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Deficiência e
Acessibilidade
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O que é deficiência?
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Marcos Legais
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Barreiras
A definição sobre barreiras pode ser encontrada
na Lei Brasileira de Inclusão - LBI e que constitui:
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Estudos Sobre
Deficiência
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ACESSIBILIDADE
CAPACITISMO
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Orientações Gerais
Sobre Acessibilidade
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Acessibilidade Acessibilidade
para pessoas com para pessoa com
deficiência visual deficiência auditiva
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9. Ao planejar um evento, procure 6. Informe-a sempre quando chegar
utilizar recursos de acessibilidade e sair, mesmo que seja por um curto
(intérprete, legenda em tempo real, espaço de tempo;
legendas), utilize os avisos visuais.
Se for exibir um filme, providenciar 7. Quando sozinha, assegure-se que
um script ou um resumo do filme, a pessoa permaneça em um ambien-
evitando apresentar peças que não te seguro.
contenham legenda.
8. Mantenha-se próximo dela para
que ele perceba sua presença;
Acessibilidade
para a pessoa com 9. Ao andar, verifique o modo que a
surdocegueira pessoa se sinta mais confortável e
segura.
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2. Nunca se apoie na cadeira de cia, como abrir embalagens, abrir e
rodas. Ela é como extensão do corpo fechar bolsa, carteira, direcionar obje-
da pessoa; tos para que a pessoa pessoa possa
fazer uso, segurar alguns materiais e
3. Não tente apoiar seu joelho ou pé carregá-los quando necessário;
na cadeira de rodas para subir algum
desnível, pergunte ao cadeirante 2. De maneira geral, ajudar, enquanto
como proceder. mediador das interações da pessoa
com deficiência e as barreiras encon-
4. Se a conversa for demorar, é de tradas nas atividades cotidianas.
bom tom sentar-se a fim de perma-
necer sempre no mesmo nível do
olhar do usuário da cadeira de rodas; Acessibilidade
para pessoas com
5. Para evitar que a pessoa perca o deficiência intelectual
equilíbrio e caia para frente, vá
sempre: *de costas para descer
rampas e degraus; *de frente para 1. Primeiramente, é importante com-
subir rampas e degraus. preender que a deficiência intelectual
se apresenta em diferentes níveis,
variando muito de um sujeito a outro.
Pessoas com Desta forma, é equivocado generali-
dificuldade na marcha zar a condição das pessoas com defi-
ciência intelectual e estabelecer
1. É importante não ter pressa. padrões fixos, sendo necessário ana-
Acompanhe o ritmo da marcha da lisar caso por caso.
pessoa com deficiência e, se
necessário, faça caminhos adapta- 2. Acima de tudo, a pessoa com defi-
dos em calçadas niveladas. Evite ciência intelectual deve ser tratada
os “corta caminhos” alternativos. com respeito e dignidade. Cumpri-
mente-a com a cordialidade que você
Pessoas com dificuldade concede a qualquer pessoa.
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4. Seja atento e paciente ao ouvi-la. 2. Estabeleça vínculos positivos e
Respeite o seu tempo de aprendiza- não autoritários com a pessoa. Não
gem e o seu modo de se expressar. demande ou exija contato visual
constante;
5. Fale de forma simples, coerente e
descomplicada, utilizando um voca- 3. Pessoas com TEA podem apre-
bulário que facilite a sua compreen- sentar modos distintos e singulares
são. de interação e comunicação, mas
este pode ser o seu modo de intera-
6. Se necessário, utilize exemplos gir e participar e deve ser respeita-
práticos e concretos em suas expli- do. Converse e seja atencioso
cações e repita quantas vezes for mesmo que ela não esteja, aparente-
preciso. Você também pode abordar mente, prestando atenção;
temas mais complexos dividindo-os
em partes mais simples e ir trazendo 4. Busque sempre respeitar o
a complexidade gradativamente. espaço dela conforme a proximida-
Outra dica é utilizar recursos visuais de e vínculo que lhe foi permitido;
para complementar a explicação.
5. Movimentos repetitivos de partes
do corpo (estereotipias) e a repeti-
Acessibilidade para ção da mesma palavra ou frase (eco-
pessoas com Transtorno lalia) podem ser um modo da pessoa
se organizar. Não faça julgamentos,
do Espectro Autista (TEA) reprovando e pedindo para parar. A
compreensão e aceitação da dife-
1. As noções de acessibilidade para rença é fundamental para o estabe-
pessoa com Transtorno do Espectro lecimento de qualquer relação;
Autista (TEA) podem ser semelhan-
tes às descritas para pessoas com 6. Proporcionar um espaço e condi-
deficiência intelectual. Entretanto, ções em que a pessoa estabeleça
contém algumas questões que me- sua própria organização é funda-
recem ser abordadas a parte. mental.
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Indicativos para
Organizações de
Eventos Acessíveis
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T/NBR 9050, que estabelece os sente em corrimãos e próximo às
critérios e parâmetros técnicos a portas, à maçanetas, indicando e
serem observados quanto a acessibi- informando os diferentes espaços do
lidade a edificações, mobiliário, evento, etc.
espaços e equipamentos urbanos.
