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INSTITUTO FEDERAL DE BRASILIA

DIRETORIA DO CAMPUS BRASÍLIA


DIRETORIA DE ENSINO
Ministério da Educação COORDENAÇÃO-GERAL DE ENSINO

BRUNA ALVES DE MATOS

Redação – RECRUTAMENTO E SELEÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

BRASILIA
2021
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A gestão de recursos humanos tem adquirido grande importância no


funcionamento das organizações. E atualmente, a gestão de pessoas passa a
ser vista como parceira, com uma função não só operacional (recrutamento,
seleção, treinamento, desenvolvimento e recompensas) como também com uma
participação estratégica.
O que toda organização deseja é ter as melhores pessoas para exercer cada
cargo na busca de seu sucesso. Para que isto seja possível, antes do processo
de selecionar este profissional, é fundamental chamar candidatos adequados
que possivelmente trabalharão de forma eficaz para a organização. Este
processo de chamar as pessoas é o recrutamento.
E na área pública há os concursos para garantir a igualdade perante a Lei
(isonomia) relativa de acesso e a seleção dos “mais preparados”. Esse
chamamento dos candidatos interessados, aptos e disponíveis para o
suprimento da necessidade, e na Administração Pública é feito por meio do
edital. Esses concursos são elaborados com questões especificas sobre os
cargos e demais atribuições, exigindo assim que os candidatos estudem as
funções. O art. 37, inciso II, da CF/88 - a investidura em cargo ou emprego
público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
As exceções previstas na CF/88, art. 37, inciso V - são somente os cargos
comissionados (cargos de confiança do gestor público) que, ao serem criados, a
lei estabelece que são de livre nomeação e exoneração, isto é, o gestor público
poderá admitir qualquer pessoa que atenda aos requisitos impressos para sua
ocupação e exonerá-la no momento que lhe convier. E essa autonomia de
gestores ainda é vista por cidadãos como falha, pois eles julgam que algumas
dessas escolhas são por proximidade, afetividade e não por competência.
Há um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Direito Rio e da Universidade
Federal Fluminense (UFF) que aponta problemas dos concursos federais. E
entre eles estão, provas que não avaliam as experiências e conhecimento do
candidato. E é proposto medidas, como o fim das provas objetivas (múltipla
escolha). Aderindo o uso de questões escritas discursivas que abordem
situações reais a serem vivenciadas pelos futuros contratados. Além disso,
defende a aplicação de prova prática nos casos em que a discursiva for
insuficiente para avaliar a qualificação do candidato.
Em relação às provas, a sugestão é criar uma empresa pública para gerir os
concursos e elaborar os exames ou então apenas regular os certames de forma
diferente.
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Pesquisadores apontam ainda que, os três anos estabelecidos pela lei para o
estágio probatório devem ser destinados rigorosamente para capacitação,
sendo no primeiro ano, com aulas presenciais, e nos demais, início do exercício
do cargo com acompanhamento de um servidor experiente.

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