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275 Questões de Concursos Anteriores - Comentadas


Preparação Concurso INSS – Prof. Ítalo Romano Eduardo

Olá pessoal,

Fiz uma seleção bem bacana de questões de concursos anteriores para que seu estudo para o
concurso do INSS seja assertivo e eficaz.
Desejo de coração que você acerte o maior número de questões e para àquelas que porventura
tenham dificuldade, utilize os comentários feitos por mim para sanar as possíveis dúvidas.
Lembre-se que em um estudo vitorioso para concursos, o candidato deve fazer o máximo de
questões de concursos anteriores para bem direcionar seus estudos.
Faça as questões com concentração e seriedade tirando das mesmas o máximo de informações
possíveis.
Colocamos o gabarito de cada questão sempre após os comentários para que evite que você veja
o mesmo antes de tentá-la responder.

Esse material é de uso pessoal. Por favor, não transmita para terceiros!!!!

Abraço forte e firmeza nos estudos,


Ítalo Romano Eduardo

01. (AFRFB 2009) À luz da Organização da Seguridade Social definida na Constituição


Federal, julgue os itens abaixo:

I. Previdência Social, Educação e Assistência Social são partes da Seguridade Social;


II. a Saúde possui abrangência universal, sendo qualquer pessoa por ela amparada;
III. a Previdência Social pode ser dada gratuitamente à população rural carente;
IV. a Assistência Social, por meio de sistema único e centralizado no poder central federal,
pode ser dada a todos os contribuintes individuais da Previdência Social.

O número de itens errados é:


a) zero
b) um
c) dois
d) três
e) quatro

Comentário: Segundo preceitua o art. 194 da CF, a seguridade social é um conjunto integrado de
ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar o direito à saúde, à
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previdência e à assistência social. A saúde é direito de todos e dever do Estado, independente de
contribuição prévia. A previdência, por sua vez, é de regime geral, de caráter contributivo e de
filiação obrigatória. O segurado especial não é exceção ao caráter contributivo, ele contribui sobre a
receita bruta da comercialização da produção rural. A assistência social se dá por meio de sistema
único, mas há descentralização política administrativa (não é centralizado no poder central federal) e
só é prestada a quem dela necessitar. Logo, sua ação é delimitada. A assistência social também
independe de contribuição prévia. A LOAS diz que somente será prestada a assistência social a
quem tem renda per capita inferior a ¼ do salário mínimo e não depende de contribuição
previdenciária. (Resposta - Letra D – os somente o item II é verdadeiro).

02. (AFRFB 2009) Maria Clara, empregada doméstica com deficiência física, e Antônio José,
empresário dirigente de multinacional sediada no Brasil, desejam contribuir para o Regime
Geral de Previdência Social e com isso gozar de todos os benefícios e serviços prestados pela
Seguridade Social. De acordo com a situação-problema apresentada acima, é correto afirmar
que:

a) Maria Clara e Antônio José podem participar da Assistência Social.


b) só Antônio José pode participar da Previdência Social.
c) só Antônio José pode participar de benefícios previdenciários.
d) Maria Clara pode usufruir dos serviços de Saúde pública em razão da sua deficiência física.
e) Maria Clara e Antônio José podem participar da Previdência Social.

Comentário: Esta questão deveria ter sido anulada.


letra a) é falsa pois Antônio José não pode buscar amparo da Assistência Social.
letra b) é falsa pois tanto Antônio como Maria DEVEM participar da previdência social, pois ambos
são segurados obrigatórios.
letra c) é falsa pois ambos deverão participar da previdência e portanto farão jus a benefícios
previdenciários.
letra d) é falsa pois a saúde é direito de todos e não somente aos deficientes físicos.
letra e) também não é verdadeira, pois Maria Clara e Antonio José são segurados obrigatórios e
DEVEM e não PODEM contribuir para a previdência social.
A banca considerou a menos errada a letra E.
(Resposta - Letra E).

03. (MAGISTRATURA DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO 2003) Sobre o modelo


constitucional acerca da seguridade social pode-se dizer que:

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I. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à
assistência social.
II. Compete ao Poder Publico, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos
seguintes objetivos, dentre outros: universalidade da cobertura e do atendimento; uniformidade e
equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; caráter democrático e
descentralizado da administração.
III. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de
filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
IV. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à
seguridade social.

Assinale a alternativa correta:


a) Todas as proposições estão corretas.
b) Apenas uma proposição está correta.
c) Apenas duas proposições estão corretas.
d) Apenas três proposições estão corretas.
e) Todas as proposições estão erradas.

Comentário:
O item I. É o que declara o art. 194, caput, da CF, a saber: A seguridade social compreende um
conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. (CORRETO)
O item II. É o que preceitua o parágrafo único do art. 194 da CF:
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com
base nos seguintes objetivos:
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - eqüidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com
participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos
colegiados. (CORRETO)
O item III. É o que dispõe o art. 201, caput, da CF:

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Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo
e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e
atenderá, nos termos da lei. (CORRETO)
O item IV. É o que declara o art. 203, caput, da CF: A assistência social será prestada a quem dela
necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, ... (CORRETO)
(Resposta - Letra A).

04. (Procuradoria/CESPE/2008) Analise as assertivas abaixo e marque a combinação correta.

I. A administração da seguridade social possui caráter democrático mediante gestão quadripartite,


com a participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos
colegiados. ( )
II. O servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, com as
autarquias, inclusive em regime especial, e com as fundações públicas federais, é segurado
obrigatório do RGPS. ( )
III. Segundo a Constituição, a Seguridade Social deve ser organizada com base, entre outros, nos
seguintes objetivos: universalidade da cobertura e do atendimento, irredutibilidade do valor dos
benefícios, eqüidade na forma de participação no custeio, diversidade de base de financiamento,
caráter democrático e descentralizado de administração, mediante gestão quadripartite. ( )
a) C, C, E
b) C, C, E
c) E, E, C
d) C, C, C
e) E, E, E

O item I. Previsão do art. 194, parágrafo único, VII da CF. (CERTO)

VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com


participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos
colegiados

O item II. O servidor ocupante exclusivamente em cargo de comissão é participante do RGPS


enquadrado como segurado obrigatório empregado. É assim que dispõe o art. 9, inciso I, alínea i) do
Decreto 3.048/99. (CERTO)

Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

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I - como empregado:

(...)

i) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e


fundações, ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;

O item III. São os objetivos da Seguridade Social e estão previstos no art. 194, parágrafo único da
CF. (OBS: princípios = diretrizes = objetivos) (CERTO)

Art. 194 (...)


Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com
base nos seguintes objetivos:
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - eqüidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com
participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos
colegiados.
(Resposta - Letra D).

05. (Analista INSS/2005) NÃO está correto afirmar que a Previdência Social rege-se pelo
seguinte princípio ou objetivo:

a) Universalidade da cobertura e do atendimento.


b) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços a populações urbanas e rurais.
c) Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios.
d) Sistema contributivo de capitalização.
e) Irredutibilidade do valor dos benefícios.

Comentário: Para responder esta questão, o candidato deveria conhecer o que dispõe o art. 4º do
Decreto 3.048/99. No Decreto estão os princípios e objetivos da Previdência Social. Vejamos:

“Art. 4º A previdência social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:

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I - universalidade de participação nos planos previdenciários;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;
IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos
monetariamente;
V - irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo;
VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do
rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo; e
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite,
com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos
órgãos colegiados.”

Observe que a letra A traz a universalidade da cobertura e do atendimento, que na verdade é objetivo
da Seguridade Social e não especificamente da Previdência e ainda assim foi considerada correta. O
candidato encontrando situação similar, deve procurar analisar todas as assertivas com cuidado para
poder encontrar outra assertiva mais errada. Em tempo, é importante saber que o sistema
contributivo do RGPS é de repartição e não de capitalização. Num regime de repartição os segurados
da ativa contribuem para o caixa do sistema como um todo e os recursos arrecadados são
imediatamente utilizados para o pagamento dos benefícios, em outras palavras, são destinados ao
pagamento dos benefícios atuais. Ao contrário, em um regime de capitalização cada um contribui
para o seu próprio benefício, ou seja, os recursos arrecadados são utilizados para o pagamento do
benefício futuro do investidor. Atente, que em um regime de capitalização, somente será
contemplado os benefícios programados, tais como as aposentadorias, enquanto que em um de
repartição, os benefícios não-programados como: auxílio-doença; acidente, invalidez serão também
cobertos. (Assim sendo, a resposta é a letra D).

06. (Analista INSS/2005) É segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social o:

a) Ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação


ou de ordem religiosa.
b) Pescador artesanal que exerça sua atividade individualmente ou em regime de economia
familiar.
c) Estudante.
d) Prestador de serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais
empresas, sem relação de emprego.
e) Síndico de condomínio, desde que receba remuneração.

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Comentário: O estudante é segurado facultativo, conforme previsão do art. 11, parágrafo 1°, inciso
III do Regulamento da Previdência Social. É facultado o ingresso, no Regime Geral de Previdência
Social – RGPS, de determinados grupos que não possuam os requisitos para se vincularem como
segurado obrigatório. Qualquer pessoa, maior de dezesseis anos, pode filiar-se facultativamente ao
RGPS, mediante contribuição, desde que não esteja exercendo atividade que a enquadre como
segurado obrigatório, nem seja participante de regime próprio de previdência social. Assim, o ato de
filiar-se facultativamente pressupõe três requisitos:
• ter idade mínima de dezesseis anos;
• não exercer atividade que exija filiação obrigatória;
• não ser participante de regime próprio de previdência social.
Podem filiar-se facultativamente, entre outros:
1. dona-de-casa;
2. síndico de condomínio, quando não remunerado;
3. estudante;
4. brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
5. aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social;
6. membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei no 8.069, de 13 de julho de
1990, quando não estiver vinculado a qualquer regime de previdência social;
7. bolsista e estagiário que prestam serviços à empresa, de acordo com a Lei no 6.494, de
1977;
8. bolsista que se dedique em tempo integral à pesquisa, curso de especialização, pós-
graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja
vinculado a qualquer regime de previdência social;
9. o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta
condição, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas,
com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce
atividade artesanal por conta própria;
10. presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer
regime de previdência social; e
11. o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime
previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional.

A seguir para assimilar melhor o assunto, vamos analisar o erro contido nas demais assertivas:

 Ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação


ou de ordem religiosa: é segurado da previdência social na condição de contribuinte
individual, conforme art.9°, inciso V, alínea c do Regulamento da Previdência Social.

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 Pescador artesanal que exerça sua atividade individualmente ou em regime de economia
familiar: é segurado da previdência social na condição de segurado especial, em
concordância com o art.9°, inciso VII do Regulamento da Previdência Social.

 Prestador de serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais


empresas, sem relação de emprego: é segurado da previdência social na condição de
contribuinte individual, conforme art.9°, inciso V, alínea j do Regulamento da Previdência
Social.
 Síndico de condomínio, desde que receba remuneração: é segurado da previdência social na
condição de contribuinte individual, em consonância com o art.9°, inciso V, alínea i do
Regulamento da Previdência Social. Observe que o síndico de condomínio não remunerado
é enquadrado como segurado facultativo, é o que prevê o art. 11, parágrafo 1°, inciso II do
mesmo diploma legal.
(A correta é a letra C).

07. (Analista INSS/2005) A que percentual do salário-de-benefício correspondem,


respectivamente, as rendas iniciais do auxílio-doença, do auxílio-acidente e da aposentadoria
por invalidez?

a) 100%, 91% e 50%.


b) 91%, 50% e 70%.
c) 50%, 91% e 100%.
d) 91%, 100% e 70%.
e) 91%, 50% e 100%.

A renda mensal do benefício de prestação continuada será calculada aplicando-se sobre o salário de
benefício os seguintes percentuais:

BENEFÍCIO RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO


Auxílio-doença 91% do salário de benefício
Aposentadoria Invalidez, Aposentadoria 100% do salário de benefício
Especial, Aposentadoria por tempo de * O fator previdenciário deve ser utilizado
contribuição (integral) obrigatoriamente na aposentadoria por tempo
de contribuição e opcionalmente na por idade.
Aposentadoria por idade 70% SB + 1% por grupo de 12 contribuições
mensais até o limite de 100% SB

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Auxílio-acidente 50% do salário de benefício

Aplicando a tabela acima percebemos que a letra correta é a E.

Fique Ligado!! O fator previdenciário pode ser extinto. O Congresso já votou pela extinção e está
faltando o Presidente sancionar ou vetar.

08. (Analista INSS/2005) Constitui espécie de prestação da Assistência Social o benefício de


prestação continuada que garante 01 (um) salário mínimo mensal à pessoa portadora de
deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e
nem de tê-la provida por sua família, exigindo-se, ainda:

a) Não-recebimento de benefício de espécie alguma, salvo o de assistência médica.


b) Renda familiar mensal per capita inferior a 01 (um) salário mínimo.
c) Qualidade de segurado do Regime Geral de Previdência Social.
d) Existência de anomalias ou lesões irreversíveis de natureza hereditária, independente da
capacidade laborativa.
e) Idade mínima de 65 (sessenta e cinco) anos, para mulher, e de 70 (setenta) anos, para
homem.

Comentário: De acordo com o art. 630 da IN que trata dos benefícios previdenciários e assistenciais,
é vedado acumular o recebimento do benefício assistencial com qualquer outro benefício da
Previdência. Vejamos:

“Art. 630. O benefício assistencial não poderá ser acumulado com qualquer benefício da
Previdência Social ou de qualquer outro Regime Previdenciário, exceto a pensão especial
devida aos dependentes das vítimas da hemodiálise de Caruaru/PE, prevista na Lei nº 9.422,
de 24 de dezembro de 1996.”

Para complementar. O beneficiário do benefício assistencial não é necessariamente segurado do


RGPS. Os requisitos para sua concessão são os seguintes:

 A renda per capita familiar deve ser inferior a ¼ de salário-mínimo.


 A idade mínima para fazer jus ao benefício assistencial, de acordo com o art.34 do Estatuto
do Idoso, Lei 10.741, de 01.10.2003, tanto para homem como para mulher, é de 65 anos.

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 Em relação à pessoa deficiente que terá direito, será considerada aquela incapacitada para a
vida independente e para o trabalho, em razão de anomalias ou lesões irreversíveis de
natureza hereditária, congênita ou adquirida.
(A resposta é a letra A)

09. (Analista INSS/2005) Salário-maternidade é o benefício previdenciário pago à segurada


gestante durante o período de afastamento de suas atividades. Consiste em uma renda mensal
inicial igual à remuneração integral, equivalente a 01 (um) mês de trabalho, para:

a) Todas as espécies de seguradas.


b) A trabalhadora avulsa.
c) A segurada especial.
d) A empregada doméstica.
e) A contribuinte individual.

Comentário: Vamos aproveitar para revisar o cálculo da renda mensal do salário maternidade de
todas as seguradas, conforme art. 101, inciso I do Regulamento da Previdência Social.

SALÁRIO-MATERNIDADE
SEGURADA RENDA MENSAL Decreto n°
3.048/99
Empregada Remuneração integral. Art. 94
Trabalhadora Avulsa Remuneração integral equivalente a um mês Art. 100
de trabalho.
Empregada Doméstica Último salário de contribuição. Art. 101, inciso I
Segurada Especial Um salário mínimo. Art. 101, inciso II
Contribuinte Individual e Corresponde a um doze avos da soma dos
Facultativa 12 últimos salários de contribuição, Art. 101, inciso III
apurados em período não superior a 15
meses.

Outra informação importante em relação ao salário-maternidade, é que este benefício quando devido
às seguradas empregada e avulsa, não observam o teto previdenciário e sim o teto constitucional, que
é o subsídio dos Ministros do STF, disposto no art. 248 da CF/88.
(A resposta da questão é a letra B).

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10. (Analista INSS/2005) Quanto à contagem recíproca do tempo de contribuição na
administração pública e na atividade privada, rural e urbana, assinale a afirmativa
INCORRETA:

a) É vedada a contagem de tempo de contribuição no serviço público com o de contribuição na


atividade privada, quando concomitantes.
b) Não será contado por um regime o tempo de contribuição utilizado para a concessão de
aposentadoria por outro regime.
c) Será admitida a contagem em dobro ou em outras condições especiais, previstas em lei.
d) A certidão de tempo de contribuição, para fins de averbação do tempo em outros regimes de
previdência, somente será expedida pelo INSS após a comprovação da quitação de todos os
valores devidos, inclusive de eventuais parcelamentos de débito.
e) O benefício concedido com contagem recíproca de tempo de contribuição, na administração
pública e na atividade privada, rural e urbana, será concedido e pago pelo regime a que o
interessado estiver vinculado ao requerê-lo, e calculado na forma da respectiva legislação.

Comentário: Não é permitida a contagem em dobro ou em outras condições especiais, previstas em


lei. Esta vedação é determinada pelo art. 127, inciso I do Regulamento da Previdência Social. Para
aprender melhor o assunto, vamos mencionar o respaldo legal para cada assertiva a seguir.

 Letra A: É vedada a contagem de tempo de contribuição no serviço público com o de


contribuição na atividade privada, quando concomitantes. A afirmativa está em conformidade
com o art. 127, inciso II do Regulamento da Previdência Social. Se as atividades são
concomitantes em regimes diferentes, os tempos devem ser considerados para cada regime
respectivamente. O que o dispositivo legal quer evitar é que uma pessoa filiada ao RPPS, mas
concomitantemente exerça atividade abrangida pelo RGPS, conte o tempo em dobro em um dos
regimes.
 Letra B: Não será contado por um regime o tempo de contribuição utilizado para a
concessão de aposentadoria por outro regime. Esta previsão legal consta no art. 127, inciso III do
Regulamento da Previdência Social. Não faz o menor sentido um único tempo de contribuição
ser utilizado mais de uma vez.
 Letra D: A certidão de tempo de contribuição, para fins de averbação do tempo em outros
regimes de previdência, somente será expedida pelo INSS após a comprovação da quitação de
todos os valores devidos, inclusive de eventuais parcelamentos de débito. Esta assertiva coaduna
com o que estabelece o art. 128, parágrafo 1° do Regulamento da Previdência Social. A norma
proíbe que o INSS forneça Certidão de Tempo de Contribuição – CTC para segurado em débito.

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Se isso fosse possível, a chance do mesmo não retornar ao INSS para quitar seus débitos seria
muito grande.
 Letra E: As aposentadorias e demais benefícios resultantes da contagem recíproca de tempo
de contribuição serão concedidos e pagos pelo regime a que o interessado pertencer ao requerê-
los e o seu valor será calculado na forma da legislação pertinente, assim estabelece o art. 134 do
Regulamento da Previdência Social.
(A assertiva errada é a letra C).

11. (Analista INSS/2005) Caio, segurado do Regime Geral de Previdência Social, divorciou-se
de Dora, em julho de 1999, ficando ajustado que pagaria uma pensão alimentícia no valor de
20% do seu salário. Em janeiro de 2003, Caio casa-se com Ana e, fruto da relação, nasce
Márvio. Com o falecimento de Caio em agosto de 2004, quem tem direito ao recebimento de
pensão por morte, na qualidade de seu dependente?

a) Dora, Ana e Márvio.


b) Dora e Márvio, somente.
c) Ana e Márvio, somente.
d) Márvio, somente.
e) Ana, somente.

A resposta correta é a letra A. Vamos analisar a situação de Dora. Observem que a perda da
qualidade de dependente ocorre para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não
lhe for assegurada a prestação de alimentos ou pelo falecimento, conforme prevê o art. 17 do
Regulamento da Previdência Social. Assim, Dora não perde a qualidade de segurada de Caio
enquanto lhe for assegurada pensão alimentícia.

Vejamos agora o que ocorre com Ana e Márvio. Estes são respectivamente esposa e filho menor de
21 anos e terão também direito ao recebimento de pensão por morte, pois juntamente com Dora se
enquadram na condição de dependentes de 1ª classe ou preferenciais, conforme art. 16, inciso I,
transcrito a seguir:

“Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de


dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado de qualquer
condição, menor de vinte e um anos ou inválido;”

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Para complementar, vale mencionar que o valor das cotas referentes ao benefício da pensão serão
iguais para cada dependente, assim Dora que recebia 20% do salário de Caio, como pensão
alimentícia, quando do recebimento da pensão por morte fará jus ao mesmo valor recebido por Ana e
por Márvio, ou seja, 1/3 do valor da pensão para cada (art. 16, parágrafo 1° do Decreto n° 3.048/99).

Não atrapalhe: Pensão alimentícia não é o mesmo que pensão por morte.

12. (Analista INSS/2005) A respeito das prestações previdenciárias do Regime Geral de


Previdência Social, assinale a afirmativa correta:

a) A reabilitação profissional, serviço abrangido pelo Regime Geral de Previdência Social,


compreende, entre outros serviços, o reembolso das despesas realizadas para a aquisição de
próteses ou de órteses e outros recursos materiais não-prescritos ou não-autorizados pelas
unidades de reabilitação profissional do INSS.
b) A cota do salário-família será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.
c) O auxílio-reclusão será devido nas mesmas condições da pensão por morte aos dependentes
do segurado recolhido à prisão, bastando que o detento ou o recluso seja segurado do
Regime Geral, sendo indiferente se o mesmo estiver em gozo de qualquer benefício
previdenciário.
d) Os serviços de habilitação e reabilitação profissional serão prestados pelo INSS aos
segurados, inclusive aposentados, e, de acordo com as possibilidades administrativas,
técnicas, financeiras e as condições locais do órgão, aos seus dependentes.
e) O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, ao segurado doméstico
e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou
equiparados nos termos da legislação previdenciária.

Vamos comentar cada assertiva a seguir:

 Letra A: Somente haverá o fornecimento, bem como reembolso, em caráter obrigatório, de


próteses e órteses, seu reparo ou substituição, quando indispensáveis ao desenvolvimento do
processo de reabilitação profissional. O Instituto Nacional do Seguro Social não reembolsará
as despesas realizadas com a aquisição de órtese ou prótese e outros recursos materiais não
prescritos ou não autorizados por suas unidades de reabilitação profissional, é o que
estabelece art. 137, parágrafo 2° e 4° do Regulamento da Previdência Social.
 Letra B: As cotas do salário-família não serão incorporadas, para qualquer efeito, ao salário
ou ao benefício, em conformidade com o art. 92 do Regulamento da Previdência Social.

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 Letra C: O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos
dependentes do segurado recolhido à prisão que não receber remuneração da empresa nem
estiver em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria, desde que o segurado seja enquadrado
como indivíduo de baixa renda, conforme prevê o art. 116 do Regulamento da Previdência
Social e art. 201, inciso IV da Constituição Federal. Baixa renda significa renda mensal até
R$ 862,11. Pt. MF/MPS n. 568, de 31.12.2010.
 Letra D: Os serviços de habilitação e reabilitação profissional serão prestados pelo INSS aos
segurados, inclusive aposentados, e, de acordo com as possibilidades administrativas,
técnicas, financeiras e as condições locais do órgão, aos seus dependentes, é o que dita o art.
136, parágrafo 1° do Regulamento da Previdência Social.
 Letra E: O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto o
doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, enquadrado como trabalhador de baixa renda,
na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados nos termos da legislação
previdenciária, em concordância com o que dispõe o art. 81 do Regulamento da Previdência
Social e art. 201, inciso IV da Constituição Federal.
(A resposta correta é a letra D).

13. (PROC.TRABALHO/2007) A respeito da seguridade social, assinale a alternativa


INCORRETA:
a) destina-se a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social;
b) estão incluídas como fontes de recursos para a seguridade social as contribuições sociais da
receita de concurso de prognósticos e do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a
lei a ele equiparar;
c) a seguridade é um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade;
d) um de seus objetivos é o caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão
tripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores e do governo nos órgãos
colegiados;
e) nenhuma das anteriores.

Comentário: O artigo 194, inciso VII da nossa Carta Magna determina que a gestão da seguridade
social deverá ser quadripartite com a participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos
aposentados e do Governo nos órgãos colegiados e não tripartite como afirma a assertiva D.
a) art. 194, caput, da CF
b) art. 195, III e IV da CF
c) art. 194, caput, da CF

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d) art. 194, parágrafo único, VII da CF diz: caráter democrático e descentralizado da administração,
mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos
aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.
(A resposta é a letra D).

14. (ATRFB 2009) Tendo em vista os princípios e diretrizes da Seguridade Social, nos termos
do texto da Constituição Federal e da legislação de custeio previdenciária, assinale a opção
incorreta.
a) Diversidade da base de financiamento.
b) Universalidade da cobertura e do atendimento.
c) Equidade na forma de participação no custeio.
d) Irredutibilidade do valor dos benefícios e serviços.
e) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais.

Comentário: Um dos princípios da seguridade social é a irredutibilidade do valor dos benefícios.


Atenção: Os serviços não têm valor, portanto não faz o menor sentido manter a irredutibilidade de
algo que não tenha valor.
(A resposta é a letra D).

15. (AFRFB 2009 - Adaptada) A respeito da Ordem Social e princípios constitucionais da


seguridade social, assinale a opção incorreta.
a) As contribuições sociais da empresa podem ter alíquotas diferenciadas.
b) O orçamento da seguridade social dos entes federados descentralizados é distinto do orçamento da
União.
c) Poderá haver contribuição social do trabalhador sobre o lucro e o faturamento.
d) A lei definirá critério de transferência de recursos para o Sistema Único de Saúde.
e) Pode ser dada remissão até o montante estabelecido em lei complementar para as contribuições
sociais do empregado retidas pelas empresas no pagamento dos salários.

Comentário: Vamos analisar cada uma das assertivas:


Letra a) A assertiva é muito genérica, mas é verdadeira. As contribuições sociais que podem ter
alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas são: sobre folha, faturamento e lucro. (Art. 195,
parágrafo 9º da CF)

§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas
ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de
mão-deobra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

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Letra b) É o que dispõe o art. 195, parágrafo 1º da CF

§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade


social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

Letra c) Poderá haver contribuição social da PESSOA JURÍDICA sobre o lucro e o faturamento, e
não do trabalhador.

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,
nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes


sobre:

b) a receita ou o faturamento;

Letra d) Art. 195, parágrafo 10º da CF

§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e
ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos
Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.

Letra e) É o que dispõe o art. 195, parágrafo 11º da CF/88.

§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais sobre folha e dos
trabalhadores, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar.

(Resposta letra C).

Regra do TÊNIS!!!! Está sendo cobrado regularmente nos mais recentes concursos!!!
O art. 195, parágrafo 9º da CF determina que as contribuições sociais (sobre folha, sobre
faturamento e sobre o lucro) podem ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, mas a CF
delimita as situações e elas não são cumulativas.
Regra do PUMA: P = porte da empresa
U = utilização intensiva de mão de obra
M = mercado de trabalho
A = atividade econômica da empresa

16. (Analista INSS/2005) Tício, marido de Martha, faleceu, em julho de 2004, desempregado.
Havia trabalhado como empregado, durante 20 (vinte) anos, para a empresa “Carro dos
Sonhos Ltda”, tendo terminado o seu contrato de trabalho com a referida empresa em julho de

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1999. Em agosto de 2004, Martha formulou requerimento administrativo de pensão por morte
em uma Agência da Previdência e teve seu pedido indeferido. A correta justificativa para o
indeferimento da pensão por morte nesse caso é:

a) O fato de o período de carência fixado por lei para a concessão de pensão por morte não ter
sido cumprido.
b) O fato de Martha não ser segurada do Regime Geral de Previdência Social.
c) O fato de que Martha não comprovou a sua dependência econômica de Tício, requisito este
indispensável para qualificação de cônjuge como dependente.
d) Ausência de inscrição de Martha como dependente designada por Tício, antes de seu
falecimento.
e) Perda da qualidade de segurado do instituidor da pensão.

Comentário: A pensão por morte somente é concedida aos dependentes do segurado que na época do
infortúnio tinha mantido sua qualidade de segurado. No caso exposto, Tício em julho de 2004 já
havia perdido a qualidade de segurado. Sendo assim, a correta justificativa para o indeferimento do
benefício é a perda da qualidade de segurado do instituidor da pensão. Para complementar: Pensão
por morte não exige carência; Marta para fazer jus ao benefício pensão por morte, não precisa ser ela
mesma segurada; Martha é dependente de primeira classe, sendo assim não é exigida a comprovação
de dependência econômica, pois esta é presumida; e por fim, a inscrição dos dependentes deve ser
feita somente quando do requerimento aos benefícios.
(A resposta correta é a letra E).

17. (Juiz TRT Região 23 – Mato Grosso – Fevereiro 2008) A seguridade social compreende um
conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Com base nessa
assertiva, marque a alternativa CORRETA:
I - tem como um de seus objetivos a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às
populações urbanas e rurais;
II - tem como um de seus objetivos a irredutibilidade do valor dos benefícios e na equidade na forma
de participação no custeio;
III - a gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor da média anual dos
proventos recebidos;
IV - por lei complementar poderão ser instituídas outras fontes destinadas a garantir a manutenção
ou expansão da seguridade social.
a) todas as opções estão corretas;
b) apenas três opções estão corretas;

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c) apenas duas opções estão corretas;
d) apenas uma opção está correta;
e) todas as opções estão incorretas.

Comentários: Vamos analisar cada um dos itens:


O item I. Correto. A fundamentação encontra-se no art. 194, parágrafo único, II da CF
O item II. Correto. A fundamentação encontra-se no art. 194, parágrafo único, IV e V da CF
O item III. Incorreto. O abono anual terá por base os proventos do mês de dezembro e não o valor da
média anual dos proventos recebidos (art. 201, parágrafo 6º da CF)

§ 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos
proventos do mês de dezembro de cada ano.

O item IV. Correto. O Art. 195, parágrafo 4º diz que a lei poderá instituir outras fontes destinadas a
garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. A
competência residual das contribuições sociais se dá através de lei complementar.
(Letra B).

18. (JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO – 2003) Quanto ao Regime Geral de Previdência


Social é incorreto afirmar que:
a) Para a concessão dos benefícios de salário-família e auxílio-reclusão, é indispensável a condição
de baixa renda do segurado.
b) É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo,
de pessoa participante de regime próprio de previdência.
c) Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem
a correspondente fonte de custeio total.
d) A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do
mês de dezembro de cada ano.
e) Nenhum benefício pode ter valor mensal inferior ao salário mínimo.

Comentários: Vamos analisar cada uma das assertivas.

Letra a). Correta. É exatamente o que dispõe o art. 201, IV da CF

IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;

Letra b). Correta. É exatamente o que dispõe o art. 201, § 5º da CF

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§ 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado
facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

Letra c). Correta. É exatamente o que dispõe o art. 195, parágrafo 5º da CF

§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou


estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

Letra d). Correta. É exatamente o que dispõe o art. 201, parágrafo 6º da CF

§ 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos
proventos do mês de dezembro de cada ano.

Letra e). Incorreta. O que o art. 201, § 2º é que nenhum benefício que substitua o salário de
contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.
Assim sendo, os benefícios que não substituam a renda do trabalhador poderão ser inferiores ao
salário mínimo.
(Resposta - Letra E)

19. (JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO DA 1a REGIÃO/2001) É correto afirmar, à luz das


disposições constitucionais que cuidam da previdência social:
a) Todos os salários de contribuição considerados para o calculo dos benefícios serão devidamente
atualizados, na forma da lei.
b) A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor da média dos
proventos percebidos durante o ano, atualizados na forma da lei.
c) O participante de regime próprio de previdência social poderá filiar-se, na qualidade de segurado
facultativo, ao Regime Geral de Previdência Social.
d) O reajustamento dos benefícios, para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, não
poderá determinar diminuição quanto ao número de salários mínimos a que correspondiam as
respectivas rendas mensais iniciais.
e) nenhuma das anteriores.

Comentários:

Letra A: Correta. É o que dispõe o art. 201, § 3º da CF/88 que todos os salários de contribuição
considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei.

Letra B: Incorreta. A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base proventos de
dezembro (Art. 201, parágrafo 6º da CF).

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Letra C. Incorreta. O participante do RPPS não pode filiar-se facultativamente no RGPS. É o que
preconiza o art. 201, § 5º da CF/88.

§ 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado


facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

Letra D. Incorreta. O art. 201, § 4º assegura o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em
caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei, entretanto é vedada a
vinculação (art. 7º, IV da CF/88) do valor do salário mínimo como forma de correção dos benefícios
previdenciários. Por exemplo, um determinado segurado aposenta-se com o valor correspondente a
cinco salários mínimos. Isso não é garantia de que sempre haverá essa correspondência, pois índice
de correção do salário mínimo não é o mesmo dos benefícios previdenciários.

Art. 7º

(...)

IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas


necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer,
vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o
poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; (grifo nosso)

20. (FCC - 2007 - TRF-2R - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados) A
receita da seguridade social não está adstrita a trabalhadores, empregadores e Poder Público.
Essa assertiva relacionada à receita da seguridade social está baseada, especificamente, ao
princípio da
a) natureza democrática e descentralizada da administração.
b) diversidade da base de financiamento.
c) universalidade da cobertura e do atendimento.
d) equidade na forma de participação no custeio.
e) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios.

