IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Tı́tulo do Projeto de Pesquisa:
EcoSim(p): Um simulador macroeconômico baseado em agentes (em Python)
Nome do Orientador: Sérgio Luiz de Medeiros Rivero
Titulação do Orientador: Dr.
Faculdade: Faculdade de Economia
Instituto/Núcleo: Instuto de Ciências Sociais Aplicadas
Laboratório: Laboratório de Simulação Econômica (Eco S)
Tı́tulo do Plano de Trabalho:
Nome do Bolsista: Enoque Oliveira
Tipo de Bolsa :
( ) PIBIC/ CNPq
( ) PIBIC/CNPq - AF
( ) PIBIC /CNPq- Cota do pesquisador
(X) PIBIC/UFPA
( ) PIBIC/UFPA - AF
( ) PIBIC/ INTERIOR
( ) PIBIC/PRODOUTOR
( ) PIBIC/PE-INTERDISCIPLINAR
( ) PIBIC/FAPESPA
( ) PIBIC/PIBIT Relatório Técnico Cientı́fico - PIBIC
Enoque Oliveira
1 de Outubro de 2019
1
Conteúdo
1 Introdução 3
2 Objetivos 4
2.1 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 Especı́ficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.3 Materiais e Métodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.3.1 JabRef . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.3.2 LaTeX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.3.3 Google Planilhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3 Metodologia 5
4 Resultados 5
4.1 Mudança Climática e Modelos Baseados em Agentes na Economia . . . . . . . . 7
5 Conclusões 8
6 Perspectivas 9
7 Dificuldades 9
2
1 Introdução
A mudança climática é um fenômeno global cujo os efeitos podem ser devastadores para as
sociedades de nossos dias. Um dos meios onde se refletirá a mudança climática é a economia.
De várias formas esses efeitos podem ser sentidos: redução da produtividade devido ao aumento
das temperaturas; destruição de fábricas por inundações, furacões e outras catástrofes naturais
ocasionadas pela mudança no clima; aumento da incerteza e do pessimismo de consumidores
e investidores. Tudo isso impacta a dinâmica econômica de maneira intensa e por um perı́odo
considerável.
Nesse sentido, torna-se de extrema importância tanto estimar o custo econômico da mudança
climática, que implicaria naquilo que se perderia a médio e longo prazo para poder se manter
consumindo e produzindo ao nı́vel atual de emissão de gás carbônico (CO2), quanto discutir
e propor estratégias de polı́tica econômica que permitam a mitigação dos efeitos da mudança
climática na economia e, ao mesmo tempo, um processo de transição para o crescimento econômico
de baixo carbono ou de carbono-zero.
O relatório aqui apresentado se configura como um resumo da literatura investigada durante
o perı́odo de participação no projeto EcoSim(p): Um simulador macroeconômico baseado em
agentes (em Python), relativo ao Programa de Iniciação Cientı́fica - PIBIC/UFPA. A pesquisa
referiu-se ao debate de como a macroeconomia será afetada pelos efeitos da mudança climática
e pela transição para uma economia de baixo carbono. As leituras realizadas permitiram a
visualização de cenários econômico-ecológicos com e sem esforços de mitigação da mudança
climática.
Fica clara a importância da polı́tica econômica voltada para à redução das emissões de
CO2, no sentido de que sem esta, as perdas econômicas e financeiras de firmas e famı́lias
serão enormes e socialmente irreparáveis em muitos casos. Nesse contexto, ainda, destaca-se
a relevância de um agente dentre os envolvidos no processo de mitigação dos efeitos do clima
sobre a economia: o governo. É fundamental a intervenção governamental para a promoção do
bem estar e da estabilidade financeira dados os efeitos da mudança climática, bem como para o
aumento dos investimentos em formas de energia renováveis e/ou não poluentes. No momento em
que naturalmente o setor privado enfrentará altos nı́veis de incerteza e ainda perdas potenciais
por razões climáticas globais (algo ainda não registrado na história econômica), são os governos
que precisarão se mostrar capazes de mover recursos financeiros e arranjar sistemas de incentivos
de maneira a impulsionar e direcionar os mercados.
