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Para haver o registro dos fatos contábeis da entidade, precisamos entender o conceito e finalidade das contas contábeis
(também chamadas de rubricas).
Conta é o nome técnico dado à representação dos componentes que serão objeto de registro na contabilidade. Representam
os eventos de mesma natureza que ocorrem dentro da entidade.
Todos os acontecimentos que fazem parte das atividades de gestão patrimonial da empresa (compra, vendas, pagamentos,
recebimentos etc.) são registrados pela contabilidade por meio de contas.
Através das contas a contabilidade realiza sua função administrativa, ou seja, o controle do patrimônio em seu aspecto
qualitativo e quantitativo, bem como a função econômica de apuração do resultado.
Essas contas irão constar no Plano de Contas da entidade. O Plano de Contas é um documento contábil formal o qual consta
o rol de contas e o manual de contas. O rol de contas consiste na lista das contas utilizadas pela entidade para registro. Já
o manual de contas apresenta o funcionamento dessas contas, bem como o modelo das demonstrações contábeis a serem
elaboradas pela entidade.
Veja, Plano de Contas é muito mais do que a lista de contas, não se esgota nela, muito cuidado.
As contas são estudadas dentro da chamada teoria patrimonialista, ou seja, são divididas em dois grandes grupos: contas
patrimoniais – ativo, passivo exigível e patrimônio líquido – e contas de resultado – receita e despesa -.
Vamos ver alguns exemplos de contas patrimoniais.
As contas do ativo representam recursos econômicos controlados pela entidade, ou seja, podem ser traduzidos de forma
bem simples em bens e direitos à disposição da entidade. É importante que você lembre que os bens e direitos representam
a aplicação dos recursos da entidade ok?
Banco conta movimento – a conta banco representa contabilmente a conta bancária da entidade. Toda movimentação na
conta bancária da entidade será registrada na conta contábil banco.
Valores a receber – essa conta pode ser desdobrada em diversas outras contas. Aqui temos os direitos a receber da
entidade como vendas feitas a prazo, adiantamentos concedidos ou mesmos tributos a recuperar em vendas.
Aplicações financeiras – representa aplicações em títulos e valores mobiliários, como ações para especulação, títulos
da dívida ou outras aplicações.
Estoques – essa conta representa os estoques de materiais da entidade. Esse estoque pode ser dividido em estoque de
matéria prima, estoque de produto em elaboração, estoque de produto acabado, estoque de material para revenda, ou
mesmo estoque de material de consumo (material de escritório, limpeza, almoxarifado etc.).
Despesas antecipadas – despesas antecipadas são despesas pagas antecipadamente, ou seja, antes do seu
acontecimento. É o caso do aluguel antecipado, seguro ou assinatura de periódicos (jornais, revistas).
Investimentos – representam participações permanente em outras empresas, bem como propriedades para
investimentos (não utilizadas na atividade da entidade).
Imobilizado – bens corpóreos destinados à manutenção da atividade da entidade, tais como veículos, imóveis, móveis,
equipamentos.
Intangível – bens e direitos incorpóreos destinados à manutenção da atividade da entidade, tais como direito de
exploração, marca, patentes.
Cuidado com as contas retificadoras do ativo. Essas contas, apesar de serem registradas no grupo do ativo, representa
reduções ou ajustes dos valores de outras contas. É o caso da depreciação acumulada, perdas estimadas com crédito de
liquidação duvidosa e juros ativo a vencer.
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Contabilidade
Passivo Exigível, ou também capital de terceiros, representa as dívidas a pagar da entidade. São obrigações presente de
pagamento da entidade.
Contas a pagar – dívidas a pagar da empresa que podem ser desdobradas em diversas, como alugueis a pagar, funcionários
a pagar, contas de energia a pagar etc.
Tributos a Recolher – tributos devidos ao fisco em decorrência do fato gerador, como o ICMS a recolher, Imposto de Renda
a recolher, PIS/COFINS a recolher, dentre outros.
Provisões – provisões são passivos de prazo ou valor incerto cuja probabilidade de pagamento seja acima de 50%. É o
caso de provisões em ações trabalhistas ou ações fiscais.
Assim como o ativo, cuidado com as contas retificadoras do passivo. Essas contas, apesar de serem registradas no grupo do
passivo, representa reduções ou ajustes dos valores de outras contas. É o caso dos juros passivo a vencer, que representa
um juros cobrado em um empréstimo ou financiamento, porém não registrado como despesa por causa do regime de
competência.
O patrimônio líquido, ou capital próprio, representa o valor investido pelos sócios na entidade, bem como as reservas
disponíveis na entidade. Juntamente com o passivo exigível, representa a origem de recursos da entidade, vale dizer que
tudo o que a entidade possui de ativo é oriundo ou do capital próprio ou do capital de terceiros.
