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CONSTRUINDO UM CHÃO PARA NÓS PISARMOS – O QUE PEDRO NÃO ESTÁ ENSINANDO
NESTA PASSAGEM?
1) Essa passagem não tem como objetivo ser um validação para fazermos uma “caça as
bruxas” a outras religiões e denominações que não estão caminhando de acordo com
as Escrituras.
Pedro explica o relacionamento dos cristãos com aqueles que não partilham da
mesma fé - Em vez disso, consagrem a Cristo como o Senhor de sua vida. E, se alguém
lhes perguntar a respeito de sua esperança, estejam sempre preparados para explicá-
la. Façam-no, porém, de modo amável e respeitoso. Mantenham sempre a consciência
limpa. Então, se as pessoas falarem mal de vocês, ficarão envergonhadas ao ver como
vocês vivem corretamente em Cristo. (1 Pedro 3:15,16)
2) Essa não é uma mensagem apenas para aqueles que exercem uma posição formal de
ensino na igreja (pastor), essa passagem alerta toda a igreja sobre o perigo de
distorções que rondavam o tempo de Pedro e que rondam a igreja em todo o mundo
até os dias de hoje.
3) Pedro está tratando de heresias e não de erros teológicos. Qual a diferença entre um e
outro? Um erro teológico é um erro que não é essencial em matéria de salvação. Por
exemplo, a forma de batismo, esse não é um ponto central do evangelho, porque a
salvação claramente é atribuída a fé em Jesus Cristo. A heresia fere aspectos centrais
da fé cristã, como por exemplo, negar a divindade de Cristo, negar que Jesus
ressuscitou corporalmente dentre os mortos ou dizer que a Bíblia não é a única
autoridade infalível e inerrante para instruir os crentes.
Lembre-se que o objetivo de Pedro é que os cristãos amadureçam na fé. Uma das
caraterísticas do processo de amadurecimento é saber diferenciar o verdadeiro ensino do falso
ensino.
Pedro usa o termo “libertinos/dissolutos” para falar dos falsos mestres. Quem são os
praticantes da libertinagem/dissolução? Dissolutos são aqueles que dissolvem o evangelho,
que alteram a verdade bíblica a fim de enfraquecê-la ou torná-la irreconhecível em sua
essência.
Libertinos são aqueles que idolatram a sua liberdade, fazem dela o seu deus. Aqueles que
são insubmissos à autoridade de Deus, das Escrituras, dos apóstolos, da igreja etc. São aqueles
que torcem o evangelho em prol das suas vontades, que glorificam a criatura no lugar do
Criador.
Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no
evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo. (Agostinho de Hipona)
Contudo, assim como surgiram falsos profetas entre o povo de Israel, também surgirão falsos
mestres entre vocês. Eles ensinarão astutamente heresias (seitas) destrutivas e até negarão o
Mestre (Soberano/Senhor) que os resgatou, trazendo sobre si mesmos destruição repentina.
Muitos seguirão a imoralidade (dissolução/libertinagem) vergonhosa desses mestres, e por
causa deles o caminho da verdade (evangelho) será difamado. Em sua ganância, inventarão
mentiras astutas (usarão palavras/ discursos fabricadas/os) para explorar vocês, mas eles já
foram condenados há muito tempo, e sua destruição não tardará. (2 Pedro 2:1-3)
O surgimento dos falsos profetas é uma profecia de Jesus sobre os últimos tempos -
Jesus respondeu: “Não deixem que ninguém os engane, pois muitos virão em meu
nome, dizendo: ‘Eu sou o Cristo’, e enganarão muitos’.” (Mateus 24:4,5).
[...] pois falsos cristos e falsos profetas surgirão e realizarão sinais e maravilhas a fim
de enganar, se possível, até os escolhidos. Fiquem atentos! Eu os avisei a esse respeito
de antemão. (Marcos 13:22,23)
Montanismo Séc. II
Montano afirmava possuir o dom da profecia, e que havia sido enviado por Jesus Cristo
para inaugurar a era do Espírito Santo. Duas mulheres que o acompanhavam, Priscila (ou
Prisca) e Maximila, afirmavam que o Espírito Santo falava através delas. Durante os seus
êxtases anunciavam o fim iminente do mundo, conclamando os cristãos a reunirem-se na
cidade de Pepusa, na Frígia, onde surgiria a Jerusalém celeste, uma vez que uma nova era
cristã se iniciava com esta nova revelação divina. O movimento caracterizou-se como uma
volta ao profetismo, rejeitando o ensino de Cristo dados aos apóstolos, pretendendo
revalorizar elementos “esquecidos” da mensagem cristã primitiva, sobretudo a esperança
escatológica. Propunha um rigoroso ascetismo, visando à preparação para o momento final,
preceituando-se a castidade durante o casamento e proibindo-se as segundas núpcias. No
plano alimentar instituiu-se o jejum durante duas semanas por ano e a xerofagia (consumo de
alimentos secos), sem o consumo de carne. Negavam a absolvição aos réus de pecados graves
(mesmo após o batismo com confissão e arrependimento). As mulheres eram obrigadas ao uso
de véu nas funções sagradas. Recomendava-se aos fiéis que não fugissem às perseguições e
que se oferecessem voluntariamente ao martírio.
