Ano 31 - nº 375 - Julho/2009

Obras em Palmas
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Obras do PAC avançam

em ritmo acelerado
EEE MUFI

Os investimentos já superam
os R$ 860 milhões. Todas as
regiões do Paraná estão sendo
beneficiadas e o atendimento à
população registra um índice
acima da média nacional.
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Consumo de água Terminam as audiências

diminui no Paraná públicas do Karst
Página 3 Página 9 Maringá é a sétima cidade com
melhor saneamento no país
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 EDITORIAL
EDITORIAL

Investimentos para o Paraná Inovação

○
○
○
○
○
Um investimento de R$ 1 bilhão para o Paraná. Essa é a Recentemente a Academia Nacional de Engenharia dos EUA

○
○
somatória dos recursos que serão utilizados até o final de 2010 convocou dezoito pessoas influentes entre empresários, cien-

○
em obras de implantação, ampliação e melhorias de sistemas tistas e filósofos para identificar problemas tecnológicos do

○
○
de esgoto em todo o Estado, através do PAC-Saneamento, com século XXI que se resolvidos mudariam o mundo. Dez desafios

○
○
contrapartida da Sanepar. foram apresentados dentre os quais, prioritariamente, desta-

○
Nunca um governo investiu tanto, em tantas localidades, cou-se o acesso à água potável: “As fontes de água do mundo

○
○
ao mesmo tempo. Estamos beneficiando toda a população pa- enfrentam novas ameaças. Tecnologias baratas e avançadas

○
ranaense, alcançando indicadores em esgotamento sanitário

○
farão a diferença para milhões de habitantes.”

○
acima dos 65%, índice considerado ideal pela Organização No Brasil, inovar tecnologicamente nas soluções tradicio-

○
○
Mundial de Saúde. nais ao remover obstáculos institucionais, financeiros e sociais

○
Algumas cidades já apresentam índices que devem orgu-

○
que estão na contramão de um desenvolvimento mais conse-

○
lhar a todos os paranaenses. Curitiba é a capital com melhor qüente para o segmento de saneamento, significa dizer não à

○
○
saneamento básico do país, isto com base em dados de 2.007 crise econômica que afeta investimentos em tecnologias sus-

○
e quando trabalhamos para superar ainda este ano os 90% de
○
tentáveis. Daí o valor estratégico da inovação para as Empre-
○
coleta e atendimento. ○
○ sas de Saneamento e a necessidade do estabelecimento de
Maringá aparece em sétimo lugar entre os municípios com marcos regulatórios de incentivo a tal propósito. Maior eficiên-
○

melhor saneamento do país, conforme pesquisa realizada pelo

○

cia com menos desperdício em seus processos quiçá possam

○

Instituto Trata Brasil. A Cidade Canção, que neste mês rom- torná-las aptas a receber benefícios tributários, por exemplo.
○
○

peu a marca dos 90% da população atendida com coleta e Outrossim, o ganho de qualidade a ser proporcionado pela ino-
○

tratamento de esgoto, está ao lado de outras cidades parana-

○

vação não exige necessariamente, desembolsos para os inves-

○

enses apontadas pela mesma pesquisa com os melhores timentos, mas sim ousadia para enquadrar este ou aquele proje-
○

índices de atendimento. Londrina está em 18º, Ponta Grossa

○

to numa área estratégica do Governo. A título de incentivo, a

○

em 22º e Foz do Iguaçu em 27º lugar.

○

Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), principal órgão de

○

O sucesso destes empreendimentos se deve ao esforço de

apoio à inovação tecnológica do País, vinculada ao Ministério da
○

toda a nossa equipe, que tem, inclusive, o reconhecimento da

○

Ciência e Tecnologia, conta com um orçamento para 2009 da

○

Caixa e do BNDES, administradores desses recursos, que

○

ordem de R$ 3,8 bilhões. Já o Fundo Nacional de Desenvolvi-

○

possuem ainda a contrapartida da Sanepar. Para nossos agen-

mento Científico e Tecnológico (FNDCT) dispõe de receitas de
○

tes financeiros, a Sanepar é uma referência nacional no cum-

○

R$ 2,8 bilhões. Não se pode, isto sim, é perder de vista o longo

○

primento dos contratos e na execução das obras.

○

prazo, pois as empresas que se mantiverem inovadoras estarão

○

Deve-se ainda à prioridade definida pelo governador Ro-

em melhores condições para sair do atual momento de instabili-
○

berto Requião para o saneamento básico. Esgoto coletado e

○

dade e mais habilitadas a crescerem no momento seguinte.

○

tratado é mais saúde, melhor qualidade de vida e um dos mar-

○

Ajustar as determinações políticas às tecnologias inova-

cos da atual gestão estadual. Obras que na maioria das vezes
○

doras que irão reduzir a quantidade de água doce que a soci-

○

não são vistas, ficam debaixo da terra, mas que são absoluta-
○

edade extrai e consome é desafiador neste momento, traz ao

○

mente necessárias quando se tem um compromisso social.

○

debate água e energia como re-

Queremos chegar ao final do ano que vem
○

cursos interdependentes, mas

○

com uma média de 80% de atendimento com

○

que oportunizam a integração

○

coleta e tratamento de esgoto nos municípios

○

dos mesmos, uma vez que o pre-

de maior porte e de 65% nos municípios com
○

ço da água esta intrinsicamente

○

até 50 mil habitantes.

○

ligado ao preço da energia. Pe-

○

Compromisso assumido e compromisso que

○

culiaridades à parte o dever

está sendo cumprido pelo conjunto de todos os
○

obriga, força o administrador a

○

saneparianos, que vem transformando a reali-

○

buscar soluções no sentido de

○

dade do Paraná, cada vez mais numa referên-

○

cia nacional. conservar os recursos frente a

○

uma demanda crescente.

○
○
○

Stênio Sales Jacob Hermes Fonseca Filho

○

Presidente da Sanepar Diretor Administrativo

○

EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal é editado pela Unidade
de Serviço de Comunicação Social e distribuido aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de Infraestrutura
Administrativa / Malote. Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - CEP 80.215-000 - Curitiba - PR - Fone (41) 3330-3085 - E-mail: dialogo@sanepar.com.br
Gerente de Comunicação: Nilson Pohl - Edição: Ana Cecilia Pontes de Souza - Redação: Ângela Dudczak, Carina Paccola, Carlos Mion, Cláudia Cardoso
Adkins, Diangela Menegazzi, Giovanna Migotto da Fonseca Galleti, Ivanilde Maria Muxfeldt, Marcos Silva, Mônica Venson, Emanuele Campos Miranda e Valtemir
Soares Jr. - Fotografia: João Henrique Stahlke e arquivo da Sanepar - Diagramação: Projeto Comunicação - Tiragem : 6.700 exemplares

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 EMPRESA

EMPRESA
Paranaenses reduzem Rapidas
consumo de água tratada ○ ○ ○ ○

Rede de governo
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Para integrar todos os órgãos pertencentes ao