Capital Social – essa conta representa o valor investido pelos sócios da empresa.
Reservas – são constituídas de diversas formas, como as reservas de lucros, reserva de capital e reservas de reavaliação.
Ações em Tesouraria – são ações adquiridas da própria entidade por ela mesma.
Tanto o prejuízo acumulado, quando as ações em tesouraria representam contas retificadoras do patrimônio líquido.
Ajuste de Avaliação Patrimonial - serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas
no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de
valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo.
Vale lembrar que essas contas apresentas representam mero rol exemplificativo ok? Cada entidade possui uma natureza
de atividade e, portanto, não apresentam, necessariamente, as mesmas contas. É importante que você busque entender a
essência de cada conta e não parta para o decoreba, pois isso pode lhe prejudicar na prova.
Agora que já vimos algumas das principais contas patrimoniais, vamos ver quais as contas de resultado que podemos nos
deparar.
As receitas representam aumento do benefício econômico da entidade no período, ou seja, as receitas sempre provocam
um efeito positivo no patrimônio líquido. Tome cuidado pois toda receita aumenta o PL, mas nem todo aumento de PL é uma
receita ok?
Venda de mercadorias/serviços – quando a entidade realiza a venda de mercadorias e serviços, o valor a receber ou
recebido além de gerar um ativo, deve ser registrado, também, como receita na demonstração do resultado do exercício.
Juros ativo – representa os juros recebidos ou a receber decorrente de atrasos no recebimento de valores, por exemplo.
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Contabilidade
Aluguel ativo – aluguel ativo é a receita de aluguel da entidade quando, por exemplo, aluga um imóvel para terceiros.
Resultado positivo da equivalência patrimonial – representa a parte do lucro da empresa investida. Imagine que sua
empresa possua 30% do capital social de outra (investida). Caso a investida apresente lucro, 30% do lucro dela será
registrada na DRE da investidora como resultado positivo da equivalência patrimonial.
Ganho na alienação de bens – quando a entidade realiza a alienação de bens do ativo (veículo ou imóvel por exemplo)
e aufere um ganho na venda (venda em valor superior ao registrado pela contabilidade) esse ganho é registrado como
receita na DRE.
Despesas possuem efeito oposto ao da receita. Enquanto a receita representa um aumento do benefício econômico da
entidade, a despesa representa uma redução desse benefício. Vale dizer que a despesa provoca uma diminuição do patrimônio
líquido da entidade. Muitas vezes a despesa pode provocar uma obrigação de pagamento também, no caso de impostos e
alugueis, porém nem toda despesa gerará um desembolso para a entidade. É o caso de perdas no estoque e depreciação,
essas despesas não provocarão nenhum pagamento ou mesmo obrigação de pagar para a entidade.
Juros passivo – são despesas com juros de empréstimos, financiamentos ou pagamentos em atraso.
Vale ressaltar que essas despesas apresentadas até agora vão gerar, também, registro no passivo, ou seja, juntamente com
a despesa surge uma obrigação de pagamento no passivo.
Depreciação, amortização e exaustão – depreciação representa a perda do valor contábil de um ativo imobilizado pelo
uso ou pelo desgaste. Já a amortização é decorrente da perda de valor decorrente de um ativo intangível. Por último
a amortização representa a perda do valor contábil de um item do patrimônio pelo exaurimento de recursos, como no
caos de reservas de minérios. Juntamente com a despesa, é registrada uma conta retificadora do ativo representando o
quanto já foi depreciado, amortizado ou exaurido.
Perdas – perdas provocam redução do ativo e consequentemente um registro como despesa. É o caso de perdas anormais
de estoque.
Provisões – provisões além de gerar um passivo, também são registradas como despesa.
A classificação em contas patrimoniais e de resultado é apenas uma das classificações abordadas pela doutrina. Temos
outras classificações e devemos estudar!
Ela pode ser desdobrada em diversos estoques distintos, ou pode ser apresentada no balanço patrimonial como uma
conta só, somando todos os estoques. Vejamos esse exemplo:
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Contabilidade
Observe que a conta ESTOQUE apresenta um saldo de 100.000, que corresponde à soma dos estoques de matéria prima,
produto em elaboração, produto acabado e material de consumo.
Essa conta de 100.000 é uma conta sintética, uma vez que sintetiza, agrupa subcontas desse grupo, entendeu? Já a conta
estoque de matéria prima, por exemplo, é uma conta analítica do grupo estoque, entendeu?
E qual o motivo de você saber isso? Apenas a conta analítica será objeto de lançamento contábil, portanto a conta sintética
não recebe lançamento a débito ou crédito.
