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2.o 5.o
Finalidade Produção de efeitos
A concessão de bolsas de estudo tem por finalidade contribuir para: O presente despacho produz efeitos à data da sua publicação e
aplica-se já às bolsas de estudo a conceder no ano lectivo de 2006-2007.
a) A capacitação sustentável dos recursos humanos e das instituições
dos países parceiros; 9 de Agosto de 2006. — O Secretário de Estado dos Negócios
b) A formação de recursos humanos em áreas identificadas como Estrangeiros e da Cooperação, João Titterington Gomes Cravinho.
prioritárias para o seu desenvolvimento pelos países de origem;
c) O reforço do sistema de ensino nos países de origem.
3.o
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
Tipos de bolsas
E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1 — A cooperação portuguesa compreende quatro tipos de bolsas: Gabinete do Secretário de Estado
a) Bolsas internas; da Administração Pública
b) Bolsas de curta duração;
c) Bolsas para o ensino superior; Despacho (extracto) n.o 17 458/2006
d) Bolsas de profissionalização.
Por despacho do Secretário de Estado da Administração Pública
de 14 de Julho de 2006, foi autorizada, nos termos do artigo 1.o
2 — Consideram-se «bolsas internas» as bolsas que se destinam do Decreto-Lei n.o 89-G/98, de 13 de Abril, a renovação, pelo período
a estudantes que desenvolvam os estudos no seu país de origem, de dois anos, com efeitos a partir de 1 de Agosto de 2006, da licença
devendo a sua concessão respeitar o seguinte: especial concedida a Maria da Conceição Carvalho, técnica superior
a) Privilegiar o mérito do aluno, desde que este não tenha pos- de 1.a classe do quadro do pessoal do Instituto Nacional de Admi-
sibilidade de continuar os estudos pelos seus próprios meios; nistração, para o exercício de funções transitórias na Região Admi-
b) No caso de países onde já existam mecanismos internos de atri- nistrativa Especial de Macau.
buição de bolsas, que respeitem as finalidades enunciadas no número
anterior, podem esses instrumentos ser directamente apoiados pela 8 de Agosto de 2006. — O Chefe do Gabinete, Fernando Vaz de
cooperação portuguesa; Medeiros.
c) Nos países onde já existam cursos de ensino superior, devem
destinar-se essencialmente àquele nível de ensino;
d) Podem destinar-se ao ensino técnico-profissional e ainda ao MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO
ensino secundário, quando os países em desenvolvimento revelem
necessidades nessa área de formação.
PÚBLICA E DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES
E COMUNICAÇÕES
3 — Consideram-se «bolsas de curta duração» as bolsas que se des-
tinam a estudantes que pretendam desenvolver os seus estudos em Despacho n.o 17 459/2006
Portugal para frequentar cursos de especialização, complementares
à formação iniciada no país de origem, cuja duração se situe entre A servidão radioeléctrica de protecção à ligação hertziana entre
um e seis meses e que sejam prioritários no quadro das necessidades os centros radioeléctricos de Pico da Silva e Ribeira Brava, situados,
de formação identificadas pelo país parceiro, ou que se insiram numa respectivamente, na estação de feixes hertzianos localizada na Estrada
lógica de formação de projectos apoiados pela cooperação portuguesa. das Carreiras, no Pico da Silva, e no edifício dos CTT — Correios
4 — Consideram-se bolsas para o ensino superior as bolsas que de Portugal, S. A., no sítio dos Alhos, São João, Ribeira Brava,
se destinam a estudantes que pretendam desenvolver os seus estudos incluindo um repetidor passivo situado na torre de feixes hertzianos
em Portugal, ou noutros países da CPLP, para obter a licenciatura, dos CTT — Correios de Portugal, S. A., no Pico do Galo, Cabo Girão,
o mestrado, o doutoramento ou outra formação pós-graduada espe- pertencentes aos, então, CTT — Correios e Telecomunicações de Por-
cializada, devendo a sua concessão respeitar o seguinte: tugal, S. A., não tem actualmente razão de existir nos termos definidos
no despacho conjunto dos Ministros das Finanças e das Obras Públicas,
a) Devem ser privilegiadas as bolsas para estudos pós-graduados; Transportes e Comunicações de 20 de Janeiro de 1993, publicado
b) As bolsas de licenciatura são atribuídas, de forma devidamente no Diário da República, 2.a série, n.o 57, de 9 de Março de 1993,
fundamentada, para áreas consideradas prioritárias para os países de em virtude de ter sido desactivada a ligação que aquela servidão
origem dos estudantes, quando nesses não exista essa possibilidade protegia.
de formação; O direito de propriedade deve presumir-se livre, sendo que a ser-
c) A atribuição de uma bolsa a um estudante para licenciatura vidão traduz um encargo, o qual só deve existir quando for necessário,
impede a atribuição, nos 24 meses subsequentes ao terminus da pri- isto é, enquanto a coisa dominante exercer a utilidade pública que
meira bolsa concedida a esse estudante, de uma nova bolsa, com determinou a sua constituição.
