Você está na página 1de 32

COLÉGIO ESTADUAL FREIRE ALEMÃO

PROF.: VITOR ANDREY

Ciências da Natureza e suas


Tecnologias - Biologia
Ensino Médio, 1º Ano
A linfa e a imunização natural e artificial
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

SISTEMA LINFÁTICO

Imagem: TE-Lymphatic_system_diagram.svg: derivative work: Ortisa / Creative


Sistema paralelo ao circulatório,
constituído por uma vasta rede
de vasos semelhantes às veias.

Commons Attribution 3.0 Unported.


BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

O SISTEMA LINFÁTICO

Conjunto formado pela linfa, pelos vasos e capilares linfáticos e órgãos


como os linfonodos, o baço, o timo e as tonsilas palatinas.

❖ Formado por um conjunto de células e órgãos;

❖ importante na defesa do organismo contra agentes agressores


(micro-organismos e toxinas);

❖ sua função é a retirada de células mortas ou anormais;

❖ causa da rejeição de transplantes;

❖ memória imunológica.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

Linfonodos: pequenas estruturas globulares arredondadas ao


longo da rede de vasos linfáticos.

Imagem: SEER / Lymph node / public domain.


BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

A LINFA

A linfa é lentamente filtrada ao passar pelos linfonodos, sofrendo a ação


dos macrófagos e dos anticorpos produzidos pelos plasmócitos.

LINFA

líquida sólida

plasma glóbulos brancos


(linfócitos e alguns
leucócitos granulócitos)
e poucas plaquetas
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

❖ A linfa não é bombeada pelo coração, seu movimento é devido ao trabalho


muscular que comprime os vasos linfáticos;
❖ no interior dos vasos, existem válvulas que impedem o refluxo da linfa,
contribuindo para a circulação;
❖ transporta lipídios e algumas vitaminas;
❖ drena o excesso de líquido intersticial;
❖ importante para a resposta imune do organismo.

Imagem: Sunshineconnelly / Creative Commons Attribution 3.0 Unported.


BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

Propriedade do sistema imune

❖ especificidade;
❖ diversidade;
❖ sensibilidade;
❖ aquisição de memória.

Imagem: Serotypes – Antibody versus antigen/ Anna Bauer/ Creative


Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

Sistema de Defesa

Resposta inespecífica Respostas específica


(IMUNIDADE INATA) (IMUNIDADE
ADQUIRIDA)
Primeira linha de combate Segunda linha de combate Terceira linha de combate

Barreiras naturais Inflamação

❖ pele e mucosas; ❖ célula fagocitária;


❖ anticorpos;
❖ secreções; ❖ substâncias
❖ resposta imune celular.
❖ flora natural; antimicrobianas;
❖ peristaltismo. ❖ complemento;
❖ altas temperaturas.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

ANTICORPOS

❖ São proteínas que interagem com o


antígeno, que inicialmente estimula os
linfócitos B.

❖ Os linfócitos B amadurecem até se


converterem em células que formam
anticorpos.

❖ Os anticorpos também recebem o nome


de imunoglobulinas.

❖ Cada molécula de anticorpo tem uma


parte idêntica que se liga a um antígeno
específico e outra parte cuja estrutura
determina a classe do anticorpo.
Imagem: Fvasconcellos / public domain.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

Apresentação de antígenos ao
linfócito T pelos macrófagos

As substâncias dos invasores Veja a imagem no link:


(antígenos) combinam-se às
proteínas dos macrófagos e são http://s3.amazonaws.c
expostos a sua membrana. Os om/magoo/ABAAABvL
linfócitos capazes de reconhecer YAG-32.png
essas substâncias unem-se ao
macrófago e são estimulados a se
multiplicarem por ação da interleucina
liberada.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

LINFÓCITOS
são fundamentais na resposta
imunitária.
Distinguem-se pelos receptores de
membranas que possuem e com os
quais reconhecem corpos
estranhos.

