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Básica
2 - ELETRICIDADE ESTÁTICA.
2.1 O Átomo.
Tudo que ocupa lugar no espaço é matéria. A matéria é constituída por partículas
muito pequenas chamada de átomos. Os átomos por sua vez são constituídos por
partículas subatômicas: elétron, próton e nêutron, sendo que o elétron é a carga
negativa (-) fundamental da eletricidade e estão girando ao redor do núcleo do átomo
em trajetórias concêntricas denominadas de órbitas.
CARGAS
OPOSTAS
(DIFRENTES) SE ATRAEM.
2.1.3 O Coulomb
A quantidade de carga elétrica que um corpo possui é dada pela diferença entre
número de prótons e o número de elétrons que o corpo tem. A quantidade de carga
elétrica é representada pela letra Q, e é expresso na unidade COULOMB (C).
A carga de 1 C = 6,25x1018 elétrons. Dizer que um corpo possui de um Coulomb
negativo ( -Q ), significa que um corpo possui 6,25x1018 mais elétrons que prótons.
2.1.4 Carga Elétrica Elementar
A menor carga elétrica encontrada na natureza é a carga de um elétron ou próton.
Estas cargas são iguais em valor absoluto e valem e = 1,6 x 10-19 C.
Para calcular a quantidade de carga elétrica de um corpo, basta multiplicar o número
de elétrons pela carga elementar Q = n x e.
Exemplos:
13,8 kV = 13.800 V
34,5 kV = 34.500 V
220 V = 0,22 kV
127 V = 0,127 kV
3 – ELETRODINÂMICA.
Onde:
I = corrente elétrica em ampère;
Q = carga em Coulomb;
T = tempo em segundos.
Exemplos: 23 mA = 0,023 A
62,5 mA = 0,0625 A
0,2 kA = 200 A
6,6 kA = 6.600 A
A Corrente Alternada (CA) tem a sua polaridade invertida um certo número de vezes
por segundo, isto é, a forma de onda oscilação diversas vezes em cada segundo.
O número de oscilações (ou variações) que a tensão elétrica (ou corrente elétrica) faz
por segundo é denominado de Frequência.
A sua unidade é Hertz e o seu símbolo é Hz. Um Hertz corresponde a um ciclo
completo de variação da tensão elétrica durante um segundo. No Brasil energia
elétrica fornecida, é a frequência é de 60 Hz.
A grande maioria dos equipamentos elétricos funciona em corrente alternada (CA),
como os motores de indução, os eletrodomésticos, lâmpadas de iluminação, etc.
Exemplos:
Ω x mm2
Cobre: ρ = 0,017 ----------
m
Ω x mm2
Alumínio: ρ = 0,031 ----------
m
Ω x mm2
Níquel Cromo: ρ = 1 ----------
m
MELHORES CONDUTORES
CONDUTORES PIORES
RESISTIVIDADE ( ρ )
MATERIAL Ω x mm2/m PARCIAIS CONDUTORES
Resistência elétrica.
Símbolo:
Ω)
Unidade de medida da resistência elétrica: OHM (Ω
O valor será 270 W com 5% de tolerância. Ou seja, o valor exato da resistência para
qualquer elemento com esta especificação estará entre 256,5W e 283,5W.
Entenda o multiplicador. Ele é o número de zeros que você coloca na frente do
número. No exemplo é o 10, e você coloca apenas um zero se fosse o 100 você
colocaria 2 zeros e se fosse apenas o 1 você não colocaria nenhum zero.
a) E = R×
×I; Formula mais Utilizada: P = V x I
b) P = E × I;
c) P = R×
×I2;
d) I = E ÷ R ; ONDE:
e) R = E ÷ I;
f) P = E2 ÷ R;
g) I = P ÷ E
Para Medir a Potência utilizamos o Wattímetro que será ligado em série e paralelo.
Exemplo:
• Numa Lâmpada é aplicada uma tensão de 100 V e é percorrida por uma
corrente de 2 A.
Os resistores que compõem a série podem ser substituídos por um único resistor
chamado de Resistor Equivalente.