Agora que já conhecemos as principais contas contábeis, podemos entender como funciona o processo de escrituração
na contabilidade, ou seja, como se dá o registro dos fatos contábeis na contabilidade.
Escrituração consiste na técnica contábil pela qual são efetuados os registros dos fatos contábeis na contabilidade. São dois
os métodos de escrituração conhecidos: Métodos das Partidas Simples e Método das Partidas Dobradas.
O método da partida simples consiste no registro de operações específicas envolvendo o controle de um só elemento.
Exemplo: No Livro Caixa, os eventos são registrados visando apenas ao controle do dinheiro (entradas e saídas), sem
controlar os outros elementos patrimoniais. Esse é um método incompleto e deficiente, pois não permite o controle global
do patrimônio.
Já o método das partidas dobradas é um método usado universalmente, divulgado em 10 de novembro de 1494 na cidade
de Veneza, pelo frade franciscano Luca Pacioli e consiste em:
“Não há devedor sem que haja credor e não há credor sem que haja devedor, sendo que a cada débito corresponde um
crédito de igual valor.”
Por esse método, os eventos são registrados inicialmente no Livro Diário e, posteriormente, no Livro Razão. Veremos, a
seguir, como se aplica esse método.
O lançamento contábil consiste no meio pelo qual se processa a Escrituração. É a forma contábil de se processar o registro
dos fatos no Livro Diário e no Livro Razão.
Para que seja realizado o lançamento, ele deve ser constituído dos seguintes elementos:
• Local e data;
• Conta a ser debitada;
• Conta a ser creditada;
• Histórico;
• Valor.
Observe que existe um tal de débito e crédito no lançamento contábil. Aqui é o ponto de maior dúvidas de todos os estudantes
de contabilidade. Preciso que você se abstenha de qualquer pré conceito que tenha sobre débito e crédito.
Débito não é algo que diminui e crédito não é algo que aumenta. Eu sei que quando você olha um extrato bancário, você
associa uma compra a débito como algo que irá diminuir o saldo da sua conta. Mas esse débito que está registrado no
extrato, deve ser interpretado como um débito não do seu patrimônio, mas um débito do patrimônio do banco. Estranho né?!
Vou explicar!!
Quando você faz um depósito em sua conta, o banco registra um crédito, correto? Mas esse crédito representa uma
obrigação que o banco tem com você, faz sentido? Portanto, toda vez que você depositar dinheiro na conta ou receber algum
valor lá, essa conta bancária será creditada, pois a dívida que o banco tem com você está aumentando!
Isso mesmo. O dinheiro que está em sua conta, é uma dívida do banco com você. Já quando você faz um saque ou mesmo
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Contabilidade
uma compra com cartão de débito, o valor da sua conta vai diminuir e o banco vai dar baixa na dívida que tem com você,
entendeu? Então, o débito registrado no extrato representa, na contabilidade, uma diminuição da dívida que o banco tem
com você. Pegou a sacada? Débito e crédito no seu extrato bancário é em relação ao patrimônio do banco e não à sua conta
bancária. Preciso que você entenda muito bem essa explicação para podermos continuar.
Pois bem, agora que você entende que débito e crédito não representam, necessariamente, algo ruim ou bom, podemos
entender a natureza das contas.
As contas, sejam patrimoniais ou de resultado, possuem natureza devedora ou credora. Quando dizemos que a conta é
devedora, o saldo dela é aumentado a crédito e reduzido a débito. Já a conta de natureza credora é o oposto, o saldo aumenta
a crédito e diminui a débito. Veja esse quadro para facilitar o entendimento.
Tipo de conta Natureza
Ativo Devedora
Passivo Credora
Patrimônio Líquido Credora
Receita Credora
Despesa Devedora
Veja que o ativo “veículos” está aumentando, enquanto o ativo “caixa” está diminuindo. O ativo, por ser conta de natureza
devedora, deve aumentar o saldo a débito e diminuir a crédito. Então vamos substituir o + Ativo por D e o - Ativo por C,
então o registro ficaria assim:
Veja que ao debitar veículo, significa, na linguagem contábil, que estamos aumentando o saldo da conta veículos. Já ao
creditar a conta caixa, representa uma diminuição do saldo do caixa. Vamos para outros exemplos estudados na parte de
fatos contábeis.
Porém, no lançamento contábil, o aumento do ativo é feito por um registro a débito, enquanto o aumento do passivo,
por ser conta de natureza credora, ocorre com um registro a crédito, portanto temos que substituir o + Ativo por D e o +
Passivo por C, então o registro ficaria assim:
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Contabilidade
2.2.3. Aquisição a prazo de Veículo por 50.000, com 10.000 de juros pré fixados
Aqui temos uma operação já estudadas na parte de fatos e vamos apenas nos ater ao débito e crédito ok?
