Jaime Cupertino
Orientador:
Ruth Verde Zein
São Paulo
Agosto de 2009
Dedico a
Resumo Abstract
Esta dissertação parte da análise do projeto do Centro Empresarial This dissertation departs from the analysis of the project of Cen-
Itaú (CEI), de que sou co-autor, buscando configurar um caso de tro Empresarial Itaú (CEI), of which I am co-author, searching to
pesquisa em projeto. configure a case of research in design.
Este projeto representa um caso particular da produção da cidade, This project represents a particular case of the development of
sendo um raro exemplo de ação direta da Emurb, ou seja do Esta- the city, being an example of direct action of Emurb (meaning the
do, na urbanização da cidade, onde podemos perceber suas quali- State) in its urbanization, where we can perceive its qualities and
dades e limitações. limitations.
A estrutura da dissertação tem o ponto de partida a experiência do The structure of the dissertation has, as the starting point, the
autor, contrariando a forma convencional de passar do geral para experience of the author. It analyzes the project of the CEI, not
o particular. in a systematic and descriptive form, but searching to unveil the
designing process. It follows its development in time, identifying
Analisa o projeto do CEI, não de forma sistemática e descritiva, the relevant points and trying to clarify the criteria and the con-
mas buscando retomar o processo de projeto. Segue seu desen- texts of the design’s decision making. The objective of this pro-
volvimento no tempo, identificando os pontos mais relevantes cedure is to allow that the main solutions are understood inside
e tentando esclarecer os critérios e os contextos das decisões de of the horizon and in the direction that they had when they had
projeto. O objetivo desse procedimento é permitir que as soluções been made.
principais sejam vistas e entendidas dentro do horizonte e do sen-
tido que elas tinham quando foram tomadas. The project also is analyzed by the optics of its functional typol-
ogy, understanding its historical evolution and comparing it with
O projeto é também analisado pela ótica de sua tipologia funcion- other projects in similar contexts, either regarding the program, or
al, entendendo de forma breve sua evolução histórica e comparan- the site: the city of São Paulo. Finally I analyze what I consider its
do-o com outros projetos realizados dentro de contextos similares, more important aspect, its relation with the city, not only trough
tanto em relação ao programa, como em relação ao local: a cidade the relation of the building with its immediate surroundings, but
de São Paulo. as an element of the process of construction of the city.
Por último analiso o que considero seu aspecto mais relevante, sua This process is here considered as a result of the action of the
relação com a cidade, já não mais na escala da relação do edifício State, when it regulates its occupation or executes buildings, pub-
com seu entorno imediato, mas sim como um elemento do proces- lic spaces and infrastructure. But also mainly as an effect of the
so de construção da cidade, que surge a partir de ações do Estado sprayed action of thousand of individuals or groups that plan and
quando este regulamenta sua ocupação ou executa diretamente build.
edifícios, espaços públicos e obras de infra-estrutura, mas princi-
palmente da ação pulverizada de milhares de pessoas ou grupos
que planejam e constróem edifícios.
Sumário
Introdução
Casa da cascata. Arq. Frank Lloyd Wright. [2] 1 HOLL, Steven; PALLASMAA; PEREZ-GOMEZ, Alberto Juhani. Question of
Perception: Phenomenology of Architecture. Tokyo: a+u Publishing, 2006.
p. 8.
7
relação através das imagens seja ainda mais perigosa, pois induz
à ilusão de que se está conhecendo a realidade diretamente, en-
quanto que a palavra sempre aciona a mediação da imaginação. O
mais impressionante neste caso é que, sendo a obra prima de um
arquiteto genial, quase todas as vistas reais tem o mesmo impacto
estético da vista oficial e seriam muito mais próximas da experi-
ência “in loco”.
8
consciência de que, em certos casos, é necessário transgredi-los.”2
9
empresarial de grande escala, que parece ter seu ápice nas gran-
des cidades brasileiras no período da década de 1970 e que sofre
grandes transformações a partir do final da década de 1980. Para
melhor compreensão desta tipologia considero importante con-
frontar, ainda que brevemente, o projeto do CEI com projetos que
o antecederam e projetos desenvolvidos no mesmo período que
tenham as mesmas características, principalmente a escala, mas
não exclusivamente.