E = E1 + E2 + E3 R x I = R1 x I + R2 x I = R3 x I
Como a corrente é comum a todos os termos da equação ela pode ser simplificada
(cortada) nos dois lados da igualdade:
Req = R1 + R2 + R 3
A Req de uma associação em série é igual à soma das resistências dos resistores.
Como a tensão é a mesma, e é comum a todos os termos da igualdade, ela pode ser
simplificada, restando então:
Inverso da Req de uma associação em paralelo é igual à soma dos inversos das
resistências dos resistores.
Para dois resistores em paralelo é possível calcular a Req através de uma outra
fórmula:
Exercícios:
1 - Calcule a resistência equivalente dos circuitos abaixo.
Dados: R1=2Ω; R2=6Ω ; R3=2Ω ; R4=4Ω; R5=3Ω
Com a passagem da corrente elétrica pelo condutor, há choques dos elétrons contra os
átomos do material, com consequente aumento da temperatura (efeito Joule). Este
fato acarreta dois fenômenos opostos no condutor: um aumento da energia de
vibração dos átomos do material, opondo-se à corrente elétrica (aumento da
resistência); e um aumento do número de cargas livres e também de suas velocidades,
favorecendo a passagem de corrente elétrica (diminuição da resistência).
Quando os dois fenômenos se contrabalançam, o condutor é ôhmico ou linear, pois
sua resistência permanece constante.
Exercícios:
1) Um resistor de 10 W; outro de 15 W e um de 30 W são conectados em série com
uma fonte de 120 V. Qual a Req? Qual a corrente que circula no circuito? Qual a
potência dissipada por cada resistência?
2) Qual a corrente total fornecida pela bateria no circuito abaixo e a potência dissipada
em cada resistor?
4 - MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO.
Se borrifarmos um imã com limalha de ferro, nota-se que esta limalha não é
uniformemente atraída por toda a superfície do imã. Ao contrário ela procura
concentrar-se junto às extremidades do imã.
A essas duas extremidades dá-se o nome de polos do
imã. Verificou-se que a própria terra é um grande imã
com seus dois polos magnéticos localizados uma na
região ártica, outro na região antártica.
Por analogia, dá-se aos dois polos o nome NORTE e SUL.
Campo Magnético
É a região próxima a um imã que influencia outros imãs ou materiais ferromagnéticos
e paramagnéticos, como cobalto e ferro.
Compare campo magnético com campo gravitacional ou campo elétrico e verá que
todos estes têm as características equivalentes.
Também é possível definir um vetor que descreva este campo, chamado vetor indução
magnética e simbolizado por . Se pudermos colocar uma pequena bússola em um
ponto sob ação do campo o vetor terá direção da reta em que a agulha se alinha e
sentido para onde aponta o pólo norte magnético da agulha.
Se pudermos traçar todos os pontos onde há um vetor indução magnética associado
veremos linhas que são chamadas linhas de indução do campo magnético. Estas são
orientadas do pólo norte em direção ao sul, e em cada ponto o vetor tangencia
estas linhas.
A importância desta descoberta estava no fato de que ficou provado que um condutor
quando percorrido por uma corrente elétrica criava um campo magnético semelhante
ao imã.
Supõe-se então que o movimento de uma partícula carregada seja sempre
acompanhada por um campo magnético.
4.2.1 Indutores.
Quando se passa uma corrente elétrica em um dado comprimento de condutor,
produz-se um campo magnético em torno deste condutor conforme figura abaixo.
Se este condutor for colocado perto de outro condutor como mostra a figura abaixo, o
campo magnético em torno do primeiro condutor cortará o outro e ao cortá-lo
induzirá uma força eletromotriz e portanto uma corrente no segundo condutor.
Quando a corrente no circuito avaria, o fluxo magnético que o envolve também vara.
Esta variação do fluxo ocasiona a indução de uma força eletromotriz induzida (V) no
circuito.
XL =2.π.f.L
Onde:
XL = Reatância indutiva;
π = Constante matemática;
F = frequência em Hz;
L = Valor da indutância dada em Henry.