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Os paranaenses estão mais consci-
entes sobre a necessidade de economi-
zar água tratada. O resultado deste novo
comportamento aparece nos indicadores
da Sanepar. Em 2007, o
consumo médio foi de
348 litros e no ano pas-
sado foi ainda menor,
com 344 litros/dia, o que
representa redução de
2,7% no período. A que-
da no consumo, embora
pequena em termos per-
centuais, significa que a
Sanepar deixou de ex-
trair 7,5 bilhões de litros
de água do meio ambi-
ente, apenas em 2008.
Em 2005, por exem-
plo, em cada residência localizada em
uma das 345 cidades atendidas pela
empresa, o consumo médio foi de 353
litros de água por dia. Em 2006, o con-
sumo foi menor: 349 litros. A tendência
de queda no consumo se manteve nos
anos seguintes.
Na avaliação do presidente da Sane-
par, Stênio Jacob, o consumo racional de
água é uma conquista de toda a socie-
dade. “A menor pressão sobre os recur-
sos hídricos, além dos ganhos ambien-
tais, permite à empresa investir menos
nos sistemas de abastecimento de água
e direcionar os investimentos para os
sistemas de esgoto, o que também con-
tribui para proporcionar mais saúde e
conforto para a população do Estado”,
afirmou.
Quando se avalia a
diferença de consumo
nos últimos dez anos, a
diferença é ainda maior
e chega a 9%. Enquanto
em 1999, na média, cada
imóvel consumia 375 li-
tros/dia, em 2008, o con-
sumo médio caiu para
344 litros/dia.
Stênio lembra que
um dos fatores que le-
vam as pessoas a econo-
mizar determinado pro-
duto é o preço. “Este, no entanto, não é
o caso da água fornecida pela Sanepar,
pois as tarifas estão sem reajuste desde
janeiro de 2005”, lembrou.
Já os moradores de Guarapuava são
os que conseguem gastar menos, con-
sumindo 305 litros de água por dia em
cada imóvel. Em seguida, está Francis-
co Beltrão, com 324 litros/dia, e Ponta
Grossa, com 327 litros/dia.
A Organização Mundial da Saúde
(OMS) considera que um indivíduo neces-
sita de 80 litros de água por dia para sa-
tisfazer suas necessidades básicas.
governo estadual aconteceu, em maio, a pri-
meira reunião da rede de governo em Ponta
Grossa, organizada pelo Diretor de Relações
com Investidores da Sanepar, Valter Pegorer.
“O objetivo da reunião é promover a integra-
ção de todos os órgãos e estimular a unidade
entre eles. Queremos que todos falem a mes-
ma língua e que possamos desempenhar
cada vez melhor nossa função como poder
público”, afirmou.
Prefeitos da RMC
O diretor comercial Natálio Stica apresentou aos prefei-
tos da Associação dos Municípios da Região Metropoli-
tana de Curitiba (Assomec) o trabalho que a Sanepar
desenvolve para atender as necessidades da população.
Na mesma reunião, o diretor jurídico Cezar Eduardo Zili-
otto falou sobre a Lei 11.445, que entrou em vigor em
janeiro de 2007, e que estabelece as diretrizes nacionais
para o saneamento básico.
Plano de saneamento
A prefeitura de Ivaiporã, no Vale do Ivaí, concluiu o plano
municipal de saneamento básico. O documento contém
um diagnóstico detalhado e metas progressivas para o
saneamento do município e foi elaborado com a coope-
ração técnica da Sanepar. As metas estabelecidas no
plano têm como horizonte o ano 2033, já com a previ-
são de investimentos de R$ 15 milhões para ampliar os
sistemas de água e esgoto. “É preciso dizer que este pla-
no tem grande significado para nossa população, já que
temos hoje apenas 12% de cobertura com esgoto”, dis-
se o prefeito Cyro Fernandes Correa Júnior.

Atividade 1 pessoa 1 pessoa 4 pessoas

por dia 30 dias 30 dias Posse na ABES-PR
O engenheiro Edgard Faust Filho, gerente da USEG, é o
Escovar os dentes 3 vezes por dia 1 litro 30 litros 120 litros novo presidente da
Banho de chuveiro 1 vez ao dia 20 litros 600 litros 2.400 litros ABES-PR para o biênio
Descarga sanitária 2 vezes ao dia 20 litros 600 litros 2.400 litros 2009/11. Ele tomou
posse no dia 22 de ju-
Lavar louça 3 vezes ao dia 15 litros 450 litros 1.800 litros
lho, em cerimônia reali-
Lavar roupa 16 litros 480 litros 1920 litros zada no Instituto de En-
Água para ingestão 2 litros 60 litros 240 litros genharia do Paraná. O
Preparo de alimentos 5 litros 150 litros 600 litros slogan da sua campa-
Limpeza da casa 5 litros 150 litros 600 litros nha era “ABES na rua”,
Total 84 litros / dia 2.520 litros ou 10.080 litros propondo uma entidade
ou 2,5 metros ou 10 metros mais participativa, prin-
cúbicos/mês cúbicos / mês cipalmente junto aos
municípios.

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 INVESTIMENTOS
INVESTIMENTOS
ETA Pitangui, em Ponta Grossa

Investimentos do
PAC no Sudoeste
Com investimentos do PAC, a Sa-
nepar está ampliando o sistema de es-
gotamento sanitário e fazendo melho-
rias no sistema de abastecimento de
água em Francisco Beltrão e outros
municípios de sua microrregião. Em
2008, perto de R$ 3 milhões foram in-
vestidos e estão previstas as licitações

Obras do PAC em
de mais quatro obras, que, juntas, so-
mam mais de R$ 10 milhões.
Em Francisco Beltrão, já estão em
fase de conclusão as obras de amplia-

ção da rede de esgoto no bairro São
Miguel e parte do bairro São Francis-
co. Também estão previstas obras para
o bairro Padre Ulrico. Além disso, a Sa-
nepar também fará melhorias no abas-
tecimento de água, investindo mais de
R$ 5 milhões.
Microrregião
Em Santo Antônio do Sudoeste foi
concluída a implantação de 14.306 me-
tros de redes e de 679 ligações novas
ligações, com investimentos de R$ 846
mil e com a geração de 127 empregos.
As obras do segundo lote, em outubro,
preveem mais 10.693 metros de rede
coletora e 415 ligações de esgoto, com
a aplicação de R$ 800 mil.
Em Ampére, o PAC possibilitará a
aplicação de mais de R$ 1,7 milhão, onde
parte das obras já foi concluída, com o
assentamento de 10 mil metros de rede
coletora de esgoto e 453 ligações nos
bairros Uassari, São Francisco e Nossa
Senhora das Graças. Também estão pre-
vistas obras de ampliação da Estação de
Tratamento de Esgoto (ETE).
todo o Paraná
A Sanepar está executando obras do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC-Saneamento) em todas as regiões do Paraná. Os recursos já superam o mon-
tante de R$ 860 milhões. Somente nas 15 principais obras em andamento, os inves-
timentos totalizam R$ 262,5 milhões. São empreendimentos para ampliar os siste-
mas de água e de esgoto em Almirante Tamandaré, Campo Largo, Curitiba, Apuca-
rana, Arapongas, Londrina, Maringá, Umuarama, Ponta Grossa, Cascavel, Foz do
Iguaçu e Francisco Beltrão.
O município recordista no recebimento de recursos é Londrina, onde estão sen-
do aplicados R$ 63,585 milhões na ampliação do sistema de coleta e de tratamento
de esgoto. “Nunca no Paraná se investiu tanto simultaneamente em todas as
regiões do Estado. Hoje já temos indicadores de atendimento à população muito
acima da média nacional e quando estas obras forem concluídas certamente nosso
Estado terá índices só encontrados em poucos países desenvolvidos”, garantiu o
presidente da Sanepar, Stênio Jacob.
Ele destaca a situação privilegiada de Curitiba, cujo índice passará dos 90%,
muito além dos 65% preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na
capital, agora, estão sendo investidos quase R$ 29 milhões. O valor global dos in-
vestimentos, com conclusão até o ano que vem, é superior a R$ 1 bilhão no Paraná.
Entre as obras já concluídas, as cidades beneficiadas são: Ponta Grossa, Guara-
tuba, Loanda, Paiçandu, Mamborê e Rondon. A mais expressiva foi a de Ponta Gros-
sa, de abastecimento de água, um investimento de quase R$ 9 milhões.

