Relatório de auditoria de segurança do trabalho em empresa

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RELATÓRIO DA AUDITORIA
EMPRESA: Siva
PERIODO: Setembro de 2017
Período da Auditoria e Acompanhamento
Durante três dias vistoriamos toda a documentação pertinente às obrigações da

empresa em questão, em ralação aos quesitos das normas regulamentadoras da
Portaria 3214.
Fomos acompanhados pelo senhor Amorim Técnico em Segurança do Trabalho e

recebemos informações da Sra. Katia Zola gerente de RH para o complemento desta
auditoria.
Abaixo descrevemos o resultado desta auditoria norma por norma, lembrando que só
auditamos as normas que a empresa tem por obrigação de cumprir.
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Resultados encontrados
Abaixo transcrevemos alguns itens das Normas regulamentadoras que achamos ser os
principais aspectos a serem seguido, descrevemos o que encontramos e quais as
irregularidades a serem sanadas e ainda em alguns casos fazemos algumas
observações a para o ajuste destas normas.
NR 01 Ordens de Serviços
Segundo a NR o empregador tem as seguintes obrigações:

a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e
medicina do trabalho.
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos
empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos;
c) informar aos trabalhadores:
I. Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II. Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III. Os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico
aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos;
IV. Os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos
preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença
relacionada ao trabalho
SITUAÇÃO ENCONTRADA
1 – A empresa possui elaborado este documento (Ordens de Serviços) e por toda a

planta existem advertências sobre os riscos ou sobre o uso de EPI;
2 – Mensalmente é realizada uma inspeção por amostragem sobre o uso de EPI;
3 – As ordens de Serviços estão arquivadas em ordem no setor de segurança do
trabalho a disposição de quem solicitar.
4 – A empresa realiza um quadro sobre as operações das máquinas para todos os
operadores.
5 – Os empregados receberam as OS e foram instruídos sobre as mesmas.
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IRREGULARIDADES ENCONTRADAS
1 – Nem todos os funcionários assinaram a lista de entrega da OS;

2 – Nas OS não têm evidencias sobre os EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva);
3 – Não foi evidenciados os procedimentos em caso de acidentes:
4 – Não constam os riscos ergonômicos de cada atividade;
5 – Não constam os riscos de acidentes tais como: queimaduras, batidas por, etc.;
6 – Existem divergências sobre os riscos existentes e os EPIs utilizados;
7 – Não existe evidencias do registro do profissional que ministrou o treinamento da OS
e nem a carga horária que foi aplicada;
8 – A OS não traz nenhuma informação de como proceder em caso de sinistro e nem
para quem comunicar o fato quando constatado;
9 – Não tem instruções claras sobre o descarte de resíduos;
10 – Na OS não foi colocados os horários das atividades por turno;
11 – Não foi evidenciado que para algumas funções existem treinamentos específicos
que o trabalhador deve ter, como por exemplo; trabalhos com eletricidade, trabalho em
altura, etc.
OBSERVAÇÕES
 Além de adequar as “OS” com os itens acima mencionados damos também mais
algumas sugestões para completar ainda mais este documento:
1- Colocar nas OS que o não cumprimento dos itens mencionados acarretará em
sansões disciplinares;
2- Indicar na OS como proceder em caso de acidentes;
3- Indicar por função quais os riscos relacionados com a ergonomia do posto de
trabalho;
4- Elaborar a OS em duas vias. Apresentar aos funcionários realizando um
treinamento onde se evidenciará todos os itens constantes na OS - Ter o registro do
profissional e a carga horária do treinamento;
5- Na descrição da função deve-se atentar ao que realmente o funcionário executa,
para que não exista interpretação dúbia, que no futuro poderá acarretar problemas
trabalhistas para a empresa através da análise do risco pela atividade como, por
exemplo: emenda de cabo a quente ao invés de solda de cabo;
6- Colocar todas as funções nos setores que são os de origem;
7- Corrigir os riscos colocados em algumas funções porque na verdade eles não
existem.
 Junto com a ordem de serviço a empresa deve manter atualizados os seguintes
informativos:
a) Todos os avisos de advertências sobre riscos e perigos, ex: cartazes de proibição;
b) Indicativo de saídas de emergências e rotas de fuga;
c) Indicativo sobre a obrigatoriedade do uso de EPI;
d) Equipamentos de combate a incêndios, etc.
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NR 02 C.A.I. – Certificado de Aprovação de Instalações