LINFÓCITO B CÉLULAS NK (natural LINFÓCITO T


❖ Diferenciam-se em killer) Reconhece células
plasmócitos que ❖ Matam certos micróbios estranhas:
produzem anticorpos; e células cancerosas; ❖ células cancerígenas;
❖ reconhecem uma ❖ produzem algumas ❖ parasitas
variedade de antígenos citocinas, substâncias multicelulares;
específicos, de bactérias, mensageiras, que ❖ fungos;
vírus e toxinas. regulam certas funções ❖ células infectadas por
dos linfócitos T, dos vírus;
linfócitos B e dos ❖ enxertos e
macrófagos. transplantes.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

Cinco classes de anticorpos

❖ IgM: produzido na 1ª exposição a um antígeno. Ex.: ao receber a 1ª vacina


antitetânica, os anticorpos antitétano formam-se de 10 a 14 dias;

❖ IgG: produzido depois de várias exposições a um antígeno. Ex.: ao receber


uma 2ª dose de vacina antitetânica (reforço), uma criança produz anticorpos
IgG de 5 a 7 dias;

❖ IgA: tem papel importante na defesa do corpo quando se verifica uma invasão
de microrganismos através de uma membrana mucosa;

❖ IgE: produz reações alérgicas agudas (imediatas). Aparentemente, faz mais


mal que bem, mas combate infecções parasitárias;

❖ IgD: atua como receptor de antígeno.


BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

IMUNIDADE NATURAL E
ARTIFICIAL
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

TIPOS DE IMUNIZAÇÃO

IMUNIDADE PASSIVA NATURAL


❖ Pode ocorrer por via natural por passagem de anticorpos da mãe para o
filho pela placenta;
❖ anticorpos presentes no leite materno (amamentação).

Imagem: Anton Nossik / Creative Commons Attribution 3.0 Unported.


BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

IMUNIDADE PASSIVA ARTIFICIAL


❖ Contém plasma sanguíneo com anticorpos de um “ser vivo” que já teve essa
doença;
❖ anticorpo homólogo (imunoglobulina antitetânica de sangue humano);

❖ anticorpo heterólogo (soro antiofídico, antiescorpiônico, antirrábico).


BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

IMUNIDADE ATIVA ARTIFICIAL


❖ Ativação de linfócitos B por contato com o antígeno presente nas vacinas;

❖ uso de vacinas (imunidade ativa artificial).

Imagem: U.S. Navy photo by Photographer’s Mate 2nd Class


Felix Garza Jr. 6 January 2003 / public domain.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

IMUNIDADE ATIVA NATURAL


❖ Infecção de um agente patogênico com ativação dos linfócitos B;
❖ indivíduo entra em contato com o antígeno ao longo da vida.

Imagem: Catapora / drew / GNU Free


Documentation License.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

VACINAS

❖ As vacinas contêm versões mortas ou enfraquecidas de vírus e


bactérias;

❖ elas preparam seu organismo para lutar contra as doenças;

❖ quando a vacina entra no seu corpo, você passa a produzir


anticorpos;

❖ uma vez que os anticorpos são produzidos em resposta à vacina,


eles se tornam parte permanente do sistema imune do seu
organismo;

❖ a “memória imunológica” tem duração maior para algumas vacinas


do que para outras. Algumas vezes a revacinação é necessária
para se manter a proteção.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

Imagem: Centers for Disease Control and Prevention / public


domain.

No início do século XVIII, a varíola era uma doença que causava a morte
de muitos indivíduos, muitas crianças nem chegavam a atingir a fase adulta.
O médico inglês Edward Jenner, após inúmeras observações, percebeu
que indivíduos saudáveis que recebiam, por vias cutâneas, o líquido oriundo
do ferimento da doença de indivíduos adoecidos estavam imunes à varíola.
Atualmente a varíola é considerada uma doença erradicada.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