Comentário: Como a seguridade social é ação importante que visa assegurar o bem estar social, a
mesma não pode ficar a mercê de uma ou poucas bases de financiamento. Assim sendo, o art. 194,
parágrafo único, inciso VI da Constituição Federal estabelece como um dos objetivo da seguridade
social a diversidade da base do seu financiamento. Para exemplificar, haverá contribuições sociais
sobre os concursos de prognósticos. Isto quer dizer que quando faço uma “fezinha” numa loteria,
parte do valor apostado será carreado para o financiamento da seguridade social.
(Letra B).

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21. (FCC - 2007 - TRF-2R - Analista Judiciário - Área Judiciária) Contribuem para a
seguridade social, da mesma forma, aqueles que estão em iguais condições contributivas. As
empresas NÃO contribuem da mesma forma que os trabalhadores, em conformidade,
especificamente, com o princípio da
a) universalidade.
b) seletividade na prestação de benefícios e serviços.
c) eqüidade na forma de participação no custeio.
d) irredutibilidade do valor dos benefícios.
e) natureza democrática e descentralizada da administração.

Comentário: O princípio da equidade na forma de participação no custeio estabelece justamente que


o custeio da seguridade social deve tratar de forma desigual os desiguais na medida de suas
desigualdades. Cobra-se mais de quem pode mais e menos de quem pode menos. (Letra C).

22. (FCC - 2007 - TRF-3R - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados) De
acordo com a Constituição Federal brasileira, as contribuições sociais do empregador, da
empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidirão, dentre outras, sobre
a) os rendimentos do trabalho pagos ou creditados somente a título salarial, à pessoa física que lhe
preste serviço exclusivamente com vínculo empregatício.
b) a folha de salários pagos à pessoa física que lhe preste serviço exclusivamente com vínculo
empregatício.
c) todo e qualquer rendimento do trabalho com natureza salarial pagos à pessoa física que lhe preste
serviço exclusivamente com vínculo empregatício.
d) todo e qualquer rendimento do trabalho pagos ou creditados a título exclusivamente salarial, à
pessoa física ou jurídica que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.
e) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à
pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.

Comentário: Fazendo um “vôo panorâmico” sobre uma empresa, identificamos três tipos de
segurados: o empregado (trabalhador com vínculo, não-eventual); o avulso (presta serviços a
diversas empresas, sem vínculo e com intermediação obrigatória do sindicato ou OGMO; e o
contribuinte individual (trabalhador eventual, sem vínculo). A CF em seu artigo 195, inciso I
determina que haverá contribuição social do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada
na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo
empregatício.(Letra E)
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23. (FCC - 2007 - TRF-3R - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados) A
contribuição social sobre a receita de concursos de prognósticos é um exemplo específico do
princípio constitucional da
a) diversidade da base de financiamento.
b) caráter democrático e descentralizado da administração.
c) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.
d) universalidade da cobertura.
e) eqüidade na forma de participação no custeio.

Comentário: DBF – Fundamentação Legal: Art. 194, parágrafo único, VI da CF. (Letra A).

24. (AFRFB 2009) Tendo em vista a classificação dos segurados obrigatórios na legislação
previdenciária vigente, assinale a assertiva incorreta.

a) Como trabalhador avulso – quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço
de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento.
b) Como contribuinte individual – o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de
direção condominial, desde que recebam remuneração.
c) Como empregado – o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar
como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior.
d) Como contribuinte individual – o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente.
e) Como empregado – a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural
próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio
eventual de terceiros a título de mútua colaboração.

Comentário:
Letra A. Correta. Art. 9º, VI do Decreto 3048/99

VI - como trabalhador avulso - aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza
urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória
do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do
sindicato da categoria, assim considerados:

Letra B. Correta. Art. 9º, V, alínea i) do Decreto 3048/99

i) o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer


natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de
direção condominial, desde que recebam remuneração;

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Letra C. Correta. Art. 9º, I, alínea c) do Decreto 3048/99

c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como


empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que
tenha sede e administração no País;

Letra D. Correta. Art. 9º, V, alíneas g, h e i do Decreto 3048/99

g) todos os sócios, nas sociedades em nome coletivo e de capital e indústria;

h) o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho e o
administrador não empregado na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou
rural;

i) o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer


natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de
direção condominial, desde que recebam remuneração;

Letra E. Incorreta. Trata-se de segurado especial de acordo com o art. 9º, VI do Decreto 3048/99.

VII - como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado
urbano ou rural próximo que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o
auxílio eventual de terceiros, na condição de:

a) produtor, seja ele proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro


outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:

1. agropecuária em área contínua ou não de até quatro módulos fiscais; ou

2. de seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e extração, de modo sustentável, de recursos


naturais renováveis, e faça dessas atividades o principal meio de vida;

(Letra E)

25. (JUIZ FEDERAL DO TRABALHO SUBSTITUTO DA 8ª REGIÃO – março 2008)


Atendendo à dicção legal, das pessoas abaixo, são segurados obrigatórios da Previdência
Social, na qualidade de contribuinte individual, exceto:

a) A pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins
lucrativos ou não, bem como quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a
uma ou mais empresas, sem relação de emprego.

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b) A pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em
caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o
auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua.
c) O brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é
membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de
previdência social.
d) O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou
de ordem religiosa.
e) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa, em caráter não eventual, sob sua
subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado.

Comentário: As letras a), b), c), d) são hipóteses de contribuinte individual (Art. 9º, V do Decreto
3048/99). Já a letra e) trata de empregado, com fundamentação no art. 9º, I, alínea a) do Decreto
3048/99.

Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

I - como empregado:

a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa, em caráter não eventual,
sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;

(Resposta – Letra E)

26. (Defensor-Público do Pará Julho 2009) São segurados obrigatórios do regime geral de
previdência social:
a) a dona de casa e o estudante, desde que maiores de 16 (dezesseis) anos de idade.
b) os servidores públicos autárquicos ocupantes de cargo de provimento efetivo em Municípios que
tenham instituído regime próprio.
c) os trabalhadores autônomos, empresários e ministros de confissão religiosa.
d) os desempregados, nos 12 (doze) meses que se seguem à sua dispensa pela empresa.
e) os consumidores de planos de previdência privada administrados por entidades abertas de
previdência complementar.

Comentários:
Letra A. Incorreta. A assertiva arrola segurados facultativos.

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Letra B. Incorreta. Esses são os trabalhadores excluídos do RGPS, só podendo participar do RGPS
se exercerem atividade concomitante abrangida pelo RGPS. Não foi dito essa importante informação
na assertiva
Letra C. Correta. Os contribuintes individuais são segurados obrigatórios.
Letra D. Incorreta. No período de graça o segurado mantém a qualidade de segurado somente para
fins de receber possíveis benefícios. Nesse período, inclusive, pode contribuir como segurado
facultativo.
Letra E. Incorreta. Assertiva genérica, não tendo como especificar se são segurados obrigatórios do
RGPS, pois qualquer pessoa pode ser participante de um plano de previdência privada. O Banco do
Brasil, por exemplo, sempre me oferece um dos seus planos de previdência (PGBL ou VGBL)!!!
(Letra C)

27. (Procurador RN/CESPE/2008) Edmar, ex-estudante de direito da Universidade Federal do


Rio Grande do Norte, nunca exerceu atividade profissional. No entanto, elegeu-se deputado
federal, sendo que a atividade parlamentar foi sua primeira experiência político-profissional.
Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que, enquanto estiver no exercício do
mandato, Edmar será segurado obrigatório
a) da previdência social na qualidade de contribuinte individual.
b) da previdência social na qualidade de autônomo.
c) da previdência social na qualidade de empregado.
d) do regime próprio de previdência da Câmara dos Deputados.
e) nenhuma das anteriores

Comentário: O ocupante de mandato eletivo, desde que não vinculado ao RPPS, é segurado
empregado. (art. 9, inciso I, alínea p do Decreto 3.048/99):

Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

I - como empregado:

p) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a
regime próprio de previdência social;

(Letra C)

28. (TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL – 1ª REGIÃO / 2003


JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO) Considerando ainda o ordenamento legal da previdência
social brasileira, pode-se afirmar:

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I. O membro de instituto de vida consagrada é segurado obrigatório, porque empregado da
entidade a que se vincula.
II. O aposentado pelo RGPS é segurado obrigatório, em relação à atividade abrangida por esse
regime que voltar a exercer, sendo-lhe facultado contribuir para a seguridade social.
III. O maior de 14 anos é segurado facultativo, desde que se filie ao RGPS.
À vista dessas proposições, assinale, dentre as abaixo, a única alternativa correta:
a) São verdadeiras as de números I e II.
b) Apenas a de número III é verdadeira.
c) São todas falsas.
d) Apenas a de número I é falsa.
e) nenhuma das anteriores.

Comentário:
O item I. Falso. Ele é enquadrado como contribuinte individual.
O item II. Falso. É obrigatório ele contribuir para a Seguridade Social. Art. 9º, § 1º do Decreto
3.048/99.

§ 1º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social que voltar a exercer atividade
abrangida por este regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às
contribuições de que trata este Regulamento.

O item III. Falso. Para inscrever-se no RGPS, todos os segurados (CADES F) devem ter a idade
mínima de 16 anos.
(A resposta é a letra C)

29. (AFRFB 2009) A respeito dos segurados facultativos da Previdência Social, é correto
afirmar que:
a) a pessoa pode ser segurado facultativo independente da sua idade.
b) o síndico de condomínio remunerado pela isenção da taxa de condomínio pode ser segurado
facultativo.
c) aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social não pode ser segurado
facultativo.
d) não pode ser segurado facultativo aquele que estiver exercendo atividade remunerada que o
enquadre como segurado obrigatório da previdência social.
e) o estudante maior de quatorze anos.

Comentário:
Letra a): Deve ter, no mínimo, 16 anos, conforme artigo 11 do Decreto 3.048/1999.

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Letra b): O síndico de condomínio remunerado é contribuinte individual. A isenção da taxa de
contribuição já caracteriza a remuneração do síndico. (art. 9, inciso V, alínea i do Decreto
3.048/1999)
Letra c): A pessoa que deixa de ser segurado obrigatório do RGPS pode ser segurado facultativo.
Latra d): Se pudesse se filiar também como facultativo, acumularia dois benefícios, o que é vedado.
Letra e): Deve ser maior de 16 anos, conforme artigo 11 do Decreto 3.048/1999.
(A resposta é a letra D)

30. (Juiz Federal Substituto da 1ª Região/2001) O servidor civil da União, dos estados, do DF
ou dos municípios, bem como o das respectivas autarquias e fundações, sujeito a RPPS:
a) fica automaticamente excluído do RGPS, ainda que, concomitantemente, venha a exercer uma ou
mais atividades abrangidas por esse RGPS.
b) tem a faculdade de vincular-se ao RGPS caso venha a, concomitantemente, exercer atividades por
ele abrangidas.
c) tem a faculdade de vincular-se ao RGPS, desde que requeira desligamento do RPPS.
d) tornar-se-á segurado obrigatório do RGPS, em relação às atividades por ele abrangidas.
e) nenhuma das anteriores.

Comentário:
Letra a): Se as atividades forem exercidas de forma concomitante, não há a exclusão do RGPS.
Letra b): Se exercer atividades abrangidas pelo RGPS, tem a obrigação de vincular-se a este regime.
Letra c): É segurado obrigatório do RPPS, não existe opção.
Letra d): Se exercer atividades abrangidas pelo RGPS, tem a obrigação de vincular-se a este regime.

Para internalizar leia o art. 10, parágrafo 2° do Decreto 3.048/1999:

Art. 10 .............................................
§2º Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais
atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados
obrigatórios em relação a essas atividades.
(A resposta é a letra D)

31. (AFRFB 2009) Hermano, advogado autônomo, possui escritório no qual mantém relação de
vínculo empregatício com Lia (advogada e assistente de Hermano) e Léa (secretária). A
construtora ABC Empreendimentos, pessoa jurídica cadastrada na Junta Comercial, possui na
sua folha de pagamentos 10 empregados e 20 autônomos que prestam serviços para distintas

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construtoras na área de assentamento de mármore e granito. De acordo com a situação-
problema apresentada acima e do conceito previdenciário de empresa, é correto afirmar que:
a) Hermano deve contribuir só como contribuinte individual.
b) A construtora ABC pode contribuir como contribuinte individual autônomo.
c) Hermano e a construtora ABC devem contribuir sobre a folha de pagamento de seus empregados.
d) Hermano não pode contribuir como empresa, pois é pessoa natural.
e) A construtora ABC não deve contribuir sobre a folha de pagamento de seus empregados, pois eles
prestam serviços a terceiros.

Comentário:
Letra a): Hermano é CI, mas deve contribuir também como empresa, pois ele está enquadrado como
equiparado a empresa em razão de possuir empregados. Internalize lendo o dispositivo legal do
Decreto 3.048/1999:
Art. 12 ...........................
Parágrafo único. Equiparam-se a empresa, para os efeitos deste
Regulamento:

I-o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta


serviço;

Letra b): Essa assertiva nem merece comentários!


Letra c): Hermano, como já dito, é equiparado à empresa e a construtora ABC, como empresa, deve
contribuir sobre a folha de pagamento, pois possui empregados.
Letra d): Pode, pois ele possui empregados, assim é equiparado à empresa.
Letra e): A construtora ABC é a responsável pelo pagamento das contribuições previdenciárias dos
trabalhadores por ela contratados mesmo que seja para prestar serviços a outras empresas.
(A resposta é a letra C)

32. (ATRFB 2009) Com relação ao segurado empregado, assinale a opção correta.
a) O seu empregador não deve prestar contas sobre as contribuições do seu empregado.
b) Suas contribuições para o orçamento da Seguridade Social e da Previdência Social ocorrem de
forma volitiva e desvinculada do seu empregador.
c) Não contribui para a Seguridade Social de forma direta, só por meio de imposto de renda.
d) Sua contribuição incide sobre o seu salário-de-contribuição.
e) Podem ser dadas remissões para as contribuições sociais do empregado doméstico retidas pelo
empregador no pagamento dos salários.

Comentário:

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Letra a): Assertiva mal formulada. O empregador deve fixar GPS no quadro de avisos de
empregados referente ao mês anterior Ademais, prestará contas a RFB quando estiver sob
fiscalização.
Letra b): O empregado é um segurado obrigatório que não pode ser desvinculado da figura do
empregador, este último é o responsável tributário pelo desconto e recolhimento da contribuição do
segurado a seu serviço.
Letra c): O empregado contribui de forma direta, mediante desconto e recolhimento mensal efetuado
pela empresa através de GPS.
Letra d): Exatamente, para internalizar leia a definição de salário-de-contribuição constante no art.
214, inciso I do Decreto 3.049/1999:

a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos


rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a
retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer
pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou
tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo
coletivo de trabalho ou sentença normativa.

Letra e): Tem limite estabelecido em lei complementar, conforme o art. 195, § 11º da CF/88:
Art. 195 ..........................................
§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam
os incisos I, a e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei
complementar.
(A resposta é a letra D)

33. (TRF/2005 – Adaptada – Lei 11.933/2009) Deverão ser recolhidas até o dia 20 do mês
seguinte ao da ocorrência do seu fato gerador, antecipando-se o vencimento para o dia útil
imediatamente anterior quando não houver expediente bancário no dia do vencimento, as
contribuições:

a) incidentes sobre a receita bruta decorrente de eventos desportivos.


b) do segurado empregado doméstico. Dia 15 (postecipado)
c) descontadas da remuneração paga, devida ou creditada, aos segurados empregados.
d) do empregador doméstico. Dia 15 (postecipado)

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e) do condutor autônomo de veículo rodoviário, inclusive o taxista, para o Serviço Social do
Transporte – SEST. Contribuição própria de 11% ou 20% (se por conta própria) e tem 2,5%, que é o
SEST. (Dia 15, postecipado)

Comentário:
Letra a): As contribuições incidentes sobre a receita bruta decorrente de eventos desportivos deverão
ser recolhidas nos dois dias úteis subseqüentes ao evento.
Letra b): As contribuições do empregado doméstico deverão ser recolhidas juntamente com as do
seu empregador até o dia 15 do mês seguinte ao fato gerador, ou dia útil subseqüente quando não
houver expediente bancário no dia 15.
Letra c): As contribuições descontadas do segurado empregado deverão ser recolhidas até o dia 20
do mês seguinte ao fato gerador, ou dia útil subseqüente quando não houver expediente bancário no
dia 20.
Letra d): As contribuições do empregador doméstico deverão ser recolhidas até o dia 15 do mês
seguinte ao fato gerador, ou dia útil subseqüente quando não houver expediente bancário no dia 15.
Letra e): As contribuições do condutor autônomo de veículo rodoviário, inclusive o taxista, para o
Serviço Social do Transporte – SEST, ou seja, a contribuição própria de 11%, se presta serviços a
uma empresa, ou de 20%, se trabalha por conta própria, além da alíquota 2,5% referente ao SEST
deverão ser recolhidas até o dia 15 do mês seguinte ao fato gerador, ou dia útil subseqüente quando
não houver expediente bancário no dia 15.
(A resposta é a letra C)

34. (ATA/ESAF/2009) Assinale a assertiva que não contém uma obrigação acessória das
contribuições destinadas à Seguridade Social.
a) Elaboração da folha de pagamento.
b) Dever de prestar informações.
c) Lançamento dos fatos geradores das contribuições.
d) Pagamento da contribuição social.
e) Dever do Cartório de comunicar óbitos.

Comentário:
Conhecimento fundamental para responder essa questão são as definições de obrigação principal e
acessória constantes no artigo 113 do CTN:

Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

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§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito
dela decorrente.

§ 2º A obrigação acessória decorrente da legislação tributária e tem por objeto as


prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da
fiscalização dos tributos.

As obrigações acessórias relacionadas à aplicação da legislação previdenciária estão em sua maioria


listadas no art. 225 a 228 do Decreto 3.048/1999.

Letra a): A elaboração de folha de pagamento é obrigação acessória (art. 225, inciso I).
Letra b): O dever de prestar informações é obrigação acessória (art. 225, inciso III).
Letra c): O lançamento dos fatos geradores das contribuições é obrigação acessória (art. 225, inciso
II).
Let a d): O pagamento de contribuição é obrigação principal (obrigação principal).
Letra e): O dever do Cartório de comunicar óbitos é obrigação acessória (art. 228).
(A resposta é a letra D)

35. (ATRFB 2009) Além do pagamento das contribuições sociais, as empresas têm outras
obrigações para com o fisco. Antônio José, empresário contribuinte individual, desejando
cumprir com todas as suas obrigações fiscais, pede ao contador que seja elaborada a folha de
pagamento das remunerações pagas ou creditadas por sua empresa. De acordo com a situação-
problema apresentada acima e das obrigações acessórias da empresa, é correto afirmar que:

a) a referida folha de pagamento deve incluir todas as remunerações pagas ou creditadas a todos os
segurados a serviço da empresa.
b) a referida folha de pagamento deve incluir só os empregados da empresa.
c) a referida folha de pagamento pode ser feita com qualquer padrão.
d) a referida folha de pagamento deve incluir só os sócios da empresa.
e) não há necessidade de elaboração de folha de pagamento, sendo necessário somente os depósitos
bancários realizados no Livro de Caixa da empresa.

Comentário:
O Decreto 3.048/1999 traz em seu artigo 225, parágrafo 9° a forma pela qual deve ser elaborada a
folha de pagamento da empresa, com o conhecimento desse dispositivo legal o candidato responde
tranquilamente a questão.
Letra a): Está correta, veja que o artigo 225, parágrafo 9°, inciso II do Decreto 3.048/1999
discrimina que todos os segurados deverão constar na folha de pagamento.

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Letra b): A folha de pagamento não inclui somente os segurados empregados, mas também os
trabalhadores avulsos e os contribuintes individuais.
Letra c): A folha de pagamento deve obedecer ao padrão traçado pelo artigo 225, parágrafo 9°,
inciso do Decreto 3.048/1999.
Letra d): A folha de pagamento não inclui somente os sócios (225, parágrafo 9°, inciso II).
Letra e): A elaboração da folha de pagamento é a mais importante obrigação acessória (art. 225, I do
Decreto 3048/99).
(A resposta é a letra A)

36. (AFT 2010) Considerando a teoria geral dos benefícios e serviços da Previdência Social na
Lei n. 8.213/91, julgue os itens abaixo relativos aos beneficiários da Previdência Social:

I. só são beneficiários da Previdência Social os segurados que contribuem para o caixa


previdenciário.
II. dona de casa não pode ser beneficiária da Previdência Social.
III. pessoa jurídica pode ser beneficiária do sistema de Previdência Social.
IV. só os dependentes que contribuem podem ser beneficiários da Previdência Social.

a) I e II estão corretos.
b) Somente I está incorreto.
c) II e IV estão corretos.
d) Todos estão incorretos.
e) III e IV estão corretos.

Comentário:
Item I: Os beneficiários do RGPS são os segurados e os dependentes, estes últimos não contribuem
para o sistema. Veja o artigo 8° do Decreto 3.048/1999:
Art. 8º São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social as pessoas físicas
classificadas como segurados e dependentes.
Item II: a dona de casa pode ser filiada ao RGPS como segurada facultativa (art. 11, parágrafo 1°,
inciso I do Decreto 3.048/1999).
Item III: somente as pessoas físicas são beneficiárias do RGPS.
Item IV: não é exigida contribuição dos dependentes para o RGPS.
(A resposta é a letra D)

37. (AFT 2010) Com relação aos segurados facultativos, à luz da legislação previdenciária
vigente, assinale a opção correta.

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a) Pode ser menor de 14 anos.


b) Pode ser segurado empregado.
c) Pode ser aquele que deixou de ser segurado obrigatório da Previdência Social.
d) Pode ser segurado especial.
e) Pode ser segurado contribuinte individual.

Comentário:
Letra a): Para ser segurado facultativo deverá a pessoa física deverá ter no mínimo 16 anos (art. 11
do Decreto 3.048/1999).
Letra b): O segurado facultativo não pode exercer atividade cuja filiação é obrigatória (art. 11 do
Decreto 3.048/1999).
Letra c): Exatamente, pode se filiar como facultativo aquele que deixou de ser segurado obrigatório
da previdência social (art. 11, inciso V do Decreto 3.048/1999).
Letra d): O segurado facultativo não pode exercer atividade cuja filiação é obrigatória (art. 11 do
Decreto 3.048/1999).
Letra e ): O segurado facultativo não pode exercer atividade cuja filiação é obrigatória (art. 11 do
Decreto 3.048/1999).
(A resposta é a letra C)

38. (AFT 2010) Assinale a opção correta, entre as assertivas abaixo, relacionada aos benefícios
que os dependentes da Previdência Social têm direito à luz da Lei n. 8.213/91.

a) Aposentadoria por tempo de contribuição.


b) Auxílio-doença.
c) Auxílio-acidente.
d) Aposentadoria por invalidez.
e) Pensão por morte.

Comentário:
Letra a): Aposentadoria por tempo de contribuição é um benefício pago ao segurado.
Letra b): Auxílio-doença é um benefício pago ao segurado.
Letra c): Auxílio-acidente é um benefício pago ao segurado.
Letra d): Aposentadoria por invalidez é um benefício pago ao segurado.
Letra e): Pensão é um benefício pagos aos dependente após o falecimento do segurado.
(A resposta é a letra E)

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39. (AFT 2010) Assinale a opção correta, entre as assertivas abaixo, relativas aos benefícios
previdenciários de acidente de trabalho previstos na Lei n. 8.213/91.

a) Equiparam-se ao acidente do trabalho a doença proveniente de contaminação acidental do


empregado no exercício de sua atividade.
b) A empresa não é responsável pela adoção e uso de medidas coletivas e individuais de proteção e
segurança da saúde do trabalhador.
c) O acidente de trabalho deve ser pago pelo INSS em caso de doença degenerativa.
d) A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 100 (décimo) dia
útil seguinte ao da ocorrência, haja ou não morte.
e) Os sindicatos de classe não poderão acompanhar a cobrança, pela Previdência Social, de multas
oriundas de desrespeito às normas acidentárias.

Comentário:
Letra a): A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua
atividade é equiparada a acidente de trabalho (art. 21, inciso III da Lei 8.213/1991).
Letra b): A empresa é responsável pela adoção e uso de medidas coletivas e individuais de proteção
à segurança e saúde do trabalhador sujeito aos riscos ocupacionais por ela gerados (art. 338 do
Decreto 3.048/1999).
Letra c): A doença degenerativa não é considerada doença do trabalho (art. 20, parágrafo 1°, alínea
a da Lei 8.213/1991).
Letra d): A empresa deverá comunicar ao INSS o acidente de trabalho até o primeiro dia útil
seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato (art. 336 do Decreto 3.048/1999).
Letra e): Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela
Previdência Social, das multas relativas ao desrespeito às normas acidentárias (art. 22, parágrafo 4°
da Lei 8.213/1991).
(A resposta é a letra A)

40. (AFT 2010) Assinale a opção correta, entre as assertivas abaixo, relativas ao número
mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício
previsto na Lei n. 8.213/91.

a) Auxílio-doença no caso de acidente de qualquer natureza – 14 (quatorze) contribuições mensais.


b) Auxílio-reclusão – 12 contribuições mensais.
c) Aposentadoria por idade – independe de contribuições mensais.
d) Aposentadoria por tempo de serviço – 120 contribuições mensais.
e) Pensão por morte – independe de contribuições mensais.

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Comentário:
Letra a): Não é exigida carência para a percepção do auxílio-doença decorrente de acidente de
qualquer natureza (art. 30, inciso I do Decreto 3.048/1999).
Letra b): Não é exigida carência para a percepção do auxílio-reclusão (art. 30, inciso I do Decreto
3.048/1999).
Letra c): É exigida a carência de 180 contribuições mensais para o recebimento do benefício
aposentadoria por idade (art. 29, inciso II do Decreto 3.048/1999).
Letra d): É exigida a carência de 180 contribuições mensais para o recebimento do benefício
aposentadoria por tempo de contribuição (art. 29, inciso II do Decreto 3.048/1999). Não existe mais
aposentadoria por tempo de serviço, a nomenclatura atual é aposentadoria por tempo de
contribuição.
Letra e): Não é exigida carência para a percepção da pensão por morte (art. 30, inciso I do Decreto
3.048/1999).
(A resposta é a letra E)

41. (Analista INSS 2009) Com relação à manutenção da qualidade de segurado,


independentemente de contribuições, na forma da Lei 8.213/91, é correto afirmar:
a) mantém-se a condição de segurado até 6 (seis) meses após o licenciamento, o segurado
incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar.
b) mantém-se a condição de segurado até 10 (dez) meses após cessar a segregação, o segurado
acometido de doença de segregação compulsória.
c) mantém-se a condição de segurado até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o
segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver
suspenso ou licenciado sem remuneração.
d) mantém-se a condição de segurado até 24 (vinte e quatro) meses após o livramento, o segurado
retido ou recluso.
e) mantém-se a condição de segurado até 3 (três) meses após a cessação das contribuições, o
segurado facultativo.

Comentário: Para responder essa questão, o candidato deve ser conhecedor do que dispõe o art. 13
do Decreto 3.048/99. Vejamos:

Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

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II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das
contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência
social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

III - até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação
compulsória;

IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;

V - até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para
prestar serviço militar; e

VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

Tabela resumo:

Situação do Segurado Manutenção da qualidade de segurado


1. Em gozo de benefício. Sem limite
2. Após a cessação de benefício por 12 meses
incapacidade.
3. Após a cessação das contribuições dos 12 meses
segurados obrigatórios.
4. O segurado acometido de doença de 12 meses
segregação compulsória.
5. O segurado detido ou recluso. 12 meses
6. O segurado incorporado às Forças Armadas 3 meses
para prestar serviço militar.
7. O segurado facultativo. 6 meses

(Letra C)

42. (Analista INSS/2003) Uma professora do ensino fundamental de âmbito municipal, que
esteja amparada por regime próprio de previdência e ministre aulas particulares em sua
residência, estará dispensada de recolher contribuições ao INSS quanto à remuneração que
receba proveniente da atividade de professora particular. ( )

Comentário: A professora mesmo sendo amparada pelo RPPS exerce atividade concomitante
remunerada com vinculação obrigatória ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS, dessa
forma deverá contribuir obrigatoriamente em relação à mesma. Esta assertiva busca fundamento
legal no art. 10, parágrafo 2° do Regulamento da Previdência Social transcrito a seguir:
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“Art. 10 .......
....................
§ 2º Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais
atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados
obrigatórios em relação a essas atividades.”
(Assertiva errada).

43. (Técnico INSS/2005) A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de


iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar os direitos relativos
a:

I. saúde;
II. educação;
III. habitação;
IV. assistência social;
V. previdência social.

Estão corretos os itens:

a) IV e V, apenas.
b) I, II e V, apenas.
c) I, IV e V, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV, apenas.

Comentário: O candidato para responder com certa facilidade esta questão, bastaria conhecer o que
dispõe o art. 194 da Constituição Federal. Vejamos:

“Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos
Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social.” (grifo nosso)

(A resposta é a letra C).

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44. (Técnico INSS/2005) A assistência social é a política social que provê o atendimento das
necessidades básicas, traduzidas em proteção à família, à maternidade, à infância, à
adolescência, à velhice e à pessoa portadora de deficiência. A esse respeito, pode-se afirmar
corretamente que:

a) É exigida a comprovação de ao menos 1 (um) recolhimento à seguridade social para ter


direito à assistência.
b) É aplicável em caráter exclusivo aos segurados e seus dependentes menores de 21 (vinte e
um) anos ou maiores de 70 (setenta) anos.
c) É independente de qualquer contribuição à seguridade social.
d) São beneficiados apenas os dependentes de segurados que tenham cumprido o período de
carência previsto em lei.
e) São beneficiados apenas os segurados em dia com as contribuições previdenciárias.

Comentário: Como vimos na questão anterior, a Seguridade Social é composta da saúde, previdência
e da assistência social. Destas três ações do Poder Público, a única que exige contribuição prévia
para conceder benefícios é a Previdência Social. A Saúde é direito de todos e dever do estado,
enquanto a assistência social será prestada a quem dela necessitar sem exigência de contribuição
prévia. (A letra correta é a C).

45. (Técnico INSS/2005) Antônio Walas, devido a sua notória experiência no mercado
financeiro, recebeu proposta para ser diretor-empregado de um grande banco de investimento,
com direito a participação direta nos resultados da empresa. Caso Antônio aceite a proposta,
sua inscrição no Regime Geral de Previdência Social será:

a) Obrigatória, como empregado.


b) Obrigatória, como contribuinte individual.
c) Obrigatória, como segurado especial.
d) Facultativa, por ter deixado de ser segurado obrigatório.
e) Facultativa, como associado eleito para cargo de direção remunerada.

Comentário: O art. 9º, inciso I, alínea a, do Decreto 3.048/99, enquadra o trabalhador que exerce a
função de diretor-empregado como segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social –
RGPS na condição de empregado. Este mesmo dispositivo legal define o diretor-empregado como
aquele que, participando ou não do risco econômico do empreendimento, seja contratado ou
promovido para cargo de direção das sociedades anônimas, mantendo as características inerentes à
relação de emprego. (A resposta é a letra A).

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46. (Técnico INSS/2005) Carlos Afonso foi contratado pela esposa de um fazendeiro para ser
motorista. Sua função é transportá-la da propriedade rural onde mora para os locais que ela
desejar, cumprindo jornada diária de 6 (seis) horas de trabalho, com uma folga semanal.
A inscrição de Carlos no Regime Geral de Previdência Social será obrigatória, na qualidade
de:

a) Empregado.
b) Empregado doméstico.
c) Trabalhador avulso.
d) Contribuinte individual.
e) Segurado especial.

Comentário: O segurado empregado doméstico é aquele que presta serviço de natureza contínua,
mediante remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins
lucrativos, conforme art. 9º, inciso II do Regulamento da Previdência Social. Enquadra-se como
doméstico, por exemplo: o caseiro; o motorista e a cozinheira. Observe que o motorista apesar de
não trabalhar necessariamente dentro da casa de quem o contrato, ainda assim é enquadrado como
empregado doméstico. (A resposta é a letra B).

47. (Técnico INSS/2005) Assinale o único benefício cuja percepção NÃO enseja o pagamento
do abono anual:

a) Auxílio-doença.
b) Auxílio-acidente.
c) Auxílio-reclusão.
d) Salário-maternidade.
e) Salário-família.

Comentário: O abono anual ou gratificação natalina é devido aos beneficiários do RGPS que estejam
percebendo qualquer benefício de prestação continuada, exceto o salário-família, é assim que
determina o art. 120 do regulamento da Previdência Social, o qual transcrevemos a seguir:

“Art. 120. Será devido abono anual ao segurado e ao dependente que, durante o ano,
recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-maternidade, pensão por
morte ou auxílio-reclusão.”
(A resposta é a letra E).

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48. (Analista INSS 2009) No que diz respeito ao Salário Maternidade, é correto afirmar que:
a) o salário-maternidade é devido à segurada da previdência social, durante 90 dias, com início 28
dias antes e término 61 dias depois do parto.
b) em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser
aumentados de mais duas semanas, mediante atestado médico específico.
c) em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá direito
ao salário-maternidade correspondente a quatro semanas.
d) o salário-maternidade será devido à segurada adotante caso a mãe biológica não tenha recebido o
mesmo benefício quando do nascimento da criança.
e) quando houver adoção ou guarda judicial para adoção de mais de uma criança, será devido um
salário-maternidade relativo a cada criança até nove anos.