5- TENSÃO ALTERNADA.
Vantagens da corrente alternada: ela pode ser transmitida a grandes distâncias mais
economicamente que a corrente contínua, sem grandes perdas. Para isso, pode-se
elevar e diminuir a tensão por meio de transformadores.
Assim tem-se:
1 Quando a Tensão está em fase com a Corrente, a carga é denominada de Resistiva. O
circuito elétrico é Resistivo.
Onde:
Z = Impedância do circuito, da pela fórmula.
R = Resistência do circuito.
X = Reatância total do circuito (que é igual a X = XL - XC ou X = XC – XL).
Uma carga ligada a um circuito de Corrente Alternada (CA) é quase sempre constituída
de Resistência e Reatância ou seja, tem-se normalmente uma Impedância (Z).
A expressão da Potência P = U x I em geral, não é válida para todos os circuitos de
corrente alternada, devendo ser acrescida à expressão um outro fator, conforme será
mostrado a seguir.
No subitem 1.6 página 14, foi mostrado que a Potência (P) pode ser dada por:
P = R x I2 em W (Watts)
Se for substituído na expressão acima, a Resistência (R) pela Reatância total (X) tem-se:
P = X x I2 = VA (Volt Ampère)
P = Z x I2 = VA (Volt Ampère)
Assim tem-se:
e ainda:
sen Ø = kVAr / kVA
tg Ø = kVAr / kW
Observações:
• Se a Potência Ativa (Watts) for trifásica, tem-se que: P = √ 3 x UFF x I x cos Ø
A potência que produz trabalho nos circuitos de CA, é chamada potência ativa, e é
dada, em watts (W), pelo produto:
P = E x I x cos φ
Onde:
Fator de Potência
A Potência Ativa (kW) é a que efetivamente produz trabalho.
A Potência Reativa (kVAr) ou magnetizante, é utilizada para produzir o fluxo magnético
necessário ao funcionamento dos motores, transformadores, etc.
Para que se tenha uma ideia de como são essas duas formas de energia, será dado um
exemplo de uma forma bastante simplificada, fazendo uma analogia com um copo
cheio de cerveja.
Para melhor entender o real significado dessas três potências, podem ser feitas
algumas analogias:
Como vimos na Figura 1, a Potencia Ativa (W) representa a porção líquida do copo, ou
seja, a parte que realmente será utilizada para matar a sede.
Como na vida nem tudo é perfeito, junto com a cerveja vem uma parte de espuma,
representada pela Potência Reativa (VAr). Essa espuma está ocupando lugar no copo,
porém não é utilizada para matar a sede.
O conteúdo total do copo representa a Potência Aparente.
Tanto espuma quanto cerveja ocupam espaço no copo, da mesma forma que potência
ativa e reativa ocupam a rede elétrica, diminuindo a real capacidade de transmissão de
potência ativa da rede, em função de potência reativa ali presente.
Com base nos conceitos básicos apresentados pode se dizer que o Fator de Potência é
a grandeza que relaciona a Potência Ativa e a Potência Aparente, conforme é
observado na Equação 1 abaixo:
Pelo exemplo, verifica-se que quanto menor o Fator de Potência, mais problemas ele
trará ao circuito: transformadores de maior capacidade (PkVA = PkW/cosØ), fiação
mais grossa, consequentemente um maior custo, etc.
Se o FP = 1, tem-se:
6 - CAPACITORES.
Simbologia:
Onde:
XC = Reatância capacitiva;
F = Frequência;
C = Capacitância.
kVARh
Dividem-se os valores de consumo obtidos no mês em FP = ---------------
kVARh pelo consumo em kWh. kWh
KVARh 38.900
Pela Fórmula: = --------------- = ----------- = 0,6660
KWh 58.400
Calculo dos
Kvar’s
necessários
à correção
do fator de potência
Para determinarmos a quantidade de kVAr necessária para a correção do F.P.,
utilizamos a tabela em Anexo II.