17 cidades recebem sistema de esgoto

A Sanepar implantou sistemas de es-
gotamento sanitário em 17 localidades
que não contavam nem com rede cole-
tora nem com tratamento. Os sistemas
já estão proporcionado saúde e confor-
to e também contribuindo para despo-
luir o meio ambiente.
Em Porto Figueira a rede coletora
está disponível para 100% dos imóveis
urbanos. Em Guaraqueçaba a cober-
tura é de 99,5%. Em Tomazina, atin-
ge 75% dos moradores. Itaipulândia,
66 %; Reserva, 45%; Alto Piquiri, 43%;
Santo Antônio do Sudoeste, 34%; Ca-
panema, 30%; Ubiratã, 29%; São Mi-
guel do Iguaçu, 28%; Quatiguá, 27%;
Pontal do Paraná, 23%; Porto União,
16%; Nova Londrina, 11%; Almirante
Tamandaré, 11%; General Carneiro,
9% e Boa Vista - Campo Magro, 5%.
Na maioria das cidades há obras em
andamento.
O presidente da Sanepar, Stênio Ja-
cob, destaca que a empresa está tra-
balhando em ritmo acelerado para ga-
rantir a ampliação do serviço nas ci-
dades com até 50 mil habitantes. “Nos-
sa meta é atingir o índice de 65% da
população urbana das localidades de
menor porte”, afirmou.

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Mais de 90% dos imóveis de
Maringá têm rede de esgoto
Maringá é destaque no cenário brasi-
leiro como uma das cidades com melhor
atendimento em saneamento básico.
Além de abastecer 100% da população
urbana com água tratada, o município
atingiu, esta semana, o índice de 91,06%
de coleta de esgoto, sendo 100% trata-
do. “Enquanto a média brasileira está em
49,4%, a Cidade Canção, até o final de
2010, deverá atingir 96% de atendimen-
to, quase o dobro do índice nacional”,
destaca o presidente da Sanepar, Stênio
Jacob.
Atualmente a empresa está aplican-
do R$ 37,4 milhões na implantação de
252,8 mil metros de rede coletora, inter-
ceptores, emissários e melhorias em duas
Estações de Tratamento de Esgoto. Es-
tes investimentos vão permitir que mais
10,7 mil imóveis, distribuídos em cerca
de 60 bairros, sejam atendidos com o
Quadro da evolução do saneamento em Maringá
Dados Set/1980 Jun/2009
Imóveis ligados à rede de água 33.396
Imóveis ligados à rede de esgoto 11.679
Extensão rede de água 683 km
Extensão rede de esgoto 204 km
Índice de atendimento com água 90%
Índice de atendimento com esgoto 32%
Melhorias na ETA Maringá
A Sanepar e a Itaocara Construções
assinaram Ordens de Serviços para re-
forma e ampliação da atual Estação de
Tratamento de Água (ETA) de Maringá,
responsável pelo abastecimento de mais
de 80% da população. Os trabalhos de-
vem ser concluídos em dois anos. Serão
investidos pela Sanepar, com recursos do
PAC-Saneamento, R$ 7,5 milhões. Os fi-
nanciamentos são da Caixa Econômica
Federal e do Banco Nacional de Desen-
volvimento Econômico e Social (BNDES).
De acordo com o presidente da Sane-
INVESTIMENTOS
serviço de coleta e tratamento do esgo-
to doméstico. A cidade conta hoje com
913 km de rede coletora de esgoto.
Sétimo lugar
Uma recente avaliação rea-
lizada pelo Instituto Trata Bra-
124.768 sil apresentou Maringá como a
7.ª cidade com o melhor sanea-
104.707
mento do país. Entre as 79 cida-
1.728 km
des brasileiras com população
913 km urbana acima de 300 mil habi-
100% tantes e que apresentam os me-
91,06% lhores índices de atendimento
com água tratada e coleta e tra-
par, Stênio Jacob, esta obra vai garan-
tir uma capacidade de tratamento de
água para Maringá para os próximos 20
anos. “Com isto, garantimos sempre um
serviço de qualidade a toda a popula-
ção”, enfatizou Stênio.
Os recursos a serem aplicados pela
Sanepar irão ampliar a capacidade da
ETA de 950 para 1440 litros por segun-
do. As obras também preveem a recu-
peração das unidades atuais, imperme-
abilização de canais, decantadores e fil-
tros, substituição das lonas dos decan-
INVESTIMENTOS
ETE Sul
tamento de esgoto, cinco são paranaen-
ses e atendidas pela Sanepar.
Para chegar a esta conclusão, o ins-
tituto analisou as informações apresen-
tadas pelos operadores nacionais do se-
tor de saneamento. Os dados utilizados
foram os de 2007, últimos disponíveis
no Sistema Nacional de Informações
sobre Saneamento (SNIS), mantido pelo
Ministério das Cidades. Além de Marin-
gá, as cidades paranaenses que estavam
no topo do ranking definido pelo Insti-
tuto são: Curitiba (11ª), Londrina (18ª),
Ponta Grossa (22ª) e Foz do Iguaçu (27ª
posição).
ETA Maringá
tadores, implantação de sistema automá-
tico de cloração, introdução de sistema
de alcalinização com o uso de hidróxido
de cálcio em suspensão (Cal Gel), im-
plantação de tanques de contenção e sis-
tema de lavagem de gás cloro.
5
 INVESTIMENTOS
INVESTIMENTOS

Rolândia recebe investimento de R$ 9,5 milhões

O presidente da Sanepar, Stê-
nio Jacob, anunciou investimentos
de R$ 9,5 milhões para Rolândia,
viabilizado pelo programa FGTS/
2004 da Caixa Econômica Fede-
ral, beneficiando 5.300 famílias.
Serão implantados mais de 87 mil
metros de rede de esgoto, com
emissários, interceptores e linha
de recalque, duas estações eleva-
tórias e a Estação de Tratamento
de Esgoto Bandeirantes, benefici-
ando os moradores dos Jardins
Caviúna e Santa Mônica, em se-
guida, dos jardins Primavera, San
Fernando, Novo Horizonte e Monte
Carlo I e II, além do Núcleo Residenci-
al Parigot de Souza e Conjunto Habita-
cional Vila Nogueira.
A região central da cidade, no qua-
drilátero entre as avenidas Presidente
Apresentação dos novos investimentos
Getúlio Vargas, Castro Alves, Presiden-
te Bernardes e Rua Estilac Leal, recebe-
rá obra de substituição da rede antiga,
de ferro fundido. Serão 15 km de rede
de PVC , implantados com recursos pró-
prios da Sanepar no valor de R$ 500 mil.
O diretor de Operações da Sanepar,
Wilson Barion, confirmou para se-
tembro o início da operação da adu-
tora que levará água do Rio Jaú para
a cidade e que incrementará a pro-
dução em 30 litros por segundo. A
obra de interligação das adutoras
ao sistema já foi iniciada e tem re-
cursos próprios da Sanepar no va-
lor de R$ 568,5 mil.
Reunião comunitária
Moradores dos Jardins Caviúna,
Santa Mônica, das Flores e Espe-
rança já conheceram os detalhes da
obra da ampliação da rede coleto-
ra de esgoto. Técnicos da Sanepar mos-
traram como irá funcionar a rede, des-
de a sua implantação até a liberação
para a ligação do esgoto, bem como os
ganhos que trarão para a saúde e para o
meio ambiente.

