Trata-se de um aparelho dotado de muitos anzóis, que é mantido
fundeado por meio de poitas e sustentado por bóias que também servem para sua localização. Consta de uma linha principal (madre) da qual partem várias linhas secundarias (estropos) que se prolongam por alças de arame de aço ou latão trazendo o anzol na sua extremidade livre. As extremidades da linha mestra são presas aos cabos que ligam a bóia às poitas (arinques). O número de anzóis é bastante variável, dependendo do local da pesca. No caso de espinhéis com mais de 50 anzóis, deve-se colocar arinques intermediários, para sustentação do parelho. Para operar com esta arte necessita-se de uma pequena embarcação como a canoa, caiaque ou bote motorizado. Isca: pode-se usar a sardinha, a lula ou cavalinhas. Eficiente na captura de espécies demersais: garoupas, chernes, batatas, namorados, sirigados, etc. É um petrecho de pesca utilizado nos estados das regiões sudeste e sul do Brasil.