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Eletricista de manutenção
Operações de mecânica - Teoria
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Operações mecânicas - Teoria
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Operações mecânicas - Teoria
© SENAI-SP, 2009.
Trabalho avaliado pelo Comitê Técnico de Processo de Usinagem e editorado por Meios Educacionais da
Gerência de Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
2ª Edição, 2007.
Trabalho editorado por Meios Educacionais da Gerência de Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
1ª Edição, 2003.
Trabalho revisto, organizado e atualizado a partir de conteúdos extraídos da Intranet, por Meios
Educacionais da Gerência de Educação e CFP 1.22 da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
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Sumário
Paquímetro 9
Leitura do paquímetro em décimo de milímetro 10
Micrômetro 13
Características do micrômetro 15
Leitura do micrômetro no sistema métrico 16
Lima 21
Utilização e conservação 22
Régua graduada 23
Régua sem encosto 24
Régua com encosto 24
Régua de encosto interno 24
Régua de dois encostos 25
Régua de profundidade 25
Leitura da escala segundo o sistema métrico 26
Leitura de escala segundo o sistema inglês 26
Conservação da régua 27
Instrumentos de traçagem 29
Instrumentos e materiais 29
Desempeno 31
Régua, riscador, esquadro 33
Riscador e compasso 33
Martelo e punção 35
Soluções corantes 38
Furadeiras 39
Tipos de furadeiras 39
Manuseio da furadeira 45
Brocas 47
Broca helicoidal com haste cilíndrica 48
Broca helicoidal com haste cônica 48
Características das brocas 50
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Paquímetro
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Cada divisão do vernier vale, portanto: 9mm : 10 = 0,9mm; assim, cada divisão do
vernier é 0,1mm menor do que cada divisão da escala de milímetros.
Para ler a medição em décimos de milímetros, você deve ler, na escala de milímetros,
os milímetros inteiros antes do zero do vernier.
Conte, depois os traços do vernier até que coincida com um traço da escala de
milímetros, para obter os décimos de milímetro.
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Veja que contando os traços da escala de milímetro desde zero, o 12 é a medida que
coincide com o zero do vernier. Portanto, a medida é 12mm.
Agora, o zero do vernier de milímetros não coincide exatamente com nenhum traço da
escala de milímetros.
Nesse caso, fique com a menor medida, que é 15, ou seja, a medida que aparece
antes do zero de vernier.
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Operações de mecânica - Teoria
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Micrômetro
O parafuso, ao dar uma volta completa em uma porca fixa, provoca um deslocamento
igual ao seu passo.
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O arco é feito de aço especial ou fundido, tratado termicamente para eliminar tensões
internas.
O isolante térmico evita a dilatação do arco, onde está fixado, porque isola a
transmissão de calor das mãos para o instrumento.
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Características do micrômetro
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0,01
R= = 0,001mm
10
Exemplos
A = 20,000 mm
+ B = 0,500 mm
C = 0,110 mm
D = 0,008 mm
Total = 20,618 mm
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A = 18,000 mm
+ B = 0,090 mm
C = 0,006 mm
Total = 18,096 mm
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Lima
É uma ferramenta empregada para limar, isto é, para desbastar ou dar acabamento em
superfícies metálicas.
Bastarda Murça
As limas mais usuais medem 100, 150, 200, 250 e 300mm de comprimento.
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Utilização e conservação
• Para serem usadas com segurança e bom rendimento, as limas devem estar bem
encabadas, limpas e com o picado em bom estado de corte.
• Para limpeza e desobstrução do picado, use uma vareta ou barra de metal macio,
de cobre ou latão, de ponta achatada.
• Para conservação, evite choques, proteja a lima contra umidade, a fim de evitar
oxidação, e evite o contato entre as limas para não estragar os denticulados.
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Régua graduada
As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600,
1000, 1500, 2000 e 3000mm. As mais comuns são as de 150mm (6”) e 300mm (12”).
De modo geral, uma escala confiável deve apresentar bom acabamento, bordas retas
e bem definidas e faces polidas. As réguas de manuseio constante devem ser de aço
inoxidável ou de metal tratado termicamente. É necessário que os traços da escala
sejam gravados, uniformes, eqüidistantes e finos. A retitude e o erro máximo admissí-
vel das divisões obedecem a normas internacionais.
Existem cinco tipos de régua graduada: sem encosto, com encosto, de encosto interno,
de encosto externo, de dois encostos e de profundidade.
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Utilizada na medição de peças planas com ou sem face de referência. Neste caso,
deve-se subtrair do resultado o valor do ponto de referência.
Destinada à medição de comprimento a partir de uma face externa, utilizada como en-
costo.
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Dotada de duas escalas: uma com referência interna e outra com referência externa. É
utilizada principalmente pelos ferreiros.
