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Conforme descrito no Capítulo 1, após a conversão da grandeza física pelo em um sinal elétrico,
este deve muitas vezes passar por um tratamento adequado para ser interpretado/lido por sistemas
elétricos. Este tratamento é o que conhecemos por Condicionamento de Sinal. O condicionamento
de sinal tem por principais finalidades:
Como linearizar este sensor? Uma maneira prática de baixa complexidade consiste em se
adicionar um resistor shunt ao sensor (Figura 2.1):
Figura 2.1: Adição de resistor shunt ao sensor NTC (representado na figura por R(T)).
Neste caso, o sinal da conversão de temperatura em resistência elétrica depende da resistência
equivalente entre os pontos A e B da Figura 2.1, que é dado por:
R0
R AB (T ) = 1 1
− β − (2.2)
T T0 −1
e +γ
onde γ = R/R0. Ao analisar a expressão (2.2), percebe-se que quanto menor o valor de γ, maior será
a linearidade do sinal, entretanto, um efeito indesejado ocorre ao se adicionar o resistor shunt: a
sensibilidade relativa diminui, conforme descrito na expressão (2.3) e ilustrado na Figura 2.2.
β
S AB = −
R (T ) (2.3)
T 2 .1 +
R
Figura 2.2: Comparação de sensibilidade de um sensor NTC sem (“Thermistor”) e com resistor shunt (“Parallel
Combination”), ilustrando a queda de sensibilidade no segundo caso.
Frente a este efeito, deve-se trabalhar com um valor de resistor shunt adequado para se obter uma
boa relação entre linearidade e sensibilidade, o que evidentemente depende dos requerimentos da
aplicação à qual o sensor será implementado.
2.2 Conversão de sinais de impedância em tensão/corrente e técnicas de
linearização
Grande parte dos sensores/transdutores utilizados comercialmente em conversão de grandezas
físicas se baseia em resistores, devido a fatores como custo reduzido e facilidade de
implementação. Entretanto, é comum encontrar variações de resistência elétrica destes elementos,
quando em análise, menores que 1% em relação ao valor original ou de calibração, desta forma, o
uso de instrumentos de elevada precisão e exatidão seriam necessários ao se trabalhar com estes
elementos. Uma maneira de se mensurar variações de resistência elétrica é efetuar sua conversão
em sinais de corrente ou tensão elétrica. Um exemplo seria impor uma corrente constante sobre o
sensor resistivo e monitorar a queda de potencial sobre o mesmo. Assim, qualquer alteração da
tensão monitorada, em princípio, seria atribuída à alteração da resistência do dispositivo devido a
algum fator externo. No entanto, para garantir que tal alteração seja consequência de alguma
mudança relativa ao sensor resistivo (e não devido a alguma outra fonte de erro), alguns cuidados
devem ser tomados:
• Tanto a fonte de corrente quanto o voltímetro devem ser instrumentos precisos e com
excelente resolução, para garantir-se que a corrente solicitada seja exatamente aquela que
está sendo fornecida ao circuito, e que não haja consumo de corrente durante a leitura da
tensão sobre o resistor. Qualquer alteração na fonte de corrente, seja por uma flutuação da
rede elétrica ou outro erro aleatório qualquer, seria interpretada erroneamente como uma
alteração da característica do sensor resistivo;
• Outro problema que deve ser considerado é a potência dissipada no sensor resistivo, que
deve ser baixa, e seu valor deve estar de acordo com as recomendações do fabricante, a
fim de que o aquecimento provocado no sensor resistivo por efeito Joule não afete a
medição. O aquecimento elevado alterará as características do componente monitorado,
induzindo também a um erro. Desta forma, é importante que o nível de corrente que
circulará pelo sensor resistivo deva ser controlado para minimizar este erro.