Novos investimentos em sistemas

Ponta Grossa
Vinte e quatro bairros de Ponta Grossa
que ainda não possuíam sistema de esgo-
to passaram a ser atendidos no último ano,
beneficiando 5.978 imóveis. As obras foram
realizadas entre maio de 2008 e maio des-
te ano. Com a conclusão das obras, que in-
cluirão outros 30 bairros, mais de 17 mil
novas ligações serão realizadas, benefician-
do em torno de 53 mil pessoas. Os recur-
sos são do PAC, no valor de R$ 24,5 milhões.
Outros R$ 9,1 milhões foram aplicados na
melhoria da Estação de Tratamento de Água
Pitangui, entregue em março.
A estimativa é de que até o final de
2009, 88% da população de Ponta Grossa
tenha acesso à rede de coleta e tratamen-
to de esgoto, e em 2010, com mais R$ 23,7
milhões em investimentos já assegura-
dos, será possível atingir os 92% de cober-
tura. Hoje, 73% da população de Ponta
Grossa tem acesso ao sistema de esgoto
sanitário, percentual 20% maior do que o
existente há 5 anos.
Santa Terezinha de Itaipu Palmas
A Sanepar está investindo, com recursos da Palmas, na região Sudoeste, já recebeu R$ 5 milhões desde
Caixa/FGTS, mais de R$ 840 mil na ampliação da 2005 em obras de ampliação da rede coletora de esgoto. Agora
rede coletora de esgoto em Santa Terezinha de uma nova obra foi iniciada, para a implantação de 13,2 mil me-
Itaipu. Nesta etapa serão executados 14.227 tros de redes, beneficiando 584 famílias. O valor investido é de
metros de rede coletora de esgoto, o que vai am- R$ 955 mil, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS),
pliar os serviços de saneamento para mais 3 mil liberado pela Caixa.
famílias. Atualmente, 21% da população conta Ainda neste ano começam os processos licitatórios de duas
com coleta e tratamento de esgoto. outras obras no valor de R$ 3,9 milhões. Serão feitos mais 8 mil
O projeto e a descrição da obra foram apre- metros de redes coletoras, 480 ligações de esgoto e a ampliação
sentados pela Sanepar, no início de julho, para re- da estação de tratamen-
presentantes de Associações de Bairros, ONGs, to de esgoto. Também
órgãos de públicos ligados ao meio ambiente e está prevista a amplia-
para representantes da Prefeitura de Santa Tere- ção do sistema de abas-
zinha de Itaipu. Além do assentamento da tubu- tecimento de água, com
lação, o projeto também prevê a sensibilização e a construção de dois re-
conscientização socioambiental dos moradores servatórios e adequação
de 771 imóveis beneficiados. da captação, tratamento
e distribuição de água.
Céu Azul
Céu Azul, localizada na região Oeste do Estado, está am-
pliando o sistema de esgoto sanitário, beneficiando mais Toledo
1.500 moradores da área urbana. Com previsão para conclu- A Sanepar vai assentar 24 quilômetros de rede co-
são em janeiro do próximo ano, serão implantados 12,5 mil letora de esgoto em Toledo, para atender 4.800 pesso-
metros de redes coletoras e interceptores de esgoto, atenden- as que moram nos bairros Jardim Taioba, Jardim Care-
do os bairros União, Industrial e Parque Verde. lli, Jardim América e Jardim Maracanã/Alto Alegre. O in-
Desde o ano passado, o município já recebeu uma esta- vestimento é de R$ 1,98 milhão, com recursos própri-
ção de tratamento de esgoto, ETE São Francisco, e já foram os da empresa.
assentados mais de 30 mil metros de redes de coleta e 1.021 A Sanepar já entregou nos 1.180 imóveis que se-
ligações domiciliares de esgoto. Na conclusão das obras, será rão atendidos pela rede coletora de esgoto um infor-
atingido o índice de 45% na cobertura com a rede de esgoto. mativo sobre as obras e seus benefícios.

6
 INVESTIMENTOS

INVESTIMENTOS
Requião assina convênio em Castro
O governador Roberto Requião, acompanhado do vice-
governador Orlando Pessuti, liberou R$ 2 milhões, de re-
cursos do PAC, para a ampliação de 18,4 quilômetros de
rede coletora de esgoto e a readequação de 37,1 quilôme-
tros de rede de distribuição do sistema de abastecimento
de água de Castro. Ele também assinou um convênio, no
valor de R$ 252,1 mil, para a execução de cinco quilôme-
tros de rede coletora de esgoto, com recursos da Sanepar
e Prefeitura Municipal.
O serviço de coleta de esgoto será ampliado nos bairros
Pandorf, Cantagalo II, Vila Operária, Vila Rosário, Termas
de Rivera, Vila do Lago, Jardim Bela Vista e Vila Nova. Esti-
ma-se que até o final de 2010 as obras estejam concluídas,
possibilitando que 900 imóveis estejam ligados à rede cole- Governador libera recursos para obras de água e esgoto
tora, beneficiando aproximadamente 3.600 habitantes. Hoje
81,5% da população urbana de Castro tem acesso ao sistema readequações e novas ligações prediais, com o investimento
de esgotamento sanitário. Com as obras de ampliação, deve- de R$ 1,7 milhão. A prioridade é substituir 37 quilômetros
rá chegar a 86% em 2010. da tubulação antiga, de ferro, no centro da cidade, por tu-
O sistema de distribuição de água também receberá bos de PVC.

de esgoto Ampliação do sistema de água

Arapongas recebe novos investimentos de Bom Sucesso e Itapejara
A Sanepar está investindo na ampliação do sistema de esgoto sanitário de Arapongas.
A Sanepar con-
Segundo o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, os R$ 2,4 milhões são do PAC e estão sendo
liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), benefician- cluiu a instalação
do aproximadamente 1.700 famílias. de novos módulos
Além da implantação de mais 34,7 km de rede coletora de esgoto, o diretor de Operações de tratamento de
da Sanepar, Wilson Barion, lembrou que até o final deste ano serão licitadas as reformas nas água, beneficiando
estações de tratamento de esgoto Bandeirantes do Norte e Campinho. “Serão mais 106,4
mais dois municí-
quilômetros de rede, coletor e linha de recalque, garantindo saúde para mais de 5.500 famí-
lias”, destacou. Os investimentos são do PAC/BNDES, e ultrapassam os R$ 17,3 milhões. pios do Sudoeste.
A população de
Água Bom Sucesso do
Está em andamento a implantação de mais um reservatório para o Sistema de Abas- Sul e Itapejara do
tecimento de Água de Arapongas. Recursos próprios, de R$ 1,9 milhão, irão garantir in- Oeste agora conta
cremento de reservação de três mil metros cúbicos. O reservatório fica ao lado da Esta-
com a produção de Novos módulos
ção de Tratamento de Água
(ETA) e entrará em operação mais 10 mil litros
no último trimestre deste ano. de água por hora, o que evita a possibilidade de
Também estão previstas a haver falta de água em períodos de estiagem.
substituição de quatro mil Com a melhoria, o sistema de Bom Sucesso
metros de ferro fundido na re-
do Sul passa a ter a capacidade de produção de
gião central da cidade e uma
reforma geral na ETA, inclusi- 480 mil litros de água por dia, sendo que a média
ve do laboratório. Estas me- de consumo diário é de 200 mil litros, atendendo
lhorias terão investimento de a mais de 1.300 pessoas.
aproximadamente R$ 170 mil. Já em Itapejara do Oeste são produzidos diari-
amente cerca de 865 mil litros de água que abas-
tecem mais de 6.900 pessoas. Com o novo módu-
Barion e Stênio na lo, a capacidade do sistema passa a ser de mais
prefeitura de Arapongas de um milhão de litros de água por dia.

