2020

GEA119
ELEMENTOS
DE MÁQUINAS
Prof. Gabriel Araújo e Silva Ferraz

Transmissão
por
Engrenagens
Prof. Gabriel Araújo e Silva Ferraz
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Introdução
• As engrenagens são utilizadas para transmitir torque e velocidade angular.

• Elas são padronizadas com relação a forma do dente e ao tamanho

Tipos de Engrenagens

• Cilíndricas:
• dentes retos;
• dentes helicoidais.

• Cônicas:
• dentes retos;
• dentes helicoidais.

• Sem-fim coroa.
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Aplicações

Teoria do Dente de
Engrenagem
• O meio mais fácil de transferir
movimento rotatório de um eixo a
outro é com um par de cilindros
rodando.

• Há a necessidade de haver atrito entre

os dois.

• Porém apresentam baixa capacidade de

torque e há a possibilidade de
escorregamento
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Teoria do Dente de
Engrenagem

Teoria do Dente de
Engrenagem
• Alguns mecanismos de comando requerem sintonia de
fases dos eixos de entrada e saída para haver
sincronismo

• Isto requer a adição de alguns dentes aos cilindros

rodando.

• Assim, transformam-se em engrenagens.

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Teoria do Dente de
Engrenagem
• Dotando estes discos de dentes especiais o deslizamento
fica eliminado

Dente de Engrenagem
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Teoria do Dente de
Engrenagem

Módulo (m) Passo

( ) = =π.m
º º ( )

Teoria do Dente de
Engrenagem
• Como π é um número irracional, dificulta os cálculos, então,
estabeleceu-se a Função Módulo

m = p / π (módulo).

• Os módulos foram padronizados nos seguintes valores em [mm]:

• 0,3 - o,4 - …. -0,9 - 1,0 - 1,25 - ... - 3,75 - 4,00 - 4,5 - ... - 6,5 - 7,0 -
8,0 - ... – 15 – 16 - 18 - … - 24 - 27 - 30 - ... - 42 - 45 - 50 - ... - 75.

• Os países que adotam medidas métricas, como o Brasil, usam o

sistema módulo para fabricação de engrenagens.
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Teoria do Dente de
Engrenagem
• A Inglaterra e parte da indústria americana adotam o sistema Pitch.

• Existe uma grande quantidade de maquinas e veículos importados desses países e

a forte influencia americana no parque industrial brasileiro,

• Isto obriga os fabricantes nacionais a produzirem muitas engrenagens segundo os

padrões de passe diametral,

• PASSE DIAMETRAL  significa que o número de divisões de dentes é obtidos por

polegada de dianteiro da circunferência primitiva, PD ou DP.

• Isso, causa transtornos na padronização de fresas e ferramentas de corte de

engrenagens.

Teoria do Dente de
Engrenagem
• Os módulos (m) mais usados em máquinas agrícolas são:
• 0,50; 0,75; 1,0; 1,25; 1,25; 1,50; 1,75; 2,0; 2,25; 2,50; 2,75; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0;
5,5; 6,0; 7; 8; 10; 12; 16,20.

• No sistema Pitch os Diametral Pitch mais usados são:

• 1,1- 1/4, 1-1/2, 1-3/4,2,2-1/1,3,3,5,6,8, 10, 12, 16,20,24,32,48,64,96 e 128.
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Teoria do Dente de
Engrenagem

Teoria do Dente de
Engrenagem
• Quando duas engrenagens são colocadas em contato
para formar um par de engrenagens, refere-se:

• Pinhão  a menor engrenagem do par

• Coroa  maior engrenagem do par

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Teoria do Dente de
Engrenagem
• Para que duas engrenagens possam formar um par e necessário que seus dentes
tenham o mesmo módulo e angulo de pressão idêntico, (e mesmo DP no sistema
inglês).

• O dente

• É responsável pela transferência de forcas de um eixo a outro,

• Deve transmitir uniformemente o movimento,

• É ò elemento mais importante da engrenagem.

