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Edit or gera l
Alex and er Niko laiev

Com pila dore s


Alex and er Niko laiev
Vlad imir Natanson
Liudmila Rochina

Org aniz ado ra da ediç ão bras i le i ra


Olga Kiun

UOLU ITI&1
Curitiba
Duetto Comunicação
2018

\ 1

. ..
2 RUSSA DE P1ANO
•~ -A Es(:OLA

edição brasileira:
Projeto realizado com o apoio do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fu d -
Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. n açao

incentivo: versão das canções russas e


Positivo revisão textual: Marcelo Sandmann
captação de recursos:
editor geral: Sauí Cultural
arranjos a quatro mãos de
melodias folclóricas brasileiras:
Alexander Nikolaiev Davi Sartori
organização:
compiladores: Olga Kiun, Mareia Consentino e diagramação e projeto gráfico:
Alexander Nikolaiev Paulo E. P. Andrade du.ppg.br
Vladimir Natanson
Liudmila Rochina tradução para o português: ilustração da capa:
Elvira Kim Leo Gibran

editoração musical: impressão:


Mareia Consentino Posigraf Gráfica e Editora

revisão musical:
Paulo E. P. Andrade, Olga Kiun,
Mareia Consentino e Carlos Yansen

COMPACT DISCS GRAVADOS NO ESTÚDIO TRILHAS URBANAS, SETEMBRO DE 2017, CURITIBA


direção artística e produção sonora: Dirceu Saggin
músicos: Olga Kiun, piano solo
Paulo E. P. Andrade e Olga Kiun, piano a quatro mãos

Catalogação na publicação elaborada por Mauro Cândido dos Santos - CRB 1416-9'
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

N588e Nikolaiev, Alexander.


A escola russa de piano / Alexander Nikolaiev ; Vladimir
Natanson ; Liudmila Rochina ; organizadores da edição brasileira
Olga Kiun ; Mareia Consentino ; Paulo E. P. Andrade ; tradução
para o Português Elvira Kim. -- Curitiba : Duetto Comunicação,
2018.
2 v. : il. ; 31,4 cm + 2 CDs

CDs gravados no Estúdio Trilhas Urbanas, setembro de 2017,


Curitiba.
Título original: IllKoJia 11rpb1 Ha <l>oPTen11aHo f,:
ISBN 978-85-54869-00-7 (obra completa). i j I

ISBN 978-85-54869-01 -4 (v.l). ISBN 978-85-54869-02-l (v.2). t,;·


,/11,
1. Música - iniciação musical. 2. Música - ensino de piano. \ '
IJ

3. Piano - Escola Russa. 4. Piano - técnicas. 1. Fundação Cultural d_e


Curitiba. II. Yansen, Carlos. m. Sandmann, Marcelo. IV. Sartori, Davi. ., ~t ; •

V. Título. '•
CDU - 786.2

'f da de qualquer forma ou meio,


Nenhuma parte desta publicação pode ser estocada em sistema de banco de dados, reproduzida, distribuída ou trandsmi d1 1•ror exceto no caso de breves
·me1um· dO fiotoc6pia,
· gravação ou outros métodos eletrônicos ou mecânicos sem a prévia · autonzaçao
· - Por escnto . o e ,
ci'taçoes
- mc· 1mdas
· em revisões críticas e alguns outros usos não comerciais permitidos
' pela lei· de d'irei·1 os ªutora1s · k 26 bloco 3 Moscou, Federaçao -
© Todos os dir~itos reservados, Tradução autorizada da edição russa pertencente à Editora Musyka S.A. Rua Petrov a, ' '
Russa. Os direitos autorais da obra traduzida pertencem a Paulo E. P. Andrade.
3
A EscOLA Russs DE PIANO .~.

APRESENTAÇÃO
de Piano" é um método recomendado para
"A Escola Russa . quatro anos, podendo ser aplicado durante o período funda-
- do no sistema de ensmo adotado por todos
. ças e utt-1,za mental.
cnan , .,. ca. Eb "da pouco
d antiga União Sov1et1 m ora am
os pa1ses a . , ,
'd Brasil este hvro, ha decadas, serve como fim-
conheci o no ' As peças são organizadas de maneira inteligente, em sequên-
fio rmação de grandes artistas naqueles países e é
darnento na . , . ., cia progressiva de dificuldade, levando em consideração a
.d
cons1 erado um dos mais bem-sucedidos metodos de piano Ja necessidade de aquisição de musicalidade geral, desenvol-
publicados. vimento do ouvido musical, senso de ritmo, habilidades téc-
nicas, m~ mó~ ~XJ)!_e§sividad~ e interpretação. Sua escolha
Esta edição em português, cuidadosamente elaborada, é um
apoia-se em uma mistura rica e bem equilibrada de mate-
sonho meu de muito tempo, que ora se realiza: deixar este
rial ~lclóri:,o e erudito, proveníente de diversos países ou
método à disposição de professores e alunos aqui no Brasil.
de autoria de compositores reconhecidos. As partituras são
Espero que seja bem útil, complementando a literatura já em
acompanhadas de textos destinados ao professor e ao aluno,
uso. Minha experiência de mais de 20 anos ensinando nest~
descrevendo aspectos teóricos e técnicos necessários à exe-
país me diz que o método é muito importante, por ser siste-
cução pianística de nível elementar.
mático e usar repertório de alta qualidade.

Pessoalmente, tive experiências inacreditáveis com este método,


o livro compreende uma coletânea de mais de duas cente- ministrando aulas para alunos de todas as idades e fonnando pia-
nas de exercícios e peças musicais de diversos compositores,
nistas bem-sucedidos. Tais experiências mostraram, quase sem-
gêneros e níveis de dificuldade. Na Rússia, onde existe um
pre, rápido progresso e grande entusiasmo por parte dos alunos.
sistema de ensino de música unificado e sistematizado e os
\'
conservatórios fimcionam como escolas técnicas profissio-
Gostaria de agradecer muito à equipe de profissionais que esme-
nalizantes, o método , conforme explica o autor, aplica-se radamente se empenhou na realização deste projeto, com mui-
desde o primeiro ano até o início do terceiro ano dos estudos ta dedicação, seriedade e amor. A Mareia Maria Consentino, a
de piano. No Brasil, os programas dos conservatórios são Paulo Emiliano Piá de Andrade e a Carlos Yansen, o meu muito
mais flexíveis, e o tempo de ensino pode ser estendido até obrigada.

Curitiba, outubro de 2017

OnbíA HIOH
Olga Kiun

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, ~ · A EsCOLA RUSSA DE PIANO
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SUMÁRIO
Apresentação
3 I.IV. EXECUÇÃO LIGADA DE MELODIAS (LEGATO)
Sumário 25
4
Prefácio da Edição Russa 6 27. Gavião (M. Krassev) 25
Prefácio da Edição Brasileira 8 28. Nana, Bonequinha (M. Krassev) 25
Explicações Metodológicas - Volume 1
.. 10 29. Outono
30. Andava a Moça na Floresta (Canção Folclórica Russa)
26
26

SEÇÃO I 13
31. Urna Vaquinha (Canção Folclórica Russa)
32. Manquinha (Canção Folclórica Brasileira)
27
27
33. Certa Vez no Inverno (L. Knipper) 27
1.1. CANTANDO E TOCANDO DE OUVIDO 34. Terezinha de Jesus (Canção Folclórica Brasileira) 28
MELODIAS AO PIANO. TRANSPOSIÇÃO. O
35. Os Animais (V. Kalinnikov) 28
TECLADO E OS NOMES DAS NOTAS. NOTAS, SUAS 13 36. Canção Folclórica Francesa 28
DIFERENTES DURAÇÕES E POSIÇÃO NA PAUTA.
CLAVES E NOTAS SUPLEMENTARES. 37. "Blablablá" (S. Prokofiev) 29
38. Canção Folclórica Ucraniana 29
1. Dim-dorn 13 39. Canção Folclórica Polonesa 30
2. Cuco! 13 40. Canção Folclórica Húngara 30
3. A Corneta 13 41. Peixinho do Mar (Canção Folclórica Brasileira) 30
4. Girassol 13 42. Bem-vindo, Inverno! (Canção Folclórica Russa) 31
5. Sabiá (Canção Folclórica Russa) 13 43. Canção Folclórica Ucraniana 31
6.Galo 13 44. Estudo (E. Gnessina) 32
7. Coelhinho Quer Brincar 14 45. Canção (E. Gnessina) 32
8. Mucarna Bonita (Canção Folclórica Brasileira) 14 46. O Grou (Canção Folclórica Ucraniana) 32
9. As Angolinhas (Canção Folclórica Brasileira) 14 47. Pequena Polca (D. Kabalevsky) 33
IO. Peixe Vivo (Canção Folclórica Brasileira) 14 48. Estudo (E. Gnessina) 33
li. Donne Nenê (Canção Folclórica Brasileira) 14 49. Peça (G. Annand) 33
12. Eu Já Sei Solfejar (Canção Infantil Alemã) 15
13. Pobre Canarinho (Canção Folclórica Bielorrussa) 15
1.V. FIGURAS RÍTMICAS MAIS COMPLEXAS 34

I.11. EXEMPLOS MELÓDICOS PARA TOCAR EM DUAS 50. O Pastorzinho 34


CLAVES USANDO TODOS OS DEDOS (NON LEGATO)
20 51. Subindo a Colina (Canção Folclórica Russa) 34
14. Coelhinho (Canção Folclórica Russa) 52. O Pastor Toca (T. Saliutrinskaia) 34
20
15. Bão-ba-la-lão (Canção Folclórica Brasileira) 53. Velhos Tempos (Canção Folclórica Escocesa) 35
20
16. Patinando no Gelo (M. Krassev) 54. Estudo (E. Gnessina) 35
21
17. Estudo (E. Gnessina) 55. Canção de Ninar (I. Philipp) 36
21
JS. Gansos Alegres (Canção Folclórica Russa) 56. O Pardal (A. Rubbach) 36
21
19. Canção Folclórica Russa 57. Glória ao Czar (M. Glinka) 37
21
58. Estudo (E. Gnessina) 38
59. Estudo (E. Gnessina) 38
I.IIL SINAIS DE ALTERAÇÃO DA ALTURA DOS SONS 22
60. Exercício 38
20. Quem É Mais Esperto? (A. Alexandrov) 23 61. Minueto (Sperontes) 38
21. Viajantes Felizes (M. Starokadomsky) 23 62. Rigodão (A. Goedicke) 39
22. Na Bahia Tem (Canção Folclórica Brasileira) 23 63. Dança Camponesa (B. Bartók) 39
23. Kazatchok (Dança Folclórica Ucraniana) 24 40
64. Peça (G. Armand)
24. Estudo (A. Schmidt) 24 40
65. Estudo (L. Schytte)
25. Estudo (E. Gnessina) 24 40
66. Estudo (L. Schytte)
26. Debaixo da Janela (Canção Folclórica Ucraniana) 25 67. Bourrée (L. Mozart) 41
. Meu Redor... (R. Ledeniov)
68- Silêncio ao - , t'I (P. Tchaikovsky)
41
42
Jl
:.·.-~ -· - - Bm,
Cançao In,an 1
9 Pequena 42 \1 , ----
6 . Andante (J. Haydn)
43 ,.
- ' j \