Comentário: O art. 93 do decreto 3.048/99 dispõe que o salário-maternidade é devido à segurada da


previdência social, durante cento e vinte dias, com início vinte e oito dias antes e término noventa e
um dias depois do parto, podendo ser prorrogado em casos excepcionais, os períodos de repouso
anterior e posterior ao parto podem ser aumentados de mais duas semanas, mediante atestado médico
específico. (Letra B)

49. (Técnico INSS/2005) A Previdência Social é o segmento da Seguridade Social que visa a
propiciar os meios indispensáveis à subsistência da pessoa humana, quando ocorrer certa
contingência prevista em lei. São beneficiários das prestações previdenciárias:

a) Somente os segurados.
b) Segurados e seus dependentes.
c) Toda e qualquer pessoa que já tiver contribuído para a Previdência Social, pelo menos com
01 (uma) contribuição mensal, sendo indiferente o período de tal recolhimento.
d) Aqueles que sofrerem riscos sociais, tais como incapacidade laborativa e idade avançada,
independente de contribuição à Previdência Social.
e) Todos os brasileiros, independente de contribuição à Previdência Social.

Comentário: O Art. 8º do Decreto 3.048/99 estabelece que os as pessoas físicas beneficiárias do


Regime Geral de Previdência Social são classificadas como segurados e dependentes. (A resposta é a
letra B).

50. (Técnico INSS/2005) São dependentes do segurado do Regime Geral de Previdência Social:

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a) todos aqueles que dependam economicamente do segurado, sendo irrelevante o vínculo


conjugal ou consaguíneo.
b) Todos aqueles indicados como dependentes, nos termos da legislação tributária do imposto
de renda.
c) As pessoas designadas pelo segurado para serem dependentes.
d) Cônjuge, companheiro(a), filho(a) não emancipado(a), de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido(a), pais, irmão(ã) não emancipado(a), de qualquer condição,
menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido(a).
e) Cônjuge, companheiro(a), filho(a) não emancipado(a), de qualquer condição, menor de 18
(dezoito) anos ou inválido(a), pais, irmão(ã) não emancipado(a), de qualquer condição,
menor de 18 (dezoito) anos ou inválido(a).

Comentário: Os dependentes listados na letra D são os de primeira classe ou preferenciais elencados


no art. 16, inciso I Regulamento da Previdência Social. Somente para complementar, os dependentes
de primeira classe são aqueles que não necessitam provar a dependência econômica, pois esta é
presumida. (A resposta é a letra D).

51. (Analista INSS/2003) Considere a seguinte situação hipotética:


O casal Adacir e Ana, ambos segurados da previdência social como empregados, tem cinco
filhos na faixa etária de dois a onze anos de idade. Adacir recebe remuneração mensal de R$
250,00, e Ana de R$ 350,00. Nessa situação, Adacir e Ana têm direito a receber, cada um, cinco
cotas de salário-família. ( )

Comentário: Adacir e Ana são trabalhadores de baixa renda e ambos têm direito o salário-família,
conforme art.7°, inciso II da nossa Constituição Federal e no art. 82, parágrafo 3º do Decreto
3.048/99 . Este benefício é pago ao pai e à mãe ao mesmo tempo, se estes se enquadrarem como
trabalhadores de baixa renda. Revise lendo o dispositivo constitucional mencionado transcrito a
seguir:

“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos
da lei”
(grifo nosso)

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Art. 82. O salário-família será pago mensalmente:
.................................................
§ 3º Quando o pai e a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm
direito ao salário-família.

** Baixa renda de acordo com a Portaria do MPS 568/2010 é renda até R$ 862,11.
(Está correta).

52. (Técnico INSS/2005) A inscrição do(a) companheiro do segurado no Regime Geral de


Previdência Social será promovida, na qualidade de dependente, quando do requerimento do
benefício a que tiver direito. Para a comprovação do vínculo e da dependência econômica do(a)
companheiro(a), é suficiente e apresentação de:

a) Certidão de nascimento de filho havido em comum.


b) Prova testemunhal de que o segurado e o dependente mantêm ou mantiveram união estável.
c) Disposições testamentárias, prova de mesmo domicílio e conta bancária conjunta.
d) Declaração do(a) companheiro de que viveu uma relação de companheirismo com o
segurado, mesmo que esta tenha terminado anos antes do ato de inscrição.
e) Sentença homologatória em procedimento judicial de justificação que se presta a colher
prova testemunhal, em juízo, da existência da união estável.

Comentário: O Decreto 3.048/99 em seu art.22, § 3º lista os documentos, no mínimo três, que podem
ser utilizados para comprovação de união estável. Vejamos:

Art. 22 (....)
§ 3º Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, devem ser
apresentados no mínimo três dos seguintes documentos:
I - certidão de nascimento de filho havido em comum;
II - certidão de casamento religioso;
III - declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu
dependente;
IV - disposições testamentárias;
VI - declaração especial feita perante tabelião;
VII - prova de mesmo domicílio;
VIII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos
da vida civil;
IX - procuração ou fiança reciprocamente outorgada;

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X - conta bancária conjunta;
XI - registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente
do segurado;
XII - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;
XIII - apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa
interessada como sua beneficiária;
XIV - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado
como responsável;
XV - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente;
XVI - declaração de não emancipação do dependente menor de vinte e um anos; ou
XVII - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar. (grifo nosso).
(A resposta é a letra C).

53. (Técnico INSS/2005) Período de Carência é o número de contribuições mensais


indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício.
O dia de início da contagem do período de carência é o(a):

a) Primeiro dia do mês de filiação ao Regime Geral de Previdência Social, para o segurado
empregado doméstico.
b) Primeiro dia do mês de filiação ao Regime Geral da Previdência Social, para todos os
segurados, obrigatórios ou facultativos.
c) Primeiro dia do mês em que se iniciou a execução de atividade remunerada, como segurado
empregado, sendo presumida a contribuição.
d) Data do efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso, para trabalhador avulso.
e) Data do efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso, para todos os segurados,
obrigatórios ou facultativos.

Comentário: O período de carência é contado, para o segurado empregado e trabalhador avulso, da


data de filiação ao Regime Geral de Previdência Social, assim dispõe o art. 28 do Regulamento da
Previdência Social. Resumido, veja a tabela a seguir:

SEGURADO INÍCIO DA CONTAGEM DA CARÊNCIA


Empregado Data de filiação ao Regime Geral de Previdência
Trabalhador avulso Social.
 Empregado doméstico Da data do efetivo recolhimento da primeira
 Contribuinte individual contribuição sem atraso, não sendo consideradas para
 Facultativo esse fim as contribuições recolhidas com atraso

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 Segurado especial, referentes a competências anteriores.
contribuindo como contribuinte
individual
 Segurado especial, O período de carência é contado a partir do efetivo
não contribuindo como contribuinte exercício da atividade rural, mediante comprovação.
individual
(A resposta é a letra C).

54. (Técnico INSS/2005) 12 (doze) contribuições mensais, 180 (cento e oitenta) contribuições
mensais e nenhuma contribuição são os períodos de carência, respectivamente, dos seguintes
benefícios previdenciários:

a) Auxílio-doença, aposentadoria por idade e pensão por morte.


b) Auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte.
c) Auxílio-acidente, pensão por morte e serviço social.
d) Auxílio-acidente, aposentadoria por idade e pensão por morte.
e) Aposentadoria por invalidez, aposentadoria por tempo de contribuição e aposentadoria por
idade.

Comentário: Para aprender melhor os períodos de carência dos benefícios previdenciários estude a
tabela a seguir:

BENEFÍCIO CARÊNCIA
Auxílio-doença (comum) 12 contribuições
Aposentadoria por invalidez (comum) 12 contribuições
Aposentadoria por idade 180 contribuições
Aposentadoria por tempo de 180 contribuições
contribuição
Aposentadoria especial 180 contribuições
Salário-maternidade para: 10 contribuições
• Contribuinte Individual Em caso de parto antecipado, o período de carência
• Segurada especial será reduzido em número de contribuições
• Facultativa equivalente ao número de meses em que o parto foi
antecipado.
(A resposta correta é a letra A).

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55. (Técnico INSS/2005) A respeito do cálculo do valor do benefício previdenciário, assinale a
afirmativa INCORRETA.

a) Atualmente, o salário-de-benefício da aposentadoria por idade consiste na média aritmética


simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período
contributivo, multiplicado pelo fator previdenciário.
b) Atualmente, o salário-de-benefício da aposentadoria por tempo de contribuição consiste na
média dos 36 (trinta e seis) últimos salários-de-contribuição, corrigidos monetariamente mês
a mês.
c) O auxílio-doença tem como base de cálculo o salário-de-benefício do segurado.
d) Atualmente, o salário-de-benefício da aposentadoria por invalidez consiste na média
aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o
período contributivo.
e) O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o
tempo de contribuição do segurado.

Comentário: Para os filiados a partir de 29.11.1999, o salário-de-benefício da aposentadoria por


tempo de contribuição consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator
previdenciário. Todas as assertivas possuem respaldo legal no art. 32 do Decreto nº 3.048/99 o qual
transcrevemos a seguir:

“Art. 32. O salário-de-benefício consiste:


I - para as aposentadorias por idade e por tempo de contribuição, na média aritmética
simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo
o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário;
II - para as aposentadorias por invalidez e especial, auxílio-doença e auxílio-acidente na
média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta
por cento de todo o período contributivo; “
(A resposta incorreta é a letra B).

56. (Técnico INSS/2005) O artigo 201, parágrafo 3º da Constituição Federal de 1988 assim
dispõe: “É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter
permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei”.
Tal dispositivo disciplina a manutenção do valor real dos benefícios previdenciários, que
consiste em:

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a) assegurar reajustamentos de modo que a renda mensal seja equivalente ao número de
salários mínimos da renda mensal inicial, na data de início do benefício.
b) reajustar o benefício de acordo com a variação inflacionária, de modo a evitar diminuição
injusta do seu poder de compra, variação esta que será fixada em lei.
c) corrigir, monetariamente, todos os salários-de-contribuição considerados no cálculo do
benefício.
d) adotar critérios de reajustamentos dos benefícios previdenciários fixados anualmente pelo
Poder Judiciário.
e) aplicar o mesmo índice de reajustamento vigente na data de início do benefício a todo o
período de reajuste, durante a existência do benefício.

Comentário: O que a Constituição Federal assegura aos beneficiários do RGPS, é que os benefícios
mantenham ao longo do tempo seu poder de compra. Para isso, anualmente os benefícios são
reajustados através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, calculado pela Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (A resposta é a letra B).

57. (Técnico INSS/2005) Em novembro de 2004, Josué, segurado empregado de 60 (sessenta)


anos, faz requerimento administrativo de aposentadoria em uma das Agências da Previdência
Social. Em anexo ao referido pedido, apresenta cópia da Carteira de Trabalho e Previdência
Social que comprova o vínculo empregatício com a empresa “Pães, Doces e Comidas Deliciosas
Ltda.”, como balconista, durante 30 (trinta) anos completos, na data de requerimento.
Você, na qualidade de servidor do INSS responsável pela análise do ato de concessão de
benefícios, deve decidir corretamente pela(o):

a) concessão de aposentadoria por idade.


b) concessão de aposentadoria proporcional.
c) concessão de aposentadoria por tempo de contribuição.
d) concessão de aposentadoria especial.
e) indeferimento do pedido de aposentadoria.

Comentário: O requisito para obter aposentadoria por idade é ter no mínimo 65 anos se o segurado
for homem. Para a aposentadoria por tempo de contribuição, no caso de homem, é necessário
contribuir por 35 anos. Não há que se falar em aposentadoria especial, pois é necessária a
comprovação de exposição permanente a agentes nocivos. Para todos os benefícios citados, é óbvio,
que o segurado deverá ter cumprido a carência exigida de 180 contribuições. Assim, como não foram
observados os requisitos para os benefícios citados, o pedido foi indeferido. (A resposta correta é a
letra E).

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58. (Técnico INSS/2005) Atualmente, para a concessão de aposentadoria especial, é


IMPRESCINDÍVEL que o(a):

a) Segurado comprove, além do tempo de contribuição, a exposição aos agentes nocivos


químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade
física, de modo habitual, permanente e não intermitente.
b) Segurado comprove que trabalhou durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos
sujeito a condições especiais, independente do período de exposição a agentes agressivos
durante a jornada de trabalho.
c) Segurado declare que executou atividades sob condições especiais, independente de a
empresa empregadora emitir ou não laudo técnico.
d) Segurado tenha, no mínimo, 50 (cinqüenta) anos de idade.
e) Atividade desempenhada pelo segurado se enquadre na categoria profissional presumida em
lei como sujeita a condições insalubres, penosas ou perigosas.

Comentário:
• A aposentadoria especial é o benefício pago ao segurado que tenha trabalhado durante
quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso sujeito a condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física. A concessão da aposentadoria especial
dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social, do
tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, exercido em condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. O segurado deverá comprovar a
efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes
prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a
concessão do benefício.

• Para a percepção deste benefício também é exigida uma carência de 180 meses, além disso,
apenas os segurados mencionados a seguir fazem jus: empregado, trabalhador avulso e
contribuinte individual, este último somente quando cooperado filiado à cooperativa de
trabalho ou de produção a partir da competência 04.2003. Não é exigida idade mínima para a
percepção da aposentadoria especial, nem que o segurado pertença a uma determinada
categoria profissional, pois a comprovação refere-se à exposição a agentes nocivos.

• Trabalho permanente é aquele exercido de forma não ocasional nem intermitente, no qual a
exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja
indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço.

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• A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será realizada


mediante formulário denominado perfil profissiográfico previdenciário – PPP, na forma
estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto,
com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do
trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. Nele deverá constar informação sobre a
existência de tecnologia de proteção coletiva, de medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho, ou de tecnologia de proteção individual, que elimine, minimize ou
controle a exposição a agentes nocivos aos limites de tolerância, respeitado o estabelecido na
legislação trabalhista.

Essas informações estão respaldadas pelo art. 64, 65 e 68 do Regulamento da Previdência Social.
(A resposta correta é a letra A).

59. (Técnico INSS/2005) Caio, em maio de 2000, separou-se, judicialmente, de Maria. Na


referida separação, acordou-se, judicialmente, que Caio não iria pagar pensão alimentícia à ex-
esposa e que só iria pagar tal encargo para Ana, filha do casal, 19 anos. Em agosto de 2002,
Caio conhece Teresa, com a qual vem morar e manter união estável. Em agosto de 2004, Caio
falece. Quem tem direito à pensão por morte, na qualidade de dependente de Caio?

a) Maria, Ana e Teresa.


b) Maria e Ana.
c) Ana e Teresa.
d) Ana.
e) Teresa.

Comentário: Ana perdeu a qualidade de dependente, pois em agosto de 2004 já havia completado 21
anos. A ex-esposa de Caio perdeu a qualidade de dependente quando da separação, pois não foi
assegurada pensão alimentícia para a mesma. Concluindo, em agosto de 2004, na época do
falecimento de Caio, sua única dependente era a Teresa. (A resposta correta é a letra E).

60. (Técnico INSS/2003) A inscrição é o ato pelo qual o segurado é cadastrado no RGPS, por
meio de comprovação de dados pessoais e outros elementos. ( )

Comentário: É considerada inscrição de segurado para os efeitos da previdência social o ato pelo
qual o segurado é cadastrado no Regime Geral de Previdência Social, mediante comprovação dos
dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua caracterização, em conformidade com

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o art.18 do Decreto 3.048/99. Com o ato de inscrição o segurado passa a constar no Cadastro
Nacional de Informações Sociais – CNIS, que é o banco de dados da Previdência Social destinado a
acumular as informações de interesse dos beneficiários. (A assertiva é verdadeira).

61. (Técnico INSS/2003) Trabalhador avulso é aquele que presta serviços sem vínculo
empregatício, de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, com ou sem a intermediação
de sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra. ( )

Comentário: O art.9°, inciso VI do Decreto 3.048/99 estabelece que o trabalhador avulso é aquele
que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem
vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos
termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria. Assim, a
intermediação do OGMO ou do sindicato é obrigatória.
Pela simples observação da definição de trabalhador avulso é possível extrair as características
básicas para a caracterização deste segurado, quais sejam:
• presta serviços sem vínculo empregatício a diversas empresas;
• a intermediação do OGMO ou do sindicato é obrigatória; e
• o trabalhador pode ser sindicalizado ou não.
(A assertiva é falsa).

62. (Técnico INSS/2003) Um trabalhador que tenha sido contratado como escrevente por
titular de serviços notariais em 2/1/1995 é segurado obrigatório da previdência social como
empregado. ( )

Comentário: O gabarito oficial aponta como falsa essa assertiva, entretanto de acordo o art. 9°, inciso
I, alínea o, do Decreto 3.048/99 não deixa margem para dúvidas ao enquadrar como segurado
obrigatório do RGPS na condição de empregado o escrevente e o auxiliar contratados por titular de
serviços notariais e de registro a partir de 21 de novembro de 1994. Assim sendo, a assertiva é
verdadeira.

63. (Técnico INSS/2003) Se um ex-dirigente sindical, aposentado pelo RGPS, for nomeado
magistrado classista temporário da justiça do trabalho, ele será segurado desse regime como
empregado. ( )

Comentário: O aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado classista


temporário da Justiça do Trabalho está enquadrado como contribuinte individual, é o que determina
o art. 9º, inciso V, alínea m do Decreto nº 3.048/99.

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“m) o aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado classista
temporário da Justiça do Trabalho, na forma dos incisos II do § 1º do art. 111 ou III do art.
115 ou do parágrafo único do art. 116 da Constituição Federal, ou nomeado magistrado da
Justiça Eleitoral, na forma dos incisos II do art. 119 ou III do § 1º do art. 120 da Constituição
Federal;”
(Assertiva - Errada).

64. (Técnico INSS/2003) O proprietário de terreno urbano que realize obra de construção civil
com finalidade de residência própria é equiparado a empresa para fins previdenciários. ( )

Comentário: O proprietário somente será equiparado à empresa se empregar segurados para a


execução da obra. Vejamos os equiparados à empresa segundo o Regulamento da Previdência Social
(art. 12):

1. o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço;


2. a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, inclusive a
missão diplomática e a repartição consular de carreiras estrangeiras;
3. o operador portuário e o órgão gestor de mão-de-obra de que trata a Lei nº 8.630, de 1993; e
4. o proprietário ou dono de obra de construção civil, quando pessoa física, em relação a
segurado que lhe presta serviço. (grifo nosso).
(A assertiva é incorreta, pois está incompleta).

65. (Técnico INSS/2003) Sobre despesas com alimentação, habitação e transporte fornecidos
pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da sua
residência, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e
estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, não incide contribuição previdenciária. ( )

Comentário: A assertiva está em conformidade com o que dispõe literalmente o art. 214, parágrafo
9°, inciso XII do Regulamento da Previdência Social.

Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição:


..............................
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente:
..............................
XII - os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela
empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residência,

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em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada,
observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego;”
(Assertiva – Correta).

66. (Técnico INSS/2003) Sobre o abono de férias – valor correspondente à conversão em


dinheiro de um terço das férias –, incide contribuição previdenciária. ( )

Comentário: O abono de férias é o caso do empregado que “vende” uma certa quantidade de dias de
férias ao seu empregador. Sobre o valor recebido referente a este abono não há incidência de
contribuições previdenciárias, ou seja, não constitui parcela integrante do salário-de-contribuição.
Entretanto, o pagamento desta parcela deverá respeitar os limites traçados na CLT, em seu art. 144,
que determina que o abono de férias, desde que não excedente de vinte dias do salário, não integrará
a remuneração do empregado. (A assertiva é falsa).

67. (Técnico INSS/2003) Sobre o aviso prévio trabalhado, incide contribuição previdenciária.
( )

Comentário: Tanto o aviso prévio trabalhado como o indenizado são base de incidência de
contribuição previdenciária. Resumindo:

Aviso prévio indenizado – É salário-de-contribuição.


Aviso prévio trabalhado – É salário-de-contribuição.

(A assertiva é verdadeira).

68. (Técnico INSS/2003) Incide contribuição previdenciária sobre os valores correspondentes a


adicionais de insalubridade, de periculosidade, por trabalho noturno, por tempo de serviço,
por transferência de local de trabalho ou função. ( )

Comentário: Os adicionais de insalubridade, de periculosidade, por trabalho noturno, por tempo de


serviço, por transferência de função são parcelas integrantes do salário-de-contribuição. Os valores
pagos em decorrência de transferência de local de trabalho podem ser ou não enquadrados como
salário-de-contribuição, a depender da forma de pagamento. Se forem pagos em conformidade com o
art. 214, parágrafo 9°, inciso VII do Regulamento da Previdência Social, não será considerado
salário-de-contribuição, o dispositivo legal mencionado se refere à ajuda de custo recebida, em
parcela única, exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do empregado. Se
for assim não é parcela integrante do salário de contribuição. (A assertiva é falsa).

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69. (Técnico INSS/2003) Sobre férias normais usufruídas na vigência do contrato de trabalho,
excetuado o terço constitucional, incide contribuição previdenciária. ( )

Comentário: Sobre as férias normais, bem como sobre o terço constitucional há incidência de
contribuições previdenciárias em concordância com o que estabelece o art. 214, parágrafo 4° do
Regulamento da Previdência Social.

A remuneração das férias é normalmente composta pela remuneração e o adicional de um terço


constitucionalmente estabelecido. A remuneração adicional de férias de que trata o inciso XVII do
art. 7º da Constituição Federal é parte integrante do salário-de-contribuição. Tratamento diferente é
dado ao abono de férias, que é o caso do empregado que vende uma certa quantidade de dias de
férias ao seu empregador. Sobre o valor recebido referente a este abono não há incidência de
contribuições previdenciárias, ou seja, não constitui parcela integrante do salário-de-contribuição.
Entretanto, o pagamento desta parcela deverá respeitar os limites traçados na CLT em seu art. 144
que ordena que o abono de férias, desde que não excedente de vinte dias do salário, não integrará a
remuneração do empregado.

Vamos resumir abaixo tudo que falamos anteriormente sobre as férias através do seguinte esquema:

FÉRIAS REMUNERAÇÃO ADICIONAL DE 1/3 ABONO (Venda)


= + +

Parcela integrante Parcela integrante Parcela não


do SC do SC integrante do SC

(A assertiva está incorreta).

70. (Técnico INSS/2003) Incide contribuição previdenciária sobre o saldo de salário recebido
na rescisão de contrato de trabalho. ( )

Comentário: Veja o que estabelece o art.214, parágrafo 1° do Regulamento da Previdência Social:


“Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado, inclusive o doméstico,
ocorrer no curso do mês, o salário-de-contribuição será proporcional ao número de dias
efetivamente trabalhados....”. Vejamos um exemplo numérico para melhorar o entendimento. Um

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trabalhador com remuneração de R$ 1.200,00 foi demitido no dia 20 de dezembro de 2009. Na
rescisão ele tem direito ao saldo de salário, que no caso correspondeu a 20/30 de R$ 1.200,00 (R$
800,00). Foi sobre esse valor (R$ 800,00) que incidiram as contribuições previdenciárias. (A
assertiva é verdadeira).

A Associação para Ajuda Juvenil (AAJ) – sociedade civil que presta serviços a seus sócios, sem
finalidade lucrativa – remunera, pelos serviços prestados como empregados, uma atendente,
um digitador, um zelador e uma cozinheira e, eventualmente, utiliza-se dos serviços de uma
faxineira. Em face dessa situação hipotética, julgue os itens seguintes, relativos à AAJ do ponto
de vista da previdência social:

71. (Técnico INSS/2003) Não é empresa, pois não possui fins lucrativos. ( )

Comentário: Conforme conceito constante no art. 12, inciso I do Regulamento da Previdência Social,
é enquadrada como empresa a firma individual ou a sociedade que assume o risco de atividade
econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e as entidades da
administração pública direta, indireta e fundacional. (A assertiva está incorreta).

72. (Técnico INSS/2003) Deverá descontar contribuições da remuneração da atendente e do


digitador como segurados empregados. ( )

Comentário: O desconto da contribuição do empregado é presumido, devendo ser efetuado, oportuna


e regularmente, pela empresa a isso obrigada, não lhe sendo lícito alegar qualquer omissão para se
eximirem do recolhimento, ficando a mesma diretamente responsável pelas importâncias que deixar
de descontar ou tiverem descontado em desacordo a legislação previdenciária é o que prevê o art.
216, parágrafo 5° do Regulamento da Previdência Social. (Assertiva - Está correta).

§ 5º O desconto da contribuição e da consignação legalmente determinado sempre se


presumirá feito, oportuna e regularmente, pela empresa, pelo empregador doméstico, pelo
adquirente, consignatário e cooperativa a isso obrigados, não lhes sendo lícito alegarem qualquer
omissão para se eximirem do recolhimento, ficando os mesmos diretamente responsáveis pelas
importâncias que deixarem de descontar ou tiverem descontado em desacordo com este
Regulamento.

73 (Técnico INSS/2003) Está obrigada a calcular e recolher as contribuições do zelador e da


cozinheira na categoria de empregados domésticos, em razão da ausência da finalidade
lucrativa. ( )

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Comentário: O empregado doméstico é aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante
remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos,
conforme art. 9°, inciso II do Regulamento da Previdência Social. NUNCA encontraremos um
doméstico prestando serviços em uma empresa!!!!. (Está incorreta).

74. (Técnico INSS/2003) Não possui obrigações previdenciárias em relação à faxineira, pois
não está configurada a existência, entre esta e a AAJ, de vínculo empregatício. ( )

Comentário: A faxineira presta serviços eventualmente na condição de contribuinte individual,


conforme art. 9°, inciso V, alínea j do Regulamento da Previdência Social, transcrito a seguir:

“Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:


.........................................................................
V - como contribuinte individual:
.........................................................................
j) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais
empresas, sem relação de emprego”

A empresa tem a obrigação de descontar e recolher a contribuição do contribuinte individual. Além


disso, caso não seja isenta de contribuições sociais, deverá recolher a cota patronal de 20% sobre os
valores pagos a este segurado. (Assertiva - Está incorreta).

Determinado município previu, por meio de lei municipal, a concessão de aposentadoria e


pensão a seus servidores. Nesse município:
• Aldo, servidor da Fundação de Ensino Médio (FEM), foi aprovado em concurso público,
para ocupar cargo de provimento efetivo;
• A professora Júlia foi contratada pela FEM pelo período de quatro meses, para substituir
outra, que estava em gozo de licença-maternidade;
• Os servidores da Companhia Municipal de Águas (CMA) são contratados pelo regime da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);
• Alfredo foi designado para ocupar cargo em comissão de livre nomeação e exoneração na
FEM;
• Adalberto, recém-empossado em cargo público, pretende contar como tempo de
contribuição aquele em que freqüentou curso superior.

Com base nessas situações hipotéticas, julgue os itens seguintes:

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75. (Técnico INSS/2003) Aldo não faz parte do RGPS, pois é segurado de regime próprio de
previdência. ( )

Comentário: A assertiva poderia ter sido considerada verdadeira. Informação importante e


fundamental para responder a questão, é que o município instituiu, através de lei municipal, a
concessão de aposentadoria e pensão para os seus servidores. Por que saber isto é tão necessário?
Porque esta é a definição de regime próprio de previdência (RPPS), que podemos encontrar no art.
40 da nossa Constituição Federal e no art. 10, parágrafo 3º do Decreto 3.048/99: “Entende-se por
regime próprio de previdência social o que assegura pelo menos as aposentadorias e pensão por
morte”. Deduzimos assim que o município é possuidor de regime próprio de previdência.

Aldo é um servidor aprovado em concurso público para ocupar cargo de provimento efetivo, em
outras palavras, Aldo é um servidor estatutário que trabalha vinculado a um regime próprio de
previdência (RPPS), sendo assim, regra geral, não faz parte do RGPS. Entretanto, caso Aldo exerça
concomitantemente atividade abrangida pelo RGPS estará filiado obrigatoriamente também ao
RGPS. Como na assertiva não tinha informações suficientes para afirmar se Aldo tinha ou não outra
atividade concomitante, a questão foi ANULADA.

76. (Técnico INSS/2003) A professora Júlia não é segurada do regime de previdência do


município. ( )

Comentário: A professora Júlia foi contratada por tempo determinado, quatro meses, para
substituição de outra professora, assim ela fica vinculada ao RGPS, conforme art. 9º, inciso I, alínea
l na categoria de empregada.

“Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:


I – como empregado:
..........................................
l) o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, bem como pelas
respectivas autarquias e fundações, por tempo determinado, para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público”
(Está correta).

77. (Técnico INSS/2003) Os servidores da CMA não serão vinculados ao RGPS, pois estão
amparados pelo regime próprio municipal. ( )

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Comentário: A assertiva se refere aos servidores ocupantes de emprego público, ou seja, contratados
segundo as regras estabelecidas pela CLT. Eles são vinculados como segurados empregado ao
RGPS, em consonância com o que determina o art. 9º, inciso I, alínea m do Decreto nº 3.048/99.

“Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:


I – como empregado:
..........................................
m) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e
fundações, ocupante de emprego público;”
(Está incorreta).

78. (Técnico INSS/2003) O servidor do município que se aposentar pelo RGPS e continuar a
trabalhar como prestador eventual de serviços à prefeitura sem vínculo empregatício não
estará obrigado a recolher contribuições ao RGPS, visto que não poderá mais obter novo
benefício de aposentadoria. ( )

Comentário: O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social que voltar a exercer atividade
abrangida por este regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, é o que dispõe o
parágrafo 1º, art. 9º do Decreto 3.048/99. (A questão está errada).

§ 1º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social que voltar a exercer atividade
abrangida por este regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às
contribuições de que trata este Regulamento.

79. (Técnico INSS/2003) Alfredo não será incluído no RGPS por já estar amparado pelo
regime de previdência municipal. ( )

Comentário: Alfredo se ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão, estaria filiado


obrigatoriamente ao RGPS e não ao RPPS. Se ele fosse ocupante de cargo efetivo e nomeado a um
cargo de comissão, neste caso ele estaria filiado obrigatoriamente ao RPPS e não ao RGPS, somente
vindo a estar filiado também ao RGPS se exercesse concomitantemente atividade abrangida por este
regime. O enunciado da questão não permite saber em que situação Alfredo se encontra. (Assertiva –
ANULADA)

80. (Técnico INSS/2003) Adalberto poderá inscrever-se e recolher as contribuições ao RGPS,


relativas ao período de estudante, na qualidade de segurado facultativo. ( )

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Comentário: Adalberto não pode recolher as contribuições em atraso referentes ao período em que
não era inscrito e nem contribuiu como segurado facultativo na condição de estudante. Vejamos o
que diz art. 11, parágrafo 3º do Decreto nº 3.048/99: “A filiação na qualidade de segurado
facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do primeiro
recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições relativas a
competências anteriores à data da inscrição” (grifo nosso). (A assertiva é incorreta).

81. (Técnico INSS/2003) Entre as várias situações cobertas pela previdência social, está a
concessão do salário-família e do auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados que
recebam remuneração até o teto de contribuição do INSS. ( )

Comentário: Esses dois benefícios somente são pagos aos segurados de baixa renda e não aos que
recebam até o teto, conforme art. 201, inciso IV da nossa Constituição Federal. O salário-família é
pago aos segurados enquanto que o auxílio-reclusão aos dependentes dos segurados de baixa renda.

Baixa renda significa ter renda mensal até R$ 862,11.


O teto de contribuição do INSS é de R$ 3.689,66.
(Assertiva - Está incorreta).

82. (Técnico INSS/2003) A previdência tem caráter democrático e descentralizado da


administração, mediante gestão tripartite, com participação dos trabalhadores, dos
empregadores e do governo nos órgãos colegiados. ( )

Comentário: Conforme apregoa o art 4°, inciso VII do Regulamento da Previdência Social a
previdência tem caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo
nos órgãos colegiados. (grifo nosso). (Assertiva - Está incorreta).

83. (Técnico INSS/2003) As contribuições previdenciárias das empresas incidem sobre a


remuneração paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas físicas a seu serviço,
com ou sem vínculo empregatício. ( )

Comentário: Esta situação constitui fato gerador de contribuição social, previsto no art. 195, inciso I,
alínea a da Constituição Federal.

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“Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,
nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes
sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título,
à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
......................................................................................................................”
(Está correta).

84. (Técnico INSS/2003) No caso de empregado doméstico, a contribuição previdenciária do


empregador é de 20% sobre a remuneração paga ao empregado, da mesma forma que ocorre
com as empresas em geral. ( )

Comentário: A contribuição do empregador é de 12 % sobre o salário-de-contribuição do empregado


doméstico a seu serviço. É o que dispõe o art. 211 do Decreto 3.048/99. (Está incorreta).
Art. 211. A contribuição do empregador doméstico é de doze por cento do salário-de-
contribuição do empregado doméstico a seu serviço.