• Seu projeto requer conhecimentos teóricos e práticos, além de comprovações

experimentais

Teoria do Dente de
Engrenagem
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Teoria do Dente de
Engrenagem
O dente

• As engrenagens cilíndricas podem ter:

• Dentes Retos (paralelos ao eixo)

• São de mais fácil usinagem

Teoria do Dente de
Engrenagem
O dente

• As engrenagens cilíndricas podem ter:

• Dentes helicoidais
• dão origem a esforços axiais que devem ser suportados por mancais apropriados.
• Isto pode ser evitado pelo uso de engrenagens com dentes inclinados em duas direcoes opostas
– disposição conhecida por espinha de peixe.
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Teoria do Dente de
Engrenagem

Teoria do Dente de
Engrenagem
O dente

• As engrenagens cônicas podem ter:

• Dentes retos,
• são de execução mais fácil

• Dentes em espiral
• São mais fortes e silenciosos
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Anteprojetos de
Engrenagens
• Procura-se desenvolver engrenagens:
• mais econômicas
• mais silenciosas
• maior capacidade de carga
• Maior vida útil

• Baseia-se em:
• exigências do projeto (HP, rpm)
• firmamental disponível
• quantidades solicitadas
• custo do material

Anteprojetos de
Engrenagens
Aplicações:

• Engrenagens para brinquedo:

• Engrenagens de baixo custo sem precisão
• Ligas de Zn, AI, latão, etc.
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Anteprojetos de
Engrenagens
Aplicações:

• Engrenagens para equipamento doméstico:

• Ligas leves, sinterizacao, nylon.

Anteprojetos de
Engrenagens
Aplicações:

• Engrenagens para máquinas operatrizes:

• Precisão e capacidade de carga
• Aço-liga.
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Anteprojetos de
Engrenagens
Aplicações:

• Engrenagens para maquinas e implementos agrícolas:

• aço-carbono.

Anteprojetos de
Engrenagens
Materiais:

• As engrenagens mais resistentes são feitas de aço 9317, 4320 e 8620;

• São geralmente forjadas e chegam a adquirir, depois de tratamentos térmicos,

durezas RC 56-63

• Outros tipos de aços, usáveis em engrenagens que não exigem igual dureza, são
4130, 4140, 4340, 8640, 8650 etc.

• Quando as solicitações são ainda mais baixas, usam-se aços-carbono, 1010 a

1040  ideais para máquinas
e implementos agrícolas.
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Anteprojetos de
Engrenagens
Controle dimensional

• A inspeção de engrenagens quanto as suas dimensões, deformações e

excentricidades pode ser feita por métodos analíticos ou funcionais.

• Método Analítico  são examinadas isoladamente, por meio de micrometros,

paquímetros, comparadores e projetores óticos:

• São métodos morosos e

• A precisão dos resultados obtidos depende, em parte, da habilidade e cuidado do

examinador;

• Seu emprego restringe-se a engrenagens avulsas ou em pequenos lotes.

Anteprojetos de
Engrenagens
Controle dimensional

• Na produção seriada são preferidos os métodos funcionais, executados em

aparelhos especiais, com as engrenagens em movimento e conjugadas com outras
que servem de padrão,

• As excentricidades, diferenças no escarmento dos dentes ou na sua espessura e

outras anormalidades são registradas em gráficos, com amplificação de ate 1500
vezes.

• Após a avaliação cinemática, a engrenagem devera passar pela avaliação

dinâmica, na qual se supõe o dente como uma viga engastada.
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Origem das Engrenagens

• Teoricamente, as engrenagens desenvolvem-se a partir de cremalheiras
básicas, com dentes de flancos retos, cujo formato gera um perfil envolvente
nos dentes da engrenagem.

Origem das Engrenagens

• Este perfil assegura uma transmissão de movimento perfeitamente

uniforme.

• Todas as engrenagens derivadas de uma mesma cremalheira podem

engrenar entre si, independentemente de seu tamanho, pois tem o mesmo
módulo.