Veja que temos juros embutidos na obrigação, porém não devem ser reconhecidos como despesa, uma vez que despesa
somente é registrada na contabilidade pelo regime de competência, ou seja, devemos reconhecer as despesas quando
incorridas (fato gerador ocorre). Então temos o seguinte efeito patrimonial:
Observe que temos a conta retificadora do passivo “juros passivo a vencer”. Juros passivo é uma despesa, porém, nesse
caso, está a vencer pois o fato gerador desses juros (o tempo) ainda não ocorreu. Os juros são devidos pelo passar do
tempo e não no momento da aquisição.
Nesse caso, a conta retificadora do passivo possui natureza oposta da conta retificada, ou seja, se o passivo possui
natureza credora, a conta retificadora do passivo possui natureza devedora. Então, devemos substituir + Ativo e o +
Retificadora do Passivo por D, e o + Passivo por C, então o registro ficaria assim:
Observe a regra de integridade do lançamento contábil sendo respeitada. O saldo total de contas debitadas (60.000) é
exatamente igual ao saldo total de contas creditadas (60.000) e deve ser igual mesmo, afinal, toda origem na contabilidade
possui uma aplicação.
Aqui, tenha em mente a natureza da conta. Como a natureza do passivo é credora, devemos reduzir a débito. Já o ativo
possui natureza devedora, portanto o saldo reduz a crédito. Então o lançamento fica registrado da seguinte forma:
Veja que o passivo está aumentando em decorrência de uma despesa incorrida. A despesa é uma conta de natureza
devedora e unilateral, ou seja, a despesa somente pode receber lançamento a débito. Já o passivo possui natureza credor,
ou seja, aumenta a crédito e reduz a débito. Portanto, vamos substituir o + Despesa por D e o + Passivo por C.
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Contabilidade
Veja que, no adiantamento a funcionários, estou fazendo o pagamento antes do funcionário trabalhar, nesse caso, estou
entregando o dinheiro para ele e, em troca, ele ficará me devendo o serviço. Então temos o seguinte registro:
Cuidado com o seguro antecipado, as vezes pode aparecer a conta “prêmio de seguro a vencer”. O aluguel pode aparecer
como “aluguel ativo a vencer” ou mesmo “alugueis antecipados”.
Então, ao mesmo tempo que registramos o recebimento do adiantamento, temos que registrar a obrigação decorrente
desse recebimento, então temos o seguinte lançamento:
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Contabilidade
Até agora, estudamos as operações mais comuns no dia a dia de uma entidade comercial ou industrial. Porém, alguns
eventos possuem características específicas, o que requer um cuidado especial na hora de analisar e registrar. Diante dessas
características específicas, vamos chamar de “Operações especiais” e vamos detalhar para você. Lembre-se de entender
bem o débito e crédito antes de estudar esses pontos aqui ok?
A variação monetária ocorre em aplicações financeiras (CDB, Títulos da dívida, Debêntures etc). Essas aplicações podem ter
juros prefixados ou pós fixados. Nas aplicações prefixadas você já conhece a taxa de juros antecipadamente, ou seja, você já
sabe o montante que irá receber ao fim da aplicação financeira. Vamos começar pelo estudo da operação prefixada.
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Contabilidade
Veja que temos uma conta chamada “variação monetária a vencer”. Essa conta representa o montante de juros da
aplicação que será reconhecido pelo regime de competência e é uma conta retificadora do ativo, ou seja, representa uma
receita decorrente da aplicação, mas que não pode ser registrada no resultado, portanto retifica o valor da aplicação
financeira.
No momento em que a entidade faz a aplicação, o montante aplicado total é de 115.000, sendo 100.000 do montante inicial
mais 15.000 de juros prefixados. Porém, esses juros não podem ser reconhecidos como receita no momento da aplicação.
Ao fim do mês (veja que a taxa é mensal) devemos reconhecer a receita de juros do período e dar baixa na conta retificadora
do ativo “variação monetária a vencer”. Então veja como ficará no fim do mês.
Como são pós fixados, os juros não são conhecidos no momento da aplicação financeira, portanto não há o que se falar
em juros a vencer ou variação monetária a vencer.
No fim do mês, deve ser apurada a taxa de juros incidente na operação e registrado o aumento da aplicação financeira e
os juros como receita do período. Então temos o seguinte lançamento:
Na variação cambial temos, em essência, o mesmo efeito da variação monetária. Porém, aqui, o que provoca alteração é a
taxa de câmbio da moeda, o dólar por exemplo. Enquanto no exemplo anterior são os juros, aqui é a cotação do dólar. Então
vamos para o exemplo.
