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SEMINÁRIO M1

Pós-graduação
TECNOLOGIA DO CONCRETO

BRUNO HORTENCIO
ROBERTO MANERA
WELLINGTON IVAMOTO

2021
SEMINÁRIO M1

Haja vista que o primeiro módulo está ligado, principalmente, às questões


relacionadas às propriedades do concreto, microestrutura e seus materiais
componentes, principalmente voltados à questão da durabilidade das
estruturas, o primeiro seminário consiste em:

1) Apresentar um estudo comparativo para especificações de concretos frente


a condições ambientais de agressividade, comparando as normas nacionais e
internacionais relativas ao tema: NBRs, NMs, Normas Européias (e.g. EN-201),
Americanas (e.g. ACI) e outras que acharem pertinentes.

2) Delinear os materiais componentes mais indicados para os concretos e os


principais ensaios de controle de qualidade e/ou desempenho para: i)
concretos destinados à blocos de fundação de grandes dimensões e volumes,
e ii) concretos destinados às estruturas em regiões industriais.

3) Delinear os materiais componentes mais indicados para os concretos e os


principais ensaios de controle de qualidade e/ou desempenho para: i)
concretos destinados às obras de saneamento, e ii) concretos em zonas de
maré (e.g. portos).

4) Delinear os materiais componentes mais indicados para os concretos e os


principais ensaios de controle de qualidade e/ou desempenho para: i)
concretos destinados às peças de concreto pré-fabricadas, e ii) concretos
destinados à pavimentação urbana e rodoviária.

5) Referenciar normas técnicas nacionais e internacionais pertinentes aos itens


(2), (3) e (4), apresentando as especificações técnicas/normativas pertinentes
para verificação quanto ao controle de qualidade dos itens, bem como, o
estabelecimento da periodicidade dos ensaios.
Comparativo entre normas

No quesito durabilidade, as principais normas internacionais expõem um


detalhamento geral dos ambientes mais agressivos às estruturas além de
apresentar a relação com parâmetros mínimos e máximos de especificações
de estruturas de concreto. Vale lembrar que cada local em questão apresenta
agentes de deterioração predominantes para cada área. Inicialmente, é
possível perceber que a norma brasileira, indiana e australiana não detalham
os agentes de deterioração, mas compreendem o nível de ataque da classe
mais amena a mais intensa. Já as normas europeia e americana apresentam
as zonas de agressividade de maneira mais aprofundada no que diz respeito a
seus agentes. Assim como para a norma brasileira, as demais também
mostram que as classes mais agressivas demandam de estruturas de concreto
armado com maior resistência à compressão. Cabe salientar que as normas
trabalham com vida útil das estruturas referente a 50 anos. Da mesma maneira
que as zonas de agressividade, as normas brasileira, indiana e australiana
possuem uma certa afinidade quando são citados os valores mínimos de
resistência à compressão. O valor mínimo de resistência a compressão que se
destaca dentre as normas citadas é encontrado na norma europeia, que
estipula a resistência mínima de 12,6MPa para ambientes livres de corrosão ou
ataques. No que se diz respeito a consumos mínimos de cimento, pode-se
comparar as normas indiana e europeia com valores da norma brasileira. A
norma australiana apresenta apenas consumo mínimo de cimento para classe
de agressividade C, equivalente a 470Kg/m³. Já para a relação água/cimento
não é exposto nenhum valor. Visto que a classe de agressividade ambiental é
um dos parâmetros fundamentais para a durabilidade do concreto, a norma
brasileira traz seus valores de forma mais abreviada em relação as demais
normas analisadas. Ainda assim, os valores da norma brasileira são bastante
aceitáveis uma vez que tem um menor número de classes adotadas . A fim de
sintetizar este comparativo, apresentam-se as tabelas que seguem.
Local Brasil Estados Unidos
ABNT NBR 6118:2014 e ABNT NBR
Normas ACI 318-M-11
12655:2015
Classe I Classe C Classe S Classe P
Classe de Ambiente com risco Ambiente com baixa
agressividade Ambiente rural ou submerso, com reduzida Ambiente exposto a
de corrosão da permeabilidade do
presença de agentes agressores sulfatos
proteção do aço concreto
Sub-classe - C0 S0 P0
Ambiente com baixa Ambiente em contato
Condições do Ambiente seco e sem presença de sulfatos com a água - não
-
ambiente risco não apresentando exige baixa
agressividade permeabilidade
Tipo de concreto Concreto armado Concreto protendido - - -
Resistência mínima
20,00 25,00 17,90 17,90 17,90
(MPa)
a/c máximo 0,65 0,60 - - -
Consumo mínimo de
260 - - -
cimento (kg/m³)
Classe II Classe C Classe S -
Classe de Ambiente com risco
agressividade Estruturas em zonas urbanas, com deterioração de Ambiente exposto a
de corrosão da -
pequeno risco sulfatos
proteção do aço
Sub-classe - C1 S1 -
Ambiente exposto a Ambiente com
Condições do umidade com presença de sulfatos
- -
ambiente agressividade com agressividade
moderada moderada
Tipo de concreto Concreto armado Concreto protendido - - -
Resistência mínima
25,00 30,00 17,90 29,50 -
(MPa)
a/c máximo 0,60 0,55 - 0,50 -
Consumo mínimo de
280,00 - - -
cimento (kg/m³)
Classe III - Classe S Classe P
Classe de Estruturas em zonas marinhas ou área industrial de Ambiente com baixa
agressividade Ambiente exposto a
menor potencial agressor (mecânica, laticínios e - permeabilidade do
sulfatos
alimentícia) concreto
Sub-classe - - S2 P1
Ambiente com alta
Ambiente em contato
Condições do presença de sulfatos
- - com a água - exige
ambiente com agressividade
baixa permeabilidade
grave
Tipo de concreto Concreto armado Concreto protendido - - -
Resistência mínima
30,00 35,00 - 32,60 29,50
(MPa)
a/c máximo 0,55 0,50 - 0,45 0,50
Consumo mínimo de
320,00 - - -
cimento (kg/m³)
Classe IV Classe C Classe S -
Classe de Ambiente com risco
agressividade Edificações sujeitas a respingos de maré ou área Ambiente exposto a
de corrosão da -
industrial de ambientes quimicamente agressivos sulfatos
proteção do aço
Sub-classe - C2 S3 -
Ambiente exposto a
umidade, cloretos,
Condições do Ambiente com alta
- produtos químicos -
ambiente presença de sulfatos
com agressividade
grave
Tipo de concreto Concreto armado Concreto protendido - - -
Resistência mínima
40,00 40,00 36,80 32,60 -
(MPa)
a/c máximo 0,45 0,45 0,40 0,45 -
Consumo mínimo de
360,00 - - -
cimento (kg/m³)
Local Europa
Normas NF EM 206-1 (Eurocode)
Classe de Classe X0
agressividade Ambiente sem risco de corrosão ou ataque
Sub-classe -
Condições do
-
ambiente
Tipo de concreto -
Resistência mínima
12,60
(MPa)
a/c máximo -
Consumo mínimo de
-
cimento (kg/m³)
Classe XC Classe XD
Classe de
agressividade Ambiente que apresenta risco de corrosão induzida por Ambiente que apresenta risco de corrosão induzida
carbonatação por cloretos
Sub-classe XC1 XC2 XC3 XC4 XD1 XD2 XD3
Ambiente com Ambiente Ambiente com
Ambiente seco Ambiente com Ambiente com
Condições do Ambiente ciclos de permanentemente ciclo de
ou permanente umidade umidade
ambiente molhado
molhado
moderada
molhagem e
moderada
molhado / molhagem e
secagem raramente seco secagem
Tipo de concreto - - - - - - -
Resistência mínima
21,00 21,00 31,60 31,60 31,60 31,60 36,80
(MPa)
a/c máximo 0,65 0,60 0,55 0,50 0,55 0,55 0,45
Consumo mínimo de
260,00 280,00 280,00 300,00 300,00 300,00 320,00
cimento (kg/m³)
Classe de Classe XS
agressividade Ambiente que apresenta riscos de corrosão induzida por cloretos presentes na água do mar
Sub-classe XS1 XS2 XS3
Ambiente com exposição ao sal
Condições do Ambiente permanentemente
marítimo com estruturas Ambiente sujeito a mares e respingos
ambiente submerso à água do mar
distantes da costa
Tipo de concreto - - -
Resistência mínima
31,60 36,80 36,80
(MPa)
a/c máximo 0,50 0,45 0,45
Consumo mínimo de
300,00 320,00 340,00
cimento (kg/m³)
Classe de Classe XA
agressividade Ambiente com riscos de ataques químicos
Sub-classe XA1 XA2 XA3
Condições do Ambiente moderadamente
Ambiente ligeiramente agressivo Ambiente altamente agressivo
ambiente agressivo
Tipo de concreto - - -
Resistência mínima
31,60 31,60 36,80
(MPa)
a/c máximo 0,55 0,50 0,45
Consumo mínimo de
300,00 320,00 360,00
cimento (kg/m³)