7o. . (M Jordansky) ,,,,.,_--


1 Bem-te-vi .
7 . . Canção Francesa 44
72 Anuga
44
7•
. d (A Goedicke) .
3EstuO.
(D Shostakov1ch) 45 SEÇÃOII M
74 Marcha .
. . D G Türk) 46
15. Anoso ( · ·
46 FIXAÇÃO EDESENVOLVIMENTO DOS
16 Estudo (C. Czerny) .
· C da (A. Khatchatunan) 47 CONHECIMENTOS EHABILIDADES ADQUIRIDOS 68
77. Pular or
G p Telemann) 47
78. Gavo ta ( · · 114. OCoelhinho (G. Galinin)
79. Minueto (J. Krieger) 48 68
115. Estudo (A. Goedicke)
80 Ána . (G . p. Telemann) . 48 69
116. Canção Crioula (E. Siegmeister)
·• pequena Cança-o Despreocupada (N. M1askovsky) 49 69
81 ll7. Valsa (P. Tchaikovsky)
81 Estudo (A. Nikolaiev) 49 70
118. O Pastorzinho (S. Maikapar)
72
119. Ária (H. Purcell)
73
I.Vl. AS SEMICOLCHEI~S 50 120. Tristeza (B. Bartók)
73
. .
121. Dança (A. Goedicke)
83_Dança Infantil (Folclore Russo) 50 74
122. Passarinhos (A. Kararnanov)
84. CarangueJ-0 Não É Peixe (Canção Folclórica Brastle1ra) 50 75
85. Polca (Y. Slonov) 123. Lin4a Pastorinha (J. B. Weckerlin)
50 75
124. Adágio (D. Steibelt)
86_Certa Vez Embaixo da Macieira (Canção Folclórica Russa) 51 76
87. Estudo (A. Eshpai) 125. Minueto (L. Mozart)
51 77
88. Allegretto (D. G. Türk) 126. Estudo (E. Gnessina)
51 78
89. Canção de Ninar (B. Flies) 52 127. Antigamente na Cidade do Rato (J. B. Weckerlin) 78
90 _Cançãozinha Carinhosa (E. Denissov) 128. Dança Alemã (F. Schubert)
53 79
91. Canção da Floresta (E. Grieg) 54 129. Pequeno Conto de Fadas (S. Maikapar) 80
92. Sarabanda (A. Corelli) 130. Bourrée (L. Mozart)
54 81
93. Minueto (G. F. Hãndel) 131. Peça Infantil (S. Maikapar) 82
55
94. Estudo (L. Schytte) 132. Estudo (L. Schytte) 82
55
95. Minueto (J. C. Seixas) 133. Canção Suave (A. Nikolaiev) 83
56
96. Canção (E. Melartin) 134. Peça Fácil (J. Hummel) 83
56
97. Musette (L. Mozart) 135. Minueto (W. A. Mozart) 84
57
98. Estudo (L. Kutieva) 136. Saudade (A. Gretchaninov) 84
58
99. ABoneca que Dança (E. Tarnberg) 137. Valsa (F. Schubert) 85
58
100. Estudo (C. Czemy) 138. Peça (B. Bartók) 86
59
101. Tristeza (G. Frid) 139. Ária (J. S. Bach) 86
59
102. Marcha (R. Schumann) 140. Dança Alemã (L. van Beethoven) 87
60
103. OPião Entrou na Roda (Canção Folclórica Brasileira) 141. Apostar Corrida (N. Miaskovsky) 87
61
104. Polonesa (L. Mozart) 142. A Pequena Mariposa (S. Maikapar) 88
62
105. Peça (A. Goedicke) 143. Minueto (H. Purcell) 88
62
106. Canção Húngara (A. Eshpai) 144_Mazurca (A. Gretchaninov) 89
63
107. Chuviscando (A. Alexandrov) 145. Canção Folclórica Húngara (B. Bartók) 89
63
108. Pedro (S. Prokofiev) 146. A Polegarzinha (S. Gubaidulina) 90
64
109. OGato (S. Prokofiev)
65
ANEXOS 91
IIO. Canção Russa (A. Goedicke) 65
IIJ. No Jardim (S. Maikapar) Explicações Metodológicas Sobre Escalas, Acordes e Arpejos 91
66
112. Anushka (Canção Folclórica Tcheca) 66 Tabela de Escalas, Acordes e Arpejos 92
113. Sentimento da Primavera (N. Miaskovsky) 67 Glossário de Gêneros Musicais 95
6
' ~ ' A Escol.A RUSSA DE PIANO

J
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PREFÁCIO DA EDIÇÃO RUSSA
O principal objetivo desta edição aprimorar o repertó!ig Recentemente, o ~ d e ~ a prep_araç.ã9 musi:.._
dos pianistas iniciantes. O primeiro contato do aluno com a cal e técnica dos jovens pianistas cresceu significativamen-
prática da arte musical tem papel importantíssimo tanto na te. Por isso, o segundo objetivo visado pelos autores é elevar
formação do s_eu gosto musical, como na sua relação com a esse nível de preparação para que os alunos possam se ade-
própria~ Esta etapa na pedagogia musical éa matséõm- quar à realidade.
plexa e de maior responsabilidad~. Muitas vezes determina o
destino do aluno, que poderá se tomar um músico profissio- A estrutura do livro foi mantida no decorrer das edições, em
nal, um melômano fiel, ou uma pessoa indiferente à música dois volumes 1, sendo o primeiro dividido em duas seções.
para sempre. A habili~ade do professor e a ~acidade çio Ainda assim, os organizadores fizeram algumas alterações

1 aluno serão determinantes para tanto. Porém, se não se utili-


zar material ~ a l de excelente nível e qualidade estética
no ensino prático, quaisquer esforços serão inúteis.
na apresentação do material didático, de modo a atender às
novas demandas da metodologia de ensino.

O _estudo isolado de diferentes técnicas (non legato, legato,


O pequeno pianista deve ter~~ º MJenas com a música sequências de cinco dedos, saltos, elementos polifônicos,
de alta qualidade, pois é assim que se forma o seu critério entre outros) não é a melhor maneira de levar o aluno ao do-
de avaliação, o seu "instinto" musical, que, no futuro, irá mínio do instrumento. A pedagogia musical procura, então,
orientá-lo na imensidão êíõ?renômenos musicais. abordar os vários problemas em conjunto, de forma integra-
da. Por isso, não faz sentido fazer o aluno treinar um tipo
Porém, o que quer dizer o conceito de "música de alta qualidade''? de técnica por muito tempo, mesmo que o seu aprendizado
seja lento e acompanhado por certa dificuldade. Às vezes, o

elementos formais. Todos esses-requisitos


' ' -- - -
Fundamentalmente, é a música rica em SQ!!teúdoz.. imaginário
artístico, linguagem melódica expressiva, harmonia, ritmo e
'
estãÕ presentes na
arte musical folclórica e nas obras de compositores clássicos
estudo de outro conteúdo mais complexo permite-lhe domi-
nar o elemento em que anteriormente apresentou dificuldade
e o leva a um salto notável no seu nível técnico e musical.
Obviamente, o professor não deve apelar com frequência e
da música u~ersal, que formaram e continuam a formar o sem necessidade a tais•~• , pois, como em qualquer área
alicerce da educação musical. Também estão presentes nos do conhecimento, o sucesso na aprendizagem baseia-se na
melhores exemplos da música contemporânea, que são par- consistência e re~da~
~ -- ~
ticularmente relevantes pára a geração jovem por seu con-
teúdo e apelo emocionais. A presente edição é destinada aos alunos do primeiro e se-
gundo anos do estudo de música. No entanto, parte das peças
Portanto, este método inclui uma grande quantidade de ultrapassa em dificuldade o nível do segundo ano; portanto, o
obras de compositores clássic o~,~ de~s-fo .l- livro pode ser usado também no início do terceiro ano. Já no
~ s e obras de compositores contemporâneos que são caso de alunos mais capacitados, eles poderão beneficiar-se
populares na prática pedagógica e podem servir como exem- das peças mais dificeis, expandindo seu repertório já no pri-
plo de literatura musical pedagógica de ótimo nível estético. meiro e no segundo anos de ensino, ampliando, assim,

1 A edição original é impressa em


um único volume dividido
em duas partes. Cada uma dessas partes corresponde a um dos
volumes da presente edição. (N. do T.).
7
A EsrolA RUSSA DE PIANO.~ .

1
1 ,,

1'

suas capacidades musicais e técnicas e conhecimentos mu- aluno mais novo e um mais velho, o que seria extremamente
sicais gerais. valioso do ponto de vista pedagógico.

o conteúdo desta edição segue a lógica do aumento gra- As notas metodológicas para o professor, bem como as in-
_dual das dificuldades musicais e técnicas, partindo, no formações necessárias sobre as regras de notação para os
início, das mais simples melodias com letras, feitas para alunos, na Seção I do Volume I, são encontradas junto ao
cantar e tirar de ouvido, até, no final, obras mais comple- texto musical. Na Seção II, são indicadas somente as regras
xas. A ordem das peças e Estudos pode ser alterada pelo ainda não abordadãs, As explicações referentes às peças e
professor dependendo das condições específicas de traba- aos Estudos do Volume II estão no início de cada seção. No
lho com cada aluno. final do livro, apresenta-se uma tabela de escalas e arpejos
e um glossário com informações sobre alguns dos gêneros
O Volume I contém o material para o primeiro ano e está musicais, particularmente os gêneros dos períodos barroco
dividido, como mencionado anteriormente, em duas seções: e clássico.

ASeção I corresponde à etapa inicial do ensino, que consiste Evidentemente, este método não deve ser visto como
na prática de cantar e tirar as músicas de ouvido, conhecer o material único ou integral para alunos ou professores.
teclado e a notação musical e familiarizar-se com os princí- As informações, regras de notação musical, notas e ex-
pios básicos do piano; plicações metodológicas abordadas não abrangem todo
o conteúdo necessário para alunos em processo de for-
A Seç~ ?o"nfm peças e Estudos mais complexos para mação prática. As orientações aos professores revelam
consolidar e ampliar as habilidades desenvolvidas. apenas alguns dos princípios metodológicos básicos
propostos pelos autoies e são destinadas a profissi~ is
O Volume Il, destinado aos alunos do segundo ano, é orga- bem preparados.
nizado nas seguintes seções:
L Peças; O repertório do primeiro e do segundo anos não pode ser
II. Formas Maiores; '-J f restrito às obras publicadas neste livro. Para que os jovens
III. Estudos; e :J-() músicos se desenvolvam de maneira harmoniosa e integral,
IV. Peças Para Piano A Quatro Mãos. óft·g2._ é necessário usar outros livros reconhecidos pela prática pe-
dagógica. A padronização do repertório, em geral, não é bem
Em cada uma dessas seções, as obras são organizadas em vista. É por isso que os autores deste livro recomendam que
níveis progressivos de dificuldade. os professores observem sistematicamente todas as novas
publicações de repertório para iniciantes e corajosamente
Pressupõe-se que a maior parte das peças a quatro mãos seja introduzam as obras mais relevantes. Essa recomendação
executada pelo aluno e pelo professor. Porém, algumas po- diz respeito especialmente à música contemporânea, cuja
dem ser executadas somente pelos alunos, inclusive por um representação nesta edição é pequena.
8
""' 1 • A Escol.A RUSSA DE PIANO

. J

PREFÁCIO DA EDIÇÃO BRASILEIRA


nte depois
A literatura musical em português vem necessitand
o de ma- ser primeiramente cantadas com palavras e some
terial didático há muito tempo. Boa parte desse mate rial en- reproduzidas no instrumento.
o ao profe ssor
contra-se em outros idiomas, impossibilitand
utilizá-lo corretamente como pedagogia de ensin
o do ins- ***
, seja por
trumento, seja por dificuldade em traduzir o texto uma revi-
ada. Durante a organização deste livro, foi realizada
incompreensão da didática a ser aplic da edição
são musical, utilizando-se outras referências além
nson e
base, além russa, compilada pelos autores A. Nikolaiev, V Nata
Pensando nessas dificuldades, esta edição tem por respe itar as marc ações
revisã o técnic a e music al, ajus- L. Rochina. A princípio, buscou-se
da tradução, a ideia de uma hado s ou outras
ensino de piano no Brasil. de articulações, fraseados, dinâmicas, dedil
tando o livro às necessidades do pelos auto-
-se a subst ituição orientações técnicas e interpretativas propostas
Ela contempla várias adaptações, destacando res, mesmo nos casos em que diferem de outra
s edições,
m nacio nal,
de algumas peças e a inclusão de outras de orige pois essas marcações se alinham c~)ill a proposta
didática.
al infantil,
1 visando um importante aspecto da educação music comple-
nde-se, Em certos casos, no entanto, foram feitas revisões,
que é a familiarização com a música folclórica. Prete mentações ou correções de eventuais erros de tipog rafia.
o material
com a introdução desse novo conteúdo, aproximar
didático do imaginário dos joven s brasileiros. ção de
Nesse sentido, revisaram-se as marcações de execu
do pré-c lássico, a fim de
riqueza algumas peças barrocas ou do perío
As canções adicionadas foram escolhidas pela sua Por exem plo, certos
o da sequência progr essiva simplificar ou uniformizar a notação.
de conteúdo e inseridas dentr um comp osito r para
dificu ldades técnic as e com- sinais podem diferir em significado de
das peças de acordo com suas é o caso do sinal
Essa cond uta foi adota da nas outro, ou de uma época para outra, como
plexidade ritmica e melódica. ente exclu ído
Esco la Russ a de Piano " em de martel/ato ( , )2. Este sinal foi especificam
traduções já publicadas de "A , foram
(Boo sey & Hawk es, 1981 ) ou substituído nas peças barrocas. Em outras obras
outros idiomas, como o inglês onadas di-
ão de peças perm itirá uniformizadas articulações entre semínimas, adici
e o alemão (Sirkosky, 1999). A coleç propor-
cal de um nâmicas e reconstruídos alguns fraseados, buscando
aos estudantes conhecer melodias do folclore musi didática, ou mesm o resga tar
o, do Brasil. cionar uma notação ainda mais
grande número de países, inclusive, nesta ediçã ais pela equip e de
intenções observadas em edições origin
22, 32, 34, revisores.
Em vista disso, as músicas nº' 8, 9, 10, 11, 15,
Volum e II são melodias
41, 84 e 103 do Volume I e nº 80 do
das a "A Escola As peças revisadas são relacionadas a seguir:
folclóricas brasileiras adaptadas e acrescenta
duas peque-
Russa de Piano". Destaca-se também a adição de (nº 78),
de Henrique • do Volume I - "Gavota" de G. P. Telemann
nas peças de "O Primeiro Caderno da Karina", 125) e "Mi-
peça da coleção "Musette" e "Minueto" de L. Mozart (nº' 97 e
de Curitiba (nº' 22 e 23 do Volume II) e uma
(nº 26 do nueto" de H. Purcell (nº 143);
"Caixinha de Brinquedos", de Francisco Mignone
leiros.
Volume II), ambos reconhecidos compositores brasi Pequeno
• do Volume II - "Minueto" e "Polonesa" de "O
"Minueto"
cem no Livro de Anna Magdalena Bach" (nº' 1 e 10),
As letras das melodias estrangeiras que apare de J. P.
no origi- e "Allegro" de W. A. Mozart (nº' 4 e 8), "Minueto"
Volume I foram escritas em português, inspiradas Rameau (nº 15), "Fantasia" de C. P. E. Bach (nº 39) e "Seis
itou-se a correspon-
nal russo. Nesse processo criativo, respe Pequenas Variações Sobre Uma Canção Folcl órica Austr ía-
se as da mú-
dência entre a métrica e a acentuação dos verso
metodologia ca" de F. Kuhlau (nº 50).
sica, característica essencial para se aplicar a
ia prop õe, como
descrita nas páginas 10 a 12. Tal metodolog As peças do álbum "Para Crianças" ("For Child
ren"), de
estímulo da
parte dos primeiros passos do aprendizado, o B. Bartók (nº' 120 e 138 do Volume I e nº 46 do
Volume 11),
, que devem
sensibilidade do ouvido às nuanças melódicas
editado
2"The Harpsichord and Clavichord: An Encyclopedia",
por Jgor Kipnis.
J (TJ
foram atualizadas confonne a última revisão, de 1945, do mentos de sonatinas separados do restante da obra a que
próprio compositor. p~rtencem. lsso acontece porque a diferença de nível de
dificuldade ou de conteúdo entre vários movimentos de
Há poucas marcações de pedal indicadas pelos autores da edi- uma mesma sonatina pode tornar difícil ordenar sona-
ão russa. Cabe lembrar que esse recurso é relativo e depende ti_nas completas numa sequência didaticamente progres-
~e aspectos externos, tais como capacidade e estatura do alu- siva. Normalmente, pela tradição da escola de piano no
no e acústica ambiente. Deixa-se, desse modo, o uso do pedal Brasil, dá-se preferência à execução de obras completas.
na maioria das vezes a critério do professor. O mesmo ocorre Não obstante a inclusão de todos os movimentos das so-
com os dedilhados, nos casos em que há mais de uma solução. natinas que aparecem na edição russa estivesse além dos
Tais critérios foram mantidos na edição brasileira. objetivos deste trabalho, a "Sonatina em Fá Maior" de L.
van Beethoven (nº 48 do Volume II) foi completada com
*** o último movimento. "==-'·==--