Justificativa
10
Ouso pensar, no entanto, que mesmo sem a exigência formal do
grau de mestre, seria útil aos futuros professores de projeto explo-
rar melhor a forma de transmissão deste conhecimento, sem que
exclusivamente pela simbiótica forma da supervisão de estágio,
ou sua pretendida contraparte acadêmica, o ensino de projeto
através da dinâmica do ateliê. Independente das dificuldades, que
são muitas, de encontrar um novo caminho para formação de pro-
fessores de projeto, não é possível ignorar sua urgência.
11
opõem, ponto por ponto, ao que conhecemos como conhecimento.[...]
o saber da experiência é um saber particular, subjetivo, relativo,
contingente, pessoal.” 6
Fundamentos do Método
12
aqui.
E, complementando:
13
Se para a ciência tradicional, modelo ainda predominante na pro-
dução de conhecimento acadêmico, a experiência é entendida
como experimento, nesse trabalho ela será entendida, retomando
Bondía, como o que nos acontece, como fonte de um conhecimen-
to encarnado, contextualizado. Ou como define Benjamin10, como
aquela pela qual se passa, passo a passo, e que é vívida e estimulan-
te, desafia o conhecido, institui o movimento de vir a ser.
14
estivesse apenas para servir de apoio ao que o intérprete acha, e
não há acordo possível entre os diferentes intérpretes. A cada in-
terpretação cria-se um novo sentido para a obra.
A pesquisa em projeto
Reafirmo, então, a partir dos esclarecimentos apresentados, que
pretendo que validem esse empreendimento, que a análise de pro-
jeto a que me proponho não será feita pela ótica do critico de ar-
quitetura, e sim da do projetista. Ela não deve gerar um juízo sobre
sua veracidade, nem uma leitura livre e subjetiva e sim, se bem
sucedida, resultar no que Figueiredo chamou acima de “realização
de sentido”.
12 Idem p 19-20
15
conhecimento que pode ser gerado a partir de um projeto.
16
tica, ao mesmo tempo, como a origem e o destino da teoria é com-
partilhada também por Mahfuz quando cita Helio Pinon:
17
A partir da compreensão dos limites, anteriormente explicitados,
da definição do caráter “científico” de qualquer estudo relaciona-
do ao projeto, tentarei encontrar um formato que resulte, se não
em uma formatação rigorosa pelo menos uma exposição sistema-
tizada do processo de projeto.
18
terna, inicialmente estava organizada de forma clássica dos temas
mais gerais para os mais específicos, porém, se o ponto de parti-
da é assumidamente a experiência do autor, pareceu mais lógico
inverter sua ordem de forma a iniciar com o que é mais particu-
lar e a partir dai criar desdobramentos – não todos, mas os possí-
veis numa dissertação de mestrado, estabelecendo a relação com
as tais situações análogas ou semelhantes para promover visões
mais abrangentes do problema.
19
Centro Itaú Conceição - Processo de projeto
Origem do projeto
20
suas questões centrais nesses três momentos, pois apesar de for-
marem um único conjunto arquitetônico seu contexto de produ-
ção e suas equipes foram bem distintas.
Precedentes
A concepção do processo criativo do arquiteto que predomina des-
de o início do Movimento Moderno repudia a existência de outra
referência inicial, além do próprio programa e do sítio da obra.
Comas identifica em seu texto de 1985 as duas principais linhas
de explicação para a criação arquitetônica que surge no modernis-
mo.
21
decisões.” 20
22
incorpora uma série de professores que haviam sido expulsos da
FAUUSP e da Universidade de Brasília. Sua ambição, na visão de
Javier,22 era ser uma espécie de Bauhaus onde a arquitetura, o ur-
banismo e o design conviveriam com as demais artes, sendo que
no caso dele a principal influência era o cinema, que tinha como
professor o importante crítico e cineasta Jean Claude Bernardet.
Croqui de Oscar Niemeyer da Casa das Canoas. [6] Neste fim da década de 1970 há também o surgimento dos arquite-
tos pós-modernos nas publicações brasileiras e um, em particular,
terá grande influência no trabalho e na linguagem de Javier, Mi-
chael Graves. Este importante arquiteto americano cria em seus
trabalhos a impressão da volumetria a partir de um tratamento
gráfico das fachadas e seu uso de elementos históricos nunca ocor-
re de forma direta, através do emprego de componentes e orna-
mentos de estilos prévios, mas sim por uma leitura gráfica e estili-
zada, quase uma versão bidimensional.
23
tivos são tridimensionais e é o uso de recursos gráficos de contras-
te e de formas bidimensionais que dá a impressão de um edifício
clássico.
