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Resumo – Ciclo de Krebs

Uma primeira análise

Uma grande questão na bioquímica é como é


possível produzir ATP.
O primeiro pensamento que temos, é que a obtemos
dos alimentos. Essa ideia é bastante obvia, mas
como tudo se procede?

Respiração Celular

Aqui ocorre a obtenção de energia, assim como


reação principal temos:
Veja que a energia pode ser obtida de vários
compostos: Polissacarídeos, Lipídeos, proteínas; e
observando este fato vemos que de inicio, a
produção de energia é obtida a partir de uma via
Catabolica.

Uma característica que chama muita a atenção é a


produção de Acetil-CoA, a partir de qualquer
molécula para a produção de energia.

Neste processo, temos como fundamental


importância a oxidação da glicose, abaixo vemos um
parâmetro geral:

Na produção de energia a mitocôndria tem papel


fundamental, pois esta efetua uma respiração
celular, que ocorre principalmente nas cristas
mitocondriais que possuem um fundamental papel,
mais a frente veremos com melhor detalhe.

Veja na imagem acima que temos o processo de


glicólise e logo após, a formação de piruvato. É neste
ponto que começamos e este é de total importância Observe que temos no numero 5 , a redução do
a partir de agora teremos a oxidação do piruvato: NAD+ em NADH, mas o acetil foi produzido bem
antes (em 3). Para frente este NADH será muito
importante, porém por enquanto vamos seguir
na reação.

“Essa parte da formação de Acetil, a partir de


piruvato, é conhecido como “Complexo Piruvato
Desidrogenase”, e este é regulado pela insulina.

Nesta parte temos a redução do NAD+, e como


produto o Acetil-CoA (TADAAAAAAA), e agora temos
um das mais importantes partes deste ciclo. Como
citado acima, todas as moléculas oxidadas para a
obtenção de energia terão como produto o Acetil-
CoA, que entrara mais pra frente no ciclo de Krebs.

Quando comemos, os níveis de insulina aumentam e,


portanto correspondentemente a glicólise é
A piruvato desidrogenase estimulada. A insulina ativa uma fosfatase e esta
ativa a piruvato desidrogenase, e assim os níveis de
Abaixo a reação do piruvato: Acetil aumentam.

Porém se não comemos, os níveis de piruvato


estarão baixos, pois não temos glicólise, sendo assim
a insulina estará baixa e não teremos como ativar a
fosfatase. Os níveis de Acetil CoA, quando não
necessitamos de energia esta alto e esta ativa uma
proteína quinase juntamente com o NADH, sendo
assim a quinase fosforila a piruvato desidrogenase
que assim estará desativada e a produção de Acetil-
CoA para. Portanto não teremos mais produto para o
metabolismo seguir para o ciclo de Krebs. Veja que
neste caso temos energia, então não a necessidade
de continuar.

Você se lembra de que foi citado o uso futuro do


NADH produzido, pois ai esta. Logo no texto acima
foi citado que o NADH é um ativador da kinase, ou
seja, neste ciclo quando temos muito NADH
Veja que aqui temos a atuação de três enzimas, produzido como subproduto da reação do piruvato
mostradas acima. Uma observação muito importante em Acetil, a reação para e temos a inativação da
nestes ciclos é sempre a produção das famílias do piruvato desidogenase.
NAD e FAD, pois muitas das vezes as reações tem
que ocorrer para oxidalas ou reduzilas. Uma visão Toda a parte acima parece difícil, mas olhando
que temos que ter que não são os produtos ou mais atentamente não é, o fato é que tudo isso ocorre
importantes, mais sim os subprodutos, que na para entramos agora na parte da produção de
verdade são para nos “os produtos principais”, pois energia, o Ciclo de Krebs.
nas reações a frente estes serão usados, ou mesmo
em outros ciclos.
Ciclo de Krebs
O papel central aqui é a obtenção de energia (E) na
forma de cofatores reduzidos, o NADH e FADH2, que
mais uma vez aparece.

Veja na imagem acima como os carbonos se


conservam e só saem num segundo ciclo, ou seja, o
ciclo deve ocorrer duas vezes, e estes vão sair na
forma de CO2.

O Rendimento

Usaremos o ciclo acima, para mostrar algumas


observações importantes, porém no decorrer do
resumo. Para ficar mais fácil, toda vez que tiver ciclo
em negrito, por favor, voltar a esta imagem.

Nossa primeira intenção é o citrato, esta reação é


irreversível, e veja no ciclo para onde os carbonos
vão. A partir do citrato temos a formação do cis-
citrato, altamente instável, mas como a reação é
reversível, normalmente ele volta a citrato, mas a
formação de isocitrato que também é reversível e
após a formação de alfa-cetoglutarase, desloca o
equilíbrio, pois esta ultima reação do ciclo é
irreversível. Nesta etapa temos a produção ode
NADH (1), o usaremos mais tarde.

Na reação seguinte, na produção ode Succil-CoA,


temos mais um NADH (2), e esta reação também é
irreversível, deslocando ainda mais o equilíbrio.

A próxima reação é a de formação de Succinato e


temos aqui nosso primeiro ATP (uhu). Na sequencia
a formação de FADH2. O resto do ciclo não nos
importa mais, com exceção da formação NADH (3)
na reação de malato em oxaloacetato e assim o ciclo
Veja que aqui nos mostra os NADH e FADH2
retorna na formação de citrato. Não é atoa que tem
produzidos e o numero de elétrons utilizados nas
o nome de ciclo, pois este segue apenas para a
reduções.
formação de ATP e os pontos relevantes são os
equilíbrios irreversíveis e nas formações de NADH.
Regulação do Ciclo

É possível ver que quando não é mais necessário à


produção de ATP, os próprios produtos e
subprodutos regulam o ciclo e o ADP regula Finalizando
positivamente, caso sua concentração esteja alta, ou
seja, se necessitamos de energia. E por fim o grande ciclo com maiores informações.
xD
A inibição do ciclo acumula citrato, pois a reação de
sua formação é irreversível. E este é um grande
problema, pois o citrato participa da síntese de
ácidos graxos, nossas tão amadas gordurinha *.*
(sarcasmo total).

Como vemos algumas regulações são alostéricas e


mostradas melhor abaixo.

Nestas reações do ciclo, sempre temos o


fornecimento de percursores biossintéticos e
reposição, ou seja, reações anapleróticas.

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