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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ - UNOPAR

CURSO DE PEDAGOGIA

PAYLA BIAZZOTO CORRÊA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR


OBRIGATÓRIO III – GESTÃO

Penápolis

2021

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PAYLA BIAZZOTO CORRÊA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR


OBRIGATÓRIO III – GESTÃO

Relatório de Estágio apresentado para a


disciplina de Estágio Curricular Obrigatório- ao
curso de pedagogia da UNOPAR
Orientador: Profª. Ma. Lilian Amaral da Silva
Souza

PENÁPOLIS/SP
2021

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................4

ANÁLISE DO TEXTO...........................................................................................5

ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR...............................................................7

CONHECER A ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA.............................................8

PLANO DE AÇÃO .............................................................................................10

CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................15

REFERÊNCIAS..................................................................................................16

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INTRODUÇÃO

Dando conclusão a ultima etapa do Estágio Supervisionado III do curso


de Licenciatura em Pedagogia da UNOPAR e tendo em vista a necessidade de
uma experiência prática onde se aplicou grande parte dos fundamentos
aprendidos ao longo dos períodos anteriores com os princípios teóricos
estudados, vejo que a Gestão Escolar é um assunto recente, porém de grande
importância estratégica, para que tenhamos uma escola que atenda as
modernas exigências de uma sociedade cada vez mais evoluída em termos de
conhecimento, em que os avanços das telecomunicações, da informatização e
descobertas científicas têm provocado mudanças rápidas e radicais, as quais a
escola precisa acompanhar.
A prática do estágio tem o objetivo de fortalecer teoria e prática, ao
considerar que a formação profissional não deve ser desvinculada da pesquisa,
possibilitando dessa forma transformar a informação em conhecimento. Esta
atividade formativa propícia uma ampla visão da parte organizacional, tendo
como proposta fundamental obter o reconhecimento do cotidiano escolar no
que tange ao modo como as escolas se organizam através da gestão
pedagógica e administrativa, possibilitando analisar e refletir sobre o processo
educativo e papel do gestor.
Para novos tempos é necessária uma nova escola, inclusiva e
identificada com o processo de construção de uma vida digna para todos e de
uma sociedade mais justa. Uma escola onde a prática pedagógica seja vista
como prática de vida, de todos e com todos e permita dar significado as suas
vidas, na tarefa de formar cidadãos e cidadãs que integrem e contribuam com
sua comunidade.
O estágio não se resume a mera atividade prática, e sim atividade
teórica que permite e dá condições de instrumentalizar a práxis docente para o
debate, a intervenção, possibilitando a aproximação com o trabalho do
coordenador pedagógico.

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ANÁLISE DO TEXTO

O PAPEL DO PEDADGOGO EM SUAS DIVERSAS ATUAÇÕES

No ambiente escolar as atividades serão a de professor do ensino


público e privado de todos os níveis de ensino que a formação permite e dos
que exercem atividades relacionadas fora da escola convencional. Também
poderá se tornar especialista da ação educativa escolar operando nos níveis
centrais, intermediários e locais dos sistemas de ensino (supervisores
pedagógicos, gestores, administradores escolares, planejadores,
coordenadores, orientadores educacionais. O pedagogo precisa estar em
constante qualificação). Poderá ainda ser especialista em atividades
pedagógicas atuando em órgãos públicos, privados e públicos não estatais,
envolvendo associações populares, educação de adultos, clínicas de
orientação pedagógica/psicológica, entidades de recuperação de pessoas com
deficiência, etc. Poderá exercer a função de instrutor, técnico, animador,
consultor, orientador, psicopedagogo e outras.
O ambiente educativo é vasto e contempal diferentes modalidades nos
mais diversos meios, como na família, no trabalho, na rua, na fábrica, nos
meios de comunicação, na política, na escola. Atualmente, está evidente que
para o indivíduo ser inserido no meio social e cultural se faz necessário o
processo educativo. Portanto, percebe-se aqui que a prática pedagógica vai
muito além do que apenas a docência escolar.
De acordo com Libâneo (2001), os vastos campos de atuação do
pedagogo vão desde a construção civil, órgãos municipais, estaduais e
federais, escolas, hotéis, ONGs, instituições de capacitação profissional,
assessoria de empresas, museus, hospitais entre outros. Em todos os
ambientes o pedagogo atua para além de técnicas escolares ensinadas na
graduação. Com base em seus conhecimentos teóricos e práticos, o pedagogo
deve agregar suas experiências à de outros profissionais, para que, então, em
seu desempenho na gestão de pessoas e coordenação de equipe propicie o
desenvolvimento e a superação.
As atividades desenvolvidas pelo educador dentro do museu, portanto,
destinam-se a permitir aos visitantes a concepção de memória cultural e sua