2.1 Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar
aprovação de suas instalações ao órgão regional do MTE (Alteração dada pela Portaria
n.º 35, de 28/12/83).
No passado a empresa elaborava uma declaração de suas instalações e apresentava

no Ministério do Trabalho, que após receber enviava um auditor para avaliar o que
estava na declaração e posteriormente emitia um certificado.
Hoje o Ministério não aceita mais esta declaração e nem emite mais este certificado.
Apenas os auditores fiscais insistem que a empresa tenha arquivado uma declaração o
que não encontrei na empresa em questão.
A empresa deve fazer esta declaração seguindo o modelo apresentado na NR e deixa-
la a disposição.
DECLARAÇÃO DE INSTALAÇÕES (MODELO) (NR 2)
CEP: Fone:
1 -Razão Social:
CGC:
Endereço:
Atividade principal:
N.º de empregados (previstos) - Masculino:
Maiores:
Menores:
Feminino: Maiores:
Menores:
2 Descrição das Instalações e dos Equipamentos (deverá ser feita obedecendo ao

disposto nas NR 8, 11, 12, 13, 14, 15 (anexos), 17, 19, 20, 23, 24, 25 e 26) (use o
verso e anexe outras folhas, se necessário).
3 Data:____/____/20___
________________________________________________
(Nome legível e assinatura do empregador ou preposto)
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NR 04 SEESMET

4.1 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e
indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT manterão, obrigatoriamente, Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de
trabalho.
4.2 O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao
número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II,
anexos, observadas as exceções previstas nesta NR.
4.12 Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho:
i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças
ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos
descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo o
empregador manter a documentação à disposição da inspeção do trabalho;
 De acordo com o levantamento atual e o disposto nos quadros I e II anexos a empresa

está enquadrada da seguinte forma:
CNAE 25.92-6 - 02
GRAU DE RISCO 04 (Quatro)
Nº DE FUNCIONARIOS 87 (oitenta e sete)
SESMET 01 Técnico
1 – Na empresa possui um técnico de segurança registrado, mas que exerce outras

funções.
2 – O SEESMET não é registrado no TEM;
3 - Não encontrei evidencias de entrega dos quadro III, IV, V e VI na DRT.
OBSERVAÇÕES
1 - Transferir o técnico em segurança do setor de manutenção para o setor de RH ou

criar o departamento de segurança.
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NR 05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento
as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da
administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas,
cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como
empregados.
5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de
acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as
alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.
5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles
designados.
5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em
escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.
5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem
decrescente de votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I
desta NR, ressalvado as alterações Disciplinadas em atos normativos de setores
econômicos específicos.
 De acordo com o levantamento atual e o disposto no quadro I a empresa está

enquadrada da seguinte forma:
CNAE 25.92-6 - 02
GRAU DE RISCO 04 (Quatro)
GRUPO C-13
Membros Efetivos 03 (três)
Membros Suplentes 03 (três)
 Para completar o quadro da CIPA a empresa deve escolher o mesmo numero de

representantes do empregador, e ainda um (a) secretário (a) e um (a) substituto (a).
DOCUMENTOS TEMPO DE GUARDA FUNDAMENTAÇÃO
CIPA - Anexo I 5 anos NR 4.12 da Portaria nº 3.214/78
CIPA - Folhas de votação 3 anos NR 5.5.4 da Portaria nº 3.214/78.
CIPA - Livro de Atas Tempo indeterminado Não prevista na legislação
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 Com base na legislação acima auditamos as cinco ultimas gestões e abaixo

apresentamos os resultados encontrados e colocamos os itens faltantes em
vermelho:
Gestão 2013/2014
Comunicação ao Sindicato OK
Ficha de Inscrição OK
Edital de Inscrição 03/06/2013
Edital de Eleição 25/06/2013
Lista de Presença Não apresentado
Ata de Eleição 12/06/2013
Cédulas Não apresentado
Curso Não tem certificação
Ata de Posse 01/08/2013
Calendário Não apresentado
Atas Ordinárias OK
Atas Extraordinárias Não apresentado
Mapa de Risco Sem evidencias no arquivo
SIPAT De 26 a 30/08
Gestão 2014/2015
Ficha de Inscrição Não apresentado
Lista de Presença OK
Cédulas OK
Atas Ordinárias OK
SIPAT De 02 a 05/09
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Gestão 2015/2016
Cédulas OK
Atas Ordinárias Falta a 12ª Ata
SIPAT De 05 a 09/10
Gestão 2016/2017
Edital de Inscrição Não apresentado
Cédulas OK
Curso 13 a 17/06
Ata de Posse Não apresentado
Calendário OK
Atas Ordinárias OK
SIPAT Não apresentado
Gestão 2017/2018
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Comunicado ao Sindicato OK
Ata de Eleição Não apresentado
Cédulas OK
Curso 18 A 24/07
Calendário OK
Atas Ordinárias OK
Mapa de Risco Somente o mapa na fabrica
SIPAT De 22 a 24/08
OBSERVAÇÕES
1. As atas das reuniões ordinárias estão bem definidas com os nomes dos
responsáveis pela execução dos serviços solicitados.
2. Os registros das SIPAT resume-se a lista de presença - não tem fotos nem
evidencias de faixa.
3. O mapa de risco não descreve os riscos e nem o número de pessoas expostas.
4. Na CIPA não existem evidencias de elaboração de um plano de ação conforme item

