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CENTRO TECNOLÓGICO
GRUPO 3:
VITÓRIA
2020
LAILA COZZER CAZER
RODRIGO CORREIA BARBOSA
SARA DE JESUS BULHOSA
VITÓRIA
2020
1
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ……………………………..………………...………………...………………...3
2. EQUIPAMENTOS………………...………...…………...………………...………………...3
3. METODOLOGIA EXPERIMENTAL…....……………...………………...………………...3
4. DESENVOLVIMENTO………………...…...…………...………………...………………...4
4.1 PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS NO CIRCUITO 1 ……….………………….4
4.1.1 Perda de carga entre os pontos 3 e 4 ………….………….……….………….4
4.1.2 Perda de carga entre os pontos 7 e 8 ………….……..…...……….………….6
5. CONCLUSÃO ………………...………………...………………...………………………..13
2
1. OBJETIVO
2. EQUIPAMENTOS
3. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
I. Fechar os registros dos circuitos e abrir apenas o C1, por onde a água irá passar e
serão medidas as pressões;
III. Deixar o registro regulador de vazão (na saída da bomba) completamente aberto;
3
4. DESENVOLVIMENTO
Neste item serão realizados os cálculos de perda de carga localizada entre os pontos
3-4, 7-8 e 8-9 através de coeficientes K de perda localizada, através dos comprimentos
equivalentes e através da equação da conservação de energia. Ao fim dos cálculos,
serão feitas considerações a respeito dos trechos analisados.
Entre estes pontos, há um cotovelo/joelho de 90º de raio curto, logo, K= 0,9 e Leq=1,2.
4
Calculando a perda de carga através de K=0,9:
2
ΔH = K . V2g
Q=V.A ⇒ 5
3600 = V .π.0, 01272
V = (2, 74 ± 0, 03) m/s
0,05
[Incerteza de V: 2, 741. 5 = 0, 02741 ]
2,74102
∴ ΔH = 0, 9. 2.9,81
ΔH = J.L eq
5
0,0008695.( 3600 ) 1,75
J F air−W ipple−Hsiao = 4,75 = (0, 33 ± 0, 01) m/m
0,0254
0,3281.1,75.0,05
[Incerteza de J: 5 = 0, 0057 ]
∴ ΔH = 0, 3281.1, 2
ΔH = (0, 394 ± 0, 007) m
0,3937.0,0057
[Incerteza de ΔH: 0,3281 = 0, 0068 ]
2 2
P3 V3 P4 V4
γ + 2g + z3 = γ + 2g + z 4 + ΔH 3−4
2 2
13100.9,8 V3 11000 V4
9810 + 2g + 0, 675 = 9810 + 2g + 0, 61 + ΔH 3−4
13100.9,8 11000.9,8
9810 + 0, 065 = 9810 + ΔH 3−4
ΔH 3−4 = (2, 2 ± 2) m
5
Erros experimentais devido ao manômetro à trena:
13100.9,8 . 0,125
Carga de pressão 3: 9810 . 1,31
= ± 1, 2487
11000.9,8 . 0,125
Carga de pressão 4: 9810 . 1,1
= ± 1, 2487
0,05
z3: 0, 675. 67,5 = ± 0, 0005
0,05
z4: 0, 61. 61
= ± 0, 0005
Portanto, incerteza de ΔH: 1, 2487.2 + 0, 0005.2 = ± 2, 4985 ⇒ 2m
Entre estes pontos, temos uma curva de 90º, logo, K=0,4 e Leq=0,5.