• As normas técnicas de diferentes países escolheram series de

cremalheiras-padrão, cujos dentes tem o mesmo formato, mas podem
diferir pelo tamanho.
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Origem das Engrenagens

• Quando a engrenagem for cilíndrica com dentes inclinados, para se

determinar o numero da fresa e necessário utilizar o artificio Zid =
Z/cos3 β

• Sendo β é o ângulo de inclinação do dente da engrenagem.

• Com o Zid em mm encontra-se o número da Fresa

Origem das Engrenagens

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Relação de Contato (Rc)

• Rc fornece quantos dentes estão em contato em qualquer instante do

engrenamento.

• Rc ≥ 1, sendo ideal 1,2 ≤ Rc < 2,0

Ângulo de Pressão (θ)

• É a inclinação lateral do dente de flanco reto

• É 0 fator que determina as series de cremalheiras e

as variações na forma envolvente das engrenagens.

• Os valores comumente usados são 14,5°, 15° e 20°.

• Existem também, 17°; 22,5°; 25° e 30°.

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Ângulo de Pressão (θ)

• Os ângulos menores

• Asseguram um funcionamento mais suave e silencioso;

• Os ângulos maiores
• tornam os dentes mais resistentes,

• permitindo a fabricação de engrenagem com menor número, sem que a

espessura na sua base se torne mais fina.

• Em maquinas e implementos agrícolas, geralmente usa-se θ = 20°

Engrenamento
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Transmissões por
engrenagens
Relação de rotação entre engrenagens
N1 Perímetro
E1 Perímetro 1 = 2π r1
r1 Perímetro 2 = 2π r2
Perímetro Percorrido
Perímetro Percorrido 1 = 2π r1 N1
N2 Perímetro Percorrido 2 = 2π r2 N2
E2
r2
2π r1 N1 = 2π r2 N2
r1 N1 = r2 N2
N1=rotação motora;
N2=rotação movida; 𝐷1 𝑁2
D1=engrenagem motora, dentes; =
D2= engrenagem movida, dentes 𝐷2 𝑁1

Transmissões por
engrenagens
Relação de torque entre engrenagens
F1 Torque
E1 Ƭ1 = F1 r1
r1 Ƭ2 = F2 r2
Força
Ƭ1 Ƭ2
𝐹1 = 𝐹2 =
𝑟1 𝑟2
E2 F1 = F2
r2
F2

𝐷1 Ƭ1
=
𝐷2 Ƭ2
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Engrenamento
1) Interferência: usar Z min

• A interferência é o funcionamento irregular do par de engrenagens, onde a

cabeça do dente do pinhão, toca o fundo do entre-dentes da coroa,
causando ruído e cavitação,

• O Pinhão devera ter Z mim ou mais dentes para evitar interferência

Engrenamento
2) Devem-se adotar as maiores reduções na entrada e as menores,
consequentemente na saída

• Isso porque nos redutores de engrenagens, as solicitações nos dentes do

ultimo par serão maiores do que as solicitações nos dentes dos primeiros
pares, devido a diminuição da rotação.

• Isto se consegue fazendo:

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Engrenamento

Ƭ
3) mi+1 = mi
Ƭ

Onde: mi + 1  Módulo do par de engrenagem posterior

mi  Módulo do par de engrenagem anterior

Engrenamento
4) Limites de Reduções

5) Existe uma variação permissível em Ƭt

 Geralmente, mais ou menos 0,5, excepcionalmente 3% para
algumas máquinas sem precisão de giro.
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Bons
Estudos!
Prof. Gabriel Araújo e Silva Ferraz

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ELEMENTOS
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Transmissão
por
Engrenagens
Prof. Gabriel Araújo e Silva Ferraz

Exemplo 1

Exemplo 1 - Exercício de Engrenagens

Cilíndricas de Dentes Retos

• Estudar as reduções de um redutor cuja rotação de entrada ne=1150

rpm e a rotação de saída é ns = 10,61 rpm.
𝑛𝑠 10,61 1
Ƭ𝑡 = Ƭ𝑡 = Ƭ𝑡 =
𝑛𝑒 1150 108,39

≤ Ƭ𝑡 ≤
, ,

• Por questões de projeto, uma das reduções, que será chamada de externa, foi adotada =
1/5,8