5.16 letra b
5. Não existe nenhuma ata de reunião extraordinária conforme item 5.27
6. Nas atas não existe a menção sobre acidentes ocorridos
7. Nas atas de instalação e posse não se evidencia a comissão eleitoral - que deve ser
formada pelo presidente e pelo vice da gestão em andamento
8. Não existe nenhum comprovante de que o PPRA foi apresentado aos cipeiros.
NR 06 Equipamento de Proteção Individual - EPI

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6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se
Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só
poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação -
CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho - SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e
trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente
em determinada atividade.
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou
sistema eletrônico.
Lista dos EPIS utilizados na planta

Tipo de EPI
1 Protetor Auditivo
2 Luva de raspa para proteção contra agentes mecânicos
3 Luva Nitrílica para proteção contra agentes químicos
4 Respirador Semifacial - PFF2
5 Sapato de Segurança
6 Óculos de Segurança
7 Avental de raspa
1 – As fichas de registro de entrega de EPI estão em ordem, e com as anotações

necessárias.
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2 – O descarte dos EPIs contaminados é realizado de forma correta.
3 – A sinalização na fábrica está compatível com os riscos apresentados.
1 – Os registros de treinamento sobre a utilização do EPI constam nos anos de

2013/14/15 e 17, falto o de 2016, e ainda estão inclusos na programação da SIPAT, o
que não é adequado.
2 – Estes treinamentos deveriam acontecer uma vez por semestre e fora da SIPAT.
3 – Os C.A. arquivados dos EPIs estão todos vencidos.
4 – Não existe evidencia de que alguns EPI foram testados antes de serem
implantados.
OBSERVAÇÕES
1 – O ideal é que anualmente seja feito uma avalição da eficácia dos EPIs implantados,
e se necessário testar novos EPIs.
2 – Deve-se adequar os EPI nos setores de acordo com o levantamento do LTCAT ou

do documento base do PPRA, existem nas descrições de funções riscos que não
existem e outros existentes que não foram contemplados e os EPI por isso não são
indicados.
NR 07 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO

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7.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e

implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores.
7.1.2 Esta NR estabelece os parâmetros mínimas e diretrizes gerais a serem

observados na execução do PCMSO, podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociação coletiva de trabalho.
7.1.3 Caberá à empresa contratante de mão-de-obra prestadora de serviços

informarem a empresa contratada dos riscos existentes e auxiliar na elaboração e
implementação do PCMSO nos locais de trabalho onde os serviços estão sendo
prestados.
1 - Existe um PCMSO valido juntamente com um relatório anual.
1 – Não auditei os ASOs, mas sei que algumas funções necessitam de exames
específicos e segundo informações não foram realizados.
OBSERVAÇÕES
1 – Cabe observar que no relatório anual constam exames alterados e que deveriam
ser dado uma atenção mais detalhada.
NR 09 Programa de Prevenção à Riscos Ambientais - PPRA

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9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e

implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais -
PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo
em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
9.1.2 As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento

da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos
trabalhadores, sendo sua abrangência e profundida dependentes das características
dos riscos e das necessidades de controle.
9.1.3 O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no
campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar
articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7.
9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos,
químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua
natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar
danos à saúde do trabalhador.
1 – Existe um PPRA vigente em junho 2017.
2 – Está assinado por uma Técnica em Segurança.
3 – E não possui evidencias de ter sido analisado por um engenheiro de segurança ou

médico do trabalho.
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1 – Não existe uma avaliação global do PPRA anterior;
2 - O documento analisado não possui documento base;
3 – Os riscos encontrados nem sempre estão em acordo com a realização das tarefas;
4 – As dosimetrias não abrangem todos os setores;
5 – As dosimetrias estão com um tempo muito abaixo do exigido na norma;
6 – Não foram realizadas nenhuma analise quantitativa dos produtos químicos;
7 – O cronograma de ações não está em acordo com os riscos levantados;
8 – Além do cronograma não estar de acordo com o programa apresentado, as etapas

ali especificadas não forma cumpridas.
OBSERVAÇÕES
1 – O PPRA é um programa que tem inicio meio e fim e que suas etapas devem ser
executadas de acordo com o cronograma.
2 – As ações devem ser para eliminar, minimizar ou controlar os riscos entrados na

avaliação do documento base.
3 – O PPRA deve ser apresentado para todos os cipeiros e os mesmos devem

acompanhar a realização das ações contidas no cronograma.
4 – A legislação não é clara quanto a quem deva assinar o PPRA, mas segundo os
auditores do ministério do trabalho é exigido que um Engenheiro de Segurança do
Trabalho ou Médico do Trabalho, analise e assinem este documento.
NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