24
adotivos e pode ser considerado filho legítimo da Escola Brutalista
Paulista. Talvez mais na sua estratégia compositiva e na escolha
dos materiais do que em suas pretensões mais abrangentes se con-
siderarmos a análise precisa, porém ácida, de Ruth Verde Zein do
que é especifico da escola paulista:
25
“Uma das obras mais representativas é a citada Ford Foundation
em Nova Iorque (1963-1968) projetada por Kelvin Roche e John
Dikenloo. O edifício esta marcado pela ênfase na experiência do
controle visual e ambiental, que lembra a idéia característica
do século XIX do Pan-óptico; e lo desenvolvimento do conceito de
comunidade trabalhadora. [...]
De fato, ao longo dos anos 70, Roche e Dikenloo desenvolveram
uma série de marcos dentro da arquitetura de escritórios que
baseiam-se no alarde tecnológico e no experimento de formas
volumétricas puras.[...]
O projeto para o College Life Insurance Co., em Indianápolis
(1973), se baseava na repetição de nove torres idênticas, das
quais somente três foram construídas. Cada uma delas, tentando
continuar a tradição de volumes monumentais simples dos
astecas, maias e egípcios, tinha uma forma levemente piramidal,
com dois muros cegos e grossos e duas cortinas de vidro
inclinadas.[...]Neste caso, Roche e Dikenloo levam a poética dos
arranha- céus a um resultado extremamente expressivo e épico
que, ao mesmo tempo, sintoniza com a nascente “minimal art”
norte- americana.”26·
26
mites do lote urbano e a rígida separação entre o espaço público e
o privado.
E3 e E4 (1982-1985)
Arquitetos: João Eduardo De Gennaro
Javier Judas y Manubens
Jaime Marcondes Cupertino
Apesar de o Itaú já possuir o lote E5, a solicitação feita aos arquite-
tos supunha o projeto dos lotes E3 e E4 como autônomos e, como
imaginavam outro uso para este lote, tínhamos orientação de não
considerá-lo como parte da concepção global. Evidentemente
mesmo que não explicitamente, sempre avaliamos certas decisões
CEIC. Acesso subterraneo à torre Eudoro Villela. [14] considerando a hipótese de unificação dos terrenos de forma que
o espaço entre a torre C e a área de equipamentos, que no projeto
inicial estava caracterizado como simples acesso à área de equi-
pamentos, se transformasse em importante conexão de pedestres
entre o E3 e E4 e o lote E5.
CEIC. Acesso subterraneo à torre Eudoro Villela. [16] Em função disto, a ocupação do conjunto está sujeita às limitações
27
de um cone de aproximação, a partir do eixo da pista do aeroporto,
que define os limites de altura permitidos aos edifícios, de forma a
não interferir no processo de aproximação dos aviões que pousam
ou decolam do aeroporto.
28
O núcleo central das torres, com a circulação vertical e as pruma-
das, será o elemento que dará unidade do ponto de vista funcional,
permitindo que o conjunto seja percebido pelo usuário como con-
tínuo, apesar de estar volumetricamente segmentado.
29
um banco com uma relação mais aberta e generosa com a cidade.
CEIC. Solução para os muros externos.. Solução para os muros de arrimo. [25] [26]
28 MEURS, Paul. O espaço democrático sob pressão em São Paulo e no Rio. Título
original: Democratische ruimte in São Paulo em Rio de Janeiro onder druk, publicado
em: De Architect 1993-11, Haia, 1993-11, p. 100-109.
30
mum e os serviços de suporte de um conjunto destas proporções,
ainda deveria ser acomodada em um embasamento.
31
de consultas e pendências. Portanto um projeto pode aguardar até
mais de um ano para que possa ser analisado, inviabilizando este
recurso para a maioria dos projetos. No entanto seria importan-
te desenvolvermos novas instâncias ou ampliarmos as existentes
para que os projetos pudessem ter uma avaliação mais abrangente
e qualitativa, como ocorre nos países desenvolvidos.
32
A maioria dos índices, portanto, diz respeito à maximização eco-
nômica do investimento, mas alguns são qualitativos, como a dis-
tância máxima entre a fachada e a mais distante estação de traba-
lho ou a relação entre perímetro de fachada e área de escritório,
que refletem, de certa forma, o acesso que uma pessoa pode ter ao
que acontece no exterior do prédio.