excepção das bolsas de profissionalização, referidas no n.o 5. Assim, atento o disposto nos artigos 5.o e 14.o, n.o 1, do Decreto-Lei
n.o 597/73, de 7 de Novembro, e 4.o do Decreto-Lei n.o 215/87, de
5 — Consideram-se «bolsas de profissionalização» as bolsas con- 29 de Maio, determina-se o seguinte:
cedidas a estudantes que, após terem terminado a sua formação em 1 — As áreas adjacentes ao percurso da ligação hertziana entre
Portugal, regressam ao país de origem para iniciarem a sua vida os centros radioeléctricos de Pico da Silva e Ribeira Brava, numa
profissional. distância de 17,395 km, são desoneradas da servidão radioeléctrica
6 — Pode ser atribuída uma bolsa suplementar de um ano às bolsas e das outras restrições de utilidade pública a que estavam sujeitas.
previstas no n.o 4 a estudantes que não falem português, para efeitos 2 — É revogado o despacho conjunto dos Ministros das Finanças
de aprendizagem da língua. e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de 20 de Janeiro
de 1993, publicado no Diário da República, 2.a série, n.o 57, de 9 de
4.o Março de 1993.
Regulamentação 27 de Julho de 2006. — O Ministro de Estado e das Finanças, Fer-
nando Teixeira dos Santos. — O Ministro das Obras Públicas, Trans-
1 — A regulamentação da presente política de bolsas é apresentada portes e Comunicações, Mário Lino Soares Correia.
pelo IPAD à tutela, no prazo máximo de 30 dias após a publicação
deste despacho.
2 — Na referida regulamentação deve definir-se, por tipo de bolsa,
os procedimentos de selecção, atribuição e acompanhamento do bol-
seiro, dela devendo constar, entre outros, critérios formais para a MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO
candidatura, critérios formais e qualitativos para a selecção do can- PÚBLICA E DA EDUCAÇÃO
didato, mecanismos de atribuição da bolsa, obrigações e direitos do
estudante bolseiro, condições de renovação e formas de cessação da
Despacho n.o 17 460/2006
bolsa.
3 — No caso das bolsas de profissionalização, o IPAD procede à Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.o 184/2004, de 29 de
sua operacionalização, criando as condições para o efectivo contributo Julho, diploma que estabelece o regime estatutário específico do pes-
dos bolseiros para o desenvolvimento dos seus países de origem. soal não docente dos estabelecimentos públicos de educação pré-
Diário da República, 2.a série — N.o 166 — 29 de Agosto de 2006 16 771
-escolar e dos ensinos básico e secundário, o contrato de trabalho próprios criados, a nível concelhio, nos termos do disposto no n.o 5
passou a constituir o instrumento geral de vinculação do pessoal não do artigo 44.o do Decreto-Lei n.o 184/2004, de 29 de Julho.
docente admitido, a título transitório ou definitivo, para o desempenho 2 — Para efeitos do número anterior, o director-geral dos Recursos
de funções técnicas e de apoio administrativo, educativo e auxiliar, Humanos da Educação determina o número de lugares por área con-
no âmbito das escolas e agrupamentos de escolas públicas do território celhia, em consequência do abatimento ao quadro concelhio de pessoal
continental. com vínculo de funcionário.
Neste contexto, e em conformidade com as regras especiais de 3 — Podem ser contratados, mediante a celebração de contrato
elaboração e aprovação deste regulamento laboral, plasmadas no n.o 3 de trabalho em comissão de serviço, os cargos de chefia do pessoal
do artigo 44.o do citado Decreto-Lei n.o 184/2004, de 29 de Julho, não docente, designadamente os encarregados de coordenação do
o presente despacho procede à homologação do regulamento interno pessoal auxiliar de acção educativa, obedecendo esta contratação aos
a aplicar ao pessoal não docente dos estabelecimentos públicos de requisitos previstos para o exercício dos mesmos cargos no regime
educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário em regime jurídico de direito público do pessoal não docente ou nos regulamentos
de contrato de trabalho, fixando, no respeito pelas disposições legais internos das escolas, nos termos do artigo 6.o da Lei n.o 23/2004,
aplicáveis e sem prejuízo dos instrumentos de regulamentação colec- de 22 de Junho.
tiva de trabalho que vierem a ser aprovados, regras de organização
e disciplina da respectiva relação de trabalho.
Assim: Artigo 5.o
Nos termos conjugados do n.o 3 do artigo 44.o do Decreto-Lei Admissão
n.o 184/2004, de 29 de Julho, e do artigo 11.o da Lei n.o 23/2004,
de 22 de Junho, determina-se o seguinte: 1 — O recrutamento e selecção do pessoal não docente dos esta-
1 — É homologado o Regulamento Interno do Pessoal não Docente belecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico
dos Estabelecimentos Públicos de Educação Pré-Escolar e dos Ensinos e secundário, para a celebração de contrato de trabalho por tempo
Básico e Secundário com Contrato de Trabalho. indeterminado, deve obedecer às regras constantes do artigo 5.o do
2 — O presente Regulamento Interno produz efeitos no dia seguinte da Lei n.o 23/2004, de 22 de Junho, designadamente a realização
ao da respectiva publicação na 2.a série do Diário da República e prévia de um processo de selecção.
será revisto na sequência da publicação de legislação genérica que 2 — A competência para a celebração de contratos de trabalho
fixar o novo sistema de carreiras e remunerações na Administração pertence ao director regional de educação respectivo, nos termos do
Pública. n. 6 do artigo 44.o do Decreto-Lei n.o 184/2004, de 29 de Julho.
o
3 — A não redução a escrito ou a falta das indicações constantes k) Decidir sobre qualquer petição formulada por escrito pelo tra-
das alíneas a), b) e c) do número anterior determinam a nulidade balhador, por si ou por intermédio dos seus representantes, comu-
do contrato. nicando-lhe a decisão por escrito.