Uma alternativa para minimizar alguns dos problemas acima descritos é utilizar os sensores
resistivos em circuitos elétricos denominados “montagens potenciométricas”, que incluem os
“circuitos tipo pontes”. Entre os vários tipos de “circuitos pontes” apresentados na literatura, aquele
que opera em tensão ou corrente constante é denominado “Ponte de Wheatstone”. A principal
característica destes circuitos é mensurar pequenas mudanças de resistência com precisão e
resolução. Além disso, o circuito ponte de Wheatstone permite fazer o condicionamento do sinal,
como será visto a seguir, pois variações de resistência em seu circuito serão transformadas em
variações de tensão. Nos tópicos a seguir é descrito como montagens potenciométricas podem ser
úteis para monitorar pequenas variações de resistência de elementos sensores.
2.2.1 Montagens potenciométricas do tipo “meia ponte”
A montagem com um único sensor (Rs) acoplado a uma resistência “fixa” (R1) é atrativa pela sua
simplicidade, conforme ilustra a Figura 2.3, pois pode-se relacionar a tensão de saída (Vo)
diretamente com a variação de Rs. Entretanto, a expressão da tensão de saída (2.4) demonstra
que esta é uma relação não linear (ilustrada na Figura 2.4).
(2.4)
Figura 2.4: Variação da tensão de saída Vo em função do sensor Rs, demonstrando ser uma relação não linear.
Uma alternativa para linearizar o sinal de saída consiste em se utilizar resistores fixos de valores
bastante elevados em relação à resistência do sensor (R1>>Rs). Desta forma, a expressão de saída
pode ser simplificada para:
(2.5)
que é linear, conforme ilustra a Figura 2.5:
Figura 2.5: Variação da tensão de saída Vo em função do sensor Rs. Utilizando-se um resistor fixo de alto valor, obtém-se
uma relação linear.
Uma maneira de eliminar efeitos parasitários (temperatura, por exemplo, que pode gerar sinal
indesejado em sensores resistivos não dedicados à medida desta grandeza) é recorrer à
montagem potenciométrica com dois sensores idênticos (Rs), mas submetendo somente um deles
à medida da grandeza de interesse, como ilustra a Figura 2.6:
Figura 2.6: Montagem com dois sensores idênticos, onde Ro é a resistência de calibração do sensor, ∆Ri representa a
variação de Rs provocada por efeito parasitário e ∆Rm representa a variação de Rs provocada pela grandeza
de análise.
Nesta montagem, como mencionado anteriormente, um dos sensores é submetido apenas à
grandeza de influência (parasita), que causa ∆Ri, enquanto o outro sensor idêntico é submetido à
grandeza de influencia e à grandeza a medir (que causa ∆Rm). A tensão de saída do sistema é
obtida pela diferença de tensão lida em cada um dos sensores, e depende somente da variação da
grandeza a ser medida (∆Rm):
∆
(2.6)
Outra possibilidade de montagem com dois sensores semelhantes consiste em se utilizar ambos
para medir a grandeza de interesse, cuja variação de resistência é idêntica em módulo, mas de
sinais opostos entre sí. Este tipo de montagem é conhecido como push-pull (Figura 2.7). Neste
sistema, a tensão de saída novamente é obtida pela diferença de tensões lidas em cada sensor,
entretanto, com sensibilidade dobrada e maior linearização, como demonstra a expressão 2.7:
∆
(2.7)
∆
∆
∆
(2.8)
∆
Para eliminar a influência destas tensões parasitas, pode-se recorrer à montagem potenciométrica
dupla, conhecida como circuito tipo ponte de wheatstone, descrita na seção a seguir.
Observando-se este circuito, nota-se que ele é muito simples: é constituído por dois divisores de
tensão colocados em paralelo, onde a tensão de saída corresponde à diferença entre as tensões
destes dois divisores de tensão. O detector da ponte pode ser um medidor de tensão (voltímetro)
ou um indicador de corrente zero (galvanômetro ou outro instrumento sensível à corrente).