85. (Técnico INSS/2003) A falta de recolhimento das contribuições urbanas e rurais devidas ao
INSS acarreta multa variável, que será relevada caso o pagamento seja feito no mês de
vencimento. ( )

Comentário: Os juros de mora é que são relevados se o recolhimento for feito em atraso, mas ainda
dentro do mês de vencimento. As multas de mora iniciam logo no primeiro dia em atraso. (Está
incorreta).

86. (Técnico INSS/2003) Se uma mulher encontra-se em gozo de salário-maternidade, então o


valor do benefício que ela recebe não integra a base de cálculo das contribuições
previdenciárias que o seu empregador terá de recolher ao INSS. ( )

Comentário: O salário-maternidade é o único benefício previdenciário considerado como salário de


contribuição, sendo, portanto, base de cálculo para incidência de contribuição previdenciária. Esta
assertiva tem seu fundamento legal disposto no art. 214, parágrafo 2° Regulamento da Previdência
Social.

“Art.214

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.......................................................................................................
§ 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.”
(Está errada).

87. (Técnico INSS/2003) Um contribuinte individual da previdência social, sócio-gerente de


uma sociedade limitada, poderá, na competência em que não auferir remuneração, contribuir
como facultativo. ( )

Comentário: O segurado facultativo, conceituado no art. 11 do Regulamento da Previdência Social, é


o maior de dezesseis anos de idade que se filia ao Regime Geral de Previdência Social, mediante
contribuição, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado
obrigatório da previdência social. Assim, o sócio-gerente que não está auferindo remuneração não
está enquadrado como segurado obrigatório, mas poderá naquela competência contribuir na condição
de segurado facultativo. Os segurados listados abaixo, somente são filiados obrigatórios, na condição
de contribuintes individual, do RGPS se efetivamente receberem remuneração.

 Titular de firma individual;


 Sócio nas sociedades de nome coletivo, de capital e indústria;
 Sócio administrador, cotista e o administrador não sócio e não empregado;
 Membro de conselho de administração na S.A.;
 Diretor não-empregado;
 Membro de conselho fiscal;
 Associado eleito para cargo de direção em cooperativa;
 Síndico de massa falida, o administrador judicial e o comissário de concordata.
(Assertiva - Está correta).

88. (Técnico INSS/2003) Com exceção da opção pelo recolhimento trimestral de contribuições,
o segurado facultativo não pode retroagir sua filiação, estando vedado pagamento de
contribuição relativa a competências anteriores à data de sua inscrição e do seu primeiro
recolhimento. ( )

Comentário: Não é permitido ao segurado facultativo efetuar o pagamento de contribuições relativas


a competências anteriores à data de sua inscrição, exceto quando da opção pelo recolhimento
trimestral que ele efetua o pagamento de três meses conjuntamente após o trimestre de referência.
(Está correta).

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João, casado com Sônia, é beneficiário da previdência social na condição de segurado. João
tem um filho, José, com vinte anos de idade, de união anterior; um irmão inválido, chamado
Mário, com 23 anos de idade; e um menor sob sua tutela, Luís, com seis anos de idade. Sônia
tem um filho, Pedro, com 20 anos de idade, de pai falecido. Em comum, João e Sônia têm dois
filhos: Josué, com cinco anos de idade, e Paulo, com dezenove anos de idade, que é inválido.
Mário, Luís e Pedro não possuem bens suficientes para seu sustento e educação.

89. (Técnico INSS/2003) João pode, a qualquer momento, inscrever Sônia, os filhos de ambos e
seu irmão Mário na previdência social como dependentes. ( )

Comentário: O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado de qualquer


condição, menor de vinte e um anos ou inválido são dependentes de primeira classe, entretanto o
irmão inválido pertence à terceira classe, conforme previsto no art. 16, inciso I e III do Decreto nº
3.048/99, respectivamente. O irmão não poderá ser dependente juntamente com a esposa ou
companheira e os filhos não emancipados de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou
inválidos, pois a existência de dependente de qualquer das classes exclui do direito aos benefícios os
das classes seguintes, assim determina o parágrafo segundo do mesmo dispositivo legal. Além disso,
não há inscrição de dependente com fim meramente declaratório. Em outras palavras, o dependente
deve habilitar-se somente no momento do requerimento do benefício pretendido. (A assertiva é
incorreta).

90. (Técnico INSS/2003) Caso João faleça, Sônia e os filhos de ambos, em comum ou não,
concorrerão para o recebimento de pensão. ( )

Comentário: A esposa ou companheira, os filhos do segurado em comum ou não são dependentes de


primeira classe, mas não estão incluídos neste rol os filhos da esposa provenientes de outra união,
exceto quando equiparados a filhos, mediante declaração escrita do segurado, com comprovação
de dependência econômica: o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e desde que não possua
bens suficientes para o próprio sustento e educação. Assim, o que invalida a questão é a palavra
“ambos”, pois os dependentes do parceiro somente podem ser considerados quando equiparados a
filhos, é o que determina o parágrafo terceiro do art. 16 do Decreto nº 3.048/99. (Está incorreta).

91. (Técnico INSS/2003) Em caso de falecimento de João, na distribuição de cotas de pensão,


Sônia receberá 50% do valor, enquanto os outros 50% serão igualmente distribuídos entre os
demais dependentes. ( )

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Comentário: Os dependentes de uma mesma classe concorrem em igualdade de condições, é o que
determina o parágrafo primeiro do art. 16 do Decreto nº 3.048/99. Sendo assim, o valor da pensão é
dividido pelo número de dependentes, correspondendo para cada um cota de igual valor. (Está
errada).

92. (Técnico INSS/2003) A condição de dependente de Paulo prescinde de comprovação de sua


dependência econômica. ( )

Comentário: Paulo é um filho comum inválido, dependente pertencente à primeira classe. A


dependência econômica das pessoas que fazem parte da primeira classe é presumida, portanto não há
necessidade de comprovação de dependência econômica. (Está correta).

93. (Técnico INSS/2003) Na hipótese de falecimento de João, caso José, após tornar-se
pensionista, contraia matrimônio, sua cota de pensão reverterá em favor dos demais
pensionistas. ( )

Comentário: Uma das causas para a perda da qualidade de dependente ocorre com a emancipação é o
que dispõe o art. 17, inciso III do Decreto nº 3.048/99. Vejamos quais as formas de emancipação:

I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o
menor tiver dezesseis anos completos;
II – pelo casamento;
III – pelo exercício de emprego público efetivo;
IV – pela colação de grau em curso de ensino superior;
V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde
que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
(Está correta).

94. (Técnico INSS/2003) O RGPS concede as seguintes prestações aos segurados:


aposentadoria (por invalidez, idade, tempo de contribuição e especial), auxílio-doença, salário-
família, salário-maternidade, auxílio-acidente e reabilitação profissional. ( )

Comentário: Observe que os outros benefícios previdenciários, a pensão por morte e o auxílio-
reclusão, são concedidos aos dependentes e não aos segurados. (Assertiva – Correta).

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95. (Técnico INSS/2003) Carência é o tempo correspondente ao número mínimo de
contribuições mensais exigíveis para que o beneficiário tenha direito a usufruir o benefício. ( )

Comentário: Período de carência é o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições


mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do
transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências, essa é a definição de carência constante
no art. 26 do Regulamento da Previdência Social. (Está correta).

Art. 26. Período de carência é o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições


mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do
transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

96. (Técnico INSS/2003) A concessão do salário-maternidade para as seguradas contribuinte


individual, empregada doméstica, especial e facultativa depende do recolhimento mínimo de
dez contribuições mensais. ( )

Comentário: Não é exigida carência em relação ao benefício salário-maternidade para as seguradas


empregada, doméstica e trabalhadora avulsa. Somente para as seguradas contribuinte individual,
especial e facultativa é exigida a carência de dez contribuições mensais, em conformidade com o art.
29, inciso III do Decreto nº 3.048/99.

Empregada
Empregada Doméstica SEM CARÊNCIA
Trabalhadora Avulsa
Carência para o
salário-maternidade
Contribuinte Individual
Segurada Especial* 10 CONTRIBUIÇÕES
Facultativa

* A Segurada Especial que não contribui facultativamente como contribuinte individual, a carência
será a comprovação da atividade rural nos 10 meses anteriores ao parto ou ao requerimento se este
for anterior ao parto, ainda que de forma descontínua.
(Está errada).

97. (Técnico INSS/2003) Os segurados trabalhadores avulsos deverão provar o recolhimento


das contribuições para que sejam contadas para efeito de carência. ( )

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Comentário: Para efeito de carência, considera-se presumido o recolhimento das contribuições do
segurado trabalhador avulso, é o que prevê o art. 26, parágrafo 4º do Regulamento da Previdência
Social. Também, considera-se presumido os recolhimentos do contribuinte individual a partir da
competência 04.2003 e do segurado empregado. (Está incorreta).

§ 4º Para efeito de carência, considera-se presumido o recolhimento das contribuições do


segurado empregado, do trabalhador avulso e, relativamente ao contribuinte individual, a partir da
competência abril de 2003, as contribuições dele descontadas pela empresa na forma do art. 216.

98. (Técnico INSS/2003) As aposentadorias por idade e por tempo de contribuição, cuja
concessão está sujeita à carência de 180 contribuições mensais, terão o salário-de-benefício
calculado pela média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes
a 80% de todo o período contributivo, multiplicado pelo fator previdenciário. ( )

Comentário: A primeira parte da questão está correta, a carência exigida para os benefícios
aposentadorias por idade e por tempo de contribuição é de 180 contribuições mensais, em
consonância com o que estabelece o art. 29, inciso II do Regulamento da Previdência Social.
Entretanto, a utilização do fator previdenciário para o cálculo do salário-benefício em relação à
aposentadoria por idade é opcional e a questão não menciona isso. Confira o art. 32, inciso I,
combinado com o art. 181- A do Regulamento da Previdência Social. (Está incorreta).

Art. 181-A. Fica garantido ao segurado com direito à aposentadoria por idade a opção pela
não aplicação do fator previdenciário, devendo o Instituto Nacional do Seguro Social, quando da
concessão do benefício, proceder ao cálculo da renda mensal inicial com e sem o fator
previdenciário.

99. (Técnico INSS/2003) Serão considerados, para cálculo do salário-de-benefício, os ganhos


habituais do empregado sob a forma de utilidades sobre os quais tenha incidido contribuição
previdenciária. ( )

Comentário: O cálculo do salário-de-benefício toma por base os salário-de-contribuição do segurado,


sendo que no caso empregado são considerados os ganhos habituais sob a forma de utilidade. Veja a
definição de salário-de-contribuição para o segurado empregado, disposta no art. 214, inciso I do
Decreto nº 3.048/99, transcrita a seguir: “a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim
entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o
mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os
ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial,
quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou

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tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo
de trabalho ou sentença normativa” (grifo nosso) (Está correta).

100. (Técnico INSS/2003) O salário-de-benefício é o valor básico para cálculo da renda mensal
dos benefícios de aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte, auxílio-acidente e auxílio-
reclusão. ( )

Comentário: Acompanhe o que diz o art. 31 do Decreto nº 3.048/99: “Salário-de-benefício é o valor


básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada, inclusive os
regidos por normas especiais, exceto o salário-família, a pensão por morte, o salário-maternidade e
os demais benefícios de legislação especial.” (grifo nosso)

Entretanto, a pensão por morte e o auxílio-reclusão utilizam de forma indireta o salário-de-benefício


para o cálculo de suas rendas mensais, pois as mesmas serão iguais ao valor da aposentadoria que o
segurado recebia ou da aposentadoria por invalidez que teria direito, em concordância com o art. 39,
parágrafo 3º do Decreto nº 3.048/99, transcrito a seguir:

“Art. 39 ..............................
...................
§ 3º O valor mensal da pensão por morte ou do auxílio-reclusão será de cem por cento do
valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse
aposentado por invalidez na data de seu falecimento,...”
(Assertiva foi considerada errada, entretanto caberia facilmente recurso)

101. (Técnico INSS/2003) Nenhum segurado poderá receber da previdência social benefício em
valor superior ao limite máximo do salário-de-contribuição. ( )

Comentário: O salário-maternidade não segue essa regra, pois está sujeito a outro teto, que é o
subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, conforme art. 94 do Decreto nº
3.048/99 combinado com o art. 248 da Constituição Federal. Além disso, em relação à aposentadoria
por invalidez, no caso do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa, o valor
deste benefício será acrescido de vinte e cinco por cento (25%), sendo devido esse acréscimo ainda
que o valor da aposentadoria atinja e ultrapasse o limite máximo legal do RGPS, que é estabelecido
através de portaria interministerial (R$ 3.689,66). (Está incorreta).

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102. (Técnico INSS/2003) O segurado empregado terá computados, no cálculo do valor da
renda mensal do benefício, todos os salários-de-contribuição relativos às contribuições devidas,
ainda que não tenham sido recolhidas pela empresa. ( )

Comentário: Para efeito de carência, considera-se presumido o recolhimento das contribuições


descontadas dos segurados empregado, do trabalhador avulso e, relativamente ao contribuinte
individual, a partir da competência abril de 2003, pela empresa. Em outras palavras, isso ocorre
porque esses segurados não são os responsáveis pelo recolhimento de sua própria contribuição
social, o desconto e efetivo recolhimento, através da Guia da Previdência Social – GPS, é obrigação
da empresa, ainda que esta seja uma entidade isenta de contribuições sociais, já que a isenção
somente se refere às contribuições patronais e não abrange as contribuições próprias dos segurados a
seu serviço. Esta garantia relativa aos segurados empregado, do trabalhador avulso e contribuinte
individual está prevista no art. 26, parágrafo 4º do Regulamento da Previdência Social. Entretanto, o
candidato deve observar que nem todos os salários de contribuição irão compor o cálculo da renda
mensal dos benefícios. O 13° salário é salário de contribuição, mas não integra a base para calcular o
salário de benefício e a renda mensal. (A assertiva foi considerada incorreta – uma maldade!!).

103. (Técnico INSS/2003) Mesmo quando a perícia médica inicial concluir pela incapacidade
definitiva para o trabalho, a aposentadoria por invalidez deverá ser precedida de auxílio-
doença. ( )

Comentário: A assertiva vai de encontro com as condições para a concessão do benefício


aposentadoria por invalidez contidas no art. 43 do Regulamento da Previdência Social, quais sejam:
cumprimento de carência exigida, se necessário; segurado em gozo ou não de auxílio-doença e
consideração, pela perícia médica: de incapacidade para o trabalho e insucetibilidade para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. Leia o referido dispositivo legal na íntegra:

“Art. 43. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida a carência exigida, quando for o
caso, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for
considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de
atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nessa
condição.”
(grifo nosso)
(Assertiva - Errada).

104. (Técnico INSS/2003) Considere a seguinte situação hipotética. Lucas, que é segurado da
previdência social e exerce duas atividades concomitantes, como contribuinte individual e

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como empregado, incapacitou-se definitivamente para aquela que exerce como empregado.
Nessa situação, Lucas será aposentado por invalidez em relação à atividade para a qual se
incapacitou, enquanto a incapacidade não se estender à outra atividade. ( )

Comentário: A concessão de aposentadoria por invalidez está condicionada ao afastamento de todas


as atividades, é o que determina o art. 44, parágrafo 3º do regulamento da Previdência Social.

“Art. 44
....................................
§ 3º A concessão de aposentadoria por invalidez, inclusive mediante transformação de
auxílio-doença concedido na forma do art. 73, está condicionada ao afastamento de todas as
atividades.”
(Assertiva incorreta).

105. (Técnico INSS/2003) Considere a seguinte situação hipotética. Marília, ensacadora de


café, que presta serviços a diversas empresas, sem vínculo empregatício e com a intermediação
do sindicato de sua categoria profissional, obteve a guarda judicial, para fins de adoção, de
Fernando, que tem três anos de idade. Nessa situação, Marília terá direito ao salário-
maternidade por sessenta dias. ( )

Marília é uma trabalhadora que labora por meio da intermediação de seu sindicato, prestando
serviços a diversas empresas, ou seja, ela é uma segurada trabalhadora avulsa. Entretanto, o que a
questão pergunta é se a segurada tem direito a licença-maternidade e em caso afirmativo qual a sua
duração? A resposta para a assertiva consta no art. 93-A do Decreto nº 3.048/99, transcrito a seguir:

“Art. 93-A. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social que adotar ou


obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança com idade:
I - até um ano completo, por cento e vinte dias;
II - a partir de um ano até quatro anos completos, por sessenta dias; ou
III - a partir de quatro anos até completar oito anos, por trinta dias.”
(grifo nosso)

Vejamos isso resumidamente em uma tabela.

Idade da criança (anos) Período do SM


Até 1 120 dias
De 1 até 4 60 dias

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De 4 até 8 30 dias
(Assertiva correta).

106. (Técnico INSS/2003) Após a filiação e o primeiro recolhimento, o segurado facultativo


poderá recolher contribuições em atraso, desde que não tenham decorrido doze meses da
cessação dos recolhimentos. ( )

Comentário: O segurado facultativo, após a inscrição, somente poderá recolher contribuições em


atraso quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado, e isso ocorre após 6 meses e não de
12 meses da cessação dos recolhimentos. É o que prevê o art. 11, parágrafo 4º e art. 13, inciso VI do
Regulamento da Previdência Social. (Está incorreta).

Art. 11
..........

§ 4º Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso


quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado, conforme o disposto no inciso VI do art.
13.

Art. 13
........

VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

107. (Técnico INSS/2003) O ministro de confissão religiosa é segurado obrigatório da


previdência social na qualidade de empregado. ( )

Comentário: O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de


congregação ou de ordem religiosa são segurados obrigatórios da previdência social na qualidade de
contribuinte individual, em conformidade com o que determina o art. 9º, inciso V, alínea e do
Decreto nº 3.048/99. (Está incorreta).

108. (Técnico INSS/2003) O fator previdenciário será calculado mediante fórmula que
considere a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se
aposentar. ( )

Comentário: O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de


sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar, mediante a seguinte fórmula:

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onde:
f = fator previdenciário;
Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria;
Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria;
Id = idade no momento da aposentadoria; e
a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31.

Observe que o fator previdenciário é diretamente proporcional ao tempo de contribuição e à idade no


momento da aposentadoria e inversamente proporcional à expectativa de sobrevida. O fator deve ser
utilizado obrigatoriamente quando do cálculo da renda mensal do benefício aposentadoria por tempo
de contribuição e opcionalmente no da aposentadoria por idade. (Assertiva Correta)

109. (Técnico INSS/2003) A filiação ao RGPS representa ato volitivo em relação ao


trabalhador associado à cooperativa que, nessa qualidade, preste serviços a terceiros. ( )

Comentário: A filiação ao RGPS em relação ao trabalhador associado à cooperativa que, nessa


qualidade, preste serviços a terceiros não representa ato volitivo, é obrigatória. Este trabalhador é
segurado obrigatório da previdência social na condição de contribuinte individual, conforme
enquadramento constante no art. 9º, parágrafo 15, inciso IV do Decreto nº 3.048/99, da seguinte
forma: “o trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, presta serviços a terceiros”.
(Assertiva Incorreta)

110. (Técnico INSS/2003) A filiação materializa a inscrição junto ao RGPS e objetiva a


identificação pessoal do segurado. ( )

Comentário: A questão tentou confundir o candidato. A inscrição é que materializa a filiação.


Enquanto a filiação é a relação jurídica que estabelece direitos e deveres aos segurados e à
previdência social, a inscrição é o ato formal de cadastramento dos segurados no regime geral de
previdência social. (Está errada).

111. (Técnico INSS/2003) É vedada a inscrição de segurado após sua morte, exceto em caso de
segurado especial. ( )

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Comentário: Não é possível inscrever o segurado após sua morte, exceto no caso de segurado
especial, desde que seja comprovado o cumprimento dos pressupostos para a filiação, é dessa forma
que estabelece o art. 18, parágrafo 5º do Decreto nº 3.048/99. (Está correta).

112. (Técnico INSS/2003) O servidor, civil ou militar, amparado por regime próprio, que
venha a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo RGPS não
precisa contribuir em relação a essas atividades, pois elas já possuem cobertura
previdenciária. ( )

Comentário: O servidor possuidor de regime próprio, caso venha a exercer, concomitantemente, uma
ou mais atividades abrangidas pelo RGPS tem obrigação de contribuir em relação a essas atividades,
este é o ordenamento constante no art. 10, parágrafo 2º do Decreto nº 3.048/99 o qual transcrevemos
a seguir:

“Art. 10 ...............................................................
...............................
§ 2º Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais
atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados
obrigatórios em relação a essas atividades.”
(Está incorreta).

Fique Ligado!!! O servidor amparado por RPPS não poderá filiar-se ao RGPS como segurado
facultativo.

113. (Técnico INSS/2003) São beneficiários do RGPS, na condição de dependentes do segurado,


o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não-emancipado de qualquer condição,
menor de 21 anos de idade ou inválido. ( )

Comentário: Originalmente esta assertiva foi considerada correta. Após os recursos o gabarito foi
alterado para errada. A assertiva é verdadeira entretanto incompleta, pois deixou de listar como
dependentes do segurados os pais e os irmãos não-emancipados de qualquer condição, menor de 21
anos de idade ou invélido.

114. (Técnico INSS/2003) Equiparam-se aos filhos, mediante declaração escrita do segurado,
comprovada a dependência econômica na forma estabelecida pela legislação, o enteado e o
menor sob guarda, desde que não possuam bens suficientes para seu sustento e educação. ( )

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Comentário: Essa questão tem uma “pegadinha” que provavelmente atrapalhou muitos candidatos,
pois podem ser equiparados aos filhos o enteado e o menor sob tutela e não o menor sob guarda, a
terminologia é parecida mas possuem sentido completamente diferente.

Para ocorrer a equiparação a filhos se faz necessário:

• constar declaração escrita do segurado;


• ser comprovada a dependência econômica, na forma estabelecida pela legislação;
• ficar demonstrado que não possuem bens suficientes para seu sustento e educação.

Essa assertiva encontra respaldo no art.16, parágrafo 3º do Regulamento da Previdência Social.


(Assertiva incorreta).

115. (Técnico INSS/2008) Miguel, civil, brasileiro nato que mora há muito tempo na Suíça, foi
contratado em Genebra para trabalhar na Organização Mundial de Saúde. Seu objetivo é
trabalhar nessa entidade por alguns anos e retornar ao Brasil, razão pela qual optou por não
se filiar ao regime próprio daquela organização. Nessa situação, Miguel é segurado obrigatório
da previdência social brasileira na qualidade de contribuinte individual. ( )

Comentário: O brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o
Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime
próprio de previdência social, está enquadrado como segurado contribuinte individual, é assim que
dispõe o art. 9°, inciso V, alínea d do Decreto n° 3.048/99. (Correta).

116. (Técnico INSS/2008) Claudionor tem uma pequena lavoura de feijão em seu sítio e exerce
sua atividade rural apenas com o auxílio da família. Dos seus filhos, somente Aparecida
trabalha fora do sítio. Embora ajude diariamente na manutenção da plantação, Aparecida
também exerce atividade remunerada no grupo escolar próximo à propriedade da família.
Nessa situação, Claudionor e toda a sua família são segurados especiais da previdência social.
( )

Comentário: Claudionor, juntamente com os outros membros de sua família, a exceção de sua filha
Aparecida, estão enquadrados como segurados especiais. A assertiva está incorreta, pois abrangeu
toda a família sem excetuar sua filha. Aparecida é segurada obrigatória do RGPS em razão da
atividade remunerada que exerce no grupo escolar. Para efeitos da legislação previdenciária a
entidade familiar do segurado especial é formada pelo respectivo cônjuge ou companheiro e filhos
maiores de dezesseis anos de idade ou a eles equiparados, desde que trabalhem comprovadamente

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com o grupo familiar respectivo. O conceito de segurado especial está disposto no art. 9°, inciso VII
do Decreto n° 3.048/99. (Errada).

117. (Técnico INSS/2008 - Adaptada) Nelson ocupa exclusivamente cargo em comissão, de livre
nomeação e exoneração, na Secretaria de Saúde de uma prefeitura que instituiu regime
próprio de previdência social. Nessa condição, apesar de trabalhar em município com regime
próprio de previdência, Nelson é segurado empregado do regime geral. ( )

Comentário: O servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e
fundações, ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração é segurado obrigatório do RGPS na condição de empregado. A assertiva encontra
respaldo legal no art. 9°, inciso V, alínea i do Decreto n° 3.048/99. (Correta)

118. (Técnico INSS/2008) Beatriz trabalha, em Brasília, na sucursal da Organização das


Nações Unidas e não tem vinculação com regime de previdência estrangeiro. Nessa situação,
Beatriz é segurada da previdência social brasileira na condição de contribuinte individual. ( )

Comentário: Beatriz trabalha em organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento


no Brasil, não possuindo cobertura de regime próprio de previdência social, situação esta que a
enquadra como segurada empregada em consonância com o que estabelece o art. 9°, inciso I, alínea
q) do Decreto n° 3.048/99. (Errada).

119. (Técnico INSS/2008) Otávio, contador, é aposentado por regime próprio de previdência
social e começou a prestar serviços de contabilidade em sua residência. Dada a qualidade de
seus serviços, logo foi contratado para dar expediente em uma grande empresa da cidade.
Nessa situação, Otávio não é segurado do regime geral, tanto por ter pertencido a um regime
próprio, quanto por ser aposentado. ( )

Comentário: O aposentado presta serviços que sujeitam a filiação obrigatória à previdência social,
quais sejam: prestar serviços de contabilidade por conta própria e a uma grande empresa. A
legislação é bastante clara quando estabelece que o aposentado que retorna ao trabalho, ainda que a
aposentadoria seja proveniente do RGPS ou de RPPS, é segurado obrigatório da previdência social.
Assim, dispõe o art. 9°, parágrafo 1° do Decreto n° 3.048/99.

A condição do segurado de ser possuidor regime próprio em nada altera a obrigação de contribuir
para o RGPS, observe o que dispõe o art. 10°, parágrafo 2°: “Caso o servidor ou o militar venham a

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exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência
Social, tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas atividades.” (Errada).

120. (Técnico INSS/2008) Um síndico de condomínio que resida no condomínio que administra
e receba remuneração por essa atividade é segurado da previdência social na qualidade de
empregado. ( )

Comentário: O síndico que recebe remuneração em função do exercício da atividade de


administração condominial é segurado obrigatório da previdência social na qualidade de contribuinte
individual, conforme prevê o art. 9°, inciso V, alínea i do Decreto n° 3.048/99. Atente que a simples
isenção da taxa condominial caracteriza remuneração. (Errada).

121. (Técnico INSS/2008) Um cidadão belga que seja domiciliado e contratado no Brasil por
empresa nacional para trabalhar como engenheiro na construção de uma rodovia em
Moçambique é segurado da previdência social brasileira na qualidade de empregado. ( )

Comentário: O estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no


exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e
administração no País é enquadrado como segurado empregado com base no art. 9°, inciso I, alínea c
do Decreto n° 3.048/99. (Correta).

122. (Técnico INSS/2008) Um adolescente de 14 anos de idade, menor aprendiz, contratado de


acordo com a Lei n° 10.097/2000, apesar de ter menos de 16 anos de idade, que é o piso para
inscrição na previdência social, é segurado empregado do regime geral. ( )

Comentário: O menor aprendiz é o adolescente de 14 a 24 anos. Este trabalhador é segurado


obrigatório da previdência social em conformidade com o art. 32, inciso IV da IN 20 de 11 de
outubro de 2007. Esta constitui a única exceção para filiação ao RGPS abaixo dos 16 anos de idade.
(Correta).

123. (Técnico INSS/2008) Um tabelião que seja titular do cartório de registro de imóveis em
determinado município é vinculado ao respectivo regime de previdência estadual, pois a
atividade que exerce é controlada pelo Poder Judiciário. ( )

Comentário: O tabelião, titular de cartório, que detém a delegação do exercício da atividade notarial
e de registro, é segurado obrigatório do RGPS na condição de contribuinte individual. Assim que
estabelece o art. 9°, parágrafo 5°, inciso VII do Decreto n° 3.048/99. (Errada).

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124. (Técnico INSS/2008) Para a previdência social, uma pessoa que administra a construção
de uma casa, contratando pedreiros e auxiliares para edificação da obra, é considerada
contribuinte individual. ( )

Comentário: A pessoa física que edifica obra de construção civil está enquadrada obrigatoriamente
como contribuinte individual, o embasamento legal é encontrado no art. 9°, parágrafo 5°, inciso IX
do Decreto n° 3.048/99. (Correta).

125. (Técnico INSS/2008) De acordo com recentes alterações constitucionais, as contribuições


sociais que financiam a seguridade social somente poderão ser exigidas depois de decorridos
noventa dias da publicação da lei que as houver instituído ou modificado. Essas alterações
também acrescentaram, no que concerne a esse assunto, a exigência da anterioridade do
exercício financeiro. ( )

Comentário: As contribuições sociais seguem o princípio da anterioridade nonagesimal, ou seja, só


poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver
instituído ou modificado, é dessa forma que o art. 195, parágrafo 6° da nossa Constituição Federal
determina.

§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos
noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes
aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

.................................

III - cobrar tributos:

........................

b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;

(Assertiva errada)

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126. (Técnico INSS/2008) Célia, professora de uma universidade, eventualmente, presta
serviços de consultoria na área de educação. Por isso, Célia é segurada empregada pela
atividade de docência e contribuinte individual quando presta consultoria. Nessa situação,
Célia tem uma filiação para cada atividade. ( )

Comentário: O art. 9°, parágrafo 13 do Regulamento da Previdência Social não deixa margem para
dúvidas ao estabelecer claramente que o exercício concomitante de mais de uma atividade
remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social será obrigatoriamente filiado em relação
a cada uma delas, assim Célia possui uma filiação para cada atividade. (Assertiva correta).

127. (Técnico INSS/2008) Fernanda foi casada com Lucas, ambos segurados da previdência
social. Há muito tempo separados, resolveram formalizar o divórcio e, pelo fato de ambos
trabalharem, não foi necessária a prestação de alimentos entre eles. Nessa situação, Fernanda e
Lucas, após o divórcio, deixarão de ser dependentes um do outro junto à previdência social. ( )

Comentário: Fernanda e Lucas são segurados do RGPS e em razão do matrimônio eram dependentes
um do outro perante previdência social, entretanto ocorreu a perda da qualidade de dependentes entre
si quando do divórcio, sem necessidade de prestação de alimentos. O art. 17, inciso I do
Regulamento da Previdência Social relaciona as situações onde ocorre a perda da qualidade de
dependente. (Assertiva correta).

Art. 17. A perda da qualidade de dependente ocorre:

I - para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a
prestação de alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada
em julgado;

128. (Técnico INSS/2008) Osvaldo cumpriu pena de reclusão devido à prática de crime de
fraude contra a empresa em que trabalhava. No período em que esteve na empresa, Osvaldo
era segurado da previdência social. Nessa situação, Osvaldo tem direito de continuar como
segurado da previdência social por até dezoito meses após o seu livramento. ( )

Comentário: Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições, pelo prazo


de até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso, é assim que ordena o art. 13,
inciso IV do Decreto n° 3.048/99. (Assertiva errada).

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Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

...............................................

IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;

129. (Técnico INSS/2008) Alzira, estudante, filiou-se facultativamente ao regime geral de


previdência social, passando a contribuir regularmente. Em razão de dificuldades financeiras,
Alzira deixou de efetuar esse recolhimento por oito meses. Nessa situação, Alzira não deixou de
ser segurada, uma vez que a condição de segurado permanece por até doze meses após a
cessação das contribuições. ( )

Comentário: A qualidade de segurado em relação ao facultativo é mantida, independentemente de


contribuições, pelo prazo de até seis meses após a cessação das contribuições, é assim que prevê o
art. 13, inciso VI do Decreto n° 3.048/99. (Assertiva errada).

Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

....................................

VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

130. (Técnico INSS/2008) Ronaldo, afastado de suas atividades laborais, tem recebido auxílio-
doença. Nessa situação, a condição de segurado de Ronaldo será mantida sem limite de prazo,
enquanto estiver no gozo do benefício, independentemente de contribuição para a previdência
social. ( )

Comentário: Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições e sem limite de


prazo, quem está em gozo de benefício, é assim que dispõe o art. 13, inciso I do Decreto n° 3.048/99.
(Assertiva correta).

Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

131. (Técnico INSS/2008) Maria, segurada empregada da previdência social, encontra-se


afastada de suas atividades profissionais devido ao nascimento de seu filho, mas recebe salário-

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maternidade. Nessa situação, apesar de ser um benefício previdenciário, o salário-maternidade
que Maria recebe é considerado salário-de-contribuição para efeito de incidência. ( )

Comentário: O salário-maternidade é o único benefício considerado como salário-de-contribuição,


conforme art. 214, parágrafo 2° do Regulamento da Previdência Social. (Assertiva correta).

Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição:


........................................

§ 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.