A pertinência desta revisão de literatura para o projeto de criação de um simulador macroe-
conômico baseado em agentes consiste em que a pesquisa buscou justamente conhecer como os
agentes - sobretudo, o governo - respondem a uma transformação tão intensa como a mudança
climática, e como se configura a macroeconomia a partir disso. O objetivo é estabelecer qual o
contexto a ser incorporado pelo modelo e quais enfoques podem ser explorados por ainda serem
pouco desenvolvidos dentro da literatura que se tem.
Portanto, este texto faz uma revisão de literatura mostrando a relação entre a mudança
climática e seus efeitos sobre a dinâmica econômica. Pode-se observar dois escopos encontrados
nos artigos revistos: i) os impactos da mudança climática sobre o sistema financeiro e as alternativas
de reação dos governos frente a esses impactos; e, ii) as polı́ticas climáticas para a promoção da
transição para uma economia de baixo carbono e o potencial mitigador que este processo tem. É
considerada ainda a discussão sobre a necessidade da utilização de modelos baseados em agentes
para estudos que pretendem considerar sistemas complexos e dinâmicos.
3
2 Objetivos
2.1 Geral
Entender o debate sobre os efeitos macroeconômicos da mudança climática e da transição
para uma economia de baixo carbono.
2.2 Especı́ficos
1. Discutir o papel dos governos frente as variações econômicas ocasionadas pela mudança
climática;
2. Entender os modelos baseados em agentes e sua importância para os estudos em macroeco-
nomia.
Com o intuito de ampliar a busca, a pesquisa por trabalhos foi realizada na lı́ngua inglesa.
Dentre os termos considerados, destacam-se as seguintes palavras-chaves:
2.3.1 JabRef
É uma ferramenta que organiza referências de livros, artigos, papers e outros de maneira a
poderem ser incorporados à redação de um texto de forma automática.
4
2.3.2 LaTeX
A ferramenta LaTeX é um sistema de preparação de documentos que faz exatamente a
esquematização de textos em formato TeX a partir de macro comandos.
3 Metodologia
Empregou-se a revisão de literatura com o objetivo de conhecer a discussão acerca da
mudança climática e seus efeitos macroeconômicos, e levantar os pontos que podem ser melhor
explorados, sobretudo, a partir da aplicação de modelos baseados em agentes. Foi realizado o
resumo/fichamento dos textos para facilitar a sistematização dos autores e suas ideias principais.
Vale destacar ainda que foram realizadas apresentações orais (com uso de slides) acerca dos textos
lidos para o fim de proporcionar uma visualização do trabalho que estava sendo feito, bem como
discussão das ideias contidas nos artigos.
4 Resultados
A mudança climática terá fortes impactos sobre a economia dos paı́ses ao redor do globo. Um
dos principais efeitos é o aumento do risco dos investimentos, dada a possibilidade de perdas
fı́sicas causadas por desastres e acidentes naturais advindos das mudanças no clima. Dafermos,
Nikolaidi e Galanis (2018) discutem como o sistema financeiro poderá enfrentar instabilidades
devido a esses efeitos, e o que o governo poderia fazer diante deste cenário. Os autores identificam
dois canais pelos quais influem os riscos financeiros advindo da mudança climática: a reavaliação
dos valores dos ativos intensivos em carbono em vista da transição para economias de baixo
carbono; e, o risco fı́sico ligado a perdas com eventos climáticos. Os principais resultados obtidos
por Dafermos, Nikolaidi e Galanis (2018) apontam para uma maior instabilidade do sistema
financeiro devido ao aumento da inadimplência das firmas que sofrerão com prejuı́zos advindos
da perda de capital em catástrofes naturais. Eles mostram também que devido ao aumento do
pessimismo por conta dos efeitos devastadores da mudança climática, as famı́lias realocam seus
investimentos de tı́tulos privados para tı́tulos públicos. A mudança climática tem ainda o efeito
negativo de limitar a expansão do crédito no sistema financeiro.