Local Índia Austrália


Normas IS 456:2000 AS 3600:2009
Suave A1
Classe de
agressividade Concretos protegidos das ações climáticas e agentes Estruturas internas, nas zonas de clima árido e em zonas não
deletérios, exceto os presentes na zona costeira industriais, imersas em solo não agressivo
Sub-classe - -
Condições do
- -
ambiente
Tipo de concreto Concreto simples Concreto armado -
Resistência mínima
20,00 20,00 20,00
(MPa)
a/c máximo     -
Consumo mínimo de
220,00 300,00 -
cimento (kg/m³)
Moderada A2
Classe de Concretos expostos a ação da chuva, em contato com o
agressividade solo não agressivo e lençóis freáticos, permanentemente Estruturas em zonas não industriais e de clima temperado
submerso e protegido das ações da névoa salina
Sub-classe - -
Condições do
- -
ambiente
Tipo de concreto Concreto simples Concreto armado -
Resistência mínima
25,00 25,00 25,00
(MPa)
a/c máximo     -
Consumo mínimo de
240,00 300,00 -
cimento (kg/m³)
Severa B1
Classe de Estruturas sujeitas `ciclos de molhagem e secagem, em zona
Estruturas expostas a condições severas de chuva, ciclos
agressividade não estrutural e clima tropical, ou ainda, em zonas industriais
de molhagem e secagem ou gelo e degelo. Estruturas
de qualquer zona climática e estruturas próximas `costa
submersas em águas oceânicas
marinha (1 a 50km de distância)
Sub-classe - -
Condições do
- -
ambiente
Tipo de concreto Concreto simples Concreto armado -
Resistência mínima
30,00 30,00 32,00
(MPa)
a/c máximo - - -
Consumo mínimo de
250,00 320,00 -
cimento (kg/m³)
Muito severa Extrema B2 C
Concretos em contato ou
Classe de submersos em solos Estruturas permanentemente
Estruturas expostas a zonas
agressividade agressivos, fumaças submersas, estruturas Estruturas em zonas de
de marés ou químicos
corrosivas, expostos à ção afastadas em até 1km da respingos ou névoa salina
agressivos
de évoa salina ou severas costa marinha
condições de gelo
Sub-classe - - - -
Condições do
- - - -
ambiente
Concreto Concreto Concreto Concreto
Tipo de concreto - -
simples armado simples armado
Resistência mínima
35,00 35,00 40,00 40,00 40,00 50,00
(MPa)
a/c máximo - - - - - -
Consumo mínimo de
260,00 340,00 280,00 360,00 - 470,00
cimento (kg/m³)
Concretos destinados à blocos de fundação de grandes dimensões e
volume

Segundo o Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON), “Concreto massa é


qualquer volume de concreto moldado” in site” com dimensões de magnitude
suficiente para exigir que sejam tomadas medidas para controlar a geração de
calor e a variação de volume decorrente, a fim de minimizar a sua fissuração”.
Normas de referências:
NBR 7211- Agregado para concreto
NBR 12654 – Controle Tecnológico de materiais componentes do concreto
NBR 12655 - Concreto – Preparo, controle e recebimento
NBR 14931 - Execução de Estruturas de Concreto - Procedimento
NBR 6122 – Projeto e execução de fundações
Cimento Portland
Recomenda-se que sejam usados cimentos que possuam baixo calor de
hidratação, como cimento Portland tipo pozolânico CP IV NBR 5736 ou os
cimentos Portland de escória de alto forno tipo CP III NBR 5735.
Outros cimentos que podem ser utilizados são os dos tipos CP II E; CP II Z e
CP II 40; conforme NBR 11578, nesta ordem. Os cimentos CP II F 32, CP II F
40 e CP V ARI não figuram dentro dos cimentos permitidos nesta
especificação.
É sempre preferível o uso de cimento frio, na temperatura ambiente como em
geral estão os cimentos ensacados. No caso de cimento a granel,
armazenados em silos, em geral estão a temperaturas da ordem de 60ºC, o
que deve ser levado em conta nos cálculos térmicos e é um fator negativo.
Agregados
Os agregados devem ser compostos por grãos de minerais duros, compactos,
duráveis e limpos. Não devem conter substâncias que, por sua natureza e/ou
quantidade, que possam afetar a hidratação e o endurecimento do cimento, a
proteção da armadura contra corrosão, a durabilidade ou, quando for requerido,
o aspecto visual externo do concreto;
Agregado britas gnaisse, granito, diabásio ou basalto e eventualmente britas
calcárias.
Deverão ter forma normal, ou seja,3 dimensões espaciais da mesma ordem de
grandeza e ser a mais homogênea possível.

Preferencialmente (brita 1) Dmax >= 25mm, preferencialmente 19mm

Reatividade com álcalis. Devem ser obedecidos os requisitos da ABNT NBR


15577-1
É obrigatório o exame petrográfico do agregado (NBR 7389) que pode fornecer
indícios confiáveis sobre a natureza do agregado e de sua reatividade potencial
com os álcalis do cimento (NBR 9733, NBR 9774), fenômeno que podem
comprometer a durabilidade do concreto em ambientes úmidos;
Água de amassamento

A água utilizada na preparação do concreto deve atender os requisitos da


ABNT NBR 15900-1. Está incluída nesta exigência a água utilizada sob a forma
de gelo.