132. (Técnico INSS/2008) Mateus trabalha em uma empresa de informática e recebe o vale-
transporte junto às demais rubricas que compõem sua remuneração, que é devidamente
depositada em sua conta bancária. Nessa situação, incide contribuição previdenciária sobre os
valores recebidos por Mateus a título de vale-transporte. ( )

Comentário: O vale-transporte quando pago em obediência à legislação própria não é considerado


salário-de-contribuição, conforme o art.214, parágrafo 9°, inciso VI do Regulamento da Previdência
Social, entretanto, Mateus recebeu o valor relativo ao vale-transporte em espécie através de depósito
em conta bancária, no lugar de ter recebido em tickets conforme a legislação que rege a matéria.
Dessa forma, esta rubrica integra o salário-de-contribuição. (Assertiva correta)

133. (Técnico INSS/2008) Luís é vendedor em uma grande empresa que comercializa
eletrodomésticos. A título de incentivo, essa empresa oferece aos empregados do setor de
vendas um plano de previdência privada. Nessa situação, incide contribuição previdenciária
sobre os valores pagos, pela empresa, a título de contribuição para a previdência privada, a
Luís. ( )

Comentário: Para que o incentivo relativo ao pagamento de plano de previdência privada não
integrasse o salário-de-contribuição era necessário que esse benefício tivesse sido estendido a todos
os empregados e dirigentes da empresa sem restrições e não unicamente aos que compõem o setor de
vendas. Veja o art. 214, parágrafo 9º, inciso XV do Decreto nº 3.048/99:

§ 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente:

(...)

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XV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa de
previdência complementar privada, aberta ou fechada, desde que disponível à totalidade de seus
empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da Consolidação das Leis do
Trabalho;

(Assertiva correta).

134. (Técnico INSS/2008) Tendo sido demitido sem justa causa da empresa em que trabalhava,
Vagner recebeu o aviso prévio indenizado, entre outras rubricas. Nessa situação, não incide
contribuição previdenciária sobre o valor da indenização paga, pela empresa, a Vagner. ( )

Comentário: À época era Correta. A partir de 12 de fevereiro de 2009, com a publicação do Decreto
6.722, o aviso prévio indenizado passa a fazer parte do rol das parcelas integrantes do salário-de-
contribuição.

135. (Técnico INSS/2008) Claudionor recebe da empresa onde trabalha alguns valores a título
de décimo-terceiro salário. Nessa situação, os valores recebidos por Claudionor não são
considerados para efeito do cálculo do salário-benefício, integrando-se apenas o cálculo do
salário-de-contribuição. ( )

Comentário: A gratificação natalina ou décimo terceiro salário integra o salário-de-contribuição,


exceto para o cálculo do salário-de-benefício, sendo devida a contribuição quando do pagamento ou
crédito da última parcela ou na rescisão do contrato de trabalho. O tratamento dado pela legislação
previdenciária ao décimo-terceiro salário é claramente explicitado pelo art. 214, parágrafo 6º do
Decreto nº 3.048/99. (Assertiva correta).

Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição:


...............................
§ 6º A gratificação natalina - décimo terceiro salário - integra o salário-de-contribuição,
exceto para o cálculo do salário-de-benefício, sendo devida a contribuição quando do pagamento
ou crédito da última parcela ou na rescisão do contrato de trabalho.

136. (Técnico INSS/2008) A empresa em que Maurício trabalha paga a ele, a cada mês, um
valor referente à participação nos lucros, que é apurado mensalmente. Nessa situação, incide
contribuição previdenciária sobre o valor recebido mensalmente por Maurício a título de
participação nos lucros. ( )

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Comentário: A participação do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou
creditada de acordo com lei específica, não integra o salário-de-contribuição. A empresa em que
Maurício trabalha paga a participação nos lucros mensalmente, em desacordo com a lei que rege a
matéria, Lei nº 10.101/2000, que estabelece que para não haver a incidência de contribuição social
sobre esta rubrica o pagamento ao empregado deverá ser realizado no máximo duas vezes durante o
ano, não mais que uma vez por semestre. (Assertiva correta).

137. (Técnico INSS/2008) Rodrigo trabalha na gerência comercial de uma grande rede de
supermercados e visita regularmente cada uma das lojas da rede. Para atendimento a
necessidades do trabalho que faz durante as viagens, Rodrigo recebe diárias que excedem,
todos os meses, 50% de sua remuneração normal. Nessa situação, não incide contribuição
previdenciária sobre os valores recebidos por Rodrigo a título dessas diárias. ( )

Comentário: As diárias para viagens somente quando não excedem a cinqüenta por cento da
remuneração mensal do empregado não integram o salário-de-contribuição, assim determina o art.
214, parágrafo 9º, inciso VIII do Regulamento da Previdência Social. (Assertiva errada).

Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição:


..............................
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente:
..............................
VIII - as diárias para viagens, desde que não excedam a cinqüenta por cento da remuneração
mensal do empregado;

138. (Técnico INSS/2008) Uma profissional liberal que seja segurada contribuinte individual
da previdência social há três meses e esteja grávida de seis meses terá direito ao salário-
maternidade, caso recolha antecipadamente as sete contribuições que faltam para completar a
carência. ( )

Comentário: A carência para fazer jus ao benefício salário-maternidade por parte da contribuinte
individual é de dez meses, conforme o art. 29, inciso III do Regulamento da Previdência Social. O
período de carência é contado para o segurado contribuinte individual, da data do efetivo
recolhimento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para esse fim as
contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores, assim não é admitido o
recolhimento de contribuições em atraso, assim pacifica o art. 28, inciso II do Regulamento da
Previdência Social. A segurada da assertiva conta com 3 contribuições e faltam 3 meses para o parto

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pois a mesma está no sexto mês da gravidez. Assim, quando do parto a segurada contará com apenas
6 contribuições e não terá cumprido a carência. (Assertiva errada).

139. (Técnico INSS/2008) Uma segurada empregada do regime de previdência social que tenha
conseguido seu primeiro emprego e, logo na primeira semana, sofra um grave acidente que
determine seu afastamento do trabalho por quatro meses não terá direito ao auxílio-doença
pelo fato de não ter cumprido a carência de doze contribuições. ( )

Comentário: Independe de carência a concessão do auxílio-doença nos casos de acidente de qualquer


natureza ou causa, é assim que está previsto no art. 28, inciso do Decreto nº 3.048/99. (Assertiva
errada).

140. (Técnico INSS/2008) Célio, segurado empregado da previdência social, tem um filho, com
28 anos de idade, que sofre de doença degenerativa em estágio avançado, sendo, portanto,
inválido. Nessa condição, o filho de Célio é considerado seu dependente, mesmo tendo idade
superior a dezoito anos. ( )

Comentário: O art. 16, inciso I do Regulamento da Previdência Social lista os dependentes


preferenciais do segurado para o RGPS, quais sejam: o cônjuge, a companheira, o companheiro e o
filho não emancipado de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido. Veja que
relativamente ao filho inválido não é mencionada restrição alguma quanto à idade. (Assertiva
correta).

141. (Técnico INSS/2008) Paulo é, de forma comprovada, dependente economicamente de seu


filho, Juliano, que, em viagem a trabalho, sofreu um acidente e veio a falecer. Juliano à época
do acidente era casado com Raquel. Nessa situação, Paulo e Raquel poderão requerer o
benefício de pensão por morte, que deverá ser rateado entre ambos. ( )

A esposa Raquel é dependente de primeira classe, o pai é dependente de segunda classe. A existência
de dependente em qualquer das classes exclui do direito às prestações os das classes seguintes, este é
o mandamento contido no parágrafo segundo do art. 16 do Regulamento da Previdência Social,
donde podemos concluir que somente Raquel fará jus à pensão. (Assertiva errada).

142. (Técnico INSS/2008) César, segurado da previdência social, vive com seus pais e com seu
irmão, Getúlio, de 15 anos idade. Nessa situação, o falecimento de César somente determina o
pagamento de benefícios previdenciários a seus pais e a seu irmão se estes comprovarem
dependência econômica com relação a César. ( )

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Comentário: Os pais são dependentes de segunda classe, enquanto irmão pertence à terceira classe,
para ambas as classes de dependentes é necessária a comprovação de dependência econômica, em
consonância com o art. 16, parágrafo 7º do Regulamento da Previdência Social. Entretanto, no caso
dos pais fazerem jus ao benefício da pensão por morte, ou seja, se demonstrarem dependência
econômica, o irmão não terá o referido direito, pois a existência de dependente em qualquer das
classes exclui do direito às prestações os das classes seguintes. A questão teve o gabarito alterado de
certo para errado com razão, pois induz ao entendimento de que os pais e os irmãos receberiam um
benefício previdenciário futuro conjuntamente, o que como vimos não é possível, se os pais forem
configurados dependentes de César, o irmão não poderá ser também considerado. (gabarito alterado
de Correto para Errado).

143. (Técnico INSS/2008) Edson é menor de idade sob guarda de Coutinho, segurado da
previdência social. Nessa situação, Coutinho não pode requerer o pagamento do salário-família
em relação a Edson, já que este não é seu dependente. ( )

Comentário: Não confundam: o menor sob guarda não é dependente do segurado, e sim o menor sob
tutela, ainda assim este último somente poderá ser equiparado aos filhos do segurado mediante
apresentação de termo de tutela (art. 16, parágrafo 4º do Regulamento da Previdência Social).
Vejamos também o que dispõe o art. 23 da IN 20:

“Art. 23. A partir de 14 de outubro de 1996, data da publicação da MP nº 1.523, reeditada e


convertida na Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de 1998, o menor sob guarda deixa de integrar a
relação de dependentes para os fins previstos no RGPS, inclusive aquele já inscrito, salvo se o óbito
do segurado ocorreu em data anterior.”

(Assertiva correta).

144. (Técnico INSS/2008) Gilmar, inválido, e Solange são comprovadamente dependentes


econômicos do filho Gilberto, segurado da previdência social, que, por sua vez, tem um filho.
Nessa situação, Gilmar e Solange concorrem em igualdade de condições com o filho de
Gilberto para efeito de recebimento eventual de benefícios. ( )

Comentário: O filho de Gilberto é dependente de primeira classe, enquanto os pais pertencem à


segunda classe. A existência de dependente em qualquer das classes exclui do direito às prestações
os das classes seguintes, este é o mandamento contido no parágrafo segundo do art. 16 do

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Regulamento da Previdência Social, de onde podemos concluir que somente o filho fará jus à
eventual benefício futuro. (Assertiva errada).

145. (Técnico INSS/2008) Roberto, produtor rural, é segurado especial e não faz recolhimento
para a previdência social como contribuinte individual. Nessa situação, para recebimento dos
benefícios a que Roberto tem direito, não é necessário o recolhimento para a contagem dos
prazos de carência, sendo suficiente a comprovação da atividade rural por igual período. ( )

Comentário: Para o segurado especial, considera-se período de carência o tempo mínimo de efetivo
exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, igual ao número de meses necessário à
concessão do benefício requerido. Em resumo, não é exigido o recolhimento de contribuição social e
sim a comprovação da atividade laboral rural. Assim determina o art. 16, parágrafo 1º do
Regulamento da Previdência Social. Este é o único segurado que pode fazer jus a benefícios sem
nunca ter contribuído para o RGPS, entretanto os benefícios ficam limitados ao valor do salário-
mínimo. (Assertiva correta).

146. (Técnico INSS/2008) Como ficou desempregado por mais de quatro anos, Mauro perdeu a
qualidade de segurado. Recentemente, conseguiu emprego em um supermercado, mas ficou
impossibilitado de receber o salário-família pelo fato de não poder contar com as contribuições
anteriores para efeito de contagem do tempo de carência, que, para este benefício, é de doze
meses. Nessa situação, Mauro poderá contar o prazo anterior à perda da qualidade de
segurado depois de contribuir por quatro meses no novo emprego, prazo exigido pela
legislação. ( )

Comentário: A concessão do benefício salário-família independe de contribuição, é desta forma que


estabelece o art. 30, inciso I do Regulamento da Previdência Social. (Assertiva errada).

147. (Técnico INSS/2008) Rubens e sua esposa Amélia têm, juntos, dois filhos, trabalham e são
segurados do regime geral da previdência social, além de serem considerados trabalhadores de
baixa renda. Nessa situação, o salário-família somente será pago a um dos cônjuges. ( )

Comentário: Não ficou claro na assertiva qual a idade dos dois filhos. Os pré-requisitos para o
pagamento do salário-família são três: ser trabalhador de baixa renda, pertencer a categoria de
segurado empregado ou trabalhador avulso e possuir filho menor de 14 anos de idade ou inválido de
qualquer idade. Além disso, o art. 82, parágrafo 3º não deixa margem para dúvidas: “Quando o pai e
a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito ao salário-família.”
(Assertiva errada).

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148. (Técnico INSS/2008) Dalila, que é empregada doméstica e segurada do regime geral da
previdência social, tem três filhos, mas não recebe salário-família. Nessa situação, apesar de ser
considerada trabalhadora de baixa renda, Dalila não tem o direito de receber esse benefício.
( )

Comentário: O empregado doméstico não faz jus ao benefício salário-família, veja o art. 81 do
Decreto nº 3.048/99. (Assertiva correta)

Art. 81. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto o


doméstico, e ao trabalhador avulso, ......

149. (Técnico INSS/2008) Carmen é segurada do regime geral da previdência social e está em
gozo de auxílio-doença. Nessa situação, Carmen também tem direito de receber o salário-
família pago diretamente pela previdência social. ( )

Comentário: O salário-família será pago mensalmente ao empregado e trabalhador avulso


aposentados por invalidez ou em gozo de auxílio-doença, diretamente pelo Instituto Nacional do
Seguro Social, juntamente com o benefício. Entretanto, a assertiva omitiu informação fundamental,
pois um requisito imprescindível para o segurado ter direito ao benefício salário-família é ser
enquadrado como de baixa renda. Esta explicação busca respaldo legal no art.82, inciso II do
Decreto nº 3.048/99 e no art. 201, inciso IV da nossa Constituição Federal. (Assertiva Anulada).

150. (Técnico INSS/2008) Renato era servidor municipal vinculado a regime próprio de
previdência social havia 16 anos, quando resolveu trabalhar na iniciativa privada, em 1999.
Nessa situação, o tempo de serviço prestado por Renato em outro regime é contado como
tempo de contribuição, desde que haja a devida comprovação, certificada pelo ente público
instituidor do regime próprio. ( )

Comentário: Para efeito de contagem recíproca, hipótese em que os diferentes sistemas de


previdência social compensar-se-ão financeiramente, é assegurado o cômputo do tempo de
contribuição na administração pública, para fins de concessão de benefícios previstos no Regime
Geral de Previdência Social, além disso, o tempo de contribuição para regime próprio de previdência
social será provado através de certidão fornecida pelo setor competente da administração municipal
relativamente ao tempo de contribuição para o respectivo regime próprio de previdência social por
parte de Renato. (Assertiva correta).
Vejamos os seguintes dispositivos legais: art. 125, inciso I art. 130, inciso I do Decreto nº 3.048/99:

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Art. 125. Para efeito de contagem recíproca, hipótese em que os diferentes sistemas de
previdência social compensar-se-ão financeiramente, é assegurado:
I - o cômputo do tempo de contribuição na administração pública, para fins de concessão de
benefícios previstos no Regime Geral de Previdência Social, inclusive de aposentadoria em
decorrência de tratado, convenção ou acordo internacional;
Art. 130. O tempo de contribuição para regime próprio de previdência social ou para o Regime
Geral de Previdência Social pode ser provado com certidão fornecida:
I - pelo setor competente da administração federal, estadual, do Distrito Federal e municipal,
suas autarquias e fundações, relativamente ao tempo de contribuição para o respectivo regime
próprio de previdência social; ou

151. (Técnico INSS/2008) Durval, inscrito na previdência social na qualidade de contribuinte


individual, trabalha por conta própria, recolhendo 11% do valor mínimo mensal do salário de
contribuição. Nessa situação, para Durval fazer jus ao benefício de aposentadoria por tempo
de contribuição, deverá recolher mais 9% daquele valor, acrescidos de juros. ( )

Comentário: A questão trata de recente alteração na legislação previdenciária que impactou na


inclusão do art. 199-A no Decreto nº 3.048/99. Analisemos a situação, Durval contribui na qualidade
de segurado contribuinte individual que presta serviços por conta própria. Nesse caso a alíquota normal
para contribuição é de 20% sobre o seu salário-de-contribuição, entretanto ele optou por utilizar a alíquota
reduzida de 11%. A primeira consequência direta é que ele obrigatoriamente abdica do benefício
aposentadoria por tempo de contribuição. Caso no futuro Durval se arrependa e pretenda contar o tempo
de contribuição correspondente, para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição,
deverá complementar a contribuição mensal mediante o recolhimento de mais 9%, acrescido de juros.
Assim ordena o parágrafo 1º do art. 199 – A do referido diploma legal. (Assertiva correta).

Art. 199-A. A partir da competência em que o segurado fizer a opção pela exclusão do direito
ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, é de onze por cento, sobre o valor
correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição, a alíquota de contribuição:

I - do segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta própria, sem relação de
trabalho com empresa ou equiparado;

II - do segurado facultativo; e

III - do MEI de que trata a alínea “p” do inciso V do art. 9o, cuja contribuição deverá ser
recolhida na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional.

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§ 1o O segurado que tenha contribuído na forma do caput e pretenda contar o tempo de
contribuição correspondente, para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou de
contagem recíproca do tempo de contribuição, deverá complementar a contribuição mensal mediante o
recolhimento de mais nove por cento, acrescido de juros de que trata o disposto no art. 239.

152. (Técnico INSS/2008) Mário, segurado inscrito na previdência social desde 1972, requereu
sua aposentadoria por tempo de contribuição. Nessa situação, a renda inicial da aposentadoria
de Mário corresponderá à média aritmética simples dos salários-de-contribuição desde 1972,
multiplicada pelo fator previdenciário. ( )

Comentário: Para os inscritos até 28.11.1999 o cálculo da renda mensal leva em conta somente as
contribuições de 07.1994 para cá. Veja o que dispõe o art. 188-A do Decreto 3.048/99:

Art. 188-A. Para o segurado filiado à previdência social até 28 de novembro de 1999,
inclusive o oriundo de regime próprio de previdência social, que vier a cumprir as condições
exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no cálculo do
salário-de-benefício será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo
decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput e
§ 14 do art. 32.
(Assertiva errada).

153. (Técnico INSS/2008) Leonardo, segurado empregado, trabalhou em uma empresa cujo
prédio foi destruído por um incêndio na década de 80 do século XX, situação evidenciada por
meio de registro junto à autoridade policial que acompanhou os fatos. Nessa situação,
Leonardo poderá comprovar, com auxílio de testemunhas, o tempo trabalhado na empresa
cujo prédio foi destruído, averbando esse período em pedido de aposentadoria por tempo de
contribuição. ( )

Comentário: A comprovação ocorre através de um processo denominado justificação administrativa


que utilizada para suprir a falta ou insuficiência de documento ou produzir prova de fato ou
circunstância de interesse dos beneficiários, perante a previdência social. A legislação
previdenciária, através do art. 143, parágrafo 1° do Decreto n° 3.048/99, dispensa o início de prova
material quando houver ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, como um incêndio,
inundação ou desmoronamento, por exemplo. (Assertiva correta).

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Art. 143. A justificação administrativa ou judicial, no caso de prova exigida pelo art. 62,
dependência econômica, identidade e de relação de parentesco, somente produzirá efeito quando
baseada em início de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal.
§ 1º No caso de prova exigida pelo art. 62 é dispensado o início de prova material quando
houver ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito.

** Art. 62 trata de comprovação de tempo de contribuição.

154. (Técnico INSS/2008) Firmino foi professor do ensino fundamental durante vinte anos e
trabalhou mais doze anos como gerente financeiro em uma empresa de exportação. Nessa
situação, excluindo-se as regras de transição, Firmino pode requerer o benefício integral de
aposentadoria por tempo de contribuição, haja vista a possibilidade de computar o tempo em
sala de aula em quantidade superior ao efetivamente trabalhado, dada a natureza especial da
prestação de serviço. ( )

Comentário: A legislação previdenciária veda expressamente a conversão de tempo de serviço de


magistério, exercido em qualquer época, em tempo de serviço comum, com aplicação de
multiplicador superior a 1. Isso significa dizer que cada ano de trabalho como professor equivale a
exatamente um ano de atividade normal quando for utilizado esse tempo para aposentadoria comum.
Veja o art. 61, parágrafo 2° do Decreto n° 3.048/99. (Assertiva errada).

155. (Técnico INSS/2008) Tomás, segurado empregado do regime geral da previdência social,
teve sua capacidade laborativa reduzida por seqüelas decorrentes de grave acidente. Nessa
situação, se não tiver cumprido a carência de doze meses, Tomás não poderá receber o auxílio-
acidente. ( )

Comentário: Independe de carência a concessão do auxílio-acidente de qualquer natureza. É assim


que estabelece o art.30, inciso I do Regulamento da Previdência Social. (Assertiva errada).

156. (Técnico INSS/2008) Marcela, empregada doméstica, após ter sofrido grave acidente
enquanto limpava a vidraça da casa de sua patroa, recebeu auxílio-doença por três meses.
Depois desse período, foi comprovadamente constatada a redução de sua capacidade
laborativa. Nessa situação, Marcela terá direito ao auxílio-acidente correspondente a 50% do
valor que recebia a título de auxílio-doença.

Comentário: Somente os segurados, empregado, trabalhador avulso e o segurado especial têm direito
ao benefício auxílio-acidente após restarem consolidadas as seqüelas definitivas que reduzam a

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capacidade laborativa do segurado. O segurado doméstico, facultativo e o contribuinte individual
não têm direito ao auxílio-acidente. (Assertiva errada).

157. (Técnico INSS/2008) Helena, grávida de nove meses de seu primeiro filho, trabalha em
duas empresas de telemarketing. Nessa situação, Helena terá direito ao salário-maternidade em
relação a cada uma das empresas, mesmo que a soma desses valores seja superior ao teto dos
benefícios da previdência social. ( )

Comentário: O limite máximo para o pagamento do salário-maternidade da segurada empregada


através do RGPS é o subsídio dos ministros do STF. Esse benefício não obedece ao teto
previdenciário instituído mediante portaria interministerial. A fundamentação legal é encontrada no
art. 94 do Decreto n° 3.048/99 combinado com o art. 248 da Constituição Federal. No art. 98 do
Decreto n° 3.048/99 fica estabelecido que no caso de empregos concomitantes, a segurada fará jus ao
salário-maternidade relativo a cada emprego. (Assertiva correta).

Art. 98. No caso de empregos concomitantes, a segurada fará jus ao salário-maternidade


relativo a cada emprego.

158. (Técnico INSS/2008) Há oito meses, Edna, profissional liberal, fez sua inscrição na
previdência social, na qualidade de contribuinte individual, passando a recolher regularmente
as suas contribuições mensais. Dois meses depois da inscrição, descobriu que estava grávida de
1 mês, vindo seu filho a nascer, prematuramente, com sete meses. Nessa situação, não há nada
que impeça Edna de receber o salário-maternidade, pois a carência do benefício será reduzida
na quantidade de meses em que o parto foi antecipado. ( )

Comentário: A concessão do benefício salário-maternidade pelo Regime Geral de Previdência


Social, depende do cumprimento de uma carência de dez contribuições mensais, no caso da segurada
contribuinte individual. Na situação em análise, Edna, contribuinte individual, tinha apenas oito
contribuições mensais antes do parto, entretanto, como seu parto foi antecipado em dois meses, o
período de carência foi reduzido também em dois meses, assim a segurada faz jus ao salário-
maternidade, pois a carência de dez meses foi reduzida para oito meses. É dessa forma que ordena o
art. 29, inciso III e parágrafo único do Regulamento da Previdência Social. (Assertiva correta).

Art. 29. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social,
ressalvado o disposto no art. 30, depende dos seguintes períodos de carência:

.............................

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III - dez contribuições mensais, no caso de salário-maternidade, para as seguradas
contribuinte individual, especial e facultativa, respeitado o disposto no § 2º do art. 93 e no inciso II
do art. 101.

Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso
III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi
antecipado.

159. (Técnico INSS/2008) Cláudia está grávida e exerce atividade rural, sendo segurada
especial da previdência. Nessa situação, ela tem direito ao salário-maternidade desde que
comprove o exercício da atividade rural nos últimos dez meses imediatamente anteriores à
data do parto ou do requerimento do benefício, quando solicitado antes do parto, mesmo que a
atividade tenha sido realizada de forma descontínua. ( )

Comentário: Será devido o salário-maternidade à segurada especial, desde que comprove o exercício
de atividade rural nos últimos dez meses imediatamente anteriores à data do parto ou do
requerimento do benefício, quando requerido antes do parto, mesmo que de forma descontínua. A
fundamentação legal para o assunto é encontrada no art. 93, parágrafo 2° do Decreto n° 3.048/99.
(Assertiva correta).

160. (Técnico INSS/2008) Adriana, segurada da previdência, adotou Paula, uma menina de 9
anos de idade. Nessa situação, Adriana não tem direito ao salário-maternidade. ( )

Comentário: Adriana não faz mais jus ao salário-maternidade, ela teria direito a receber este
benefício se tivesse adotado uma criança de no máximo 8 anos de idade. Veja quais os períodos para
recebimento do salário maternidade em caso de adoção na tabela a seguir:

CASOS DE ADOÇÃO (ART. 93-A DO RPS)


IDADE PERÍODO
DA CRIANÇA SALÁRIO-MATERNIDADE
ATÉ 1 ANO COMPLETO 120 DIAS
A PARTIR DE 1 ANO ATÉ 4 ANOS 60 DIAS
COMPLETOS
A PARTIR DE 4 ANOS ATÉ 8 ANOS 30 DIAS
COMPLETOS

(Assertiva correta).

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161. (Técnico INSS/2008) Rute, professora em uma escola particular, impossibilitada de ter
filhos, adotou gêmeas recém-nascidas cuja mãe falecera logo após o parto e que não tinham
parentes que pudessem cuidar delas. Nessa situação, Rute terá direito a dois salários-
maternidade. ( )

Comentário: É devido apenas um único salário-maternidade. Veja como dispõe sobre essa situação o
Decreto n° 3.048/99 em seu art. 93-A, parágrafo 4°: “Quando houver adoção ou guarda judicial
para adoção de mais de uma criança, é devido um único salário-maternidade relativo à criança de
menor idade....”. (Assertiva errada).

162. (Técnico INSS/2008) Daniel, aposentado por invalidez, retornou à sua atividade laboral
voluntariamente. Nessa situação, o benefício da aposentadoria por invalidez será cassado a
partir da data desse retorno. ( )

Comentário: O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua
aposentadoria automaticamente cessada, a partir da data do retorno, conforme prevê claramente o
art. 48 do Decreto n° 3.048/99. (Assertiva correta).

Art. 48. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua
aposentadoria automaticamente cessada, a partir da data do retorno.

163. (Técnico INSS/2008) Rui sofreu grave acidente que o deixou incapaz para o trabalho, não
havendo qualquer condição de reabilitação, conforme exame médico pericial realizado pela
previdência social. Nessa situação, Rui não poderá receber imediatamente o benefício de
aposentadoria por invalidez, pois esta somente lhe será concedida após o período de doze meses
relativo ao auxílio-doença que Rui já esteja recebendo. ( )

Comentário: A aposentadoria por invalidez será concedida independentemente de o segurado ter


recebido ou não auxílio-doença anterior. Assim determina o art. 43 do Decreto 3.048/99 transcrito a
seguir:

“Art. 43. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida a carência exigida, quando for o
caso, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for
considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de
atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nessa
condição” (grifo nosso).
(Assertiva errada).

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164. (Técnico INSS/2008) Tomé já havia contribuído para a previdência social durante 28 anos
quando foi acometido de uma doença profissional que determinou sua aposentadoria por
invalidez, após ter recebido o auxílio-doença por quatro anos. Nessa situação, depois de
receber por três anos a aposentadoria por invalidez, Tomé poderá requerer a conversão do
beneficio em aposentadoria por tempo de contribuição. ( )

Comentário: Para iniciar a análise da assertiva é necessário ter o conhecimento de que doença
profissional é equiparada a acidente de trabalho. Assim, com base nessa informação podemos
verificar que o segurado contribuiu para a Previdência Social durante 28 anos, adicionalmente
recebeu benefícios por incapacidade decorrentes de acidente de trabalho por um período de 7 anos
(auxílio-doença seguido de aposentadoria por invalidez), o que totaliza 35 anos, que é o tempo
estipulado pela Constituição Federal em seu art. 201, parágrafo 7º, para que o segurado homem se
aposente por tempo de contribuição.

Observe que é contado como tempo de contribuição o período em que o segurado esteve recebendo
benefício por incapacidade proveniente de acidente do trabalho, intercalado ou não, de onde é
possível concluir que Tomé poderá requerer a conversão do beneficio em aposentadoria por tempo
de contribuição. A questão busca respaldo legal no art. 60, inciso IX do Decreto nº 3.048/99.

Art. 60. Até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição,
entre outros:
............................
IX - o período em que o segurado esteve recebendo benefício por incapacidade por acidente do
trabalho, intercalado ou não;
(Assertiva correta).

165. (Técnico INSS/2008) José perdeu a mão direita em grave acidente ocorrido na fábrica em
que trabalhava, e, por isso, foi aposentado por invalidez. Nessa situação, José não tem o direito
de receber o adicional de 25% pago aos segurados que necessitam de assistência permanente,
já que ele pode cuidar de si apenas com uma das mãos. ( )

Comentário: A banca examinadora reconsiderou essa questão, pois o Anexo I do Decreto 3.048/99
lista as situações que o segurado aposentado por invalidez faz jus ao acréscimo de 25%. Com base
na leitura do seu item 5 fica claro que o fato de perder uma das mãos é considerado necessário,
entretanto não é suficiente para configurar a necessidade de auxílio permanente de terceiros, pois
deverá também ocorrer concomitantemente a perda de dois pés, ainda que a prótese seja possível.
Abaixo segue a referida fundamentação legal:
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ANEXOI
RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES EM QUE O APOSENTADO POR INVALIDEZ
TERÁ DIREITO À MAJORAÇÃO DE 25% PREVISTA NO ART. 45 DO RPS
1 - Cegueira total.
2 - Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta.
3 - Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores.
4 - Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível.
5 - Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível.
6 - Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for impossível.
7 - Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social.
8 - Doença que exija permanência contínua no leito.
9 - Incapacidade permanente para as atividades da vida diária.
(gabarito alterado de Errado para Correto).

166. (Técnico INSS/2008) Moacir, aposentado por invalidez pelo regime geral de previdência
social, recusa-se a submeter-se a tratamento cirúrgico por meio do qual poderá recuperar sua
capacidade laborativa. Nessa situação, devido à recusa, Moacir terá seu benefício cancelado
imediatamente. ( )

Comentário: O aposentado por invalidez deve obrigatoriamente participar de programa de


reabilitação profissional, exames médicos gratuitos fornecidos pelo INSS, entretanto, não estão
obrigados a fazer transfusão de sangue nem submeter-se a tratamento cirúrgico. Veja o art. 46 do
Decreto 3.048/99:

“Art. 46. O segurado aposentado por invalidez está obrigado, a qualquer tempo, sem prejuízo
do disposto no parágrafo único e independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do
benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, processo de
reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamente,
exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.
Parágrafo único. Observado o disposto no caput, o aposentado por invalidez fica obrigado,
sob pena de sustação do pagamento do benefício, a submeter-se a exames médico-periciais, a
realizarem-se bienalmente.” (grifo nosso)
(Assertiva errada).

167. (Técnico INSS/2008) João trabalha, há dez anos, exposto, de forma não-ocasional nem
intermitente, a agentes químicos nocivos. Nessa situação, João terá direito a requerer, no

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futuro, aposentadoria especial, sendo-lhe possível, a fim de completar a carência, converter
tempo comum trabalhado anteriormente, isto é, tempo em que não esteve exposto aos agentes
nocivos, em tempo de contribuição para a aposentadoria do tipo especial. ( )

Comentário: Somente é permitida a conversão de tempo especial em tempo comum e não o


contrário. O art. 70 do Decreto n° 3.048/99 estabelece que a conversão de tempo de atividade sob
condições especiais em tempo de atividade comum dar-se-á de acordo com a seguinte tabela:

MULTIPLICADORES
TEMPO A
CONVERTER MULHER (PARA HOMEM (PARA
30) 35)

DE 15 ANOS 2,00 2,33

DE 20 ANOS 1,50 1,75

DE 25 ANOS 1,20 1,40

(Assertiva errada).

168. (Técnico INSS/2008) Getúlio julga-se na condição de requerer aposentadoria especial.


Nessa situação, ele deverá instruir seu pedido com o perfil profissiográfico previdenciário,
documento emitido pela empresa em que trabalha e embasado no laudo técnico das condições
ambientais do trabalho que comprove as condições para habilitação de benefícios
previdenciários especiais. ( )

Comentário: A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita
mediante formulário denominado perfil profissiográfico previdenciário – PPP, na forma estabelecida
pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo
técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho, é dessa forma que estabelece o art. 68, parágrafo 2º do Decreto nº 3.048/99.
57. (Assertiva correta).