SECÇÃO IV b) Avaliação do desempenho nos últimos três anos de, pelo menos,
Bom;
Das carreiras c) Disponibilidade orçamental.
SUBSECÇÃO III
Horário desfasado
Artigo 30.o
Horário flexível Artigo 36.o
1 — Entende-se por horário flexível aquele que permite ao tra- Noção
balhador gerir os seus tempos de trabalho, escolhendo as horas de Horário desfasado é aquele que, embora mantendo inalterado o
entrada e de saída de acordo com o horário tipo estabelecido para período normal de trabalho diário, permite estabelecer serviço a ser-
o efeito. viço, ou para determinado grupo ou grupos de pessoal, e sem pos-
2 — O horário típico adoptado é o seguinte: sibilidade de opção, horas fixas diferentes de entrada e de saída.
8 horas e 30 minutos — margem para entrada — duas horas;
10 horas e 30 minutos — período de presença obrigatória — duas Artigo 37.o
horas;
Regime
12 horas e 30 minutos — intervalo de descanso — duas horas;
14 horas e 30 minutos — período de presença obrigatória — duas 1 — As horas de entrada e de saída, bem como a duração do inter-
horas; valo de descanso, serão estabelecidas caso a caso para cada serviço
16 horas e 30 minutos — margem para saída — três horas e trinta ou grupo de pessoal.
minutos; 2 — Podem ser estabelecidos regimes de rotatividade entre o pes-
20 horas — limite máximo de permanência no local de trabalho. soal abrangido por horários desfasados.
Diário da República, 2.a série — N.o 166 — 29 de Agosto de 2006 16 775
3 — Os dois dias de descanso semanal e complementar podem dei- 3 — O trabalhador indicará ao seu superior hierárquico, anterior-
xar de coincidir com o domingo e o sábado, respectivamente, nos mente à utilização da dispensa referida no número anterior, por
casos: escrito, a intenção de não comparecer ao serviço.
4 — O uso da dispensa indicada no número anterior carece de
a) Dos trabalhadores necessários para assegurar a continuidade
autorização do superior hierárquico, que a poderá denegar em função
dos serviços que não possam ser interrompidos;
das necessidades do serviço.
b) Do pessoal dos serviços de limpeza ou encarregado de outros
5 — As dispensas de serviço deverão ser registadas em impresso
trabalhos preparatórios e complementares que devam necessaria-
próprio.
mente ser efectuados no dia de descanso dos restantes trabalhadores;
c) Aos trabalhadores que exercem funções de apoio na portaria. Artigo 65.o
Cuidados de saúde
4 — Se, por razões do interesse do empregador, o trabalhador pres-
tar a sua actividade em dia de descanso semanal obrigatório, para Os trabalhadores que necessitem de se ausentar durante os períodos
além dos casos previstos no número anterior, terá direito a um dia de presença obrigatória para a realização de consultas médicas, tra-
de descanso compensatório remunerado, a gozar num dos três dias tamento ambulatório e exames complementares de diagnóstico, do
úteis seguintes. próprio ou do cônjuge, descendente, ascendente ou equiparado, gozam
dos benefícios previstos no regime jurídico das faltas dos funcionários
Artigo 61.o
e agentes da Administração Pública, sendo obrigatória a apresentação
Feriados dos meios legalmente previstos e adequados à prova da ocorrência
dos motivos justificativos das referidas faltas.
1 — Nas escolas serão observados os seguintes feriados obrigatórios:
1 de Janeiro;
Sexta-Feira Santa; SECÇÃO IV
Domingo de Páscoa;
25 de Abril; Licença sem retribuição
1 de Maio;
Corpo de Deus;
Artigo 66.o
10 de Junho;
15 de Agosto; Termos e efeitos
5 de Outubro;
1 — O director-geral dos Recursos Humanos da Educação pode
1 de Novembro;
atribuir ao trabalhador, a pedido fundamentado deste, licenças sem
1 de Dezembro;
retribuição.
8 de Dezembro;
2 — O trabalhador tem direito a licenças sem retribuição de longa
25 de Dezembro;
duração para frequência de cursos de formação ministrados sob res-
Feriado municipal respectivo.
ponsabilidade de uma instituição de ensino ou de formação profis-
sional ou no âmbito de programa específico aprovado por autoridade
2 — É ainda observado feriado na terça-feira de Carnaval.
competente e executado sob o seu controlo pedagógico, para fre-
quência de cursos ministrados em estabelecimento de ensino, ou pre-
paração de teses de mestrado ou doutoramento, bem como para o
SECÇÃO II exercício de cargos políticos para que seja eleito.