Sobre uma profecia particular - Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para nos ensinar o
que é verdadeiro e para nos fazer perceber o que não está em ordem em nossa vida. Ela nos
corrige quando erramos e nos ensina a fazer o que é certo. Deus a usa para preparar e
capacitar seu povo para toda boa obra. (2 Timóteo 3:16,17)
Por muito tempo Deus falou várias vezes e de diversas maneiras a nossos antepassados por
meio dos profetas. E agora, nestes últimos dias, ele nos falou por meio do Filho, o qual ele
designou como herdeiro de todas as coisas e por meio de quem criou o universo. O Filho
irradia a glória de Deus, expressa de forma exata o que Deus é e, com sua palavra poderosa,
sustenta todas as coisas. Depois de nos purificar de nossos pecados, sentou-se no lugar de
honra à direita do Deus majestoso no céu [...] (Hebreus 1:1-3)
Sobre a segunda vinda - Agora, irmãos, vamos esclarecer algumas coisas a respeito da vinda
de nosso Senhor Jesus Cristo e de nosso encontro com ele. Não se deixem abalar nem assustar
tão facilmente por aqueles que dizem que o dia do Senhor já começou. Não acreditem neles,
mesmo que afirmem ter recebido uma visão espiritual, uma revelação ou uma carta
supostamente enviada por nós. Não se deixem enganar pelo que dizem, pois esse dia não virá
até que surja a rebelião e venha o homem da perversidade, aquele que traz destruição. Ele se
exaltará e se oporá a tudo que o povo chama de “deus” e a todo objeto de culto, e até se
sentará no templo de Deus e se fará passar por Deus. Não se lembram de que eu lhes falei
disso tudo quando estive aí? (2 Tessalonicenses 2:1-5)
O Senhor observou quanto havia aumentado a perversidade dos seres humanos na terra e viu
que todos os seus pensamentos e seus propósitos eram sempre inteiramente maus. (Gênesis
6:5)
Quando Adão pecou, o pecado entrou no mundo, e com ele a morte, que se estendeu a todos,
porque todos pecaram. (Romanos 5:12)
Se afirmamos que não temos pecados, enganamos a nós mesmos e não vivemos na verdade.
Mas, se confessamos nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar nossos pecados e nos
purificar de toda injustiça. Se afirmamos que não pecamos, chamamos Deus de mentiroso e
mostramos que não há em nós lugar para sua palavra. (1 João 1:8-10)
Acima de tudo, saibam que nenhuma profecia nas Escrituras surgiu do entendimento
do próprio profeta, nem de iniciativa humana. Esses homens foram impulsionados pelo
Espírito Santo e falaram da parte de Deus. (2 Pedro 1:20,21)
Pois Deus não poupou nem os anjos que pecaram. Ele os lançou no inferno, em abismos
tenebrosos, onde ficarão presos até o dia do julgamento. Não poupou o mundo antigo, mas
protegeu Noé, que proclamava a justiça, e sete pessoas de sua família, quando destruiu com
um dilúvio o mundo dos perversos. Mais tarde, condenou as cidades de Sodoma e Gomorra e
as transformou em montes de cinzas, como exemplo do que acontecerá aos perversos. Em
contrapartida, resgatou Ló, tirando-o de Sodoma, por ser ele um homem justo, afligido com a
vergonhosa imoralidade dos perversos ao seu redor. Sim, Ló era um homem justo, cuja alma
justa era atormentada pela maldade que via e ouvia todos os dias. Vemos, portanto, que o
Senhor sabe resgatar das provações os que lhe são devotos e, ao mesmo tempo, manter os
perversos sob castigo até o dia do julgamento. Ele é particularmente severo com aqueles que
seguem desejos e instintos distorcidos e desprezam a autoridade. Tais indivíduos são
orgulhosos e arrogantes, e atrevem-se até a zombar de seres sobrenaturais. Já os anjos, muito
maiores em poder e em força, não ousam apresentar diante do Senhor uma acusação de
blasfêmia contra esses seres. (2 Pedro 2:4-11)
Anjos
Mundo antigo
Sodo
ma e
Gomo
rra
a) DEUS JULGARÁ TODOS AQUELES QUE DISTORCEM A SUA GLÓRIA
Noé e Ló são considerados justos pelo temor a Deus em uma sociedade corrompida
Vemos, portanto, que o Senhor sabe resgatar das provações os que lhe são devotos e,
ao mesmo tempo, manter os perversos sob castigo até o dia do julgamento. (v.9)
Deus meu, em ti confio, não me deixes confundido, nem que os meus inimigos
triunfem sobre mim. Na verdade, não serão confundidos os que esperam em ti;
confundidos serão os que transgridem sem causa (quebram a aliança). Faze-me saber
os teus caminhos, Senhor; ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade, e
ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia.
(Salmos 25:2-5)
Todas as veredas do Senhor são misericórdia e verdade para aqueles que guardam a
sua aliança e os seus testemunhos. (Salmos 25:10)
Qual é o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho que deve escolher.