N 1:500
CEIC. Pavimento tipo das torres dos lotes E3 e E4. [31]
29 KOHN, A. Eugene.; KATZ, Paul. Building type basics for office buildings. New
York: John Wiley & Sons, 2000, p. 4 .
33
No caso do Itaú foi definido que o uso dominante das torres seria
de escritórios panorâmicos e, portanto, nos concentramos em ge-
rar o maior perímetro de caixilho e em tentar minimizar as áreas
destinadas à circulação criando um núcleo central.
Arquitetura e marketing
No início do projeto definimos que o sistema de fechamento das
fachadas seria através de uma dupla cortina de vidro separada uma
da outra 1,4 metro. O fechamento externo deveria ser uma cortina
N 1:500 contínua de vidro levemente reflexivo, que atenuasse um pouco,
CEIC. Pavimento tipo das torres dos lotes E3 e E4 com layout. [33] através do reflexo do entorno, a massa das três torres de escritório.
O espaçamento de 1,4 metro, mais que suficiente para facilitar a
34
retirada do calor absorvido pelo primeiro vidro, funcionaria como
uma espécie de chaminé, e o caixilho interno seria interrompido
por peitoris de concreto, na verdade vigas externas que teriam o
papel de criar uma barreira entre dois andares contíguos, impor-
tante para a redução da velocidade de propagação de incêndios.
35
derna brasileira e não exclusivamente paulista. Paulatinamente a
consistência desta prática arquitetônica foi associando a imagem
do banco com o repertório formal da arquitetura moderna. O pro-
cesso, neste momento, tem sua origem no território da arquitetura
como tal e se desenvolve para constituir um dos elementos cen-
trais da imagem corporativa, ou seja, de forma mais abrangente,
do marketing.
Arquitetura e arte
É bastante comum a inclusão de obras de arte em projetos de edi-
fícios-sedes de grandes corporações. O que distingue esta obra foi
a inclusão desse elemento desde o início, e não aplicado posterior-
mente, e o fato de que muitas vezes os artistas estiveram envol-
vidos diretamente no projeto arquitetônico do próprio edifício e
não somente na produção de obras de arte. Dois casos serão desta-
cados aqui: em primeiro lugar falarei um pouco da participação de
Wesley Duke Lee, no projeto de arquitetura de algumas áreas do
conjunto e, mais tarde, na análise do projeto da torre Itaúsa da par-
ticipação de Franz Weissmann no desenho do portal de acesso.
36
relação ao perfil dos artistas a serem chamados.
CEIC. Escada Wesley Duke Lee. [36] O segundo projeto comum surgiu no desenho do acesso principal
do prédio a partir do nível do piso Guajuviras. Ele fora inicialmen-
te definido no piso metrô, em nível com a saída deste e somente
para pedestres. Após a execução da estrutura destes pisos, porém,
a diretoria do Itaú solicitou a criação de um acesso nobre, no nível
do estacionamento de visitantes, que tinha um pé-direito muito
baixo para uso como acesso principal. A solução desenvolvida em
conjunto com Wesley foi a criação de uma escadaria escultórica
no centro do espaço que, mais do que ter a função de levar as pes-
soas, atuava como um foco de atenção daqueles que adentravam o
hall e olhavam para o pavimento superior, reduzindo a percepção
da compressão do espaço que o baixo pé-direito criava.
37
Wesley nos indicava direções ou referências que sua grande cultu-
ra permitia. Foi ele também que nos indicou o trabalho de Sergio
Camargo para o painel do piso terraço e nos aproximou dos artis-
tas concretistas, mas sua contribuição foi muito além do mundo
das artes plásticas.
38
como a direção a ser seguida.
Portal de acesso
A incomum solução de colocar as áreas simbolicamente mais im-
portantes do edifício nos primeiros andares se tornou mais com-
plexa neste caso por estarem em posição de subsolo em relação
à avenida de acesso. Desde o princípio colocou-se o problema de
como gerar um acesso de visitantes direto da avenida Armando
Arruda Pereira que criasse o caráter do entrada principal do edi-
fício.
39
público junto à avenida, e integrado ao acesso. O artista convida-
do foi Franz Weissmann, que já tinha desenvolvido uma escultura
para a primeira etapa do projeto, e cuja obra está bastante relacio-
nada com a arquitetura e o design. O artista conseguiu um difícil
equilíbrio entre a escala da escultura e a do edifício.