7
MEIOAMBIENTE

ANA apresenta atlas de abastecimento

O superintendente de Planejamento de Recursos Hídricos, da Agência
Nacional de Águas (ANA), João Gilberto Lotufo Conejo, esteve em Curitiba
para apresentar o Atlas Regiões Metropolitanas - Abastecimento Urbano de
Água para as regiões metropolitanas do Paraná. A proposta preliminar do
Atlas, que deverá ser lançado em setembro deste ano, foi discutida com a
diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, com
os técnicos da empresa e da ANA.
O Atlas é um estudo desenvolvido pela ANA, em parceria com os estados,
e com os ministérios da Integração Nacional, das Cidades e da Saúde, para
identificar alternativas de abastecimento público de água. No caso do Para-
ná, o trabalho esteve concentrado nas regiões metropolitanas de Curitiba,
Londrina, Maringá e nas cidades de Foz do Iguaçu, Cascavel e Ponta Grossa.
Reunião da ANA
No futuro, os estudos devem abranger todas as cidades com mais de 5 mil
habitantes.
Entre as informações que integram o Atlas estão as estimativas de de-
manda por água tratada até o ano 2015, análise dos recursos hídricos super-
ficiais e subterrâneos que podem ser aproveitados para atender a população, avaliação de
sistemas de produção de água, e necessidades de in-
vestimentos para atender a demanda.
Para Maria Arlete, as informações sistematizadas
pelo Atlas são importantes para subsidiar as políticas
e diretrizes do governo quanto à proteção dos manan-
ciais atuais e futuros. Ela destacou que o atlas tam-
bém servirá de base para o processo permanente de
planejamento e de implementação das ações. “No
Paraná, estamos atuando na gestão dos recursos hí-
dricos por bacia e microbacias. Este refinamento das
informações vai contribuir para o gerenciamento mais
Arlete e Conejo adequado”, garantiu.

Política Nacional de Recursos Hídricos

O coordenador do Ministério do Meio Ambiente e um dos maiores especialistas em Recursos
Hídricos e Meio Ambiente, Roberto Alves Monteiro, participou, em Curitiba, de um fórum de
discussões sobre os conceitos e novos procedimentos para elaboração de políticas de Recursos
Hídricos.
O Fórum, de iniciativa da Sanepar, contou com a participação de órgãos ligados a questões
ambientais, tais como IAP e Suderhsa, e teve como principal objetivo trocar informações e pro-
mover articulação entre as instituições para propor novas políticas em relação à regulamentação
do reúso de efluente para uso agrícola, definição de metas progressivas para o saneamento,
incentivar as discussões sobre a classificação dos corpos hídricos e reforçar nacionalmente a
gestão por bacias hidrográficas.
A partir das discussões realizadas no Fórum, será encaminhado à Secretaria Nacional de
Recursos Hídricos, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, documento para propor uma dis-
cussão nacional sobre estas questões. “A Sanepar tem uma atuação de liderança e participação
ativa nas questões que envolvem a Política de Recursos Hídricos e temos buscado sempre estar
na vanguarda das discussões”, comenta Maria Arlete Rosa, diretora de Meio Ambiente e Ação
Social da Sanepar e conselheira titular do CNRH (Conselho Nacional de Recursos Hídricos).

8
 AMBIENTE

Audiências públicas do Aquífero Karst são encerradas
Está encerrada a fase de au-
diências públicas no processo de
licenciamento ambiental da ex-
ploração do Aquífero Karst, que
abastece populações de Almi-
rante Tamandaré, Colombo, Bo-
caiúva do Sul, Itaperuçu, Cam-
po Magro e Campo Largo.
As audiências públicas tive-
ram início no dia 30 de junho e
foram realizadas nos seis mu-
nicípios da Região Metropolita-
Audiência em na. Com uma presença média
Itaperuçu
de 150 participantes por
reunião, o
IAP recebeu
mais de 100 questionamentos
e sugestões da população, que
passarão a ser analisados a
fim de determinar todas as
condições para que o licenci-
amento ambiental para explo-
ração do aquífero possa ser ou
não concedido.
A Sanepar vem trabalhan- Audiência em Colombo
do em parceria com outros ór-
gãos estaduais, como Suderh-
sa, Comec e Mineropar, e co-
lhendo sugestões de outras
esferas, como Ibama, Minis-
tério Público e ONGs ecologis-
tas, para obter o licenciamen-
to, apesar dele não ser exigi-
do pela legislação atual. As
áreas técnicas e executivas Perfuração de poço
MEIO
das prefeituras municipais também participam di-
retamente na obtenção das informações técnicas
sobre o aquífero e sobre o sistema de abasteci-
mento público baseado nele.
Segundo Maria Arlete Rosa, diretora de Meio
Ambiente e Ação Social da Sanepar, nas audi-
ências públicas a população pode participar em
questões que afetam o seu cotidiano e seu futu-
ro. “Buscamos um processo transparente e, por
isso, estamos promovendo a integração de to-
dos os órgãos e pessoas ligadas ao tema. Só as-
sim poderemos definir o papel e as responsabi-
lidades de cada um na exploração desse recur-
so natural”, explica.
A Sanepar usa há mais de
uma década o Aquífero Karst
para levar água a cerca de 186
mil pessoas de Almirante Ta-
mandaré, Colombo, Bocaiúva do
Sul, Itaperuçu, Campo Largo e
Campo Magro, o que represen-
ta 7% de toda a produção do Sis-
tema de Abastecimento Integra-
do de Curitiba (SAIC).
As populações de Bocaiúva
do Sul e Itaperuçu dependem
100% da água do aquífero. Ao
todo, estão ativos 35 poços no
Karst com uma produção de
523 litros por segundo, enquan-
to a demanda atual dos seis mu-
nicípios é de 1.422 l/s. A dife-
rença é suprida pelos manan-
ciais de superfície do sistema
integrado.

Ocupação do solo e preservação dos mananciais

Técnicos dos governos de São Paulo e do Paraná trocaram experi-
ências em licenciamento de empreendimentos, regularização fundiá-
ria, saneamento básico, meio ambiente, desenvolvimento urbano e
habitação. O encontro, realizado na sede da Secretaria da Habitação,
na capital paulista, foi um desdobramento do Protocolo de Intenções,
assinado em dezembro de 2008 pelos governadores Roberto Requião
e José Serra, que tem por objetivo compartilhar metodologia, legisla-
ção e políticas públicas, para proteger os mananciais destinados ao
abastecimento público.
“Estamos copiando o governo paulista devido às inovações im-
plantadas que agilizaram a aprovação de projetos. No Paraná, o pro-
cesso construtivo será adotado somente após a regularização do terre-
no e dentro dos critérios compatíveis para a ocupação de área de ma-
nanciais”, disse a diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar,
Maria Arlete Rosa.
Arlete enfatizou, ainda, que o grupo de apoio técnico, com a participa-
ção de várias instituições estaduais, está definindo como será compatibili-
zada a ocupação dos espaços urbanos com a preservação dos mananciais.
“Atuamos dentro da política que prevê não prejudicar o patrimônio am-
biental, nem colocar empecilho ao desenvolvimento econômico”.

