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ABDOME

Prof.ª Anne Caroline


Câmara Escura
RADIOLOGIA COMPUTADORIZADA (CR)
Equipamento de Raios X
RADIOLOGIA DIGITAL OU DIRETA (DR)
ABDOME
Saber anatomia é fundamental para a prá-
tica da radiologia. Para ajudar a descrever
as localizações de diversos ou outras estru-
turas dentro da cavidade abdominopélvica,
o abdome pode ser dividido em quatro qua-
drantes.
MARCOS TOPOGRÁFICOS
As bordas abdominais e os órgãos dentro do abdome não
são visíveis a partir do exterior e, como são órgãos de teci-
dos moles e não podem ser palpados diretamente, deter-
minados marcos ósseos são empregados para esta finali-
dade.

NOTA: Lembre-se de que a palpação deve ser efetua-


da suavemente porque o paciente pode ter áreas dolorosas
ou sensíveis dentro do abdome e da pelve. Logo certifique-
se de que o paciente está informado sobre o propósito des-
sa palpação antes de começar.
1- Processo xifóide

2- Margem costal (costela)

3- Crista ilíaca

4- Espinha ilíaca ântero


posterior (EIAS).

5- Trocante maior

6- Sínfise púbica

7- Tuberosidade esquiática
Incidências de abdome

Básicas Especial
❑ AP em decúbito ❑ PA em decúbito
❑ Decúbito lateral AP
❑ AP ortostática
Abdome Agudo ❑ Decúbito dorsal (lateral)
(três incidências) ❑ Lateral
Básicas
❑ AP em decúbito
❑ AP ortostática
❑ PA tórax
Especial
❑ Decúbito lateral esq.
AP EM DECÚBITO ( radiografia simples) BÁSICA

Patologia demonstrada

Obstrução intestinal, neoplasias, calcificações, ascite e ra-


diografia inicial para estudos contrastados do abdome.

✓ Tamanho do RI 35x43 cm, sentido longitudinal.


✓ Retirar tudo que for metálico da região do ab-
dome.

Posicionamento do paciente
✓ Em decúbito dorsal com o plano mediano
centralizado na linha média da mesa e/ ou RI.
✓ Braços colocados de lado, afastados do corpo.
✓ Centro do RI no nível das cristas ilíacas com a mar-
gem inferior da sínfise púbica.
Raio central

✓ Perpendicular, a nível da cris-


ta ilíaca.
✓ Altura mínima de 100 cm.
✓ Colimar rigorosamente nos lados
até as margens cultâneas e acima e
abaixo até até as bordas do RI.
✓ Fazer a exposição no final da expira-
ção.
PA EM DECÚBITO - ESPECIAL

Patologia demonstrada

Obstrução intestinal, neoplasias, calcificações, ascite e ra-


diografia inicial para estudos contrastados do abdome.

NOTA: Essa incidência é menos indicada que a AP se os rins


forem de interesse primário devido ao aumento da DOF.

✓ Tamanho do RI 35x43 cm, sentido longitu-


dinal.
Posicionamento do paciente
✓ Decúbito ventral com o plano sagital mediano do corpo
centrado na linha média da mesa e/ ou RI.
✓ Braços para cima, ao lado da cabeça.
✓ Centro do RI na crista ilíaca.
Raio central
✓ RC parpendicular na crista ilíaca
✓ Altura mínima 100 cm.
✓ Esposição no final da expiração.
DECÚBITO LATERAL EM AP - ESPECIAL
Patologia demonstrada

São evidenciadas massas abdominais, níveis líquidos e pos-


síveis acúmulos de ar intraperitonial.
Importante: o paciente deve estar em decúbito lateral por
um mínimo de 5 minutos antes da exposição (para permi-
tir que o ar suba ou que os líquidos anormais se acumulem,
o decúbito lateral esquerdo é sempre melhor.