Realizar a análise, no mínimo anual, das características da água de


amassamento do ponto de utilização para a produção do concreto, no mínimo
em relação à quantidade de resíduos sólidos, pH, ferro (para elementos
aparentes e com funções estéticas), sulfatos e cloretos.

Aditivos

Recomendáveis aditivos plastificantes, plastificantes retardadores e super-


plastificantes, estes últimos em geral a base de policarboxilato.
Recomendável estudar compatibilidade cimento/aditivos antes do lançamento
do concreto.
Os aditivos utilizados em concreto de cimento Portland devem cumprir com os
requisitos estabelecidos na ABNT NBR 11768. A quantidade total de aditivos,
quando utilizados, não pode exceder a dosagem máxima recomendada pelo
fabricante. A influência da elevada dosagem de aditivos no desempenho e na
durabilidade do concreto deve ser considerada. Para o uso de aditivos em
quantidades menores do que 2 g/kg de cimento, exige-se que este seja
disperso em parte da água de amassamento. Se o total líquido contido no
aditivo exceder 3 dm3/m3 de concreto, seu conteúdo de água deve ser
considerado no cálculo da relação água/cimento. Quando se usarem
simultaneamente dois ou mais aditivos, a compatibilidade entre eles deve ser
verificada em ensaios prévios em laboratório
Adições
Recomenda-se adições tipo SILICA ATIVA (deve atender a norma NBR 13956-
1) ou METACAULIM (deve atender a norma NBR 15894-1) para aumentar a
compacidade do concreto, reduzir o consumo de cimento, reduzir riscos de
deletérias tipo álcali-agregado, e o calor de hidratação aumentando
sobremaneira a durabilidade do concreto
Recomenda-se não superar 10% de adição no caso do Metacaulim, nem 8%
no caso da Sílica Ativa, em relação à massa final de cimento.
Especificações técnicas/normativas e controle de qualidade

Controle de temperatura – Estudo Térmico


O chamado estudo ou cálculo térmico visa reduzir o risco de fissuras numa
peça estrutural devido à dificuldade de dissipação do calor de hidratação. Este
estudo deve ser realizado para cada caso específico, ou seja, há obras onde os
elementos estruturais independentes requeiram cálculos térmicos
independentes. O estudo térmico deve informar o tipo de cimento, agregado,
adições e aditivos que farão parte do traço de concreto, e, ainda, se há
necessidade do uso de gelo, bem como se há necessidade de refrigeração dos
agregados. Além disso, esse estudo fornecerá as ferramentas necessárias
para a elaboração de um plano detalhado de concretagem, contendo
informações para a confecção do traço de concreto, o esquema de
concretagem em camadas e as respectivas precauções quanto às juntas de
contração térmica. Por questões de viabilidade de projeto, deverá ser levado
em consideração no estudo térmico o tipo de cimento, seu calor de hidratação,
bem como o agregado disponível na região onde a obra será executada. O
levantamento dessas informações deve estar exposto de forma clara e
explicativa no estudo, justificando o uso dos mesmos.
Uso de Gelo
Em certos casos críticos pode ser necessário e conveniente o emprego de gelo
em escamas como parte da água de amassamento do concreto.
Eventual necessidade de refrigeração de agregados graúdos, constando o
procedimento de resfriamento, com os respectivos equipamentos, e a
temperatura limite exigida;
Eventual uso de pós-resfriamento do concreto pronto, contendo os respectivos
procedimentos e a temperatura limite exigida;
Previsão das camadas de concretagem, descrevendo a altura das mesmas e a
forma de execução, se as mesmas serão feitas ao longo de toda área em uma
única cota ou se serão feitas em “degraus”, ou se as mesmas possuem
inclinações e/ou ângulos preferências;
Plano de concretagem
- Ordem de concretagem das partes da estrutura
- Volume a concretar e duração da concretagem;
- Equipamentos de mistura, transporte, lançamento, adensamento e pessoal
necessário;
- Traço mais adequado a cada parte da estrutura, assim como os traços
especiais como, por exemplo, os destinados aos locais de armadura muito
densa;
-Intervalo mínimo e máximo entre duas concretagens de partes contíguas;
- Que deverá evitar-se junta de concretagem.
Cura
A cura utilizada em concreto-massa é executada com água por meio de
sistemas como: piscina de água nas superfícies horizontais, uso de
espargidores, tubos perfurados, nebulizadores, entre outros. É interessante que
a cura seja realizada o mais cedo possível e por um período prolongado,
sempre e no mínimo até o concreto alcançar 18MPa.
Cobrimento de armadura
Conforme a NBR 6118 (VideTabela 7.2) Elementos estruturais em contato com
o solo, dependendo da classe de agressividade I, II ou III, respectivamente
temos cobrimento de armadura entre 30 mm, 40mm e 50 mm.

Principais ensaios

Ensaio de consistência - Devem ser realizados ensaios de consistência pelo


abatimento do tronco de cone, conforme a ABNT NBR NM 67, ou de
espalhamento e habilidade passante em fluxo livre, no caso de concreto
autoadensável, conforme a ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3,
respectivamente. Para o concreto preparado pelo construtor da obra (conforme
4.1.1), devem ser realizados ensaios de consistência sempre que ocorrerem
alterações na umidade dos agregados e nas seguintes situações:
a) na primeira amassada do dia;
b) ao reiniciar o preparo após uma interrupção da jornada de concretagem de
pelo menos 2 h;
c) na troca dos operadores;
d) cada vez que forem moldados corpos de prova. Para o concreto preparado
por empresa de serviços de concretagem (conforme 4.1.2), devem ser
realizados ensaios de consistência a cada betonada. No caso de concreto
autoadensável, a frequência de realização dos ensaios está estabelecida na
ABNT NBR15823-1

Teor de umidade dos agregados (método da frigideira (NBR 16097) ou por


meio do frasco de chapman (NBR 9775) – Periodicidade (No mínimo 2 vezes
ao dia)

Moldagem e cura de corpos de prova de concreto NBR 5738 (Todo lote de


concreto)

No concreto fresco:

Consistência NBR 7223


Tempos de pega NBR 9832
Massa específica NBR 9833
Teor de ar incorporado NBR 9833
exsudação ASTM-C 232
Perda de abatimento NBR 10342

No concreto endurecido

Massa especifica NBR 9778


Resistencia à compressão axial NBR 5739
Resistencia a tração por compressão diametral NBR 7222
Resistencia a tração na flexão NBR 12142
Variações de comprimento NBR 8490
Concretos destinados às estruturas em regiões industriais

Cimento Portland
Preferencialmente em ordem decrescente
CP III 32 de acordo com a NBR 5735 – Cimento Portland de alto forno
CP IV 32 de acordo com a NBR 5736 – Cimento Portland Pozolânico
CP II E 32 de acordo com a NBR 11578 – Cimento Portland Composto
CP II E 40 de acordo com a NBR 11578 – Cimento Portland Composto
CP II Z 32 de acordo com a NBR 11578 – Cimento Portland Composto
CP II 40 de acordo com a NBR 11578 – Cimento Portland Composto
Agregados
Os agregados devem ser compostos por grãos de minerais duros, compactos,
duráveis e limpos. Não devem conter substâncias que, por sua natureza e/ou
quantidade, que possam afetar a hidratação e o endurecimento do cimento, a
proteção da armadura contra corrosão, a durabilidade ou, quando for requerido,
o aspecto visual externo do concreto;
Agregado britas gnaisse, granito, diabásio ou basalto e eventualmente britas
calcárias.
Deverão ter forma normal, ou seja,3 dimensões espaciais da mesma ordem de
grandeza e ser o mais homogênea possível.

