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INTRODUÇÃO ............................................................................................3
SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS.......................................................... 43
INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
CONSTRUÇÃO DA DEFINIÇÃO DE GESTÃO SOCIAL
Fonte: eseag.pt
A expressão Gestão Social foi criada para designar variadas práticas sociais,
entre organizações de origem governamental, na sociedade civil, em movimentos
sociais e empresariais – relacionada às noções de cidadania corporativa ou de
responsabilidade social.
Tenório (1998) entende a gestão social enquanto um processo gerencial que
se dá de maneira dialógica, em que a autoridade para a tomada de decisões é
partilhada por todos (as) aqueles (as) que participam da ação, aonde quer que esta
ocorra, seja em organizações públicas, privadas ou organizações não-
governamentais.
De acordo com o mesmo autor, a construção do conceito acontece,
inicialmente, pela análise dos pares de palavras Estado-sociedade e capital-trabalho,
que são invertidas na sua ordem para sociedade-Estado e trabalho-capital,
ressaltando a importância da sociedade e do trabalho como protagonistas destas
relações. Ampliando a discussão, insere-se o par de palavras sociedade-mercado,
que representa o processo de interação da sociedade civil organizada com o mercado,
onde também a sociedade deve ser protagonista.
No Brasil, o termo Gestão Social encontra-se ainda em fase de construção. Por
outro lado, a Gestão Social tem se consolidado enquanto prática, sem ainda o
consenso sobre o conceito (PINHO, 2010).
Fischer (2002, p.29) apresenta a gestão social como gestão do
desenvolvimento social, definido pela autora como um espaço reflexivo das práticas
e do conhecimento constituído por múltiplas disciplinas. A gestão social, no ponto de
vista da autora, seria ainda uma proposta pré-paradigmática que vem recebendo a
atenção de muitos centros de pesquisa no Brasil e no exterior.
Fonte: cafealtoburitis
Nota-se que a gestão social tem o condão de buscar uma aproximação entre a
administração pública e a comunidade, inserindo, interesses uníssonos aprimorados
e aprofundados através de avanços democráticos significativos, contribuindo para a
consolidação dos princípios constitucionais estabelecidos pela constituição cidadã de
1988, garantidora e protetora dos direitos do povo.
Nota-se que a gestão social tem o condão de buscar uma aproximação entre a
administração pública e a comunidade, inserindo, interesses uníssonos aprimorados
e aprofundados através de avanços democráticos significativos, contribuindo para a
consolidação dos princípios constitucionais estabelecidos pela constituição cidadã de
1988, garantidora e protetora dos direitos do povo.
Para tanto urge que a administração pública possa avançar na direção de
políticas e práticas de gestão mais congruentes com os novos paradigmas de
prestação do serviço público, atendendo às demandas e movimentos sociais para a
construção da democracia. Assim, temos como objetivo: examinar a Gestão Social
como uma possibilidade de inovação no campo da gestão pública.
INSTRUMENTOS DE GESTÃO
Fonte: bridgeconsulting.com.br
Fonte:brazip.com.br
Fonte: agenciar8.com.br
QUESTÃO 7
O Relatório de Gestão é um instrumento que:
Demonstra as realizações, os resultados ou os produtos obtidos em função das
metas prioritárias estabelecidas no Plano Plurianual de Assistência Social;demonstra
a aplicação dos recursos e os resultados obtidos; revela os avanços e/ou obstáculos
que dificultaram a execução das ações.
O Relatório de Gestão deve ser elaborado anualmente, logo após o
encerramento das atividades do exercício pelos estados e por todos os municípios
habilitados na Gestão Municipal, independente de terem ou não recebido recursos
financeiros federais no exercício. Deverá ser apreciado pelo Conselho
Estadual/Municipal de Assistência Social, para manifestação de aprovação por
Resolução, a ser publicada no Diário Oficial do Estado e anexada ao Relatório de
Gestão. Serve, ainda, como prestação de contas dos recursos financeiros repassados
pelo Fundo Nacional de Assistência Social para os Fundos Estaduais e Municipais de
Assistência Social.
O Relatório é composto das seguintes partes: identificação, apresentação,
análise avaliativa, síntese físico-financeira e fluxo de encaminhamento.
PLANEJAMENTO SOCIAL
Fonte: agestaosocial.pt
Fonte: empresasvalesjc.com.br
Fonte: girasp.com.br
Fonte: stakeholdernews.com.br
Com o objetivo de dar uma resposta à questão social, políticas sociais são
criadas em todo mundo a fim de provocar mudanças sociais, mas a questão social
não é inerte e tão pouco se apresenta de maneira comum a todas as sociedades. Em
cada sociedade ela se determina de um modo, de uma maneira que cada qual deve
ser tratada de acordo com suas particularidades. Dessa forma,
A questão pode ser entendida como tudo aquilo que põe em risco a
integração da sociedade: a pobreza, a estratificação social, o desemprego, a
concentração de poder e renda, entre outros. A determinação do que será
tratado como questão social, dependerá das convenções formadas
socialmente. A cada diagnóstico e a cada forma 8 de concepção e
enfrentamento dos riscos sociais estará manifestada determinada maneira
pela qual a sociedade busca entender e enfrentar a questão da sua coesão
(MOREIRA, 2011, apud DAMASIO, 2015, p.7).