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10.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e condições
mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos,
de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo,
incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das
instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades,
observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e,
na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas
preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante
técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das
instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de
aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.
10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e
manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem
10.2.3, no mínimo:
a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e
saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle
existentes;
b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas
atmosféricas e aterramentos elétricos;
c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental,
aplicáveis conforme determina esta NR;
d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização
dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção
individual e coletiva;
f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de
adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.
10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do
sistema elétrico de potência devem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4
e acrescentar ao prontuário os documentos a seguir listados:
a) descrição dos procedimentos para emergências; b) certificações dos equipamentos
de proteção coletiva e individual;
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1 – A empresa possui um laudo das condições das instalações elétricas;
1 – O laudo em questão não traz informações sobre as irregularidades encontradas na

planta e é muito vago em suas definições, dando apenas sugestões ou fazendo
observações;
2 – Não apresenta um cronograma de ações a serem tomadas nem informações como se

proceder de acordo com a NR;
3 – Não apresenta nenhuma medida de controle efetiva fazendo apenas observações;
4 – Não aponta a necessidade de se realizar um prontuário das instalações elétricas;
5 – Não apresentou o diagrama unifilar;
6 – Não faz menção aos trabalhadores serem treinados e capacitados;
7 – Não faz menção ao SEP (Sistema Elétrico de Potencia);
OBSERVAÇÕES
1 – Todos os profissionais que laboram com eletricidade necessitam estar capacitado e

treinado segundo a NR 10 – este documentos não foram apresentados.
2 – Quanto ao SPDA – Sistema de Proteção a Descargas Atmosféricas, o laudo apenas faz

uma menção muito vaga, É necessário especificar o tipo existente.
3 – Não foi apresentado o laudo de resistência Ôhmica das hastes do para raio existente na
edificação.
4 – Os EPIs para os eletricistas devem ser aprovados para tal finalidade.
NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

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11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores

industriais e máquinas transportadoras.
11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como
ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas,
empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão
calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de
resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de
trabalho permitida.
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá
receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser
habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portar um cartão de
identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação,
o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de
advertência sonora (buzina).
1 - A empresa utiliza de empilhadeira e ponte rolante para o transporte de cargas;
2 – Os equipamentos estão adequados à função a que se destinam, com carga

máxima indicada no equipamento;
3 – A manutenção é periódica;
4 – Os operadores foram treinados;
5 – Os equipamentos estão adequados a função que se destinam e com a manutenção

em ordem.
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1 – Os operadores foram treinados; com uma ressalva para a carga horária dos
treinamentos que deve ser de no mínimo 08 horas e encontramos certificados com
duas horas.
2 – Nenhum operador porta o crachá que o habilita para a função;
3 – As pontes quando se deslocam não acionam sinal sonoro nem luminoso.
OBSERVAÇÕES
1 – Todos os operadores que foram treinados e habilitados devem possuir e portar um

crachá com validade de exame médico valido por um ano.
2 – Todos os operadores de empilhadeira devem possuir um curso de formação (40 horas) e

os demais cursos de reciclagem anuais.
3 – Todos os operadores tanto de ponte como de empilhadeira devem fazer uma reciclagem
anualmente.
4 – O SESMET deve possuir um prontuário de cada operador de equipamento de carga

contendo:
a) Cópia da CNA (empilhadeira);
b) Certificado de conclusão de formação – Empilhadeira (40 horas) Ponte Rolante (12

horas)
c) Certificado de reciclagem (ambos) – Mínimo de 08 horas
d) Cópia dos exames médicos (ASO) (ambos)
5 – Para os demais trabalhadores que utilizem de carrinhos hidráulicos ou outro

equipamento de transporte de carga ou ainda que façam uso de transporte manual de carga,
devem receber um treinamento sobre este tipo de transporte.
NR 13 Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações

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13.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para gestão

da integridade estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão e suas tubulações de
interligação nos aspectos relacionados à instalação, inspeção, operação e
manutenção, visando à segurança e à saúde dos trabalhadores.
13.1.2 O empregador é o responsável pela adoção das medidas determinadas nesta
NR.
13.2.1 Esta NR deve ser aplicada aos seguintes equipamentos:
b) vasos de pressão cujo produto P.V seja superior a 8 (oito), onde P é a pressão
máxima de operação em kPa e V o seu volume interno em m3;
c) vasos de pressão que contenham fluido da classe A, especificados no item 13.5.1.2,
alínea “a”, independente das dimensões e do produto P.V;
13.2.2 Os equipamentos abaixo referenciados devem ser submetidos às inspeções
previstas em códigos e normas nacionais ou internacionais a eles relacionados,
ficando dispensados do cumprimento dos demais requisitos desta NR:
a) recipientes transportáveis, vasos de pressão destinados ao transporte de produtos,
reservatórios portáteis de fluido comprimido e extintores de incêndio;
c) vasos de pressão que façam parte integrante de pacote de máquinas de fluido
rotativas ou alternativas;
g) vasos de pressão com diâmetro interno inferior a 150 mm (cento e cinquenta
milímetros) para fluidos das classes B,
C e D, conforme especificado no item 13.5.1.2, alínea “a”;
k) tubulações de redes públicas de tratamento e distribuição de água e gás e de coleta
de esgoto.
1 – A empresa possui um vaso sob pressão (compressor) que é utilizado na

manutenção;
2 – Este vaso foi inspecionado e possui um laudo desta inspeção.
3 – Nesta inspeção não foi encontrada nenhuma irregularidade;
4 – As tubulações estão em ordem e de acordo com a finalidade a que se destinam.
1 – A inspeção do vaso está vencida.
NR 14 Fornos
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14.1 Os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos solidamente,

revestidos com material refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os
limites de tolerância estabelecidos pela Norma Regulamentadora – NR 15.
14.2 Os fornos devem ser instalados em locais adequados, oferecendo o máximo de

segurança e conforto aos trabalhadores.
14.2.1 Os fornos devem ser instalados de forma a evitar acúmulo de gases nocivos e
altas temperaturas em áreas vizinhas.
1 - A empresa possui um forno de pequenas dimensões utilizado na produção;
2 – A alimentação é elétrica e sua temperatura atinge a 400 ºC.
3 – Nenhuma irregularidade foi encontrada.
NR 15 Atividades e Operações Insalubres

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15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:

15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos
Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.
15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante
a sua vida laboral.
15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os
subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente
sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;
15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do
pagamento do adicional respectivo.
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho
dentro dos limites de tolerância;
b) com a utilização de equipamento de proteção individual
1 – Não existe um laudo em separado, as informações estão contidas no próprio PPRA;
1 – Neste PPRA não existe o enquadramento das atividades insalubres e quais os

graus de pagamento do adicional;
2 – Diversas atividades enquadram-se como insalubres e embora não seja obrigatório
o pagamento do adicional devido, por conta do uso de EPI ou EPC, mesmo assim deve
constar no laudo qual o grau de insalubridade referente ao risco.
OBSERVAÇÕES
1 – Deve ser feiro um laudo em separado (LTCAT) somente para o enquadramento da

insalubridade e ser descrito em um perfil profissiográfico, o que facilitara a elaboração de
PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário).
NR 16 Atividades e Operações Perigosas

22
16.1 São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos

desta Norma Regulamentadora - NR.
16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador
a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da
empresa.
16.3 É responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da
periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho ou
Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT.
16.6 As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em
quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condições de periculosidade,
exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 (duzentos)
litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os
inflamáveis gasosos liquefeitos.
16.7 Para efeito desta Norma Regulamentadora considera-se líquido combustível todo
aquele que possua ponto de fulgor maior que 60ºC (sessenta graus Celsius) e inferior
ou igual a 93ºC (noventa e três graus Celsius).
16.8 Todas as áreas de risco previstas nesta NR devem ser delimitadas, sob
responsabilidade do empregador.
 A empresa possui os seguintes itens que se destacam como perigosos:

1 – Reservatório de GLP utilizado na cozinha e para a empilhadeira – são vasilhames
de P20;
2 – Reservatório de gás acetileno utilizado no setor de manutenção;
3 – Estão armazenados de forma adequada;
4 – Reservatório em aço carbono de óleo diesel com capacidade para 5 (cinco) mil
litros, instalado com dique de contenção e em local segregado da planta fabril;
5 – No almoxarifado existem estoque de inflamáveis (tintas, vernizes e solventes);
5 – Cabine primária e cabines secundárias;
6 – Vigilantes e portaria.
1 - A empresa não possui um laudo onde se caracteriza e faz o enquadramento destas

atividades dentro da periculosidade.
2 - Em algumas situações falta sinalização de perigo e risco destas situações.
NR 17 Ergonomia

