Você está na página 1de 8

No dia 15/09 realizamos a aula de coagulograma que é um exame de sangue de coleta

rápida, sem a necessidade de preparo prévio. Para a avaliação correta dos testes, é de
extrema importância que o paciente informe todos os tipos de medicamentos que esteja
utilizando, especialmente antibióticos e anticoagulantes.

O coagulograma deve ser feito com a pessoa em jejum de 2 a 4 horas e consiste na


recolha de uma amostra de sangue que é encaminhada para análise, com exceção do
Tempo de Sangramento (TS), que é feito na hora e consiste na observação do tempo que
leva para o sangramento parar.

No dia 16/09 realizamos a aula do Slide sanguíneo, coleta sanguínea e leitura de


lâminas. O slide sanguíneo é uma gota de sangue é colocada diretamente sobre uma
lâmina de vidro e espalhada em uma camada fina pela sua superfície. Isso é obtido
espalhando-se a gota de sangue com a borda de uma lâmina histológica ao longo de
outra lâmina, com o objetivo de produzir uma monocamada de células.

A coleta de sangue a vácuo é feita seguindo os mesmos passos da coleta com seringa e


agulha, sendo diferente apenas na manipulação dos materiais. Neste caso, a agulha
possui um suporte para encaixe dos tubos de coleta onde o sangue será armazenado.

1. Cabeça da lâmina: região imediatamente após o local em que estava a gota


sanguínea. Nessa região, com frequência, há aumento do número de leucócitos
(principalmente de linfócitos).
2. Corpo da lâmina: região intermediária entre cabeça e cauda. É nessa região que
os leucócitos, hemácias e plaquetas estão distribuídas de forma mais homogênea. É a
área de escolha para a análise qualitativa e quantitativa da distensão sanguínea.
3. Cauda da lâmina: região final da distensão sanguínea. Nessa região, há
encontro de alguns esferócitos e elevação de monócitos e granulócitos, que podem
apresentar maior distorção morfológica.
No dia 21/09 realizamos a aula de contagem de diferencial de leucócitos. A contagem
diferencial é feita com objetiva de imersão (100X). Contar 100 leucócitos,
diferenciando-os em: - Neutrófilos Bastonetes; - Neutrófilos Segmentados; -
Eosinófilos; - Basófilos; - Linfócitos; - Monócitos. Os eritroblastos também devem ser
contados, porém sem incluí-los, nos 100 leucócitos.

No dia 22/09 realizamos a aula de Contagem global de leucócitos e hemácias.


A contagem é realizada em contadores hematológicos, aparelhos que realizam
praticamente todas as partes do hemograma,
incluindo contagem de hemácias, leucócitos e plaquetas. Existem contadores de
pequeno porte e grande porte. Quanto mais moderno e completo o equipamento, mais
parâmetros ele avalia.

No dia 23/09 realizamos a aula de plaquetograma. No modo direto a amostra a ser


examinada é diluída apropriadamente e a contagem é realizada em câmara conta-
glóbulos ou em aparelho eletrônico. No modo indireto as plaquetas são contadas em
uma extensão sanguínea e posteriormente relacionadas com o número de eritrócitos por
mm³ de sangue.

No dia 29/09 realizamos a aula de contagem de plaquetas. A contagem de plaquetas é


utilizada para avaliar a coagulação sanguínea. As plaquetas são as células do sangue,
responsáveis por dar início ao processo de coagulação.
Estimativa por campo de imersão:

1.Contar plaquetas em 10 campos aleatórios do esfregaço (com boa distribuição


celular).

2. Realizar a média do somatório das plaquetas destes 10 campos.

3.Multiplicar o número médio de plaquetas por campo pelo fator. O fator de


multiplicação dependerá do tipo de microscópio utilizado na contagem, ou seja, o
fator utilizado para microscópios policromáticos (área de campo maior em relação
aos monocromáticos) é 15.000, para microscópios monocromáticos é 20.000.
 