O uso de piso tátil nos cami-
Busque por um ambiente que nhos que serão percorridos pelo
atenda aos padrões adotados para público é de suma importância,
atender à diversidade humana e que assim como é prudente evitar tape-
permita o fluxo livre e constante das tes decorativos e fios expostos (câ-
pessoas. A acessibilidade deve estar meras, som) ou obstáculos que
presente desde a área externa, como possam dificultar a movimentação
vagas de estacionamento sinalizadas de pessoas que fazem uso de cadei-
e próximas à entrada; Entradas e ras de rodas, muletas, com mobilida-
saídas com rampas e corrimãos devi- de reduzida e pessoas com deficiên-
damente distribuídos e respeitando cia visual.
as dimensões mínimas necessárias;
Espaços para usuários de cadeiras A comunicação
de rodas e acompanhantes, bem
como pessoas com deficiência visual Invista em diferentes recursos
que têm cão guia; Banheiros adapta- e ferramentas de comunicação. Faça
dos para crianças ou pessoas com materiais em Braille para divulgação
nanismo, pessoas com deficiência da localização e programação, ou
física ou com mobilidade reduzida, em caso de divulgação somente em
entre outros. mídias sociais, ofereça acessibilidade
em Libras, linguagem inclusiva, des-
A sinalização é também crição alternativa das imagens, leitor
imprescindível e uma maneira eficaz de tela, entre outros.
de prestar atendimento. Sinalize em
placas e cartazes com letras em No evento, é fundamental ter
tamanho legível e descrição em guias e intérpretes de Libras a fim de
Braille, que deve também estar pre- interagir com todos(as) e melhorar a
experiência dos participantes.
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Programação
do evento
Além de fazer um bom planejamento do evento, é funda-
mental que a programação do evento também seja acessível,
com atividades acessíveis para que todos(as) possam efetiva-
mente participar. Para tanto, é imprescindível pensar nos recur-
sos e materiais utilizados, principalmente em eventos que ofere-
cem oficinas, vivências e atividades em grupo.
Equipe
Tenha um grupo de pessoas preparado e voltado a atender
questões de acessibilidade. Este grupo, seja uma equipe contra-
tada ou uma comissão criada a partir de voluntários, pode traba-
lhar desde o planejamento até o período de realização do
evento.
O transporte
Verifique e esteja atento se o local do evento é acessível
por transporte público que seja apto para receber pessoas com
deficiência física.
Palestrantes
Os palestrantes precisam estar atentos às normativas de
acessibilidade dessa cartilha, proporcionar acesso ao material
utilizado de forma acessível e garantir que todas as pessoas
compreendam integralmente.
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Sobre o Núcleo de
Estudos Sobre
Deficiência (NED) sujeito, tal como gênero, classe,
geração, etnia/raça, região e reli-
O Núcleo de Estudos sobre gião, como categorias em estreita e
Deficiência da Universidade Federal mútua relação;
de Santa Catarina é um núcleo de
pesquisas e estudos vinculado ao 4. As pessoas com deficiência têm
Programa de Pós-Graduação em direito à participação na produção,
Psicologia da Universidade Federal avaliação e difusão do conhecimen-
de Santa Catarina (PPGP/UFSC), to produzido sobre elas, como infor-
fundado em 2007 pelo professor Dr. mantes, pesquisadores ou interessa-
Adriano Henrique Nuernberg. Atual- das.
mente, é coordenado pela professo-
ra PhD. Marivete Gesser. O NED tem
por objetivo desenvolver atividades
Perspectivas:
de ensino, pesquisa e extensão
sobre o fenômeno da deficiência
1. Desenvolver pesquisas e projetos
de extensão sobre saúde e trabalho
numa perspectiva interdisciplinar
de pessoas com deficiência, identifi-
visando produzir conhecimentos
cando condições de vulnerabilidade
que subsidiem as políticas públicas
destas no intuito de subsidiar políti-
para as pessoas com deficiência.
cas públicas nessas áreas;
Pressupostos:
2. Desenvolver trabalhos baseados
1. A deficiência é uma forma de na noção de Reabilitação Baseada
nas Comunidades, visando contri-
opressão social e constitui-se na
buir para a aplicação, consolidação e
relação entre a limitação funcional
avaliação desta proposta em seu
do sujeito com as condições de sua
alcance para melhoria da qualidade
participação no contexto sócio-
de vida de pessoas com deficiência,
-cultural;
seus familiares e da própria comuni-
2. A deficiência só toma sentido no dade;
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GT Psicologia e Pessoas
com Deficiência
CRP 12
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Referências
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Descrição da imagem: trata-se da logo do CRP-SC acima, em
letras azuis. Em tamanho maior estão as letras CRP, abaixo em
letras menores, de cor preta, está escrito: Conselho Regional de
Psicologia - Santa Catarina - 12ª região. Abaixo tem um traço
preto, ainda, abaixo do traço preto está escrito em letras pretas
e pequenas: Filiado à Ulapsi.