23
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a

adaptação das condições de trabalho
às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento,
transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições
ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica
do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho,
conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
1 - A empresa possui um relatório datado de junho de 2017.
1 - No almoxarifado e na expedição os funcionários fazem esforços físicos e no

relatório diz que não há.
2 - Em diversos setores não foram avaliados o ruído, a velocidade do ar e nem a
umidade relativa do ar.
3 - Em todos os setores existem a colocação sobre postura inadequada, mas sem
explicação.
4 – Este relatório é muito genérico.
OBSERVAÇÕES
Na análise da ergonomia deve ser avaliado o posto de trabalho (mobiliário e

equipamento), a fisiologia do trabalhador (posturas mais utilizadas), a atividade de
forma geral, (o que o funcionário faz realmente, se utiliza de transporte manual de
carga) e os movimentos corporais, (elevação de membros superiores, movimento de
membros inferiores, rotação de tronco e cabeça e os movimentos repetitivos, etc.) as
condições de conforto do ambiente (ruído, temperatura, velocidade do vento, umidade
relativa do ar e a iluminação). Tudo isto deve gerar conforto e praticidade ao
trabalhador.
Para algumas atividades serão necessárias ginastica laboral para evitar o agravamento
de lesões por esforço repetitivo ou ainda falta de alongamento no decorrer do
desdobramento da atividade exercida pelo funcionário.
NR 20 Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis

24
20.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para a

gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes
provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência,
manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.
20.2.1 Esta NR se aplica às atividades de:
b) extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio de líquidos
combustíveis, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção,
inspeção e desativação da instalação.
1 - O aspecto mais significante existente na empresa é o deposito de óleo diesel

utilizado para o abastecimento dos geradores;
2 - Está armazenado em um tanque de aço carbono com capacidade para 5 (cinco) mil
litros e no local existe um dique de contenção adequado a capacidade do tanque e em
perfeita condições.
3 - O abastecimento dos geradores é por gravidade não tenho o contato manual de

nenhum colaborador.
4 - No local existem unidades extintoras adequadas.
5 - O abastecimento do tanque é feito pela companhia que fornece o produto, onde

apenas um funcionário acompanha e verifica a quantidade que foi colocada no tanque.
1 - O local não está sinalizado faltando placa de “proibido fumar” e perigo inflamável”
NR 23 Proteção Contra Incêndios

25
23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em

conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações
sobre:
a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.
23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por
meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a
jornada de trabalho.
23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento
que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
 As obrigações da empresa sobre proteção a Incêndio devem ser obedecidas

segundo Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
1 – A empresa possui um reservatório de água para o combate ao incêndio de 40.000 litros
de água;
2 – Em sua planta estão instalados várias unidades extintoras de PQS (Pó químico seco) AP
(Água pressurizada), CO2 (Dióxido de Carbono) – todos estão carregados e válidos;
3 – Possui um AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiro) valido até 2020;
4- Possui um corpo de brigadistas que fizeram um treinamento prático em julho deste ano;
1 – A brigada não se reunião mensalmente e nem bimestralmente;

2 – Não existe um plano de evacuação e não são realizados simulados;
3 – Não existe uma rota de fuga, apenas placas indicativas;
4 – Os alarmes de incêndio não são testados periodicamente;
5 – Esporadicamente fazem teste nos hidrantes;
6 – Os demais funcionários não receberam instruções sobre proteção a incêndio;
OBSERVAÇÕES
1 – A empresa possui hoje 87 funcionários e somente 9 estão na brigada, e de acordo

IT 17 para esta planta com este número de funcionários precisaria de pelo menos 20
integrantes.
NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho

26
24.1 Instalações sanitárias

24.1.2 As áreas destinadas aos sanitários deverão atender às dimensões mínimas
essenciais. O órgão regional competente em Segurança e Medicina do Trabalho
poderá, à vista de perícia local, exigir alterações de metragem que atendam ao mínimo
de conforto exigível. É considerada satisfatória a metragem de 1 metro quadrado, para
cada sanitário, por 20 operários em atividade.
24.1.2.1 As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo.
24.1.7 Os lavatórios poderão ser formados por calhas revestidas com materiais
impermeáveis e laváveis, possuindo torneiras de metal, tipo comum, espaçadas de
0,60m, devendo haver disposição de 1 (uma) torneira para cada grupo de 20 (vinte)
trabalhadores.
24.1.8 Será exigido, no conjunto de instalações sanitárias, um lavatório para cada 10
(dez) trabalhadores nas atividades ou operações insalubres, ou nos trabalhos com
exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou
substâncias que provoquem sujidade.
24.1.12 Será exigido 1 um chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou
operações insalubres, ou nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes,
infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem sujidade, e nos casos
em que estejam expostos a calor intenso.
24.2 Vestiários
24.2.1 Em todos os estabelecimentos industriais e naqueles em que a atividade exija
troca de roupas ou seja imposto o uso de uniforme ou guarda-pó, haverá local
apropriado para vestiário dotado de armários individuais, observada a separação de
sexos.
24.2.3 A área de um vestiário será dimensionada em função de um mínimo de 1,50 m²
para 1 trabalhador.
24.2.11 Nas atividades e operações insalubres, bem como nas atividades
incompatíveis com o asseio corporal, que exponham os empregados a poeiras e
produtos graxos e oleosos, os armários serão de compartimentos duplos.
27
1 - Neste aspecto a empresa está dento da norma, pois possui sanitários completos para
atender a todos os funcionários;
2 - Os sanitários estão em bom estado de conservação e em número de 07 conjuntos.
3 - Os lavatórios e os chuveiros estão em números suficientes para atender o número de

