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A presença deles nos acompanha desde o início do mundo, mas só foi descoberto
que alguns deles habitam em nossos corpos em 1665, por Robert Hooke.
Entretanto, a partir de 1880, por pesquisas de Robert Koch, foi possível isolar os e
estudar as diferentes espécies de microorganismos. Devido a realização destes
estudos, ocorreram outros que possibilitaram a descoberta da penicilina, produzida
pelo fungo Penicillium chrysogeum, encontrada por Alexander Fleming, Ernst
Chain, Howard Florey e Norman Heatley entre os anos de 1928 e 1942, já no ano
de 1942, a penicilina foi utilizada a primeira vez para tratar uma infecção bacteriana.
A partir deste momento, iniciaram-se buscas para encontrar outros microrganismos
com outras capacidades, assim foram descobertas enzimas para processamento e
tratamento de alimentos e tecidos, diversos antibióticos, goma xantana,
aminoácidos, vitaminas e muitos outros que hoje são produzidos em escala
industrial. Um outro avanço foi a capacidade de modificar geneticamente os
microrganismos, a partir de 1982, bactérias geneticamente modificadas passaram a
ser utilizadas para produzir insulina usada no tratamento de pessoas com diabetes.
Nos anos 2000, iniciou-se a terceira revolução das microfábricas, o que permitiu não
só apenas construir como projetar uma informação genética, assim, a manipulação
genética deixou de ser limitada e passou a ser possível criar novas capacidades
para as os microrganismos. Diante disso, abriu terreno para o surgimento de uma
nova abordagem, a biologia sintética, que visa a concepção de fábricas biológicas,
microscópicas ou macroscópicas, de uma forma racional e sistemática. Portanto, a
biologia sintética propõe a criação de células feitas de matéria biológica com
funções não naturais, que associando a parte computacional, seria como
desenvolver novos softwares para comandar os hardwares existentes.