Régua de profundidade
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Operações de mecânica - Teoria
Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte equi-
vale a 1mm.
A leitura consiste em verificar qual traço coincide com a extremidade do objeto, obser-
vando-se a altura do traço, que facilita a indicação das partes em que a polegada foi
1"
dividida. No exemplo que segue, o objeto tem 1 (uma polegada e um oitavo).
8
Conservação da régua
Para boa conservação, deve-se evitar deixá-la em contato com outras ferramentas ou
cair; não flexioná-la ou torcê-la para evitar que empene ou quebre; limpá-la após o uso;
protegê-la contra oxidação usando óleo, quando necessário.
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Processos de Usinagem/2008.
Instrumentos de traçagem
Antes que seja iniciada a usinagem de peças em bruto produzidas por forjamento ou por
fundição, ou de peças pré-usinadas, realiza-se uma operação que indica o local e a
quantidade de material a ser retirado. Essa operação se chama traçagem.
Instrumentos e materiais
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Desempeno
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O plano de referência serve para traçado com calibrador traçador ou para a verificação
de superfícies planas.
Dimensões (mm)
400 x 250 1.000 x 1.000
400 x 400 1.600 x 1.000
630 x 400 2.000 x 1.000
630 x 630 3.000 x 1.000
1000 x 630
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Riscador e compasso
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Riscador Compasso
Para melhor conservação, após o uso, todos esses instrumentos devem ser limpos,
lubrificados e guardados em local apropriado livre de umidade e de contato com outras
ferramentas.
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Martelo e punção
O martelo é uma ferramenta manual que serve para produzir choques. O martelo pode
ser de dois tipos: de pena e de bola.
A cabeça e a bola (ou a pena) são tratadas termicamente, para terem a dureza
aumentada e para resistirem aos choques.
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A madeira do cabo deve ser flexível, sem defeitos e de boa qualidade. Sua seção é
oval para possibilitar maior firmeza na empunhadura. O comprimento vai de 30 a
35cm.
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Operações de mecânica - Teoria
Essa ferramenta é usada para marcar pontos de referência no traçado e centros para
furação de peças. A marcação é feita por meio de pancadas dadas com martelo na
cabeça do punção.
Os punções de 30º e 60º são usados quando se deseja marcar os centros e os pontos
de referência com mais intensidade. Os punções de 90º e 120º são usados para fazer
marcações leves e guias para pontas de brocas.
Tipos Usos
Para marcar, o punção deve ser apoiado sobre o ponto desejado e inclinado para a
frente, a fim de facilitar a visão do operador.
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Operações de mecânica - Teoria
Soluções corantes
Para que o traçado seja mais nítido, as superfícies das peças devem ser pintadas com
soluções corantes. O tipo de solução depende da superfície do material e do controle
do traçado.
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Processos de Usinagem/2007.
Furadeiras
Tipos de furadeiras
A escolha da furadeira está relacionada ao tipo de trabalho que será realizado. Assim,
temos:
• Furadeira portátil;
• Furadeira sensitiva;
• Furadeira de bases magnética;
• Furadeira de coluna;
• Furadeira radial;
• Furadeira múltipla;
• Furadeira de fusos múltiplos.
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Tem o nome de sensitiva porque o avanço é feito manualmente pelo operador, o qual
regula a penetração da ferramenta em função da resistência que o material oferece.
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A furadeira de coluna tem esse nome porque seu suporte principal é uma coluna na
qual estão montados o sistema de transmissão de movimento, a mesa e a base. A
coluna permite deslocar e girar o sistema de transmissão e a mesa, segundo o
tamanho das peças. A furadeira de coluna pode ser:
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Operações de mecânica - Teoria
A mesa porta-peça é a parte da máquina onde a peça é fixada. Ela pode ter
movimentos verticais, giratórios e de inclinação.
A base é o plano de apoio da máquina para a fixação no piso ou na bancada. Pode ser
utilizada como mesa porta-peça quando a peça é de grandes dimensões.
As furadeiras com avanço manual são as mais comuns. Nessas furadeiras, o avanço é
controlado pelo operador, quando se executa trabalhos que não exigem grande
precisão.
Manuseio da furadeira
Para obter um bom resultado nas operações com a furadeira, a ferramenta deve estar
firmemente presa à máquina a fim de que gire perfeitamente centralizada. A peça, por
sua vez, deve estar igualmente presa com firmeza à mesa da máquina.
Se o furo a ser executado for muito grande, deve-se fazer uma pré furação com
brocas menores.
Uma broca de haste cônica não deve jamais ser presa a um mandril que é indicado
para ferramentas de haste cilíndrica paralela.
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Operações de mecânica - Teoria Avaliado pelo Comitê Técnico de
Processos de Usinagem/2007.