Preferencialmente (brita 1) Dmax >= 25mm, preferencialmente 19mm

Reatividade com álcalis. Devem ser obedecidos os requisitos da (ABNT NBR


15577-1).
É obrigatório o exame petrográfico do agregado (NBR 7389) que pode fornecer
indícios confiáveis sobre a natureza do agregado e de sua reatividade potencial
com os álcalis do cimento (NBR 9733, NBR 9774), fenômeno que podem
comprometer a durabilidade do concreto em ambientes úmidos;
Os agregados devem atender às:
NBR 7211- Agregado para concreto
NBR 12654 – Controle Tecnológico de materiais componentes do concreto
NBR 12655 - Concreto – Preparo, controle e recebimento
Adições
Recomenda-se adições tipo SILICA ATIVA (deve atender a norma NBR 13956-
1) ou METACAULIM (deve atender a norma NBR 15894-1) para aumentar a
compacidade do concreto, reduzir o consumo de cimento, reduzir riscos de
deletérias tipo álcali-agregado, e o calor de hidratação aumentando
sobremaneira a durabilidade do concreto
Recomenda-se não superar 10% de adição no caso do Metacaulim, nem 8%
no caso da Sílica Ativa, em relação à massa final de cimento.
Aditivos

Plastificantes, plastificantes retardadores e super-plastificantes, estes últimos


em geral a base de policarboxilato.
Recomendável estudar compatibilidade cimento/aditivos antes do lançamento
do concreto.

Água de amassamento

As características da água devem atender às tolerâncias estabelecidas na NBR


NM 137

Realizar a análise, no mínimo anual, das características da água de


amassamento do ponto de utilização para a produção do concreto, no mínimo
em relação à quantidade de resíduos sólidos, pH, ferro (para elementos
aparentes e com funções estéticas), sulfatos e cloretos.

Especificações técnicas/normativas e controle de qualidade


De acordo com a NBR 12655:2015 item 5.2 Requisitos e condições de
durabilidade,
As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que,
sob as condições ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas
conforme preconizado em projeto apresentem segurança, estabilidade e
aptidão em serviço durante o penado correspondente à sua vida útil, de acordo
com o que estabelece a ABNT NBR 6118.
Condições de exposição da estrutura
De acordo com a ABNT NBR 6118, a agressividade ambiental é classificada de
acordo com o apresentado na tabela 1 nos projetos das estruturas correntes.
Analisando a Tabela 1 de classes de agressividade ambiental, os concretos
destinados às estruturas em regiões industriais se encontram na Classe de
agressividade III e/ou IV sendo a Classe III, Forte e com grande risco de
deterioração da estrutura e a Classe IV Muito forte e com elevado risco de
deterioração da estrutura.

Nota se também os subitens 1) e 2) em que pode se admitir classe de


agressividade mais branda e subitem 3) que classifica ambientes quimicamente
agressivos.

Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto


Atendidos os critérios de projeto estabelecidos na ABNT NBR 6118, a
durabilidade das estruturas é altamente dependente das características do
concreto.
Ensaios comprobatórios do desempenho da durabilidade da estrutura frente ao
tipo e ao nível de agressividade previsto em projeto devem estabelecer os
parâmetros mínimos a serem atendidos. Na falta desses e devido à existência
de uma forte correspondência entre a relação água/cimento, a resistência à
compressão do concreto e sua durabilidade, permite-se adotar os requisitos
mínimos expressos na tabela 2(vide abaixo).
Os requisitos da Tabela 2(vide abaixo). São válidos para concretos executados
com cimento Portland que atenda, conforme seu tipo e classe, às
especificações das ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735,
ABNT NBR 5736, ABNT NBR 5737, ABNT NBR 11578, ABNT NBR 12989 e
ABNT NBR 13116, com consumos mínimos de concreto por metro cúbico.
Para atender os parâmetros mínimos devido a classe de agressividade III e IV
temos as seguintes recomendações

Relação água cimento em massa para concreto armado na classe de


agressividade III ≤ 0,55 e classe IV ≤ 0,45, para concreto protendido na classe
de agressividade III ≤ 0,50 e classe IV ≤ 0,45.
Classe de concreto(ABNT NBR 8953) para concreto armado na classe de
agressividade III ≥ C30 e na classe IV ≤ C40, para concreto protendido na
classe de agressividade III ≥ C35 e na classe IV ≤ C40.
Consumo de cimento por m³ de concreto kg/m³ tanto para concreto armado
quanto para concreto protendido na classe III ≥ 320 e classe IV ≥ 360.

Cobrimento das armaduras

Um dos critérios normativos ligados à durabilidade diz respeito ao cobrimento


das armaduras, disposto no item 7.4.7 da NBR 6118:2014, que é definido em
função das condições de exposição da estrutura. O item 7.4.7.2 prescreve que
seja respeitado um cobrimento nominal (cobrimento mínimo + tolerância de
execução Δc) determinado na Tabela 7.2, em função da classe de
agressividade ambiental.
Principais ensaios

Ensaio de consistência - Devem ser realizados ensaios de consistência pelo


abatimento do tronco de cone, conforme a ABNT NBR NM 67, ou de
espalhamento e habilidade passante em fluxo livre, no caso de concreto
autoadensável, conforme a ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3,
respectivamente. Para o concreto preparado pelo construtor da obra (conforme
4.1.1), devem ser realizados ensaios de consistência sempre que ocorrerem
alterações na umidade dos agregados e nas seguintes situações:
a) na primeira amassada do dia;
b) ao reiniciar o preparo após uma interrupção da jornada de concretagem de
pelo menos 2 h;
c) na troca dos operadores;
d) cada vez que forem moldados corpos de prova. Para o concreto preparado
por empresa de serviços de concretagem (conforme 4.1.2), devem ser
realizados ensaios de consistência a cada betonada. No caso de concreto
autoadensável, a frequência de realização dos ensaios está estabelecida na
ABNT NBR15823-1
Teor de umidade dos agregados (método da frigideira (NBR 16097) ou por
meio do frasco de Chapman (NBR 9775) – Periodicidade (No mínimo 2 vezes
ao dia).

Moldagem e cura de corpos de prova de concreto NBR 5738 (Todo lote de


concreto).

No concreto fresco:

Consistência NBR 7223


Tempos de pega NBR 9832
Massa específica NBR 9833
Teor de ar incorporado NBR 9833
exsudação ASTM-C 232
Perda de abatimento NBR 10342

No concreto endurecido

Massa especifica NBR 9778


Resistencia à compressão axial NBR 5739
Resistencia a tração por compressão diametral NBR 7222
Resistencia a tração na flexão NBR 12142
Variações de comprimento NBR 8490

Concretos destinados às obras de saneamento

Atualmente existe uma importante lacuna em relação a normalização brasileira


quanto a concretos destinados às obras de saneamento, para tanto a COPASA
– Companhia de Saneamento de Minas Gerais, visando obter estruturas
estanques, duráveis, com alta qualidade construtiva e técnica elaborou uma
norma técnica que está em vigor desde 1994 a T175/3 – Projeto e execução de
estruturas em concreto para obras de saneamento.

