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Bacharelado em Teologia
ACADÊMICO: RA:
POLO:
Um dos meus professores disse que não há como entender o que é tolerância religiosa sem
vivenciar a religião da perspectiva do outro. Em vista disso, uma das atividades mais relevantes
dos meus estudos de teologia, foi a participação em atividades e cultos de diversas religiões,
cristãs e não cristãs. Isso me deu a oportunidade de perceber a religião como fenômeno e não
apenas como forma confessional. Deu oportunidade de conhecer melhor a diferentes
expressões religiosas e entender como cada espiritualidade se manifesta e interage com o
meio. Hoje, na pastoral esse conhecimento é muito valioso principalmente para recepção de
novos membros e para o fortalecimento espiritual das comunidades que participo/oriento.
Mas como desenvolver esse conhecimento? Como estudar outra religião sem perder a
compreensão daquilo que eu sou? Como lidar com as diferenças religiosas sem me deixar
levar pelo perigo das “heresias”? Enfim é muito perigosa essa forma de pensamento aberto e
tolerante para com outras religiões! - Eu também já pensei assim – Inclusive, uma das
MAPA ESTUDOS DAS RELIGIÕES
Bacharelado em Teologia
primeiras atividades da minha formação foi participar de uma sessão umbanda e eu tive muita
dificuldade em participar. Para atingir a compreensão do que é tolerância religiosa eu precisava
participar de outra religião, entendê-la, perceber seus conceitos, seus méritos e deméritos.
Assim, para essa atividade mapa, o desafio é apresentar uma análise de uma religião não-
cristã (pode ser qualquer uma, budismo, hinduísmo, espiritismo, candomblé, islamismo etc.).
Para análise será necessária uma avaliação etnológica e fenomenológica. Para a primeira será
necessário a compreensão histórica e contextual da religião, explicando como se originou e os
desenvolvimentos na sociedade de maneira geral. Para a segunda, pede-se que seja
apresentado (explicado) um dos fenômenos característicos da religião em questão.
Como fazer? Primeiro, devido ao Covid19, não há reuniões e nem é pedido que vocês
participem de alguma aglomeração, mas que aproveitem a internet para assistir a alguma
reunião online e que também façam pesquisas bibliográficas e, se possível, entrevistem algum
participante dessa religião de preferência, alguém da liderança.
1. Fontes de Pesquisa
Escolhi a Igreja Messiânica Mundial do Brasil (IMMB), ou simplesmente Igreja
Messiânica, por ser uma religião presente no Brasil e, em certa medida, desconhecida, pelo
menos não tão conhecida como as religiões Afro-brasileiras ou o Judaísmo e Islamismo, por
exemplo. Não foi possível participar de uma reunião então optei por assistir um culto online,
bem como vídeos feitos pela igreja, como o culto matinal do dia 15 de abril, sob o tema: ‘Nós
Podemos Mudar o Nosso Destino” (IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL, 2021)
e o curta metragem Julgamento no Mundo Espiritual (PALESTRAS IGREJA CURITIBA,
2021), que retrata um espírito em estado intermediário. Também ouvi áudios de ensinamentos
de Meishu-Sama, fundador da religião, do Culto Mensal de Agradecimento do mês de março
(VIVAS, 2021b) e do mês de abril (VIVAS, 2021a), nos quais é possível ter uma boa ideia
dos ensinamentos do líder, bem como algumas informações sobre o contexto histórico.
materialista, que ignorou o mundo espiritual dando origem ao ateísmo, que deu origem ao
mal.
Música cristã
Orações parecidas com a reza católica
Pesquisou Budismo mais forte na criação da religião
Mas na concepção dos aspectos religiosos o fundador
“I.M.M.B. foi a que mais se adaptou, ajustando mais sua doutrina e suas práticas ao
contexto brasileiro.” (GONÇALVES, 2008, p. 7)
REFERÊNCIAS
MAPA ESTUDOS DAS RELIGIÕES
Bacharelado em Teologia
FONSECA, Hellen da. Imagens, flores e alface: a Igreja Messiânica e suas coisas.
Dissertação (Mestrado em Antropologia Social), Universidade Estadual de Campinas,
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas, SP: UNICAMP, 2018.