3 — O director-geral dos Recursos Humanos da Educação pode
Férias recusar a concessão da licença prevista no número anterior nas seguin-
tes situações:
Artigo 62.o a) Quando ao trabalhador tenha sido proporcionada formação pro-
Férias fissional adequada ou licença para o mesmo fim nos últimos 24 meses;
b) Quando a antiguidade do trabalhador seja inferior a três anos;
1 — Aos trabalhadores com contrato de trabalho é aplicável o dis- c) Quando o trabalhador não tenha requerido a licença com a
posto no Código do Trabalho e respectiva legislação complementar antecedência mínima de 90 dias em relação à data do seu início;
em matéria de férias, com a especificação que resulta dos números d) Para além das situações referidas nas alíneas anteriores, tra-
seguintes. tando-se de trabalhadores titulares de funções de chefia na estrutura
2 — Para além da duração mínima do período de férias prevista orgânica do Ministério da Educação, quadros ou pessoal qualificado
no Código de Trabalho, os trabalhadores têm direito a um período do mesmo, quando não seja possível a substituição daqueles traba-
de férias adicional calculado de acordo com as seguintes regras: lhadores durante o período de licença.
a) 25 dias úteis de férias até completar 39 anos de idade;
b) 26 dias úteis de férias até completar 49 anos de idade; 4 — Para os efeitos do disposto no n.o 2, considera-se de longa
c) 27 dias úteis de férias até completar 59 anos de idade; duração a licença não inferior a 60 dias.
d) 28 dias úteis de férias a partir dos 59 anos de idade; 5 — O período de licença sem retribuição previsto no n.o 2 conta
e) 1 dia útil de férias por cada 10 anos de serviço efectivamente para efeitos de antiguidade.
prestado. 6 — Durante o período de licença sem retribuição suspendem-se
os direitos, deveres e garantias por parte do empregador e do tra-
3 — Os dias de férias podem ser gozados em meios dias, no máximo balhador, na medida em que pressuponham a efectiva prestação de
de quatro meios dias, seguidos ou interpolados, por iniciativa do trabalho.
trabalhador. Artigo 67.o
Direito ao lugar
SECÇÃO III
1 — O trabalhador beneficiário da licença sem retribuição mantém
Faltas o direito ao lugar.
2 — Pode ser contratado um substituto para o trabalhador na situa-
ção de licença sem retribuição, nos termos legais aplicáveis na con-
Artigo 63.o
tratação a termo.
Remissão
Aos trabalhadores com contrato de trabalho é aplicável o disposto SECÇÃO V
no Código do Trabalho e respectiva legislação complementar em maté-
ria de faltas, com a especificação dos artigos seguintes. Suspensão do contrato de trabalho
por impedimento respeitante ao trabalhador
Artigo 64.o
Artigo 68.o
Dispensas de serviço
Causas e consequências da suspensão
1 — Compete ao pessoal dirigente e de chefia autorizar o pessoal
hierarquicamente dependente a ausentar-se do serviço durante os 1 — Determina a suspensão do contrato de trabalho o impedimento
períodos de presença obrigatória. temporário do trabalhador por facto que não lhe seja imputável e
2 — A ausência referida no número anterior é autorizada, caso que se prolongue por período superior a um mês, nomeadamente
a caso, mediante pedido prévio e justificado do trabalhador. doença ou acidente.
16 778 Diário da República, 2.a série — N.o 166 — 29 de Agosto de 2006
3 — A instauração de processo disciplinar em consequência de lamento disciplinar, proferirá a decisão fundamentada, de que entre-
acções inspectivas da Inspecção-Geral da Educação é da competência gará uma cópia ao trabalhador.
do inspector-geral da Educação, com possibilidade de delegação nos
termos gerais. Artigo 9.o
4 — A aplicação das sanções disciplinares de repreensão simples
Outras regras processuais
ou repreensão registada é da competência da direcção executiva da
escola ou do agrupamento de escolas. 1 — Não poderá ser elaborada mais de uma nota de culpa rela-
5 — A competência para a aplicação das restantes sanções disci- tivamente aos mesmos factos ou infracções.
plinares pertence ao director regional de educação respectivo. 2 — É obrigatória a audição das testemunhas indicadas pelo
arguido, até ao limite de 3 por facto e de 10 no total, bem como
Artigo 3.o as diligências que requerer, que não revistam natureza manifestamente
dilatória ou impertinente, tudo devendo ficar a constar do processo.
Conceito de infracção disciplinar 3 — O trabalhador, quando for ouvido, e sê-lo-á sempre que o
Considera-se infracção disciplinar a violação culposa pelo traba- requerer, pode fazer-se acompanhar por mandatário.
lhador, nessa qualidade, dos deveres que lhe são cometidos pelas 4 — Sempre que possível, as declarações do trabalhador, bem como
disposições legais aplicáveis e pelo regulamento. das testemunhas, serão tomadas nas escolas ou onde o trabalhador
presta a sua actividade ou nos serviços centrais, onde deverá estar
Artigo 4.o patente o processo para consulta do trabalhador ou seu mandatário.
5 — O trabalhador não poderá ser punido senão pelos factos cons-
Prescrição da infracção e caducidade da acção disciplinar tantes da nota de culpa.
