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Fundamentos de Mecânica Ondulatória e

Termodinâmica
FISi02
Capı́tulo 17 - Ondas - II

27 de agosto de 2019

Prof. Fábio Nakagomi Cap. 17 - Ondas - II 27 de agosto de 2019 1 / 34


Plano de Aula I

1 Seção 17.1 - A Velocidade do Som

2 Seção 17.2 - Ondas Sonoras Progressivas

3 Seção 17.3 - Interferência

4 Seção 17.4 - Intensidade e Nı́vel Sonoro

5 Seção 17.5 - Fontes de Sons Musicais

6 Seção 17.6 - Batimentos

7 Seção 17.7 - O Efeito Doppler

8 Seção 17.8 - Velocidades Supersônicas, Ondas de Choque

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Lista de Figuras I

1.1 Decepticons !!! – Decepticons !!! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5


1.2 Fonte pontual. – Fonte pontual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3 Raios e trovões!! – Raios e trovões!! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.4 A velocidade do som. – A velocidade do som. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.1 Ondas progressivas. – Ondas progressivas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.1 A interferência no ponto P depende da diferença de percurso. – A
interferência no ponto P depende da diferença de percurso. . . . . . . . . .15
4.1 Uma fonte pontual S emite ondas sonoras com a mesma intensidade
em todas as direções. As ondas atravessam uma esfera imaginária de
raio r e centro em S. – Uma fonte pontual S emite ondas sonoras com
a mesma intensidade em todas as direções. As ondas atravessam uma
esfera imaginária de raio r e centro em S.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
4.2 Alguns nı́veis sonoros. – Alguns nı́veis sonoros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20
5.1 THE RAMONES!!! – THE RAMONES!!! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22

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Lista de Figuras II

5.2 Duas extremidades abertas: qualquer harmônico. – Duas extremidades


abertas: qualquer harmônico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23
5.3 Uma extremidade aberta: apenas harmônicos ı́mpares. – Uma
extremidade aberta: apenas harmônicos ı́mpares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
7.1 Detector em movimento, fonte estacionária. – Detector em movimento,
fonte estacionária. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
7.2 Fonte em movimento, detector estacionário. – Fonte em movimento,
detector estacionário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
8.1 Cone de Mach. – Cone de Mach. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34

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Plano de Aula

1 Seção 17.1 - A Velocidade do Som

2 Seção 17.2 - Ondas Sonoras Progressivas

3 Seção 17.3 - Interferência

4 Seção 17.4 - Intensidade e Nı́vel Sonoro

5 Seção 17.5 - Fontes de Sons Musicais

6 Seção 17.6 - Batimentos

7 Seção 17.7 - O Efeito Doppler

8 Seção 17.8 - Velocidades Supersônicas, Ondas de Choque

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Ondas Sonoras

Ondas Sonoras
São ondas mecânicas longitudinais
que podem se propagar em sólidos,
lı́quidos e gases.

Consideraremos apenas ondas se


propagando no ar.
No ar a 20 ◦ C, a velocidade do Figura 1.1: Decepticons !!!
som é 343 m/s.

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O ponto S representa uma
fonte pontual, que emite ondas
sonoras em todas as direções.
As frentes de onda são
superfı́cies nas quais as
oscilações produzidas pela onda
sonora têm a mesma amplitude.
Os raios são retas que passam
por S; as setas de duas cabeças
indicam que os elementos do
meio oscilam paralelamente aos Figura 1.2: Fonte pontual.
raios.

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A velocidade v de uma onda sonora em um meio com módulo de
elasticidade volumétrico B e massa especı́fica ρ é dada por:

Velocidade do Som
s
B
v= (1.1)
ρ

Quando uma onda sonora se propaga no ar, a energia potencial está


associada à compressão e à expansão de pequenos volumes de ar.
r s
τ propriedade elástica
v= = (1.2)
µ propriedade inercial
No ar: µ ⇒ ρ (massa especı́fica).

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Módulo de Elasticidade Volumétrico

B: propriedade que determina o quanto um elemento de um meio


muda de volume quando é submetido a uma pressão (pressão
hidrostática).