TIPOS DE VACINAS

ATENUADAS INATIVADAS
❖ Promovem proteção mais
completa e duradoura com ❖ O vírus ou a bactéria são
menor número de doses; completamente mortos
❖ são atenuados os agentes utilizando-se o formaldeído;
infecciosos em laboratório até o ❖ pedaços mortos de
ponto em que continuam vivos e microrganismos que causam a
capazes de se reproduzirem, doença são colocados na vacina;
mas que não possam causar ❖ como os antígenos estão mortos,
doenças graves; a imunidade tem menor duração,
❖ sua presença é suficiente para sendo necessárias várias doses
fazer com que o sistema de vacinas inativadas;
imunológico produza anticorpos ❖ não causa qualquer sintoma
para combater a doença no relacionado à doença.
futuro.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

VACINA NATUREZA

BCG Bacilos vivos atenuados, cepas de Mycobacterium


bovis
HEP. B Engenharia genética: parte do DNA do vírus.

POLIO Vírus vivos atenuados - Poliovírus I,II,III

TETRAVALENTE Toxinas diftéricas e tetânicas inativas, bactérias


DPT + HIB inativadas (Bordetella pertussus), associadas à parte da
bactéria (Haemophlilus influenzae) unida a uma
proteína.
ROTAVÍRUS Vírus vivo atenuados do Rotavírus humano

TRÍPLICE VIRAL Vírus vivos atenuados, sarampo, rubéola e caxumba em


cultura de ovo de galinha, contém timerol e antibiótico.
INFLUENZA Vírus inativados em cultura de ovo de galinha e contém
timerol e antibiótico.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

VACINA NATUREZA

TRÍPLICE toxoides tetânico e diftérico com a Bordetella


BACTERIANA pertussus inativada.
DUPLA VIRAL Vírus vivo atenuado do Sarampo e da Rubéola.
DUPLA toxoide tetânico e diftérico, hidróxido ou fosfato de
ADULTO alumínio e timerol.
FEBRE Vírus vivo atenuado da Febre amarela.
AMARELA
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

SOROTERAPIA

O Dr. Vital Brazil Mineiro da Campanha, médico

Imagem: Fulcanelli / Acervo da Casa de Vital Brazi. 1892 / United


sanitarista, residindo em Botucatu, consciente do
grande número de acidentes com serpentes
peçonhentas no estado, passou a realizar
experimentos com os venenos ofídicos. Descobriu
que cada tipo de veneno ofídico requer um soro
específico, preparado com o veneno do mesmo
gênero de serpente que causou o acidente.

States public domain.


BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

TIPOS DE SORO

SORO HOMÓLOGO específico SORO HETERÓLOGO


(origem humana) (origem animal)

❖ Anticorpos específicos obtidos do ❖ Anticorpos específicos obtidos de


plasma de doadores com níveis plasma de animais
elevados de anticorpo específico (habitualmente cavalos) com
desejado; níveis elevados do anticorpo
❖ menor risco de reação alérgica específico desejado;
em relação ao soro de origem ❖ maior risco de reação alérgica;
animal; ❖ soro antidiftérico (SAD),
❖ imunoglobulina contra varicela, antibotrópico, anticrotálico,
hepatite A, hepatite B, tétano e antielapídico, antiaracnídeo,
raiva. antiescorpiônico, antitetânico
(SAT), antirrábico (SAR),
antitoxina botulínica.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

Na imunização passiva, o indivíduo recebe anticorpos ativos produzidos por


outro organismo, sendo essa imunização rápida, porém passageira, porque
não produz a memória imunológica.

Veja a imagem no link:

http://2.bp.blogspot.com/_sHWOX41criw/SKy
7VoUxJAI/AAAAAAAAAbo/soxqG4upd9c/s400/
BIO1_070.jpg
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

EXERCÍCIOS

Quando uma pessoa é picada por um animal peçonhento, deve procurar


socorro através de:

a) soro, que induzirá a formação de anticorpos.


b) soro, porque é composto por antígenos específicos.
X
c) soro, porque contém anticorpos prontos.
d) vacina, porque fornecerá ao organismo elementos de defesa.
e) vacina, para eliminar quimicamente o veneno.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

