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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Fundamentos de sistemas de informação
Docente:
MSc. Engo. Félix Macueia
Blog: itemcasa.blogspot.com
I
Objectivo geral da unidade
Dar a conhecer os conceitos de base de SI. Explicar por que o conhecimento dos sistemas de
informação é importante para os profissionais das empresas e identificar as cinco áreas dos
sistemas de informação que esses profissionais precisam conhecer.
Objectivos específicos
Esta unidade temática destina-se a tornar o estudante apto a compreender:
Como definir um Sistema de Informação
Alguns exemplos e tipos de Sistema de informação
Como aplicar os conceitos básicos da teoria de sistema
Como Sistemas de Informação são apresentados para as organizações
II
Resumo
Os sistemas de informação se apresentam hoje como uma importante ferramenta de auxílio aos
dirigentes na sua tomada de decisão, por permitirem acesso rápido e confiável às informações
da empresa e de seu negócio. Buscamos nesse artigo apresentar um breve histórico dos sistemas
de informação, alguns dos sistemas de informação existentes nas empresas e, em especial,
como eles são utilizados para apoio as decisões gerenciais.
III
Introdução
De acordo com a Wikipédia (2008), Sistema de Informação é a expressão utilizada para
descrever um sistema automatizado ou manual, que envolve pessoas, máquinas, e métodos para
organizar, coletar, processar e distribuir dados para os usuários do sistema envolvido. Ela ainda
afirma que o termo é também utilizado para descrever a área de conhecimento encarregada do
estudo de Sistemas de Informação, Tecnologia da Informação e suas relações com as
organizações.
Existe uma diferença essencial entre um dado e uma informação. Um “dado” é uma
característica qualquer obtida diretamente de um objeto, um ser ou um sistema. Uma
“informação” é a conseqüência do processamento aplicado a esses dados, ou seja, é o resultado
dos dados trabalhados e organizados. E “processar dados” consiste em aplicar aos dados um
conjunto de operações lógicas e matemáticas, que produzam uma informação que pode ser
usada para tomar decisões.
Em uma empresa, dados são números, nomes, gráficos e se tornam informação quando
são interpretados por seus funcionários para uma ação estratégica da empresa.
Assim, a informação se constitui em um dos principais patrimônios de uma empresa.
Pode-se afirmar que o fator determinante para o sucesso das organizações, qualquer que seja o
seu porte ou ramo de atividade, depende, cada vez mais, de informações. Elas são essenciais
para as atividades de qualquer nível hierárquico empresarial.
IV
1. Conceitos sobre Sistemas de Informação
1.1 - Conceitos Básicos
1.1.1-Dado
Os dados são fatos em sua forma primária. Dado é qualquer elemento identificado em
sua forma bruta que por si só não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação.
O dado é a descrição limitada do real, desvinculada de um referencial explicativo e difícil de ser
utilizado por ser ininteligível. Possui pouco valor além de si mesmo até que relações sejam
definidas. O dado pode ser representado por letras, números, símbolos, imagens etc. Por
exemplo:
1.1.2 - Informação
Informação é o dado trabalhado que permite a tomada de decisão. Vale dizer que a
informação constitui-se em um suporte básico para toda atividade humana e que todo o nosso
cotidiano é um processo permanente de informação.
Assim, a informação é um conjunto de fatos organizados de tal forma que adquirem
valor adicional além do valor do fato em si. Por exemplo, total de receitas tributárias mensais.
No exemplo abaixo, temos o dado 39 assumindo diferentes significados, passando a ser
5
informação.
Clara - apresentar o fato com clareza, não o mascarando entre os fatos acessórios;
Precisa - deve ter um alto padrão de precisão. Situações que apresentem termos como
"por volta de", "cerca de" , "mais ou menos" indicam imprecisão, porém no contexto de
uso podem ser toleráveis;
Rápida - chegar a ponto de decisão em tempo hábil para que gere efeito na referida
decisão. Uma informação pode ser clara e precisa mas chegar atrasada, perdendo a sua
razão de ser;
Dirigida - a quem tenha necessidade dela e irá decidir com base nessa informação.