✓ Tamanho do RI 35x43 sentido tranver-


sal.
Posicionamento do paciente
✓ Paciente em decúbito lateral com
os joelhos parcialmete flexionados
um sobre o outro para estabilizar o
paciente.
✓ Braços para cima próximo a cabeça.
✓ A margem proximal do RI estará
aproximadamente a nível da axila.
✓ Garantir que a parte lateral supe-
rior do abdome esteja claramente in-
cluída no RI. Raio central
✓ RC horizontal, 5 cm acima da crista ilíaca, 100 cm distância
✓ Não cortar a parte superior do abdome
✓ Fazer a exposição no final da expiração.
AP ORTOSTÁTICO - ESPECIAL
Patologia demonstrada

São evidenciadas as massas anormais, níveis líquidos e acú-


mulos de ar intraperitonial sob o diafragma.

✓ Tamanho do RI 35x43 sentido longitudinal.

Posicionamento do paciente
✓ Ortostático, pés ligeiramente afastados,
dorso contra o Bucky mural.
✓ Braços ao lado, afastados do corpo.
✓ Plano sagital médio do corpo centrado
com a linha média do bucky ortostatico.
✓ Não rodar a pelve ou ombros.
✓ O ápice do RI ficará aproximadamente
no nível da axila.
Raio central

✓ RC 5 cm acima da crista ilíaca.


✓ RC horizontal, no centro do RI.
✓ Distância mínima 100 cm.
✓ Colimar rigorosamente em todos os
quatro lados, NÃO cortar a parte superior
do abdome.
DECÚBITO DORSAL LATERAL - ESPECIAL
Patologia demonstrada

Massa anormais, acúmulos de gás, níveis líquidos, aneu-


rismas (um alargamento ou dilatação da parede de uma
artéria, veia ou coração), calcificação da aorta ou de ou-
tros vasos e hérnias umbilicais.

✓ Tamanho do RI 35x43 sentido transver-


sal.
Posicionamento o paciente
✓Decúbito dorsal com raio lateral, a lateral do paciente
contra o bucky mural.
✓ Braços para o alto ao lado da cabeça

Raio central
✓RC horizontal no centro do RI, 5 cm
acima da crista ilíaca e no plano coro-
nal mediano.
✓ Distância mínima 100 cm.
✓ Exposição feita no final da expira-
ção.
INCIDÊNCIA LATERAL
Patologia demostrada

Massas de partes moles anormais, hérnia umbilical, re-


gião pré-vertebral para possíveis aneurismas da aorta
ou calcificações

✓ Tamanho do RI 35x43 sentido longitudinal.

Posicionamento do paciente

✓ Paciente em posição de decúbito lateral esquerdo ou


direito.
✓ Cotovelos flexionados, braços elevados, joelhos e qua-
dril parcialmente flexionados.
✓ Alinhar o plano coronal médio com o RC e a linha da
mesa.
Raio central
✓ RC perpendicular com a mesa
centralizado a nível da crista ilíaca.
✓ Altura mínima 100 cm.
✓ Prender a respiração na expiração.
✓ Deve ser incluído o diafragma e a mai-
or parte possível do abdome inferior.
Abdome agudo – três incidências básicas
Condições agudas ou de emergência exigem o que é comu-
mente chamado de uma “rotina de abdome agudo”, ou uma
série dupla ou tripla de abdome, na qual várias radiografias
abdominais são obtidas em diferentes posições.
Indicações específicas para rotina de abdome agudo
1- Ìleo paralítico (obstrução não mecânica do intestino del-
gado) ou íleo mecânico (obstrução do intestino por hérnia,
aderências e etc.)
2- Ascite (acúmulo anormal de líquido no abdome)
3- Víscera oca perfurada( intestino ou estômago evidenciado
por ar intraperitonial livre)
4- Massa intra-abdominal (neoplasia- benigna ou maligna)
5- Pós-operatório (cirurgia abdominal)
ROTINA DE ABDOME AGUDO

ESPECIAL
USAR TODOS OS PROTOCOLOS
VISTOS ANTERIORMENTE

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