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2) Consultoria:
2.1) Análise da Indústria (Ramo de Negócio) na qual a empresa atua, de acordo com a teoria
das forças competitivas (Porter)
2.2) Análise SWOT (Pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e desafios) da empresa
2.3) Análise dos Recursos da Empresa. Identificação dos Recursos Valiosos, capazes de
constituírem Diferenciais Competitivos, que levam à Vantagem Competitiva;
2.4) Análise do Contrato Social e proposição de ajustes/inclusões para futura revisão
2.5) Estabelecimento de Indicadores de Desempenho para as diversas áreas de Administração
do Escritório
2.6) Elaboração ou Reestruturação do Plano de Negócio
3) Assessoria:
3.1) Cessão dos direitos de uso do aplicativo ARCOS (www.arcos.net.br);
3.2) Orientações detalhadas sobre o uso de todas as rotinas do ARCOS
3.3) Descrição do escopo dos produtos disponibilizados ao mercado com respectiva codificação;
3.4) Definição dos principais Indicadores de Desempenho da Empresa (bem como mecanismos
para medição e controle);
3.5) Registro do Cadastro do patrimônio físico da empresa;
3.6) Registro do Cadastro Integrado de Clientes, Fornecedores e Parceiros da Empresa
3.7) Registro e Controle das Negociações
3.8) Registro e Controle da Biblioteca (livros, artigos, dissertações, teses, catálogos e portifólios)
3.9) Registro e Controle dos Serviços Contratados;
3.9a) Criação de códigos para Registro de Serviços;
3.10) Definição de um sistema de Agenda para o Escritório;
3.11) Definição e descrição das Rotinas (algoritmos e protocolos);
3.12) Definição de um sistema de distribuição de Tarefas não rotineiras;
3.13) Definição dos Algoritmos de Serviço (que organiza e controla os serviços contratados);
3.14) Registro e Controle dos Processos junto a Órgãos reguladores (Prefeitura, Concessionárias)
3.15) Definição de Cargos e Funções;
3.16) Registro do Cadastro de Recursos Humanos da Empresa (Sócios, Empregados, Estagiários)
3.17) Registro e Controle das Tarefas do dia-a-dia (Ordem do Dia)
3.18) Definição de códigos para Contas a Receber e Contas a Pagar;
3.19) Registro de Contas a Receber e Contas a Pagar;
1
Indústria, na economia Industrial de Mason e Bain, é definida como o conjunto de empresas que produzem e disponibilizam
ao mercado produtos que são substitutos e bastante próximos entre si. Não tem, portanto o sentido normalmente utilizado
no Brasil que entende indústria como uma fábrica de bens de consumo ou de produção
2
Enterprise Resource Planning - No Brasil também conhecido como SIGE: Sistemas Integrados de Gestão Empresarial
3.20) Rotinas de Controle Financeiro (Fluxo de Caixa, previsão de extratos de conta);
3.21) Definição detalhada do Custo Fixo Operacional (custo de manter o escritório funcionando,
mesmo sem serviços contratados);
3.22) Definição detalhada do Custo 1201 (os custos de manter o escritório funcionando nos
meses de maiores despesas e menores faturamento: dezembro e janeiro)3;
5) Considerações comerciais: os valores para a prestação dos serviços serão assim distribuídos:
5.1) Parcela 1: na data da reunião presencial: R$ 900,00 (novecentos reais) + despesas de
viagem alimentação e estadia (passagem aérea, traslados locais, hotel, restaurante);
5.2) Parcelas 2 a 6: R$ 300,00 (trezentos reais) - período de trabalho intenso - instalação do
sistema de gestão baseado no ARCOS;
5.3) Parcelas 7 a n: R$ 80,00 (oitenta reais) manutenção do ARCOS (Obs. O programa, quando
funcionando normalmente, aumenta a produtividade do escritório na proporção de 2 para
1 - isto é: cada dois empregados juntos produzem por um terceiro)
Importante: se a empresa/escritório optar por seguir sem utilizar o aplicativo ARCOS
todos os dados fornecidos serão disponibilizados imediatamente no formato
MySql (padrão) que poderão ser utilizados em qualquer outro aplicativo
3
(item 3.22) Esse valor calculado serve para dimensionar o depósito mensal (poupança) que deve ser feito entre fevereiro e
novembro para cobrir essas despesas
A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DE ARQUITE-
TURA E ENGENHARIA, NO BRASIL
Um dos principais erros cometidos por engenheiros ao abrir o próprio negócio é assumir o
que Michael Gerber chama de “a suposição fatal”, que é a seguinte: "entendendo o lado
técnico de um negócio, você entende a empresa que lida com esta técnica".