Vamos supor que uma entidade faça uma compra a prazo de mercadoria para revenda no valor de U$ 1.000. A cotação do
dólar no dia é de R$ 4,00. Então temos o seguinte lançamento:
No dia do pagamento do fornecedor, a taxa de câmbio pode ser diferente, concorda? Ou mesmo, no dia da elaboração do
balanço, a taxa pode ser diferente. Se o dólar subir para R$ 4,50, o valor da obrigação no passivo aumenta e teremos uma
despesa. Agora, se o dólar cair para R$ 3,80, o valor do passivo diminui e temos uma receita. Então vamos ver como fica nas
duas situações:
Dólar a R$ 4,50
D – Variação cambial passiva ------------------ 500 Despesa com aumento do dólar
C – Fornecedores ------------------------------ 500 Aumento do valor do passivo
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Contabilidade
Dólar a R$ 3,80
D – Fornecedores -------------- 200 Diminuição do passivo
C – Variação cambial ativa ------ 200 Receita com a baixa do dólar
Já entendemos que a venda a prazo gera uma duplicata a receber para a entidade que vendeu. Duplicatas são títulos de
créditos previstos no Código Civil e podem, inclusive, serem protestados judicialmente e extrajudicialmente.
Pois bem, a entidade, em eventual falta de caixa, pode fazer uma operação de desconto da duplicata no banco. A entidade
vai ao banco, desconta a duplicata e recebe um valor. A ideia aqui é como uma operação de crédito (empréstimo) e a duplicata
fica em garantia para o pagamento da dívida com o banco.
É óbvio que o banco irá cobrar juros por essa operação, porém não há qualquer despesa com juros no momento do desconto,
em decorrência do regime de competência.
Então vamos supor que no dia 01/02/2021 uma empresa desconte uma duplicata de R$ 100.000 no banco com uma taxa de
10%. Essa situação gera o seguinte lançamento:
Observe que a entidade recebeu 90.000 pela duplicata que vale 100.000. O banco já entregou o valor descontado dos juros,
porém esses juros não podem ser registrados como despesa, pois ainda não incorreram (vale lembrar que o fato gerador
dos juros é o tempo, portanto no momento do desconto, como o tempo ainda não passou, não há o que se falar em registro
contábil de juros ok?).
Na primeira situação, como o cliente faz o pagamento, temos a baixa do direito de receber da empresa, a baixa da obrigação
com o banco e o reconhecimento da despesa com os juros. Então o lançamento fica assim:
Então, deve ficar claro que o fato de haver o desconto da duplicata no banco, não quer dizer que a entidade perde essa
duplicata, ou seja, ela não deixa de existir no ativo da entidade. Isso tem que ficar bem entendido ok?
Aqui temos uma coisa interessante: se o cliente não pagar, o banco desconta a dívida diretamente da conta bancária da
empresa e essa ainda fica com a duplicata para ser cobrada do cliente. De qualquer forma, veja que o banco não perde não
é mesmo?!
Essa operação especial é especial mesmo. Aqui temos um dos pontos cruciais para sua prova.
Na compra de mercadorias para revenda (supermercado, farmácia etc) há a incidência de alguns tributos e devemos
entender o efeito desses tributos sobre a aquisição. Basicamente temos 4 tributos incidentes nessas operações: ICMS, IPI e
PIS/COFINS.
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Contabilidade
Antes de entender cada um dos tributos, precisamos conhecer o que é um tributo por dentro, por fora, cumulativo e não
cumulativo.
Um tributo é chamado de “tributo por dentro” quando o valor da mercadoria já incorpora o valor do tributo. Imagine que
uma mesa custe R$ 400,00. Se o tributo (ICMS por exemplo) for por dentro, esse valor (400) é o valor da mercadoria + tributo.
Já o “tributo por fora” é aquele que não está embutido no preço do produto. Utilizando o mesmo exemplo anterior, se o
tributo fosse por fora, teríamos R$ 400,00 + tributo (IPI) a ser pago pelo comprador, ou seja, no primeiro caso R$ 400 é a
mercadoria e tributo juntos. Já no tributo por fora, além dos R$ 400,00, ainda teria que somar o valor do tributo, entendeu?
Já o tributo cumulativo não incide cumulativamente em cada operação. O tributo pago na compra compensará o tributo a
recolher na venda. Eu sei que ficou um pouco confuso, mas na escrituração você vai entender melhor. Agora vamos classificar
os tributos segundo esses critérios.