Este circuito é largamente utilizado para medir, com precisão, resistências que variam de unidades
de ohms a alguns megaohms, que corresponde à faixa de resistências da maioria dos resistores
utilizados como sensores. No entanto, também é necessário estar atento às possíveis causas de
erros nestes circuitos, como as discutidas a seguir:
• Sensibilidade insuficiente do detector de zero devido a sua resolução (se forem utilizados
galvanômetros, por exemplo, é necessário que o mesmo seja capaz de acusar a existência
de correntes muito pequenas, tão pequenas quanto necessário for). Caso deseje-se obter
maior sensibilidade, deve-se utilizar um detector de zero com maior resolução;
• Variações do valor da resistência nos braços da ponte devido ao aquecimento provocado
pelas correntes que os atravessam. Como já mencionado, o aumento da temperatura
(associado ao efeito Joule) afeta as resistências durante a operação de medição. O efeito
Joule pode ser elevado o suficiente para danificar de forma irreversível os elementos
resistivos. Desta forma, mesmo nas pontes de medidas, a potência dissipada no circuito
deve ser sempre calculada, antes de efetuar-se qualquer medição, a fim de evitar o fluxo de
correntes elevadas. Esta observação é, em especial, muito importante quando se deseja
medir resistências de baixo valor;
• As resistências da ponte (aquelas que não forem utilizadas para monitorar temperatura)
devem ter coeficiente de temperatura muito baixo, com enrolamento não indutivo e
resistência de contato desprezível;
• A fonte (de tensão ou de corrente) utilizada para polarizar a ponte deve ser razoavelmente
estável;
• As pontes de Wheatstone são utilizadas para caracterizar resistências de valor médio, ou
seja, de alguns ohms a alguns megaohms, pois a medição de resistências muito baixas ou
muito elevadas exige cuidados especiais. Por quê? Caso o valor das resistências que
compõem o circuito ponte seja muito elevado, a corrente que passará pelo galvanômetro,
por exemplo, será muito reduzida, delimitando a sensibilidade no “desequilíbrio” da ponte. O
limite inferior das resistências da ponte é determinado pelas resistências das ligações e dos
pontos de contato da ponte. Estas resistências, denominadas espúrias, são difíceis de
serem calculadas e podem afetar em demasiado a ponte.
A ponte, ao ser polarizada, terá um fluxo de corrente fluindo sobre seus dois braços. A corrente que
fluirá sobre cada braço da ponte dependerá dos resistores situados no mesmo. Observe o circuito
da Figura 2.9: cada braço da ponte corresponde a um divisor de tensão, logo temos:
(2.9)
A tensão de saída será nula se o numerador da expressão 2.10 for nulo. Nesta condição, tem-se
R2. R3 = R1. R4, e se diz que a ponte está em equilíbrio. Quando o valor das resistências varia
utilizando como referência a ponte equilibrada, a tensão de saída é proporcional à variação das
resistências. A variação global da tensão devido à variação parcial de cada resistência é dada por:
∆ ∆ ∆ ∆
∆ ( )
( )
(2.11)
Vamos considerar que todas as resistências da ponte são iguais (R1 = R2 = R3 = R4 = R0). A
variação de apenas uma das resistências da ponte resulta em:
Vi ∆R
Vo = (2.12)
4 (Ro + 0,5∆R )
que não é linear. Assim como a montagem meia-ponte, a linearidade e a sensibilidade podem ser
melhoradas com a adição de mais sensores nos ramos da ponte de wheatstone. Também é
possível compensar efeitos parasitários com este tipo de montagem, algo que será melhor
entendido no capítulo 4. Vamos analisar quatro situações de utilização de mais de um sensor
(idêntico) na ponte.
V ∆ Rm
Vo = i
2 Ro
Figura 2.12: Montagem com sensores em braços adjacentes da ponte, com ambos sendo utilizados na medição.
∆Rm
Vo = Vi
Ro
É comum, em aplicações industriais, que os sensores sejam montados, nos sistemas de medição,
distantes da instrumentação associadas aos mesmos nestes sistemas. Um exemplo clássico é a
utilização de sensores resistivos para medição de temperatura, onde é evidente que a
instrumentação associada (voltímetros, amperímetros, displays, etc) deve ser protegida ou afastada
da fonte de calor, para valores elevados desta grandeza física (por exemplo 1000 ºC).