Módulo de Elasticidade Volumétrico


∆p
B = − ∆V [Pa] (1.3)
V

O sinal de ∆p é oposto ao sinal de ∆V .

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Valores da velocidade do som
em alguns materiais.

Figura 1.3: Raios e trovões!!

Figura 1.4: A velocidade do som.

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1 Seção 17.1 - A Velocidade do Som

2 Seção 17.2 - Ondas Sonoras Progressivas

3 Seção 17.3 - Interferência

4 Seção 17.4 - Intensidade e Nı́vel Sonoro

5 Seção 17.5 - Fontes de Sons Musicais

6 Seção 17.6 - Batimentos

7 Seção 17.7 - O Efeito Doppler

8 Seção 17.8 - Velocidades Supersônicas, Ondas de Choque

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Ondas Sonoras Progressivas

Figura 2.1: Ondas progressivas.

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Uma onda sonora de comprimento de onda λ e frequência f produz
um deslocamento longitudinal s de um elemento de massa de ar dado
por:

Deslocamento s
s(x, t) = sm cos(kx − ωt) (2.1)

Em que sm é a amplitude do deslocamento, k = 2πλ e ω = 2πf , em


que λ e f são, respectivamente, o comprimento de onda e a
frequência da onda sonora.

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Pressão

A onda sonora também produz uma variação de pressão ∆p em


relação à pressão de equilı́brio:
∆p(x, t) = ∆pm sin(kx − ωt) (2.2)

Em que a amplitude da pressão é dada por:


∆pm = (v ρω)sm (2.3)

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2 Seção 17.2 - Ondas Sonoras Progressivas

3 Seção 17.3 - Interferência

4 Seção 17.4 - Intensidade e Nı́vel Sonoro

5 Seção 17.5 - Fontes de Sons Musicais

6 Seção 17.6 - Batimentos

7 Seção 17.7 - O Efeito Doppler

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A interferência entre duas ondas
sonoras de mesmo comprimento
de onda que passam pelo mesmo
ponto depende da diferença de
fase φ entre as ondas.
Se as ondas foram emitidas em
fase e estão se propagando
aproximadamente na mesma
direação, a diferença de fase φ é
dada por:
∆L
φ= 2π (3.1) Figura 3.1: A interferência no ponto P
λ depende da diferença de percurso.

em que ∆L é a diferença de
percurso entre as duas ondas.

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A interferência construtiva acontece quando φ é um múltiplo
inteiro de 2π:
φ = m(2π) ∀ m = 0, 1, 2, · · · (3.2)
ou seja, quando:
∆L
= 0, 1, 2, · · · (3.3)
λ
A interferência destrutiva acontece quando φ é um múltiplo ı́mpar
de π:
φ = (2m + 1)π ∀ m = 0, 1, 2, · · · (3.4)
ou seja, quando:
∆L 1 3 5
= , , ,··· (3.5)
λ 2 2 2

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3 Seção 17.3 - Interferência

4 Seção 17.4 - Intensidade e Nı́vel Sonoro

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A intensidade I de uma onda sonora em uma superfı́cie é a taxa
média por unidade de área com a qual a energia contida na onda
atravessa a superfı́cie ou é absorvida pela superfı́cie:
P
I = [W/m2 ] (4.1)
A
em que P é a taxa de transferência da energia (potência) da onda
sonora e A é a área da superfı́cie que intercepta a onda sonora.
A intensidade I está relacionada à amplitude do deslocamento sm pela
equação:
1
I = ρv ω 2 sm
2
(4.2)
2

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A intensidade a uma distância r
de uma fonte pontual isotrópica
que emite ondas sonoras de
potência Ps é dada por:

Ps
I = (4.3)
4πr 2

Em que 4πr 2 é a área da


Figura 4.1: Uma fonte pontual S emite
superfı́cie de uma esfera de raio ondas sonoras com a mesma intensidade
r. em todas as direções. As ondas
atravessam uma esfera imaginária de
raio r e centro em S.