9
 MEIO AMBIENTE

Programa de Gestão Ambiental Integrada em Microbacias

Já estão capacitados os servidores
que atuarão no Programa de Gestão
Ambiental Integrada em Microbacias
(PGAIM), que foi lançado pelo governo
do Estado e será feito em parceria com
as secretarias da Agricultura, Meio
Ambiente, Planejamento, Desenvolvi-
mento Urbano, Assuntos Estratégicos,
Transportes e Copel.
O programa tem como meta melho-
rar a qualidade e aumentar a disponi- Lançamento do programa no auditório da Emater, em Curitiba
bilidade de água em 3.600 microbaci-
as do Paraná, o que engloba 900 poços De acordo com a diretora de Meio PGAIM. “Reunir todos os resultados de
e 299 mananciais de abastecimento Ambiente e Ação Social da Sanepar, experiências bem sucedidas que o go-
público. A Sanepar vai priorizar, em Maria Arlete Rosa, a Companhia tem verno já desenvolveu ou desenvolve é
Curitiba e Região Metropolitana, o Aqü- programas e projetos ambientais, desen- dinamizar o processo da gestão ambien-
ífero Karst, o Rio Verde, o Iraí e os ma- volvidos desde 2003, que irão benefici- tal nas áreas urbanas e rurais de todo o
nanciais da região Leste. ar diretamente o banco de dados do Paraná”, garantiu.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Rapidas
Encontro em Palmeira Bacia do Alagados
A Coordenadoria Regional de Meio Am- O Grupo Gestor, composto por dezoito representantes do setor público,
biente e Ação Social de Ponta Grossa industrial e da sociedade, definiu quatro novas linhas de ação para a pre-
(CRMA-PG) promoveu um encontro em servação ambiental da bacia do Alagados, manancial responsável por 30%
Palmeira com representantes do poder do abastecimento de água tratada de Ponta Grossa. A exigência de ade-
público para discutir os problemas e quação do lançamento de esgoto doméstico na área de entorno do reser-
encontrar soluções que possam resul- vatório, a concentração do
tar na melhoria da qualidade de vida no trabalho em todas as ativi-
município. dades pecuárias realizadas
na bacia, especialmente as
propriedades que ficam a
Se Ligue na Rede até 1km dos cursos d’água,
O Programa Se Ligue na Rede vai vistoriar a aplicação de práticas con-
imóveis em Cambará, no Norte Pioneiro do servacionistas nas áreas
Estado. O município tem cerca de 21.200 ha- de uso agrícola na bacia do
bitantes e um dos melhores indicadores do Alagados, e a recuperação
Estado, com o atendimento com rede cole- da vegetação ciliar.
tora de esgoto de 99,4%. O trabalho de visto-
ria atingirá numa primeira fase cerca de mil
imóveis residenciais, em regiões indicadas Delegação Paraguaia
pelo Ministério Público. O programa de Energia Limpa da Sanepar é uma referência para os países
da América do Sul. No início de julho uma delegação do Paraguai visitou as
Céu Azul instalações da ETE Ouro Verde, em Foz do Iguaçu. Participaram cerca de 40
Técnicos da Sanepar estiveram reunidos com as pessoas, entre autoridades
lideranças de Céu Azul e com moradores dos bair- paraguaias, gerentes de em-
ros União, Industrial e Parque Verde para dar es- presas públicas e privadas e
clarecimentos sobre as obras de ampliação do representantes de uma co-
sistema de esgoto sanitário, que deve estar pron- missão técnica, vinda de
to até janeiro do próximo ano. Os investimentos Taiwan, responsável pelo se-
são do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, tor de Energias Renováveis do
liberados pela Caixa, beneficiando mais de 1.500 Paraguai.
moradores da área urbana.

10
 OUTRAS

ATIVIDADES
Música para a alma
Em 1998, a música passou a fazer parte do repertório do gestor da Estação
de Tratamento de Água (ETA) Tibagi, em Londrina, Eliel Maciel Ribeiro. Ele
aprendeu a tocar trombone de vara com o maestro da Igreja Assembléia de
Deus que frequenta. “Eu sempre gostei de música clássica, de metal, e o trom-
bone me fascinava”, conta. Para comprar seu próprio instrumento, decidiu vender
a moto CG 125 que havia ganhado de presente do seu pai. “Eu perdi alguns
amigos em acidentes de motos, então achei melhor vender a minha”, lembra.
Eliel explica que não foi um aprendizado fácil. “Para dominar o instru-
mento, levei cerca de um ano e meio”, diz. E o treino é fundamental. “Es-
tudo pelo menos meia hora por dia”, conta. Nem que seja no horário de
almoço na ETA. “Carrego o trombone no carro e meus colegas de trabalho já
estão acostumados”, brinca. Para aprimorar seus conhecimentos em música, Eliel
participa dos cursos oferecidos durante o Festival de Música de Londrina, que se
realiza todos os anos em julho. Este ano, ele está com férias marcadas nesse perí-
odo para poder participar das atividades.
Além de tocar na Big Band da Igreja e na Orquestra da Faculdade Inesul, Eliel
agora está empenhado em outro projeto musical. Há pouco mais de um mês, ele
ensina crianças a tocarem trombone dentro do projeto Orquestra Criança Feliz,
desenvolvido pela Associação de Empresários Cristãos. O projeto atende crianças
e adolescentes das comunidades Marabá, Santa Fé, Monte Cristo e Morro dos Car-
rapatos, numa das regiões mais carentes de Londrina. A Orquestra conta com 60
professores voluntários. São 120 crianças que aprendem a tocar os vários instru-
mentos de uma orquestra.
“A primeira vez que eu fui, fiquei comovido ao ver aquelas crianças tão caren-
tes aprendendo música. O projeto é contagiante”, afirma. Desde então, todos os
domingos, Eliel se levanta mais cedo para dar aulas. “A gente sempre pensa em
levar Deus para as pessoas, mas não adianta ir lá e falar de Deus sem fazer nada de
concreto que provoque mudanças. E a música muda a vida das pessoas. Estamos
agora pensando em visitar as famílias dos alunos para ver outras necessidades.
Outro dia estava o maior frio e apareceu um aluninho de chinelo e short porque não
tinha outra roupa para vestir. Então não é só ensinar música, é muito mais”, diz.

Eliel, de camiseta preta, com os alunos, e na Big Band (o terceiro da segunda fila)

11
 QUEM
QUEM É

Profissionais em destaque Chef

do mês

Edino José de Campos

Edino José de Campos entrou na Sanepar no Rodrigo Sassi Martins
dia 6 de junho de 1977, há 32 anos. Começou Agente Técnico Administrativo
da Unidade Regional de
como operador emergencial, depois passou a
Cascavel - URCA
fiscal de rede de água e esgoto na DVOB, anti-
go Chocolatão, também foi supervisor de dis-
trito de manutenção e depois passou pela área
financeira (EMCB).
Peixe Asa Delta Recheado
Em 1994, Edino mudou para a área de pes- Ingredientes
quisa de vazamento, na Unidade Regional Curi- 1 peixe grande (piapara, dourado,
tiba Leste (URCT-L), onde permanece lotado até hoje. Há 15 anos atuando na pacu ou tainha)
área, foi um dos pioneiros da era tecnológica. 3 tomates
Casado há 33 anos como Ademira, e pai de quatro filhos, ele conta que 1 cebola
nas horas de lazer gosta de estar com a família. Também gosta de pescar 3 pimentões (1 verde, 1 amarelo, 1 vermelho)
com os filhos e amigos, mais afirma que seu hobby preferido é cuidar da sua Tempero verde (a gosto)
horta. Como está chegando o tempo de se aposentar, o seu maior desejo é Azeitonas
comprar uma chácara para se dedicar exclusivamente às atividades de plan- 1 lata de milho verde e ervilha
tio e colheita. Frutas secas (se preferir)
1 pote de maionese (500 gramas)
100 ml de água de coco

José Luiz Lopes Modo de fazer

Abrir o peixe, sem cabeça no

“Trabalhar a cada dia como se fosse o primeiro”, é a filosofia de trabalho estilo asa delta, limpar bem in-

de José Luiz Lopes, o ‘Zé Luiz’, representante regional da Fusan em Ponta ternamente (não precisa desca-

Grossa há 19 anos. mar). Picar os ingredientes e

Aos 45 anos, é pai orgulhoso de Jonas, 21 anos, e misturar bem com a maionese

Suzana, de 18, filhos do casamento de 24 anos com numa bandeja.