Pela Figura 2.14 percebe-se que se o valor de Rc não for desprezível, o mesmo terá influência na
variação relativa da resistência do sensor (Rs), induzindo à interpretação errônea da medida. Para
minimizar este problema, algumas alternativas são utilizadas, destacando-se entre elas a
introdução de resistências também de valor Rc em outros braços da ponte (Figura 2.15 (a)), a
montagem a três fios (Figura 2.15 (b)) e a montagem a quatro fios (Figura 2.15 (c)).
(b)
(c)
Figura 2.15: Montagens para minimizar o efeito dos cabos de ligação: (a) Introdução de resistores de valor Rc, (b) 3 fios e
(c) 4 fios.
Os mesmos conceitos de montagem de meia e ponte “completa” podem ser adotados para circuitos
com impedâncias complexas (capacitivos e indutivos), como ilustra a Figura 2.16:
Figura 2.16: Exemplos de montagens “meia ponte” e “ponte completa” com impedâncias.
Ao se trabalhar com sensores capacitivos, por exemplo, pode-se utilizar uma montagem conhecida
como “ponte de Sauty”, que nada mais é do que uma variação da ponte de wheatstone substituindo
alguns resistores do circuito (Figura 2.17). Para medição de impedâncias desconhecidas, por
exemplo, pode-se recorrer à modificação conhecida como “ponte de Maxwell” (Figura 2.18). As
Figuras 2.19 a 2.22 ilustram outros tipos de circuitos ponte para medição de impedâncias
complexas.
Vi (t ) CV − C S
Vo (t ) = .
2 CV + CS
R2 .R4
R1 =
R3
L1 = R2 .R4 .C3
L1
onde τ = = R3 .C3
R1
Figura 2.18: Ponte de Maxwell.
R1.R3
Rx =
R2
C1.R2
Cx =
R3
Figura 2.19: Ponte RC série.
R1.R3
Rx =
R2
C1.R2
Cx =
R3
Rx =
(
R3 . 1 + ω 2 .R1 .C1
2 2
)
ω 2 .R1.R2 .C12
C1.R2
Cx =
[R .(1+ω .R .C )]
3
2
1
2
1
2
1
onde ω =
R1.C1.Rx .C x
ω 2 .C3 2 .R3
R1 = R2 .R4 . 2 2
1 + ω 2 .C3 .R3
C3
L1 = R2 .R4 . 2 2
1 + ω 2 .C3 .R3
L1 1
onde τ = = 2
R1 ω .R3 .C3
Vo = Av .(V2 − V1 ) = − Av .Vi
(2.13)
Um amplificador operacional real apresenta ainda valores finitos para os principais parâmetros do
AmpOp ideal, destacando-se entre eles:
• Tensão de offset (Vo (offset)): teoricamente, a saída de um AmpOp deve ser 0V quando a
entrada for 0V, porém, tensões diferenciais entre os transistores (provocadas por aspectos
construtivos ou gradiente de temperatura) que compõe o AmpOP geram na prática uma
pequena tensão diferente de zero. A tensão de offset, desta forma, corresponde à diferença
de tensão que deve ser aplicada às entradas para obter tensão de saída nula (0);
• Ganho em malha aberta (Av), ou Ganho em modo diferencial (Ad) (dB): Relação entre a
tensão de saída e a tensão de entrada aplicada aos terminais de entrada (sem
realimentação). Deveria ser constante, mas na prática, diminui com o aumento da
frequência a uma taxa de –20 dB/década (Figura 2.25):
Figura 2.25: redução do ganho em malha aberta devido ao aumento de frequência.
Ad
CMRR = 20 log (2.14)
Ac
Quanto maior CMRR, melhor, pois ajuda a eliminar ruídos, como ilustrado na Figura 2.26.
No exemplo, há um ruído comum para ambos sinais de entrada. Se a CMRR for elevada, na
saída são amplificados somente os sinais diferenciais (ganho diferencial), enquanto os
sinais comuns (ganho comum), são pouco amplificados (ou “rejeitados”).