Toma-se a média dos F.P. dos últimos 12 meses indicados na conta de energia elétrica;
kVAr = kW x multiplicador
= 500 x 0,691
= 345,5 KVAr
Anexo II
TABELA PARA CÁLCULO DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
Fator de Fator de potência desejado (F)
potência
atual 0,85 0,86 0,87 0,88 0,89 0,90 0,91 0,92 0,93 0,94 0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00
0,50 1,112 1,139 1,165 1,192 1,220 1,248 1,276 1,306 1,337 1,369 1,403 1,440 1,481 1,529 1,589 1,732
0,52 1,023 1,050 1,076 1,103 1,131 1,159 1,187 1,217 1,248 1,280 1,314 1,351 1,392 1,440 1,500 1,643
0,54 0,939 0,966 0,992 1,019 1,047 1,075 1,103 1,133 1,164 1,196 1,230 1,267 1,308 1,356 1,416 1,559
0,56 0,860 0,887 0,913 0,940 0,968 0,996 1,024 1,054 1,085 1,117 1,151 1,188 1,229 1,277 1,337 1,480
0,58 0,785 0,812 0,838 0,865 0,893 0,921 0,949 0,979 1,010 1,042 1,076 1,113 1,154 1,202 1,262 1,442
0,60 0,713 0,740 0,766 0,793 0,821 0,849 0,877 0,907 0,938 0,970 1,004 1,041 1,082 1,130 1,190 1,333
0,62 0,646 0,673 0,699 0,726 0,754 0,782 0,810 0,840 0,871 0,903 0,937 0,974 1,015 1,063 1,123 1,299
0,64 0,581 0,608 0,634 0,661 0,689 0,717 0,745 0,775 0,806 0,838 0,872 0,909 0,950 0,998 1,068 1,201
0,66 0,518 0,545 0,571 0,598 0,626 0,654 0,682 0,712 0,743 0,775 0,809 0,846 0,887 0,935 0,995 1,138
0,68 0,458 0,485 0,511 0,538 0,566 0,594 0,622 0,652 0,683 0,715 0,749 0,786 0,827 0,875 0,935 1,078
0,70 0,400 0,427 0,453 0,480 0,508 0,536 0,564 0,594 0,625 0,657 0,691 0,728 0,769 0,817 0,877 1,020
0,72 0,344 0,371 0,397 0,424 0,452 0,480 0,508 0,538 0,569 0,601 0,635 0,672 0,713 0,761 0,821 0,964
0,74 0,289 0,316 0,342 0,369 0,397 0,425 0,453 0,483 0,514 0,546 0,580 0,617 0,658 0,706 0,766 0,909
0,76 0,235 0,262 0,288 0,315 0,343 0,371 0,399 0,429 0,460 0,492 0,526 0,563 0,604 0,652 0,712 0,855
0,78 0,182 0,209 0,235 0,262 0,290 0,318 0,346 0,376 0,407 0,439 0,473 0,510 0,551 0,599 0,659 0,802
0,80 0,130 0,157 0,183 0,210 0,238 0,266 0,294 0,324 0,355 0,387 0,421 0,458 0,499 0,547 0,609 0,750
0,82 0,078 0,105 0,131 0,158 0,186 0,214 0,242 0,272 0,303 0,335 0,369 0,406 0,447 0,495 0,555 0,698
0,84 0,026 0,053 0,079 0,106 0,081 0,162 0,190 0,220 0,251 0,283 0,317 0,354 0,395 0,443 0,503 0,646
0,86 0,000 0,026 0,053 0,028 0,109 0,137 0,167 0,198 0,230 0,264 0,301 0,342 0,390 0,450 0,593
0,88 0,000 0,056 0,084 0,114 0,145 0,177 0,211 0,248 0,289 0,337 0,397 0,540
0,90 0,000 0,028 0,058 0,089 0,121 0,155 0,192 0,233 0,281 0,341 0,484
0,92 0,000 0,031 0,063 0,097 0,134 0,175 0,223 0,283 0,456
0,94 0,000 0,034 0,071 0,112 0,160 0,229 0,463
0,96 0,000 0,041 0,089 0,149 0,292
0,98 0,000 0,060 0,203
0,99 0,143
Neste circuito trifásico com a ligação em Estrela, às relações entre as tensões elétricas,
a tensão entre Fase e o Neutro (UFN) e a tensão entre Fases (UFF), são:
Podem-se ter os circuitos trifásicos a três fios – 3 Fases (F1, F2 e F3) e a quatro fios – 3
Fases e 1 Neutro (F1, F2 e F3 e N). Essas Fases também podem ser representadas pelas
letras: R, S, T ou A, B, C.