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ligação com a atualidade; o mesmo irá trabalhar de forma multidisciplinar junto
à equipe que compõe o museu.
Dentro do contexto do papel de atuação do pedagogo, outro campo no
qual desempenha o papel de educador e transmite conhecimento científico são
as prisões. É um processo de educação formal que ocorre em espaço não
escolar.
A Pedagogia Hospitalar nos dias atuais é um apoio a mais na área da
educação para transmitir e levar conhecimento, é um processo alternativo de
educação continuada que ultrapassa o contexto formal da escola, pois levanta
parâmetros para o atendimento de necessidades especiais transitórias do
educando, em ambiente hospitalar e/ou domiciliar.
Já na visão do contexto empresarial, o pedagogo atua para além de
técnicas escolares ensinadas na graduação, o desafio para esse profissional é
desenvolver estratégias que promovam a humanização dentro da empresa,
onde ele deve atuar no departamento de Recursos Humanos, para treinamento
e aperfeiçoamento dos funcionários, com foco na melhoria da prestação de
serviços e vida pessoal do indivíduo.
Dentro dos sindicatos, o pedagogo atua planejando, executando e
coordenando projetos de educação formal, qualificando e requalificando o
trabalhador. Do mesmo modo, o turismo também pode ser reconhecido como
área de atuação do pedagogo.

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ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR

1. Qual a função do regimento no ambiente escolar?

R) O regimento escolar é um documento obrigatório em todas as instituições


escolares do Brasil. Ele determina, legaliza as ações das instituições de ensino
e devendo seguir a legislação para a educação. Nesse contexto, as unidades
podem formular o seu próprio regimento ou alterar aquele que for feito de
maneira unificada para que atenda às suas características individuais.
É através do Regimento Escolar que são estruturadas, definidas e
normatizadas as ações do coletivo escolar
Como uma ferramenta que também é política, necessita ser feito de
forma democrática, ou seja, contando com a participação da comunidade
escolar. Promovendo debates e alinhamentos para que todos exerçam a sua
cidadania e ajudem a construir uma escola melhor.
É extremamente importante que a equipe diretiva tenha conhecimento
do conteúdo do Regimento Escolar das instituições em que atuam, pois este
documento, em conjunto com o PPP, é o alicerce para as ações a serem
desenvolvidas no ano letivo, bem como para a regularização dos atos legais da
instituição

2. Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar?

R) Os aspectos contemplados em um regime escolar determina os horários


que os alunos chegam e saem, regras de direitos e deveres de todos da
comunidade escolar e informações detalhadas sobre funcionamento de cada
campo da escolar. Pois, de acordo com o diretor, o foco é o aluno, e, o
professor deve trabalhar de maneira tranquila para concretizar a aprendizagem
da melhor maneira possível. Quando um professor novo chega à escola, ele
precisa conhecer este documento para que saiba como reagir dentro desse
ambiente.  É um documento dinâmico, que segue os detalhes e as
características da escola, com articulação que todos devem seguir no dia-a-dia
da

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CONHECER A ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