Contagem do número de plaquetas e eritrócitos na mesma área do esfregaço:

No de plaquetas contadas x contagem total de


Contagem de plaquetas eritrócitos (/microlitro)
(/microlitro) =
No de eritrócitos contados

Contagem do número de plaquetas e leucócitos na mesma área do esfregaço:

No de plaquetas contadas x contagem total de


Contagem de plaquetas leucócitos (/microlitro)
(/microlitro) =
No de leucócitos contados

No dia 30/09 realizamos a aula de contagem de diferencial de leucócitos e hemácias. A


contagem de leucócitos totais é utilizada para a avaliação da quantidade de leucócitos
no sangue periférico de um indivíduo e também para o cálculo da contagem diferencial
dos leucócitos.
Ela faz parte do hemograma, mais especificamente do leucograma, composto também
pela contagem diferencial de leucócitos e avaliação da distensão
sanguínea (citomorfologia).
Obtém-se o resultado por meio da seguinte fórmula:
Leucócitos/μL = (leucócitos contados x fator da diluição x 10) ÷ 4

No dia 06/10 realizamos a aula dos métodos parasitológicos + HPJ método direto. O
método consiste basicamente na mistura das fezes com água, onde será filtrada por uma
gaze cirúrgica e deixado em repouso, formando uma consistente sedimentação dos
restos fecais ao fundo do cálice. Essa sedimentação é inserida em lâmina, feito um
esfregaço e observado em microscópio.

No dia 07/10 realizamos a aula de Analises parasitológica e leitura de lâminas.

No dia 14/10 realizamos a aula de urinalise. A urinálise inclui três fases: Exame visual,
que avalia a cor e a transparência da urina, exame químico, que avalia 10 componentes
da urina que podem estar alterados e exame microscópico, que identifica e determina a
quantidade e o tipo de células, bactérias, cristais e outros componentes que podem
ocorrer na urina.
No dia 20/10 realizamos a aula de parasitologia. A parasitologia é feita para a pesquisa
sobre a presença de determinados microrganismos, como vermes e protozoários.
Utilizam-se métodos específicos para realizar exames nas fezes. Os métodos
mais empregados são os que permitem o diagnóstico de vários parasitos, os que são de
fácil execução e mais baratos. São eles: sedimentação espontânea (Hoffman, Pons e
janer) e os da centrifugação (MIFC e Ritchie), constituindo-se os métodos de rotina do
EPF.

No dia 27/10 realizamos a aula de hemato: contagem de células. As células que dividem


dois quadrantes devem ser contadas uma única vez. Assim, as células que tocam na
parte superior e esquerda dos limites devem ser contadas. Já as células que tocam os
limites inferiores e a direita, não devem ser consideradas. A quantidade de células no
primeiro quadrado deve ser anotada.
CONCLUSÃO

O estágio proporcionou a nós alunos uma experiência gratificante, onde aprendemos na


prática a atuação do farmacêutico na área de análises clínicas e como ele tem papel
importante no acompanhamento dos exames do paciente no laboratório.

O estágio tem grande importância no aprendizado do aluno trazendo uma visão prática
de tudo que nós vimos na sala de aula possibilitando o planejamento, correção e
avaliação do trabalho de um farmacêutico nos mostrando sua importância no
laboratório, que analisa cada amostra com atenção e clareza para chegar a um resultado
positivo.

Também aprendemos a usar todos os equipamentos corretamente no laboratório e como


é essencial saber usar saber as funções de todos eles dentro de um laboratório.
REFERENCIAS
https://www.espacofarmaceutico.com.br/blog/2017/05/30/a-importancia-do-
farmaceutico-para-as-analises-clinicas
https://www.google.com/amp/s/mundoeducacao.uol.com.br/amp/saude-bem-
estar/biosseguranca-saude.htm
1. ATIVIDADES REALIZADAS

Aula inalgural de estágio


Distribuição do campo de estágio
Aula de hematologia
Elaboração do relatório
Interpretação de exame
Aula de urinálises
Aula de métodos parasitológicos
Aula de interpretação de exame
Elaboração de mapa mental de parasitologia
Elaboração de relatório
Entrega do mapa mental
Integração do estágio no Leac
Fase pré-analitica e instrumentação de equipamento
Coleta e coagulograma
Slide sanguíneo, coleta sanguínea e leitura de lâminas.
Contagem de diferencial de leucócitos
Contagem global de leucócitos e hemácias
Plaquetograma
Elaboração de relatório
Contagem de plaquetas
contagem de diferencial de leucócitos e hemácias
Elaboração de relatório
Métodos parasitológicos +HPJ método direto
Analises parasitológica e leitura de lâminas
Analises parasitológica e leitura de lâminas
Urinálises
Urinálises
Parasitologia
Urinálises
Parasitologia
Hemato: contagem de células

Você também pode gostar