É importante observar que as explicações teóricas dos Outras peças acrescentadas na presente edição de "A Escola
autores sobre notação musical contidas no Volume I são Russa de Piano" foram:
simplificadas, resumindo-se mínimo para dar ao ini-
ciante condições à prática da leitura musical ao piano. É • do Volume I - "Canção Folclórica Francesa" (nº 36) e
imprescindível, portanto, que ele se aprofunde na teoria "Anushka" de V. Rebikov (nº 112);
e na análise musical, utilizando-se de bibliografia e aulas
complementares específicas, construindo, desse modo, • do Volume II - "Polca" de P. Tchaikovsky (nº 41) e
uma formação musical sólida e abrangen~ Quando, no "Estudo em Sol Maior" de C. Czemy (nº 60).
Volux'iie I, os autores definem "oitava" como "o intervalo
entre dois sons com o mesmo nome" (p. 16), ou "terci- ***
na" como "um grupo rítmico de três colcheias" (p. 56), o
conceito teórico é simplificado em favor da dinâmica da Esta edição brasileira está dividida em dois volumes, sen-
=' ,
aula prática, que é o principal objetivo deste livro. Caberá do cada um deles acompanhado de um CD com a quase
ao professor de teoria ou ao próprio professor de piano totalidade das peças e exercícios nela contidos. As grava-
expandir esses conceitos numa oportunidade futura. ções devem servir como material de apoio para orientar
a interpretação, dando uma noção sonora de andamento,
Nesta edição, acrescentaram-se aos títulos das peças in- caráter, dinâmica, entendimento musical e expressividade
formações sobre a obra maior a que pertencem ou o núme- do tecido. Caberá ao professor, com base no perfil de cada
ro de Opus ou catálogo, sempre que possível. Pretende-se aluno e na sua própria experiência, optar pela maneira de
com isso incentivar a diversificação do repertório, sa- executá-los.
lientando-se que algumas das coleções citadas são pouco
conhecidas no Brasil, especialmente aquelas de composi- Ao lado do título de cada música é identificado o nú-
tores do leste europeu. Ao identificar, por exemplo, que mero da faixa do CD correspondente. Algumas músicas
a música nº 82 do Y,Qlume II__pertence ao ciclo de "Qnco curtas do Volume I foram gravadas na mesma faixa. A
localização de uma música dentro de uma faixa múltipla
Peças Fáceis" de I. StravinsJsy, originalmente para piano a
é indicada por um segundo número, separado do número
quatro mãos, ou qu~ a música nº 81 do Volume II pertence
da faixa por um hífen. Assim sendo, por exemplo, a lo-
ao ciclo de "50 Canções Folclóricas Rusfill.i' transcritas
calização da gravação da "Canção Folclórica Ucraniana"
por P. Tchaikovsky para piano a quatro mãos para inician-
(nº 38 do Volume I) é apresentada da seguinte maneira:
tes, tem-se como propósito estimular o professor a buscar
na literatura as demais peças desses ciclos e ampliar as
opções de repertório para seus alunos. A respeito dessa CDl 104-5
diversificação, cabe observar que, no Prefácio da Edição
... o que significa que essa música será en~ontrada na faixa
Russa, os autores advertem que o método não deve ser
04 do CD l e será a quinta música dessa faixa.
usado como material único na iniciação musical.
Por razões técnicas, cinco peças do início do Volume II estão
A edição original de "A Escola Russa de Pian,o" apr~-
gravadas no final do CDI (que acompanha O Volume I).
senta, como é a prática pedagógica naquele pais, movi-
10
•~

••
. A E.scoLA Ru~ DE PLANO

• •
• •
• •
EXPLICAÇÕES METODOLÓGICAS - VOLUME I
As aulas de música devem ter como objetivo pedag vivo no processo de aprendizado. A prática demo
ógico nstra que
geral o cultivo da ~cip lina, da ~ersistênç_llt, da ~ a maioria dos professores, desde as primeiras aulas
ão e , come-
------------
da superação das dificuldade.s,

A base da iniciação musical ao piano deve despertar


ça a ensinar O aluno a "tocar piano". O ~luno
notação musicaCToca os exercícios, ou seJa, ª?ren
aprende a
de a ler
no alu- as notas e a transferir para o teclado o que le.
Esse pro-
no o amor à música, o cuidado e a atenção com o som cesso pode ser representado pela sequência:
e com
o desenvolvimento da melodia, bem como a respo toco - eu ouço, e leva ao hábito de ler notas sem
sta emo- que se
cional às mensagens musicais. ~ a ideia do seu som. A audição, neste caso, não
exerce
o seu devido papel de monitor do som concebido
É necessário, desde as primeiras aulas, desenvolve . A ideia
r nos alu- de como soa o que está na partitura surge como uma
nos a capacidade de compreender a expressivid conse-
ade da mú- quência da ação dos dedos que pressionam as tecla
sica e, gradualmente, a percepção auditiva cada s.
vez mais
refinada e seletiva do tecido musical (capacidade
de ouvir Esse processo é desprovido de objetivo musical,
o fluxo sonoro, reproduzir a frase musical e cada que o pro-
uma das fessor revela ao aluno apenas quando o que está
vozes de forma adequada, e de alcançar a sonoridade escrito em
apro- notas "grava-se" nos dedos, que encontram as tecla
priada da melodia tocada corn_acompanhamento, s certas.
etc.). Este método de estudo, desde as primeiras aulas
r , afasta o
aluno da percepção direta da música e de seu imag
Vale a pena lembrar as palavras de Heinrich G. inário.
Neuhaus:
"O trabalho de expressão artística começa bem no
início do A única solução para este problema é construir o
aprendizado de piano, simultaneamente ao traba
betização musical. Isso significa que, se o estud
lho de alfa-
ante conse-
do baseado no princípio: !tvejo - eu ouço - ~u
aprendiza-
toco.-
gue reproduzir uma melodia, por mais simples
que seja, o Nas primeiras aulas, a primeira fase deste método
professor precisa garantir que esta performance (eu vejo)

-
inicial seja não está inclusa, pois o aluno ainda não conhece
expressiva, isto é, que a forma da execução corre as notas.
sponda pre- Por isso, o método tem aqui apenas duas etapas:
cisa men ~o caráter (conteúdo) da melodia". 3 eu ouço -
eu canto. Quando o estudante se familiariza com a
notação
musical e a compreende, a fórmula passa a ser expre
Como, na prática, se deve iniciar o trabalho com ssa no
os joven s seu formato final: eu vejo - eu ouço - eu toco.
pianistas?
Fica evi.d ente, à vista disso, que as<ptjmeiras aulas
Uma das taref as princ ipais do profe ssor é prese devem
rvar e de- ser dedic adas ao canto de melodias simples
senvolver, no aluno , a perc epçã o viva e espo ntâne com letras,
a da mú- segu indo -se ~d~n tativ as de tirá-las de ouvido
sica, a comp reen são da sua expr essiv idade e tocá-las
decla mató ria, ao piano , e, pouc o a pouc o, de explicações sobre
do frase ado e da divis ão em moti vos e figur as_regras
as meló dicas . de escri ta na parti tura musical. Ao longo do
Ao canta r ou ao tocar um instr umen to musi cammho, 0
cal, nenh um profe ssor deve fami liariz ar o aluno com o teclad
!2S sequ er deve ficar fora do cont role sono ro ou da lógic a o, co~ os
nom es das tecla s e com os princípios da notação
musical,
de ento ação expr essiv a. Esta s taref as, em geral bem como com a postu ra correta ao instrument
, são fáceis o e com as
de form ular, mas são muit o dific eis de serem técni cas apro priad as.
aplic adas ao

3
"A Arte de Tocar Piano", de H. G. Neuhaus. Moscou,
1982, p. 15.

e
li
A Escou RUSSA DEi'wlo • VOllllE 1 •

CJ

• '
Sem sobrecarregar demais o aluno com o aprendizado .dessas Convém, nesta fase, propor atividades criativas ao alu-
habilidades, a prioridade deve ser dada ao desenvo1v1mento no; por exemplo, convidá-lo a compor música para versos
do ouvido musical, da expressividade e da consciência ao infantis. Se o aluno conseguir compor, cantar com as le-
cantar canções simples e reproduzi-las de ouvido ao piano tras e tocar a melodia, o professor pode registrar a "com-
em tonalidades diferentes. As letras ajudarão o estudante a posição" e usá-la para o ensino da notação musical. No
perceber a expressividade da entoação. futuro, tais tarefas podem ser sugeridas não a partir de
um determinado texto, mas a partir de temas ou assuntos
Usando exemplos simples é possível explicar ao estudante relacionados à vida do estudante. Além de desenvolver
a diferença dinâmica entre os sons. Qtµmdo se canta, por a criatividade musical, isso reforçará a ideia da música
exemplo, ... como um retrato sonoro e artístico da realidade.
co, cu co!
Junto à crescente complexidade dos problemas técnicos e de
J 1J> J l entoação, é preciso ensinar o aluno a construir frases musicais
precisas e naturais, e ainda a dividir o tecido m~1cal com base
na percepção imediata da expressividade da música. Remover
... é preciso explicar que o cuco, quando canta, dá ênfase
a mão do teclado após a ligadura só é nece ssári o~
ao primeiro som e, portanto, este som deve ser cantado ou
estrutura e a entoaçao da linha melódica o determmam. As
tocado de maneira mais forte que o subsequente.
1lgaduras colocadas pelo autor ou editor, na maioria clõscasos,
visam enfatizar a estrutura das frases e a entoação do material
A mesma diferença de som pode ser percebida ao cantar a
musical e não pressupõem que a mão seja retirada literalmen-
melodia seguinte:
te, o que levaria à ruptura da linha musical.

Por exemplo, na "Canção Russa" de Alexander Goedicke,

'1 !Ü2füf
Ga lo co co ri cou. p. 65, o autor colocou as seguintes ligaduras:

$J j IJ> 1J J IJ
>

Neste caso, o acento é dado ao som mais longo.