169. (Técnico INSS/2008) Ernani, segurado do regime geral da previdência social, faleceu, e
sua esposa requereu pensão 60 dias após o óbito. Nessa situação, esse benefício será iniciado na
data do requerimento apresentado pela esposa de Ernani, visto que o pedido foi feito após o
prazo definido pela legislação que dá direito a esse benefício. ( )

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Comentário: Na verdade o que o Decreto n° 3.048/99 estabelece é que o início do benefício dá-se-á
sempre na data do óbito, entretanto não há pagamento entre esta data e a data de entrada do
requerimento se tiver havido mais de trinta dias entre elas. Vejamos o art. 105 do referido decreto:

“Art. 105. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerido até trinta dias depois deste;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I;
o
§ 1 No caso do disposto no inciso II, a data de início do benefício será a data do óbito,
aplicados os devidos reajustamentos até a data de início do pagamento, não sendo devida qualquer
importância relativa ao período anterior à data de entrada do requerimento.” (grifo nosso)
(Gabarito alterado de Correto para Errado).

170. (Técnico INSS/2008) José tem 20 anos de idade e recebe a pensão decorrente do
falecimento de seu pai, Silas, de quem é filho único. Nessa situação, quando José completar a
idade de 21 anos, o benefício será extinto, haja vista a inexistência de outros dependentes da
mesma classe. ( )

Comentário: José é dependente de primeira classe e a perda da qualidade de dependente de filho dá-
se-á quando completa-se 21 anos. Vejamos o disposto no art.114 do Decreto 3.048/99: (Assertiva
correta).

Art. 114. O pagamento da cota individual da pensão por morte cessa:


........................
II - para o pensionista menor de idade, ao completar vinte e um anos, salvo se for inválido, ou
pela emancipação, ainda que inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de
colação de grau científico em curso de ensino superior; ou
........................
§ 1o Com a extinção da cota do último pensionista, a pensão por morte será encerrada.

171. (Técnico INSS/2008) Alexandre, caminhoneiro, sempre trabalhou por conta própria e
jamais se inscreveu no regime geral da previdência social. Após sofrer um grave acidente,
resolveu filiar-se à previdência. Seis meses depois, sofreu novo acidente e veio a falecer,
deixando esposa e três filhos. Nessa situação, os filhos e a esposa de Alexandre não receberão a
pensão por morte pelo fato de não ter sido cumprida a carência de doze meses. ( )

Comentário: O Regulamento da Previdência Social em seu art. 30, inciso I determina que independe
de carência a concessão do benefício pensão por morte. (Assertiva errada).

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172. (Técnico INSS/2008) Uma segurada empregada que tenha ficado afastada do serviço
durante dezoito meses em virtude de um acidente de trabalho não pode ser demitida durante
os primeiros doze meses após seu retorno às atividades laborais. ( )

Comentário: O segurado que sofreu acidente de trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze
meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença
acidentário, independentemente da percepção de auxílio-acidente, disposição esta contida no art. 346
do Decreto nº 3.048/99. Entretanto, essa garantia não é intocável, pois, para evitar abusos, a
legislação determina que o segurado perde o direito a estabilidade no emprego caso cometa uma falta
que enseje a dispensa por justa causa. (Gabarito alterado de Correto para Errado).

Art. 346. O segurado que sofreu o acidente a que se refere o art. 336 tem garantida, pelo prazo
mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do
auxílio-doença acidentário, independentemente da percepção de auxílio-acidente.

173. (Técnico INSS/2008) Uma segurada da previdência que esteja recebendo auxílio-doença é
obrigada a submeter-se a exame pelo médico perito da previdência social e a realizar o
processo de reabilitação profissional para desenvolver novas competências. ( )

Comentário: O segurado em gozo de auxílio-doença está obrigado, independentemente de sua idade


e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social,
processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado
gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. Vejamos o art. 77 do
Decreto nº 3.048/99:

Art. 77. O segurado em gozo de auxílio-doença está obrigado, independentemente de sua idade
e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social,
processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado
gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.
(Assertiva correta).

174. (Técnico INSS/2008) Uma segurada contribuinte individual que tenha sofrido algum
acidente que tenha determinado sua incapacidade temporária para a atividade laboral tem
direito a receber auxílio-doença, cujo termo inicial deve corresponder à data do início da
incapacidade, desde que o requerimento seja apresentado junto à previdência antes de se
esgotar o prazo de 30 dias. ( )

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Comentário: O auxílio-doença será devido ao segurado que, após cumprida, quando for o caso, a
carência exigida, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de
quinze dias consecutivos. Para o segurado contribuinte individual o auxílio-doença será devido a
contar da data do início da incapacidade ou a contar da data de entrada do requerimento, quando
requerido após o trigésimo dia do afastamento da atividade. É o que dispõe o art. 72, incisos II e III
do Regulamento da Previdência Social. (Assertiva correta).

Art. 72. O auxílio-doença consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso I do caput
do art. 39 e será devido:
I - a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado empregado,
exceto o doméstico;
II - a contar da data do início da incapacidade, para os demais segurados; ou
III - a contar da data de entrada do requerimento, quando requerido após o trigésimo dia do
afastamento da atividade, para todos os segurados.

175. (Técnico INSS/2008) Um segurado empregado do regime geral que tenha sofrido acidente
no trajeto de sua casa para o trabalho tem direito ao recebimento do auxílio-doença pela
previdência social a partir do primeiro dia de afastamento do trabalho. ( )

Comentário: O empregado fará jus ao benefício auxílio-doença pago pela Previdência Social a partir
do 16º dia de afastamento do trabalho, já que durante os primeiros quinze dias consecutivos de
afastamento da atividade por motivo de doença, incumbe à empresa pagar ao segurado empregado o
seu salário, assim determina o art. 72, inciso I e art. 75 do Regulamento da Previdência Social.
(Assertiva errada).

Art. 72. O auxílio-doença consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso I do caput
do art. 39 e será devido:
I - a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado empregado,
exceto o doméstico;

Art. 75. Durante os primeiros quinze dias consecutivos de afastamento da atividade por motivo
de doença, incumbe à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário.

176. (Técnico INSS/2008) Hugo, segurado do regime geral de previdência há menos de 10 anos,
desempregado há seis meses, envolveu-se em atividades ilícitas, o que determinou sua prisão
em flagrante. Nessa condição, caso Hugo seja casado, sua esposa faz jus ao auxílio-reclusão
junto à previdência social. ( )

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Comentário: Hugo não perdeu a qualidade de segurado, entretanto para que sua esposa faça jus a este
benefício é necessário que ele seja considerado segurado de baixa renda. A assertiva não menciona
esta importante informação (vide art. 116 do Decreto nº 3.048/99). (Assertiva errada).

177. (Técnico INSS/2008) Tereza encontra-se afastada de suas atividades laborais e recebe o
auxílio-doença. Nessa situação, caso engravide e tenha um filho, Tereza não poderá receber, ao
mesmo tempo, o auxílio-doença e o salário-maternidade. ( )

Comentário: Não é permitido o recebimento conjunto de salário-maternidade com auxílio-doença,


conforme vedação expressa no art. 167, inciso IV do Regulamento da Previdência Social. (Assertiva
correta).

Art. 167. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos
seguintes benefícios da previdência social, inclusive quando decorrentes de acidente do trabalho:
..............................................
IV - salário-maternidade com auxílio-doença;

178. (Técnico INSS/2008) Sofia, pensionista da previdência social em decorrência da morte de


seu primeiro marido, João, resolveu casar-se com Eduardo, segurado empregado. Seis meses
após o casamento, Eduardo faleceu em trágico acidente. Nessa situação, Sofia poderá acumular
as duas pensões, caso o total recebido não ultrapasse o teto determinado pela previdência
social. ( )

Comentário: Sofia terá o direito de escolher a pensão mais vantajosa, o Regulamento da Previdência
Social, através de seu art. 167, inciso VI veda a possibilidade de acumular mais de uma pensão por
parte do cônjuge. (Assertiva errada).

Art. 167. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos
seguintes benefícios da previdência social, inclusive quando decorrentes de acidente do trabalho:
............................................
VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge;
VII - mais de uma pensão deixada por companheiro ou companheira;
VIII - mais de uma pensão deixada por cônjuge e companheiro ou companheira; e
............................................
§ 1º No caso dos incisos VI, VII e VIII é facultado ao dependente optar pela pensão mais
vantajosa.

179. (Técnico INSS/2008) Pedro recebe auxílio-acidente decorrente da consolidação de lesões


que o deixaram com seqüelas definitivas. Nessa condição, Pedro não poderá cumular o

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benefício que atualmente recebe com o de aposentadoria por invalidez que eventualmente
venha a receber. ( )

Comentário: Não é permitido o recebimento conjunto do auxílio-acidente com qualquer


aposentadoria, conforme disposto no art. 167, inciso IX do decreto nº 3.048/99. (Assertiva correta).

Art. 167. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos
seguintes benefícios da previdência social, inclusive quando decorrentes de acidente do trabalho:
..........................................
IX - auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.

180. (Técnico INSS/2008) Fábio recebe auxílio-acidente decorrente da consolidação de lesões


que o deixaram com seqüelas definitivas. Nessa situação, Fábio poderá cumular o benefício que
atualmente recebe com o auxílio-doença decorrente de outro evento. ( )

Comentário: O art.104, parágrafo 6º do Decreto 3.048/99 veda o acúmulo de auxílio-acidente com


auxílio-doença apenas quando forem decorrentes de mesma causa. (Assertiva correta).

Art. 104.
......................................
§ 6º No caso de reabertura de auxílio-doença por acidente de qualquer natureza que tenha
dado origem a auxílio-acidente, este será suspenso até a cessação do auxílio-doença reaberto,
quando será reativado.

181. (Analista INSS/2003) A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de


iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde,
à previdência e à assistência social. ( )

Comentário: A assertiva traz a definição de seguridade social constante no art. 194 da nossa
Constituição Federal, confira através da leitura do dispositivo constitucional transcrito a seguir:

“Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos
Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social.”
(Está correta).

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SEGURIDADE
SOCIAL

SAÚDE ASSISTÊNCIA PREVIDÊNCIA


SOCIAL SOCIAL

- Direito do trabalhador
- Direito de todos - Quem dela necessitar - Direito dos dependentes
- Independe contribuição - Independe contribuição - Caráter contributivo
- Filiação compulsória

182. (Analista INSS/2003) A previdência social atende, entre outros, a cobertura de eventos de
doença, invalidez, morte e idade avançada; a proteção ao trabalhador em situação de
desemprego involuntário; a pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou
companheiro e dependentes. ( )

Comentário: A questão procura avaliar se o candidato é conhecedor da abrangência da previdência


social, encontramos essa informação no art. 201 da nossa Constituição Federal. Leia a seguir
dispositivo constitucional mencionado:

“Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e
dependentes, observado o disposto no § 2º.”
(grifo nosso)
(Está correta).

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183. (Analista INSS/2003) A contribuição previdenciária que for instituída ou majorada por
meio de lei publicada em 30/11/2003 poderá ser cobrada a partir de 2/1/2004. ( )

As contribuições sociais devem obedecer ao princípio da anterioridade nonagesimal, que é uma


garantia ao sujeito passivo da obrigação tributária que aquele tributo não poderá ser cobrado antes do
prazo de noventa dias da publicação da lei instituidora ou modificadora. Em outras palavras, este
princípio determina que as contribuições sociais só poderão ser exigidas após decorridos noventa
dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado. É o chamado princípio da

anterioridade nonagesimal ou princípio da anterioridade mitigada constante no art. 195, § 6o, da


Constituição Federal.

“Art. 195 ............


...........................................
§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após
decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado,
não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".”

Para complementar, vale chamar atenção que no caso de uma modificação benéfica ao contribuinte,
como, por exemplo, uma redução de alíquota, não há necessidade de aguardar o transcurso de
noventa dias para sua aplicação, essa alteração já poderá ser aplicada a partir do próximo
recolhimento da contribuição. O princípio constitucional da anterioridade nonagesimal concede ao
contribuinte um prazo para que o mesmo possa se programar para arcar com o ônus do aumento da
contribuição social, ou seja, constitui uma garantia, a fim de que este não seja surpreendido com
aumentos inesperados por parte do governo.
(Assertiva errada).

184. (Analista INSS/2003) Considere a seguinte situação hipotética:


Uma senhora foi admitida como empregada doméstica em 5/3/2003, tendo sido registrado em
sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) um salário de R$ 200,00 que
correspondia, na época, a um salário mínimo. Nessa situação, a contribuição previdenciária
será devida a partir da competência abril/2003, pois a competência março/2003 tem base de
cálculo abaixo do limite de um salário mínimo em razão de o número de dias trabalhados ter
sido inferior a 30 dias. ( )

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Comentário: Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado, inclusive o
doméstico, ocorrer no curso do mês, o salário-de-contribuição será proporcional ao número de dias
efetivamente trabalhados. É o que determina o art. 214, parágrafo 1° do Decreto n° 3.048/99. Na
situação proposta pela questão, a contribuição previdenciária será devida a partir da competência
março de 2003 ainda que o salário-de-contribuição seja inferior ao salário-mínimo. (A questão está
incorreta).

185. (Analista INSS/2003) Considere a seguinte situação hipotética:


O Banco Austral S.A. oferece previdência complementar privada aberta para todos os
empregados e dirigentes da empresa por intermédio da Superprev S.A. Nessa situação, os
valores das contribuições para a previdência privada efetivamente pagas pelo banco, embora
não sejam considerados base de cálculo das contribuições previdenciárias, podem ser
deduzidos do recolhimento à previdência social das contribuições a cargo da empresa. ( )

Comentário: A primeira parte da questão está correta, ou seja, os valores das contribuições
efetivamente pagos pela pessoa jurídica relativo a programa de previdência complementar privada,
aberta ou fechada, desde que disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, não é
considerada parcela integrante do salário-de-contribuição, é o que determina o art. 214, parágrafo 9°,
inciso XV do Regulamento da Previdência Social. Entretanto, a segunda parte da assertiva está
completamente errada, já aprendemos que não há incidência de contribuições previdenciárias sobre a
referida parcela, desde que disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, mas vejam que
esse fato não concede direito à empresa de deduzir do recolhimento ao Regime Geral de Previdência
Social - RGPS os valores gastos pela empresa referentes à previdência complementar privada.
(Assertiva errada)

186. (Analista INSS/2003) O décimo terceiro salário integra o salário-de-contribuição para


todos os fins, sendo devida a contribuição quando do pagamento ou crédito da última parcela
ou na rescisão do contrato de trabalho. ( )

Comentário: A gratificação natalina ou décimo terceiro salário integra o salário-de-contribuição,


exceto para o cálculo do salário-de-benefício, sendo devida a contribuição quando do pagamento
ou crédito da última parcela ou na rescisão do contrato de trabalho. A questão foi omissa, pois não
excetuou a situação de cálculo do salário-de-benefício. Em outras palavras, o décimo terceiro não e

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utilizado para o cálculo do salário-de-benefício. Deste dispositivo podemos extrair três informações
importantes:

 o décimo terceiro é salário-de-contribuição;


 a empresa que paga o décimo terceiro em parcelas somente recolherá as contribuições
sociais incidentes sobre o mesmo quando do crédito ou pagamento da última;
 a contribuição a título de décimo terceiro salário não integra o rol das contribuições
consideradas no cálculo da renda mensal de qualquer benefício previdenciário.

O fato do décimo terceiro salário não ser utilizado no cálculo dos benefícios previdenciários, deixa
muitos segurados inconformados, que com isso ajuizam ações a fim de não sofrerem esse desconto,
bem como obterem restituição dos valores descontados. Diante dessa situação. Supremo Tribunal
Federal – STF já pacificou o entendimento de que não fere a Constituição Federal a incidência de
contribuições previdenciárias sobre o décimo terceiro salário, através da Súmula n° 688 transcrita a
seguir:

Súmula 688: É legítima a incidência da contribuição previdenciária sobre o décimo terceiro


salário.

(Assertiva incorreta).

187. (Analista INSS/2003) O Ministério da Previdência Social poderá, com base nas estatísticas
de acidentes do trabalho, apuradas em inspeção, alterar o enquadramento das empresas em
relação aos riscos ambientais no trabalho, a fim de estimular investimentos em prevenção de
acidentes. ( )

Comentário: O Decreto n° 3.048/99, em seu art.203, estabelece que o Ministério da Previdência


Social poderá alterar o enquadramento de empresa, diminuindo a alíquota RAT, que demonstre a
melhoria das condições do trabalho, com redução dos agravos à saúde do trabalhador, obtida através
de investimentos em prevenção e em sistemas gerenciais de risco como também poderá aumentar a
alíquota RAT para aquelas empresas que de forma diversa não demonstre melhoria nas condições
ambientais do trabalho. A operacionalização dessa redução ou majoração da alíquota RAT se dará
por intermédio do FAP – Fator Acidentário de Prevenção, conforme dispõe o art. 202-A, parágrafos
2° e 3° do Decreto 3.048/99. (Assertiva correta).

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188. (Analista INSS/2003) INSS é o órgão competente para instituir, arrecadar e fiscalizar o
recolhimento das contribuições sociais, entre outras, devidas pelas empresas e incidentes sobre
a remuneração paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas físicas a seu serviço,
com ou sem vínculo empregatício. ( )

Comentário: O órgão competente para instituir, arrecadar e fiscalizar o recolhimento das


contribuições sociais, entre outras, devidas pelas empresas e incidentes sobre a remuneração paga,
devida ou creditada aos segurados e demais pessoas físicas a seu serviço, com ou sem vínculo
empregatício é a Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB. Ainda é necessário atualizar o art.
229 do Regulamento da Previdência Social que dispõe que essas atribuições pertencem à
competência do INSS. (A época era correta, entretanto, hoje a assertiva está incorreta).

189. (Analista INSS/2003) A inscrição de dependente na previdência social não pode ser feita
antes do requerimento do benefício a que tiver direito. ( )

Comentário: A inscrição do dependente do segurado será promovida quando do requerimento do


benefício a que tiver direito, em concordância com o disposto no art. 22 do Regulamento da
Previdência Social. Em outras palavras, não existe inscrição de dependentes com fim meramente
declaratório. (Assertiva correta).

Art. 22. A inscrição do dependente do segurado será promovida quando do requerimento do


benefício a que tiver direito, mediante a apresentação dos seguintes documentos: (grifo nosso)

190. (Analista INSS/2003 - Adaptada) O médico residente, contratado na forma da Lei n.º
6.932/1981, e o estagiário que presta serviços a empresa em desacordo com a Lei no 11.788, de
25 de setembro de 2008 são segurados obrigatórios como empregados. ( )

Comentário: O médico residente, contratado na forma da Lei n.º 6.932/1981 está enquadrado como
contribuinte individual, em conformidade com o art.9°, parágrafo 15, inciso X do Decreto n°
3.048/99 e não como segurado empregado. Já o estagiário que presta serviços a empresa em
desacordo com a Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008 é segurado obrigatório do Regime Geral
de Previdência Social – RGPS na condição de empregado, em consonância com o art.9°, inciso I,
alínea h do retromencionado diploma legal.

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Vale complementar com a informação adicional sobre o estagiário contratado de acordo com a Lei no
11.788, de 25 de setembro de 2008, nesse caso ele não é considerado segurado empregado e sim
facultativo, ou seja, contribui por opção, por ato volitivo e não por obrigação para o RGPS. (Está
incorreta).

191. (Analista INSS/2003) O contribuinte individual pode, desde que provado o exercício da
atividade, recolher contribuições relativas a competências anteriores à sua primeira
contribuição, que serão computadas inclusive para efeito de carência. ( )

Comentário: Para que uma contribuição mensal possa contar para efeitos de carência em relação ao
contribuinte individual, deve ser feita no prazo após a inscrição do segurado, conforme o art. 28,
inciso II do Regulamento da Previdência Social que ordena que: “O período de carência é contado
para o segurado empregado doméstico, contribuinte individual, observado o disposto no § 4o do art.
26, e facultativo, inclusive o segurado especial que contribui na forma do § 2o do art. 200, da data
do efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para esse fim
as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores, ...” (Assertiva errada).

192. (Analista INSS/2003) Para os segurados facultativos, a filiação – vínculo que se estabelece
entre a previdência social e a pessoa que para ele contribui – decorre da inscrição formalizada
e do pagamento da primeira contribuição. ( )

Comentário: Para os segurados facultativos, a filiação – vínculo que se estabelece entre a previdência
social e a pessoa que para ele contribui – decorre da inscrição formalizada e do pagamento da
primeira contribuição sem atraso, conforme o art. 28, inciso II do Regulamento da Previdência
Social. Originalmente está questão foi considerada correta, entretanto o gabarito definitivo foi
alterado para errada, pois a assertiva está incompleta, faltou a informação que a contribuição foi sem
atraso. (Assertiva considerada errada – uma maldade!!!!)

Joaquina, dona de casa, segurada facultativa da previdência social, emprega, em sua


residência, Maria, como empregada doméstica. Após conhecer os dotes culinários de Maria,
Joaquina passou a utilizar-se dos seus serviços para preparar biscoitos e doces que são
vendidos em uma feira.

193. (Analista INSS/2003) Joaquina poderá continuar a recolher à previdência social suas
contribuições como segurada facultativa. ( )
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Comentários: A partir do momento em que o indivíduo inicia o exercício de atividade remunerada,


ele passará a ser segurado obrigatório da previdência, em conformidade com o ordenamento
constante no parágrafo único do art.20 do Decreto n° 3.048/99 transcrito a seguir: “A filiação à
previdência social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os
segurados obrigatórios e da inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição para
o segurado facultativo”. Assim, Joaquina vendendo os biscoitos preparados em sua residência está
exercendo atividade remunerada e, portanto, perde a condição de segurado facultativo passando a ser
segurado obrigatório contribuinte individual. (Assertiva incorreta)

194. (Analista INSS/2003) Em razão das atividades desenvolvidas, as contribuições relativas à


remuneração de Maria devem ser recolhidas como segurada empregada. ( )

Comentário: Não será mais possível recolher as contribuições relativas à remuneração de Maria na
condição de empregada doméstica, pois o empregado doméstico é aquele que presta serviço de
natureza contínua, mediante remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em
atividade sem fins lucrativos, conforme definição constante no art. 9°, inciso II do Regulamento da
Previdência Social. Dessa forma, como Maria está laborando confeccionando biscoitos para vender,
ficará vinculada ao Regime Geral da Previdência Social – RGPS como empregada e Joaquina
equiparada a empresa em relação à Maria que lhe presta serviço conforme art. 12 do Decreto
3.048/99. (Assertiva correta).

Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

...................................

II - como empregado doméstico - aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante
remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos;

Art. 12. Consideram-se:

......................................

Parágrafo único. Equiparam-se a empresa, para os efeitos deste Regulamento:

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I - o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço;

Juliana começou a prestar serviços a Fábio em agosto de 2002 como empregada doméstica. Em
novembro de 2002, ao ser cientificado de que Juliana estava grávida e que seu parto estava
previsto para abril de 2003, Fábio assinou a CTPS dela com remuneração de R$ 200,00 e
iniciou os recolhimentos à previdência social. Em janeiro de 2003, Fábio aumentou a
remuneração de Juliana para R$ 1.500,00, passando a calcular a contribuição previdenciária
sobre este valor. Considerando essa situação hipotética e que Juliana não tenha efetuado,
anteriormente, recolhimentos à previdência social, julgue os itens a seguir:

195. (Analista INSS/2003) Juliana receberá o salário-maternidade da previdência social no


valor mensal de R$ 1.500,00. ( )

Comentário: O salário-maternidade da empregada-doméstica será pago diretamente pela previdência


social e consistirá em valor correspondente ao do seu último salário-de-contribuição. É o que está
previsto no art. 101, inciso I do Decreto nº 3.048/99. Nesse período o empregador continua
recolhendo a contribuição patronal de 12% e o benefício recebido pela segurada já vem descontado.
Lembrem!!! O salário-maternidade é o único benefício que é salário-de-contribuição. (Assertiva
correta)

196. (Analista INSS/2003) Caso o parto de Juliana seja antecipado para março de 2003, após
36 semanas de gravidez, e a criança nasça morta, comprovando-se tal fato via atestado médico,
ainda assim o salário-maternidade será concedido por 120 dias, sem necessidade de avaliação
médico-pericial do INSS. ( )

Comentário: Caso o parto de Juliana seja antecipado para março de 2003, apos 36 semanas de
gravidez e a criança nasça morta, comprovando-se tal fato por atestado medico, ainda sim o salário-
maternidade será concedido por 120 dias, sem necessidade de avaliação medico pericial do INSS.
Veja de que forma o art. 238 da IN 20 trata o assunto:

“Art. 238. Tratando-se de parto antecipado ou não, ainda que ocorra parto de natimorto,
comprovado mediante Atestado Médico original, observado o disposto no § 2º do art. 236
desta Instrução Normativa, a segurada terá direito aos cento e vinte dias previstos em lei,
sem necessidade de avaliação médico-pericial pelo INSS.”

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(Assertiva correta).

197. (Analista INSS/2003) O aposentado por invalidez não poderá, sem prejuízo do
recebimento desse benefício, desempenhar atividade profissional, ainda que diversa daquela
que originou a aposentadoria. ( )

Comentário: Uma premissa básica para o entender o funcionamento do benefício aposentadoria por
invalidez é que o segurado aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá
sua aposentadoria automaticamente cessada, a partir da data do retorno, conforme art. 48 do
Regulamento da Previdência Social. Entretanto, no caso da perícia médica concluir pela recuperação
parcial do segurado, ou esta ocorrer após o período de cinco anos, ou ainda quando o segurado for
declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, o pagamento do
benefício aposentadoria por invalidez será mantido, observando os períodos abaixo, sem prejuízo da
volta à atividade:

a) pelo seu valor integral (100%), durante 6 meses contados da data em que for verificada a
recuperação da capacidade;
b) com redução de 50%, no período seguinte de seis meses; e
c) com redução de 75%, também por igual período de seis meses, ao término do qual cessará
definitivamente.

Esta questão teve seu gabarito alterado para errado com razão, pois a mesma omitiu uma informação
importante que é sobre a forma pela qual ocorreu o retorno do segurado ao trabalho, se foi
voluntário, nesse caso o benefício deve ser cessado imediatamente ou se foi por conta de conclusão
da perícia médica que houve recuperação parcial, ou recuperação após cinco anos, que, como vimos,
nesses casos o pagamento do benefício é gradualmente diminuído e pode haver o exercício de
atividade remunerada concomitante nos períodos previstos pelo Regulamento da Previdência Social.

A resposta dessa questão encontra respaldo no art. 49 do Regulamento da Previdência Social.


(Está errada).

Art. 49. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez,


excetuando-se a situação prevista no art. 48, serão observadas as normas seguintes:

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I - quando a recuperação for total e ocorrer dentro de cinco anos contados da data do início da
aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o beneficio
cessará:
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que
desempenhava na empresa ao se aposentar, na forma da legislação trabalhista, valendo como
documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela previdência social; ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença e da aposentadoria
por invalidez, para os demais segurados; e
II - quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período previsto no inciso I, ou ainda
quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente
exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:
a) pelo seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a
recuperação da capacidade;
b) com redução de cinqüenta por cento, no período seguinte de seis meses; e
c) com redução de setenta e cinco por cento, também por igual período de seis meses, ao
término do qual cessará definitivamente.

198. (Analista INSS/2003) Considere a seguinte situação hipotética:


Joana, trabalhadora rural como empregada, acabou de completar 55 anos de idade e está em
gozo de auxílio-doença. Ela já conta com 185 contribuições mensais para a previdência social,
anteriores ao início do auxílio-doença.
Nessa situação, Joana poderá pedir a transformação do benefício em aposentadoria por idade.
( )

Comentário: A segurada como trabalhadora rural, tem o direito de se aposentar por idade ao
completar 55 anos, tendo cumprido, é óbvio, a carência exigida de 180 contribuições mensais.

A carência do benefício aposentadoria por idade está prevista no art. 29, inciso II do Regulamento da
Previdência Social. Podemos verificar a idade prevista para a concessão do referido benefício aos
trabalhadores rurais lendo o art. 201, parágrafo 7°, inciso II da Constituição Federal, transcrito a
seguir:

“art. 201 .......


.......................
§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei,
obedecidas as seguintes condições:
......................

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II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido
em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam
suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o
garimpeiro e o pescador artesanal.”
(Está correta).

199. (Analista INSS/2003) Suponha que Mariana, com 65 anos de idade, seja segurada
empregada, e já conte com 190 contribuições mensais à previdência social. Nesse caso, a
empresa em que ela trabalha poderá, independente da vontade de Mariana, requerer a sua
aposentadoria compulsória. ( )

Comentário: A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde que o segurado tenha
cumprido a carência, quando este completar setenta anos de idade, se do sexo masculino, ou sessenta
e cinco, se do sexo feminino, e será compulsória, é assim que determina o art. 54 do Regulamento da
Previdência Social. Atente que somente pode ser requerida a aposentadoria compulsória se o
segurado já tenha observada a carência, caso contrário, mesmo o segurado tendo atingido a idade, 70
anos homem e 65 a mulher, a compulsória não pode ocorrer. (Está correta).

Art. 54. A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde que o segurado
tenha cumprido a carência, quando este completar setenta anos de idade, se do sexo masculino, ou
sessenta e cinco, se do sexo feminino, sendo compulsória, caso em que será garantida ao empregado
a indenização prevista na legislação trabalhista, considerada como data da rescisão do contrato de
trabalho a imediatamente anterior à do início da aposentadoria.

200. (Analista INSS/2003) O auxílio-acidente será devido ao segurado da previdência social em


gozo de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez decorrente de acidente de qualquer
natureza do qual resulte sequela definitiva. ( )

Comentário: O auxílio-acidente é um benefício concedido, como indenização, ao segurado


empregado, ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar seqüela definitiva, que implique na redução da
capacidade para o trabalho que o segurado habitualmente exercia ou ainda que ocorra
a impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam à época do acidente, porém permita o
desempenho de outra, após processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia
médica do Instituto Nacional do Seguro Social. É assim que determina o art. 104 do Regulamento da

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Previdência Social. A questão tenta confundir o candidato, pois este benefício é concedido quando
cessa o auxílio-doença e não conjuntamente. (Está errada).

201. (Analista INSS/2003) A renda mensal dos dependentes relativa à pensão por morte do
segurado que falecer em atividade corresponderá a 100% do valor da aposentadoria a que esse
segurado teria direito, caso se aposentasse por invalidez. ( )

Comentário: O valor mensal da pensão por morte será de 100% do valor da aposentadoria a que o
segurado em atividade teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento
é o que dita o art. 39, parágrafo 3° do Regulamento da Previdência Social. Leia o dispositivo legal
mencionado na íntegra a seguir:

“Art. 39 ..........
........................

§ 3º O valor mensal da pensão por morte ou do auxílio-reclusão será de cem por cento do
valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse
aposentado por invalidez na data de seu falecimento.”

(Está correta).

202. (Analista INSS/2003 - Adaptada) O salário-maternidade é devido à segurada empregada


somente enquanto existir a relação de emprego. ( )

Comentário: Entretanto, com a recente publicação do Decreto n° 6.122/2007, atualmente o benefício


salário-maternidade passa a ser devido também às seguradas desempregadas, enquanto estas
estiverem no período de graça. O período de graça é aquele em que não ocorre a perda da qualidade
de segurada. Veja o que dispõe o art. 236, § 1º da IN 20:

“O salário-maternidade é devido à segurada desempregada (empregada, trabalhadora


avulsa e doméstica), para a que cessou as contribuições (contribuinte individual ou
facultativa) e segurada especial, desde que mantida a qualidade de segurada, observando
que:
a) o nascimento da criança, inclusive em caso de natimorto ou a guarda judicial para fins
de adoção ou a adoção ou aborto espontâneo, deverá ocorrer dentro do período de graça;

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b) o evento seja igual ou posterior a 14 de junho de 2007, data da publicação do Decreto nº
6.122”
(A questão estava correta à época da realização deste concurso. Hoje a assertiva é incorreta).

203. (Analista INSS/2003) Considere a seguinte situação hipotética:


Adalgisa exerceu, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana até dezembro de
1999, quando suspendeu os recolhimentos à previdência social, após tê-los feito ao longo de 180
meses, pois deixou de exercer atividade remunerada. Em fevereiro de 2003, aos 66 anos de
idade, Adalgisa faleceu. Nessa situação, embora Adalgisa já contasse com 180 contribuições
mensais à previdência social, seus dependentes não farão jus à pensão, pois ocorreu a perda da
qualidade de segurada. ( )

Comentário: Adalgisa perdeu a qualidade de segurada, entretanto é garantida a concessão da pensão


por morte aos dependentes do segurado que falecer após a perda desta qualidade, caso tenham sido
preenchidos os requisitos a para a concessão de aposentadoria. Dessa forma ordena o art. 180,
parágrafo 2° do Regulamento da Previdência Social. No caso dessa questão, a segurada já tinha
cumprido a carência para obtenção do benefício de aposentadoria que é de 180 contribuições
mensais. (Assertiva incorreta).

Art. 180.
.............................................................

§ 2º Não será concedida pensão por morte aos dependentes do segurado que falecer após a
perda desta qualidade, nos termos dos arts. 13 a 15, salvo se preenchidos os requisitos para
obtenção de aposentadoria .................... (grifo nosso).