1) Principais atribuições do diretor escolar

· Administrar os recursos da instituição: É preciso conhecer os pontos fracos e


fortes da escola e decidir como os recursos financeiros serão empregado
· Coordenar o projeto pedagógico: Todo o corpo docente está sob
responsabilidade do diretor escolar e a qualidade do ensino oferecido depende
disso. O diretor deve acompanhar de perto o projeto pedagógico e a evolução
dos alunos e dos professores.
· Participar da comunidade: A escola está inserida em uma comunidade, por
exemplo. E cabe ao diretor fazer com que a instituição faça parte dessa
comunidade. Apoiar projetos, criar eventos e oferecer serviços à comunidade;
· Prezar pelo bom relacionamento entre os membros da equipe escolar,
garantindo um ambiente agradável;
· Conduzir a elaboração do Projeto Político Pedagógico, o PPP, mobilizando
toda a comunidade escolar nesse trabalho e garantindo que o processo seja
democrático até o fim;
O diretor escolar é referência para todos aqueles inseridos no ambiente de
ensino. Esse profissional precisa ser estratégico e ter bom senso, saber se
preocupar com os problemas certos e equilibrar administração e pedagogia em
todos os seus planos. Essa é a chave para o bom desenvolvimento de uma
educação de qualidade.

2) A atuação do profissional quanto ao atendimento aos alunos e aos


docentes

Quanto ao atendimento dos alunos, o diretor tem a função de intervir


quando houver algum conflito, sempre tomando o cuidado para resolver a
situação da melhor maneira possível, comunicar aos pais sobre o acontecido.
O diretor também tem a função juntamente com a sua equipe pedagógica de
procurar ferramentas para que a escola seja a mais harmoniosa possível e o
aprendizado aconteça de maneira eficaz.
Quanto ao atendimento ao docente sempre buscam atender aos
pedidos de materiais.

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Fazer reuniões, chamar representantes de pais e alunos para que
saiba o que fazer com determinado acontecimento, pois é importante para o
convívio escola/ comunidade.
É necessário saber orientar, motivar e ouvir os docentes, buscando
sempre a melhor maneira de comunicação para que não ocorra
desentendimentos.

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4 PLANO DE AÇÃO – A ESCOLA PÚBLICA E A GESTÃO DEMOCRÁTICA

Escola: EMEF MUNDO ENCANTADO

Descrição da situação-problema

A Gestão democrática necessita ser vista como um momento de


prática compartilhada, onde todos participem, devendo ser inserido às
condições da realidade da comunidade em que atua. Especifica-se por uma
ação que objetiva mudança nas relações onde há poder, transformando-as de
forma construtiva, para que isso ocorra se faz necessário que os indivíduos
t6ambém mudem sua forma de pensar.
Para que haja de fato a democratização é importante que a sociedade
pratique seu direito à participação, sendo que os deveriam fazer parte dos
objetivos do governo e comprometer-se, também, com a solidificação da
democracia.

Objetivo Geral:

Refletir sobre o trabalho dos gestores em benefício da gestão


democrática concreta nas escolas públicas.

Objetivos Específicos:

- Fazer com que as escolas repensem suas práticas pedagógicas em prol de


um ambiente democrático;
- Criar espaço e condições para discussão e troca de idéias;
- Criar subsídios para que as relações interpessoais aconteçam dentro do
ambiente de trabalho.

Abordagem teórico-metodológica

Um dos focos da gestão escolar é gerar as condições para que seja


ofertado um ensino de qualidade a todos os alunos. Porém, a gestão escolar
vai além da aliança das pessoas envolvidas, envolve “intencionalidade,
elucidação das metas educacionais e postura frente aos objetivos
educacionais, sociais e políticos (...)” (SCHNECKENBERG, 2007, p. 09).
Além de todo o exposto, sabe-se que não basta interatuar com o
mundo, é necessário que o transforme, fazendo com que se torne mais

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humano e democrático, onde as interações sociais se pautem em princípios de
justiça, democracia e igualdade, onde as diferenças sejam respeitadas e que o
dinheiro não seja o elemento principal das relações entre as pessoas.
PARO (1993) relata que a organização da sociedade e a organização
das escolas devem estar interligadas com a preservação da ordem social,
quanto com sua modificação, variando a forma como são representados os
seus objetivos de ação.
Vale ressaltar, que o propósito de uma escola é oferecer um ensino de
qualidade a todos os discentes, promovendo a cidadania e a justiça social,
garantindo, que o direito à educação seja efetivado em sua totalidade e atenda
as especificidades dos alunos e sua comunidade. (CURY, 2005).
Dessa maneira se faz necessário que se compreenda as concepções
de educação que conduz as ações que se faz presente no dia-a-dia.
De acordo com Hallak apud Dias (1997) a gestão escolar, quando
assumida cuidadosamente, traz inúmeros benefícios à escola. O autor destaca
algumas vantagens:

 Grande flexibilidade na utilização dos recursos financeiros;


 Participação crescente dos diferentes setores na tomada de decisões;
 Eliminação do controle burocrático centralizado;
 Capacidade crescente para inovação, a criatividade e a
experimentação;
 Possibilidade de realizar economia;
 Capacidade de realocar os recursos para atingir os objetivos da
escola;
 Autonomia crescente na tomada de decisões. (HALLAK apud DIAS,
1997, p.08)

A escola detém determinadas tarefas que lhe dá autonomia para


administrar recursos, assim, como há espaços participativos para a tomada de
decisões, buscando informações e novas alternativas de trabalho no âmbito
educacional.
O Papel do Diretor de Escola na Gestão Democrática
Na gestão democrática, há alguns procedimentos de participação que
são essenciais para a sua concretização. É necessário que a instituição escolar
seja um espaço de socialização do conhecimento e também de introdução dos
indivíduos nas relações sociais.

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É notório que se tenha em mente que o fato da Gestão Democrática
presumir participação não quer dizer que a mesma irá sanar todos os
problemas ambiente escolar.
A gestão escolar não se resume somente ao espaço técnico, mas
também como feito político, pois acarreta em tomada de decisões de todos os
sujeitos envolvidos. A gestão democrática requer uma construção coletiva que
infere discussão e participação nas tomadas de decisões.
Cabe ao diretor viabilizar meios para participação,da mesma maneira
cabe a todos os envolvidos uma participação mais verdadeira. É necessário
que na organização do trabalho se busque pela independência, isto é, que a
escola faça o seu PPP (Plano Político Pedagógico), onde tenha um elo de
participação, existindo transparência administrativa, onde haja democratização
das informações e que o desempenho escolar seja avaliado sempre que
possível.
Paro diz que:
“O que nós temos hoje é um sistema hierárquico que pretensamente
coloca todo o poder nas mãos do diretor. Não é possível falar das
estratégias para se transformar o sistema de autoridade no interior da
escola, em direção a uma efetiva participação de seus diversos
setores, sem levar em conta a dupla contradição que vive o diretor da
escola hoje. Esse diretor, por um lado, é considerado a autoridade
máxima no interior da escola, e isso, pretensamente, lhe daria um
grande poder e autonomia; mas, por outro lado, ele acaba se
constituindo, de fato, em virtude de sua condição de responsável
último pelo cumprimento da Lei e da Ordem na escola, em mero
preposto do Estado. Esta é a primeira contradição. A segunda advém
do fato de que, por um lado, ele deve deter uma competência técnica
e um conhecimento dos princípios e métodos necessários a uma
moderna e adequada administração dos recursos da escola, mas, por
outro lado, sua falta de autonomia em relação aos escalões
superiores e a precariedade das condições concretas em que se
desenvolvem as atividades no interior da escola tornam uma quimera
a utilização dos belos métodos e técnicas adquiridas [...]. (PARO,
2005. p.11.).