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1.1.3 – Conhecimento
1.1.4-Saber
7
1.1.5 - Processos (de Transformação)
Dado Informação
Processo
1.1.6 - Sistema
Onde:
SK = Sistema “K”
Pi = Parte “ i”
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Para exemplificar a afirmação de que o todo é mais do que a soma das partes,
recorreremos ao estudo da genética, na análise das propriedades dos indivíduos e da população
formada por eles. Cada indivíduo possui particularidades inerentes a ele resultantes da herança
genética e de aspectos adquiridos da influência do ambiente em que vive, da alimentação que
consome e assim por diante. Porém, quando analisados sob o ponto de vista de uma população,
encontraremos propriedades que serão peculiares ao todo e que não estão presentes nos
indivíduos. Uma população consiste em um conjunto de indivíduos. Ela apresenta
características não observáveis nos indivíduos, como grau de diversidade c de convergência. O
grau de convergência da população é uma característica das populações e não dos indivíduos, e
diz respeito à diferença entre a média de adaptação de sua geração atual e as anteriores.
Outro exemplo é o de um avião, que é composto pela integração das partes, asas, motores,
cauda, fuselagem ete, e que possui uma propriedade funcional, a de voar, que está presente
apenas no todo e não nas partes individualmente.
Outro exemplo de que o todo é mais do que a soma das partes pode ser encontrado nas
organizações. A propriedade hierarquia é específica do todo e indica o tipo de relacionamento
das partes.
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1.1.7 - Estado de um Sistema
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Este princípio está exemplificado abaixo, onde temos o nosso planeta Terra como um
sistema vivo, parte de um sistema maior, o nosso sistema solar, que por sua vez é parte da nossa
galáxia Via-Láctea, e que por sua vez é parte de um conglomerado de galáxias no espaço sideral.
Este princípio nos mostra a visão do caminho progressivo no sentido do macroinfinito.
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Este princípio está exemplificado abaixo, onde temos o corpo humano, que é um
sistema, composto de subsistemas - nervoso, vascular, linfático, cardiovascular, respiratório,
imunológico, digestivo, reprodutivo, muscular, esquelético etc. Cada subsistema é composto
por órgãos. Cada órgão é composto por estruturas celulares. Cada estrutura celular tem os seus
componentes, e assim sucessivamente, no sentido do microinfinito.
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1.1.9 - Características dos Sistemas
Todo sistema tem uma natureza orgânica, pela qual uma ação que produza mudança em
uma das partes do sistema, com muita probabilidade deverá produzir alterações em todas as
suas demais partes.
1.1.9.3 - Entropia
Entropia é a tendência que os sistemas têm para o desgaste, para a desintegração, para o
afrouxamento dos padrões e para um aumento da aleatoriedade. A medida que a entropia
aumenta, os sistemas se decompõem em estados mais simples. A entropia aumenta com o
decorrer do tempo.
À medida que aumenta a informação, diminui a entropia, pois a informação é a base da
configuração e da ordem.
1.1.9.4 - Negentropia
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1.1.9.5 - Homeostasia
FÍSICOS HARDWARE
ABSTRATOS SOFTWARE
São aqueles sistemas que não dependem do seu ambiente. Isto é, o sistema não interage
com seu ambiente em momento algum. Não existem pois são independentes. Conforme o
segundo princípio da relatividade de sistemas, todo sistema é um subsistema de um sistema
maior e, portanto, é parte de um todo e por isso interage com as outras partes deste todo.
Os sistemas fechados são aqueles que não apresentam intercâmbio com o meio
ambiente onde estão, pois são isolados das influências ambientais. A rigor, literalmente, não
existem sistemas fechados. O termo é empregado para sistemas cujo comportamento é
plenamente determinístico e programado, e que opera com muito pouco intercâmbio de matéria
e energia com o meio ambiente.
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1.1.11.2 - Sistemas Abertos
São aqueles sistemas que dependem do seu ambiente. Os sistemas abertos são os que
apresentam relações de intercâmbio com o meio ambiente através de entradas e saídas. Isto é, o
sistema interage com seu ambiente por meio do recebimento dos insumos provenientes dele e
fornece exumos para ele. Assim, os sistemas abertos trocam matéria e energia regularmente
com o meio ambiente, são adaptativos, evitam o aumento da entropia através da interação
ambiental.
O conceito de sistema aberto pode ser aplicado a diversos níveis de abordagem: indo de
um microssistema até um supra-sistema, vai da célula ao universo.
Parâmetros são constantes arbitrárias que caracterizam, por suas propriedades, o valor e
a descrição dimensional de um sistema específico ou de um componente do sistema. Os
parâmetros são:
Entrada ou insumo (input) é a força de arranque (ou de partida) do sistema que fornece o
material ou a energia para a operação do sistema.