As formas de onda da tensão são senóide, defasadas entre si de 120o.
Observação: usa-se também, denominar os geradores de corrente alternada de
“Alternadores”.
8 - TRANSFORMADOR.
Quando uma C.A. circula numa bobina, um Campo Magnético variável é gerado ao seu
redor. Este campo magnético expande-se e retrai-se à medida que a corrente varia.
Como esse campo abraça a própria bobina, produz-se nela uma Força Eletromotriz
f.e.m. Esta propriedade é designada por Indutância Mútua ou auto-indução que tende
a impedir a variação da corrente.
VP NP
------- = ----- = k
VS NS
Portanto: VP ΙS
------ = ----- = k
VS ΙP
VP NP ΙS
------ = ------ = -------- = k
VS NS ΙP
Ligação do Transformador
em Delta Estrela Aterrada
A isolação das partes energizadas é feita através de óleo isolante tem por finalidade
isolar as partes energizadas das partes metálicas que deverão ser aterradas e também
refrigerar o transformador através dos radiadores externos. Depois de fechado, o
transformador ficará conforme ilustração abaixo:
Assim,
500
V% = ------------- x 100 % = 3,62 % que é a Impedância do Trafo.
13.800
Foi necessário aplicar 3,62 % da tensão nominal para obter a I do Trafo.
NOMINAL
8.4.1-Transformadores monofásicos.
P
I=
V
Caso 1 - Tensão nominal com ligação fase neutro – 7967 volts (13800/ 3 )
5000
I= = 0,63 A
7967
Caso 2 – Tensão nominal com ligação fase terra MRT - 7967 volts (13800/ 3 )
5000
I= = 0,36 A
13800
Caso 1 - Tensão nominal com ligação fase neutro – 7967 volts (13800/ 3 )
VP 7967
Is = I p x ⇒ I S = 0,63 X = 39,5A
VS 127
Caso 2 – Tensão nominal com ligação fase terra MRT - 7967 volts
(13800/ 3 )
VP 7967
Is = I p x ⇒ I S = 0,63 X = 39,5 A
VS 127
VP 13800
Is = I p x ⇒ I S = 0,63 X = 39,5 A
VS 220
Observe que a corrente nominal também pode ser obtida utilizando-se diretamente a
5000
tensão secundária, ou seja: I S = = 39,5 A .
127
15000
I= = 0,63 A
3 x13800
15000
I= = 0,73 A
311900
VP 13800
Is = I p x ⇒ I S = 0,63 X = 39,5 A
VS 220
Caso 2 – Tensão nominal com ligação fase terra MRT - 6877 volts (11900/ 3 )
VP 11900
Is = I p x ⇒ I S = 0,73 X = 39,5 A
VS 220
A tabela I a seguir apresenta a corrente nominal primária e secundária dos
transformadores normalmente utilizados na rede de distribuição.
Tabela I – Corrente Nominal de Transformadores
Monofásico
Potência Primário Secundário Primário Secundário
6870 (*) 127/254 7967 (+) 127/254
5 0,73 39,4 0,63 39,4
10 1,45 78,4 1,25 78,4
15 2,2 118,1 1,88 118,1
Trifásico
Potência Primário Secundário Primário Secundário
11900 220/127 13800 220/127
15 0,73 39,3 0,63 39,3
9 – ATERRAMENTO ELÉTRICO.
Introdução.
9.1.4 – Transitórios.
b) Eletrodos fabricados.
Eletrodo fabricado
c) Eletrodos Encapsulados em Concreto.
d) Outros Eletrodos.