funcionários.
4 – O reservatório de água para consumo e para uso nos sanitários é adequado acima do
exigido na norma.
5 – Existe um vestiário para o setor fabril, onde os armários são individuais.
6 – O espaço do vestiário atende ao mínimo exigido na norma;
1 - O setor administrativo possui um sanitário que atende ambos os sexos.
2 – Não existem armários duplos para os funcionários que estão expostos a produtos graxos
e oleosos.
OBSERVAÇÕES
 As demais notificações da norma não se aplicam a empresa.
NR 25 Resíduos Industriais
28
25.1 Entende-se como resíduos industriais aqueles provenientes dos processos

industriais, na forma sólida, líquida ou gasosa ou combinação dessas, e que por suas
características físicas, químicas ou microbiológicas não se assemelham aos resíduos
domésticos, como cinzas, lodos, óleos, materiais alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras,
borras, substâncias lixiviadas e aqueles gerados em equipamentos e instalações de
controle de poluição, bem como demais efluentes líquidos e emissões gasosas
contaminantes atmosféricos.
25.3 Os resíduos industriais devem ter destino adequado sendo proibido o lançamento
ou a liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam
comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores.
Os resíduos industriais devem ser eliminados dos locais de trabalho através de
métodos, equipamentos ou medidas adequados, sendo proibido o lançamento ou a
liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam
comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores, sob a forma de matéria ou
energia, direta ou indiretamente.
25.3.2 Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais
devem ser adequadamente coletados, acondicionados, armazenados, transportados,
tratados e encaminhados à adequada disposição final pela empresa.
1 – Os resíduos gerados na produção são armazenados adequadamente e retiradas

após certa quantidade pela empresa RENOVA RESIDUOS com CADRI;
2 – As embalagens das matérias primas utilizadas são devolvidas aos fabricantes;
3 – Os EPIs contaminados são levados para a empresa ALSCO para serem lavados ou
descartados. Os demais são descartados em lixos comuns.
4 – A água utilizada na produção passa por resfriamento e volta à produção não sendo
descartada.
OBSERVAÇÕES
 Sem nenhuma irregularidade encontrada.
NR 26 Sinalização de Segurança
29
26.1 Cor na segurança do trabalho

26.1.1 Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de
trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.
26.1.2 As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de
segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de
líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas
técnicas oficiais.
26.2 Classificação, Rotulagem Preventiva e Ficha com Dados de Segurança de
Produto Químico
26.2.1 O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto
aos perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios
estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem
de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas.
1 – Em toda a planta os setores estão definidos por faixa amarelas;

2 – Os setores de circulação também possuem faixas de demarcação;
3 – As canalizações estão pintadas nas cores corretas;
1 – As sinalizações do piso estão um pouco apagadas e no setor de manutenção estão

fora do padrão;
2 – Nos locais de armazenamento de GLP e do óleo diesel falta placas de advertências
de proibido fumar e de perigo inflamáveis,
OBSERVAÇÕES
1 – Os locais destinados somente a passagem de pedestres devem ser sinalizados por

faixas brancas, e onde tem o trafego de empilhadeira pode ser de amarelo.
NR 35 Trabalho em Altura
30
35.1. Objetivo e Campo de Aplicação
5.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o

trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma
a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente
com esta atividade.
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois
metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
1 – Na empresa existem trabalhos esporádicos em altura executados por funcionários

da manutenção (eletricistas, oficial de serviços e mecânico) segundo informações todos
possuem o curso para trabalho em altura.
OBSERVAÇÕES
 Só poderão executar trabalhos acima de 2 metros se:
a) Além de habilitado no curso, tiverem realizado exames específicos e possuírem ASO

com um APTO pelo medico do trabalho;
b) Antes de subir deve ter sua pressão aferida, e se não der alteração será liberado;
c) Tem que estar com cinto de segurança tipo paraquedista e com talabarte em Y;
d) No local deve possuir pontos de ancoragem ou linhas de vidas;
e) E o trabalhador deve estar conectado desde o momento que sai do piso
f) Se estiverem utilizando escadas e/ou andaimes os mesmos devem estar travados na

estrutura.
ENCERRAMENTO
31
Para todas as normas devem ser revistos os laudos, relatórios e ou atividades, de

modo a deixa-los adequados para serem inseridos no E-SOCIAL, conforme indicado
existem muitas irregularidades que devem ser sanadas.
Todos os trabalhos devem se adequar e obedecer aos requisitos mínimos contidos nas
NR da Portaria 3214 e normas estaduais.
Algumas normas não foram auditadas porque a empresa em questão não possui a obrigação
com estas normas
A NR 12 não foi auditada pois está passando por processos de adequação com um
engenheiro.
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Elaborado por:
RENOVAR MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO LTDA
____________________________
Ariovaldo Augusto Silva
Responsável Técnico
Registro do MTE nº 51/06353-1