1 — A infracção disciplinar prescreve ao fim de um ano a contar Artigo 10.o
do momento em que teve lugar ou logo que cesse o contrato de Suspensão preventiva
trabalho.
2 — O procedimento disciplinar deve exercer-se nos 60 dias sub- 1 — No início ou na pendência do processo disciplinar pode o
sequentes àquele em que a direcção executiva, ou o superior hie- empregador suspender a prestação do trabalho se a presença do tra-
rárquico do trabalhador com competência disciplinar, teve conheci- balhador se mostrar inconveniente, sem prejuízo do pagamento da
mento da infracção. retribuição.
3 — Nos termos e para os efeitos do presente artigo, a acção dis- 2 — A suspensão preventiva deve ser sempre comunicada por
ciplinar considera-se iniciada com o despacho de instauração ou com escrito ao trabalhador.
o auto de notícia, que deverão ser comunicados por escrito ao Artigo 11.o
trabalhador. Sanções disciplinares
Artigo 5.o
1 — As sanções disciplinares são, por ordem crescente de gravidade,
Obrigatoriedade do processo disciplinar as seguintes:
1 — O poder disciplinar exerce-se obrigatoriamente mediante pro- a) Repreensão simples;
cesso disciplinar sempre que a sanção que se presume ser de aplicar b) Repreensão registada;
for mais gravosa que a repreensão simples. c) Sanção pecuniária;
2 — O processo disciplinar é escrito e deverá ficar concluído no d) Perda de dias de férias;
prazo de 60 dias; poderá, porém, este prazo ser prorrogado por mais e) Suspensão da prestação de trabalho com perda de retribuição
30 dias, mediante fundamentação escrita, quando comporte exames e de antiguidade;
ou peritagens que não possam efectivar-se no período inicial ou f) Despedimento sem qualquer indemnização ou compensação.
quando tal se justificar no interesse da defesa.
2 — As sanções disciplinares devem ser ponderadas e proporcio-
Artigo 6.o nadas aos comportamentos verificados, para o que, na sua aplicação,
deverão ser tidas em conta a culpabilidade do trabalhador, o grau
Inquérito preliminar de lesão dos interesses do empregador, o carácter das relações entre
1 — Por deliberação do conselho executivo da escola, o processo as partes e o trabalhador com os seus companheiros de trabalho e,
disciplinar poderá ser precedido de um inquérito preliminar destinado de um modo especial, todas as circunstâncias relevantes que possam
a verificar os elementos que indiciem a prática da infracção. concorrer para uma decisão justa.
2 — As declarações serão reduzidas a escrito e assinadas, ou apenas 3 — As sanções pecuniárias aplicadas a um trabalhador por infrac-
sumariamente anotadas, conforme o instrutor entender mais con- ções praticadas no mesmo dia não podem exceder um terço da retri-
veniente. buição diária e, em cada ano civil, a retribuição correspondente a
3 — As declarações do arguido no inquérito preliminar podem não 30 dias.
ser reduzidas a escrito, se o arguido assim o declarar. 4 — A perda de dias de férias não pode pôr em causa o gozo
de 20 dias úteis de férias.
Artigo 7.o 5 — A suspensão do trabalhador não poderá exceder, por cada
infracção, 30 dias e, em cada ano civil, o total de 90 dias.
Arquivamento do processo 6 — Não é permitido aplicar ao trabalhador mais de uma sanção
1 — Se o instrutor entender que os factos apurados no inquérito disciplinar por cada infracção disciplinar imputada.
preliminar não constituem infracção disciplinar, que o arguido não
foi o agente da infracção ou não é exigível responsabilidade em virtude Artigo 12.o
de prescrição, caducidade ou por outro motivo, declará-lo-á no rela- Sanções abusivas
tório referido no n.o 3 do artigo anterior.
2 — O relatório será de imediato entregue ao órgão com com- 1 — Consideram-se abusivas as sanções disciplinares motivadas pelo
petência disciplinar, nos termos do artigo 2.o do presente regulamento facto de um trabalhador:
disciplinar, o qual, em face das respectivas conclusões, ordenará o a) Haver reclamado, individual ou colectivamente, contra as con-
arquivamento ou a instauração do processo disciplinar. dições de trabalho;
b) Recusar-se a prestar trabalho extraordinário quando o mesmo
Artigo 8.o não lhe possa ser exigido nos termos legais;
c) Recusar-se a cumprir ordens a que, nos termos da lei e deste
Tramitação do processo disciplinar
regulamento, não deva obediência;
1 — Os factos da acusação serão concretos e especificadamente d) Ter prestado informações, de boa fé, a qualquer organismo com
levados a conhecimento do trabalhador através da nota de culpa. funções de vigilância ou fiscalização do cumprimento das leis do
2 — A nota de culpa será entregue pessoalmente ao trabalhador, trabalho;
dando ele recibo no original, ou, não se achando ao serviço, através e) Ter declarado ou testemunhado, de boa fé, contra o empregador
de carta registada, com aviso de recepção, remetida para a sua em processo disciplinar ou perante os tribunais ou qualquer outra
residência. entidade com poderes de fiscalização ou inspecção;
3 — O trabalhador pode consultar o processo e apresentar a sua f) Exercer, ter exercido ou candidatar-se ao exercício de funções
defesa, por escrito, pessoalmente ou por intermédio de mandatário, sindicais, designadamente de dirigente, delegado ou membro de comis-
no prazo que obrigatoriamente lhe é fixado na nota de culpa, o qual sões sindicais, intersindicais ou de trabalhadores.
nunca poderá ser inferior a 10 dias úteis.