O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) é um imposto que incide sobre a industrialização de produtos, portanto,
o registro desse imposto ocorre apenas quando uma indústria ou entidade comercial equiparado à indústria faz a venda da
mercadoria. Esse imposto é “por fora” e recuperável apenas quando uma indústria compra de outra. Se um supermercado
comprar da indústria, o IPI não será recuperável.
Já o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços de transporte interestadual e intermunicipal
e comunicação) é o tributo mais presente nas operações com mercadoria. Ele é um tributo “por dentro” e sempre recuperável
(não cumulativo).
Por últimos temos o PIS/COFINS. Esse tributo é por dentro e pode ser cumulativo ou não cumulativo (recuperável). Quase
não cai em prova, mas é bom saber essas características.
Agora que entendemos os tributos incidentes, vamos para um exemplo prático.
Vamos supor que um supermercado comprou um lote de cerveja da indústria por R$ 1.000.000,00 com incidência de 25%
de ICMS e 10% de IPI.
Observe que o ICMS é recuperável, enquanto o IPI é não recuperável, uma vez que uma entidade comercial está comprando
de uma indústria. Se fosse de indústria para indústria, o IPI seria recuperável.
Observe que o valor pago pela entidade é de 1.100.000, pois temos 1.000.000 + IPI que é por fora (10% de 1.000.000).
Já o valor que entrou para o estoque (850.000) corresponde ao 1.000.000 menos o ICMS. Lembre que o ICMS é “por dentro”,
portanto ele está embutido no valor de 1.000.000. Como a alíquota no exemplo foi de 25%, temos que dos 1.000.000 da
mercadoria, 250.000 foi de ICMS que, por ser não cumulativo, será recuperado na venda, por isso temos o registro do “ICMS
a recuperar”.
Por fim, além dos 750.000 da mercadora (1.000.000 – ICMS de 25%), temos que somar o valor do IPI (10% de 1.000.000 =
100.000). Como é um tributo por fora, não está embutido no valor de 1.000.000, então devemos somar por fora, entendeu?
Agora, vamos supor que esse supermercado vendeu essa mercadoria por 2.000.000 para o consumidor final. Portanto, no
momento da venda temos que registrar 3 “eventos”: Receita de venda, baixa no Estoque e Imposto na venda.
Lembre-se do passo REI: Receita, Estoque e Imposto.
Aqui temos a conta CMV. Essa conta representa o valor que saiu do estoque por ocasião da venda da mercadoria no resultado.
Quando confrontarmos a receita com o CMV, vamos encontrar o lucro da operação no resultado. Além disso, veja que saiu do
estoque 850.000, ou seja, toda a mercadoria que foi comprada foi vendida em nosso exemplo.
Lembre-se que temos contas patrimoniais e de resultado. Um mesmo evento pode conter registro no patrimônio e no
resultado.
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Observe que utilizamos a mesma alíquota de ICMS. Geralmente a banca dá essa alíquota na prova. A venda gerou uma
despesa com ICMS e uma obrigação de pagamento de 500.000.
Lembra que o ICMS é recuperável? Pois é, aqui que vamos entender! O supermercado pagou 250.000 de ICMS quando
comprou a mercadoria, lembra? Esse valor gerou um “ICMS a recuperar” que vamos recuperar agora na venda.
Temos que pagar 500.000 de ICMS, porém já pagamos 250.000 na compra, portanto devemos compensar o que temos que
recolher (500.000) com o que temos que recuperar (250.000).
Aqui vamos dar baixa no valor a recuperar (não temos mais nenhum valor a recuperar) e reduzindo o valor a recolher para
o Estado.
O sentido aqui é o seguinte: quando se compra a mercadoria para revenda, o Estado fica “devendo” ICMS para a empresa,
por isso a recuperar. Aí, quando a empresa vende a mercadoria, a empresa fica devendo para o Estado.
Aí temos o seguinte: o Estado me deve 250.000 e eu devo ao Estado 500.000, basta compensar um pelo outro e o valor
líquido que eu tenho que pagar é 250.000, entendeu?
Agora só falta apurarmos o lucro da operação, não é mesmo?!
A conta PCLD representa a estimativa de inadimplência dos clientes da empresa. Sabemos que nem todo cliente paga suas
contas em dia, não é mesmo?! Então, a contabilidade precisa representar fidedignamente os valores que estima não receber
dos clientes, ou seja, a estima de “calote” que a empresa vai tomar. Então vamos ver um exemplo.
Vamos supor que uma empresa possua R$ 100.000 de valores a receber de seus clientes e que, segundo dados históricos,
a empresa possui um histórico de 5% de clientes inadimplentes.