Qoando o terreno é muito rochoso ou arenoso, o solo tende a ser muito seco e de alta
resistividade.
Somente após estudos e extratificação do solo é que será determinado qual é a melhor
configuração e tipos de materiais a serem utilizados podendo ser hastes fabricadas,
cabos enterrados ou fitas metalicas enterradas.
Outros Eletrodos
As conexões dos condutores aos eletrodos são realizadas genericamente por três
sitemas:
Dispositivos Mecânicos.
Conectores aparafuzados, rosqueados que são facilmente encontrados, simples de
instalar e podem ser desconectados para efeitos de medição de aterramento.
Para não apresentarem problemas de corrosão devem ser protegidas com massa
calafetadora e recomenda-se que tais conexões estejam senpre acessiveis para
inspeção e manutenção.
Solda Exotermica.
Este método realiza uma conexão permanente e praticamente elimina a resistência de
contato e os problemas de corrosão, sendo ideal para ligações diretamente no solo.
Requer mão de obra especializada e não pode ser usada em locais onde haja a
presença de misturas esplosivas.
Conexões a Compressão.
10.1-Descargas Atmosféricas.
A norma brasileira NBR 5419 aborda este assunto de maneira completa. Sobre o ponto
de vista do aterramento, ele é o meio responsável pelo escoamento das correntes dos
raios no solo, sem provocar tensões de passo perigosas e mantendo baixa a queda de
tensão na resistência de terra.
As correntes dos raios penetram na instalação pelos captores e são conduzidas até o
aterramento por meio das descidas, que são ligadas aos eletrodos (malha) de
aterramento.
Os eletrodos de aterramento podem ser de cobre, aço galvanizado a quente ou aço
inoxidável, não sendo permitido o uso de alumínio.
Apesar da popularidade dos eletrodos usualmente utilizados é importante destacar
que desde fevereiro de 1998, a NBR 5410 declara como eletrodo de aterramento
preferencial das instalações que utilizam as armações de concreto armado.
Esta solução resulta de uma baixa resistência de aterramento e, principalmente,
proporciona uma equalização completa dos potenciais das diversas massas e da
estrutura de edificação graças à interligação das ferragens das lajes.
Os Pára-raios eletrônicos é um
dispositivo contra sobretensões
transitórias (DPST) monopolar,
composto de varistor de óxido de
zinco associado a um dispositivo
térmico de segurança, que atua tanto
por sobrecorrente como por
temperatura, desconectando o
varistor da rede no caso de vida útil ou
eventualmente ou se ele for
submetido a distúrbios acima de sua
capacidade.
• Aplicação.
Podem ser instalados nos esquemas mais utilizados,
previstos nas normas brasileiras, tais como: TN-C, TNS, TN-
C-S, e TT.
Esta instalação pode ser feita em circuitos monofásicos,
bifásicos e trifásicos montando uma peça por fase e outra
para o neutro.
Exemplo: No esquema de aterramento TN-C conforme
diagrama abaixo.
Por outro lado, mesmo a pessoa descalça e sem luvas, estiver posicionada
sobre um piso e junto a paredes isolante, não haverá caminho para circulação
de corrente e ela estará protegida. A NBR 5410 considera pisos e paredes
isolantes quando sua resistência for superior a 50 kΩ.
Esquema TN
Observe-se que uma corrente de falta direta fase-massa será uma corrente de curto-
circuito fase-neutro podendo atingir valores elevados, suficientes para serem
detectados e interrompidos por disjuntores ou fusíveis.
No Brasil, este esquema é o mais utilizado, quando se tratam de instalações
alimentadas diretamente pela rede pública de baixa tensão da concessionária de
energia elétrica.
Esquema IT
No esquema IT não existe nenhum ponto
da alimentação diretamente aterrado; ela é
totalmente isolada da terra ou aterrada
através de uma impedância de valor
elevado. As massas são ligadas a terra por
meio de eletrodo ou eletrodos de
aterramento próprio.