(Enem/2010) A vacina, o soro e os antibióticos submetem o organismo a


processos biológicos diferentes. Pessoas que viajam para regiões em que
ocorrem altas incidências de febre amarela, de picadas de cobras peçonhentas e
de leptospirose e querem evitar ou tratar problemas de saúde relacionados a
essas ocorrências devem seguir determinadas orientações .
Ao procurar um posto de saúde, um viajante deveria ser orientado por um médico
a tomar preventivamente ou como medida de tratamento

a) antibiótico contra o vírus da febre amarela, soro antiofídico, caso seja picado
por uma cobra, e vacina contra leptospirose.
X
b) vacina contra o vírus da febre amarela, soro antiofídico, caso seja picado por
uma cobra, e antibiótico caso entre em contato com a Leptospira sp.
c) soro contra o vírus da febre amarela, antibiótico, caso seja picado por uma
cobra, e soro contra toxinas bacterianas.
d) antibiótico ou soro, tanto contra o vírus da febre amarela como para veneno de
cobras, e vacina contra a leptospirose.
e) soro antiofídico e antibiótico contra a Leptospira sp e vacina contra a febre
amarela, caso entre em contato com o vírus causador da doença.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

SUGESTÃO DE FILME

FILME: OSMOSE JONES


Sinopse e detalhes
Frank Pepperidge (Bill Murray) é um construtor que repentinamente pega
um resfriado. Esse pequeno fato deflagra uma guerra dentro do seu
corpo, que é conhecido por "Cidade de Frank", e faz com que a célula
branca policial Osmosis Jones (Chris Rock) e a pílula Drixorial (David
Hyde Pierce) juntem suas forças a fim de eliminar os vírus que estão
dentro do corpo de Frank e ameaçam toda a "cidade" onde vivem.
BIOLOGIA, 1º Ano do Ensino Médio
A linfa e a imunização natural e artificial

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIZZO, N. Novas bases da Biologia: O ser humano e o futuro. 1ª ed. São Paulo: Editora Ática,
2011. Vol. 2.

SONIA, L.; SERGIO, R. Bio. 1ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010. Vol. 2.

AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia: Biologia das populações. 3ª ed. São Paulo: Editora
Moderna, 2010. Vol. 2.

CESAR, S. J.; SEZAR, S.; CALDINO, N. J. Biologia. 10ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010. Vol. 2.
Tabela de Imagens
n° do direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do
slide Acesso

2 TE-Lymphatic_system_diagram.svg: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:TE-Lympha 24/08/2012


derivative work: Ortisa / Creative Commons tic_system_diagram.es.svg
Attribution 3.0 Unported License.
4 http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Illu_lymph_ 24/08/2012
SEER / public domain. node_structure_de.png
6 Sunshineconnelly / Creative Commons http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Anatomy_a 24/08/2012
Attribution 3.0 Unported License. nd_physiology_of_animals_Lymphatic_system.jpg
9 http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Antibody.sv 24/08/2012
Fvasconcellos / public domain. g
15 Anton Nossik / Creative Commons http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Breastfeedi 24/08/2012
Attribution 3.0 Unported License. ng_a_baby.JPG
17 24/08/2012
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:US_Navy_0
30106-N-4142G-003_A_syringe_is_being_filled_with
U.S. Navy photo by Photographer’s Mate 2nd _Bacillusanthracis_which_will_be_used_for_the_firs
Class Felix Garza Jr. 6 January 2003 / public t_injection_to_help_build_the_crew%5Ersquo,s_im
domain. mune_system_to_Anthrax.jpg
18 http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Child_with 24/08/2012
drew / GNU Free Documentation License. _chickenpox.jpg?uselang=pt-br
Tabela de Imagens
n° do direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do
slide Acesso

20 Centers for Disease Control and Prevention / http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Influenza_V 24/08/2012


public domain. accination_1976.jpg
24 Fulcanelli / Acervo da Casa de Vital Brazi. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:VitalBrazil1 24/08/2012
1892 / United States public domain. 892.jpg

Você também pode gostar