Veja que a conta PCLD é conta mista, ou seja, mesmo nome é utilizado para conta patrimonial e de resultado. Essa estimativa
pode se concretizar ou não, ou seja, pode ser que os clientes realmente não paguem e essa dívida se torne incobrável ou o
cliente pode fazer o pagamento, superando a expectativa. Então vamos ver como ocorre o registro nessas duas situações.
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Muito bem pessoal, espero que tenha entendido esse tópico extenso e complexo. Seguem algumas questões para vocês
treinarem o que estudamos aqui. Forte abraço e bons estudos!
EXERCÍCIOS
1. (CESPE – Perito da PC/MA – 2018) A respeito do método das partidas dobradas e de seus desdobramentos na ciência
contábil, julgue os itens seguintes.
I. As aplicações de recursos são representadas por meio de débitos em determinadas rubricas contábeis, enquanto as
origens dos recursos aplicados provocam registro a crédito em outras rubricas.
II. A aquisição de bens para comercialização a prazo e com juros é um exemplo de partida de segunda fórmula.
III. Em uma venda de mercadoria, ocorre a baixa, a crédito, da mercadoria vendida, em contrapartida à correspondente
conta de receita por venda de mercadorias.
IV. A existência de um conjunto de levantamentos refletindo um elemento ou componente formado ou em formação
pertencente a um patrimônio, expresso geralmente em moeda corrente, é inerente ao método das partidas dobradas.
2.( ) (CESPE – Técnico – EBSERH – 2018) As contas patrimoniais, independentemente da posição hierárquica que ocupem
no grupo a que pertençam, podem receber lançamentos a débito e a crédito.
3.( ) (CESPE – Técnico – EBSERH – 2018) Na contabilização da compra de mercadorias, utilizando-se o método da conta
mista e o sistema de inventário periódico, e considerando-se que o pagamento seja realizado 50% à vista e 50%
divididos em quatro parcelas, o lançamento utilizado será de segunda fórmula.
(CESPE – Técnico – EBSERH – 2018) A seguir, são apresentados fatos, numerados de I a VII, relativos à empresa Comercial
Varejos Ltda., que utiliza o sistema de conta-corrente para apurar o ICMS.
Tendo como referência as informações apresentadas, julgue o próximo item, relativo à contabilização de operações
contábeis diversas.
4.( ) O desconto mencionado no fato I, nos termos da legislação vigente, tem, obrigatoriamente, de ser registrado. A
contabilização do referido fato será da forma a seguir.
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Contabilidade
5.( ) Considerando-se que a empresa utiliza o sistema de conta-corrente para apurar o ICMS, o saldo credor mencionado
no fato II indica que há valores a recolher ao Estado. Assim, o lançamento de ajuste na referida conta deverá ser feito
conforme apresentado a seguir.
6.( ) Para registro dos fatos III e VI, os lançamentos contábeis serão como os apresentados a seguir.
Fato III
D – Aluguéis ativos – R$ 2.000
C – Aluguéis a pagar – R$ 2.000
Fato VI
D – Aluguéis a pagar – R$ 2.000
C – Caixa/Bancos – R$ 2.000
7.( ) Os fatos IV e VII deverão ser registrados por meio dos seguintes lançamentos.
Fato IV
D – Salários – R$ 2.000
C – Salários a pagar – R$ 2.000
Fato VII
D – Salários a pagar – R$ 1.840
D – Contribuições previdenciárias a recolher – R$ 160
C – Caixa/Bancos – R$ 2.000
8.( ) Considerando-se que, na baixa por venda do veículo, há que se apurar ganho ou perda de capital, o fato V deverá ser
contabilizado por meio dos seguintes lançamentos.
D – Caixa/Bancos – R$ 10.000
D – Veículos – R$ 5.000
C – Ganho na baixa de bens – R$ 15.000
9.( ) (CESPE – Agente da PF – 2018) A aquisição à vista de um veículo pelo valor de R$ 80.000, ainda que esse valor
resulte de um desconto, negociado no momento da aquisição, no valor de R$ 4.000, representa-se por meio de um
lançamento de primeira fórmula.
10.( )
(CESPE – Técnico – EBSERH – 2018) Por ocasião da venda de mercadorias, à vista ou a prazo, é necessária a baixa no
estoque dos itens entregues ao cliente, evidenciando-se o sacrifício patrimonial realizado e representando-se um
fato modificativo do patrimônio.
11.( )
(CESPE – Técnico – EBSERH – 2018) O pagamento de uma despesa em dinheiro exige a redução do saldo da conta
caixa, o que se dá por meio de lançamento a débito dessa conta.