Cimento Portland
Tem-se utilizados cimentos dos tipos CP III, CP IV e CPV-RS ou cimentos
especiais com propriedades específicas de baixo calor de hidratação,
resistência a sulfatos, inibidor da reação álcali-agregado e resistências inicial e
final compatíveis com o prazo de execução ou cronograma da obra.

Os cimentos devem atender às especificações da NBR 5732 (CPI e CPI-S);


NBR 5733 (CP V- ARI): NBR 5735 (CP III): NBR 5736 (CP IV); NBR 5737 (RS)
e NBR 11578 (CP II-E; CP 11-Ze CP 11-7) da ABNT.
Agregados

Utilização de britas de gnaisse ou granito para estruturas em contato com água


bruta ou tratada, e britas calcárias para estruturas em contato com esgoto, não
sendo permitida permuta. Deverão ter forma normal, ou seja, 3 (três)
dimensões espaciais da mesma ordem de grandeza e ser o mais homogêneas
possível;

Diâmetro do agregado não deverá ser superior a 19 mm.

O agregado miúdo deverá ser natural, de grãos angulosos e áspero ao tato, ou


artificial, proveniente do britamento de rochas estáveis. Deve-se evitar a
predominância de uma ou duas dimensões, bem como ocorrência de mais de 4
(quatro) por cento de mica;

Aditivos

Não é permitido o uso de aditivos aceleradores à base de cloreto de cálcio em


concreto armado ou estruturas que devam ser estanques.
Os aditivos usados normalmente para concreto são: plastificantes,
plastificantes retardadores e super-plastificantes, estes últimos em geral a base
de policarboxilato.
Recomendável estudar compatibilidade cimento/aditivos antes do lançamento
do concreto.

Água de amassamento

As características da água devem atender às tolerâncias estabelecidas na NBR


NM 137.

Realizar a análise, no mínimo anual, das características da água de


amassamento do ponto de utilização para a produção do concreto, no mínimo
em relação à quantidade de resíduos sólidos, pH, ferro (para elementos
aparentes e com funções estéticas), sulfatos e cloretos.

Principais ensaios

A coleta de amostras, para efeito de controle de aceitação do concreto fresco e


endurecido, obedecerá aos intervalos definidos na NBR 12655, e será
destinada aos seguintes ensaios:

Obrigatórios:
NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos de prova de concreto;
NBR 5739 - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto;
NBR NM 67 - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de
cone;
Opcionais:
NBR 9833 - Determinação da massa específica, do rendimento e teor de ar
pelo método gravimétrico;
NBR 9605 - Reconstituição do traço de concreto fresco.
Controle

Deverão ser efetuados, no mínimo, os seguintes ensaios:


controle de resistência à compressão do concreto, em corpos de prova
cilíndricos com 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura ou 10 cm de diâmetro e 20
cm de altura, moldados e ensaiados segundo NBR 5738, NBR 5739 da ABNT:
determinação do índice de consistência (Slump-Test) para cada coleta de
amostras de concreto, destinada a ensaios de compressão, de acordo com a
NBR NM 67 ensaios de caracterização dos constituintes do concreto, quando o
mesmo for elaborado na obra obedecendo às recomendações de tipos e
periodicidade citados nesta Norma e na NBR 12654 da ABNT o plano de
amostragem do concreto, para determinação da resistência à compressão e
consistência, obedecerá às recomendações contidas na NBR 12655 da ABNT.

Controle

Os agregados devem atender as especificações da NBR 7211, NBR 12654 e


NBR 12655 da ABNT:
Na qualificação dos agregados é necessário executar ensaios prévios de
amostras do material provenientes das fontes de produção ou, a critério da
fiscalização, apresentação de certificado de qualidade fornecido pelo produtor
onde conste os resultados dos ensaios
os ensaios de qualificação, para efeito de aprovação dos agregados, devem
ser efetuados em amostras coletadas conforme o estabelecido na NBRNM 26
da ABNT e reduzidas para ensaios de laboratório segundo a NBR 9941 da
ABNT. Devem ser analisadas de acordo com a NBR 12654 da ABNT, item
4.2.1.1 e 4.2.1.3. A critério da fiscalização, também poderão ser solicitados os
ensaios contidos no item 4.2.2.:
Os ensaios de reatividade com os alcalis de acordo com a NBR 15577-1 a
15577-6 da ABNT

por ocasião do recebimento serão coletadas amostras dos agregados para


ensaios de caracterização, conforme estabelecido na NBR NM 26 da ABNT e
reduzidas para ensaios de laboratório de acordo com a NBR 9941 da ABNT. As
análises serão efetuadas de acordo com a relação contida na NBR 12654 da
ABNT, item 4.2.3.
Especificações Técnicas / Normativas e Controle de Qualidade

Norma de referência:
COPASA Norma técnica T175/3 – Projeto e execução de estruturas em
concreto para obras de saneamento.

O tipo de concreto será definido pelo grau de agressividade ambiental a qual


está submetida a estrutura. Este grau de agressividade é definido pela NBR
6118:2007 e NBR 12655:2006 da ABNT, conforme Tabela 1.

Sendo assim, os projetos estruturais desenvolvidos para as unidades de


concreto armado da COPASA MG, que se enquadram nas condições
explicitadas acima, devem adotar os parâmetros estabelecidos na Tabela 2, da
Norma 12655:2006 da ABNT.
Para se obter um concreto dentro das especificações, levando-se em
consideração a peça concretada, o local de aplicação, os aspectos de
estanqueidade e durabilidade frente aos agentes agressivos.

a) para definição do tipo de cimento, devem-se levar em consideração diversos


fatores, tais como:
Agressividade do meio (condições de exposição da obra);
Controle de elevação da temperatura devido ao calor de hidratação;
Características executivas da obra e o método executivo previsto;
b) não é recomendável o emprego de cimento de alta resistência inicial em
concretos destinados a estruturas estanques, com exceção do tipo RS
(resistente a sulfato);
c) para meios de fraca e média agressividade ao concreto, devem ser usados
cimentos de alto forno, pozolânicos ou resistente a sulfatos;
Nota: Na falta destes cimentos pode ser usado cimento Portland comum ou
cimento Portland composto, desde que a relação água/cimento seja reduzida
de 10% em relação ao valor estabelecido.
d) para obras em meios de agressivos ao concreto, deve ser usado cimento
resistente a sulfatos, ver Tabela 5 (vide abaixo).
Nota: Na falta deste cimento, podem ser usados cimentos que atendam as
recomendações da NBR 5737 da ABNT.
Durabilidade
A resistência do concreto armado ou protendido a ambientes agressivos está
intimamente ligada aos seguintes principais fatores:
cobrimento das armaduras, com especial atenção para a face inferior da laje de
cobertura, onde a agressividade do meio é maior;
relação água-cimento, pois quanto maior a quantidade de água, maior a
porosidade do concreto:
tipo de cimento e consumo mínimo por m³;
qualidade dos agregados, sendo que os de origem cristalina são, em geral, os
mais resistentes;

Adensamento adequado;
cura bem-feita que combata e evite o fissuramento do concreto:
qualidade da superfície e estanqueidade das formas. Formas lisas e estanques
resultam numa superfície menos porosa do concreto, revi bração em
concretagens com grandes áreas exposta e sujeitas a forte insolação e ação de
ventos.