[...] é necessário lembrar que os projetos só podem ser ferramentas úteis para
a ação social na medida em que não se tornem ‘camisas-de-força’, que não
enrijeçam as práticas, pois os projetos sociais são como a vida: nunca podem
ser totalmente organizados. Eles devem ser conduzidos de forma maleável,
ser constantemente monitorados e avaliados e estar abertos para a
incorporação de atualizações e modificações que sejam propostas a qualquer
momento pelos atores envolvidos (CARVALHO, apud DAMASIO 2015 p. 09).
Fonte: nutriceler.com
Fonte: msarh.com.br
Dessa forma a responsabilidade social nas empresas na forma pela qual está sendo
estudada apresenta três definições distintas, mas que em uma visão generalista
acabam por serem sinônimas, Responsabilidade Social Corporativa (RSC),
Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e Responsabilidade Social Ambiental
(RSA). A Responsabilidade Social Corporativa (RSC) é o conceito mais utilizado pelos
estudiosos para definir a responsabilidade social das grandes empresas, empresas
que geralmente praticam ações sociais observando o seu público interno ou ambiente
de negócio. Entre os principais princípios que norteiam a RSC destacam-se o de ação
social, auditoria social, código de conduta, código de bom governo, desenvolvimento
sustentável empresa cidadã, ética empresarial, gestão ambiental e sustentabilidade.
A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é o conceito mais popular de
responsabilidade social praticada pelas empresas, considerada por muitos um
sinônimo de RSC, ela tem um diferencial facilmente perceptível, foca em ações
destinadas aos diversos envolvidos. A Responsabilidade Social Ambiental (RSA) é o
conceito mais atual de responsabilidade social e talvez o mais abrangente, foca em
ações socioambientais além das questões comumente tratadas em relação às
pessoas (internas e externas)
As transformações socioeconômicas dos últimos 20 anos têm afetado
profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura e
exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem cada vez mais
lugar de destaque na criação de riqueza; por outro lado, é bem sabido que com grande
poder, vem grande responsabilidade.
Em função da capacidade criativa já existente, e dos recursos financeiros e
humanos já disponíveis, empresas têm uma intrínseca responsabilidade social. A ideia
de responsabilidade social incorporada aos negócios é, portanto, relativamente
recente.
Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos
negócios, empresas se veem forçadas a adotar uma postura mais responsável em
suas ações.
Infelizmente, muitos ainda confundem o conceito com filantropia, mas as
razões por trás desse paradigma não interessam somente ao bem-estar social, mas
também envolvem melhor performance nos negócios e, consequentemente, maior
lucratividade.
Fonte:repositorio.ual.pt
A busca da responsabilidade social corporativa tem, grosso modo, as seguintes
características:
É plural. Empresas não devem satisfações apenas aos seus acionistas. Muito
pelo contrário. O mercado deve agora prestar contas aos funcionários, à mídia,
ao governo, ao setor não governamental e ambiental e, por fim, às
comunidades com que opera. Empresas só têm a ganhar na inclusão de novos
parceiros sociais em seus processos decisórios. Um diálogo mais participativo
não apenas representa uma mudança de comportamento da empresa, mas
também significa maior legitimidade social.
É distributiva. A responsabilidade social nos negócios é um conceito que se
aplica a toda a cadeia produtiva. Não somente o produto final deve ser avaliado
por fatores ambientais ou sociais, mas o conceito é de interesse comum e,
portanto, deve ser difundido ao longo de todo e qualquer processo produtivo.
Assim como consumidores, empresas também são responsáveis por seus
fornecedores e devem fazer valer seus códigos de ética aos produtos e
serviços usados ao longo de seus processos produtivos.
É sustentável. Responsabilidade social anda de mãos dadas com o conceito
de desenvolvimento sustentável. Uma atitude responsável em relação ao
ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de recursos, mas
também amplia o conceito a uma escala mais ampla. O desenvolvimento
sustentável não só se refere ao ambiente, mas por via do fortalecimento de
parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e por fim
leva ao crescimento orientado. Uma postura sustentável é por natureza
preventiva e possibilita a prevenção de riscos futuros, como impactos
ambientais ou processos judiciais.
É transparente. A globalização traz consigo demandas por transparência. Não
mais nos bastam mais os livros contábeis. Empresas são gradualmente
obrigadas a divulgar sua performance social e ambiental, os impactos de suas
atividades e as medidas tomadas para prevenção ou compensação de
acidentes.
Nesse sentido, empresas serão obrigadas a publicar relatórios anuais, onde
seu desempenho é aferido nas mais diferentes modalidades possíveis. Muitas
empresas já o fazem em caráter voluntário, mas muitos preveem que relatórios
socioambientais serão compulsórios num futuro próximo. Muito do debate
sobre a responsabilidade social empresarial já foi desenvolvido mundo afora,
mas o Brasil tem dado passos largos no sentido da profissionalização do setor
e da busca por estratégias de inclusão social através do setor privado.
Sendo contra ou a favor, achando certo ou errado, responsabilidade social
corporativa é um tema cada vez popular e para o qual devemos dar a devida
importância. As empresas precisam se conscientizar que a comunidade espera
delas mais do que apenas seguir as normas da legislação. Cidadãos buscam
nas organizações privadas o apoio que não encontram em seus governantes.
Fonte: camara.leg.br