12.( )
(CESPE – Técnico – EBSERH – 2018) O registro da aquisição de mercadorias, parte à vista e parte a prazo, com a
ocorrência de encargos financeiros relevantes, desconsiderados os efeitos tributários, exigirá a utilização de mais de
quatro rubricas contábeis e poderá ser realizado mediante uma única partida de segunda fórmula.
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Contabilidade
13.( )
(CESPE – Técnico – EBSERH – 2018) A integralização de capital, em que parte é feita em dinheiro e parte, em
mercadorias, pode ser contabilizada mediante uma partida de terceira fórmula.
14.( )
(CESPE – Técnico – EBSERH – 2018) A moderna escrituração contábil pressupõe a identificação da origem e da
aplicação dos recursos, fato que justifica a preferência pela utilização do método das partidas dobradas.
15.( )
(CESPE – Técnico – EBSERH – 2018) Os juros decorrentes de pagamento em atraso e relativos à compra de mercadorias
são registrados na contabilidade do fornecedor em conta representativa de receita financeira com contrapartida na
conta clientes.
16.( )
(CESPE – Técnico – EBSERH – 2018) Para registrar a correção monetária pós-fixada referente a empréstimo
anteriormente contratado, por ocasião do vencimento da referida obrigação, será adequado o lançamento a débito
da conta variação monetária passiva e a crédito da conta empréstimo a pagar.
17.( )
(CESPE – Técnico – EBSERH – 2018) Para registrar uma devolução de compras de mercadorias adquiridas à vista,
considerando-se que a empresa adote o método da conta mista com inventário periódico, será adequado o lançamento
a débito da conta caixa e a crédito da conta compras canceladas.
18.( )
(CESPE – Técnico – EBSERH – 2018) Os valores concernentes às contas retificadoras do ativo e do passivo devem
constar das colunas de saldos credores e devedores, respectivamente.
19. (CESPE – Analista – SEDF – 2017) Situação hipotética: Um fornecedor oferece determinada mercadoria a prazo por R$
1.000, porém em uma compra à vista, com vencimento em 30 dias, esse mesmo fornecedor oferece um desconto de 5%
sobre o valor a prazo.
( ) Assertiva: Nesse caso, em uma compra a prazo, a diferença entre o valor à vista e o valor a prazo deverá ser
contabilizada, no momento da compra, como despesa de juros.
20. (CESPE – Técnico – TRE/BA – 2017) Julgue os seguintes itens, relativos à contabilização de operações contábeis diversas.
I. Os descontos incondicionais obtidos nas compras de mercadorias, quando a empresa opta por registrá-los, são
contabilizados a débito de uma conta representativa dos referidos descontos e a crédito da conta mercadorias.
II. O lançamento contábil composto por um débito na conta matérias-primas, outro débito na conta Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) a recuperar e um crédito na conta bancos é representativo do fato contábil compra de
matéria-prima, à vista, com incidência do IPI.
III. O registro contábil de uma compra cujo pagamento seja efetuado em longo prazo, em diversas parcelas, com juros
embutidos nas referidas parcelas, implica um crédito em uma conta representativa das despesas financeiras a
apropriar.
IV. O lançamento contábil composto por um débito na conta salários a pagar e um crédito na conta contribuições de
previdência a recolher é utilizado para registrar a contribuição previdenciária retida dos empregados.
21. (CESPE – Técnico – TRE/BA – 2017) Considerando que uma empresa tenha aplicado determinada quantia por certo
período e que essa aplicação tenha rendido juros e correção monetária pré-fixados, assinale a opção correta a respeito
da contabilização das operações que envolvem a aplicação.
a. A conta juros passivos a vencer, de natureza credora, receberá um débito pelo valor dos juros sobre a aplicação, e um
crédito por ocasião da apropriação da receita ganha no período.
b. A conta variações monetárias ativas a vencer, de natureza devedora, receberá um débito pelo valor da correção
monetária, no momento da aplicação, e um crédito por ocasião da apropriação da receita ganha no período.
c. A conta variações monetárias ativas a vencer, de natureza credora, receberá um crédito pelo valor da correção
monetária, no momento da aplicação, e um débito por ocasião da apropriação da receita ganha no período.
d. A conta variações monetárias passivas a vencer, de natureza credora, receberá um débito pelo valor da correção
monetária, no momento da aplicação, e um crédito por ocasião da apropriação da receita ganha no período.
e. A conta juros ativos a vencer, de natureza devedora, receberá um débito pelo valor dos juros sobre a aplicação, e um
crédito por ocasião da apropriação da receita ganha no período.
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Contabilidade
GABARITO
1-B 6-E 11-E 16-C 21-C
2-C 7-C 12-E 17-E
3-E 8-E 13-C 18-C
4-E 9-C 14-C 19-E
5-C 10-C 15-E 20-C
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