Ƭt = Ƭint x Ƭext
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Exemplo 1
Ƭt = Ƭint x Ƭext

= Ƭ𝑖𝑛𝑡 x
, ,

Ƭint = 1/18,69  dois pares serão necessários

Ƭext = 1/5,8  um par será necessário.
Ƭint = Ƭ1 x Ƭ2
Ƭi+1 = Ƭi2/3  Ƭ2 = Ƭ12/3

=Ƭ1 x Ƭ12/3 Ƭ1 = 1/5,79

,
Ƭ2 = 1/3,24

Exemplo 1
Número de dentes das engrenagens

Pinhões: Z min = 𝑥

Se θ = 20º Z = 16 dentes

Adotam-se os dois pinhões com 16 dentes

A) Primeiro Par Ƭ1 = ZC1= 16 𝑥 5,79

,
ZC1= 92,64 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
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Exemplo 1
A) continuação...

p/ Ƭ1= ZC1= 16 𝑥 5,75 ZC1= 92 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠

,

B) Segundo par de engrenagens

Ƭ2= Z = 16 𝑥 3,24 ZC2= 51,84 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
, C2
impossível
Ƭ2= ZC2= 16 𝑥 3,25 ZC2= 52 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
,

Exemplo 1
c) Com as modificações de Ƭ1 e Ƭ2
Ƭint = Ƭ1 x Ƭ2

Ƭ𝑖𝑛𝑡 = x =
, , ,

d) Ƭext = 1/5,8 ZC3= 16 𝑥 5,8 ZC3= 92,8 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 Impossível!

Ƭext= ZC3= 16 𝑥 5,8125 ZC3= 93 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠

,
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Exemplo 1
e) VERIFICANDO
Ƭt= Ƭint x Ƭext

Ƭ𝑡 = x =
, , ,

Dentro do intervalo
≤ Ƭ𝑡 ≤
, ,

Exemplo 2 - Dimensões da
Engrenagem de dentes retos

• Supondo-se ser necessário acionar com engrenagens

um eixo de 610 rpm a partir de um motor com 1400
rpm e 2 Hp.

Ƭ= Ƭ= Ƭ=
,

• Para θ=20º 5 2 𝑍 = 15 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠

𝑍 = 𝑥
6 𝑠𝑒𝑛 𝜃
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Exemplo 2

• Adotar-se-á Z1 = 17 dentes (pinhão) (número primo)

Ƭ= 1 17 𝑍 = 41 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎 (𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑜)

=
2,295 𝑍
• Portanto a relação de transmissão será

Ƭ= Ƭ= Ƭ=
,

Exemplo 2

• É muito importante que Z2 não seja múltiplo ou submúltiplo de Z1, para evitar
repetição sistemática do engrenamento e consequentemente a fadiga

• O ideal seria Z1 e Z2 números primos

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Exemplo 2

• Achando o valor do
módulo (m)

• m = 1,25
rpm

Hp

Exemplo 2
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Exemplo 3 - Exercícios de Engrenagens

Cilíndricas de Dentes Retos

• Estudar as reduções de um determinado conjunto no qual a rotação de

entrada é ne=1000 rpm e a rotação de saída é ns = 100 rpm.

𝑛𝑠 100 1
Ƭ𝑡 = Ƭ𝑡 = Ƭ𝑡 =
𝑛𝑒 1000 10

Necessário 2 pares de engrenagens

Relação entre as transmissões

Ƭt = Ƭ1 x Ƭ2
Ƭi+1 = Ƭi2/3  Ƭ2 = Ƭ12/3
1
=Ƭ1 x Ƭ12/3 Ƭ1 =
3,98

Exemplo 3
Relação entre as transmissões
Ƭt = Ƭ1 x Ƭ2
= x Ƭ2
,

Ƭ 2=
,

Se θ = 20º
Z min = 𝑥 Z = 14,24 dentes
Usar para Engrenagem 1 e 3 Z = 17 dentes por se tratar de número
primo e evitar o engrenamento sistemático entre os dentes
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Exemplo 3
Quantos dentes terá a primeira coroa (Z2) ?
Z2= Z1 x Ƭ1
Z2= 17 𝑋 3,98