Figura 2.27: Taxa de rejeição em modo comum (CMRR) para o ampop 741.
A Tabela 2.1 a seguir ilustra os principais parâmetros para duas tecnologias diferentes de
contrução de amplificadores operacionais:
Tabela 2.1: Comparação de parâmetros de AmpOps fabricados com tecnologias Bipolar e FET
O amplificador inversor é conhecido como “amplificador básico”, pois a partir dele se derivam
diversos outros tipos de amplificadores operacionais (Figura 2.28).
Vo Rf
=−
V1 R1 (2.15)
Vo R1 + R f Rf
= = 1+
V1 R1 R1 (2.16)
2.3.1.3 Buffer
Considerando uma configuração não inversora em que a resistência de realimentação (Rf) seja
nula e que a resistência para terra (R1) seja infinita, temos que o ganho nessas condições torna-se
unitário. Essa configuração é conhecida como buffer (Figura 2.30):
O Buffer Fornece ganho de tensão unitário sem inversão de polaridade ou fase. Apresenta alta
impedância de entrada e baixa impedância de saída, sendo utilizado para casamento de
impedâncias.
Vo
= 1 ⇒ Vo = V1
V1 (2.17)
2.3.1.4 Amplificador somador
Este tipo de configuração fornece meios de somar algebricamente várias tensões de entrada
(Figura 2.31), cada uma amplificada por um fator de ganho constante.
V V V
Vo = − R f 1 + 2 + 3
R1 R2 R3 (2.18)
Esta configuração permite amplificar a diferença entre tensões de entrada (V1 e V2).
Rf
Vo = (V2 − V1 )
R1 (2.19)
Uma das restrições do amplificador diferencial é o fato da sua impedância de entrada não ser
muito alta e, mais ainda, estes valores são diferentes para as duas entradas (função de R1 e R2);
além disso, para variar o ganho é preciso modificar igualmente o valor de duas resistências (R2 ou
R1), o que pode gerar dificuldades em termos práticos.
2.3.1.6 Amplificador de instrumentação
A tensão de saída é dada pela expressão 2.20. O ganho é controlado, ajustado, através do valor da
resistência Rp (resistência de ganho), que é externa em um amplificador de instrumentação
integrado.
2R f
Vo = + 1(V2 − V1 )
RP (2.20)
2.3.1.7 Amplificador integrador
1
RC ∫
Vo (t ) = − V1 (t ) dt
(2.21)
dV1 (t )
Vo (t ) = − RC
dt (2.22)
6) Se um amplificador não inversor possui R1 = 100 kΩ e Rf = 500 kΩ, qual a tensão de saída
resultante para uma entrada de V1 = 2V?
10) Considere um sensor que varia linearmente de 100Ω a 200Ω para uma variação
correspondente da temperatura de 0 a 266 ºC. Determine o valor do resistor R para obter
uma tensão de saída entre 9V e 18 V para a faixa de temperatura descrita. Qual a
sensibilidade deste sistema de medida (dVo/doC)?
11) Uma aplicação de AmpOps é na linearização de alguns tipos de sensores em montagens
que requerem circuitos do tipo Ponte de Wheatstone. Dado o circuito a seguir, deduza
(passo a passo) a expressão da tensão de saída Vo, provando que a mesma apresenta
forma linear. Importante: escreva a expressão final da forma mais simplificada
possível!
12) O termopar é um sensor que mede a diferença de temperatura entre uma junção. Ao se
projetarem condicionadores para termopares, é necessário compensar a temperatura
ambiente com outro sensor. Isto geralmente é feito somando-se a temperatura medida com
o termopar à temperatura ambiente medida por um sensor auxiliar. Considere que o sensor
auxiliar tem uma sensibilidade de 10 mV/oC, e que um termopar hipotético tem uma curva
linear de 0 a 100 oC, produzindo 0 mV a 0 oC e 100 mV a 100 oC. Projete um condicionador
com amplificadores operacionais, nas configurações adequadas, para que a tensão de
saída varie de 0 a 1 V na faixa de 0 a 100 oC.