INSUMOS
PRODUTOS
1.1.12.3 - Processamento
Processamento, processador ou
transformador (throughput) é o fenómeno que produz
mudanças, é o mecanismo de conversão das entradas
em saídas.
1.1.12.4 - Retroalimentação
Retroalimentação, retroação ou
retroinformação (feedback) é a função de
sistema que visa a saída com um critério ou
padrão previamente estabelecido. A
retroalimentação tem por objetivo o controle.
Ambiente é o meio que envolve o sistema. O ambiente serve como fonte de energia para
o sistema. Sistema e ambiente estão em constante interação. O ambiente estando em constante
mudança faz com que o processo de adaptação do sistema ao seu ambiente seja um processo
dinâmico.
É o conjunto de elementos (e suas propriedades) que não fazem parte do sistema, mas de
tal forma que uma mudança em qualquer delas pode provocar uma mudança de estado no
sistema.
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Um SI em geral processa dados, de maneira informatizada ou não, e os apresenta para os
usuários, indivíduos ou grupos, que são os responsáveis pela sua interpretação. A forma como
se processa essa interpretação, uma actividade inerentemente humana, é extremamente
importante para a compreensão da reação da organização às saídas do sistema.
São diversos os resultados possíveis para uma organização quando ela recebe as saídas
de um SI. Muitos sistemas são usados rotineiramente para controlo e requerem pouco de
tomada de decisão. Um sistema de agendamento de consultas, por exemplo, requer pouca
atenção dos níveis diretivos da organização. Em geral, essas aplicações são altamente
estruturadas e previsíveis, sendo necessário somente atenção às exceções. Em contrapartida,
outros sistemas são mais voltados ao planejamento estratégico da organização, como os
sistemas de priorização e alocação de investimentos.
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Os componentes de um sistema de informação encontram-se exibidos no diagrama a
seguir. Os sistemas de informação pressupõem a interação do homem. Sem a interação do
homem, não existe sistema de informação. Isso porque a informação é a interpretação que o
homem (ajudado pelo computador em alguns casos) dá ao dado primitivo originado dos eventos
e fatos que ocorrem no ambiente da organização pública, em nosso caso particular.
Poderemos, conforme enfatizado na seção precedente, possuir sistemas de informação que não
são baseados nos computadores e, portanto, não possuem as duas partes iniciais mostradas no
diagrama (hardware + programas que constituem os componentes básicos da tecnologia da
informação). Entretanto, tal fato não constitui mais o foco atual, em especial na gestão do
negócio público.
Isso porque a utilização da tecnologia da informação como sustentáculo das atividades
da gestão pública é fato irreversível.
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Outra questão chave é a reengenharia dos processos do negócio. Em vez de considerar
uma organização, seus processos e estrutura como um dado fixo, os desenvolvedores de
sistemas de informação devem pensar nos processos globais da organização. Os analistas de
sistemas devem propor não somente mudanças tecnológicas, mas sobretudo alterações na
maneira de realizar as tarefas, com ênfase nos negócios e no cliente.
Reengenharia: Redefinir a atividade, pensando nas necessidades do cliente e não no
sistema atual - repensar os processos.
Engenharia Reversa: Refazer um sistema (mudar interfaces, plataforma etc), mantendo
suas funções principais.
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1.4.1.1 - Lógica de Interface com o Usuário
Lógica de
Negócios
A lógica de manipulação de dados, também denominada gerência dos dados, tem por
funções, respectivamente:
Funções de manipulação dos dados e seu repositório - isto é, funções responsáveis pelo
armazenamento e recuperação em um meio persistente (bancos de dados);
Funções de acesso aos dados - provêem o acesso físico a dados tais como:
índices, segurança de acesso, funções de pesquisa etc, e são providas pelos SGBD (Sistema de
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Gerenciamento do Banco de Dados).
1.4.2.1-Aplicações "Horizontais"
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Geralmente essas aplicações são comercializadas com serviços de consultoria e
treinamento. Existem diversas empresas especializadas em desenvolvimento de sistemas
corporativos. Aqui encontramos uma diversidade de variantes para o mesmo produto:
diferenças nos preços, nas funcionalidades, na qualidade dos produtos, diferentes plataformas
tecnológicas ctc.
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SI Individuais:
SI Corporativos (compartilhados):
A teoria da decisão nasceu com Herbert Simon, que a utilizou como fundamento para
explicar o comportamento humano nas organizações. Na teoria compor-tamental da
administração, a organização é considerada como um sistema de decisões em que cada pessoa
participa racional e conscientemente, escolhendo e tomando decisões a respeito de alternativas
mais ou menos racionais de comportamento. A organização é um complexo sistema de
decisões.