Dessa maneira, a função e a atuação do gestor no ambiente escolar


são contrários e difíceis. Além das determinações legais, que deve cumprir
como responsável pela escola deve ter ao mesmo tempo muita eficiência, que
nem sempre se aprende durante a sua formação.
Um fato é concreto, o gestor deve ser o mediador para que quando
juntar os esforços o mesmo possa em consonância com a comunidade,
estabelecer e desenvolver práticas e ações compartilhadas, contribuindo para
as decisões conjuntas,fortalecendo a participação real da comunidade.
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De acordo com Luck (2001), os gestores participativos norteiam-se no
conceito da autoridade partilhada, onde as tarefas são delegadas aos
representantes da comunidade escolar e as responsabilidades são assumidas
por todos.
Uma gestão que seja realmente democrática leva em consideração os
fatores sociais nos seus mais diferentes âmbitos. A que se ter uma maior
sensibilidade para tais questões, pois elas requerem uma maior atenção na
forma como são concebidas, estratégias de como lidar com elas e possíveis
soluções para problemas que possam ocorrer advindos desse âmbito social. A
administração escolar se encontra influenciada pela questão social a partir do
momento em que passa a praticar algumas das orientações citadas
anteriormente, ou algo similar a elas. Caso contrário, podemos ter um
diagnóstico mais preciso sobre o tipo de administração vigente em uma
unidade escolar, se democrática ou não.
É interessante sempre colocar em ênfase as questões sociais e
políticas quando tratarmos de administração escolar, principalmente se
buscarmos um conceito democrático dessa administração, o qual se deseje
colocar em prática.
A escola não deve ser concebida como a detentora de toda autonomia
no que diz respeito à educação e nem deve colocar-se como tal, pois do
contrário os desafios encontrados no decorrer do ensino se darão numa escala
muito maior do que quando a escola trabalha juntamente com a comunidade
levando em consideração suas peculiaridades e as contribuições que esse
trabalho em conjunto poderá trazer para a educação e consequentemente para
o meio social, afinal por mais que a escola atue sem a participação da
comunidade, todo o trabalho realizado se refletirá futuramente na mesma e na
própria sociedade como um todo.

Síntese dos procedimentos

O projeto terá início com uma abordagem explicativa sobre o


assunto aos professores e funcionários, logo em seguida será feita uma roda
de conversa para todos os funcionários da escola visando uma sondagem de
como eles se relacionam e identificam qual o tipo de gestão que acontece na
instituição em questão.

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Será feita observações e roda de conversa com pais, professores e
funcionários. Em seguida será feito um levantamento bibliográfico sobre o
tema.

Recursos:

- Data show;

Considerações finais

Sabemos que a escola não consegue agir sozinha por si própria em


suas questões pedagógicas e administrativas. A mesma necessita entrar em
contato com a realidade que está a sua volta, deixar-se envolver pelo contexto
social onde está inserida.
A escola dos sonhos é aquela que deixa suas portas abertas a todos,
desempenhando seu trabalho de maneira democrática com a ajuda das
famílias e da comunidade. Pode parecer utopia conseguirmos essa realidade,
perante o atual cenário educacional brasileiro, pois sabemos que para que isso
realmente ocorra exige muito trabalho, é uma tarefa árdua e difícil.
É papel da educação subsidiar meios relevantes que levem á ascensão
social, desenvolvendo seu papel como instituição de educação. Tal fato só
ocorrerá concretamente se a direção da escola agir democraticamente, levando
em consideração toda a postura que a comunidade demonstre para que se
consiga chegar a uma educação que reflita de forma positiva todos os
benefícios que uma escola tenha quando se tem a comunidade local como sua
aliada.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

 O trabalho do pedagogo não se limita ao exercício de atividades


isoladas, é um trabalho diversificado que exige competência e
comprometimento para eficiência em sua execução. Durante o estágio em
gestão escolar, pude acompanhar um pouco do dia-a-dia da coordenação
pedagógica e ainda, desenvolver um trabalho de intervenção por meio da
elaboração de um plano de ação voltado aos professores e funcionários da
escola.
Esta ação me permitiu conhecer uma das muitas ações do pedagogo e
pensar estratégias que pudessem contribuir com a melhoria nas relações
interpessoais. A disciplina de Estágio supervisionado na Gestão Escolar
proporcionou uma experiência muito válida, me permitiu pensar e repensar a
prática pedagógica.
Parece-me clara a contribuição que essa experiência de estágio
proporcionou, pois por meio dele o aluno pode identificar novas estratégias
para solucionar problemas que talvez não imaginasse que fosse encontrar na
área profissional. É pelo estágio que se desenvolve de uma maneira mais
eficaz o raciocínio, a capacidade e o espírito crítico, além da autonomia para
investigação das atividades desenvolvidas no campo de trabalho, sendo uma
oportunidade para a escolha da área de atuação dos futuros profissionais.

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REFERÊNCIAS

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GOERGEN, P. Ética e educação: o que pode a escola? In: LOMBARDI, J.


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Campinas: Autores Associados, 2005. (Coleção Educação Contemporânea)

GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional – a teoria revolucionária que


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