I f@ I Q
Evidentemente, não há necessidade de retirar a mão após cada_
~o trabalhar em exemplos como esses, tocando-os de ou- ~dura , o que romperia a tranquilá"êmelodiosa frase. As liga-
vido, o estudante deve ser ensinado a tocá-los a partir de duras, neste caso, apenas enfatizam a construção melódica, ou
~!quer tecla. A transposição inclusive deve ser praticada seja, os pontos de apoio no primeiro tempo de cada compasso.
no futuro com pequenas peças mais difíceis. Isso desenvolve
ta~to o ouvido musical quanto a orientação no teclado, ou Sem tirar a mão após cada ligadura, o pianista pode usar a
seJa, a percepção da sonoridade de vários intervalos e a sua "respiração parcial", isto é, após as notas longas de apoio,
localização no teclado.
levantar levemente o punho sem tirar o dedo da tecla, como
12


,~ •A EscoLA RUSSA DE PIANO


LIIIUl lllllllllll
•----------f
lr.t ~ fl'-•at ..lllllLllllU •
se " inspirasse" antes de iniciar os próximos sons. Este mo- .. . estudante deve sentir e compreender que o primeiro dos
0
vimento quase imperceptível proporcionará o fraseado cor- dois sons ligados deve ser tocado mais foi;te que o seguinte,
reto deste trecbo. criando a sensação de fusão entre eles. E com base nesse
princípio que se constrói o fr~seado, _tanto de pequenos mo-
Em outros casos, como na "Gavota" de G. P. Telemann, tivos como de figuras melódicas mais longas. Por exemplo,
p. 47, as ligaduras determinam o fra do a sua na peça de Tatiana Saliutrinskaia, "O Pastor Toca", p. 34, ...
divisão em motivos, pedindo o levantamento da mão após
cada uma delas:
, .. J ~ 1JJJr1rm
... os sons de apoio no tempo forte do compasso devem ser
enfatizados (o primeiro tempo é mais forte no primeiro com-
Ao iniciar uma nova peça com o aluno, é preciso primeira- passo e quase imperceptivelmente mais forte no segundo).
mente explicar a sua estrutura e forma e determinar quais Esse fraseado criará a sensação de "respiração~ n~ ral da
notas e motivos formam as frases, informações necessárias frase entre sons ligados e lhe dará expressividade.
para a entoação expressiva de uma determinada ideia mu-
sical. O caminho mais fácil para a assimilação deste pro- Ao mesmo tempo em que desenvolve o ouvido musical do
cesso é cantando. Somente após cantar a melodia de forma aluno, isto é, sua capacidade de ouvir o som e obter o frasea-
expressiva e correta o aluno poderá iniciar a sua execução do correto de cada voz, o professor deve dedicar tempo ade-
ao piano. Desta forma, partindo de exemplos monofônicos e quado ao estudo da teoria musical e das técnicas pianísticas.
gradualmente passando para formas mais complexas, o alu-
no se acostumará a extrair do piano sons que ele já ouviu Entre as técnicas para o primeiro ano estão: sequências de
previamente. Estas habilidades básicas devem proporcionar cinco teclas; posições com passagem de uma mão para outra;
ao pianista, no futuro, a capacidade de associar as notas lidas ~"!§D~ tro a cinco escalas maiore; em duas oitavas, em
aos seus respectivos sons. movimentos direto e contrário; e duas a três escalas menores
em movimento direto); arpejos curtos e acordes de três sons;
A qualidade sonora e a execução consciente devem ser exi- staccatos de punho; e deslocamentos rápidos das mãos em
gidas não apenas ao trabalhar peças, mas também durante a distâncíasamplas ~ lto~.
prática de exercícios, espalas e Estudos técnicos. As escalas
eÕsEstudos devem se~ ados melodicamente, ouvindo-se Como resultado, no final do primeiro ano, o aluno deve ser
,cada som com qualidade e uniformidade. A concepção do capaz de tocar melodias com acompanhamento simples e
aluno sobre qualidade sonora deve ser um reflexo da sua formas simples de polifonia, transmitindo ;Tcieia e o caráter
compreensão de legato, o qual, por sua vez, depende do musical das peças de maneira expressiva e utilizando-se de
fraseado e da distribuição do volume sonoro. Mesmo neste cantabile e coloridos dinâmicos.
simples exercício de ligadura entre dois sons ...

~J J J J J J
13
A Escoo., RUSSA DE PIAMO .~
.

5t:ÇÃO I
G CANTANDO E TOCANDO DE
E os NOMES DAS NOTAS. OUVIDO MELODIAS AO PIANO TRANSPO
CLAVES ENOTAS SUPLEM NOTAS, SUAS DIFERENTES DURAÇÕES E Ã
ENTARES. OÃ. O TECLADO
IÇ O NA PAUTA.
Da tecla

"
É .li: 1. Dim-dom
\J IJ li j IJ J
~
V.T

1 Oiro m dom,
1
dim
i 1J
1 J lj J 1\ j
dom, dim
dom,
dom,
diz
tão
o
bo -
si - no
ni
1
nes - te
i
tom.
\\
E parte da a to é o som.

,,
! 2. Cuco!
-

: IT

~'
"
r
3.A Corneta
J J f IJ
\ J f f j J f li1
r y
1
1J
J

J \J
1- -
1
Cu- co, cu - co, cu - co!
dar

\1
Peso Ta - rá ta - tá!
a pior -

ser
4. Girassol sem mecha
~i J J J IJ J j fJ
1 J J
Já no céu vai o sol, o lha
IJ J J 11
só, g1 - ras sol!

5. Sabiá Avida ,

41 J
Sa - bi -
IJ
á,
\~ J O
não se
fj
1 f1 J J fJ
1 \ j
Canção Folclórica Russa

IJ 11
vá. Can - te mais a qui.

↳ A 6. Galo divo ! proporá


-4t J
s
n
J ·\1 J J J f1 ~ J J \J J
Ga lo co co - n - cou. A ma - nhã
1
IJ 11
já ra1 - ou.

Os ~ri~eiros exemplos de
sta página utilizam entoa Não há necessidade de ev
melod1cas distintas e fáceis ções itar as teclas pretas, como,
de lembrar. O professor de por exemplo, na transposi
~~car ou cantar o exemplo ve ção do exemplo 2 a partir
e, em seguida, sugerir qu da nota mi. Sem entrar em
uno O reproduza (cante ou eo detalhes, o professor deve
toque ao piano). simplesmente explicar ao
aluno que, para a reproduçã
correta da melodia, usa-se o
Na sequência, o professor tanto as teclas brancas com
deve convidar o aluno a can as pretas . Desta forma, o o
0 exemplo a
partir de alguma outra no tar estudante poderá conhecer
ta e, em seguida, teclado de maneira mais o
reproduzi-lo ao piano a pa rápida e passará a orientar
rtir da nova nota escolhida com mais facilidade. -se
.
14
• VOLUME1 • A f.scoLA RussA DE PIANo

som !

'i
+

J - J - IJ J IJ
Co e lhi - nho
7. Coelhinho Quer Brincar

quer brin - car.


1~O ,~ ,~ ,~
i
Pu - la, pu - la sem
1~ ]
pa - rar.

! Nota por
nota
,

sonolento s. Mucama Bonita sem Pressa .

Canção Folclórica Brasileira


+
'~ .l 1.l .l .l I J J .l 1.l .l .l I J J .l I J J J 1.J no.l JaJ-I va.J na.l baJ ! Jc1 _JI
a. ni _
. h. To-maes-teme- '
Mu _ ca-ma bo - ni-ta vm- da da Ba - i-a. -

9. As Angolinhas Canção Folclórica Brasileira

JJl ).ti~ J\ ..t .b J\J\; Jl Ji JíJJ J JM Jl JíJi JJ;i JI4 1


, 1· h O ra - paz que faz o jo-go, faz o Jo-go do ptm - pao.
U-ma du-as an-go - li-nhaspõemo pe napam-po - ,-n ª·
.-..-
10. Peixe Vivo Canção Folclórica Brasileira

-E•
--t- --t-
~1'
--t-
--k . --k
j i} JJ• ti --t-
) -li
~! - 11

Co - mo
JI 1

po - de_um pei - xe
1

vi vo
~ )

VI - ver
1

fo ra d'á - gua

--k- -.

--• -
• i --k --t- --k-
1 .u JJ
' b ti -li JI --k jl JI J) ) JI JJ
/)

frí - a?
1)

Co - mo po - de_um pei
- xe
1

VI
JI
- vo VI - ver
1

fo - ra d'á - gua
1

fri - a?
11

11. Dorme Nenê Canção Folclórica Brasileira

.Jl! 3 p.Jll J ff
Dor - me, ne - nê, que_a cu - ca vem pe - gar. Pa - pai foi à ro - ça, ma - mãe foi tra - ba - lhar.

Os exemplos acima, mais complexos, devem ser traba- Ao cantar, o aluno deve buscar expressividade, pureza na
lhados da mesma maneira. Primeiramente, o aluno deve entoação e precisão rítmica. Quando reproduzir as ~e~-
memorizar as palavras, em seguida cantar a melodia con;i mas músicas ao piano, ele deve prestar atenção ao signi-
a letra. Se houver dificuldade para lembrar a melodia in- ficado do fraseado, do mesmo modo que o fez ao cantar
teira, ele deve dividi-la em frases e cantá-la por partes. com a letra.
15
A Escou RU>SA DE Pw ,o- ~.

12. Eu Já Sei Solfejar


Canção Infantil Alemã
IJ JJ IJJJJIJ J J iJ J J IJ J J IJJJJ\
sol-fe-jar: dó ré mi fá sol sol sol. E tam-bém sei can-tar:
\1
dó mi sol sol :.

13. Pobre Canarinho


Canção Folclórica Bielorrussa
.ll P If J ID D D D IJ J :\1F Jq'l IF J, Jl 1
ca - na - ri - nho den - tro da gai - o - la. Can - ta que - n - do, quem
1.

1J J
1.
J) J) J)
1.

~canp nãor Ir J)
- ta cho - ra. Can - ta bo - m
Ir lp D r jJ j
li
to, quem can - ta não cho - ra.

POSTURA ETÉCNICAS AO PIANO


ourante o trabalho com os primeiros
exemplos musi- Os primeiros exemplos, bem como algu
cais, é preciso constantemente familiar ns dos exemplos
izar o aluno com subsequentes, podem ser tocados em non
os nomes dos sons e sua posição no tecl legato, com um
ado, assim como dedo, preferencialmente o dedo médio,
dar-lhe uma ideia das suas diferentes dura gradativamente
ções. passando a usar os outros dedos. Ao long
o do trabalho,
Ao trabalhar tais exemplos, bem como deve-se explicar ao aluno a numeração dos
as peças e os Es- dedos. O pole-
tudos que se seguem, é necessário obter gar, ou primeiro dedo, é indicado nas nota
do aluno um som s pelo número 1,
suave e profundo. Os fundamentos mais e assim subsequentemente: indicador- 2;
importantes para dedo médio - 3;
anelar - 4; dedo mínimo - 5.
0 aprenâ1zãéíõ"da forma correta de toca
r piano são:
1) o movimento suave e contínu
o, desimpedi d~
não brusco da mão, ao abaixá-la sob
re o teclado;
2}õsaeàos mantidos juntos, mas sem con
tração dos mús-
culos da palma da mão ou do punho, ao
levantar a mão. O
dedo que pressiona a tecla deve ter o form
ato ligeiramente
arredondado, tocando-a com a ponta da
falange, a "almo-
fada" do dedo. 1

Dominar as habilidades corretas e naturais


para tocar é um
processo longo e trabalhoso que exige
muita paciência e
dedicação tanto do aluno quanto do professo
r. Porém, ape-
sar da complexidade e importância de dom
inar as técnicas,
isso não deve ser colocado como priorida
de nem nas pri-
meiras e nem nas etapas subsequentes do
aprendizado.
Oresultado sonoro mostrará se os~ ovim
entos estão cor-
retÜs· o âluno deve ouvir o som ·que ele A postura e a pos1.çao- do 1
expressividade e tocar com consciência
produz, buscar a uno ao 1·nstrume
. nto
. também .são
. Portanto, pro- importantes. Os cotovelos devem estar ~ir
fessores que corrigem o aluno ("Levante am ent e_ac1ma
o dedo! Relaxe do nível do teclado, nunca abaixo. Os alll!
, - los d~ baixa ets-
punho!" etc.) enquanto toca, agem equ
ivocadamente. tatura devem usar um apoi·o para Os ~s• E precisod man . 1er
E_ preciso analisar o desempenho ·tar
- curvar-se reco star-se na ca erra, e-
do alun o do ponto de as costas retas e ev1
vi sta artístico, explicando-lhe as razões vantar os ombros ou aproximar' ou afas d ·d
pelas quais uma tar emas1a o os
ou outra nota soou demais ou de menos. cotovelos do tronco.
16
• VOLUME [ • A Esc
ou Rus.u OE PIANO

TECLADO EAS OIT AVAS valo. O


DO SOM, O é chamada de in!er
dois sons mesmo nome e chamad
ALTURA A distância entre os
. mO o
r mais grave ou . ns co
ri d d dO som de se intervalo entre dois so
• ra é a prop e ª e
Altu para a di-
o. No pi an o, os sons da esquerda de oitava.
m~i s ª? ud . . ra a es- v~ e meia. Cada
do
reita vao fic. an mais ag
· u dos, e da d1re1ta pa lado do pia no é co m posto por ~ete oitaali
loc zada no meio
O tec n·o a
nome4. A oit• avA' ·
óp d' a
querd a, mais graves
. . s. sua 1re1ta estão
Oitava tem seu pr ada de oitava· tre 1 )·, à sua esquerda
os. Cada um m
J do•é cbaa seis e a sete (mcom
p eta
A música é compo
sta por sons distint do teca
m en · ompleta)
os d01·s emc
es básicos . c
0, os e a ·
e. Existem sete nom a men
quatro, a cm um
deles tem o seu nom dó, ré, mi, estão a d01 s, a um ,
diferem pela altura:
pa ra os sons, que se

''
1 l

fá, sol, lá, si. 11


1

'
1
11
1

--~-0------0--- 0
1
11 11 1 ' 1
r 1 1 li
1

1 1 J
1 1
1 1 1
1
1

e imagi-
m os at é qu at ro em te m po s ig ua is
FIGURAS E PAUSAS Se cont ar ca da con-
is so ns de ig ua l du ra çã o pa ra
-se sinais narmos do
ig ua l du ra çã o, ou
seja,
de escre ve r um a peça musical, usam oi to so ns de
A fim duração tagem, tere m os
am ados no ta s. As no tas, como os sons , têm
ch oito colcheias.
variável. 4
tempos 2 3
is, três, qu at ro em
·1
Se contarmos um, do a nota para cada contagem,
um
iguais e imaginarmos emos quatro sons de igual
ter
))))))))
da te m po ,
ou para ca
duração . OITO COLCHEIAS

é representado pelo
sinal: J ~ausa é um a in te rru pç ão no som. É um sin al de
silên-
ue m diferen-
Cada um desses sons co m o as no ta s, po ss
c10. As p~usas , assim

is tempos é represen
tado por: J tes duraçoes :
O som que dura do

o/ - pausa de co lc he ia
E O som com duraçã
o de quatro tempos: 0

os seguintes nomes:
Estes sinais recebem I - pausa de semínima
) - semínima a
.._ - pausa de mínim

d- mínima -.- - pausa de semib


reve

0 - semibreve
)
cio. Idsen tift i que ( co ~t ~n do ou ba te nd. o pa lm as
-
Há notas com duraçao menor que a semín
ima U
ma J= . Exercíçã
a du ra o da as na s m us ic as nºs
no
1 a 11
Semm1m
, .
,· heias: ,~ 1
a e igual a duas colc

- d,as oit. avas por número é . - , 19 96 (N. do T.)


e Bohumil Med, "Teoria da Música ", 4ª ed'1çao
'A denomina çao descrita aqui conform
e
17
A Escou RUSSA DE PIANO -~ .