204. (Analista INSS 2009) A saúde é de relevância pública e sua organização obedecerá a
princípios e diretrizes, na forma da Lei 8.212/91. Assinale a alternativa correta no que se refere
a esses princípios e diretrizes.
a) Participação da iniciativa privada na assistência à saúde, obedecidos os preceitos constitucionais.
b) Centralização, com direção única na esfera do Governo Federal.
c) Participação da comunidade na gestão, no acompanhamento e não na fiscalização das ações e
serviços de saúde.
d) Provimento das ações e serviços através de rede nacional e hierarquizada, integrados em sistema
único.

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e) Atendimento seletivo e parcial, com prioridade para as atividades preventivas.

Comentário: Para responder esta questão, o candidato deve fazer a leitura do art. 2 do Decreto
3.048/99:

Art. 2º A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Parágrafo único. As atividades de saúde são de relevância pública, e sua organização


obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes:

I - acesso universal e igualitário;

II - provimento das ações e serviços mediante rede regionalizada e hierarquizada, integrados


em sistema único;

III - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

IV - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas;

V - participação da comunidade na gestão, fiscalização e acompanhamento das ações e


serviços de saúde; e

VI - participação da iniciativa privada na assistência à saúde, em obediência aos preceitos


constitucionais.

(Letra A).

205. (Analista INSS 2009 - Adaptada) A previdência social será organizada sob a forma de
regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá a:
I. proteção ao trabalhador em situação de desemprego voluntário;
II. proteção à maternidade, não incluída a proteção a gestante, paternidade e a infância;
III. cobertura de eventos de doença, invalidez, morte excetuada a idade avançada.
IV. salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de qualquer renda;
V. pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes.
a) I e III estão corretas
b) II e IV estão corretas
c) II e V estão corretas

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d) I e IV estão corretas
e) V está correta

Comentário: Vamos analisar cada um dos itens acima:

O item I. Falso. A proteção é ao trabalhador em situação de desemprego Involuntário.


O item II. Falso. A proteção à maternidade, principalmente à gestante.
O item III. Falso. Cobertura de eventos de doença, invalidez, morte INCLUÍDA a idade avançada.
O item IV. Falso. Salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de BAIXA
renda.
O item V. Verdadeira.

Vejamos o art. 201 da Constituição Federal:

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;

II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;

III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;

IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;

V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e


dependentes, observado o disposto no § 2º.

(Letra E)

206. (Analista INSS 2009) Para concessão da aposentadoria especial a comprovação da efetiva
exposição do segurado aos agentes nocivos, será feita mediante formulário denominado
a) Programa de Controle de Saúde Ocupacional (PCMSO).
b) Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).
c) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
d) Laudo Técnico de Condições de Trabalho (LTCAT).
e) Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).

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Comentário: Dispõe o art. 68 do decreto 3.048/99 que a comprovação da efetiva exposição do


segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado perfil profissiográfico
previdenciário – PPP, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela
empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido
por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. (Letra E).

207. (Analista INSS 2009) A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e
facultativo é de 20% aplicada sobre o respectivo salário-de-contribuição. Poderá ser de 11%
sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição para os
segurados que optarem pela exclusão do direito ao seguinte benefício:
a) auxílio-doença.
b) aposentadoria por idade.
c) aposentadoria especial.
d) aposentadoria por tempo de contribuição.
e) auxílio-acidente.

Comentário: Caso o CI e o F queiram contribuir com a alíquota reduzida de 11% e sobre a base
definida, salário-mínimo, o benefício aposentadoria por tempo de contribuição deixa de fazer parte
do rol de benefícios que os mesmos têm direito. Vejamos o que dispõe o art. 199 – A do Decreto
3.048/99:

Art. 199-A. A partir da competência em que o segurado fizer a opção pela exclusão do direito
ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, é de onze por cento, sobre o valor
correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição, a alíquota de contribuição:

I - do segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta própria, sem relação de
trabalho com empresa ou equiparado;

II - do segurado facultativo; e

III - do MEI de que trata a alínea “p” do inciso V do art. 9o, cuja contribuição deverá ser
recolhida na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional.

§ 1o O segurado que tenha contribuído na forma do caput e pretenda contar o tempo de


contribuição correspondente, para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou de

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contagem recíproca do tempo de contribuição, deverá complementar a contribuição mensal mediante o
recolhimento de mais nove por cento, acrescido de juros de que trata o disposto no art. 239.

(Resposta - Letra D)

208. (Analista INSS 2009) São segurados obrigatórios da Previdência Social, na condição de
contribuintes individuais, as seguintes pessoas físicas:
a) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime
próprio de previdência social.
b) aquele que presta serviço de natureza contínua à pessoa ou família, no âmbito residencial desta,
em atividade sem fins lucrativos.
c) o pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio
de vida.
d) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo
quando coberto por regime próprio de previdência social.
e) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou
de ordem religiosa.

Comentário: Vamos analisar cada uma das assertivas:


Letra A. Falso. O exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não
vinculado a regime próprio de previdência social é segurado EMPREGADO.
Letra B. Falso. Aquele que presta serviço de natureza contínua à pessoa ou família, no âmbito
residencial desta, em atividade sem fins lucrativos é segurado DOMÉSTICO.
Letra C. Falso. O pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou
principal meio de vida é segurado ESPECIAL.
Letra D. Falso. O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no
Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social é segurado EMPREGADO.
Letra E. Verdadeiro. O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada,
de congregação ou de ordem religiosa são segurados CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS. (art. 9,
inciso V, alínea c) do Decreto 3.048/99).

209. (TRT 9ª Região/2009) Considere as seguintes proposições:

I. O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.


II. O 13º salário integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo de benefício.

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III. Não integram o salário-de-contribuição, dentre outras, as seguintes verbas: a parcela recebida a
título de vale-transporte, a participação nos lucros ou resultados da empresa, importâncias recebidas
a título de férias + 1/3, valores recebidos em decorrência de direitos autorais.
IV. O empregador doméstico está obrigado a arrecadar as contribuições incidentes sobre o salário
mensal do segurado empregado a seu serviço e a recolhê-la, assim como a parcela a seu cargo, até o
dia 15 do mês seguinte ao da competência.

a) somente as proposições III e IV são corretas


b) somente as proposições II e III são corretas
c) somente as proposições I, II e IV são corretas
d) todas as proposições são corretas
e) somente as proposições I e IV são corretas

Comentário:
Item I: O salário-maternidade é o único benefício que constitui base de incidência de contribuição
previdenciária (art. 214, parágrafo 2° do Decreto 3.048/1999)
Item II: A gratificação natalina integra o salário de contribuição, mas essa base não compõe o
cálculo para a renda mensal do benefício (art. 214, parágrafo 6° do Decreto 3.048/1999).
Item III: As férias mais o adicional de um terço integram o salário de contribuição, exceto se
indenizadas (art. 214, parágrafo 4° do Decreto 3.048/1999). As demais verbas citadas no item não
são consideradas salário-de-contribuição:
• a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria (art. 214,
parágrafo 9°, inciso VI do Decreto 3.048/1999);
• participação do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada
de acordo com lei específica (art. 214, parágrafo 9°, inciso X do Decreto 3.048/1999);
• os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais (art. 214, parágrafo 9°,
inciso XXI do Decreto 3.048/1999).
Item IV: O As contribuições do empregado doméstico deverão ser recolhidas juntamente com as do
seu empregador até o dia 15 do mês seguinte ao fato gerador, ou dia útil subseqüente quando não
houver expediente bancário no dia 15 (cota patronal 12%, desconto do empregado 8%).
(A resposta é a letra C)

210. (PGE Ceará/2008) Com referência ao salário-de-contribuição, cada uma das opções a
seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Assinale a
opção que apresenta a assertiva correta.

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a) Gilmar, em 2007, inscreveu-se facultativamente no RGPS. Nessa situação, o salário de
contribuição de Gilmar deve seguir as faixas de salário-base, a exemplo do que ocorre com os
contribuintes individuais.
b) Telma é empregada doméstica e segurada da previdência social. Nessa situação, o salário de
contribuição de Telma é o valor total recebido, incluindo os ganhos habituais na forma de utilidade,
tais como alimentação e moradia.
c) Genival foi demitido sem justa causa, tendo recebido da empresa todos os seus direitos. Nessa
situação, em relação aos valores recebidos a título de aviso prévio, férias proporcionais e 13.º salário,
também proporcional, não incide a contribuição previdenciária.
d) Marcos trabalha em uma empresa que, entre outras vantagens, oferece programa de previdência
complementar aberta, disponível a todos os empregados e dirigentes. Nessa situação, pelo fato de
esses valores serem dedutíveis do imposto de renda da pessoa física beneficiária, a legislação
previdenciária considera tais rubricas como salário de contribuição.
e) Jéssica trabalha em uma empresa que paga vale-transporte em dinheiro. Nessa situação, os valores
recebidos na condição de vale-transporte são considerados salário de contribuição.

Comentário:
Item a): O salário- base foi extinto em 03/2000 pela Lei nº 9876/99.
Item b): O salário-de-contribuição do empregado doméstico é a remuneração registrada na Carteira
de Trabalho e Previdência Social (art. 214, inciso II do Decreto 3.048/1999).
Item c): Incide contribuição previdenciária sobre o aviso prévio, seja trabalhado, seja indenizado. A
gratificação natalina é salário de contribuição (art. 214, parágrafo 6° do Decreto 3.048/1999), mas as
férias indenizadas não compõem a base de incidência (art. 214, parágrafo 9°, inciso V do Decreto
3.048/1999).
Obs: O Decreto 6.727, de 12 /01/2009 incluiu o aviso prévio indenizado como parcela integrante do
salário-de-contribuição, ao revogar a alínea f, do art. 214, parágrafo 9°, inciso V do Decreto
3.048/1999. Cuidado com materiais desatualizados !!!!!!
Item d): o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa de
previdência complementar privada, aberta ou fechada, desde que disponível à totalidade de seus
empregados e dirigentes não compõe o salário de contribuição (art. 214, parágrafo 9°, inciso XV do
Decreto 3.048/1999).
Item e): A parcela relativa ao vale-transporte não poderá ser paga em pecúnia, pois nesse caso
integra o salário-de-contribuição, em razão de não estar sendo paga em conformidade com a
legislação que rege a matéria (art. 214, parágrafo 9°, inciso VI do Decreto 3.048/1999);
(A resposta é a letra E)

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211. (Ministério Público/PR – 2008) Assinale a alternativa INCORRETA: São beneficiários do


RGPS, na condição de dependente do segurado:

a) o cônjuge.
b) os pais.
c) a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos
ou inválido.
d) o sogro, sogra maior de 70 anos inválido.
e) o irmão não emancipado, de qualquer condição menor de 21 anos ou inválido.

Comentário: Para responder essa questão com facilidade, o candidato deve ser conhecedor do que
dispõe o art. 16 do Decreto 3.048/99. Abaixo colocamos em forma de tabela quem são os
dependentes dos segurados e suas respectivas classes. Observe que o sogro e a sogra não fazem parte
do rol de dependentes.

CLASSE DEPENDENTES
I O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho
não emancipado de qualquer condição, menor de vinte
e um anos ou inválido.
II Os pais.
III O irmão não emancipado, de qualquer condição,
menor de vinte e um anos ou inválido.

(A resposta é a Letra D).

212. (Magistratura Federal – 1ª Região – 2005) A Previdência Social, mediante contribuição,


tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção. Assim, o
RGPS garante a cobertura de todas as situações que a Lei 8.213/91 aponta, exceto, por ser
objeto de legislação específica a de:

a) pensão por morte;


b) desemprego involuntário;
c) auxílio-reclusão;
d) auxílio-doença;
e) maternidade.

Comentário: O desemprego involuntário é coberto pelo seguro desemprego que efetivamente não é
benefício gerido e administrado pelo RGPS. Vejamos o que dispõe os artigos 6º e 5º do Decreto
3.048/99:
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Art. 6º A previdência social compreende:
I - o Regime Geral de Previdência Social; e
...................................
Parágrafo único. O Regime Geral de Previdência Social garante a cobertura de todas as
situações expressas no art. 5o, exceto a de desemprego involuntário, observado disposto
no art. 199-A quanto ao direito à aposentadoria por tempo de contribuição. (grifo nosso)
Art. 5º A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá a:
I - cobertura de eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa
renda; e
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e
dependentes.
(A resposta é a letra B).

213. (Magistratura Federal – 1ª Região – 2005) O trabalhador rural, na condição de segurado


especial, sujeito à contribuição obrigatória sobre a produção rural comercializada, somente
fará jus à aposentadoria por tempo de contribuição se provar que:

a) recolheu contribuições facultativas;


b) tem tempo de serviço, passado por certidão do INSS;
c) trabalhou, comprovadamente, em regime de economia familiar;
d) sua produção está escriturada e à disposição do INSS.

Comentário: A legislação previdenciária prevê a situação de algum segurado especial que não queira
ver seus benefícios limitados ao valor de um salário-mínimo. Assim, caso o segurado especial queira
contribuir de forma facultativa como se contribuinte individual fosse, ele terá o valor de seus
benefícios calculados da mesma forma que os outros segurados e passará a ter direito ao benefício
aposentadoria por tempo de contribuição.
(A resposta é a letra A).

214. (Magistratura Federal – 3ª Região) Considere as afirmações abaixo e assinale a


alternativa verdadeira:

I. o segurado facultativo que há cinco meses não paga contribuições ao INSS poderá requerer à
autarquia, aposentadoria por invalidez, desde que se encontre total e permanentemente incapacitado
para o trabalho.

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II. A aposentadoria por invalidez torna-se definitiva quando o segurado completa 55 anos.
III. O segurado que cumpriu pena de doze anos em regime fechado e vem a ser vítima de
atropelamento no décimo mês após o livramento – tornando-se total e permanentemente
incapacitado para o trabalho, segundo a avaliação da perícia médica do INSS – obterá a
aposentadoria por invalidez, porque o INSS reconhecerá a manutenção da qualidade de segurado.
IV. A aposentadoria por invalidez torna-se definitiva quando o segurado completa 65 anos.

a) I e III estão corretas;


b) I e IV estão corretas;
c) II e III estão corretas;
d) I e II estão corretas.

Comentário: Vamos analisar cada uma das assertivas:

Item I. Afirmação verdadeira. O período de graça do segurado facultativo quando cessam suas
contribuições, é de 6 meses. Assim, nesse período o segurado tem direito a todos os benefícios
previdenciários destinados a esse tipo de segurado.

Item II. Afirmação Falsa. Não há na legislação previdenciária menção à idade limite para
concessão do benefício aposentadoria por invalidez.
Item III. Afirmação verdadeira. O segurado nessas condições tem mantida a qualidade de segurado
por 12 meses após o livramento da prisão. Assim, nesse período é assegurado todos os benefícios
previdenciários ao segurado.
IV. Afirmação Falsa. Não há na legislação previdenciária menção à idade limite para concessão do
benefício aposentadoria por invalidez.
(A resposta é a letra A).

215. (Procurador da Fazenda Nacional – 2007.2 – ESAF – Adaptada) À luz do previsto na


Legislação Previdenciária Federal, julgue os itens abaixo referentes aos benefícios para os
segurados.

I. Aposentadoria por invalidez permanente.


II. Aposentadoria por idade.
III. Auxílio-reclusão.
IV. Pensão por morte.

a) Todos estão corretos.


b) Somente I está correto.
c) Somente IV está incorreto.
d) Somente I e III estão corretos.

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e) Somente I e II estão corretos.

Comentário: Dos benefícios listados, a pensão por morte e o auxílio-reclusão são devidos aos
dependentes do segurado, enquanto a aposentadoria por invalidez e a por idade são devidos aos
segurados.
(A resposta é a letra E).

216. (Magistratura do Trabalho – 14ª Região – 2006) Independe de carência, a concessão de:

a) aposentadoria por invalidez;


b) aposentadoria por tempo de serviço;
c) auxílio-doença e aposentadoria por invalidez;
d) auxílio-doença, desde que, após filiar-se ao Regime Geral, o segurado for acometido por neoplasia
maligna;
e) as alternativas “a”, “c” e “d” estão corretas

Comentário: Vejamos abaixo o prazo de carência de cada um dos benefícios listados na questão:

• Aposentadoria por invalidez – 12 contribuições;


• Aposentadoria por tempo de serviço (por tempo de contribuição) – 180
contribuições;
• Auxílio-doença – 12 contribuições;
• Quando o segurado for acometido de algumas das doenças graves listadas no art.
151 da Lei 8.213/91 – independe de carência. A neoplasia maligna é uma das 14
doenças graves listadas.
(A resposta é a letra D).

217. (Analista TRF 4ª Região – 2007) O salário maternidade

a) será pago diretamente pela Previdência Social para a segurada empregada, que deverá
requerer o benefício até 30 dias após o parto.

b) deverá ser requerido pela segurada especial e pela empregada doméstica até 60 dias após o
parto.
c) é devido pelo período de 60 dias para a segurada da Previdência Social que adotar criança de
até um ano de idade.
d) é devido pelo período de 45 dias para a segurada da Previdência Social que adotar criança
entre 1 e 4 anos de idade.
e) da segurada trabalhadora avulsa, pago diretamente pela Previdência Social, consiste numa
renda mensal igual à sua remuneração integral equivalente ao mês de trabalho.

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Comentário: Vamos examinar cada uma das assertivas:

a) será pago diretamente pela Previdência Social para a segurada empregada, que deverá
requerer o benefício até 30 dias após o parto. Falso, pois o benefício no caso da segurada
empregada é pago diretamente pela empresa.

b) deverá ser requerido pela segurada especial e pela empregada doméstica até 60 dias após o
parto. Falso, pois o prazo para fazer o pedido do benefício obedece a prescrição
qüinqüenal (pode ser feito até 5 anos do parto).
c) é devido pelo período de 60 dias para a segurada da Previdência Social que adotar criança de
até um ano de idade. Falso, pois adoção de criança até um ano de idade da direito ao
benefício à mãe adotante pelo período de 120 dias.
d) é devido pelo período de 45 dias para a segurada da Previdência Social que adotar criança
entre 1 e 4 anos de idade. Falso, nesse caso é devido por 60 dias.
e) da segurada trabalhadora avulsa, pago diretamente pela Previdência Social, consiste numa
renda mensal igual à sua remuneração integral equivalente ao mês de trabalho. Verdadeiro.
(A resposta é a letra E).

218. (Juiz do Trabalho – 8ª Região – 2005) A Seguridade Social obedece aos princípios e
diretrizes abaixo relacionados, exceto:

a) universalidade da cobertura e do atendimento.


b) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais.
c) Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.
d) Redutibilidade do valor dos benefícios.
e) Equidade na forma de participação no custeio.

Comentário: Os princípios, diretrizes e objetivos da Seguridade Social estão listados no


parágrafo único do art. 194 da Constituição Federal. O inciso IV do referido parágrafo dispõe que é
princípio a irredutibilidade do valor dos benefícios e não a redutibilidade.
(A resposta é a letra D).

219. (Juiz do Trabalho – 13ª Região – 2005) A teor da Constitucional Federal, a Previdência
Social atenderá, nos termos da lei a:

a) cobertura de eventos de doença, invalidez, morte, analfabetismo e idade avançada.


b) Proteção ao trabalhador na situação de desemprego voluntário.
c) Salário-família, auxílio-reclusão e auxílio-funeral.
d) Proteção à maternidade, especialmente à gestante.

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e) Programas de primeiro emprego, bolsa-escola e bolsa-família.

Comentário: Encontramos a resposta da questão no texto do art. 201 da Constituição Federal.


Vejamos:
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e
dependentes, ...................
Não encontramos no texto constitucional acima as seguintes situações:
• analfabetismo.
• proteção ao trabalhador na situação de desemprego voluntário.
• auxílio-funeral.
• programas de primeiro emprego, bolsa-escola e bolsa-família.
(A resposta é a letra D).

220. (Analista TRF 3ª Região - 2007) Ao se conceder o benefício assistencial da renda vitalícia
ao idoso ou ao deficiente sem meios de subsistência estará sendo aplicado, especificamente, o
princípio da

a) equidade na forma de participação no custeio.


b) universalidade do atendimento.
c) universalidade da cobertura.
d) distributividade na prestação dos benefícios e serviços.
e) diversidade da base de financiamento.

Comentário: Uma das suas principais características da assistência social é que a mesma deve ser
prestada somente a quem dela comprovar que necessita. Não basta o idoso e o deficiente dirigir-se à
assistência e solicitar benefício assistencial, os mesmos deverão comprovar que não têm meios de
manter-se e nem de serrem mantidos pela sua família. Assim, o princípio da Seguridade Social que
norteia esses procedimentos é o da distributividade.
(A resposta é a letra D).

221. (Analista TRF 3ª Região - 2007) Contribuem para a seguridade social, da mesma forma,
aqueles que estão em iguais condições contributivas. As empresas NÃO contribuem da mesma
forma que os trabalhadores, em conformidade, especificamente, com o princípio da
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a) universalidade.
b) seletividade na prestação de benefícios e serviços.
c) equidade na forma de participação no custeio.
d) irredutibilidade do valor dos benefícios.
e) natureza democrática e descentralizada da administração.

Comentário: O princípio da equidade na forma de participação no custeio determina justamente que


deve-se tratar de forma desigual os desiguais na medida de suas desigualdades. É o mesmo princípio
da igualdade do Direito Tributário. Assim, regra geral, como as empresas têm maior capacidade de
pagamento do que os trabalhadores, cobra-se delas uma parcela maior de contribuição.
(A resposta é a letra C).

222. (Juiz do Trabalho – 24ª Região – 2005) Não é segurado facultativo da Previdência Social:

a) pessoa participante de regime próprio de previdência.

b) A dona de casa.
c) O síndico de condomínio, quando não remunerado.
d) O brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviços no exterior.
e) O bolsista que se dedique em tempo integral à pesquisa.

Comentário: São três os requisitos para filiar-se como segurado facultativo.Vejamos:

1. Não ser segurado obrigatório do RGPS;


2. Não ser participante de RPPS;
3. Ter idade mínima de 16 anos.

(A resposta é a letra A).

223. (Analista TRF 2ª Região – 2007) De acordo com a Lei 8.213/91, mantém a qualidade de
segurado, independentemente de contribuições.

a) até 03 meses após a cessação das contribuições, o segurado que estiver suspenso ou licenciado
sem remuneração.

b) até 06 meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.


c) até 06 meses após a cessação das contribuições , o segurado que deixar de exercer atividade
remunerada abrangida pela Previdência Social.
d) até 10 meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação
compulsória.

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e) até 24 meses após o livramento, o segurado detido ou recluso.

Comentário: Os prazos de manutenção da qualidade de segurado encontram-se no art. 13 do Decreto


3.048 e colocamos em forma de tabela a seguir.

Situação do Segurado Manutenção da


qualidade de segurado
1. Em gozo de benefício. Sem prazo
2. Após a cessação de benefício por 12 meses
incapacidade.
3. Após a cessação das contribuições 12 meses
dos segurados obrigatórios.
4. O segurado acometido de doença 12 meses
de segregação compulsória.
5. O segurado detido ou recluso. 12 meses
6. O segurado incorporado às Forças 3 meses
Armadas para prestar serviço
militar.
7. O segurado facultativo. 6 meses

(A resposta é a letra B).

224. (Juiz do Trabalho – 23ª Região – 2005) No regime geral da Previdência Social

a) a dependência econômica dos pais do segurado é sempre presumida.


b) a dependência econômica dos irmãos do segurado é sempre presumida.
c) a dependência econômica da companheira ou do companheiro do segurado deve ser comprovada.
d) a dependência econômica do filho inválido, maior de 21 anos, é presumida.
e) a dependência econômica do irmão inválido, maior de 21 anos, é presumida.

Comentário: Os dependentes da primeira classe têm dependência econômica presumida e os das


demais, devem comprová-la.
(A resposta é a letra D).

225. (Juiz do Trabalho – 12ª Região – 2004) A respeito dos dependentes do regime geral de
previdência social é CORRETO afirmar:

a) dependentes são pessoas que, por contribuírem para a previdência social, podem ser beneficiários.
b) Os filhos e a esposa, por serem dependentes da classe diferente, não concorrem em igualdade para
o benefício.
c) A existência de esposa e pais implica da repartição do benefício.
d) A existência de dependentes de uma classe exclui do benefício os das classes subseqüentes.

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e) Nenhuma das respostas acima está correta.

Comentário: O art. 16 dispõe o seguinte:

Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes
do segurado:
................
§ 2º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às
prestações os das classes seguintes.

Para ilustrar, se o segurado falece deixando esposa, pai e mãe e irmão menor de 21 anos, o benefício
será devido apenas à esposa, dependente da primeira classe.
(A resposta é a letra D).

226. (Juiz do Trabalho – 13ª Região – 2005) São benefícios devidos aos dependentes do
segurado:

a) aposentadoria por invalidez e pensão por morte.


b) Pensão por morte e auxílio-reclusão.
c) Serviço social e salário-família.
d) Auxílio-doença e auxílio-natalidade.
e) Auxílio-acidente e salário-maternidade.

Comentário: Dos 10 benefícios previdenciários (4 3 2 1) dois são devidos aos dependentes, a pensão
por morte por razões evidentes e o auxílio-reclusão por impossibilidade do segurado receber.
(A resposta é a letra B).

227. (Juiz do Trabalho – 5ª Região – 2007) Considere que, após a morte de Cláudio, seus
familiares tenham procurado a previdência social para promoverem a inscrição como
dependentes do de cujus a fim de requererem os benefícios a que têm direito. Nessa situação, é
exigível prova de dependência econômica para a inscrição de:

a) filho inválido com mais de 21 anos.


b) enteado menor de 18 anos.
c) companheira, desde que apresente a certidão de casamento do falecido com averbação da
separação judicial ou divórcio, ou que tenha prole em comum.
d) filho menor de 21 anos, mesmo que ocupe emprego público efetivo.
e) filha solteira com mais de 21 anos, desde que esteja desempregada.

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Comentário: Os dependentes da primeira classe têm dependência econômica presumida, entretanto
os equiparados à filhos, o enteado e o menor sob tutela, devem comprovar dependência econômica.
(A resposta é a letra B).

228. (Juiz do Trabalho – 23ª Região – 2004) A alíquota de contribuição dos segurados
contribuinte individual e facultativo será de .................. sobre o respectivo salário-de-
contribuição.

a) oito por cento;


b) vinte por cento;
c) onze por cento;
d) nove por cento;
e) doze por cento.

Comentário: Para responder com tranqüilidade, basta o candidato ser conhecedor do que dispõe o
art. 199 do Decreto 3.048/99:

Art. 199. A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de


vinte por cento aplicada sobre o respectivo salário-de-contribuição, observado os limites a que se
referem os §§ 3º e 5º do art. 214.
(A resposta é a letra B).

229. (Juiz do Trabalho – 1ª Região – 2005) Em relação à aposentadoria por invalidez, assinale
a alternativa correta:

a) não pode ser concedida a segurado quando da cessação do auxílio-doença;


b) se a invalidez do segurado decorre de doença ou lesão preexistentes à filiação, o benefício não
será concedido;
c) pode ser concedida sem perícia médica, bastando atestado de médico particular;
d) o aposentado por invalidez não pode recuperar sua capacidade laborativa;
e) a renda mensal deste benefício é equivalente a 91% do salário benefício.

Comentário: O segurado não será contemplado com o benefício aposentadoria por invalidez se a
motivação para a concessão for doença ou lesão anteriores à filiação. Entretanto, caso haja
progressão ou agravamento da doença ou da lesão preexistentes, o benefício poderá ser concedido.
Quem consegue avaliar essas situações é o médico perito do INSS.
(A resposta é a letra B).

230. (Juiz do Trabalho – 1ª Região – 2005) A aposentadoria por invalidez exige:

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a) carência de 12 contribuições mensais, salvo nos casos de acidentes ou quando o segurado for
acometido por moléstias graves, definidas como tal na Lei n.º 8.213/91;
b) prova de incapacidade, ainda que parcial, salvo se o segurado for portador de doença preexistente
à filiação previdenciária;

c) carência de 24 contribuições mensais e prova de afastamento do trabalho por mais de seis meses;
d) que o segurado não a acumule com outro benefício, salvo auxílio-doença.

Comentário: A carência do benefício aposentadoria por invalidez é de 12 contribuições prévias


exceto quando o benefício for decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa ou quando o
segurado, após a inscrição, for acometido de alguma das doenças graves listadas no art. 151 da Lei
n.º 8.213/91. Vejamos quais são essa 14 doenças graves:

1) tuberculose ativa;
2) hanseníase;
3) alienação mental;
4) neoplasia maligna;
5) cegueira;
6) paralisia irreversível e incapacitante;
7) cardiopatia grave;
8) doença de Parkinson;
9) espondiloartrose anquilosante;
10) nefropatia grave;
11) estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
12) Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS;
13) contaminação por radiação com base em conclusão da medicina especializada;
ou
14) hepatopatia grave.

Outras características da aposentadoria por invalidez são: requer incapacidade total; carência de 12
contribuições mensais; é inacumulável com o auxílio-doença
(A resposta é a letra A).

231. (Juiz do Trabalho – 24ª Região – 2006) Quanto ao período de carência, pode-se dizer que,
EXCETO:

a) o serviço social independe de carência.

b) A reabilitação profissional independe de carência.


c) Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão
computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à

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Previdência Social, com, no mínimo, 2/3 (dois terços) do número de contribuições exigidas para o
cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido.
d) Independe de carência a concessão de salário-família.
e) A aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença
profissional ou do trabalho independe de período de carência.

Comentário: O artigo 27-A do Decreto 3.048/99 dispõe o seguinte:


Art. 27-A. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa perda
somente serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova
filiação ao Regime Geral de Previdência Social, com, no mínimo, um terço do número de
contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida no art. 29.(grifo nosso)
(A resposta é a letra C).

232. (Juiz do Trabalho – 23ª Região – 2006) São benefícios previdenciários sempre isentos do
período de carência:

a) a aposentadoria especial e a pensão por morte.


b) O auxílio-doença e o salário maternidade.
c) O auxílio-reclusão e o auxílio-acidente.
d) A aposentadoria voluntária e a aposentadoria especial.
e) O salário-família e a aposentadoria por invalidez.

Comentário: Para responder com tranqüilidade o candidato deve saber que são quatro os prazos de
carência na legislação previdenciária. Vejamos através de uma tabela – resumo:

Tabela – Carência
0 10 12 180
Aux. Doença (doença Sal. Maternidade Aux. Doença Após. TC
grave / acidente) (Cont. Ind. / Após. Após. Idade
Após. Invalidez Facult. / Seg. Invalidez Após. Especial
(doença grave / Especial)
acidente)
Sal. Maternidade
(Emp. / Avulso /
Dom.)
Aux.Acidente
Aux. Reclusão
Pensão Morte
Sal. Família

(A resposta é a letra C).

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233. (Juiz do Trabalho – 1ª Região – 2005) Não é considerado benefício previdenciário

a) salário-família;
b) salário-maternidade;
c) auxílio-reclusão;
d) auxílio-acidente;
e) seguro-desemprego.

Comentário: Os benefícios previdenciários são aqueles listados no art. 25 do Decreto 3.048/99.


Vejamos:
Art. 25. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, expressas
em benefícios e serviços:
I - quanto ao segurado:
a) aposentadoria por invalidez;
b) aposentadoria por idade;
c) aposentadoria por tempo de contribuição;
d) aposentadoria especial;
e) auxílio-doença;
f) salário-família;
g) salário-maternidade; e
h) auxílio-acidente;
II - quanto ao dependente:
a) pensão por morte; e
b) auxílio-reclusão; e
III - quanto ao segurado e dependente: reabilitação profissional.

Para internalizarmos essas informações, sugerimos a Regra do 4 3 2 1. São 4 aposentadorias, 3


auxílios, 2 salários e 1 pensão. Assim, o seguro-desemprego não é efetivamente um benefício do
RGPS.
(A resposta é a Letra E).

234. (Juiz do Trabalho – 24ª Região – 2005) Nos termos da legislação previdenciária, assinale
qual benefício é reembolsado à empresa:

a) salário-família pago aos segurados a seu serviço.


b) Auxílio-acidente.
c) Aposentadoria por idade.
d) Aposentadoria por invalidez.
e) Pensão Por morte.

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Comentário: Os benefícios que são reembolsados às empresas são o salário-família e o salário-
maternidade da segurada empregada. A sistemática é simples. A empresa paga os benefícios e
quando do recolhimento dos valores devidos à previdência deduz-se do valor dos benefícios (SF e
SMaternidade) pagos aos segurados.
(A resposta é a letra A).

235. (Juiz do Trabalho – 24ª Região – 2007) Assinale a alternativa INCORRETA:

a) o salário-maternidade é devido à segurada empregada urbana geral e é pago diretamente pelo


empregador, que será ressarcido na forma lei.

b) O salário-maternidade é devido à segurada empregada doméstica e é pago diretamente pelo


empregador doméstico.
c) O salário-maternidade é devido à segurada especial e é pago diretamente pela Previdência Social.
d) O salário-maternidade é devido à trabalhador avulsa e é pago pela Previdência Social.
e) Para a empregada doméstico o salário-maternidade será pago em valor correspondente ao do seu
último salário-de-contribuição.

