DISCIPLINA: PORTUGUÊS IV.

DATA: OUTUBRO / 2021.

TEMA: CASO RICHTHOFEN

DESENVOLVIMENTO DO ARTIGO DE OPINIÃO

“O homem é o lobo do homem”. Essa assertiva do escritor Thomas Hobbes, mesmo

advinda de outro contexto, chama a atenção ao relacionar-se com o caso Richthofen, que quase
20 anos depois, chega ao mundo globalizado com um novo capítulo retrado por produção
cinematográfica de uma plataforma de streaming. A versão cinematográfica está dividida em duas
produções, apresentando diferentes visões sobre o assassinato de Manfred e Marísia von
Richhofen: o de Suzane von Richthofen, filha do casal, e de seu namorado na época do crime,
Daniel Cravinho. A necessidade de dois filmes se deu em vista dos depoimentos dos acusados,
que apresentavam diferentes versões para o crime.
Inicialmente o caso foi tido como latrocínio, mas dias depois eles confessaram o crime. A
motivação do crime foi porque Manfred e Marísia eram contra o namoro de Suzane e Daniel. Ao ir
mais a fundo, é perceptível que a relação entre Suzane com Daniel crescia com o tempo, ao
passo que eram proibidos de se encontrarem, o desejo de estarem juntos era constante,
chegando à relação a um nível obsessivo, cenário retratado pelos filmes quanto aos trechos
presentes no depoimento. A relação familiar que Suzane vivenciou tem muito a ver com os fatos,
devido à falta de afeto, ela nunca conseguiu estabelecer uma relação de fraternidade com os
pais. No filme, a relação com Manfred era tóxica e problemática e se tornou o motivo da suspeita
de assassinato.
Ao longo de todos os depoimentos, suspeita-se que Suzane apresentava sinais de
narcisismo e egocentrismo em sua personalidade, mas a realidade é que ela nunca recebeu um
diagnóstico clínico formal. Se Suzane é uma psicopata, uma louca ou apenas cruel, até agora,
não há avaliação psicológica que nos permita confirmar isso. As produções cinematográficas
trazem à margem diversas interpretações sobre o caso. Em quem acreditar? na versão de Daniel,
alegando que é uma vítima do plano arquitetado pela namorada ou na versão de Suzane, que
alega que foi influenciada e ameaçada por Daniel a realizar tal ato de crime.

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