É no sentido desses impactos da mudança climática sobre o sistema financeiro que Campiglio
et al. (2018) propõem a discussão acerca do papel dos bancos centrais e reguladores financeiros
nesse contexto adverso. Os autores destacam que devido à mudança climática, há a possibilidade
dos investidores não avaliarem corretamente os riscos de seus investimentos. Isso poderia ocorrer
por conta da falta de dados disponı́veis acerca das variações financeiras que se seguiriam em
vista das alterações no clima, e pelo fato das próprias firmas não divulgarem à própria exposição
ao risco financeiro. A partir disto, então, os autores sugerem que bancos centrais e reguladores
financeiros poderiam contribuir contabilizando esses riscos e divulgando-os, e, ainda, encorajando
os investidores a fazerem o mesmo para que os primeiros possam adaptando seus modelos e
melhorando a precisão de seus resultados. Por sua vez, isso ajudaria os investidores a terem
melhor orientação sobre no que investir.
Portanto, os governos assumem uma função crucial no processo de estabilização do sistema
financeiro frente aos efeitos da mudança climática. Contudo, além disso, podem contribuir também
5
de maneira fundamental em um processo mais demorado e cheio de desafios que é a transição para
economias de baixo carbono. Busch, Foxon e Taylor (2018) discutem os objetivos e elementos de
uma estratégia industrial para essa transição. Identificam que só a polı́tica monetária tem sido
insuficiente para que os governos consigam incentivar o desenvolvimento de estratégias industriais,
e, além disso, estas quando são iniciadas não possuem relação alguma com outras de redução do
nı́vel de emissões de CO2. É nesse ponto que a intervenção governamental torna-se indispensável
no sentido de promover investimentos e outros incentivos. Os autores propõem alternativas como
a ”economia circular”que consiste em tecnologias e modelos de negócio que possibilitem a oferta
de serviços que exijam pouco uso dos recursos naturais e aproveitem os resı́duos do processo
produtivo. Eles citam como exemplo:
i) a reciclagem;
ii) o design de produtos voltado para o reuso;
iii) a extensão do tempo de vida dos produtos;
iv) a venda de serviços em maior proporção que a venda de bens fı́sicos.
Busch, Foxon e Taylor (2018) defendem que esse tipo de ideias são tão importantes à transição
para economias de baixo carbono quanto a geração de eletricidade a baixos nı́veis de emissão
de CO2. Busch e Taylor ainda fazem referência à capacidade dos governos de criar e modelar
mercados, e, portanto, atentam para que se aproveite a oportunidade de atrelar os incentivos
governamentais às metas da transição para economias de baixo carbono, e, consequentemente,
mover também os investidores privados nesse sentido: ”once the potential of increasing returns
from investment in renewables and circular economy technologies becomes clear, investment
will rapidly flow in this direction and away from fossil fuel based technologies with diminishing
returns”(BUSCH; FOXON; TAYLOR, 2018). Pode-se concluir a partir disto, portanto, que o
governo é um agente sem o qual não existe transição para o baixo uso de carbono.
A discussão sobre economias com baixa emissão de carbono tem uma contribuição interessante
de Alexander e Yacoumis (2018). Os autores abordam o tema do ”decrescimento”, ”descensão da
intensidade de energia”e do ”modo de vida a um baixo nı́vel de uso de tecnologias”. Basicamente,
a ideia dos autores é desenvolver uma maneira de produzir e consumir que implique em usar
menos dos recursos que se tem hoje, ainda que isso implique em menos conforto em relação ao
que as pessoas estão acostumadas. O modo de vida atual exige um nı́vel intenso de energia
devido não a uma necessidade biológica ou natural, mas, apenas à uma questão de estilo de vida.