(Salmos 25:12)
Os falsos mestres são como criaturas irracionais movidas pelo instinto (libertinos), que nascem
para apanhar e morrer. Nada sabem sobre aqueles a quem insultam (difamadores) e, como
animais, serão destruídos por sua própria corrupção. Praticam o mal e receberão o mal como
recompensa. Gostam de se entregar à imoralidade em plena luz do dia. São uma vergonha e
uma mancha no meio de vocês, sentindo prazer em enganá-los enquanto participam de suas
refeições. Cometem adultério com os olhos e abrigam um desejo insaciável de pecar. Seduzem
os instáveis e são bem treinados na ganância. Vivem sob maldição. (2 Pedro 2:12-14)
Libertinagem Avareza
Exploração Desejo impuro
Desprezo pela autoridade Atrevimento
Arrogância Difamação
Maledicência Mentiras
Falsas promessas Adultério
3.1 - [...] desviaram-se do caminho reto (evangelho) e seguem os passos de Balaão, filho de
Beor, que amou a recompensa que receberia por fazer o mal. Balaão, porém, foi refreado em
sua loucura quando uma jumenta, que não fala, o repreendeu com voz humana. Eles são como
fontes secas ou a neblina levada pelo vento, e estão condenados às mais escuras trevas. (2
Pedro 2:15-17)
a) O caminho de Balaão - (Nm 22 e Nm 31) Balaão creu que poderia abençoar o que
Deus amaldiçoou e amaldiçoar o que Deus abençoou (Povo de Israel) – Seguir o
caminho de Balaão é por exemplo: Alguém que se diz cristão defender o aborto,
sendo que a Bíblia defende incontestavelmente a vida, pois Deus é o único soberano
para dar e para tirar a vida. É defender a prática homossexual, sendo que Deus
expõem claramente em Gênesis que Deus criou homem e mulher.
b) “São como fontes secas” – São aqueles que não podem matar a sede das ovelhas, pois
não oferecem a água viva que é Cristo. São aqueles que não creem em Cristo, por isso
do seu interior não podem fluir rios de águas vivas. Não é submisso à Palavra e ao
Espírito, mas ensina as coisas do seu próprio coração.
No último dia, o mais importante da festa, Jesus se levantou e disse em alta voz:
“Quem tem sede, venha a mim e beba! Pois as Escrituras declaram: ‘Rios de água viva
brotarão do interior de quem crer em mim’”. Quando ele falou de “água viva”, estava
se referindo ao Espírito que seria dado mais tarde a todos que nele cressem. Naquela
ocasião o Espírito ainda não tinha sido dado, pois Jesus ainda não havia sido
glorificado. (João 7:37-39)
3.2 Uma vida libertina é uma vida de escravidão – Só há liberdade verdadeira no evangelho
de Jesus Cristo - Com palavras vazias, proclamam sua grandeza imaginária e apelam para
desejos carnais distorcidos a fim de atrair de volta ao pecado aqueles que mal escaparam de
uma vida enganosa. Prometem liberdade, mas eles próprios são escravos da corrupção. Pois
cada um é escravo daquilo que o controla. E, quando alguém escapa da maldade do mundo ao
conhecer nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, mas depois se deixa emaranhar e se escravizar
novamente pelo pecado, está pior que antes. Teria sido melhor nunca haver conhecido o
caminho da justiça do que, conhecendo-o, rejeitar a ordem recebida para viver de modo santo.
Neles se confirmam os provérbios: “O cão volta a seu próprio vômito” e “A porca lavada volta
a revolver-se na lama”. (2 Pedro 2:18-22)
O que é a verdade cristã? Cristo é a verdade que nos torna de fato livres!
Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode vir ao Pai senão por mim.”
(João 14:6)
A verdade cristã não está só no conhecer teórico (ouvir falar), mas no conhecer por
relacionar-se com Ele. Prosseguir em conhecê-lo- Lo!
Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele
aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam
a terra. Oséias 6:3
Cristo é a verdade que liberta não para fazermos o que quisermos, mas viver o
propósito para o qual fomos criados em Cristo.
O filho é o verdadeiro agente de liberdade. Por isso, todo aquele que prega a
verdade deseja levar as pessoas a Cristo, seja com palavras de consolo ou exortação.
Agora eu, Paulo, apelo a vocês com a mansidão e a bondade de Cristo, mesmo ciente de
que vocês me consideram fraco pessoalmente e duro apenas a distância, quando lhes
escrevo. Pois bem, suplico-lhes que, quando eu for visitá-los, não precise ser duro com
aqueles que pensam que agimos segundo motivações humanas. Embora sejamos
humanos, não lutamos conforme os padrões humanos. Usamos as armas poderosas de
Deus, e não as armas do mundo, para derrubar as fortalezas do raciocínio humano e
acabar com os falsos argumentos. Destruímos todas as opiniões arrogantes que impedem
as pessoas de conhecer a Deus. Levamos cativo todo pensamento rebelde e o ensinamos a
obedecer a Cristo. (2 Coríntios 10:1-5)