A fatalidade, segundo Gerber, reside no fato de que isso, simplesmente, não é verdade. E essa
suposição é a causa da maioria dos fracassos nos negócios.
“O lado técnico de um negócio e uma empresa que lida com essa técnica são
duas coisas totalmente diferentes! Porém, o técnico que inicia um negócio
próprio não vê essa diferença. Para ele, um negócio não é um negócio, mas
um local de trabalho.”4
Essa visão distorcida e perigosa é resultado da formação dos engenheiros, no Brasil, que
privilegia o conteúdo técnico e dá menos importância à formação gerencial e empreendedora.
Mesmo nas escolas que incluem na grade curricular disciplinas da área das Ciências Sociais
Aplicadas (Gestão de Pessoas, Administração Financeira, Marketing, etc) não existe uma
orientação no sentido de dar ao aluno o senso de importância desses conhecimentos.
O resultado é que os profissionais formados (até mesmo nas melhores universidades)
apresentam uma lacuna importante na sua formação: os conhecimentos da área de
Administração e Empreendedorismo. Os profissionais são formados para o trabalho, mas não
para o mercado do trabalho. Não têm noções sólidas de Gestão da Carreira e menos ainda de
como criar ou gerir empreendimentos.
Por conta disso, raramente uma empresa de Engenharia se torna lucrativa e bem sucedida
antes de 10 ou 15 anos de existência. Nesses casos pode-se afirmar que o sucesso se deu
muito mais como resultado de um processo de tentativas e erros de estratégias concebidas e
implementadas à luz dos conhecimentos de Administração disponíveis para os gestores.
As Teorias da Administração (que é uma Ciência Social Aplicada) determinam que ela trata,
basicamente, das funções do Administrador (Prever: visualizar o futuro e traçar o programa
de ação; Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa; Comandar:
dirigir e orientar o pessoal; Coordenar: ligar, unir harmonizar todos os atos e todos os
esforços coletivos) aplicados às quatro grandes áreas da Administração (Administração da
Produção; Administração de Pessoas; Administração Financeira e Administração do
Mercado – Marketing). Os engenheiros e arquitetos, via de regra, não possuem esses
conhecimentos quando concluem seus cursos superiores.
Além disso (do desconhecimento dessas questões gerenciais e administrativas) acrescenta-se
o fato de que as principais instituições capazes de fornecer aos profissionais o treinamento
capaz de suprir essas lacunas, caminham no sentido exatamente contrário. As entidades de
classe, sindicatos, conselhos profissionais investem praticamente toda sua energia e recursos
financeiros na promoção de seminários, congressos, palestras e cursos de capacitação na área
do conhecimento técnico e nunca (ou quase nunca) nas áreas de gestão ou de administração de
negócios.
Por outro lado, depois de três ou quatro anos no mercado, os profissionais percebem que esta
atividade (Administração e Gestão do Escritório) torna-se à cada dia mais necessária e crucial,
sendo este um dos temas que mais empolgam os profissionais Empreendedores. Oferecer a
esses profissionais esta oportunidade é, sem dúvida, um caminho importante para obter sua
atenção e interesse.
4
GERBER,M. O Mito do Empreendedor. 1.ed. São Paulo: Saraiva, 1990.pág.17