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FACULDADE DE DIREITO
TURNO: DIURNO
MATRÍCULA: 478854
E-MAIL: larissabritobastos@gmail.com
CELULAR: 85 996231423
FORTALEZA
2021
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FORTALEZA
2021
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................06
4 CONCLUSÃO.................................................................................................19
REFERÊNCIAS.................................................................................................20
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RESUMO
ABSTRACT
The present work seeks to analyze the development role of the company
institution during the historical and legislative transformations perpetuated by the
State, seeking to highlight its role before exclusively economic and then playing
a role in accordance with social concerns, due to its greater influence on the
community. The publicization of the rules of private law by the State should also
be exposed, its greater intervention in areas not previously covered, with the
inclusion of prescriptions and limits aimed at the individual, seeking to integrate
it into society. Preliminarily, the principle of the social function of property is
analyzed, its application in practice and its relationship with the principle of the
social function of the company. This, although not expressly contained in the
Federal Constitution, has undeniable importance in the contemporaneity of
business performance. Note the Judicial Reorganization institute, engendered by
the Reorganizations and Bankruptcy Law of 2005, which aimed to more
effectively meet social concerns. About the institute, its objectives and premises
are exposed in light of the realities of the companies and their socioeconomic
context.
1 INTRODUÇÃO
Assim, foi, entre outros institutos, por meio da Recuperação Judicial que
a LRF se possibilitou cumprir seu escopo, fazendo com que a empresa
exercesse, de fato, sua função em meio à sociedade. Sabendo que o fechamento
de um negócio ainda viável poderia acarretar mais danos à coletividade do que
sua devida reestruturação, estabeleceu o legislador o referido instituto, destinado
a evitar a falência de uma empresa ainda viável por meio de sua reorganização
econômico-financeira, com adequado intermédio do Poder Judiciário.
Assim, mostra-se oportuno o exame desse instituto criado pela LRF como
uma busca de efetivação da função social da empresa quando esta se encontra
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Com efeito, LOYOLA (2007, p. 07), citando José Afonso da SILVA, afirma
que “a função social da propriedade não constitui uma limitação ao direito de
propriedade, mas é inerente ao seu conceito, pois está relacionado ao exercício
do direito de propriedade”. Desse modo, a sua função social não é apenas um
elemento externo pertencente à propriedade, mas interno, inerente àquela,
sendo seu pré-requisito existencial (Fensterseifer, 2007).
CONTEMPORANEIDADE
[...]
[...]
Assim, resta por decorrência lógica que “a Empresa deve realizar suas
atividades voltadas à Função Social, que, como ente responsável pelo
desenvolvimento econômico do Brasil, possui ainda maiores responsabilidades”
(SGROTT, 2006, p. 117). Não é porque o termo “empresa” não está inserido no
princípio da função social constitucionalmente que aquela não deve atender à
coletividade, haja vista que a interpretação que se deve realizar das normas da
Constituição é teleológica, observando os fins pelos quais o legislador objetivou
ao editar as normas.
JUDICIAL
Com efeito, Paiva (2016), citando Teixeira (2012), traz o conceito do duplo
paradigma criado pela Lei 11.101/05 com o instituto da Recuperação Judicial:
priorizam-se estratégias de restituição e de continuidade das empresas que se
mostram viáveis (ainda que, com isso, o devedor demore mais para cumprir suas
obrigações para com os credores), porém, não deixando de liquidar aquelas que
se revelem inviáveis.
11.101/2005
O instituto, com efeito, por meio de seu artigo 47, resulta em um somatório
complexo das áreas econômica, financeira, organizacional e produtiva,
buscando a sua reestruturação em cada uma dessas áreas buscando uma
rentabilidade autossustentável, superando a crise na qual se encontra,
permitindo, assim, a manutenção da fonte produtora, do emprego e a satisfação
dos interesses dos credores, e não só os interesses do empresário.
4 CONCLUSÃO
Além disso, observa-se, por meio dessa conexão que o sistema jurídico e
a sociedade civil possuem, com a realização de trocas de influência, como a
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função social da empresa é vista hoje pela própria coletividade: está cada vez
mais comum que o consumidor busque a empresa que realmente aja em prol da
comunidade na qual está inserida, ou seja, aquela que realiza ações em
benefício do meio ambiente, de seus funcionários ou simplesmente boas ações
para comunidades locais.
REFERÊNCIAS
BOBBIO, Norberto. A era dos Direitos. Trad.de Carlos Nelson Coutinho. Rio
de Janeiro: Campus, 1992, p. 5.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 24ª ed. São
Paulo: Malheiros Editores, 2005.
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VENOSA, Sílvio de Salvo. Direitos Reais. São Paulo: Atlas, 2001, p. 141.