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A Escala de Decibéis

O nı́vel sonoro β em decibéis


(dB) é definido pela equação:
 
I
β = (10 dB) log [dB]
I0
(4.4)
em que I0 = 10-12 W/m2 é uma Figura 4.2: Alguns nı́veis sonoros.
intensidade de referência com a
qual as intensidades são
comparadas. O valor de β aumenta de 10 dB
toda vez que a intensidade é
multiplicada por 10.

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Fontes de Sons Musicais

Ondas estacionárias podem ser criadas em um tubo (ou seja,


ressonâncias podem ser ciradas) se uma onda sonora com um
comprimento de onda apropriado for introduzida no tubo.

Figura 5.1: THE RAMONES!!!

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Duas extremidades abertas

As frequências de ressonância de
um tubo com duas extremidades
abertas são dadas por:
v nv
f = = , n = 1, 2, 3, · · ·
λ 2L
(5.1)
Figura 5.2: Duas extremidades abertas:
qualquer harmônico.

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Uma extremidade aberta

As frequências de ressonância de
um tubo com uma extremidade
aberta são dadas por:
v nv
f = = , n = 1, 3, 5 · · ·
λ 4L
(5.2)
Figura 5.3: Uma extremidade aberta:
apenas harmônicos ı́mpares.

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Batimentos

Os batimentos acontecem quando duas frequências muito próximas,


f1 e f2 se combinam.
A frequência de batimento é dada por:
fbat = f1 − f2 (frequência de batimento) (6.1)

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Efeito Doppler

O efeito Doppler é uma mudança da frequência detectada em relação


à frequência emitida por uma fonte por causa do movimento relativo
entre a fonte e o detector.
No caso de uma onda sonora, a frequência detectada f 0 é dada por:

Equação Geral do Efeito Doppler


v ± vD
f0 =f (7.1)
v ± vF

Em que f é a frequência da fonte, v é a velocidade do som no meio, vD é


a velocidade do detector em relação ao meio e vF é a velocidade da fonte
em relação ao meio.

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Supor que o meio (ar) está em repouso em relação ao solo, de modo
que as velocidades também possam ser medidas em relação ao solo.
No numerador da Equação 7.1, o sinal positivo é usado quando o
detector se aproxima da fonte, e o sinal negativo é usado quando o
detector se afasta da fonte.
No denominador da Equação 7.1, o sinal negativo é usado quando a
fonte se aproxima do detector e o sinal positivo é usado quando a
fonte se afasta do detector.

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Detector em Movimento, Fonte Estacionária

Aumento de frequência: o
detector se aproxima da fonte.
Diminuição de frequência: o
detector se afasta da fonte.
v ± vD
f0 =f (7.2)
v
Figura 7.1: Detector em movimento,
fonte estacionária.

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Fonte em Movimento, Detector Estacionário

Aumento de frequência: a fonte


se aproxima do detector.
Diminuição de frequência: a
fonte se afasta do detector.
v
f0 =f (7.3)
v ± vF

Figura 7.2: Fonte em movimento,


detector estacionário.

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7 Seção 17.7 - O Efeito Doppler

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Se a velocidade de uma fonte sonora em relação ao meio que em que
está se movendo é maior que a velocidade do som no meio, a equação
de Doppler não pode ser usada.
Além disso, surgem ondas de choque na superfı́cie do chamado cone
de Mach, cujo semiângulo é dado por:
vt v
sin(θ) = = (8.1)
vF t vF
vF
A razão v é chamada de número de Mach.

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Uma fonte F se move a uma
velocidade vF maior que a
velocidade do som e, portanto,
mais depressa que as frentes de
onda que produz.
Quando a fonte estava na
posição F1 , produziu a frente de
onda O1 ; quando estava na
posição F6 , produziu a frente de
onda O6 .
Todas as frentes de ondas
esféricas se expandem à
velocidade do som v e se
Figura 8.1: Cone de Mach.
superpõem na superfı́cie de um
cone conhecido como cone de
Mach, formando uma onda de
choque.

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