2
ΔH = K . V2g
2,74102
ΔH = 0, 4. 2.9,81
ΔH = J.L eq
5
0,0008695.( 3600 ) 1,75
J F air−W ipple−Hsiao = 4,75 = (0, 33 ± 0, 01) m/m
0,0254
0,3281.1,75.0,05
[Incerteza de J: 5 = 0, 0057 ]
∴ ΔH = 0, 3281.0, 5
ΔH = (0, 164 ± 0, 003) m
0,1641.0,0057
[Incerteza de ΔH: 0,3281 = 0, 0029 ]
6
Equação da conservação de energia (1ª Lei da Termodinâmica):
2 2
P7 V7 P8 V8
γ + 2g + z7 = γ + 2g + z 8 + ΔH 7−8
2 2
11800.9,8 V7 9300.9,8 V8
9810 + 2g + 0, 475 = 9810 + 2g + 0, 665 + ΔH 7−8
11800.9,8 9300.9,8
9810 + 0, 475 = 9810 + 0, 665 + ΔH 7−8
ΔH 7−8 = (2, 3 ± 2) m
11800.9,8 . 0,125
Carga de pressão 7: 9810 . 1,18
= ± 1, 2487
9300.9,8 . 0,125
Carga de pressão 8: 9810 . 0,93
= ± 1, 2487
0,05
z7: 0,475. 47,5
= ± 0, 0005
0,05
z8: 0,665. 66,5
= ± 0, 0005
Assim como entre os pontos 3 e 4, aqui temos um cotovelo/joelho de 90º de raio curto,
logo, K= 0,9 e Leq=1,2. Os equacionamentos para o cálculo de perda de carga
localizada através de K e Leq retornarão os mesmos valores do item 4.1.1.
2
ΔH = K . V2g
2,74102
ΔH = 0, 9. 2.9,81
ΔH = J.L eq
7
5
0,0008695.( 3600 ) 1,75
J F air−W ipple−Hsiao = 4,75 = (0, 33 ± 0, 01) m/m
0,0254
0,3281.1,75.0,05
[Incerteza de J: 5 = 0, 0057 ]
∴ ΔH = 0, 3281.1, 2
ΔH = (0, 394 ± 0, 007) m
0,3937.0,0057
[Incerteza de ΔH: 0,3281 = 0, 0068 ]
2 2
P8 V8 P9 V9
γ + 2g + z8 = γ + 2g + z 9 + ΔH 8−9
2 2
11800.9,8 V7 8800.9,8 V8
9810 + 2g + 0, 665 = 9810 + 2g + 0, 73 + ΔH 8−9
11800.9,8 8800.9,8
9810 + 0, 665 = 9810 + 0, 73 + ΔH 8−9
ΔH 8−9 = (2, 9 ± 2) m
11800.9,8 . 0,125
Carga de pressão 8: 9810 . 1,18
= ± 1, 2487
8800.9,8 . 0,125
Carga de pressão 9: 9810 . 0,88
= ± 1, 2487
0,05
z8: 0,665. 66,5
= ± 0, 0005
0,05
z9: 0,73. 73
= ± 0, 0005
Portanto, incerteza de ΔH: 1, 2487.2 + 0, 0005.2 = ± 2, 4985 ⇒ 2m
Nota-se que, para um mesmo trecho de tubulação, foram obtidos valores de perda de
carga localizadas diferentes, e isso se deve às especificidades das fórmulas utilizadas.
O valor que mais apresenta erro é o ΔH obtido pela equação da energia, por conta da
incerteza do manômetro, 0,125Kgf/cm², que é relativamente grande dado que as
pressões utilizadas variam de 0,88Kgf/cm² a 1,31Kgf/cm².
8
As outras duas formas de cálculo, pelo coeficiente K e pelos comprimentos
equivalentes (Leq), apresentaram boa aproximação, considerando os erros
experimentais. Contudo, os valores do coeficiente K não são universais dada a
natureza do problema (PORTO, 2006), portanto podem sofrer variações que não foram
consideradas, acarretando em precisão menor que o método dos comprimentos
equivalentes, uma vez que este último leva em consideração o diâmetro dos tubos em
análise. Então, apesar dos valores encontrados para a perda de carga localizada por
meio de K e Leq não terem sido muito distantes, a metodologia dos comprimentos
equivalentes apresenta o melhor ajuste.
Pode-se perceber que a perda de carga localizada é maior nos joelhos do que na curva
de 90º. Isto se deve ao fato de que os joelhos alteram bruscamente a direção do fluxo
de água, causando uma turbulência localizada, ao passo que a curva induz uma
mudança no fluxo menos abrupta. Sendo assim, a perda de carga será maior na
conexão do tipo joelho.
