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Sistema sentinela de a cordo com a fisiopatologia na Covid – 19

Em 20 de março de 2020, foi declarada a transmissão comunitária da Doença pelo


Coronavírus 2019 (covid-19) em todo o território nacional. Com isso, a Secretaria de
Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) realizou a adaptação do Sistema
de Vigilância de Síndromes Respiratórias Agudas, visando orientar o Sistema Nacional
de Vigilância em Saúde para a circulação simultânea do novo coronavírus (SARS-CoV-
2), influenza e outros vírus respiratórios, no âmbito da Emergência de Saúde Pública de
Importância Nacional – ESPIN (Portaria GM 188/2020).
O Sistema de Vigilância de Síndromes Respiratórias foi criado em 2000 para
monitoramento da circulação dos vírus influenza no país, a partir de uma Rede de
Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal (SG). Em 2009, com a pandemia pelo vírus
influenza A (H1N1) pdm09 foi implantada a vigilância de Síndrome Respiratória Aguda
Grave (SRAG) e, a partir disso, o MS vem fortalecendo a vigilância de vírus
respiratórios.
Importante ressaltar que a vigilância dos vírus respiratórios de relevância em saúde
pública possui uma característica dinâmica, devido ao potencial de alguns vírus
respiratórios causar epidemias e/ou pandemias, motivo que justifica as constantes
atualizações deste Guia de Vigilância Epidemiológica.

A covid -19 (SARS-Cov-2) foi descoberta em dezembro de 2019 em Wuhan, na China


más logo se espalhou por todo o mundo atingindo todos os países colocando a
população mundial em uma nova pandemia global.
O vírus SARS-COV-2 é originário da família dos coronavírus com algumas semelhanças
e também diferenças, a covid-19 como é chamado popularmente é chamado de
“novo” coronavírus porque faz parte de uma família maior, que possui membros já
conhecidos pelos cientistas, MERS-COV, SARS-COV, e SARS-COV-2, temos que lembrar
que os coronavírus atingem várias espécies de animais. Da família sete tipos afetam a
nós, seres humanos. Quatro levam apenas a resfriados. Os três restantes, por sua vez,
causam sérios problemas respiratórios.
O novo coronavírus atinge principalmente, e mais gravemente, o pulmão e as vias
aéreas. Mas estão longe de serem as únicas partes do corpo que podem ser afetadas
pela doença causada pelo vírus. A Covid-19 pode atingir órgãos vitais com extrema
agressividade e causar danos irreversíveis, que muitas vezes levam o paciente ao óbito
durante a internação.
A combinação agressiva da Covid-19 pode ser formada por diversos tipos de ataques a
esses órgãos. Há desde uma mistura de ataque direto a células saudáveis do corpo
humano, até alterações na circulação sanguínea e uma reação inflamatória muito
acentuada.
Sua transmissão ocorre principalmente, de pessoa para pessoa, através das partículas
contaminadas como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, e também o contato
pessoal próximo, como toque ou aperto de mão e contato com objetos ou superfícies
contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz e olhos.
O caminho que a Covid-19 percorre no organismo pode ser diferente em cada paciente
infectado, assim como os sintomas nem sempre são os mesmos, por isso , a
experiencia de contrair a doença é destinta em cada pessoa. Algumas terão quadros
mais leves, outras moderados e, em alguns casos, a doença se agrava.
Por ser um vírus novo e que demanda muito estudo, esses desafios são conduzidos
diariamente entre os profissionais de saúde, por esse motivo, é importante entender o
caminho da Covid-19 no organismo.
Nesse sentido, o monitoramento dos sintomas é uma das ações mais eficazes no
controle da evolução da doença.
Os rins, quando são atingidos pela Covid-19 trazem grandes danos e o alerta é
redobrado com a infecção, a lesão renal compõe o quadro de um doente mais
complexo. São doentes muito graves, que trazem complicações de natureza
avassaladora.
Um estudo envolvendo 257 pacientes em Nova Iorque apontou que 31%
desenvolveram lesões renais agudas, incluindo intervenções com hemodiálise. O risco
é maior em pessoas com doenças crônicas que afetam os rins pré-estabelecidas: a
pesquisa aponta que desses pacientes, 14% já tinham algum histórico de doença
crônica.

Referencias – Todas acessadas entre os dias 18/10 e 19/10/21.


https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/hsentinela/apresentacao.htm
https://www.cognys.com/materia/o-lado-mais-grave-da-pandemia-a-covid-19-nos-
orgaos-vitais
https://saude.abril.com.br/medicina/as-diferencas-e-semelhancas-entre-o-sars-cov-2-
e-outros-coronavirus/
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2021/03/Guia-de-vigila%CC
%82ncia-epidemiolo%CC%81gica-da-covid_19_15.03_2021.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/novo-coronavirus-covid-19-informacoes-basicas/
https://impluscare.com.br/o-caminho-da-covid-19-no-organismo/

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