Nesse sentido, trata-se de algo que pode ser reformulado através de uma estratégia relativamente
simples como a mudança de hábito (o que dispensaria em parte os custos com a criação e difusão
de tecnologias com baixa emissão de carbono).
Um dos hábitos que podem ser inseridos no processo da transição seria a eliminação ou
diminuição do uso de automóveis à combustão pela prática da bicicleta ou da caminhada. Os
autores ressaltam que além de fazer para o planeta, são atividades que fazem bem à saúde do
corpo humano. Outro hábito seria a substituição de chuveiros elétricos que tem como fonte de
energia algum processo emissor de CO2 por chuveiros movidos a energia solar, que exigiriam
pequenas e baratas estruturas de painéis. Pode-se anda incorporar o hábito de tomar banhos
mais curtos e conjuntamente tomar banhos menos frequentes. Os autores frisam que as famı́lias
mais pobres que moram em regiões de borda dos continentes precisarão, contudo, manter um
nı́vel mais elevado de uso de equipamentos de aquecimento. Um último hábito sugerido é o de
lavar roupas à mão em substituição parcial ou total ao uso de máquinas de lavar. Neste texto
destaca-se ainda que trata-se de uma abordagem da redução das emissões de CO2 pelo lado da
demanda, o que representa uma alternativa de enfoque com maior potencial que a do lado da
oferta, no que tange a captar os problemas reais a serem enfrentados por pessoas, famı́lias e
6
governo. Esta visão é corroborada por Mundaca, Urge-Vorsatz e Wilson (2019) que defendem
a abordagem pelo lado demanda como um conjunto de estudos mais crı́ticos e de metas mais
ambiciosas para a redução das emissões de CO2.
7
(2017a, 2017b), que demonstram haver um aumento da produtividade do PIB em mercados de
trabalhos mais rı́gidos, diminuições na desigualdade, desemprego e volatilidade do produto. E,
os MBAs e estudos envolvendo os efeitos da Mudança Climática tem como exemplo o trabalho
de Gerst et al. (2013), que, considerando o perı́odo todo do século XXI para os Estados Unidos,
demonstram que apenas o investimento em Pesquisa e Desenvolvimento em tecnologias verdes
tem a capacidade de proporcionar uma completa transição para uma economia de baixo carbono.
Abaixo tem-se um fluxograma elaborado no sentido de proporcionar uma visualização da
maneira como os textos revisados estão conectados no contexto da mudança climática e seus
efeitos sobre a macroeconomia, e as alternativas de ação dos governos:
5 Conclusões
Nas últimas décadas, houve um aumento considerável da emissão de gases de efeito estufa
na atmosfera terrestre. Essa elevação está relacionada, principalmente, às atividades industriais,
(realizadas, muitas vezes, por meio da queima de combustı́veis fósseis), ao crescimento da produçãpo
agrı́cola, do desmatamento e do uso dos transportes. Como consequência, tem se intensificado a
ocorrência de eventos extremos ao redor do mundo, fruto de uma mudança climática. Trata-se
de um fenômeno relativamente novo e exige um maior entendimento de como isso afetará as
condições econômicas, sociais e ecológicas dos seres humanos na terra.
Nesse sentido foi realizada a revisão de literatura acerca dos efeitos da mudança climática
sobre a macroeconomia, e também, como a macroeconomia responde a polı́ticas de transição para
uma economia de baixo carbono. Os estudos apontam para o aumento da incerteza e diminuição
da confiança das famı́lias e das firmas em relação ao consumo e aos investimentos. Com a
possibilidade de perdas fı́sicas e humanas devido a desastres naturais causados pela mudança
climática, aumentam os prejuı́zos das firmas e a potencial condição de inadimplência dessas
termina por desestabilizar o sistema financeiro. Este cenário sugere que o governo deve ser o
agente responsável por mitigar os efeitos econômico-financeiros da mudança climática realizando
8
investimentos, sobretudo, em tecnologias verdes, durante esse perı́odo de crise. O objetivo dos
governos deve ser proporcionar a transição para economias de baixo baixo carbono que permitam
diminuir a influência das atividades humanas sobre as condições climáticas do planeta.