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2.2 - Processo Decisório
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O modelo hierárquico da organização pode ser então demonstrado substituindo-se cada
nó da árvore hierárquica pelo mecanismo simbólico do processo decisório:
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2.3 - Eficácia e Eficiência
São dois enfoques relacionados com a definição de objetivos, isto é, como as formas de
ação em busca de um objetivo: reativo e proativo, respectivamente:
2.7.2 - Proativo
Como o processo decisório envolve uma certa dose de incerteza, pois a grande maioria
das situações decisórias são de natureza não determinísticas particularmente no contexto dos
negócios públicos, há a necessidade de considerar, quando possível, as situações de remediação
ou contingência. Assim, contingenciar significa vencer dificuldades por meios alternativos. A
análise das contingências envolve a avaliação dos riscos envolvidos e dos fatores críticos de
sucesso.
Na elaboração das alternativas de contingência devem ser selecionados os eventos e as
alternativas pessimistas consideradas na prévia do processo decisório. Os eventos indesejados
acarretam consequências que comprometem as metas do negócio em maior ou menor escala.
Com base nas consequências projetadas que comprometam atividades e processos do negócio,
devem ser definidas ações que serão postas em prática para anular ou minimizar os efeitos dos
eventos, ajudando assim a organização "continuar a operar" à medida que os eventos ocorram
isolados e/ou combinados e/ou em sequência. O produto final do plano de contingência é a
logística de sobrevivência para cada evento indesejado relevante considerado.
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2.9 - Diferença entre Informar e Administrar
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2.13 - As Técnicas de Tomadas de Decisão em função dos Tipos de Decisão
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2.14 - Componentes de um Problema
2.14.1 - Introdução
2.14.2 - Objetivos
2.14.2.1 - Introdução
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Os objetivos constituem onde queremos chegar - as metas. O objetivo é o futuro
desejado e norteará a tomada de decisão. O objetivo é o alvo móvel. A definição dos objetivos
tem, portanto, uma importância crucial para os processos de tomadas de decisão e para os
sistemas de informação subjacentes da organização que subsidiam os processos decisórios.
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sua redefinição parcial. No nível administrativo'ocorrem as decisões operacionais para
transformação das alternativas de ação em realidades concretas. Deve existir a ação coordenada
dos três níveis: político, técnico e operacional administrativo.
2.14.4 - Restrições
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As Existentes
As Não Identificadas ou Desconhecidas
As que pensamos que existem
As Relevantes
Assim, na definição dos objetivos, devemos especificar então nâo só os resultados que
esperamos atingir, mas também as restrições ou limitações impostas ao seu estabelecimento e à
sua execução.
Podemos concluir, com o diagrama abaixo, que os sistemas de informação, são o
sustentáculo dos processos decisórios da organização, e os seus componentes respectivamente:
Um problema estruturado é aquele que pode ser perfeitamente definido, pois as suas
variáveis são conhecidas. O problema estruturado pode ser subdividido em três categorias:
Decisões sob certeza - as variáveis controladas e não controladas, além das restrições
são todas conhecidas, e a relação entre a ação e as consequências é determinística. A
decisão conduz a um resultado específico.
Decisões sob risco - as variáveis controladas e não controladas, além das restrições são
todas conhecidas, e a relação entre a consequência e a ação é conhecida em termos
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probabilísticos.
Decisões sob incerteza - as variáveis controladas e não controladas e as restrições não
são completamente conhecidas, mas as probabilidades para determinar a consequência
de uma ação são desconhecidas ou não podem ser determinadas com algum grau de
certeza. As possibilidades associadas aos resultados são desconhecidas.
Um problema não estruturado é aquele que não pode ser claramente definido, pois, uma
ou mais de suas variáveis controladas e/ou não controladas e/ou suas restrições são
desconhecidas ou não podem ser determinadas com algum grau de confiança.
De acordo com (O’ Brien, 2000), podemos dividir os sistemas de informação em quatro tipos:
Sistemas de informação transacionais, sistemas de informações gerenciais, sistemas de
apoio a decisão e sistemas de informações executivas.
São as informações rotineiras efetuadas, como por exemplo, emissão de NF, emissão de pedido,
compra de mercadoria, etc. Essas informações normalmente alimentam um banco de dados
para futuras consultas.