Concretos destinados às zonas de maré (e.g. portos)


O concreto submerso no ambiente marinho tem que estar preparado para
sofrer uma série de agressões ao longo do seu tempo de vida. Essa
agressividade se potencializa em zonas sujeitas a ciclos de molhagem e
secagem, como no caso de quebra-mares, pilares de ponte semissubmersos e
outras estruturas. A variação das marés propicia manifestações patológicas,
sendo que a mais frequente é a corrosão das armaduras, devido à
carbonatação e ataque de cloretos presente na água do mar. A abrasão
superficial do concreto também é comum, em casos de estruturas submetidas
a impacto direto das ondas do mar e de embarcações.
Cimento Portland
Boas opções são cimento de alto-forno, pozolânico ou resistente a sulfatos tipo
CP-III, CP-IV e CP-V RS, devido ao seu baixo calor de hidratação, quando
comparado aos outros tipos de cimento. Em geral, é preciso primeiramente se
observar a disponibilidade dos cimentos na região da obra, e estudar a
alternativa mais viável do ponto de vista técnico e econômico.
Agregados
Os agregados devem ser compostos por grãos de minerais duros, compactos,
duráveis e limpos. Não devem conter substâncias que, por sua natureza e/ou
quantidade, que possam afetar a hidratação e o endurecimento do cimento, a
proteção da armadura contra corrosão, a durabilidade ou, quando for requerido,
o aspecto visual externo do concreto;
Agregado britas gnaisse, granito, diabásio ou basalto e eventualmente britas
calcárias.
Deverão ter forma normal, ou seja,3 dimensões espaciais da mesma ordem de
grandeza e ser o mais homogênea possível.

Preferencialmente (brita 1) Dmax >= 25mm, preferencialmente 19mm

É obrigatório o exame petrográfico do agregado (NBR 7389) que pode fornecer


indícios confiáveis sobre a natureza do agregado e de sua reatividade potencial
com os álcalis do cimento (NBR 9733, NBR 9774), fenômeno que podem
comprometer a durabilidade do concreto em ambientes úmidos;
Água de amassamento
Água potável que atende à Portaria 518 do Ministério da Saúde é apropriada
para uso em concreto
A Água de amassamento deverá seguir a NBR 15000-1
Aditivos

Plastificantes, plastificantes retardadores e super-plastificantes, estes últimos


em geral a base de policarboxilato.
Recomendável estudar compatibilidade cimento/aditivos antes do lançamento
do concreto.
Adições
Eventualmente, empregar pozolanas, que aumentam a compacidade do
concreto e, consequentemente, diminuem a porosidade, lembrando que a
pozolana é benéfica, mas, em altos teores, pode diminuir o PH do concreto,
desprotegendo a armadura. Portanto, seu uso deve ser devidamente ajustado
conforme a aplicação.

Especificações técnicas/normativas e controle de qualidade


Utilizar um concreto menos permeável, com menos porosidade e menor
absorção. Isso é conseguido alterando-se a relação água/cimento:
aumentando-se o consumo de cimento por m³ e diminuindo-se a quantidade de
água por m³. “O segredo é usar a menor quantidade de água possível na
produção do concreto e diminuir sua porosidade por meio de aditivos ou
adições.”

Graus de agressividade
A NBR 6118 da ABNT estabelece quatro graus de agressividade. As regiões
litorâneas estão no nível 3. Já as estruturas diretamente expostas a “respingos
de maré”, como píeres, por exemplo, estão no 4. Nesse caso, não apenas o
aço pode ser degradado, mas o próprio concreto. (Vide Tabela 1 abaixo)

A norma determina uma espessura mínima para o cobrimento da armadura em


ambientes agressivos: 35 mm para lajes de concreto armado; 40 mm para
pilares e vigas de concreto armado; e 45 mm para concreto protendido.
Se um concreto com armadura for exposto a cloretos provenientes de agentes
químicos de degelo, sal, água salgada, água do mar ou respingos ou borrifação
desses três agentes, os requisitos da Tabela 3 (Vide abaixo), para a relação
água/cimento e a resistência característica à compressão do concreto devem
ser satisfeitos.
Não é permitido o uso de aditivos contendo cloretos em sua composição em
estruturas de concreto armado ou protendido.
Principais ensaios

Ensaio de consistência - Devem ser realizados ensaios de consistência pelo


abatimento do tronco de cone, conforme a ABNT NBR NM 67, ou de
espalhamento e habilidade passante em fluxo livre, no caso de concreto
autoadensável, conforme a ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3,
respectivamente. Para o concreto preparado pelo construtor da obra (conforme
4.1.1), devem ser realizados ensaios de consistência sempre que ocorrerem
alterações na umidade dos agregados e nas seguintes situações:
a) na primeira amassada do dia;
b) ao reiniciar o preparo após uma interrupção da jornada de concretagem de
pelo menos 2 h;
c) na troca dos operadores;
d) cada vez que forem moldados corpos de prova. Para o concreto preparado
por empresa de serviços de concretagem (conforme 4.1.2), devem ser
realizados ensaios de consistência a cada betonada. No caso de concreto
autoadensável, a frequência de realização dos ensaios está estabelecida na
ABNT NBR15823-1

Teor de umidade dos agregados (método da frigideira (NBR 16097) ou por


meio do frasco de Chapman (NBR 9775) – Periodicidade (No mínimo 2 vezes
ao dia)
Moldagem e cura de corpos de prova de concreto NBR 5738 (Todo lote de
concreto).

No concreto fresco:

Consistência NBR NM 67
Tempos de pega NBR 9832
Massa específica NBR 9833
Teor de ar incorporado NBR 9833
exsudação ASTM-C 232
Perda de abatimento NBR 10342

No concreto endurecido

Massa especifica NBR 9778


Resistencia à compressão axial NBR 5739
Resistencia a tração por compressão diametral NBR 7222
Resistencia a tração na flexão NBR 12142
Variações de comprimento NBR 8490

Concretos destinados à peças de concreto pré-fabricadas


Segundo a NBR 9062 elemento pré-fabricado são elemento pré-moldado (este
que segunda a norma são elementos moldado previamente e fora do local de
utilização definitiva na estrutura) executado industrialmente, em instalações
permanentes de empresa destinada para este fim, que se enquadrem e
estejam em conformidade com as especificações de 12.1.2.
Normas de referências:
NBR 7211- Agregado para concreto
NBR 12654 – Controle Tecnológico de materiais componentes do concreto
NBR 12655 - Concreto – Preparo, controle e recebimento
NBR 14931 - Execução de Estruturas de Concreto - Procedimento
NBR 9062 – Projeto e execução de estrutura de concreto pré-moldado

Cimento

O devem atender as seguintes normas (ABNT NBR 5732, NBR 5733, NBR
5735, NBR 5736, NBR 5737, NBR 11578, NBR 12989, NBR 13116)

O cimento preferencial para peças de concreto pré-fabricado é o CPV- ARI,


devido a sua alta resistência inicial tem-se um alto ganho de produção.
Agregado

A areia e a pedra recebida na planta de produção deve atender às exigências


da norma NBR 7211 e/ou especificações do traço de concreto definido pela
empresa, no mínimo em relação aos ensaios de granulometria conforme NBR
NM 248, teor de matéria orgânica conforme NBR NM 49 (somente areia),
torrões de argila e materiais friáveis conforme NBR 7218 (somente areia).