Relatório de auditoria de segurança do trabalho em empresa

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1

Período da Auditoria e Acompanhamento

Durante três dias vistoriamos toda a documentação pertinente às obrigações da

Fomos acompanhados pelo senhor Amorim Técnico em Segurança do Trabalho e

Segundo a NR o empregador tem as seguintes obrigações:

1 – A empresa possui elaborado este documento (Ordens de Serviços) e por toda a

1 – Nem todos os funcionários assinaram a lista de entrega da OS;

NR 02 C.A.I. – Certificado de Aprovação de Instalações

Segundo a NR o empregador tem as seguintes obrigações:

No passado a empresa elaborava uma declaração de suas instalações e apresentava

DECLARAÇÃO DE INSTALAÇÕES (MODELO) (NR 2)

2 Descrição das Instalações e dos Equipamentos (deverá ser feita obedecendo ao

Segundo a NR o empregador tem as seguintes obrigações:

 De acordo com o levantamento atual e o disposto nos quadros I e II anexos a empresa

1 – Na empresa possui um técnico de segurança registrado, mas que exerce outras

1 - Transferir o técnico em segurança do setor de manutenção para o setor de RH ou

NR 05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA

Segundo a NR o empregador tem as seguintes obrigações:

 De acordo com o levantamento atual e o disposto no quadro I a empresa está

 Para completar o quadro da CIPA a empresa deve escolher o mesmo numero de

 Com base na legislação acima auditamos as cinco ultimas gestões e abaixo

3. O mapa de risco não descreve os riscos e nem o número de pessoas expostas.

4. Na CIPA não existem evidencias de elaboração de um plano de ação conforme item

5. Não existe nenhuma ata de reunião extraordinária conforme item 5.27

6. Nas atas não existe a menção sobre acidentes ocorridos

NR 06 Equipamento de Proteção Individual - EPI

Segundo a NR o empregador tem as seguintes obrigações:

Lista dos EPIS utilizados na planta

1 – As fichas de registro de entrega de EPI estão em ordem, e com as anotações

2 – O descarte dos EPIs contaminados é realizado de forma correta.

3 – A sinalização na fábrica está compatível com os riscos apresentados.

1 – Os registros de treinamento sobre a utilização do EPI constam nos anos de

3 – Os C.A. arquivados dos EPIs estão todos vencidos.

2 – Deve-se adequar os EPI nos setores de acordo com o levantamento do LTCAT ou

NR 07 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO

Segundo a NR o empregador tem as seguintes obrigações:

7.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e

7.1.2 Esta NR estabelece os parâmetros mínimas e diretrizes gerais a serem

7.1.3 Caberá à empresa contratante de mão-de-obra prestadora de serviços

1 - Existe um PCMSO valido juntamente com um relatório anual.

NR 09 Programa de Prevenção à Riscos Ambientais - PPRA

Segundo a NR o empregador tem as seguintes obrigações:

9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e

9.1.2 As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento

1 – Existe um PPRA vigente em junho 2017.

2 – Está assinado por uma Técnica em Segurança.

3 – E não possui evidencias de ter sido analisado por um engenheiro de segurança ou

1 – Não existe uma avaliação global do PPRA anterior;

2 - O documento analisado não possui documento base;

4 – As dosimetrias não abrangem todos os setores;

5 – As dosimetrias estão com um tempo muito abaixo do exigido na norma;

6 – Não foram realizadas nenhuma analise quantitativa dos produtos químicos;

7 – O cronograma de ações não está em acordo com os riscos levantados;

8 – Além do cronograma não estar de acordo com o programa apresentado, as etapas

2 – As ações devem ser para eliminar, minimizar ou controlar os riscos entrados na

3 – O PPRA deve ser apresentado para todos os cipeiros e os mesmos devem

NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

Segundo a NR o empregador tem as seguintes obrigações:

1 – A empresa possui um laudo das condições das instalações elétricas;

1 – O laudo em questão não traz informações sobre as irregularidades encontradas na

2 – Não apresenta um cronograma de ações a serem tomadas nem informações como se

3 – Não apresenta nenhuma medida de controle efetiva fazendo apenas observações;

4 – Não aponta a necessidade de se realizar um prontuário das instalações elétricas;