Pavimento-tipo
A solução do pavimento-tipo da torre Itaúsa é bastante distinta das
três anteriores apesar de aparentemente pertencer à mesma cate-
goria, uma planta quadrada com um núcleo central quadrado. Em
primeiro lugar ela foi projetada para atender uma ocupação com
um número maior de salas fechadas por ser a sede do banco Itaú,
além disso o pavimento tem 30 metros de lado o que muda bastan-
te a matrix de ocupação possível. O fato de o pavimento ter menor
área também dificultava a obtenção de um núcleo compacto e que
gerasse uma boa proporção entre área de layout e área total.
40
utilizam um ângulo de 45 graus ou mais reduzindo bastante os
esforços estruturais resultantes.
41
terna do Itaú, como nos demais edifícios, liderada pelo arquiteto
Eduardo Martins Ferreira. Executa-se então todo o embasamento
do E5, inclusive a interligação por túnel com os demais edifícios,
que passa a ser utilizado como estacionamento, sendo parte do
embasamento ocupado pela sede da Itautec.
42
- Amplas áreas de shafts com previsão de espaços para futuros
equipamentos.
- Excelência na tecnologia e materiais de construção.
- Sistema de gerenciamento informatizado (BMS).
- Boa disponibilidade de pontos de elétrica, telefonia, lógica,
etc.
- Sistema de ar-condicionado VAV (volume de ar variável) em
todo pavimento.
- Sistema de termoacumulação ou outra alternativa para con-
trole de consumo no horário de pico de demanda.
- Elevadores microprocessados com boa relação entre andares
x velocidade x capacidade.
- Sistema de geração de energia alternativo.
- Ótima relação entre o número de vagas/m2 útil.
43
Tabela comparativa entre edifícios empresariais de alto padrão e único ocupante de São Paulo.
Edifício Nº Pavimentos Formato da planta Área útil do andar (m2) Localização do core FP (%) IA (%)
Torre Eudoro Villela 26 Quadrada 1.278 Centro 18,7 92,8
Citicorp 19 Retangular com cantos arredondados 1.072 Lateral interna 20,8 95,7
Birmann 21 28 Retangular com reentrâncias 1.187 Centro 17,2 96,0
Nestlé 23 Retangular com chanfros 1.156 Centro 15,7 90,4
Birmann 26 3 Retangular com reentrâncias 1.142 Centro 7,0 97,3
Centro Emprl. Água Branca 20 Retangular com reentrâncias 1000 Centro 15,0 93,0
FP: Fator de Perda IA: Índice de Aproveitamento
[46]
Torre Norte do Centro Emprl. Nações Unidas. [47] Continental Office Tower. [49] Birmann 29 [51]
Centro Emprl. Nações Unidas. Pav. tipo. [48] Continental Office Tower. Pavimento tipo. [50] Birmann 29. Pavimento tipo. [52]
44
se AA” em São Paulo e define os 10 melhores da cidade e conclui
que, se construída dentro dos parâmetros estabelecidos, a torre Eu-
doro Villela ocuparia a quarta posição.
Torre e Pavimento-tipo
A torre Eudoro Villela é similar, na maior parte dos fatores rele-
vantes às demais da primeira etapa, mas apresenta algumas dife-
renças também importantes.
45
de aproximação do aeroporto, que limita a altura dos prédios, ser
bem mais alto em relação aos demais.
46
N 1:3000
CEIC. Implantação. [59]
47
1:2000
CEIC. Elevação leste. [60]
1:2000
CEIC. Corte longitudinal. [61]
48
1:2000
CEIC. Corte transversal. [62]
49
N 1:1000
CEIC. Planta do 2º Subsolo. [63]
50
N 1:1000
CEIC. Planta do 1º Subsolo. [64]
51
N 1:1000
CEIC. Planta do piso Guajuviras. [65]
52
N 1:1000
CEIC. Planta do piso Terraço. [66]
53
N 1:1000
CEIC. Planta do piso Metrô. [67]
54
N 1:1000
CEIC. Planta do 1º piso intermediário. [68]
55
N 1:1000
CEIC. Planta do 2º piso intermediário. [69]
56
N 1:250
CEIC. Planta do andar tipo das tores. [70]
57
N 1:250
CEIC. Planta do andar tipo das tores com layout de mobiliário. [71]
58
N 1:250
CEIC. Planta do andar tipo das tores com layout de mobiliário. [72]
59
N 1:1000
CEIC, Edifício Eudoro Villela. Planta do 3º subsolo. [73]
N 1:1000
CEIC, Edifício Eudoro Villela. Planta do 2º subsolo. [74]
60