4 — Decorrido o prazo referido no número anterior, o órgão com 2 — A aplicação de sanção abusiva, nos termos do número anterior,
competência disciplinar nos termos do artigo 2.o do presente regu- constitui o empregador na responsabilidade de indemnizar o traba-
16 780 Diário da República, 2.a série — N.o 166 — 29 de Agosto de 2006
lhador nos termos gerais de direito e do regime jurídico do contrato prestação de trabalho por impedimento prolongado e lhe for aplicado
individual de trabalho. multa ou suspensão com perda de retribuição, a sanção será executada
3 — Presume-se abusivo o despedimento ou a aplicação de qualquer no mês imediatamente seguinte ao do seu regresso ao serviço.
sanção sob a aparência de punição de outra falta, quando tenha lugar 2 — Na falta de indicação da data para início das execuções, enten-
até seis meses após qualquer dos factos mencionados nas alíneas a) de-se que esta se começa a executar no dia imediato ao das noti-
a e) do n.o 1. ficações, sem prejuízo do estabelecido no número anterior.
Artigo 13.o
Artigo 14.o
Execução da sanção
Registo das infracções
1 — A execução da sanção disciplinar só pode ter lugar nos 90 dias
subsequentes à notificação da decisão do respectivo processo, mas O empregador manterá devidamente actualizado o registo das san-
se à data desta o trabalhador estiver em regime de suspensão de ções disciplinares no processo individual do trabalhador.
ANEXO II
Carreiras profissionais do pessoal não docente
Psicólogo . . . . . . . . . . . . . . . . Assessor principal . . . . . . . O psicólogo, no quadro do projecto educativo Indivíduos habilitados com licen-
Assessor . . . . . . . . . . . . . . . . de escola e no âmbito do serviço de psicologia ciatura em área de formação
Técnico superior principal e orientação respectivo, desempenha funções adequada ao conteúdo funcio-
Técnico superior de de apoio sócio-educativas, em especial as nal do lugar a prover, aprova-
1.a classe. cometidas pelo artigo 4.o do Decreto-Lei dos com classificação não infe-
Técnico superior de n.o 300/97, de 31 de Outubro, competindo- rior a Bom.
2.a classe. -lhe, designadamente:
a) Contribuir para o desenvolvimento inte-
gral dos alunos e para a construção da sua
identidade pessoal;
b) Participar na definição de estratégias e
na aplicação de procedimentos de orien-
tação educativa para o acompanhamento
do aluno ao longo do seu percurso escolar;
c) Intervir, a nível psicológico e psicopeda-
gógico, na observação, orientação e apoio
dos alunos, promovendo a cooperação de
professores, pessoal não docente, pais e
encarregados de educação, em articulação
com recursos da comunidade;
d) Participar nos processos de avaliação mul-
tidisciplinar e, tendo em vista a elaboração
de programas educativos individuais,
acompanhar a sua concretização;
e) Conceber e desenvolver programas e
acções de aconselhamento pessoal e voca-
cional a nível individual ou de grupo;
f) Colaborar no levantamento de necessida-
des da comunidade educativa com o fim
de propor as medidas educativas adequa-
das;
g) Participar em experiências pedagógicas,
bem como em projectos de investigação
e acções de formação de pessoal docente
e não docente, com especial incidência nas
modalidades de formação centradas na
escola;
h) Acompanhar o desenvolvimento de pro-
jectos e colaborar no estudo, concepção
e planeamento de medidas que visem a
melhoria do sistema educativo;
i) Colaborar com os órgãos de administração
e gestão da escola ou das escolas onde
exerce funções.
Técnico superior de serviço Assessor principal . . . . . . . O técnico superior de serviço social desenvolve, Indivíduos habilitados com licen-
social. Assessor . . . . . . . . . . . . . . . . no âmbito do quadro do projecto educativo ciatura em área de formação
Técnico . . . . . . . . . . . . . . . . de escola e no âmbito do serviço de psicologia adequada ao conteúdo funcio-
Superior principal . . . . . . . e orientação respectivo, as funções inerentes nal do lugar a prover, aprova-
Técnico superior de à sua especialidade, no seio do apoio sócio- dos com classificação não infe-
1.a classe. -educativo, competindo-lhe designadamente: rior a Bom.