A pAUTA E AS CLAVES

'
para identific_ar a ~ltura_dos son~, us?-se uma pauta com cin-
co linhas. A hnha mfenor é a pnme1ra e a superior, a quinta. Na pauta superior, geralmente coloca-se . l '
. o sma ' deno-
minado clave de sol · Ele m
. d'1ca a po · ~

!
.
oitava três, na segunda linha: s1çao da nota sol da
,,:..
__

· ..
...

Sol
As notas são escritas sobre as linhas e entre as linhas:
Na pauta inferior, coloca-se o sinal 'l· d _· do
_/' , enomma cla-
[ o o«> º ve de fá. Ele indica a posição da nota fá da . .
o 1)
1) quarta linha: oitava dois, na
o

para representar uma maior quantidade de sons de diver-


sas alturas, usa-se a pauta dupla, ou seja, duas pautas co-

nectadas por linhas verticais:

''

LOCALIZAÇÃO DAS NOTAS NA PAUTA DUPLA

I \
1 I
1

:dó 3: ré mi fá sol lá si
1

:dó 4:
1
1

:
1
1
ré mi fá sol lá SI :dó
'
s:
'
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, ' 1 • 1
1

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3: 1 SI lá sol fá mi ré •dó2
1 '
1
SI lá sol fá ffil ré
,-e-
:dó 1:
' 1 1 1
1 1
\

As notas que não cabem nas pautas são escritas em pe- Exercício. Dê nome às notas das músicas nº' 7 a 13 e de-
q~enas linhas adicionais abaixo e acima das pautas deno- termine sua duração. Toque as notas de cada música es-
minad
. as 1·mhas suplementares . As notas dó de todas ' colhendo somente um dedo da mão direita (2 - indicador;
as
oitavas s~ · ·
ao pos1c10nadas simetricamente nas pautas. ou 3 - médio; ou 4 - anelar). Transponha as músicas uma
oitava abaixo, na clave de fá, e toque-as com a mão es-
querda da mesma maneira, usando um dedo de cada vez.
18
• VouJME 1 • A E,rolA RUSSA DE PIANO

O TECLADO DO PIANO

i íl • •

1,

~"
lá si dó ré mi fá sol lá si dó ré mi fá sol lá
V
si dó ré mi fá sol lá si dó ré l
@ G 0 0
19
A Escou Russ,\DEPw<o • VOUl!IE 1 ·

8- ------ ------ --1

dó ré mi lilli fá sol lá dó é mi fá sol lá si dó

ré mi fá sol lá si dó ré mi fá sol lá si dó ré mi fá sol lá si dó

0 0 0 0 0
, VotUME1 · A E.Irou RUSSA o, PIANO

@
EXEMPLOS MELÓDICOS PARA TOCAR EM DUAS CLAVES USANDO TODOS OS DEDOS (NON
LEc,41'0)
PAUTAS E MÃOS Melodias escritas em pauta dupla (ver figura, P· 17)dsão toca~afis c?m as duas rnãos·
. são tocadas com a mao- d'ireita e as a pautam enor' com ª mao · as notas
~ esqu
da pauta supenor
erda.

COMPASSO E FÓRMULA DE COMPASSO 0 primeiro tempo do compasso chama-se tel'll


Po forte
Na notação musical, uma peça é dividida em peque- No último compasso de uma peça musical .
uma barra dupla: ' coJoc ª·se
nas partes iguais chamadas compassos. Os compas-
sos são separados uns dos outros por uma barra de j
compasso. Cada compasso possui quantidade ig~a} 1e
tempos , indicados pelos números colocados no micio
Dol·s pontos próximos à barra dupla significam que a
da peça musical, logo após a clave. O número supe- ser tocada duas vez 1o.
t !idade ou parte da peça dt'eve Ele
rior indica a quantidade de tempos por compasso_ e 0 a
chamam-se sinal de repe iç o: ã es. s
inferior, o valor de cada tempo. Estes números sao ª
fórmula de compasso. 11· t
O compasso binário é designado por i Compassos vazios de qualquer dur~ção (ou fórmula) são
O compasso ternário é designado por f preenchidos com uma pausa de semibreve:

O compasso quaternário é designado por j ou C. 1 - 1

ANDAMENTO E CARÁTER
LIGADURAS ENTRE NOTAS IGUAIS
. . __, ou ----- chamam-se ligaduras. Se a dli- No início da música indica-se o andamento
Os sma1s (ex.: lento, moderado, rápido) e/ou o caráter
gadura conecta duas notas de mesma altu~a, segun a
(ex.: alegre, leve).
não se repete e soa como continuação da pnmerra.
É comum na notação musical tradicional escre-
1
J ver os andamentos e/ou o caráter em italiano
(ex.: modera/o, vivo, allegro, leggiero).
I

14. Coelhinho c01 , 01- 1


Pula coelhinho, Suas orelhinhas
Mexe sem parar Pra se esquentar.
Vivo Canção Folclórica Russa
2 -
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4
I

15. Bão-ba-la-lão co, , 01 -2


Bão-ba-la-lão, Espada na cinta,
Senhor Capitão, Ginete na mão.
Vivo Canção Folclórica Brasileira

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A Esc 2\
ou Rus.s, DE r,,..o ·VÕu,..r 1 •

16. Patinando no Gelo co1101.3

Vamos todos patinar, Ai! Fui pro chão!


Pelo gelo deslizar. Que papelão!

Vivo s
-
2 2 3 4 M. Krassev (1897 - 1954)
,~t:e - - - - r,
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17. Estudo CO I 101-4

O ABC do Piano, nº 6
Moderato
2 3,, 2 E. Gnessina (1874 - 1967)
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-
_J

1
.
,

-e
5

O sinal -===: indica o aumento gradativo da intensidade do som.

O sinal ====-, por sua vez, indica a diminuição gradativa da intensidade do som.

18. Gansos Alegres co1101 -s

Vivo Canção Folclórica Russa

.. '..........•.
3 3 2 4' I 2 1 3
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tl 1 1 3 2 1 3 4
4 4

19. Canção Folclórica Russa CDI 101-6

Moderato
22
ou RllSSA DE PIANO
- ~ · A Esc

, ic a de ca rá t t
. , . • saltos:
Estudo é um a m us zes, sim-
er e~mco ou, às ve
p 1es m en te um ex er cí ci o
qu e po ss m fo nn a
musical.

os, recomenda-s e fazer o aluno reproduzir o ritmo


I N os exempl te nd o pa lm pos em voz alta. to do po le ga r:
da pe ça ba as e contando os tem co rr e 1, I,
• po si ci on am en to 1 1 1 1 1 '
i / ' 11 '
n 1 / etc.
' '='' '
s zes to~ando co m partitura, o alun
o 1 1 1 1 1,
'
de as
D es se ·r e pr im ei ra
. ve
dicado. Es ta co nd i-
:::/ ' '~ ( .9 j:h ,,.
l, 1'. d 1

,f
,
de ve 0 ~ ng or O dedilhado in
o,

ão e' dg w .mento de -
o de se nv ol vi 7,1. .,, -
Ç a t, e . su m a 1m . portânem para
d fJ ~ s - 4º e ·
um 5° ·
ec m ca eficiente. rs
lecimento dos de 61 / 4
_!!..s 4,

r -
5
uç ão de to dos esses • forta 4
-~~,'~'/etc
ec -
· ntes na ex
O s po nt os mai·s importa fF
I
e: 'em pl os ,
sa o O fraseado co
qu e de

a
ve
ns
l.
ci
m
en
A
se
te
r tocados em tem
e a co m
tenção especial de
bi na çã o
po moderado,
de vá rios sons
ve se r dada à
®f j ) í ., ~l~E §' J f

nu m a ~ m u si c melodia e as
qu e de ve ac om panhar a lógica da o ex er cí ci o a pa rt
ir de no ta s di-
nuança , o m es m
aluno de ve to ca r cl as brancas
_sílabas tônicas da
s palavras.
tu m an do -s e a to ca r ta nt o na s te
ss ar ferentes, ac os
0
pe ça s e Estudos, é útil pa
I P~ le la m en te ao
es tu do da s ís- quanto na s te cl as pr et as .
e aj ud em a do minar técnicas pian m dedilhados
~v er so s exercícios
qu
o al un o po de rá primeira- ve l to ca r o m es m o ex er cí ci o co
A o tocá-los, , pa ra É re co m en

tJcas específicas. ão co rre ta de tais técnicas
ex ec uç s diferentes.
mente focar na irida na execução da
a habilidade adqu to ca do s uma
de po is em pr eg ar
m a m ão es qu er da de ve m se r
Ex er cí ci os co
peças e Estudos. co m
ventar exercícios de
acor do oitava ab ai xo.
re pa ra in . exercícios é
O profes so r é liv
du ra nt e o pr ocesso de es tu do
o ad o pa ra a co m po si çã o do s
e su rg em Outro princípi us e a sua
as necessidades qu
ch os di tic ei s da s peças e Es tu do s
ra trabalhar: o isolamento de tre
us ar os ex ercícios a seguir pa
Po dem -se transposição.
s: as ini-
as ce nd en te em graus co nj un to
io fu nc io na be m ta nt o na s et ap
• movimen to
~s~e último princí
I? ic a, es pe ci al m en
te
3 4
m o na s m ai s av an ça da s da pr át
2
ciais co de .
os de vi rt uo si da
4
' lJ / etc.
de pe ça s e E st ud
• J
1 •
I
1
f 1,' 1 tra ta nd o- se
/ f j
'd so r nã o deve so-
J •' M es m o se nd o de sw na im po rtâ nc ia, o pr of es
se r bem do-
o co m ex er cí ci os, qu e de ve m
• deslocamentos de
mão: brecarregar o _a lun
su rg ir necessidad
e prática.
so m en te qu an do
2 3 2 sados e pr es en ta s
1
1
,' •
1

~f J • I 1
1 11
1

8 SINAIS DE ALTERAÇÃO DA ALTURA DOS SO


NS

tura da no ta
. .
#- sustenido sinal qu e eleva a al
A. ~J. tava é composta or
s i se t~ sons pn nc1pais, m as é di- :
_v1dida em J2 inter val~ O em um se m ito m
chamados semitons

4
itom d gu a1 s,
do en tr e as te;las
mtervalo de se m
bran ca s som en
si
te
e
em

/o~s se~ encontra
E t oca1s: entre as no
ta s mi e fá e j'
e~tre as no tas ca s vi-
de~ais ~elas br an .
1 ' 1
1 1

al o é s~ m ;: : da sd 1 1

zínbas, o interv
1

e oi s sem1tons
1
1 1

um tom. Por is , usam-se sinais especiais , o~ d1car o


se!ª• de 1
1
1

s?
1
1 1

som intermed i , , pa ra m 1 1

o entre as notas dó e ré, re e mi, fá e sol '


1 1

sol e l, Iá e si~n :
ae

j
23
A EscoLA RussA DE PIANO·~ •

~_bemol - sin.al que abaixa a altura da nota


em um semitom: q- bequadro - sinal que anula a alteração
(sustenido ou bemol).

li
Os sinais #,
be q, quando colocados antes da nota, têm
valor apenas dentro do compasso e somente para uma oi-
tava, chamando-se alterações ocorrentes.

#
Os sinais e b,quando posicionados logo após a clave, in-
dicam que durante toda a peça e em todas as oitavas as no-
tas correspondentes são alteradas. Neste caso, as alterações
são fixas e o seu conjunto chama-se armadura de clave.

20.Quem É Mais Esperto? co1102-1

Quem é mais esperto? Léo é mais esperto.


Quem faz sempre certo? Léo faz sempre certo.

Moderato A. Alexandrov (1888- 1982)


1 1 3

1
•.• 1

21. Viajantes Felizes c O1 102•2

Pois vamos caminhando, Quem sabe pra bem longe,


Não sei a que lugar. Felizes a cantar.