Reatividade com álcalis. Devem ser obedecidos os requisitos da ABNT NBR


15577-1
Agregado britas gnaisse, granito, diabásio ou basalto e eventualmente britas
calcárias.
Deverão ter forma normal, ou seja,3 dimensões espaciais da mesma ordem de
grandeza e ser o mais homogênea possível.
Preferencialmente (brita 1) Dmax >= 25mm, preferencialmente 19mm.

Água de amassamento

As características da água devem atender às tolerâncias estabelecidas na NBR


NM 137.

A empresa deve realizar a análise, no mínimo anual, das características da


água de amassamento do ponto de utilização para a produção do concreto, no
mínimo em relação à quantidade de resíduos sólidos, pH, ferro (para elementos
aparentes e com funções estéticas), sulfatos e cloretos.

Aditivos

Plastificantes, plastificantes retardadores e super-plastificantes, estes últimos


em geral a base de policarboxilato.
Recomendável estudar compatibilidade cimento/aditivos antes do lançamento
do concreto.
Adições
Recomenda-se adições tipo SILICA ATIVA (deve atender a norma NBR 13956-
1) ou METACAULIM (deve atender a norma NBR 15894-1) para aumentar a
compacidade do concreto, reduzir o consumo de cimento, reduzir riscos de
deletérias tipo álcali-agregado, e o calor de hidratação aumentando
sobremaneira a durabilidade do concreto.
Recomenda-se não superar 10% de adição no caso do Metacaulim, nem 8%
no caso da Sílica Ativa, em relação à massa final de cimento.
Principais Ensaios
Ensaio de consistência - Devem ser realizados ensaios de consistência pelo
abatimento do tronco de cone, conforme a ABNT NBR NM 67, ou de
espalhamento e habilidade passante em fluxo livre, no caso de concreto
autoadensável, conforme a ABNT NBR 15823-2 e ABNT NBR 15823-3,
respectivamente. Para o concreto preparado pelo construtor da obra (conforme
4.1.1), devem ser realizados ensaios de consistência sempre que ocorrerem
alterações na umidade dos agregados e nas seguintes situações:
a) na primeira amassada do dia;
b) ao reiniciar o preparo após uma interrupção da jornada de concretagem de
pelo menos 2 h;
c) na troca dos operadores;
d) cada vez que forem moldados corpos de prova. Para o concreto preparado
por empresa de serviços de concretagem (conforme 4.1.2), devem ser
realizados ensaios de consistência a cada betonada. No caso de concreto
autoadensável, a frequência de realização dos ensaios está estabelecida na
ABNT NBR15823-1

Teor de umidade dos agregados (método da frigideira (NBR 16097) ou por


meio do frasco de Chapman (NBR 9775) – Periodicidade (No mínimo 2 vezes
ao dia)

Moldagem e cura de corpos de prova de concreto NBR 5738 (Todo lote de


concreto)

No concreto fresco:

Trabalhabilidade (NBR NM 67 – Abatimento ou para concreto autoadensável


NBR 15823-1)
Massa especifica NBR 9833
Tempos de pega NBR 9832
Teor de ar incorporado NBR 9833
exsudação ASTM-C 232
Perda de abatimento NBR 10342

No concreto endurecido

Massa especifica NBR 9778


Resistência à compressão axial NBR 5739
Resistência a tração por compressão diametral NBR 7222
Resistência a tração na flexão NBR 12142
Variações de comprimento NBR 8490
Modulo de elasticidade NBR 8522
Especificações técnicas/normativas e controle de qualidade

O uso de aditivos ou adições no concreto, com o objetivo de acelerar ou


retardar a pega e o desenvolvimento da resistência nas idades iniciais, reduzir
o calor de hidratação, melhorar a trabalhabilidade, reduzir a relação
água/cimento, aumentar a compacidade, reduzir a permeabilidade ou
incrementar a resistência aos agentes agressivos e às variações climáticas, ou
outros, deve seguir o que estabelece a ABNT NBR 12655.

Em elementos pré-fabricados protendidos, os aditivos empregados no concreto


ou na argamassa em contato com a armadura de protensão, inclusive na
argamassa de injeção, não podem conter ingredientes que possam provocar
corrosão do aço, em particular corrosão sob tensão, sendo rigorosamente
proibidos aditivos que contenham cloreto de cálcio ou quaisquer outros
halogenetos.

Cobrimento

Para concretos de elemento pré-fabricados aplica-se o estabelecido na ABNT


NBR 6118, onde o cobrimento mínimo para qualquer barra de armadura,
inclusive de distribuição, de montagem, de ligação e estribos, pode ser
garantido adotando-se o valor de 5mm.

Desde que seja usado o fck ≥ 40Mpa e relação água/cimento menor ou igual a
0,45, os cobrimentos podem ser reduzidos em mais 5mm em relação ao
previsto, não sendo permitidos cobrimentos nominais menores que:

- 15mm, para lajes em concreto armado;


- 20mm, para demais peças em concreto armado (vigas/pilares) ;
- 25mm, para peças em concreto protendido ;
- 15mm, para peças delgadas protendidas (telhas/nervuras/terças) ;
- 20mm, para lajes alveolares protendidas ;

Concretagem e Cura

No controle de qualidade e na inspecao da concretagem, aplica-se o disposto


nesta Norma e na ABNT 14931, observando-se a existencia de verificacao,
pelo menos quanto aos requisitos especificados a seguir, no decorrer do
processo de produção:
- verificação da trabalhabilidade do concreto ;
- verificação da altura, quantidade e tempo de lançamento ;
- verificação de energia, alcance e tempo de adensamento ;
- verificação da cura, conforme disposto em 9.6 ;
A cura do concreto executado na planta de produção, tanto normal como
acelerada, deve atender às especificações estabelecidas no item 9 da norma
NBR 9062.

Concretos destinados à pavimentação urbana e rodoviária

Pavimento é definido como


[...] estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas,
construída sobre a superfície final de terraplenagem,
destinada técnica e economicamente a resistir aos
esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima, e a
propiciar aos usuários melhoria nas condições de
rolamento, com conforto, economia e segurança.
(BERNUCCI et al., 2006, p. 9)

Sub-base
O pavimento de concreto compactado com rolo deverá se assentar sobre uma
sub-base, executada com o material e na espessura definida no projeto, que
não deverá apresentar expansibilidade nem ser bambeável, assegurando ao
pavimento um suporte uniforme ao longo do tempo.

Concreto rolado para pavimento


Concreto simples para emprego em pavimento, como revestimento e base, de
consistência bastante seca ("no"slump), permitindo a compactação com rolos
compressores ou equipamento similar.