Deve-se destacar ainda a discussão acerca da utilização de modelos baseados em agentes para
a estimação dos efeitos das polı́ticas climáticas. Por trabalhar com hipóteses mais reais, como
agentes heterogêneos, assimetria de informação, expectativas adaptativas e dinâmicas econômicas
geradas por interações endógenas, esse tipo de modelo se configura como mais adequado para ser
incorporado em cenários de instabilidade, e, portanto, de transição como a de uma economia com
baixo uso de carbono.
6 Perspectivas
O trabalho de revisão da referida literatura corresponde à uma etapa do projeto de criação de
um modelo de simulação baseado em agentes chamado Eco-Sim. O modelo será aplicado para
avaliação dos efeitos macroeconômicos da transição para uma economia de baixo carbono. A
discussão levantada durante a pesquisa servirá de embassamento teórico a respeito deste tema e
ajudará a compor elementos e cenários ao modelo.
7 Dificuldades
Por conta dos textos revisados estarem em lingua inglesa, inicialmente houve uma deficiência
em traduzir algumas orações e, principalmente, algums termos mais técnicos. No entanto, a
prática da leitura naturalmente ajudou a aumentar a experiência com a interpretação e o processo
de tradução foi tornando-se menos lento.
9
Referências
ALEXANDER, S.; YACOUMIS, P. Degrowth, energy descent, and ‘low-tech’ living: Potential
pathways for increased resilience in times of crisis. JOURNAL OF CLEANER PRODUCTION,
ELSEVIER SCI LTD, THE BOULEVARD, LANGFORD LANE, KIDLINGTON, OXFORD
OX5 1GB, OXON, ENGLAND, 197, n. 2, SI, p. 1840–1848, OCT 1 2018. ISSN 0959-6526.
BUSCH, J.; FOXON, T. J.; TAYLOR, P. G. Designing industrial strategy for a low carbon
transformation. ENVIRONMENTAL INNOVATION AND SOCIETAL TRANSITIONS, 29, p.
114–125, DEC 2018. ISSN 2210-4224.
CAMPIGLIO, E. et al. Climate change challenges for central banks and financial regulators.
Nature Climate Change, v. 8, 05 2018.
DAFERMOS, Y.; NIKOLAIDI, M.; GALANIS, G. Climate Change, Financial Stability and
Monetary Policy. ECOLOGICAL ECONOMICS, ELSEVIER SCIENCE BV, PO BOX 211, 1000
AE AMSTERDAM, NETHERLANDS, 152, p. 219–234, OCT 2018. ISSN 0921-8009.
DOSI, G. et al. When more flexibility yields more fragility: The microfoundations of Keynesian
aggregate unemployment. Journal of Economic Dynamics and Control, v. 81, n. C, p. 162–186,
2017. Disponı́vel em: hhttps://ideas.repec.org/a/eee/dyncon/v81y2017icp162-186.htmli.
DOSI, G. et al. The effects of labour market reforms upon unemployment and income inequalities:
an agent-based model. Socio-Economic Review, v. 16, n. 4, p. 687–720, 12 2017. ISSN 1475-1461.
Disponı́vel em: hhttps://doi.org/10.1093/ser/mwx054i.
FAGIOLO, G.; ROVENTINI, A. Macroeconomic policy in dsge and agent-based models redux:
New developments and challenges ahead. Journal of Artificial Societies and Social Simulation,
v. 20, n. 1, p. 1, 2017. ISSN 1460-7425. Disponı́vel em: hhttp://jasss.soc.surrey.ac.uk/20/1/1.htmli.
GATTI, D. D. et al. The financial accelerator in an evolving credit network. Journal
of Economic Dynamics and Control, v. 34, n. 9, p. 1627–1650, 2010. Disponı́vel em:
hhttps://EconPapers.repec.org/RePEc:eee:dyncon:v:34:y:2010:i:9:p:1627-1650i.
10