Moderato M. Starokadomsky (1901 - 1954)


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22. Na Bahia Tem co1102-J

Na Bahia tem ... Coco de vintém, laiá


Tem, tem, tem .. . Na Bahia tem ...
Canção Folclórica Brasileira
Alegre
24
• VOLUME 1 · A Escou RUSSA DE PIANO

23. Kazatchok c 01 1°2-4


Dança Folclórica Ucran
iana
Vivo

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Vivo

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lchetes
a colcheia em sequ encia, os co A •

Quando há mais de um · dO as hastes··


· ha unm
r uma lm
-

ser repres entados po


podem

24. Estudo co1 ,02-s 5


A. Schmidt

Tr an qu ilo 4 3 2
3

1
5

25. Estudo* co 1 102-6


E. Gnessina (1874- 1967
)
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M od er at o 1

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3 v 7 ":"' 3 13
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3
v c.,
3
'- 3 3
ima, em Sol Maior.
tudo também pode ser tocado um semitom ac
*Este Es

ÇÕES
SINAIS DE ARTICULA que
som ab aixo das no tas significam
ac ima da nota, indica que o Os pont os ac ima ou
en tre eles
O sinal > , escrito ab aix o ou
rte . sons de vem ser curtos, com suspensões
deve ser tocado mai s fo os
(staccato).
m
abaixo ou ac im a da nota, indica que o so
O sinal- , escrito contínua, levemente de
stacada.
tocado de m an eira m ais
deve ser
25
A Esrou RUSSA DE PIANO• VOLIJ>t[ 1

26. Debaixo da Janela co1102-1


Bem debaixo da janela,
Faz seu ninho bem-te-vi . [ Traz no bico, nas patinhas,
l Palhas, plumas e capim. l
[\,foderato
r 2 vezes
3 Canção Folclórica Ucraniana
3

2
2 3

o sm. al / (fiorte) significa


,. O sinal p (piano) significa
que e. nece ssan
. o tocar com que é necessário tocar com O sinal mf •(mezzo forte) significa
mais intensidade. suavidade. que é necessário tocar um pouco for-
te, mas não tanto quanto em f.
a
V EXECUÇÃO LIGADA DE MELODIAS (LEGATO
)

Notas unidas por ligadura ~evem s:r executad


as e_m um Ao tocar legato, é preciso ouvir atentame
movimento contínuo, sem tuar a mao do tecla nte como um
do, ligadas som surge na sequência contínua do anterior,
uma à outra. Este tipo de técnica chama-se lega sem inter-
to. rupção.

27.Gavião CD! 103-1


Gavião traz os seus Pula sapo bem na frente
Gaviõezinhos. Com seus sapinhos.
Tranquilo
/1 li 5 1 3 5 3 2
M. Krassev (1897 - 1954)
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28. Nana, Bonequinha co11 °3-2
Nana, bonequinha, Sempre tão cansada,
Dorme, faz naninha. Cedo acordada.
Calmo
-1 L li 1
M. Krassev (1897 - 1954)
i:i: " ..' 5 3 41 31 4 2 51 4
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3 2
29. Outono co, 103-3

O outono chega Pobre coelhinho


Tão frio, tão tristonho. Que pula tão medroso.
A colheita feita Lobo só espreita,
Nada pra colhe;, Louco pra comer.

Calmo

2 3 4
As notas não unidas por ligadura devem ser executadas
desligadas umas das outras (non /egato). 1 Jj Jl
:.___/
~ etc.

Ao treinar legato, a atenção do aluno deve ser focada


em produzir sons ligados sem fazer movimentos desne-
cessários, sem "solavancos" de mão ou sem levantar os
dedos exageradamente. Por outro lado, o punho não deve Ao executar dois sons em legato, o primeiro deles deve
permanecer imóvel, "duro como pedra". Essa habilidade ser produzido descendo a mão de forma contínua e sua-
pode ser praticada com os seguintes exercícios : ve, "afundando" os dedos nas teclas. Já o segundo som é
obtido com um leve levantamento da mão, o que diminui
o seu peso e, consequentemente, a pressão sobre a tecla.
O mesmo movimento contínuo deve ser realizado ao exe-
cutar várias notas ligadas ou frases inteiras.

30.Andava a Moça na Floresta co1103-4


Canção Folclórica Russa
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27
A Escou RUSSA o• Pwm -~ -

31. Uma Vaquinha co,103-s

Canção Folclórica Russa

3 3
3

2 2
5 5

32. Manquinha co1 103-6


Onde vais, bela manquinha? Vou passear lá na floresta.
Goi, goi, goi, goi. Goi, goi, goi, goi.

Tranquilo Canção Folclórica Brasileira


1 5- 4
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3
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- ...... - - - - - - ...... - - - -
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- - -' -
~ 1
4

Umcompasso incompleto no início da peça chama-se anacruse. Costuma-se escrever a música de tal modo que o com-
passo anacruse combinado ao último compasso formem um compasso completo.

33. Certa Vez no Inverno co1103-7


No inverno, certa vez, Velho ur~o, sim senhor,
Olha só frio que fez. Não saiu do cobertor.
L. Knipper (1898 - 1974)
Imponente
t
34·Terezinha de Jesus ,o, ,.._,
erezmha de Jesus .
De uma qued fi . _ Acudiram três cavalheiros ,
ª 01 ao chao. Todos os três chápeu na mão.

Moderato 1.
Canção Folclórica Bras·i
~ e1ra
1 3

II

35. Os Animais co1 , 04-2

Não, não, pode não. A rã, tenha dó, O cão, falastrão,


Olha só que confusão! Diz que pula num pé só. Diz que bate no leão.
Todo bicho quer demais Tartaruga, olha quem, A codorna, sim, pois é,
Ser o rei dos animais. Anda sempre mais de cem. Canta mais que garnisé.

V. Kalinnikov (1866- 1901)


Moderato

-
3

- -
1,.....,3 - 2

- - - --
2, 4 2-
..
---- -
4
- - ....- - - --
-
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Moderato
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36. Canção Folclórica Francesa co , ,04-3

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1 A EscoLA RUSSA DE PIANO · VoWMr 1 •

37. "Blablablá" co, 104-4


Op. 68, nº 1
Eu não falo por falar.
Mas se alguém vem com blablablá,
Quem falou que sou assim?
Falo sempre muito sim.
S. Prokofiev (1891 - 1953)
Moderato Arr. E. Denissov
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38. Canção Folclórica Ucraniana cm 104-s


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a um compasso temáno • ad d
que a umd - e' a semínima e sim a colcheia.
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•~ . A Escou. RUSSA DE PJANo ;

39. Canção Folclórica Polonesa c


01 04 6
1 -

Pela beira da floresta, Toco sempre minha flauta,


Devagar, devagar, Sem sentir, sem senti r,
Vai o rio sem ter pressa Que os bichos lá da '!lata
Vêm ouvir, vêm ouvir.
De chegar, de chegar.
Moderato

40. Canção Folclórica Húngara co11os-1


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(sforzando) indica
um acento forte. um efeito de deslocamento da acentuação natural para o som prolongado: ou ) J )
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41. Peixinho do Mar co 11os-2

Quem te ensinou a nadar? Foi, foi , marinheiro,


Quem te ensinou a nadar? [ Foi o peixinho do mar. r 2 vezes
Com alegria Canção Folclórica Brasileira

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42. Bem-vindo, Inverno!
31
A EscoLA RussADEPIANO• Vou 111E 1 •
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Canção Folclórica Russa


Calmo Arr. N. Rimsky-Korsakov (1844 - 1908)
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43. Canção Folclórica Ucraniana co1106- \


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• VouJME 1 · A EscoLA RUSSA n, PIANO

44. Estudo co, 106-2

Moderato ed energ1co o ABC do Piano, n" 20 E. Gnessina (1874 _19 )

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45.Canção CD I I 06-J

E. Gnessina (1874 - 1967)

46. O Grou co,101-1


Canção Folclórica Ucraniana

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A EscotA Russ, DE Pwm .~ .

47. Pequena Polca coII01-2


24 Pequenos Peças poro Piano Op. 39, nº 2

Alegremente 5 D. Kabalevsky (1904- 1987)


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48. Estudo co• 108-1
E. Gnessina (1874 - 1967)
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49. Peça c oI I08-2


G. Armand (1853- 1916)
Moderato

3 1
e FIGURAS RÍTMICAS MAIS COMPLEXAS

50. O Pastorzinho co, 109-


1

Som da flauta do pastor Tu-tu-tu, fiu-fiu-fiu ,


Desde cedo a tocar. Os carneiros vêm brincar.
Com alegria

É ne_cess~io ~esde o iníci~ que O aluno obtenha


Um ponto ao lado direito de uma semínima pro- precisão ntrruca absoluta, isto é, que ele nãore-
longa a nota metade do seu valor, ou seja, uma , .
duza o va Ior da sem1mma pontuada.
colcheia: J. = J )____...

51. Subindo a Colina co,109-2


Canção Folclórica R~
Moderato

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52. O Pastor Toca COI 110-1

T. Saliutrinskaia (1903 - I969)


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Crescendo é um aumento gradatiºvo da sonondade. O sinal r."\ chama-se fermala. Ele indica que a nota, acor-
de ou pausa devem ser sustentados por um tempo um pouco
. · gradativa da sonoridade.
Diminuendo é wna dimiºnmção maior que o seu valor.
35
A Escou RUSSA o, PIANO· VOUNE 1 •

53. Velhos Tempos co1110-2


Tranquilo
4 Canção Folclórica Escocesa
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54. Estudo cm 111

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55. Canção de Ninar co1 112- ,

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56. O Pardal cm i •2-2

Alegre A. Rubbach (1896-1975)

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O sma
· dª pauta.indi·
· acuna
complemento ao som principal com função de ornamento. Nesta peça, a d ma oitava
ca que a música deve ser executa ª0
apojatura deve ser executada usando o tempo anterior ao da nota real. acima do escrito.
37
A Escou. Russ, o, Pwm · ·

57. Glória ao Czar co1113


Coro Final da Ópera "Uma Vida Pelo Czar"

Maestoso
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Lento e flexível
59.Estudo
E. Gnessina (1874 - 1967)

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4

60. Exercício

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m.e. 42 42
Tocar também com 5 e 3
3 1 Tocar também com 1 e 3
3 5

61. Minueto co11 14


Tranquilo
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~ deve ser execu-
que a parte sob a casa 1, na segunda vez, nao
Ocorrem em conjunto com o sinal de repetição, e indicam
tada, devendo-se pular imediatamente para a casa 2.
39
A Escou R USSA o, PIANO· ~ •

62. Rigodão co1 1 1s


Dança Antiga, Op. 46, nº 1
A11egro moderato A. Goedicke (1877 - 1957)
3
3

3 1 1

63. Dança Camponesa cm 116-l

As Primeiras Lições ao Piano, nº 16


B. Bartók (1881- 1945)
Moderato 2
A A

A
1

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5 2
4
40
• VOLI/M[ 1 • A EscoLA RUSSA DE PIANO

64. Peça co1 116-2


G. Arrnand (1853 - 19 16)
4
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5

65. Estudo co1I11-1


L. Schytte (l 848 - 1909)

Moderato
5- -- 1

2
2 4
1 4
1 5
3
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66. Estudo co1I11-2

L. Schytte (1848- 1909)


Moderato

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41
A EscoLA RussA oe PIANO - ~ -

67. Bourrée cn111s


Caderno pnrn Wolf gnng
Allegro
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L. Mozart (1719- 1787)
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68. Silêncio ao Meu Redor... co1 119-1


24 Peças Fáceis Op. 9, nº 5

R. Ledeniov (1930)
Andante

1 2

poco rit.
1

3 1
1 2 4 2
69 •Pequena Canção Infantil c 0 1119-2
Moderato 16 Canções para Crianças Op. 54, nº 16

P. Tchaikovsky (1840 - 18 )
93
Arr. N. Golubovskaia

70.Andante co1120
Trecho da Sinfonia nº 94 em Sol Maior, Hob I:94
Andante l Haydn (1732- 1809)
2 4

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43
A Escou RUSSA OE PIANO. ~ .

71. Bem-te-vi co1121

Beira da estrada,
Vindo lá da mata, Bem tetevejo
"Bem longe, \ vezes
vi deperto,
Canta, canta, Mas que faz, 2
Canta bem-te-vi! Que traz,
Você até aqui?"

Com alegria, tranquilo M. lordansky (1901 - 1990)


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72. Antiga Cançao co , ,22
Lento, com tristeza
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1
5
2 1 2 a
5

73. Estudo c 01 123


20 Pequenas Peças para Iniciantes Op. 6, nº 6
Allegro energico A. Goedicke (1877 - 1957)
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45
A f:scoLA RUSSA DE PIANO· ~ •

74. Marcha c o, 124


Op. 69, n• 1

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46
•A Escou RUSSA DE PIAN
O
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75. Arioso c0 1 125


D. G. Türk (1750 - 1813)

Lento
1

1
2 a 4

2
3

2 1 5

76. Estudo* co1 /26


Op. 599, n° 19 C. Czem y (1791 - 1857)

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esso res indica
'Frequentemente os pr ofsid
• cutado em tempo con
eravelmente rápido.
exe
A
EscoLA RUSSA DE PIANO , ~
47

7,7 •Pular Corda co, 121


Album Infantil li para Piano, nº 1

Allegro 5 A. Khatchaturian (l 903 _ 1978)


3 3
1 3 a
3~

5 4 2 4

3 5
3
2

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3
1
4

ritard.