Concreto do pavimento
O concreto do pavimento é um concreto de consistência seca, compactado por
meio de rolos compressores (concreto rolado), não armado, que desempenha
simultaneamente as funções de base e de revestimento.
A sua composição deve ser determinada por método racional, de modo a obter-
se com os materiais disponíveis, uma mistura fresca, de trabalhabilidade
adequada, para ser compactada com rolo liso vibratório, resultando em produto
endurecido com grau de compactação e resistência à compressão exigidos por
esta Norma DNIT 059/2004-ES.

Cimento Portland
Segundo a NORMA DNIT 059/2004-ES, o cimento Portland poderá ser de
qualquer tipo, desde que satisfaça as exigências especificas de DNER-EM 036
O cimento empregado deve atender a especificação de material DNER EM
036(1), para recebimento e aceitação do material. Devem ser empregados:
NBR 5732 –– cimento Portland comum;
NBR 11578– cimento Portland composto;
NBR 5735– cimento Portland de alto-forno;
NBR 5736– cimento Portland pozolânico.
Agregado
Os agregados devem ser constituídos de grãos duráveis, limpos, isentos de
matéria orgânica, torrões de argila e outras substâncias prejudiciais à
hidratação do cimento e devem atender às exigências da NBR 7211 e ter
dimensão máxima característica de 25 mm. Os agregados graúdos que podem
ser utilizados são: pedra britada, seixo rolado e cascalho.
O agregado miúdo deve ser isento de matéria orgânica, torrões de argila e
outras substâncias prejudiciais à hidratação do cimento.
Água de amassamento
A água de amassamento deve estar isenta de matéria orgânica ou outras
substâncias prejudiciais à hidratação do cimento. Deve atender aos requisitos
estabelecidos pela NBR NM137.
Aditivos

O aditivo retardador de pega, que deverá atender a norma NBR 11768.

Especificações técnicas/normativas e controle de qualidade

Concreto
O concreto rolado deverá ter a sua composição estudada em laboratório, com
os materiais disponíveis na obra, determinando-se a umidade que permita
obter o grau de compactação e a resistência à compressão exigidas nesta
Norma, com os equipamentos de compactação que serão utilizados na
execução do pavimento concreto deverá apresentar seguintes caracteristicas:
a) resistência caracteristica à compressão (fck) aos 28 dias
definido projeto, determinada em corpos de prova moldados
b) consumo de cimento: deverá ser necessário para atender a resistência
caracteristica de projeto, mas não menor que 200 kg/m3
c) Indice VeBe, determinado conforme a norma DNIT 064/2004 - ME entre
25s, e 35s
d) a dimensão máxima caracteristica do agregado no concreto não deverá
exceder 1/3 da espessura do pavimento ou 50 mm, obedecido o menor
valor,
e) a granulometria da mistura de agregados deverá atender a seguinte
faixa:
f) o grau de compactação, em relação a densidade máxima teórica do
CCR deverá ser : GC=>98%
Principais ensaios

Teor de umidade do concreto fresco


O controle da umidade do CCR no campo poderá ser feito pela determinação
do indice VeBe, ou então pela determinação do teor de umidade do CCR
A determinação do indice VeBe deverá ser feita cada vez que forem moldados
corpos de prova para o ensaio de resistência à compressão, segundo a DNIT
064/2004 ME. O indice VeBe deverá estar compreendido entre 25s e 35s, a
menos que nos estudos de traços sejam fixados outros valores.
A determinação do teor de umidade do CCR deverá ser feita à cada 100m de
concreto produzido, devendo a amostra para esta determinação ser coletada
na pista, imediatamente antes da compactação. O desvio do teor de umidade,
em relação à umidade definida no estudo de traço, deverá ser no máximo de 1
ponto percentual.

Granulometria da mistura de agregados

Deverá ser realizada em cada 2500 m² de concreto, com no mínimo uma


determinação por dia, de acordo com a norma NBR 7217.

Resistência à compressão

A cada trecho de 2500m2 de pavimento deverão ser coletadas aleatoriamente


e de amassadas diferentes, no mínimo 6 (seis) amostras de concreto, para a
moldagem de exemplares de corpos-de-prova.
Cada exemplar será constituído por dois corpos-de- prova cilíndricos, de uma
mesma amassada.
Os corpos de prova terão 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura, sendo colocado
no topo do molde um colarinho com 15cm de altura.
Os corpos de prova serão moldados em 3 camadas de espessura
aproximadamente iguais, sendo cada camada compactada por meio de um
aparelho compactador tipo "perereca ou compactador manual tipo "Hilti" ou
similar o tempo de compactação em cada camada irá depender do tipo do
equipamento empregado na compactação, podendo variar de 30 seg a 1
minuto Após o término da moldagem deverá ser retirado o colarinho e removido
o concreto acima do topo do molde, tendo-se o cuidado para não prejudicar a
compactação realizada no topo dos corpos-de-prova.
Logo após a moldagem, os corpos de prova deverão ser cobertos com um
pano molhado por um período mínimo de 24h, a seguir eles serão
desmoldados levados para a cura em câmara úmida ou imersão em tanque
com água não corrente e saturada de cal, até a idade do ensaio à compressão.
Este ensaio será feito de acordo com a norma NBR-5739.

Grau de compactação
A determinação do grau de compactação deverá ser feita à cada 10m de pista
e imediatamente após a compactação do concreto, determinando-se a massa
especifica aparente nestes pontos, de acordo com o método DNER 092/64,
obedecendo sempre a ordem: borda direita, eixo, borda esquerda, eixo, borda
direita etc. A determinação nas bordas deve ser feita a 60cm delas.
Para a determinação do grau de compactação deverão estas massas
especificas aparentes serem comparadas com a massa especifica teórica do
traço do concreto aplicado no trecho, definida na nota da alínea (f) do item
5.1.9.
Os valores obtidos no campo para a massa especificam aparente de acordo
com o método DNER 092/64, deverão ser multiplicados por 0,97 para levar em
consideração a imprecisão do método.

Controle de acabamento superficial

Após a conclusão de cada trecho de inspeção e autorização para tráfego,


deverá este trecho ser avaliado quanto ao conforto e à suavidade ao
rolamento, conforme a norma DNIT 063/2004-PRO.

Relação entre normas brasileiras e estrangeiras pertinentes aos ensaios


citados

Ensaio Norma brasileira Equivalente internacional

Determinação de massa ASTM C231M:17


NBR 9778:2009
específica ASTM C29/C29M:17

Resistência à compressão NBR 5739:2007 ASTM C39/C39M:18

Absorção de água, índice de


NBR 9778:2009 ASTM C29/C29M:17
vazios e massa específica

Absorção capilar NBR 9779:2012 ASTM C1585:13

Determinação do
espalhamento do concreto NBR 15823:2:2017 ASTM C1611/C16111M:21
autoadensável
Aditivos químicos para
NBR 11768:2019 ASTM C494/C494M:19
concreto de cimento Portland
Agregados – reatividade
NBR 15577:2018 ASTM C1260:21
álcali agregado

Cimento Portland – tempo de


NBR 13069:2012 ASTM C191:19
pega
Teor de ar incorporado no
ASTM C231/C231M:17
concreto – método NBR 16887:2020
pressométrico

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