Nesse esquema a corrente resultante de uma única falta fase-massa não possuirá, via
de regra, intensidade suficiente para trazer perigo para as pessoas que toquem na
massa energizada, devido as capacitâncias da linha em relação à terra (principalmente
no caso de linhas longas) e a eventual impedância existente entre a alimentação e a
terra.
O uso dos sistemas IT é restrito aos casos onde uma primeira falha não pode desligar
imediatamente a alimentação, interrompendo processos importantes (como em salas
de cirúrgicas, certos processos metalúrgicos, etc.).
As correntes de fuga que provocam riscos as pessoas são causadas por duas
circunstâncias:
1) Contato direto – falha de isolação ou remoção das partes isolantes, com toque
acidental da pessoa em parte energizada (fase / terra - PE).
Gráfico com zonas tempo x corrente e os efeitos sobre as pessoas IEC 60479-1
(percurso mão esquerda ao pé).
Nota: Conforme ABNT NBR NM 61008, o valor máximo da corrente nominal residual de
não disparo ( IΔno ) e igual a 0,5 vezes a corrente nominal residual ( IΔn ).
A falta para a terra também pode gerar faíscas e produzir incêndios. O interruptor
diferencial detecta toda a passagem de corrente para a terra e desliga o circuito
elétrico, ou seja, será útil tanto na proteção contra choques (proteção pessoal) como,
também, contra incêndios ( proteção de patrimônio).
De acordo com o princípio de conservação da carga (elétrons não podem ser criados e
nem destruídos), toda a corrente elétrica que flui para o equipamento (If1) deve
retornar para a fase 2 ou neutro (If2), após ter passado pelo mesmo (If1 = If2).
Por exemplo:
Contato direto; com partes energizadas que pode ocasionar fuga de corrente elétrica,
através do corpo humano.
Proteção complementar para contato direto: dispositivo "DR" de alta sensibilidade IDn
≤ 30 mA tempo * disparo instantâneo (td), para quaisquer tipo de esquemas ( TT, IT e
TN) em áreas úmidas (cozinha, área de serviço, banheiros, garagens)
* Tempo na ordem de 0,03 seg. é o tempo de Operação dos DRs de alta sensibilidade IDn ≤ 30 mA
Proteção contra contato indireto: 100 mA a 300 mA No caso de uma falta interna em
algum equipamento ou falha na isolação, peças de metal podem ser energizadas.
Poderão ser usados dispositivos de baixa sensibilidade.
• Esquema TN.
• Esquema TT
Tensão de Passo
Tensão de Toque
SG Treinamentos Técnicos Ltda. fones: 14-81479575 / 14-41020075 Email-geraloli@ig.com,br
Um agravante é que a corrente de choque devido à tensão de passo contrai os
músculos da perna e coxa, fazendo a pessoa cair, e, ao tocar no solo com as mãos, a
tensão se transforma em tensão de toque no solo, conforme mostra figura abaixo.
Neste caso, o perigo é maior, porque o coração está contido no percurso da corrente
de choque.
A Tabela acima e valida para trajetos de corrente elétrica que atravessem a região
cardíaca, isto e, de uma mão para outra mão ou de uma mão para um pé. Nota-se que
se costuma definir a “resistência do corpo humano” como a soma de três resistências
em serie, ou seja:
Resistência de contato, na entrada da corrente, entre a vítima e o condutor
tocado;
Resistência do próprio corpo humano e;
Resistência de contato na saída de corrente, entre a vítima e a outra
superfície condutora tocada, normalmente o solo.
A resistência de contato entre a vítima e o solo, varia muito com a natureza dos
sapatos e o estado do solo.
Sapatos de sola secos – resistência maior do que 50.000 Ω e;
1 miliampères
Nenhuma Normal Nenhum Normal
(limiar de sensação)
Asfixia imediata,
Acima de
fibrilação ventricular. Morte aparente ou
100 miliampères Muito difícil Morte
Alterações musculares. morte imediata
Queimaduras.
Asfixia imediata.
Vários Morte aparente ou
Muito difícil Morte
ampères Queimaduras graves. morte imediata.