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Curso de Engenharia Eletrônica

Laboratório de Eletrônica 3 – LELO 3

Professores: Gilberto Cuarelli e Maycon M. Kopelvski

Circuitos Geradores de PWM


Data da Realização: 18/11/2021
Data Limite de Entrega: 19/11/2021

Alessandro Silvério da Silva Júnior - Prontuário (SP3037177)

Igor Galdeano Rodrigues – Prontuário (SP3037223)

Luana Mitiko Chagas Iwamura – Prontuário (SP3037151)


Curso de Engenharia Eletrônica

5º semestre de 2021

SUMÁRIO

1 . Objetivos 3
2. Materiais Utilizados 4

3 . Introdução teórica 5
4. Procedimentos experimentais 7

5. Conclusões 12

6 . Referências 13
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1. Objetivos

Através do CI 555 desenvolver circuitos que gerem um sinal PWM e suas respectivas
aplicações, em controle de velocidade de motores CC e posição angular de servomotores.

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2. Materiais Utilizados

● 01 Protoboard;
● 01 Fonte de alimentação DC Variável;
● 01 Osciloscópio;
● 02 Cabos para osciloscópio;
● 01 Multímetro Digital;
● 02 CI 555;
● 04 Resistor 1K ohm;
● 01 Resistor 2,2K ohm;
● 02 Resistor 10K ohm;
● 01 Resistor 22K ohm;
● 01 Resistor 100K ohm;
● 02 Potenciômetro 10K ohm linear;
● 02 Capacitor eletrolítico 1uF;
● 02 Capacitor eletrolítico 4,7uF;
● 02 Capacitor eletrolítico 10uF;
● 02 Capacitor eletrolítico 100uF;
● 02 Capacitor eletrolítico 470uF;
● 02 LEDs 5mm;
● 01 Transistor NPN de potência
● 01 Motor CC 12V.

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3. Introdução teórica

A modulação por largura de pulso envolve a modulação cíclica para transportar uma
informação ou controlar o valor da alimentação entregue a carga. É também utilizada para
variar o da transferência de potência entregue a uma carga sem perda corridas devido a queda
de tensão por recursos resistivos.
Em um sistema PWM, a chave de estado sólido usada para controlar o fluxo de corrente que ,
ora não conduz corrente, ora conduzindo, entretanto produzindo uma queda de tensão muito
baixa ; como a potência dissipada pela chave é o produto da corrente pela tensão em um dado
instante , nenhuma potência é dissipada se a chave fosse ideal . Com uma taxa de modulação
suficientemente elevada, simples filtros RC são frequentemente utilizados para atenuar os
trens de pulsos em uma tensão analógica estável. Esse método geralmente é utilizado para o
controle de velocidade de motores de corrente contínua.

Figura 1: Forma de onda

Fonte: Mundo da Elétrica

𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑃𝑢𝑙𝑠𝑜
Duty Cycle = 100 x 𝑃𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜

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Neste experimento utilizaremos o CI 555 em seu modo astável , ou seja, como um oscilador
para gerar um PWM. Gerando na saída uma sequência contínua de pulsos alternados em uma
frequência determinada pelos resistores (ou um potenciômetro ao invés de R2) e pelo
capacitor.
O mesmo capacitor é usado para acionar os pinos THR(6) e TRIG (2). Quando o capacitor é
carregado através de R1 e R2 e atinge ⅔ de Vcc, o pino 6 (THR) dispara e encerra o ciclo,
iniciando a descarga através de R2 e do pino 7 , e fazendo o pino 3 (out) igual ao nível lógico
baixo. Quando a carga do capacitor fica abaixo de ⅓ de Vcc , o TRIG é acionado e OUT
possui nível alto , fechando o pino 7 e permitindo o reinício da carga do capacitor.

1,44
f = 𝐶 . (𝑅1 + 2. 𝑅2)

A duração de cada pulso depende principalmente de R2 e R1 possui valor fixo. R2 dessa


forma, deve ter um valor mais alto que R1 , para garantir pulsos negativos e positivos com
duração semelhante. A duração dos pulsos é definida :

Alto : 0,7 . C . ( R1+R2)


Baixo: 0,7 . C . R2

A aplicação PWM é caracterizada por apresentar tensão média variável, pois o tempo que
forma a onda fica em nível alto e pode ser diferente do tempo de nível baixo. O CI 555 conta
o tempo baseado em quanto demora para que o capacitor seja carregado pelo resistor,
alterando-se o valor do potenciômetro , consequentemente altera-se o tempo contato pelo
555.

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4. Procedimentos experimentais

4.1 Oscilador Astável

Montou-se o primeiro circuito e com o potenciômetro na metade do curso mediu-se a forma


de onda nos pinos 3 e 6 . Por fim calculou-se a frequência dos sinais de saída.