Técnico superior de
a) Colaborar com os órgãos de administração
2.a classe.
e gestão da escola no âmbito dos apoios
sócio-educativos;
b) Promover as acções comunitárias destina-
das a prevenir a fuga à escolaridade obri-
gatória, ao abandono precoce e ao absen-
tismo sistemático;
Diário da República, 2.a série — N.o 166 — 29 de Agosto de 2006 16 781
Técnico profissional de Técnico profissional . . . . . . O técnico profissional de acção social escolar Indivíduos habilitados com ade-
acção social. Especialista principal . . . . . desenvolve funções no âmbito dos serviços quado curso tecnológico, curso
Técnico profissional espe- especializados de apoio educativo, competin- das escolas profissionais, curso
cialista. do-lhe, designadamente: das escolas especializadas de
Técnico profissional prin- ensino artístico, curso que con-
a) Participar em serviços ou programas orga-
cipal. fira certificado de qualificação
nizados pela escola que visem prevenir a
Técnico profissional de profissional de nível III, definida
exclusão escolar dos alunos;
1.a classe. pela Decisão n.o 85/368/CEE, do
b) Organizar e assegurar a informação dos
Técnico profissional de Conselho das Comunidades
apoios complementares aos alunos, asso-
2.a classe. Europeias, de 16 de Julho, ou
ciações de pais, encarregados de educação
curso equiparado.
e professores;
c) Participar na organização e supervisão téc-
nica dos serviços do refeitório, bufete e
papelaria e orientar o respectivo pessoal,
sem prejuízo das dependências hierárqui-
cas definidas na lei;
d) Organizar os processos individuais dos alu-
nos que se candidatem a subsídios ou bol-
sas de estudo;
e) Participar na organização dos transportes
escolares;
f) Desenvolver as acções que garantam as
condições necessárias de prevenção do
risco, proceder ao encaminhamento dos
alunos, em caso de acidente, e organizar
os respectivos processos;
g) Colaborar na selecção e definição dos pro-
dutos e material escolar, num processo de
orientação de consumo.
Técnico profissional de Técnico profissional espe- Ao técnico profissional de biblioteca e docu- Indivíduos habilitados com ade-
biblioteca e documenta- cialista principal. mentação compete, de acordo com métodos quado curso tecnológico, curso
ção. Técnico profissional espe- e procedimentos previamente estabelecidos, das escolas profissionais, curso
cialista. realizar, nomeadamente: das escolas especializadas de
Técnico profissional prin- ensino artístico, curso que con-
a) O registo, a cotação, a catalogação, o
cipal. fira certificado de qualificação
armazenamento de espécies documentais
Técnico profissional de profissional de nível III, defi-
e a gestão de catálogos;
1.a classe. nida pela Decisão n.o 85/
b) O serviço de atendimento, de empréstimos
Técnico profissional de 368/CEE, do Conselho das
e de pesquisa bibliográfica;
2.a classe. Comunidades Europeias, de 16
c) A preparação de instrumentos de difusão
de Julho, ou curso equiparado.
segundo as normas de funcionamento de
bibliotecas e serviços de documentação;
d) A participação em programas e actividades
de incentivo à leitura e na dinamização
de outros recursos educativos instalados na
biblioteca ou centro de recursos.
16 782 Diário da República, 2.a série — N.o 166 — 29 de Agosto de 2006
Técnico profissional de labo- Técnico profissional espe- Ao técnico profissional de laboratório compete, Indivíduos habilitados com ade-
ratório. cialista principal. genericamente, prestar assistência às aulas, quado curso tecnológico, curso
Técnico profissional espe- preparar o material e manter o laboratório das escolas profissionais, curso
cialista. em condições de funcionamento e, em espe- das escolas especializadas de
Técnico profissional prin- cial: ensino artístico, curso que con-
cipal. fira certificado de qualificação
a) Operar com os equipamentos;
Técnico profissional de profissional de nível III, defi-
b) Realizar, sob orientação dos docentes,
1.a classe nida pela Decisão n.o 85/
ensaios diversos necessários à preparação
Técnico profissional de 368/CEE, do Conselho das
das aulas;
2.a classe. Comunidades Europeias, de 16
c) Colaborar na execução de experiências;
de Julho, ou curso equiparado.
d) Zelar pela conservação, segurança e fun-
cionamento do equipamento, executando
pequenas reparações necessárias e arru-
mando e acondicionando o material, rea-
gentes e dissolventes, quer no armazém
quer na aula;
e) Colaborar na realização do inventário dos
equipamentos.
Assistente de administração Chefe de serviços de admi- Ao chefe de serviços de administração escolar Indivíduos habilitados com o
escolar. nistração escolar. compete participar com conselho administra- 11.o ano de escolaridade ou
tivo e, na dependência da direcção executiva equivalente.
da escola, coordena toda a actividade admi-
nistrativa nas áreas da gestão de recursos
humanos, da gestão financeira, patrimonial
e de aquisições e da gestão do expediente
e arquivo.
Ao chefe de serviços de administração escolar
cabe ainda:
a) Dirigir e orientar o pessoal afecto ao ser-
viço administrativo no exercício diário das
suas tarefas;
b) Exercer todas as competências delegadas
pela direcção executiva;
c) Propor as medidas tendentes à moderni-
zação e eficiência e eficácia dos serviços
de apoio administrativo;
d) Preparar e submeter a despacho do órgão
executivo da escola ou do agrupamento de
escolas todos os assuntos respeitantes ao
funcionamento da escola;
e) Assegurar a elaboração do projecto de
orçamento, de acordo com as linhas tra-
çadas pela direcção executiva;
f) Coordenar, de acordo com as orientações
do conselho administrativo, a elaboração
do relatório de conta da gerência.