Celeste. Torcedor do Palmeiras, é um dos principais Colocar o peixe na grelha, na

nomes do time de futebol da Sanepar na cidade, churrasqueira ou no forno

esporte que pratica nas horas de lazer. para assar, forrado em baixo

Graduado em Administração de Empresas e com papel laminado e despejar os ingredien-

com pós-graduação na mesma área, tem orgulho tes misturados em cima do peixe, deixando

do trabalho que desenvolve. “Agradeço a Deus uma camada de mais ou menos um centíme-

pela oportunidade que tem me propiciado nes- tro. Assar por cerca uma hora. Quando estiver

sa existência, de praticar a caridade e ter a quase pronto e perceber que os ingredientes

oportunidade de ajudar”, enfatizou, ressaltan- estão cozidos, despejar água de coco. Deixar

do que procura sempre fazer o melhor que assando por mais 15 minutos. Servir com ar-

pode por todos. roz e salada.

Obs. Uma opção a mais que o Rodrigo recomen-
da é forrar o peixe com mostarda antes de co-
locar a mistura preparada.

12
 GENTE

GENTE
1

1 Homenagem à Leo
A sanepariana Leonilda Bonâncio, Leo, falecida no ano passado, foi ho-
menageada pelos colegas por causa da contribuição que deu à Sanepar, na
sensibilização das pessoas para a importância da água, pelo trabalho de-
senvolvido como presidente do Coral Sanepar, do Grupo Escoteiro Pingo
D´Água e da Assan (Associação Sanepar).
2

2 Festa junina
Cerca de 50 pessoas participaram da festa junina promovida pela Uni-
dade Regional Londrina-Cambé. A festança teve desfile e escolha do me-
lhor traje típico. No feminino, o prêmio foi para Érika Abra (Clientes) e, no
masculino, para Luiz Fernando Cardoso Rocha (estagiário/CPL).

3
3 DRI em Foz do Iguaçu
O diretor de Relações com Investidores, Valter Pegorer, esteve reuni-
do, em junho, com os empregados da Urfi, em Foz do Iguaçu, para explicar
as atribuições da diretoria e falar sobre quem são os investidores. Ele diz
que cada empregado que contribui com seu trabalho para empresa tam-
bém é um investidor.

4 Festa Junina 2
Bandeirinhas, barraca de pescas, comidas típicas, queima de fogos, baile
caipira e quentão fizeram parte da tradicional festa junina da Associação
dos Empregados da Sanepar de Assis Chateaubriand (Aesac). Realizada no
dia 20 de junho, na sede social da entidade, o arraial contou com a presen-
ça de mais de 200 pessoas. O evento faz parte das metas de integração da
associação.

5
5 Homenagem
O diretor administrativo Hermes da Fonseca entregou botons de 20 anos
de trabalho para o empregado Roboão Senegaglia, da USPO-CT, e de 25
anos para Luiz Fernando de Lima Soares, da URCT-SUL, em solenidade
realizada na Igreja Evangélica Assembléia de Deus, em Curitiba.

6
6 Nascimento do Igor
Igor é filho de Juciane de Assis Miola, da coordenação de Redes, da
Unidade Regional de Cascavel (Urca), e de Ademilto, e irmão de Nathália.
Ele nasceu no dia 14 de abril.

13
 POR DENTRO
DA COMPANHIA

Um dia na rotina dos leituristas da URPB

Os dois carros destinados para a via-
gem até Palmas já estão prontos. Enquan-
to isso, os 14 leituristas da Unidade Re-
gional de Pato Branco (URPB) chegam e,
um a um, iniciam os preparativos da saí-
da. Batem o cartão-ponto, pegam o lan-
che – pão, banana e um achocolatado – e
apanham as ferramentas destinadas ao
cumprimento da tarefa diária: as folhas
com o roteiro individual, a pochete e o
microcomputador portátil (MCP).
Assim começa mais um dia de traba-
lho para os colaboradores responsáveis
pela emissão das contas de água. Na Equipe de leituristas da URPB
URPB, eles são responsáveis por aten-
der 17 cidades e mais seis distritos, que reúne-se novamente para alimentar e
somam aproximadamente 56.200 liga- descansar o corpo. É o momento de re-
ções e uma média diária 260 leituras por a energia necessária para termi-
realizadas. nar o trabalho.
“Com o MCP e o roteiro na mão, per- Para Gaspar Barancelli, há 10 anos
corremos cada uma das casas e tiramos como leiturista, não há tempo ruim. “As
a fatura de cada cliente. Através do mi- Os cachorros são um desafio pessoas, salvo raras exceções, são mui-
crocomputador temos que informar to receptivas. Hoje tenho muitos amigos
quais as condições do hidrômetro, se há que conheci fazendo os roteiros da lei-
alguma irregularidade, de que forma a Uma das novatas, Ana Paula Bernar- tura. Em algumas casas, quando pedi-
fatura é entregue, entre outros dados”, di, diz que o principal desafio são os mos um copo d´água, os clientes ofere-
relata Diane Agustini, que está na leitu- cães. “Há muitos animais e isso dificul- cem suco”, relata.
ra há quase três anos. O trabalho é sim- ta nosso acesso ao hidrômetro, atrapa- Final dos roteiros, final do traba-
ples, mas nem por isso deixa de ser im- lhando o trabalho”. lho. O empregado do apoio passa re-
portante, pois é quando a Sanepar tem Meio dia, pausa para o almoço. O colhendo os leituristas. Mais uma jor-
contato direto com o cliente. grupo, disperso no início da jornada, nada foi vencida.

Londrina premia boas ideias

A Gerência Metropolitana de Londrina (GMLD) premiou cinco cola-
boradores, cujos projetos, enviados através das caixas de
sugestões em 2008, foram implementados e trouxeram re-
sultados para a empresa. A ação faz parte do projeto “Boas
Robson, Alan e Sandir
Ideias”, implantando há cinco anos.
Na Unidade Regional Londrina-Cambé (URLC) fo-
ram reconhecidos os colaboradores Sandir Leonardo
Pereira da Costa, Alan Machado Pizzo e Robson Beni-
to pelo desenvolvimento de um Sistema Personaliza-
do de Senhas para o Setor de Atendimento.
Na Unidade de Serviço Industrial da Regional
Londrina (USIDLD) foram premiadas as ideias de
Marcos José Arduim, colaborador da ETA – Cafezal, e
de Gabriel Schmitz Pereira, colaborador da Coordena-
ção de Planejamento. Arduim sugeriu adequações no re-
servatório apoiado (RAP 10) de 2.500m3, localizado no
pátio da avenida JK. Gabriel sugeriu melhorias nas calça-
das no entorno da ETA – Cafezal.

14
 LIVROS & VÍDEOS
A sua sugestão de leitura,
música, dança, filme e
artes plásticas é bem-vinda.
Participe desta coluna!

A Vida – Qual a sua origem ? A evolução ou a criação ?

