Alexandre Espeleta
https://drive.google.com/file/d/1J_dEQ6jVqWVukteJ2-JyrhwhsSkqghW2/view?usp=drivesdk
Cilindro 3
Cilindro 1 Cilindro 2 A
Figura 1: Região da pipeta onde estão os compartimentos (3 cilindros) com amostras de gas (ar atmosférico)
que sofrerão expansão isotérmica.
Explique, com base nas premissas que estabelecem um sistema gasoso ideal, a
interação do gás com as películas que separam os compartimentos e como essa
interação promove o deslocamento das películas (Elas são puxadas ou empurradas?
Como acontece o “puxão” ou o “empurrão”?).
A borracha na ponta do êmbolo da seringa é uma parede móvel que se deslocou no
processo observado. Essa parede foi puxada, empurrada ou puxada e empurrada
simultaneamente? Explique.
No próximo experimento iremos variar a pressão sobre uma amostra de gás e observar se o
efeito dessa variação está em acordo com a Lei de Boyle. A coleta de dados será feita a partir
do sistema que está descrito na
figura 2. O experimento inicia com
massa zero na garrafa pendurada
no êmbolo. Considerando massa
zero na garrafa, a pressão do gás
na seringa fica idêntica à pressão
atmosférica (97500 Pa). Essa
Balança
do
peso é
fluxo
expansão gradual e contínua do volume de gás contido na seringa. A massa da garrafa e o
volume da seringa foram tomados em diversos momentos entre o início e o final do processo.
Os valores experimentais estão na tabela 2.
No vídeo https://drive.google.com/file/d/1KYwMTF7ZnoTaa3h5S1VxgJgBDBtVihMN/view?
usp=drivesdk
https://drive.google.com/file/d/1LThkOpTtzlfYWOk2fF88Ykrhe-xA_UXd/view?usp=drivesdk
Os dados da tabela 2 devem ser lançados na tabela 3. As demais colunas da tabela 3 serão
preenchidas a partir dos cálculos indicados na própria tabela. Para realizar esses cálculos,
deve-se calcular a área do êmbolo da seringa utilizada no sistema. Na referida seringa, a
distância entre a marca de 0 mL e a marca de 10 mL mede 6,05 cm. Maiores esclarecimentos
sobre o cálculo de A e o preenchimento na tabela 3 estão no vídeo a seguir:
https://drive.google.com/file/d/1La_2nXKt8wnj1iJwMIKHiD6Tch7lpPAO/view?usp=drivesdk
A B C D E* F
3 3
m H 2 O(kg) ( 97500−B ) Pa
( m×A g ) Pa V exp (m ) V teór . ( m ) ERRO
Questões:
Coluna A: Massa de água colocada na garrafa presa ao êmbolo da seringa (valor retirado da
tabela 2).
Coluna B:
Coluna C:
Coluna F: Crie uma estratégia para calcular o erro das medidas em relação ao valor
teoricamente calculado. Explique qual valor, o teórico ou o experimental, você usou como
referência para calcular o erro, justificando sua escolha.
5-A Lei de Boyle diz que o produto p ×V é constante numa transformação isotérmica em
sistema fechado. Os dados experimentais estão em acordo com essa lei? Como você chegou a
essa conclusão.
F
Observe que pdV =Fdl , pois p= e V = A × l; sendo A a área do cilindro (constante)
A
O sinal negativo indica que a variação do volume ocorre “enfrentando” uma pressão que se
opõe a essa expansão. Podemos sentir esse trabalho se puxarmos o êmbolo de uma seringa
selada (com a ponta fechada). É possível notar que o trabalho para puxar o êmbolo é tanto
maior quanto menor for a quantidade de ar preso na seringa. Se a seringa for selada sem ar
nenhum, o esforço pra deslocar o êmbolo é o máximo. Nesse experimento, a força contrária
ao deslocamento do êmbolo é uma força constante, exercida pela pressão atmosférica (ou
seja, o trabalho total vale: −Pbarométrica ∆ V ). Esse trabalho total é realizado graças à pressão do
gás na seringa e também graças ao peso da água no êmbolo. Para o gás, a força que se opõe
ao deslocamento, ou seja, a pressão do lado externo do êmbolo, não é constante. A pressão
do lado externo corresponde à diferença entre a pressão barométrica e a pressão referente ao
peso da água (que varia de modo a equilibrar a pressão do gas e a pressão externa).
Questão 1: Por que é mais fácil puxar o êmbolo se houver uma amostra de gás na seringa?
Questão 2: Se tomarmos duas seringas seladas, uma com gás e outra vazia, e provocarmos o
deslocamento do êmbolo de ambas de modo que ∆ V vácuo=∆V ar, o trabalho total realizado
no sistema com ar será igual ao trabalho total realizado na seringa evacuada. Explique.
Questão 3: Se o gás na seringa realiza trabalho, sua energia deveria diminuir mas, num
processo isotérmico, ∆ U gas =0 . Explique como foi possível o gás realizar trabalho sem que
sua energia se alterasse. Explique de onde e em que forma vem a energia gasta na realização
desse trabalho.
Questão 4: Faça um gráfico com os dados pexp ×V exp e calcule o trabalho realizado entre o
volume inicial ( 2 , 0 cm 3 ) e o volume final ( 10,0 cm 3 ). Utilize a seguinte equação para o cálculo:
w=( V 2 −V 1 ) × ( p +2 p )+(V −V ) × ( p +2 p )+ ¿ (V
2 1
3 2
3 2
... 11 −V 10 ) × ( p +2 p )
11 10
(eq.3)
Vf
w=−nRTln (eq.4)
Vi
Questão 5: Para a transformação sofrida pelo gás: ∆ U gas =∆ H=∆ T =0. Mas o gás sofreu
uma transformação. Como a energia é a mesma, a capacidade de realizar trabalho é a mesma
antes e após a expansão. Mas o que você diria sobre a probabilidade do sistema realizar
trabalho antes e depois da expansão? Além de volume e pressão, quais outras grandezas
termodinâmicas foram modificadas. Elas aumentam ou diminuem?
Questão 6: A equação ∆ G θ =∆ H θ−T ∆ S θ , para ser usada, deve atender a certas condições
de pressão e temperatura em que uma transformação acontece. Que restrições são essas?
Calcule o valor de ∆ G θ correspondente à transformação sofrida pelo gás.