Z2= 67,66

Pode-se usar Z2 = 67 ou Z2 = 68  Porém escolhe-se Z2 = 67 por se tratar de

número primo e evitar o engrenamento sistemático entre os dentes

Exemplo 3
Quantos dentes terá a segunda coroa (Z4) ?
Z4= Z3 x Ƭ2
Z4= 17 𝑋 2,51

Z4= 42.67
Pode-se usar Z4 = 42 ou Z4 = 43  Porém escolhe-se Z4 = 43 por se
tratar de número primo e evitar o engrenamento sistemático entre
os dentes
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Exemplo 3
VERIFICANDO
Ƭ t= Ƭ 1 x Ƭ 2

Ƭ𝑡 = x =
,

Dentro do intervalo de + ou - 0,5  OK!

Exemplo 4
Se o módulo da relação Z1/Z2 do “exemplo 3” for de 2,5 mm, calcular dp1,
dp2, o módulo da relação das engrenagens Z3 e Z4, além do dp3 e dp4

𝑑𝑝 = 𝑚 𝑍
𝑑𝑝 = 2,5 𝑥 17
𝑑𝑝 = 42,5 𝑚𝑚

𝑑𝑝 = 2,5 𝑥 67
𝑑𝑝 = 167,5 𝑚𝑚
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Exemplo 4
módulo da relação das engrenagens Z3 e Z4
𝜏 1
𝑚 =𝑚 2,51 𝑚 = 3,96
𝜏 𝑚 = 2,5
1
3,98
Quando o módulo não gerar resultado exato, utilizar o valor exato
imediatamente superior  𝑚 = 4 mm

𝑑𝑝 = 𝑚 𝑍
𝑑𝑝 = 4 𝑥 17 𝑑𝑝 = 4 𝑥 43
𝑑𝑝 = 68 𝑚𝑚 𝑑𝑝 = 172 𝑚𝑚

Exemplo 4
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Características de engrenagens
com dentes helicoidais

Pn: Passo Normal

Pc: Passo Circular

Características de engrenagens com dentes helicoidais

𝐷𝑒1 + 𝐷𝑒2 − 2𝑑
𝑀𝑛 =
4
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Características de engrenagens com dentes helicoidais

Exercício 5
• Calcular o modulo normal (m), o diâmetro primitivo (Dp) e o ângulo de
inclinação da hélice (β) de uma engrenagem helicoidal, sabendo que o
diâmetro externo medido é De1=206,54 mm e tem 56 dentes, o diâmetro
externo da engrenagem acoplada é de De2=125,26 mm e a distância entre
os centros é d=160,4 mm.

𝐷𝑒1 + 𝐷𝑒2 − 2𝑑 206,54 + 125,26 − 2 160,4

𝑀𝑛 = 𝑀𝑛 = 𝑀𝑛 = 2,75 𝑚𝑚
4 4

𝑑 = 𝑑 + 2𝑚 206,54 = 𝑑 + 2 (2,75) 𝑑 = 201,04 mm

𝑑
𝑚= 𝑐𝑜𝑠𝛽 201,04
𝑍 2,75 = 𝑐𝑜𝑠𝛽 𝛽 = 40,002
56
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Parafuso sem
fim / coroa
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Parafuso sem fim/Coroa

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Parafuso sem fim/Coroa

Parafuso sem fim/Coroa

Características:
Grandes reduções (i>100).
Baixo rendimento devido as perdas por atrito
Eixos normalmente a 90°
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Parafuso sem fim/Coroa

Parafuso sem fim/Coroa

Onde:
P: passo
Ph: avanço
Ne: n° de entradas
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Parafuso sem fim/Coroa

Exercício 6

• Calcular a rpm de uma coroa com 60 dentes, sabendo que o seu parafuso
com rosca sem-fim tem 2 entradas e desenvolve 1.800 rpm

𝑁 𝑥𝑁
𝑁 =
𝑍

1800 𝑥 2
𝑁 =
60

𝑁 = 60 rpm
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Estudos!
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