78. Gavota co112s


Fantasia para Cravo em Dó Maior, TWV 33: 14

Giocoso G. P. Telemann (1681- 1767)


- 4~
• VOLUME 1 • A EscoLA RUSSA DE PIANO

79. Minueto co1129


Partita nº 6
J. Krieger (1651 _1735)
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*mf-p (separados por hífen) significa que na primeira vez

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80 •Aria CDI /30

Fantasia para Cravo em Lá Maior, TWV 33:9


G. P. Telemann (1681 - 1767)
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Len to, molto espressivo
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3

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4

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. ade de tempo é uma mm1
. em que a umd
3 indica um compasso temáno,
A fórmu la 2
81. Pequena Canção Despreocupada co1131
10 Peças Muito Fáceis para Piano Op. 43, n" 1

N. Miaskovsky (1881 - 1950)

82. Estudo cm 132


A11egretto . A. Nikolaiev (1903 - 1981)
2 3 2 5

2 5
50
·~ ·A Es coLA RlJSSA DE PIANO

8 AS SEMICOLCHEIAS

Uma colcheia equivale a dua


s semJcoJchelas: J, = ), ),
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1

s em sequên cia geralmente são


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Várias sem
ndo as hastes:
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é representada po r: :;
Uma pausa de semicolcheia
1

83. Dança Infantil


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Folclore RUSSo

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84. Caranguejo Não E P ei Canção Folclórica Brasileira
c DI / 33-2

Vivo

85. Polca cv1 /34


Y. Slonov (1906 - 1981)
Vivo, alegre

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2
4

2 1

1 3
4
51
A Escou RUSSA DE PIANO . VOUJME 1 •

l\foderato
86. Certa Vez Embaixo da Macieira co113s
1

4 2 1 4 Canção Folclórica Russa 1

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87. Estudo c o1 36 l
Moderato A. Eshpai (1925 - 2015)
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3

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5

88. Allegretto co1137


D. G. Türk (1750 - 1813)
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3
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• • '->LU LA KUSSA DE PIANO

89. Canção de Ninar c01 13s


Tranquilo B. Flies*(l770 -18S!)

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* Anteriormente, esta canção fora atribuída a W A. Mozart.


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9o. Cançãozinha Carinhosa co1 l 39

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54
· A E.sroLA RUSSA DE PIANO
1
91. Canção da Floresta co, 14º
Op. 10, nº 2
E. Grieg (1843 - 1907
Arr. E. Denisso~
Allegretto

p semplice

92. Sarabanda co1141


Sonata Op. 5, nº 7 para Violino e Violone ou Cravo
A. Corelli (1653-1713)
55
A EscoLA RUSSA DE PIANO •~ ·

93. Minueto co, 142


HWV 462

!\ioderato 3 G. F. Hãndel (1685 - 1759)


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94. Estudo co, ,43


Op. 108, nº 21
L. Schytte (1848 - 1909)

1 5
2
Tempo di Minuetto
3
95. Minueto co1144
Sonata para Cravo em D6 Menor

J. C. Seixas (1704
7
• 1742)
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3

A tercina é um grupo rítmico de três colcheias cuja duração equivale a uma semínima.

96. Canção co114s


Allegretto 4
E. Melartin (1875 - 1937)

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57
A EscoLA Russ, DE PIANO •~ •

97. Musette co1146


.
Caderno para Wolfgang, Suite V

3 L. Mozart (1719 - 1787)


3

D.C. ai Fine

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Exerc1c1os
1 m.d. 3 >

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1
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3

êâfüir run
m.e.

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3
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m.e.
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Co,n a m·0 .
ª esquerda, tocar uma oitava abaixo.
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58
· ~ · A Escoe< RUSSA DE PIANO

98. Estudo co1147

L. Kutieva (1923 _2004)


Moderato 5 3 1 2

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4
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1 2 3 1
4 3
5

99.A Boneca que Dança co, ,4s


E. Tamberg (1930 - 2010)
Moderato
2

4
59
A Escou R USSA DE PIANO· VOLUME 1 •

100. Estudo c o1 149


Op. 599, nº 28
j\1oderato C. Czemy (1791 - 1857)
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1 õ
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1 1

1
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1O1. Tristeza co• so 1

Op. 39

Andantino G. Frid (1915 - 2012)

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. ch amado ritmo pontuado ,
Um ponto aogalad o d'ire1to de uma col- É. nece, ssário exec utar est e ritmo ,
r elabore exercícios espec1
ficos para a prática.
cheia prol on da do qu e pro fes so
. a nota meta de do seu cisa. E recom en O
valor eia: no aprender o ritrno

-n .1 n
, ou SeJa, uma se m icolch a so mente depois que o alu
pode se r est udad
A peça nº 10 2

Ji. · V
corretamente.
pontuado e for capaz de executá-lo

J02. Marcha e,,, P '


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R. Schumann (18IO- 1g56

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103. O Pião Entrou na Roda


co11 s2

Canção Folclórica Brasileira


Animado

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• VOLUME I •A Esco, • RUSSA DE PIANO

104. Ppaoralo nesa co11 sJ )


L. :o za rt (1719-1 787
Caderno Wolfgang 5
Moderato
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+==:: = = r ~ ~
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f non /egato

5
3
3

105. Peçnteas Opco1. 6,1s4nº 2 57)


20 Pequenas Peças par
a Inicia A. Goedicke (1877 -19
3 2 2
M od erato

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63
A Escou.. RUSSA DEPwm • Vouruc 1 ·

106. Canção Húngara c o 1 \ 55

1
Energico
4 A. Eshpai (1925 - 2015)
1
5 2
>>
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3
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107. Chuviscando co1 1s6


Moderato A. Alexandrov (1888 -1982)
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I08. Pedro co, 1 s1-1

Conto de Fadas Sinfônico "Pedro e o Lobo" Op. 67

Andantino S. Prokofiev (1891 - 1953)


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65
A EscOLA Rus.sA DE PIANO. ~.

109. O Gato co,1s1-2

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Conto de Fadas Sinfônico "Pedro e o Lobo" Op. 67
Moderato 5 4 S. Prokofiev (1891 - 1953)
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110. Canção Russa co11ss


Op.36,nº 17
A. Goedicke (1877 - 1957)
Moderato 1
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cou RUSSA DE PiANo
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111. No Jar, nºd1im


CDJ / 59
- 1938)
s. M ai ka pa r (1867
Miniaturas Op. 28 4
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Allegro

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112. Anushka co
1160

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Canção Folclóric
6 - 1920)
Arr. V. Rebikov
(186
tempo d e Valsa
Animado, em
5
67
Af.soouRUSSAot: PIANO · VoUJMEI ·

113. Sentimento da Primavera co1161


10 Peças Muito Fáceis para Piano Op. 43, nº I

N. Miaskovsky (1881 - 1950)


Moderato

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SEÇÃon

S E HAB ILIDADE
FIXAç,{o EDESENVOLVIMENTO Dos CONHECIMENTO S ADQUIRIDOS

114. O Coelhinho cv1162


Rápido e leve G. Galinin (1922 - 1966)

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A Escou. RUSSA DE PIANO •~

115. Estudo co, /63

Op. 36, n" 22


A. Goedicke (1877 - 1957)
Allegro 5

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116. Canção Crioula co, 164


E. Siegrneister (1909 - 1991)
1 3
Animado
1
· VL""t • A EscoLA RussA DE PIANo

117. Valsa co,,6s


Balé "A Bela Adormecida"
Tempo di Valse P. Tchaikovsky (1840 - 1893)
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71
A Escol.A RUSSA DE PIAMO· VOLUME 1 •

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72
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• • A Escou RuSSA DE PIANO

118. O Pastorzinho co, 166

Miniaturas Op. 28, nº 3

S. Maikapar (1867 - 193&)


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73
VOLUME J•
A Esco u RUSSA DE PIANO ·

119. Ária CDl /67

Z. T676 H. Purcell (16 59 - 1695)


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120. Tristeza c o1 168

Para Crianças Vol. II, nº 7 B. Bartók (1881 - 1945)

Andante

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74
' ~' A Escou RUSSA DE PIANO

121. Dança coi 169

Op. 36, nº 21

A. Goedicke (1877 - 1957)


Allegro

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75
A EscoLA R USSA DE PIANO· ~ .

122. Passarinhos CDI 170


A. Karamanov (1934 - 2007)
Bast ante rápido
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1/ 7

5
5

123. Linda Pastorinha c o1 111

Que linda pastorinha, Que linda pastorinha,


Cantando longe nos campos vem! Guardando seus carneiros vem,
Guardando muito bem!
Canção Infantil

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Allegretto J. B. Weckerlin (1821- 1910)
3 1

1 2 1
3 4
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• VOUJME 1 . A EscoLA RlJSSA DE PIANO

124. Adágio coi ,12


D. Steibelt (1765 _ 1g23)

CantabiJe
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A Escou RUSSAº' PIAN O.~.

125. Minueto co, j7J

Cudcrno para Wolfgong

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0 L. Moza rt (1719- 1787)

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USSA DE PiANQ

Allegr0
126. Estudo co1 ,14
E. Gnessina (1874-1967)

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127. Antigamente na Cidade do Rato c01 1 1s


Canção Infantil
AJJegretto J. B. Weckerlin (1821 - 1910)
5
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79
A EscoLA RUSSA oe PLAN O·~·

128. Dan ça Alemã co1 116


Op. 33, nº 10

F. Schubert (1797 - 1828)


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USSA DE PIANO

129. Pequeno Conto de Fadas co, 1 11

Miniaturas Op. 28, nº IO

s. Maikapar (1867 - 1938)


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81
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A EscoLA RUSSA DE P I

130. Bourrée co 111s


Caderno para Wolfgang

L. Mozart (1719-1787)
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S. Maikapar (1867 - 193S)

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x - o sinal dobrado sustenido eleva a nota que lhe sucede um tom.

Existe também o sinal dobrado bemol - O dobrado bemol abaixa a nota que lhe sucede um tom.

132. Estudo CDI I 80


Op. 108, nº 22

L. Schytte (1848 - 1909)


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83
A EscoLA RUSSA DE PIANO .~ .

133. Canção Suave CDI 181

Tranquilo, expre ssivo A. Nikolaiev (1903 - 1981)


3•
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3

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2 3

134. Peça Fácil c o1 182

J. Hummel (1778 - 1837)


Tranquilo 5 3 2

1 3

2 1 2 1
3 1

As nota hastes e
são exec utadas com a mão esquerda. As notas com
col h s com hastes e colchetes vo ltados para baixo ão é geral ment e usado em peças
são executadas com a mão direita. Este tipo de notaç
s p s para cima
on1caoltado
rnocn 01e};s_v
ara serem tocadas com as duas mãos.
135. Minueto cn11s3
Tempo di Minuetto Caderno para Maria Anna (Nannerl) Mozart, KV. 6
3 W. A. Mozart (1756-1791)
2

1 2

136. Saudade c01 184


Livro das Crianças Op. 98, nº 4
Andantino A. Gretchaninov (1864- 1956)
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A Esrol-' RUSSA DE PIANO. ~

137. Valsa co, ,ss


Op. 9a

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F. Schubert (1797 - 1828)
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Tempo di Va lse 5 3 1

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138. Peça co11 s6
Para Crianças Vol. I, nº 15
Allegro moderato
3 2 1 B. Bartók (188! l
4 4 - 945)
1 2 1 2
2 3

P grazioso

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3 2 2 1
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Sostenuto - Tempo I
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139. Aria CD1187
OPequeno Livro de Anna Magdalena Bach, BWV 515
Andan te
J. S. Bach (1685 - 1750)

5
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A Escol.A RUSSA DE PI=V

140. Dança Alemã co, ,ss


L. van Beethoven (1770-
1827)
Hess IOO, nº 1
AIJegretto
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141. ApostarPianCoor rida co, 189

Op. 43, nº 1
!O Peças Muito Fáceis para N. Miasko vsky (1881 - 1950)
Rápido e alegre 1 3
5

2
3

1 3

como unid~de d~ tempo um a mínima ao invés de


o compasso j (alia breve) tem
um pouco mais rápido que aqu
ele com indicação 4
uma semínima e é executado 4·
Allegretto g .
142. APequena
..
Mar1posa
. CDI 190
4 raz1oso e Volante Miniaturas Op. 28, nº 12

~l S. Maikapar (1867 _ 193S)

1
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143. Minueto co1 I 91


Suíte para Cravo em Sol Maior, Z 660

Tempo di Minuetto
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3 4 5 4
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A EscoLA RuSSA DE PIANO· ~·

144. Mazurca coI192


Livro das Crianças Op. 98, nº 13
Tempo di Mazurca
5 4 2 A. Gretchaninov (1864 - 1956)
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145. Canção Folclórica Húngara co1 I93


As Primeiras Lições ao Piano, nº 7
Moderato B. Bartók (1881 - 1945)

1 5 3
Allegretto 146. Ap0 Iegarz1.nha co, l 94
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91
A Escot.A RUSSA DE PW<O • VOUJMI 1 •

ANEXOS

EXPLICAÇÕES METODOLÓGICAS SOBRE ESCALAS, ACORDES E ARPEJOS

É aconselhável estudar as escalas na ordem do círculo das quintas. ***


Todas as escalas devem ser tocadas primeiramente com mãos O estudo das escalas deve ser acompanhado pelo estudo de
separadas, em uma oitava, e posteriormente em duas oitavas. acordes e arpejos. No primeiro ano, recomenda-se tocar ape-
Ao passar à execução com mãos juntas, é melhor tocá-las nas acordes de três sons:
~.rimeiro em movime~to c?ntrário (a partir de uma tecla),
Jª que neste ~aso a d1spos1ção dos dedos é simétrica, para
5
5 5 5 3
3 3
somente depois passar à execução em movimento paralelo.
2 1
1 1 1

§ H §
Sugere-se tocar as escalas em movimento paralelo dispondo 1 8 8 1 li
as mãos à distância tanto de uma oitava como de duas, pois
a distância maior aumenta a sensação de liberdade de mo-
vimento, além de permitir ao aluno ouvir mais claramente É importante que, ao tocar os acordes, o aluno não "jogue"
ambas as vozes. a mão, mas deixe que ela desça suave e livremente, como se
mergulhando os dedos até "o fundo" das teclas.
Ao trabalhar escalas com os alunos, o professor deve acom-
panhar atentamen te a qualidade do som, buscando uma so- O exercício acima, quando executado com a mão esquerda,
noridade legato dinâmica e ritmicamente uniforme, com deve ser tocado uma oitava abaixo. Ele também pode ser
movimentos suaves e tranquilos das mãos e dos dedos. Aten- usado para praticar a sonoridade com diferentes dinâmicas,
ção especial deve ser dada ao polegar, exigindo o seu posi- começando , por exemplo, em piano, e gradativamente inten-
cionamento antecipado e flexível, seguido da transferência sificando o som na sequência de acordes.
suave da mão de uma posição à outra. É recomendado re-
tomar os exercícios de posicionamento do polegar em cada Os acordes de três sons devem ser tocados (juntamente com
as respectivas escalas) em todas as tonalidades. Os acordes
escala que se estuda.
de quatro sons devem ser iniciados apenas no terceiro ano
Na primeira etapa de aprendizado das escalas (por volta da (se a mão do aluno for grande o suficiente) .
segunda metade do primeiro ano), o aluno deve aprender
O estudo dos arpejos segue a mesma sequência do estudo
algumas escalas maiores em movimento paralelo e em mo-
dos acordes, começando pelos arpejos de três sons e passan-
vimento contrário, em duas oitavas; e uma a duas escalas
do depois para os de quatro:
menores (melódicas e harmônicas), nas tonalidades que ele
já conhece a partir das peças que já tocou.