Assistente de acção educa- Assistente de acção educa- Ao assistente de acção educativa compete, Funcionários pertencentes a car-
tiva. tiva de nível 2. genericamente e no desenvolvimento do pro- reiras de pessoal não docente
Assistente de acção educa- jecto educativo da escola, o exercício das fun- que possuam o 12.o ano de
tiva de nível 1. ções de apoio aos alunos, docentes e encar- escolaridade ou equivalente e
regados de educação entre e durante as acti- tenham, pelo menos, seis anos
vidades lectivas, assegurando uma estreita de serviço prestado nestas car-
colaboração no processo educativo. reiras com classificação não
No âmbito do apoio educativo, compete-lhe, inferior a Bom.
predominantemente:
a) Participar em acções que visem o desen-
volvimento pessoal e cívico de crianças e
jovens e favoreçam um crescimento sau-
dável;
b) Exercer tarefas de apoio à actividade
docente de âmbito curricular e de enri-
quecimento do currículo;
c) Exercer tarefas de enquadramento e acom-
panhamento de crianças e jovens, nomea-
damente no âmbito da animação sócio-
-educativa e de apoio à família;
d) Cooperar com os serviços especializados
de apoio sócio-educativo;
e) Prestar apoio específico a crianças e jovens
portadores de deficiência;
f) Colaborar no despiste de situações de risco
social, internas e externas, que ponham em
causa o bem-estar de crianças e jovens e
da escola.
Auxiliar de acção educativa Auxiliar de acção educativa Exercício de funções de apoio geral, incluindo Indivíduos habilitados com a
de nível 2. as de telefonista e operador de reprografia, escolaridade obrigatória.
Auxiliar de acção educativa desenvolvendo e incentivando o respeito e
de nível 1. apreço pelo estabelecimento de educação ou
de ensino e pelo trabalho que, em comum,
nele deve ser efectuado. Compete-lhe, desig-
nadamente:
a) Participar com os docentes no acompanha-
mento das crianças e jovens durante o
período de funcionamento da escola com
vista a assegurar um bom ambiente edu-
cativo;
b) Exercer as tarefas de atendimento e enca-
minhamento dos utilizadores das escolas
e controlar as entradas e saídas da escola;
c) Providenciar a limpeza, arrumação, con-
servação e boa utilização das instalações,
bem como do material e equipamento
didáctico e informático necessário ao
desenvolvimento do processo educativo;
d) Cooperar nas actividades que visem a
segurança de crianças e jovens na escola;
e) Zelar pela conservação dos equipamentos
de comunicação;
16 784 Diário da República, 2.a série — N.o 166 — 29 de Agosto de 2006
Cozinheiro . . . . . . . . . . . . . . . Cozinheiro principal . . . . . Funções de natureza executiva simples, diver- Indivíduos habilitados com a
Cozinheiro auxiliar . . . . . . . sificadas, totalmente determinadas, exigindo escolaridade obrigatória e com-
conhecimentos de ordem prática susceptíveis provada experiência profissio-
de serem apreendidos no próprio local de nal.
trabalho num curto espaço de tempo:
a) Organizar e coordenar os trabalhos na
cozinha, refeitório ou bufete, tarefas estas
cometidas ao cozinheiro principal quando
exista;
b) Confeccionar e servir as refeições e outros
alimentos;
c) Prestar as informações necessárias para a
aquisição de géneros e controlar os bens
consumidos diariamente;
d) Assegurar a limpeza e arrumação das ins-
talações, equipamentos e utensílios de
cozinha, refeitório e bufete, bem como a
sua conservação.
ANEXO III
Retribuição das carreiras
Escalões
Carreiras Categorias
1 2 3 4 5 6 7 8
Grupo Escalões
profis- Nível de qualificação Carreiras Categorias
sional 1 2 3 4 5 6 7 8
III Técnicos profissionais Técnico profissional de acção Técnico profissional especialista 316 326 337 345 360 – – –
qualificados. social. principal.
Técnico profissional de biblio- Técnico profissional especialista 269 280 295 316 337 – – –
teca e documentação.
Técnico profissional de labora- Técnico profissional principal 238 249 259 274 295 – – –
tório. Técnico profissional de 1.a classe 222 228 238 254 269 – – –
Técnico profissional de 2.a classe 199 209 218 228 249 – – –
Diário da República, 2.a série — N.o 166 — 29 de Agosto de 2006 16 785
Escalões
Carreiras Categorias
1 2 3 4 5 6 7 8
Assistente de administração esco- Chefe de serviços de administração escolar 370 390 420 465 480 500 535 –
lar. Assistente de administração escolar especia- 269 280 295 316 337 – – –
lista.
Assistente de administração escolar principal . . . . 222 233 244 254 269 290 – –
Assistente de administração escolar . . . . . . . . . . 199 209 218 228 238 249 – –
Assistente de acção educativa . . . Assistente de acção educativa de nível 2 . . . . . . 228 238 254 269 285 300 – –
Assistente de acção educativa de nível 1 . . . . . . 199 209 218 228 238 249 – –
Auxiliar de acção educativa . . . . . Auxiliar de acção educativa de nível 2 . . . . . . . . 204 218 228 238 – – – –
Auxiliar de acção educativa de nível 1 . . . . . . . . 142 151 160 170 181 189 204 218