O documento discute as etapas para avaliação da internacionalização de empresas, incluindo análise de mercado do país-alvo, macro e microambiente, adaptação da proposta de valor e modelo de negócio às necessidades locais.
O documento discute as etapas para avaliação da internacionalização de empresas, incluindo análise de mercado do país-alvo, macro e microambiente, adaptação da proposta de valor e modelo de negócio às necessidades locais.
O documento discute as etapas para avaliação da internacionalização de empresas, incluindo análise de mercado do país-alvo, macro e microambiente, adaptação da proposta de valor e modelo de negócio às necessidades locais.
Primeiramente, a internacionalização de empresas é o processo em que um negócio
passa para atuar em outros países, podem ser a abertura de filiais em outras regiões internacionais ou apenas exportação de produtos, ocasionando em diversificação e é uma forma de crescimento e desenvolvimento no mercado competitivo em que se encontra. Atuar em outro país significa se submeter a um novo conjunto de leis, adequar-se a uma nova cultura e conquistar um público bem diferente daquele com o qual a companhia tem lidado até agora. Para que aconteça é preciso ampliar a estrutura para poder atender mais clientes, criar novos produtos para atingir um novo público, aumentar a equipe produtiva, abrir novas unidades, utilizar novas tecnologias, aumentar a produtividade, entre outras. A questão é principal é oferecer um produto ou serviço de qualidade, com características exclusivas, que o diferenciem do que é oferecido pelas empresas locais, ou seja, ser competitivo. Para dar início nesse processo, a empresa precisa seguir os seguintes estágios: reflexão estratégica, mercado de atuação, logística, requisitos técnicos, legislação e comercialização. Para entendermos melhor, a responsividade local busca compreender os mecanismos utilizados pela empresa estrangeira para melhor atender o mercado do país que a empresa irá se instalar. Já a pressão por integração busca a redução de custos operacionais por meio da internacionalização, estando bastante relacionada à orientação estratégia de busca por ganhos de eficiência. As empresas com um tipo de produto mais luxuoso, em que os clientes apresentam um comportamento de compra complexo, tendem a realizar a estratégia internacional, já que seus produtos trazem uma experiência global de sua marca, sem necessitar de adaptações na proposta de valor e sem altas pressões por redução de custo, contando ainda com uma fácil. Outro tipo de estratégia é a estratégia global, em que a empresa necessita entrar naquele mercado com custos reduzidos para ter uma viabilidade econômica, mas possui um produto padronizado globalmente que não necessita de customização alta, mantendo, dessa forma, custos mais baixos e uma maior margem de lucro. Um terceiro modelo de estratégia é a multidoméstica, praticado por companhias que não sofrem de pressão por redução de custos, mas que são constrangidas por uma alta responsividade local. Por fim, existe um último modelo chamado de estratégia transnacional, em que as forças constrangidas nesse tipo são de alta responsividade local e alta pressão por redução de custos, ou seja, é necessário oferecer um produto mais barato e com alto nível de diferenciação para atender a demanda do mercado local. A análise de mercado no processo do planejamento para a expansão internacional é fundamental para identificação de ameaças e oportunidades naquele mercado de destino e possibilitar a reflexão sobre a melhor maneira de operar. A partir da definição do país que em primeira instância apresenta as melhores condições para a expansão internacional da empresa, é necessário um aprofundamento acerca do macroambiente e microambiente. Antes da escolha dos Estados Unidos, foi necessário a realização de uma análise de priorização de países-alvo, filtrando países que possuem mercados e condições adequadas para a expansão internacional pretendida da empresa, considerando-se barreiras de entrada, ambiente de negócios, tamanho de mercado, barreiras tarifárias e não tarifárias, perfil demográfico e concorrência. Para exclusão dos países é viável a padronização e mensuração de probabilidade e impacto dos riscos, dessa forma, escolhendo-se o país que apresenta menor risco como definição do objeto de estudo, no caso, os Estados Unidos. A partir da definição do país que em primeira instância apresenta as melhores condições para a expansão internacional da empresa, é necessário um aprofundamento acerca do macroambiente e microambiente. Iniciando-se pelo estudo do macroambiente norte-americano é necessário coletar informações acerca da economia do país e suas projeções futuras, analisando-se o grau de desenvolvimento do PIB, taxa de inflação, taxa de câmbio e balança comercial. Outra força macroambiental importante para análise é a sociocultural, onde se torna importante identificar os hábitos de consumo da população, taxa de crescimento e fatores demográficos, segmentando os públicos-alvo. A partir das informações coletadas acerca do país de destino a empresa estaria apta para identificar as oportunidades e ameaças daquela localidade e concluir se possui ou não vantagens competitivas que justifiquem o ingresso dela naquele mercado estrangeiro. Finalizando toda a coleta e decidindo prosseguir com a movimentação internacional, definido a forma de inserção produtiva via estabelecimento de lojas próprias, a empresa deverá adaptar sua proposta de valor e modelo de negócio (CANVAS model, marketing mix e 4P's) para dialogar com as necessidades do público alvo daquele mercado.