Através das informações coletadas nos sistemas transacionais, possibilitam fazer consultas e
produzir relatórios para a gerência, como por exemplo, qual é a média de idade de uma
determinada turma, qual o modelo mais vendido e para qual faixa etária.
Um SIG gera informações que apóiam muitas das necessidades dos sistemas de tomada de
decisão da administração. Os relatórios, telas e respostas produzidas por esses sistemas
fornecem informações para os gerentes para o adequado atendimento de suas necessidades de
informação.
36
novo curso.
Esse sistema de informação fornece aos gerentes apoio interativo de informações durante o
processo de tomada de decisão. De acordo com O’Brien (2001), os sistemas de apoio à decisão
utilizam:
Modelos analíticos.
Banco de dados especializados.
As apreciações do tomador de decisão.
Um processo de modelagem computadorizado para apoiar a tomada de decisão
semi-estruturadas e não estruturadas por parte de cada gerente.
Note-se abaixo algumas diferenças entre SIGs e SADs:
Tem como principal finalidade aumentar a produtividade pessoal dos trabalhadores que
manipulam informações de escritório, através do uso de pacotes de aplicativos padrões
existentes no mercado.
Ex.: O pacote OFFICE da Microsoft
• Recursos humanos
• Recursos de hardware
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• Recursos de software
• Recursos de dados
• Recursos de rede
Recursos Humanos
São necessárias pessoas para a operação de todos os sistemas de informação. Esses recursos
incluem os usuários finais e os especialistas em SI.
Usuários finais - pessoas que usam um SI ou a informação que ele produz.
Especialistas em SI - são pessoas que desenvolvem e operam sistemas de informação.
Recursos de Hardware
Incluem todos os dispositivos físicos e equipamentos utilizados no processamento de
informações.
Máquinas - dispositivos físicos (periféricos, computadores)
Mídia - todos os objetos tangíveis nos quais são registrados dados (papel, discos)
Exemplos de hardware em sistemas de informação computadorizados são:
Sistemas de computadores – consistem em unidades de processamento central
contendo microprocessadores e uma multiplicidade de dispositivos periféricos
interconectados.
Recursos de Software
Incluem todos os conjuntos de instruções de processamento da informação.
Programas - conjunto de instruções que fazem com que o computador execute uma
certa tarefa.
Procedimentos - conjunto de instruções utilizadas por pessoas para finalizar uma tarefa.
Exemplos de recursos de software são:
Software de sistema – por exemplo, um programa de sistema operacional, que controla e apóia
as operações de um sistema de computador.
Software aplicativo - programas que dirigem o processamento para um determinado uso do
computador pelo usuário final.
Procedimentos – são instruções operacionais para as pessoas que utilizarão um SI.
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Recursos de Dados
Devem ser efetivamente administrados para beneficiar todos os usuários finais de uma
organização. Os recursos de dados são transformados por atividades de processamento de
informação em uma diversidade de produtos de informação para os usuários finais.
Os recursos de dados dos sistemas de informação normalmente são organizados em:
Bancos de dados - uma coleção de registros e arquivos logicamente relacionados. Um
banco de dados incorpora muitos registros anteriormente armazenados em arquivos
separados para que uma fonte comum de registros de dados sirva muitas aplicações.
Bases de conhecimento - que guardam conhecimento em uma multiplicidade de formas
como fatos, regras e inferência sobre vários assuntos.
Recursos de Rede
Redes de telecomunicações como a Internet, intranets e extranets tornaram-se essenciais ao
sucesso de operações de todos os tipos de organizações e de seus SI baseados no computador.
Essas redes consistem em computadores, processadores de comunicações e outros dispositivos
interconectados por mídia de comunicações e controlados por software de comunicações. O
conceito de recursos de rede enfatiza que as redes de comunicações são um componente de
recurso fundamental de todos os SI. Os recursos de rede incluem:
Mídia de comunicações (cabo de par trançado, cabo coaxial, cabo de fibra ótica,
sistemas de microondas e sistemas de satélite de comunicações.
Suporte de rede (recursos de dados, pessoas, hardware e software que apoiam
diretamente a operação e uso de uma rede de comunicações.
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4. Considerações finais
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5. Bibliografias
LAUDON, Kenneth; Jane Price Laudon (1999) - Sistemas de Informação, 4ª Ed., LTC,
Rio de Janeiro;
O´BRIEN, James A. (2001) - Sistema de informação e as decisões gerenciais na era da
internet, 9ª Ed., Saraiva, São Paulo;
Fontes de informação da professora Denise Dias Santana, da Unopar Virtual Brasil.
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