Figura 2: circuito 1/oscilador astável

Fonte: Autores

Gráfico 1: Forma de onda

Fonte: Autores

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Variando-se o potenciômetro entre o mínimo e o máximo de seu curso obteve-se a tabela 1 :

Tabela 1: Valores mín e máx

Curso % 0 20 40 60 80 100

Ton[s] 368 354 339 326 313 299

Toff[s] 265 249 235 223 207 194

Duty 58,14 58,70 59,06 59,38 60,19 60,64

Frequência [Hz] 1,6 1,98 1,99 2,02 2,04 2,02


Fonte: Autores

Conforme o valor no potenciômetro aumenta o duty cycle aumenta além da frequência.

4.2 Gerador de PWM com divisor de tensão

Montou-se o circuito 2 e com o potenciômetro na metade do curso, mediu-se a forma de


onda entre os pinos 3 e 6 . Por fim calculou-se a frequência dos sinais de saída.

Figura 3: Circuito 2/ Gerador PWM

Fonte: Autores

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Gráfico 2: Forma de onda

Fonte: Autores

Variando-se o potenciômetro entre o mínimo e o máximo de seu curso obteve-se a tabela 2 :

Tabela 2: Valores mín e máx

Curso % 0 20 40 60 80 100

Ton[s] 0 5,4 6,9 8 9,6 ∞

Toff[s] ∞ 6,7 6,8 6,9 7 0

Duty 0 44,63 50,04 53,69 57,83 100

Frequência [Hz] 0 82,64 73 67,11 60,24 0


Fonte: Autores

Com o aumento do potenciômetro o duty cycle aumenta , mas a frequência diminui.

Mediu-se o valor das tensões com o motor ligado :

Tabela 3: Tensões medidas

Vm (Tensão no motor ) 11,2V

Vce (Q1) 0,77V


Fonte: Autores

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4.3 Gerador de PWM com divisor de tensão

Montou-se o circuito 3 e com o potenciômetro na metade do curso, mediu-se a forma de onda


entre os pinos 3 e 6 . Por fim calculou-se a frequência dos sinais de saída.

Figura 4: Circuito 3 Gerador PWM com diodos

Fonte: Autores

Gráfico 3: Forma de onda

Fonte: Autores

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Variando-se o potenciômetro entre o mínimo e o máximo de seu curso obteve-se a tabela 3 :

Tabela 4: Valores mín e máx

Curso % 0 20 40 60 80 100

Ton[s] 0,1 3,9 7,5 11,1 14,7 -

Toff[s] 21 14,6 11,1 7,3 3,7 -

Duty 0,47 21,08 40,32 60,33 79,89 -

Frequência [Hz] 47,39 54,05 53,76 54,35 54,35 -


Fonte: Autores

Variando-se o potenciômetro, observou-se que o duty cycle também variou . A variação da


frequência é muito pequena , onde a diminuição do tempo desligado era compensado pelo
tempo ligado.

Mediu-se o valor das tensões com o motor ligado :

Tabela 5 : Tensões medidas

Vm (Tensão no motor ) 8,1V

Vce (Q1) 8,2V


Fonte: Autores

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5. Conclusões

Podemos observar através do experimento o funcionamento do CI 555 para o funcionamento


PWM. As formas de onda obtidas batem com a forma de onda de um PWM , ou seja,
obtém-se ondas quadradas. Variando-se o duty cycle de uma quadrada com frequência fixa,
varia-se o valor médio de tensão.

No terceiro experimento o diodo polarizado diretamente não se comporta exatamente como


um curto, ele possui uma pequena resistência, porém é muito pequena e pode ser desprezada,
e provoca uma queda de tensão de 0.7 V

Se controlarmos o tempo que a chave fica ligada e desligada, consequentemente


conseguiríamos controlar o valor de potência que chega até a carga, ou seja: Se a chave fica
50% ligada e 50% desligada, assim temos em média 50% do tempo com potência e os outros
50% sem potência.Desta maneira a potência média aplicada na carga será 50%. Quanto maior
o tempo o pulso manter-se ligado, maior será a potência entregue à carga.

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6. Referências

ELETROGATE. Gerador PWM com CI 555: ci 555, o coringa da eletrônica parte 3. CI 555, o
coringa da eletrônica parte 3. 2021. Disponível em:
https://blog.eletrogate.com/gerador-pwm-com-ci-555/. Acesso em: 18 nov. 2021.

FRITZENLAB. Gerador de PWM com circuito integrado 555. Disponível em:


https://fritzenlab.com.br/gerador-pwm-555/. Acesso em: 18 nov. 2021.

MATTEDE, Henrique. PWM – O que é e para que serve? . Disponível em:


https://www.mundodaeletrica.com.br/pwm-o-que-e-para-que-serve/. Acesso em: 18 nov.
2021.

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