Ao estudar escalas cada uma deve ser tocada na forma de


exercícios adicion;is em tercinas (neste caso, tocar em três
oitavas), em acordes de tônica no estado fundamental com
inversões e em arpejos curtos de três sons.
4JJJ.88 trf cft Crr[fr ffl .l J] li
No segundo ano de estudo, é necessário aperfeiçoar a execução
das escalas já aprendidas e gradualmente adicionar novas.

Quando as escalas já estiverem bem aprendidas , pode-se


4j]]q iffú&[[tiJQ1
adicionar exercícios complementares. Por exemplo, execu- Nesses exercícios, é preciso observar que o punho suba gra-
tar as escalas com diferentes dinâmicas: dualmente enquanto se tocam as sequências de notas entre o
polegar e o dedo mínimo. Além disso, a mão deve mover-se
.PP - - = = === ==== ==f suavem~nte ao I_o ngo do teclado, de modo que o polegar ( e,
.PP no movimento mverso, o dedo mínimo) sempre esteja no
f
momento certo sobre a tecla desejada durante a passagem de
.PP - =====f .PP uma posição à outra.
TABELA DE ESCALAS, ACORDES EARP
EJOS

IS IS li g
DÓ MAIOR
j D• . rI rrrr. .rr,r.l. '•J . . ._1=
, ..,. .-.1 3231
!

::r-tr':i I
2 3

;JJJ -- -r
l l z 3
JJ J = 3
&I; 3 4 1 2
1 11- 1 1 8 l f2 8 1 2
2 1 3 3 :, 1 :1 1 1 li 3 IS IS IS
: 4 3
5

!
li
! ! 2 ~!
=~;J f.·;J I;-rJ &•r r-r1 rrr r-1r• J
2 l 2 1
i 11 1 2 1 2
1 l! 3 li I

1 1 /; ., 2 1 2 4 /; 1 2 /; IS etc.
z 1 11
5
5

LÁ MENOR 5 3 2 3 2
harmônica
Z 3

1 3 2 2 3
5 5
5 3 2
melódica 321321 1 1
1231!3

3 2 1

5
5
32 ~ 321
123123 E

5
etc. lg;JJrr =r r J; gll
214212412
4 5
5 4
5
3
1
SOLMAIOR

5
5
5
321
123123.321

1 gJ J r. G Gr. 4Jgli
5 4 - 4 5

MJMENOR 5 4
harmônica
2 1

2 1 4 3 2 3 2 2 3 2 3 4 2
5
4 6 5
3
1
3
1

1 3 2 1 2 1 2
3
312341 1
3
5

54 21421241245
93
A Esco1A RUSSA DE PIANO· VOI.UM[ 1 •

RÉ MAIOR

m
rrr r rr
1231 2 3 3 21321

3 2 I 5 4 2 I 5 3 2 I 5 3 2 3 I 2 3 5 I 2 3 5 etc 1 w J J J
5321321231235
11

SI MENOR
harmônica
5
1 2 3 1 2 2 1 3 2 1

1 4 3 2 1 2 3 4 1
4

melódica 5 5
3
1 2 1 3 1 1

1
4 4 1
3
5
5 5

etc.
5

LÁ MAIOR 5
5
3
5
2
5
3
5
3

1 2 3f ] 2 3
5
3 2 3 2 1

5
J J çF. E Er- J
3
2 1 2 1 2; 1 24
3 5
11

FÁ#MENO R
hannônica
2 3 1 2
3 I 2 3 4 J 2 3 1#2
3
#2 1 3 2 J 4 3 2 1 3 2 1 3 2

# JJJJ
4 3 2 1
3 2
n; 4 3 2 :; 2 1 2 1 2 ã 1 2 3 4 1
3 1
2 3 4
5
3
melódica 1

23123 4 132132

123512 1 2 1 2 4 4 2 1 2

l~JJ~ 1 4
1 4 2 4 1
2 1 2
94
~ . A Eocou RUSSA DE PIANO

FÁ MAIOR

5
5

'~ JJr.f Jrf f l~faf f rrf Lf Frf Frfª :.


6 46 23 2 ~ 3 2 64
1 1 2
123 6 124 2

10
2 1 5 4 2 4 1 2 4 5 1 2 5
5 4 21 5 4 2 1 5

RÉ MENOR 3 2 1
hannônica
1 2 3

1 2 3 4
3 2 1 2 3 5
4 3 2 3
1

1 2 3 1· 2 ªeªÉ
É+= 2 1 2 1

etc. 421421241245
5

SI~MAIOR 4

1 2 1
3 3

SOLMENOR
harmônica 3 2 1 3 2 1
1 2 3 1 2

3 2 1 2 3
5
5
3
1
melódica

5
6

r. Hjj11
12a12a!a

a 2 i 5 4 2 4 1 2 4 5 1 2 a 5 etc.
214212
2 4
6 4 5

95
A Esco!.A RUSSA DE PIANO·~.

GLOSSÁRIO DE GÊNEROS MUSICAIS*

ÁRIA
Peça para voz solo ou para instrumento com acompanhamento, caracterizada por
grande cantabile. A ária é uma das partes que compõem óperas, oratórios e cantatas.
O termo Ária às vezes se refere a peças instrumentais de caráter melodioso.

BOURRÉE
Antiga dança folclórica francesa, de caráter alegre e lúdico. Possui compasso binário
e começa no tempo fraco .

CANÇÃO
Principal gênero de música folclórica e uma das formas de arte vocal, difundida tan-
to na vida cotidiana como na música profissional. O termo canção às vezes se refere
a pequenas peças instrumentais com melodia brilhante e cativante.

CÂNONE
Uma das formas mais comuns de escrita polifônica. Começa com uma voz introdu-
zindo o tema. A segunda voz inicia o mesmo tema, com "atraso", alguns tempos ou
compassos depois. Da mesma forma, a terceira voz, e assim sucessivamente, depen-
dendo do número de vozes do cânone.

CORAL
Peça normalmente lenta, de natureza religiosa e caráter enlevado, escrita em pro-
gressões de acordes.

ESTUDO
Peça musical concebida para desenvolver a agilidade dos dedos e outras habilidades
técnicas para tocar um instrumento. Uma das características do Estudo é a repetição de
padrões figurativos com fins técnicos, mantidos ao longo de toda ou parte da peça.

FANTASIA
Para C. P. E. Bach, eram obras improvisatórias de forma livre para clavicórdio.

GAVOTA
Dança folclórica campestre francesa, de compasso binário ou quaternário, caráter ma-
jestoso e imponente, andamento moderado e com frases iniciadas no meio do compasso.

MARCHA
Peça musical com ritmo forte, regular, em compasso binário ou quaternário, típico
da escrita para bandas militares.

MAZURCA
Dança polonesa em compasso temário, com ritmo pontuado e acentuação no terceiro
tempo.

,1
MINUETO
Antiga dança cortesã francesa, de andamento moderado, caráter elegante e repleta de
ornamentos. O minueto possui compasso temário.
--~
.. ~ ,....... ,_
--11111,--..
..

* Os verbetes adicionados na edição brasileira foram adaptados de: "Dicionário


Grove de música: edição concisa", editado por Stanley Sadie, Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Ed., 1994; "Elementos básicos da música", de Roy Bennett, Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed., 1998; "The Music Lover 's Handbook ", editado por Elie Siegmeister,
New York: Wiliam Morrow & CO, 1943.
96
Rum
· ~ · AEscou.
p
0 E IANO

MUSETTE o, om cs po ciul um ripo de gaita de fo


les co m
e
s1rumc111os de sopr gavota , em estilo qu
Nome de vários i11 sirn chum ud11 s pcçus no gê nero da
m silo us
bordilo grave; lumbé ", cm português.
m dn /e , ou "musclu
su ge re o so 111 ·(•1
11.1

ne e co m passo
PAVANA espanhola, de andamento lento,
caráter sole
igem
Antigo danÇ11 de or
binário.
o de po lc a
POLCA ia, em compa sso binário. O ritm
de ca sa is anim ada, de origem boêm
Dança passo.
ira colcheia do com
lem ênfase na terce ,.
ss o te rn an o e
POLONESA sa , ou pe ça in str umental em co m pa
l solene polone
Dança processiona ses curtas.
trutura simples e fra
com melodias de es .
in al m en te de st in a-
PRELÚDIOtal de forma livre e improvisatória. O prelúdio orig
Peça instrumen upo de peças.
ed er um a ob ra m usical maior ou gr
va-se a prec

SARABANDesApanhola, de compasso ternário e andamento lent


o.
Dança de origem

SONATINA
cil e leve.
Pequena sonata, fá
ta l pa ra se r to ca -
SONATA in al m en te de sig na pe ça in st ru m en
im en to s
a "soar" e orig ob ra de vá rio s m ov
Termo que signific c. xv m , de si gn ou
ada. A pa rti r do sé
da ao invés de cant um ou do is instrumentos.
posta pa ra
contrastantes com

pa ss o bi ná -
R IG O D Ã O rig od ão te m co m
ica fra nc es a de caráter animado. O
ór
~ ti ga dança folcl
m eç a em an acruse.
no e co

RONDÓ co m ou tra s
l re pe te vá ria s ve ze s al te rn an do
qu e o tema principa rc ul o ou
Forma musical em nt o de in ic io é as so ci ad a a um cí
po '
e sempre retorna ao
seções. A forma qu
ao termo.
roda, dando origem

VALSA a al em ã e ao
X. a or ig em es tá lig ad a à da nç
lar no sé c. XI . Su
ia ~~ ª de sbalão popu
compasso te m ár io
anwer, am os em

VARIAÇÃO .
ça s po de m
é repe tid o vária s ve zes ca da um (od,_ficações. A s m ud an ic as, ou
Tem a qu e ic as a m
se r melódicas, rítm
icas, contrapo~tíst ' m o a, s m ai or ou m en or ), ha rm ôn
outras.

J
M
étodos progressivos para o ensino do pian~ são
sempre muito importantes para a pedagogia da
instrumento, porque reúnem em um ou dois
volumes, ou em cadernos, todo o material necessário à
1
'~
/1
formação dos alunos, nos seus primeiros anos. No Brasil,
os métodos alemães foram os primeiros que chegaram
até nós, seguidos logo pelos americanos, com sua
praticidade e imensa variedade de escolha. Vieram
depois os franceses , japoneses e, finalmente, os
brasileiros.

Temos aqui, agora, o lançamento de um método russo.


Tive a oportunidade de manuseá-lo atentamente e
posso atestar a qualidade do texto, o critério na seleção
do imenso repertório e o cuidado ao introduzir e
explicar minuciosamente cada nova peça. Gostei
especialmente da primeira seção, em que é pedido ao
aluno que cante de ouvido: afinal, tocar piano é "cantar..
com os dedos", digo eu aos meus alunos. •

É notória a importância da Escola Russa de Piano, que


teve seu primeiro grande intérprete na figura do pianista
Anton Rubinstein (1829-1894)1 Ele foi contemporâneo
de Franz Liszt, o lendário pianista e compositor. Anton
Rubinstein e seu irmão Nikolai foram respectivamente
os fundadores dos conservatórios de São Petersburgo e
Moscou, famosíssimas casas de formação de grandes
músicos.

É com muita alegria, portanto, que apresentamos o


método "A Escola Russa de Piano", que virá enriquecer as
.... opções para o aprendizado do instrumento.

PROJETO REALIZADO COM O APOIO DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO ACULTURA -


FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

APOIO: INCENTIVO:

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URBANAS 1 CULTURAL
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CURITIBA

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