Neste item serão realizados os cálculos de perda de carga distribuída entre os pontos
10 e 13 através das fórmulas de Flamant, Fair-Whipple-Hsiao, Darcy-Weisbach e
“Bernoulli”. Ao fim dos cálculos, serão feitas considerações a respeito do trecho
analisado.
Q 1,75
J = 0, 000824. 4,75
D
5 1,75
Perda de carga unitária J = 0, 000824. 3600
4,75 = (0, 311 ± 0, 005) m/m
0,0254
9
Cálculo de erros experimentais:
0,05
△J = 0, 3109.1, 75. 5
= 0, 0054
.0,05 0,15
△hf = 0, 2518.1, 75 5
+ 0,81
= 0, 0510
Q 1,75
J = 0, 0008695. 4,75
D
5 1,75
Perda de carga unitária J = 0, 0008695. 3600
4,75 = (0, 328 ± 0, 006) m/m
0,0254
f U²
J= D 2g
⇒ h f = f DL U2g²
KD 0,9.0,0254
L eq = f ⇒f = 1,2 ⇒ f = 0, 0191
KD 0,4.0,0254
L eq = f ⇒f = 0,5 ⇒ f = 0, 0203
ρV D 1000.2,7410.0,0254 ε 0,0015
Rey = μ = −3 = 69596 D
= 25,4 = 0, 000059
10
10
Figura 2 - Diagrama de Moody.
P 10 V 210 P 13 V 213
γ + 2g + z 10 = γ + 2g + z 13 + ΔH 10−13
2 2
13200.9,8 V1 10500.9,8 V2
9810 + 2g + z 10 = 9810 + 2g + z 13 + ΔH 10−13
13200.9,8 10500.9,8
9810 = 9810 + ΔH 10−13
ΔH 10−13 = (2, 7 ± 2) m
11
Erros experimentais:
13200.9,8 . 0,125
Carga de pressão 10: 9810 . 1,32
= ± 1, 2487
10500.9,8 . 0,125
Carga de pressão 13: 9810 . 1,05
= ± 1, 2487
Novamente, nota-se que, para um mesmo trecho de tubulação, foram obtidos valores
de perda de carga localizadas diferentes, e isso se deve às especificidades das
fórmulas utilizadas. O valor que mais apresenta erro é o ΔH obtido pela equação da
energia, por conta da incerteza do manômetro, 0,125Kgf/cm², que é relativamente
grande dado que as pressões utilizadas variam de 1,05Kgf/cm² a 1,32Kgf/cm².
Os registros de gaveta são utilizados para cessar o fluxo de água por completo em
casos de reparos na tubulação ou em emergências, assim, devem ser deixados
totalmente abertos ou totalmente fechados. Contudo, se os registros de gaveta e/ou
esfera não estivessem totalmente abertos, e sim apenas com algumas voltas de
abertura, teríamos aumento de perda de carga localizada, dado que a área da seção
estaria parcialmente comprometida.
Posto que a vazão nos circuitos é constante, a dita mudança na abertura dos registros
não altera a perda de carga distribuída pois não influencia as variáveis utilizadas no
cálculo desta, assim, há mudança apenas na perda localizada.
12
5. CONCLUSÃO
Por fim, conclui-se que diferentes métodos para análise da perda de carga podem
chegar em diferentes resultados, ainda que esses sejam próximos, dado o grau de
precisão do método escolhido. Fórmulas gerais tendem a ser menos acuradas que as
empíricas; a rigor, a escolha do método dependerá, portanto, das informações
disponíveis e do grau de precisão destas. Ademais, incertezas nos equipamentos
experimentais e na aferição de medidas também são fatores que influenciam
notoriamente o resultado final, por conseguinte, faz-se necessário minimizá-los.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PORTO, Rodrigo de Melo. Hidráulica básica. 4. ed. São Carlos: EESC-USP, 2006.
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