Comentário: O salário maternidade é devido a todas as seguradas (CADES F) e a única segurada que
não recebe o benefício diretamente do INSS é a segurada empregada. Assim, a doméstica quando
cumprir os requisitos e fizer jus ao referido benefício receberá o valor correspondente diretamente do
INSS. Atente que caso a segurada empregada adote ou obtenha guarda judicial para fins de adoção,
mesmo sendo segurada empregada, ele receberá o benefício diretamente do INSS.
(A resposta é a Letra B).

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Questões – Estilo CESPE
40 assertivas – comentadas.

236. (DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO/2001) O décimo terceiro salário pago a


empregado doméstico integra o salário-de-contribuição desse segurado, para efeito da
incidência das contribuições para a seguridade social devidas pelo empregado e pelo
empregador, mas não integra o salário-de-contribuição para efeito da apuração do salário-de-
benefício. ( )

237. (DEFENSOR PÚBLICO/2007) Os ganhos habituais sob a forma de utilidades integram o


conceito de salário de contribuição. Por essa razão, sobre o valor pago pelas empresas a título
de seguro de vida em grupo, disponível à totalidade dos empregados e dirigentes e previsto em
acordo ou convenção coletiva de trabalho, incide contribuição previdenciária. ( )

238. (AGU/2006) Estevão pediu demissão da empresa em que trabalha, concordando em


trabalhar durante o período de aviso prévio equivalente a 30 dias, prazo concedido para que o
empregador providenciasse a contratação de um novo empregado. Nessa situação, sobre o
valor pago durante o último mês que Estevão trabalhou não incide contribuição
previdenciária, pois se trata de verba indenizatória. ( )

239. (AGU/Procurador Federal 2007) Considere que Maria receba salário-maternidade. Nessa
situação, não haverá desconto da contribuição previdenciária do valor desse benefício. ( )

240. (Município de Natal/Procurador/2008) A seguridade social compreende um conjunto


integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade destinadas a assegurar os
direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, sendo certo que o acesso a tais
direitos ocorre mediante contribuição do beneficiário. ( )

241. (PGE CE/Procurador do Estado/2007) Célio concluiu o curso de medicina e agora está
fazendo residência médica em hospital particular. Nessa situação, caso tenha sido contratado
de acordo com a legislação regente, para a previdência social, Célio é segurado empregado. (
)

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242. (PGE CE/Procurador do Estado/2007) Rodrigo é servidor público estadual, ocupando o
cargo efetivo de professor de ensino médio nos períodos matutino e vespertino. Tendo em vista
a permissão do órgão em que trabalha, Rodrigo também leciona, no período noturno, em uma
escola particular. Nessa situação, Rodrigo é segurado obrigatório tanto do regime próprio
quanto do RGPS. ( )

243. (PGE CE/Procurador do Estado/2007) Getúlio é pastor evangélico e a igreja em que


exerce sua atividade lhe dá, todos os meses, uma quantia em dinheiro, a título de ajuda de
custo. Nessa situação, apesar de a igreja considerar tais valores apenas como ajuda de custo,
na verdade eles constituem uma remuneração, condição que torna Getúlio segurado da
previdência social na qualidade de empregado. ( )

244. (PF/Delegado de Polícia Federal/2004) Contratada para exercer o cargo de comissão de


assessora executiva na Presidência da República, Márcia não mantém qualquer vínculo efetivo
com a administração pública. Nessa situação, em razão da natureza precária da investidura no
referido cargo, Márcia não se enquadra na condição de segurada obrigatória da previdência
social. ( )

245. (DPU/Defensor Público da União/2007) Considere que Albertina tenha trabalhado como
empregada da empresa FC Máquinas Ltda, durante o período de junho/1992 a
dezembro/2003, quando foi demitida. Ainda desempregada, em junho/2006, sofreu um
atropelamento que a incapacitou temporariamente para o trabalho. Nessa situação, Albertina
não terá direito ao recebimento de auxílio-doença porque já perdeu a qualidade de segurada. (
)

246. (TRT 5ª Região/Juiz Federal/2007) Geraldo trabalhou em um banco durante 12 anos e foi
demitido em julho de 2005. Desde essa data, não conseguiu retornar ao mercado formal de
trabalho nem contribuiu para a previdência social, sobrevivendo dos recursos que recebeu na
rescisão do contrato de trabalho. Nessa situação, caso venha a sofrer, em outubro de 2007,
sério acidente que o incapacite por mais de sessenta dias para o exercício habitual de qualquer
atividade, Geraldo ainda terá, em tal oportunidade, todos os seus direitos perante a
previdência social preservados, razão pela qual poderá pleitear auxílio-doença e ter seu pedido
deferido. ( )

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247. (TRT 5ª Região/Juiz do Trabalho/2006) Gerson, empregado de uma grande empresa de


energia, foi processado, julgado por prática de infração criminal e condenado a cumprir 6 anos
de reclusão. Após sujeitar-se a mais de 36 meses da pena, obteve livramento condicional. Nessa
situação, sua qualidade de beneficiário será mantida durante os 12 meses seguintes ao
livramento. ( )

248. (Caixa Econômica/Advogado/2010) Marcone pagou 180 contribuições mensais, sendo 140
delas na condição de trabalhador rural e as demais na condição de trabalhador avulso. Nessa
situação, Marcone poderá requerer sua aposentadoria por idade quando completar 60 anos de
idade. ( )

249. (BACEN/Procurador/2009) A aposentadoria por idade será devida ao segurado


empregado, exceto o doméstico, a partir da data do desligamento do emprego, quando
requerida até essa data ou até 90 dias depois dela. ( )

250. (TRT 5ª Região/Juiz Federal/2009) A aposentadoria por idade será devida ao segurado
que, cumprida a carência exigida por lei, completar 65 anos de idade, se homem, e 60, se
mulher, reduzindo-se tal prazo em 5 anos para os professores que pretendam receber o
referido benefício e comprovem exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de
magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. ( )

251. (Município de Natal/Procurador/2008) A aposentadoria por idade pode ser requerida pela
empresa, desde que o segurado empregado tenha cumprido o período de carência e
completado 70 anos de idade, se do sexo masculino, ou 65 anos de idade, se do sexo feminino,
caso em que deve ser garantida ao empregado a indenização prevista na legislação trabalhista.
( )

252. (Município de Aracaju/Procurador/2007) Considere que Pedro, com 62 anos de idade,


perdeu o emprego há seis anos e não conseguiu retornar ao mercado de trabalho, perdendo,
por isso, a qualidade de segurado do RGPS, apesar de ter contribuído por mais de vinte anos.
Nessa situação hipotética, Pedro poderá requerer o benefício de aposentadoria por idade por
idade pelo fato de ter contribuído por tempo superior à carência. ( )

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253. (DPU/Defensor Público/2010) A aposentadoria por tempo de contribuição sofre constantes


ataques da doutrina, e número razoável de especialistas defende sua extinção, o que se deve ao
fato de esse benefício não ser tipicamente previdenciário, pois não há, nesse caso, risco social
sendo protegido, já que o tempo de contribuição não gera presunção de incapacidade para o
trabalho. ( )

254. (AGU/Procurador Federal/2007) O contribuinte individual que trabalha por conta


própria, sem relação, sem relação de emprego, não faz jus à aposentadoria por tempo de
contribuição. ( )

255. (Caixa Econômica/Advogado/2010) Segurado especial, na condição de trabalhador rural,


faz jus à percepção de aposentadoria especial, uma vez cumprido o período de carência. ( )

256. (TRT 5ª Região/Juiz Federal/2009) A concessão da aposentadoria especial dependerá de


comprovação, pelo segurado, perante o INSS, do tempo de trabalho exigido pela lei, ainda que
de forma intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física,
durante o período mínimo fixado. ( )

257. (PGE AL/Procurador do Estado/2008) Em regra, o período de carência para a


aposentadoria especial é de 120 contribuições mensais. ( )

258. (TRT 5ª Região/Juiz Federal/2009) O segurado em gozo de auxílio-doença e insuscetível de


recuperação para sua atividade habitual deverá submeter-se a processo de reabilitação
profissional para o exercício de outra atividade. Não cessará esse benefício até seja dado como
habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando
considerado não recuperável, for aposentado por invalidez. ( )

259. (PGE AL/Procurador do Estado/2008) O segurado empregado, exceto o doméstico, que


sofrer acidente de trabalho que o deixe incapacitado para a atividade laboral por prazo
superior a quinze dias terá garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu
contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário. ( )

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260. (Caixa Econômica/Advogado/2010) Trabalhador portuário segurado da previdência social


na condição de trabalhador avulso não faz jus ao benefício denominado salário-família,
independentemente de possuir ou não filhos menores. ( )

261. (Caixa Econômica/Advogado/2010) Antônia obteve guarda judicial para fins de adoção de
Ana, menor impúbere de dois anos de idade. Nessa situação, Antônia fará jus ao benefício
previdenciário denominado licença-maternidade por um período de trinta dias. ( )

262. (BRB/Advogado/2009) Maria, contribuinte individual do RGPS, em virtude de problemas


em sua gestação, teve que antecipar seu parto em dois meses. Nessa situação, considerando a
legislação previdenciária de regência, Maria deve ter pago no mínimo dez contribuições
mensais para ter direito ao benefício previdenciário denominado salário-maternidade. ( )

263. (CESPE - 2010 - BRB - Médico do Trabalho / Direito Previdenciário / Acidentes do


Trabalho) A empresa deve comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o
primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade
competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de
contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela
Previdência Social. ( )

264. (CESPE - 2010 - BRB - Médico do Trabalho / Direito Previdenciário / Legislação


Previdenciária) O fator acidentário de prevenção (FAP) tem como base a dicotomia bonus
versus malus e seu valor varia entre 0,8 e 5 conforme o maior ou menor grau de investimentos
em programas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho e proteção contra os riscos
ambientais do trabalho, respectivamente. ( )

265. (CESPE - 2010 - BRB - Médico do Trabalho / Direito Previdenciário / Auxílio-doença) O


trabalhador que recebe auxílio-doença é obrigado a realizar exame médico periódico e, se
constatado que não pode retornar para sua atividade habitual, deve participar do programa de
reabilitação profissional para o exercício de outra atividade, prescrito e custeado pela
Previdência Social, sob pena de ter o benefício suspenso. ( )

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266. (CESPE - 2010 - BRB - Médico do Trabalho / Direito Previdenciário / Auxílio-acidente)
Para concessão do auxílio-acidente é exigido tempo mínimo de contribuição, e o trabalhador
deve ter qualidade de segurado e comprovar a impossibilidade de continuar desempenhando
suas atividades, por meio de exame da perícia médica da Previdência Social. ( )

267. (CESPE - 2010 - BRB - Médico do Trabalho / Direito Previdenciário / Auxílio-acidente) O


segurado que sofreu acidente de trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a
manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, a partir da data do acidente,
independentemente da percepção de auxílio-acidente. ( )

268. (PGE ES/Procurador do Estado/2008) A segurada que adota criança ou obtém guarda
judicial para fins de adoção faz jus ao salário-maternidade por período variável de acordo com
a idade da criança. ( )

269. (AGU/2006) Considere a seguinte situação hipotética. Cesário é eletricista e presta serviço
de natureza eventual ao supermercado Lua Nova Ltda. Nessa situação, a contribuição
previdenciária de Cesário, na qualidade de contribuinte individual, deve ser descontada do
valor a ser pago a ele a título de remuneração, devendo ser recolhida pela empresa tomadora
do serviço juntamente com as demais contribuições a seu cargo. ( )

270. (DEFENSOR PÚBLICO/2007) O financiamento dos benefícios decorrentes dos riscos


ambientais do trabalho é feito mediante a aplicação de percentual sobre o total da
remuneração paga, devida ou creditada ao segurado empregado da empresa. O
enquadramento no correspondente grau de risco é feito pelo empregador para oportuna
verificação pela fiscalização do INSS de acordo com a atividade preponderante da empresa,
assim considerada a atividade com maior número de segurados. ( )

271. (Juiz Substituto do TRT 24ª Região 2006) O empregador doméstico está obrigado a
arrecadar a contribuição (8, 9 ou 11%) do segurado empregado a seu serviço e a recolhê-la,
assim como a parcela a seu cargo (12%), até o dia quinze do mês seguinte ao da competência. (
)

272. (AGU/Procurador Federal/2007) Célia é aposentado pelo RGPS e retornou à atividade na


qualidade de empregada, razão pela qual passou a sujeitar-se novamente às contribuições

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previdenciárias. Nessa situação, apesar de voltar a contribuir, Célia não terá direito a nova
aposentadoria, mas terá direito ao salário-maternidade. ( )

273. (Caixa Econômica/Advogado/2010) Considere que Jonas recebia auxílio-acidente quando


requereu sua aposentadoria por idade, já que os requisitos legais haviam sido preenchidos.
Nessa situação, ante a permanência do estado mórbido que culminou na concessão do auxílio-
acidente, Jonas faz jus ao recebimento dos dois benefícios previdenciários cumulativamente. (
)

274. (Município de Natal/Procurador/2008) A mulher que renunciou aos alimentos na


separação judicial tem direito a pensão previdenciária por morte do ex-marido, desde que
comprovada a necessidade econômica superveniente. ( )

275. (TRF 5ª Região/Juiz Federal/2007) Marcelo tem 17 anos de idade e é filho único de Selma
e Antônio, divorciados e ambos segurados da previdência social na qualidade de empregados.
Nessa situação, caso o pai e a mãe venham a falecer, Marcelo não terá direito a duas pensões,
apesar de seus pais não morarem juntos. ( )

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Comentários

Comentário 236. A fundamentação legal é encontrada no artigo 214, parágrafo 6º do Decreto


3.048/99 que determina que: “A gratificação natalina - décimo terceiro salário - integra o salário-
de-contribuição, exceto para o cálculo do salário-de-benefício, sendo devida a contribuição quando
do pagamento ou crédito da última parcela ou na rescisão do contrato de trabalho.” (A assertiva
portanto é correta).

Comentário 237. Não integra o salário-de-contribuição, o valor das contribuições efetivamente pago
pela pessoa jurídica relativo a prêmio de seguro de vida em grupo, desde que previsto em acordo ou
convenção coletiva de trabalho e disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes. A
fundamentação legal é encontrada no artigo 214, parágrafo 9º, inciso XXV do Decreto 3.048/99. (A
assertiva está errada).

Comentário 238. O aviso prévio trabalhado é base de incidência de contribuição previdenciária.


Importante ressaltar a recente alteração da legislação previdenciária em relação ao aviso prévio
indenizado, pois apesar de constituir uma indenização paga quando da rescisão de contrato, o aviso-
prévio indenizado deixou de integrar o rol das parcelas não integrantes do salário-de-contribuição,
com a revogação da alínea f do artigo 214, inciso I do Regulamento da Previdência Social pelo
Decreto nº 6.727, de 12 de janeiro de 2009. Assim sendo, o aviso prévio indenizado também é base
para incidência de contribuições previdenciárias. (A assertiva é errada).

Comentário 239. Salário-maternidade é salário-de-contribuição, assim determina o artigo 214,


parágrafo 2º do Regulamento da Previdência Social. Dessa forma, durante o seu recebimento, sendo
Maria segurada empregada é devida tanto a contribuição patronal e como também a da própria
segurada. Sendo Maria trabalhadora avulsa, contribuinte individual, segurada especial, doméstica ou
facultativa, o benefício quando pago já vem descontado da contribuição da segurada. (A assertiva é
falsa).

Comentário 240. O art. 194 da Constituição Federal determina que a seguridade social compreende
um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, entretanto dessas ações,
somente a previdência social tem caráter contributivo. (A assertiva é falsa).

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Comentário 241. De acordo com o art. 9º, parágrafo 15 do Decreto 3.048/99, o médico-residente é
segurado obrigatório enquadrado como contribuinte individual. A assertiva é falsa.

Comentário 242. De acordo com o art. 10, §2º do Decreto 3.048/99 o servidor participante de
regime próprio de previdência e que também exerça atividade concomitante abrangida pelo RGPS,
deverá ser enquadrado como segurado obrigatório também em relação a esse regime. Vejamos:

Art. 10. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, Estado, Distrito Federal
ou Município, bem como o das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral
de Previdência Social consubstanciado neste Regulamento, desde que amparados por regime
próprio de previdência social.

(...)

§2ºCaso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades


abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados obrigatórios em
relação a essas atividades.

(A assertiva é correta)

Comentário 243. Na assertiva existem dois erros. O primeiro, é que Getúlio é segurado obrigatório
enquadrado como contribuinte individual e o segundo, é que o recebimento quando independer da
natureza e da quantidade de trabalho executado por Getúlio não se caracterizará como remuneração e
portanto não será base de incidência de contribuição previdenciária. Vejamos os fundamentos legais
que encontramos nos artigos 9º e 214 do Decreto 3.048/99:

Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

V - como contribuinte individual:

(...)

c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou


de ordem religiosa;
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Art.214. Entende-se por salário-de-contribuição:


(...)

§ 16. Não se considera remuneração direta ou indireta os valores despendidos pelas entidades
religiosas e instituições de ensino vocacional com ministro de confissão religiosa, membros de
instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa em face do seu mister religioso
ou para sua subsistência, desde que fornecidos em condições que independam da natureza e da
quantidade do trabalho executado.

Comentário 244. De acordo com o art. 9º, inciso I do Decreto 3.048/99, Márcia é segurada
obrigatória enquadrada como segurada empregada.

Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

I - como empregado:

i) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e


fundações, ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;
(Assertiva incorreta).

Comentário 245. Assertiva polêmica. O gabarito oficial considerou a assertiva incorreta, pois
Albertina teria ainda direito ao recebimento de auxílio-doença já que o período de graça seria no
caso exposto de 36 meses (12 + 12 + 12). Entretanto, pela leitura do enunciado, chegamos somente a
24 meses de período de graça e nesse caso, Albertina não teria mesmo direito a benefício
previdenciário em junho/2006, pois já haveria perdido a qualidade de segurada. Afirmo que ele
dispunha de 24 meses, pois ela tem mais de 120 contribuições (12+12). Em relação à situação de
desemprego, não foi informado em momento algum que houve o devido registro no órgão do
Ministério do Trabalho para haver o acréscimo de mais 12 meses no período de graça. (Pela minha
análise a assertiva é correta – Albertina não teria direito ao benefício).

Comentário 246. De acordo com o art. 13 do Decreto 3.048/99, Geraldo teve 24 meses de período
de graça contados a partir de agosto de 2005. Assim, em outubro de 2007 o mesmo já havia perdido
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a qualidade de segurado e portanto já não teria direito à pleitear benefícios previdenciários. Vejamos
o conteúdo do supracitado artigo:

Art.13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

(....)

II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das
contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência
social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até vinte e quatro meses, se o segurado já tiver pago
mais de cento e vinte contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de
segurado.

(Assertiva incorreta)

Comentário 247. Para responder com tranqüilidade, basta saber os períodos de graça de acordo com
o art. 13 do Decreto 3.048/99. Vejamos em relação ao livramento de segurado detido ou recluso.

Art.13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

(...)

IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;

(Assertiva correta)

Comentário 248. Para que o trabalhador rural tenha a redução de 5 anos na idade, deve-se
comprovar todo o período em atividade rural. No caso proposto pela questão, Marcone deverá
submeter-se às regras normais, ou seja, de 65 anos idade para o homem aposentar-se. Vejamos o que
dispõe o art. 51, parágrafos 1º e 2º do Decreto 3.048/99. (Assertiva incorreta).

Art.51.A aposentadoria por idade, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao
segurado que completar sessenta e cinco anos de idade, se homem, ou sessenta, se
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mulher, reduzidos esses limites para sessenta e cinqüenta e cinco anos de idade para os
trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres, referidos na alínea "a" do
inciso I, na alínea "j" do inciso V e nos incisos VI e VII do caput do art. 9º, bem como
para os segurados garimpeiros que trabalhem, comprovadamente, em regime de
economia familiar, conforme definido no §5º do art. 9º.

§ 1º Para os efeitos do disposto no caput, o trabalhador rural deve comprovar o efetivo


exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente
anterior ao requerimento do benefício ou, conforme o caso, ao mês em que cumpriu o
requisito etário, por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à
carência do benefício pretendido, computado o período a que se referem os incisos III a
VIII do § 8o do art. 9o.

§ 2º Os trabalhadores rurais de que trata o caput que não atendam ao disposto no § 1º,
mas que satisfaçam essa condição, se forem considerados períodos de contribuição sob
outras categorias do segurado, farão jus ao benefício ao completarem sessenta e cinco
anos de idade, se homem, e sessenta anos, se mulher.

Comentário 249. A mesma regra é aplicada tanto para o segurado empregado como para o
empregado doméstico. Vejamos o que dispõe o art. 52 do Decreto 3.048/99:

Art.52. A aposentadoria por idade será devida:

I - ao segurado empregado, inclusive o doméstico:

a) a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até noventa dias depois dela; ou
b) a partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for
requerida após o prazo da alínea "a"; e

(Assertiva incorreta)

Comentário 250. Para os professores que comprovem exclusivamente tempo de efetivo exercício
das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio é reduzido 5 anos
para aposentar-se por tempo de contribuição. Vejamos o que dispõe o art. 201, parágrafos 7º e 8º da
Constituição Federal:
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Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
(...)
§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei,
obedecidas as seguintes condições:
I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;
(...)
§ 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos,
para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério
na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
(Assertiva incorreta)

Comentário 251. O art. 54 do Decreto traz exatamente o que afirma a assertiva. Vejamos:

Art.54. A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde que o segurado tenha
cumprido a carência, quando este completar setenta anos de idade, se do sexo masculino, ou
sessenta e cinco, se do sexo feminino, sendo compulsória, caso em que será garantida ao
empregado a indenização prevista na legislação trabalhista, considerada como data da rescisão do
contrato de trabalho a imediatamente anterior à do início da aposentadoria.

(Afirmativa correta)

Comentário 252. São dois os requisitos para aposentar-se por idade, quais sejam: completar a idade,
homem 65 anos e mulher 60 anos e observar a carência que é de 180 contribuições. Pedro atendeu a
carência mas não atingiu a idade mínima. Assim, não teria direito à aposentadoria por idade. Pedro
deverá esperar completar 65 anos para requerer o benefício. Informação adicional mas extremamente
importante é que a perda da qualidade de segurado não tem nenhuma influência sobre a concessão
do benefício aposentadoria por idade, especial e tempo de contribuição. (Afirmativa incorreta)

Comentário 253. Em sala de aula, comentamos inúmeras vezes que os riscos sociais que devem ser
protegidos por benefícios previdenciários são aqueles listados no art. 201 da Constituição Federal.
Vejamos:

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Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa
renda;
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e
dependentes, observado o disposto no § 2º. (grifos nossos).

Como para requerer o benefício aposentadoria por tempo de contribuição não se exige idade mínima,
é muito comum vermos segurados com mesmo de 50 anos já aposentados. Para muitos, essa é uma
situação inaceitável. Por conta disso, há muita discussão sobre este benefício e existe muita chance
de em um futuro próximo, o mesmo ou ser extinto ou ser incluída a idade mínima como mais um
requisito para sua concessão. (Afirmativa correta)

Comentário 254. Todos os segurados têm direito ao benefício aposentadoria por tempo de
contribuição excetuando o segurado especial e os segurados contribuinte individual e o facultativo
que optem por participarem do sistema especial de inclusão previdenciária. Como a assertiva não
afirma que o contribuinte individual fez essa opção, regra geral, esse tipo de segurado tem direito ao
benefício. (Assertiva incorreta).

Comentário 255. Os únicos segurados que têm direito ao benefício aposentadoria especial são o
empregado, o trabalhador avulso e o cooperado associado à cooperativa de trabalho e de produção.
(Assertiva incorreta).

Comentário 256. O art. 64 do Decreto 3.048/99 nos ensina que para o segurado ter direito ao
benefício referido, deve-se comprovar de forma não ocasional, NEM intermitente exposição à
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

Art.64. A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao
segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente
quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção, que tenha
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trabalhado durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso, sujeito a
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

§ 1º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado,


perante o Instituto Nacional do Seguro Social, do tempo de trabalho permanente, não
ocasional nem intermitente, exercido em condições especiais que prejudiquem a saúde
ou a integridade física, durante o período mínimo fixado no caput.

(Assertiva incorreta).

Comentário 257. A carência para as aposentadorias por tempo de contribuição, idade e a especial é
de 180 contribuições. Vejamos o art. 29 do Decreto 3.048/99:

Art.29. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social,


ressalvado o disposto no art. 30, depende dos seguintes períodos de carência:

(...)
II - cento e oitenta contribuições mensais, nos casos de aposentadoria por idade, tempo
de contribuição e especial.

(Assertiva incorreta).

Comentário 258. A assertiva é uma repetição literal do art. 79 do Decreto 3.048/99. Vejamos:

Art.79. O segurado em gozo de auxílio-doença, insuscetível de recuperação para sua


atividade habitual, deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para
exercício de outra atividade, não cessando o benefício até que seja dado como
habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou,
quando considerado não recuperável, seja aposentado por invalidez.
(Assertiva correta).

Comentário 259. O art. 118 da Lei 8.213/91 dispõe que o segurado que sofreu acidente do trabalho
tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na
empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de

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auxílio-acidente. Observe que essa estabilidade provisória é direito somente do segurado empregado.
(Assertiva correta).

Comentário 260. Assertiva polêmica. O gabarito oficial diz que a assertiva é correta, quando
sabemos que os segurados empregados e os trabalhadores avulsos de baixa renda têm direito ao
salário-família. Vejamos o que dispõe os art. 81 e 82 do Decreto 3.048/99:

Art.81. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto o


doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham salário-de-contribuição inferior ou
igual a R$ 360,00**(trezentos e sessenta reais), na proporção do respectivo número de
filhos ou equiparados, nos termos do art. 16, observado o disposto no art. 83. (grifo
nosso)

Art.82. O salário-família será pago mensalmente:

I - ao empregado, pela empresa, com o respectivo salário, e ao trabalhador avulso,


pelo sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, mediante convênio; (grifo nosso)

(A assertiva é claramente incorreta)

** O valor de baixa renda é atualizado anualmente por Portaria Conjunta do MF e do


MPS.

Comentário 261. De acordo com o art. 91-A do Decreto, a afirmativa é incorreta. Vejamos:

Art. 93-A. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social que adotar


ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança com idade:

I - até um ano completo, por cento e vinte dias;


II - a partir de um ano até quatro anos completos, por sessenta dias; ou
III - a partir de quatro anos até completar oito anos, por trinta dias.

Assim, no caso proposto, Antônia fará jus ao benefício salário-maternidade por 60 dias. Observe que
o nome do benefício não é licença-maternidade e sim salário-maternidade.

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Comentário 262. Quando ocorrer parto antecipado o período de carência fica reduzido em número
de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado. Vejamos o que
dispõe o art. 29 do Regulamento da Previdência Social.

Art.29. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social,


ressalvado o disposto no art. 30, depende dos seguintes períodos de carência:

(...)

III - dez contribuições mensais, no caso de salário-maternidade, para as seguradas


contribuinte individual, especial e facultativa, respeitado o disposto no § 2º do art. 93 e
no inciso II do art. 101.

Parágrafo único.Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o


inciso III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em
que o parto foi antecipado.

(Assertiva incorreta).

Comentário 263. A assertiva é repetição literal do art. 22 da Lei 8.213/91 que dispõe que a empresa
deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao
da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável
entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas
reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. (A assertiva está correta).

Comentário 264. O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo contínuo de cinco
décimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000). As alíquotas RAT serão reduzidas em até cinqüenta por
cento ou aumentadas em até cem por cento, em razão do desempenho da empresa em relação à sua
respectiva atividade. O desempenho da empresa aferido com base no número dos registros de
acidentes e doenças do trabalho informados ao INSS por meio de Comunicação de Acidente do
Trabalho - CAT e de benefícios acidentários estabelecidos por nexos técnicos pela perícia médica do
INSS, no total dos casos de auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez e pensão
por morte, todos de natureza acidentária, sendo considerados também os valores dos benefícios de
natureza acidentária pagos ou devidos pela Previdência Social. O artigo 202-A do decreto nº
3.048/99 trata detalha esse assunto. (A assertiva está errada).
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Comentário 265. O segurado em gozo de auxílio-doença está obrigado, independentemente de sua


idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência
social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado
gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos, assim determina o
artigo 77 do decreto nº 3.048/99. (A assertiva está certa).

Comentário 266. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado empregado,


exceto o doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das
lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar seqüela definitiva. O artigo 30, inciso I
do decreto nº 3.048/99 determina a não exigência de carência para a concessão auxílio-acidente de
qualquer natureza. (A assertiva está errada).

Comentário 267. O segurado que sofreu o acidente de trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de
doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-
doença acidentário, independentemente da percepção de auxílio-acidente, e não a partir da data do
acidente. É o que dispõe o artigo 346 do decreto nº 3.048/99. (A assertiva está incorreta).

Comentário 268. Assim dispõe o art. 93-A do Decreto 3.048/99.

Art. 93-A. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social que adotar


ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança com idade:

I - até um ano completo, por cento e vinte dias;


II - a partir de um ano até quatro anos completos, por sessenta dias; ou
III - a partir de quatro anos até completar oito anos, por trinta dias.

(Assertiva correta).

Comentário 269. Fundamentação: Art. 216, inciso I, alínea a) do Decreto 3.048/99. Vejamos:
Art. 216. A arrecadação e o recolhimento das contribuições e de outras importâncias devidas à
seguridade social, observado o que a respeito dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social e a
Secretaria da Receita Federal, obedecem às seguintes normas gerais:
I - a empresa é obrigada a:

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a) arrecadar a contribuição do segurado empregado, do trabalhador avulso e do
contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração;
(Assertiva Correta).

Comentário 270. Fundamentação: Art. 202 do Decreto 3.048/99. Vejamos:


Art. 202. A contribuição da empresa, destinada ao financiamento da aposentadoria
especial, nos termos dos arts. 64 a 70, e dos benefícios concedidos em razão do grau de
incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho
corresponde à aplicação dos seguintes percentuais, incidentes sobre o total da
remuneração paga, devida ou creditada a qualquer título, no decorrer do mês, ao
segurado empregado e trabalhador avulso:
I - um por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de
acidente do trabalho seja considerado leve;
II - dois por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de
acidente do trabalho seja considerado médio; ou
III - três por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de
acidente do trabalho seja considerado grave.
(...)
§ 3º Considera-se preponderante a atividade que ocupa, na empresa, o maior
número de segurados empregados e trabalhadores avulsos.
§ 4º A atividade econômica preponderante da empresa e os respectivos riscos de
acidentes do trabalho compõem a Relação de Atividades Preponderantes e
correspondentes Graus de Risco, prevista no Anexo V.
§ 5o É de responsabilidade da empresa realizar o enquadramento na atividade
preponderante, cabendo à Secretaria da Receita Previdenciária do Ministério da
Previdência Social revê-lo a qualquer tempo.
(Assertiva Correta).

Comentário 271. Assertiva Correta. Fundamentação: Art. 216, inciso VII do Decreto 3.048/99. O
empregador doméstico é obrigado a arrecadar a contribuição do segurado empregado doméstico a
seu serviço e recolhê-la, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 15 do mês subseqüente.

Comentário 272. O segurado aposentado que permanece ou retorna ao trabalho deve contribuir para
manutenção e expansão do regime geral de previdência. Entretanto, ainda que ele esteja

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contribuindo, ele não terá direito à nenhum outro benefício excetuando o salário-família e do salário-
maternidade. Vejamos o que dispõe os art. 9º, 103 e 167:

Art. 9º

(...)

§ 1º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social que voltar a exercer


atividade abrangida por este regime é segurado obrigatório em relação a essa
atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata este Regulamento.

Art.103. A segurada aposentada que retornar à atividade fará jus ao pagamento do


salário-maternidade, de acordo com o disposto no art. 93.

Art.167.Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos


seguintes benefícios da previdência social, inclusive quando decorrentes de acidente do
trabalho:

(...)

II- mais de uma aposentadoria;

(Assertiva correta).

Comentário 273. Não é permitido o recebimento conjunto de auxílio-acidente com qualquer


aposentadoria. Vejamos o que dispõe o art. 167:

Art.167.Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos


seguintes benefícios da previdência social, inclusive quando decorrentes de acidente do
trabalho:

(...)
IX - auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.

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(Assertiva incorreta).

Comentário 274. Para responder essa afirmativa, o estudante deve ter conhecimento do conteúdo da
Súmula 336 do STJ:

STJ Súmula nº 336 - 25/04/2007 - DJ 07.05.2007


Renúncia aos Alimentos da Mulher na Separação Judicial - Direito à Pensão
Previdenciária por Morte do Ex-Marido
A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão
previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica
superveniente.
(Assertiva correta).

Comentário 275. O art. 167 dispõe que não é permitido acumular pensões deixada por cônjuge ou
companheiro(a), mas não faz essa ressalva no caso de pais para filho. Vejamos o art. 167:

Art.167.Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto


dos seguintes benefícios da previdência social, inclusive quando decorrentes de
acidente do trabalho:

(...)
VI- mais de uma pensão deixada por cônjuge;
VII - mais de uma pensão deixada por companheiro ou companheira;
VIII - mais de uma pensão deixada por cônjuge e companheiro ou companheira; e

(Assertiva incorreta)

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