Milhões de pessoas creem hoje na evolução. Outros mi-
lhões creem na criação. Ainda outros não estão seguros do
que crer. Este livro é para todas essas pessoas. Ao editar
este livro em 1985, a Watch Tower Bible tract Society of
Pensilvania (USA) apresenta uma pesquisa de como surgiu
a vida e o que isto significa para o futuro.
Indico este livro porque me fez questionar uma série
de coisas, pois a cada página há um confronto entre fatos
reais com citações bíblicas, inclusive exemplificando o versículo citado. Nas
255 páginas do livro, que foi publicado em 16 idiomas e impressos cerca de
11 milhões de exemplares, são descritos fatos que procuram provar que a
Gran Torino
vida foi criada e não evoluída, inclusive contrariando de forma veemente a
Título Original: Gran Torino
Teoria de Darwin. País: EUA
Ano: 2009
Direção: Clint Eastwood
Elenco: Clint Eastwood
Cory Hardrict
ndo
Eu Recome Bee Vang
Ahney Her
Brian Haley
Tinor Marcos Machado Dreama Walker
Agente Técnico de produção da URGA
Duração: 117 minutos
Gênero: Drama

DICAS DE TECNOLOGIA
& INFORMÁTICA Conforme PF/INF/0018
Dicas BROffice: Adilson de Oliveira

Inserir figuras no BROffice

Os arquivos de texto e apresentações tendem a ficar Vá no menu In Insserir > FFiigur
guraa >
maiores e mais pesados à medida que figuras, gráfi- Dê um cclililiq
que eemm Arq uiv
uivoo
Arquiv
cos e tabelas complexas são inseridas. Mas, sem dúvi-
da, são as figuras as grandes responsáveis por esse
aumento de tamanho, que consomem não só espaço
em disco, mas a memória do computador também.
Localize a figura e clique em abrir
É perfeitamente possível inserir uma grande quanti-
dade de imagens sem deixar seus arquivos tão gran-
Em seguida, faça os ajustes e forma-
des e com riscos de serem corrompidos:
te o que você achar necessário, atra-
Dê preferência por arquivos em formato JPG, PNG ou
vés da Barr
arraa ddee FFeerram
ameentas FFiigur
rram guraa
até mesmo GIF. Estes arquivos costumam ter bons
padrões de qualidade;
Procure não usar resoluções muito altas em suas fo-
tos digitais, elas não precisam de alta definição quan-
do inseridas em um texto ou apresentação; Executando esses passos, o BrOffice.org salvará a figura dentro do documento, sem
Para inserir as figuras, não use Copiar/Colar (ou Ctrl+C/ ter que defini-la, pois ela já está definida quando é salva no disco.
Ctrl+V). Se a imagem estiver na Internet, ou em ma- Assim, ele consegue manter a imagem no arquivo, sem consumir muito espaço. E o
quinas digitais, salve-a em seu computador. risco de corromper o arquivo passa a ser bem menor.

15
 HUMANOS
RECURSOS
Empregados se preparam para sair da Sanepar
“O que você vai fazer depois?” Esta é
uma das perguntas mais frequentes en-
tre os saneparianos que participam do
Programa de Preparo à Aposentadoria.
A pergunta em si já demonstra que a vida
continua – e pode ser muito melhor – após
cada um cumprir sua missão na Sanepar.
O Programa é destinado aos empre-
gados que já apresentam condições para
desligar-se da empresa. São convidados
a participar quem já tem idade e tempo
de contribuição para requerer a aposen-
tadoria no INSS.
Nos encontros mensais, o clima é de
muita alegria, pois é a chance para re-
ver amigos, conhecer colegas e, de cer-
to modo, de despedida. “Cada emprega-
do vai sair da empresa quando julgar
conveniente, mas é muito importante
conviver com outros na mesma situação,
falar sobre suas dúvidas, saber dos pro-
jetos dos colegas e descobrir oportuni-
dades”, define a gerente de Recursos
Humanos, Tânia Mara Toninello.
De acordo com a coordenadora do
Programa, Joraci Guedes de Carvalho,
repassamos “orientações sobre qualida-
Campanha do agasalho 2009
Empregados da Sanepar em Curitiba
e Re-
gião Metropolitana realizaram a entrega
das do-
ações da Campanha do Agasalho 2009
. Foram
arrecadados 687 cobertores e mais de
8 mil pe-
ças de agasalhos. “A satisfação é muit
o grande
em poder participar, vejo o comprome
timento
com aqueles que mais precisam e o espír
ito co-
munitário de nossos empregados”, disse
o dire-
tor Administrativo, Hermes da Fonseca.
As doações foram entregues a quatro repre
- Foram arrecadados 277 cobertores e
sentantes de comunidades vizinhas aos
postos
de serviço da Sanepar ou com as quais
a empre-
sa já realiza algum tipo de trabalho socio
ambi-
ental. “Queremos agradecer por esta
ajuda, a
Sanepar conhece nossa luta e nosso traba
lho. A
doação vem com muito amor e carinho”,
disse a
pres iden te da Asso ciaç ão de Mor ador
es do
16
de de vida após a aposentadoria, como
usar o tempo livre, como administrar os
aspectos econômicos e a renda, procu-
ramos despertar vocação empreendedo-
ra, informamos como avaliar qual a me-
lhor opção em relação à Fusan, enfim,
preparamos o empregado para que ele
tenha saúde e dinheiro para manter-se
com dignidade”.
Tânia enfatiza que “é gratificante
perceber a motivação dos empregados
que sabem que deram sua contribuição
para que a Sanepar seja cada vez me-
lhor, mas que está chegando a hora de
pensar em usufruir deste prêmio con-
quistado ao longo dos anos, que é a apo-
sentadoria”.
Atualmente, 300 empregados de todo
o Estado estão participando do progra-
ma. As reuniões – realizadas durante
uma tarde por mês - são por teleconfe-
rência e presenciais.
Nos meses de novembro e dezem-
bro de 2008 e abril deste ano, na pri-
meira etapa do programa, foram reali-
zados 11 encontros de 16 horas, com
instrutores externos, com o tema “Cons-
Caiuá, Leonilda Gois de Oliveira. Tam
bém re-
ceberam doações a comunidade Santa
Ângela,
em Campo Largo, e Vila Reno.
40 famílias beneficiadas
As 897 peças arrecadas na Campanh
Agasalho 2009 em Londrina foram entre
gues a
quarenta famílias que participam de cinco
ganizações não-governamentais (ONGs).
peças de vestuário entre os empregad
os lota-
dos nas unidades e postos avançados sedia
em Londrina. “As 40 famílias das ONG’s
seleci-
onadas são numerosas e conseguimos entre
um cobertor e duas peças de vestuário para
membro”, explica a assistente social da
USRH/
Londrina, Sueli Canesin.
Entrega de donativos em Londrina, Pato Branco e Toledo e na distribuição de mudas de palmeiras
Palestra em Curitiba
truindo Novos Rumos e Preparando a
Aposentadoria”.
A segunda etapa começou em maio.
Nos dias 20 e 21, a Fusan e Fundação
falaram sobre o plano de saúde e previ-
denciário. Nos dias 25 e 26 de junho, o
empregado Vicente Afonso Gasparini, da
URUM, discorreu sobre aspectos econô-
micos e sobre empreendedorismo. Nos
dias 30 e 31 de julho, INSS. Nos dias 27
e 28 de agosto, orientações sobre o pro-
cesso de aposentadoria com Administra-
ção de Pessoal. E, em setembro, outu-
bro e novembro, as palestras estão rela-
cionadas aos temas saúde e família.
Pato Branco
A Campanha do Agasalho 2009 “Abra
seu
coração abrindo seu guarda-roupa”, da
Unida-
de Regional de Pato Branco (URPB), arrec
adou
960 peças, doadas por empregados da Sane
par
a do
e pela Sanewal, (empresa prestadora dos
servi-
ços terceirizados).
or- Os donativos foram entregues para o Lar
dos
Idosos São Vicente de Paula, SOS Vida
e a Casa
Abrigo, que acolhe crianças abandonadas
620
e com
maus tratos. E também para a Secretari
a de
Ação Social de Pato Branco, que faz
dos
doações
para famílias carentes durante todo o ano.
gar
cada Ação conjunta em Toledo
Os empregados de Toledo participaram
de
duas ações da Campanha do Agasalho.
Arreca-
daram roupas, calçados e cobertores junto
com
funcionários da Secretaria Municipal
de Edu-
cação e do Núcleo Regional de Educação
. E par-
ticiparam de uma ação de voluntariado,
no Dia
da Bondade, promovido pela TV Tarobá,
com o
apoio de diversas instituições.
Neste evento, 40 empregados da Companh
ia
colaboraram na separação dos donativos
, na dis-
tribuição de água aos participantes do
evento,
para o
Projeto Florir Toledo.