Brocas
A broca é uma ferramenta de corte geralmente de forma cilíndrica, fabricada com aço
rápido, aço carbono, ou com aço carbono com ponta de metal duro soldada ou fixada
mecanicamente, destinada à execução de furos cilíndricos.
Essa ferramenta pode ser fixada em máquinas como torno, fresadora, furadeira,
mandriladora.
A broca do tipo helicoidal de aço rápido é a mais usada em mecânica. Por isso, é
preciso conhecer suas características de construção e nomenclatura.
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A broca de haste cilíndrica é colocada no mandril, que por sua vez está encaixado no
eixo principal da furadeira. Esse tipo de broca é usado para furos de pequeno diâmetro
que demandam pequeno esforço de corte.
A broca de haste cônica é usada para fazer furos que demandam grande esforço de
corte. Essa broca é encaixada diretamente no eixo principal da furadeira, sob pressão:
desse modo, suporta grandes esforços.
Vejamos a seguir, a nomenclatura das partes que compõem uma broca helicoidal,
conforme NBR 6176:
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Operações de mecânica - Teoria
Nomenclatura Nomenclatura
Termos usuais Termos usuais
NBR 6176 NBR 6176
1. comprimento da ponta --- 12. superfície de saída ---
13. largura da superfície largura do
2. comprimento utilizável comprimento de corte
lateral de folga rebaixo
14. comprimento da
3. comprimento do canal --- superfície lateral de
folga
diâmetro do
4. comprimento da haste --- 15. guia
rebaixo
5. comprimento do
comprimento do pescoço 16. aresta transversal
rebaixo
6. comprimento total --- 17. diâmetro da broca filete cilíndrico
7. superfície principal de
superfície detalonada 18. quina centro morto
folga
8. ponta de corte --- 19. canal ---
20. espessura k do
9. largura da guia largura do filete cilíndrico ---
núcleo
21. superfície lateral de
10. aresta lateral --- ---
folga
11. aresta principal de
--- alma na porta
corte
Para fins de fixação e afiação, a broca é dividida em três partes: haste, corpo e ponta.
A haste é a parte que fica presa à máquina. Ela pode ser cilíndrica ou cônica,
dependendo de seu diâmetro, conforme ilustrado anteriormente.
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A ponta é a extremidade cortante que recebe a afiação. Forma um ângulo de ponta (σ)
que varia de acordo com o material a ser furado.
A broca corta com as suas duas arestas cortantes como um sistema de duas
ferramentas. Isso permite formar dois cavacos simétricos.
As guias que limitam os canais helicoidais guiam a broca no furo. Elas são cilíndricas e
suficientemente finas para reduzir o atrito nas paredes do orifício. As bordas das guias
constituem as arestas laterais da broca.
A broca é caracterizada pelas dimensões, pelo material com o qual é fabricada e pelos
seguintes ângulos:
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2. Ângulo lateral de folga (representado pela letra grega α, lê-se alfa) - tem a função
de reduzir o atrito entre a broca e a peça. Isso facilita a penetração da broca no
material. Sua medida varia entre 6 e 27º, de acordo com o diâmetro da broca. Ele
também deve ser determinado de acordo com o material a ser furado: quanto mais
duro é o material, menor é o ângulo de folga.
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Operações de mecânica - Teoria
Pode-se, por exemplo, modificar o ângulo da ponta, tornando-o mais obtuso. Isso
proporciona bons resultados na furação de materiais duros, como aços de alto
carbono.
Para a usinagem de chapas finas são freqüentes duas dificuldades: a primeira é que
os furos obtidos não são redondos, às vezes adquirindo a forma triangular; a segunda
é que a parte final do furo na chapa apresenta-se com muitas rebarbas.
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A forma de evitar esses problemas é afiar a broca de modo que o ângulo de ponta
fique mais obtuso e reduzir a aresta transversal de corte.
Para a usinagem de cobre e suas ligas, como o latão, o ângulo lateral de saída (ângulo
de hélice) da broca deve ser ligeiramente alterado para se obter um ângulo de corte de
5 a 10º, que ajuda a quebrar o cavaco. Essa alteração deve ser feita nas arestas
principais de corte em aproximadamente 70% de seu comprimento.
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Operações de mecânica - Teoria
A tabela a seguir mostra algumas afiações especiais, conforme norma NBR 6176.
Formato A
Para aços até 900 N/mm2
Redução da aresta transversal
Formato C 2
Aço com mais de 900 N/mm
Afiação em cruz
Formato D
Ferro fundido
Afiação com cone duplo
Brocas especiais
Além da broca helicoidal existem outros tipos de brocas para usinagens especiais.
Além das brocas helicoidais comuns com haste cilíndrica ou cônica, há, no comércio,
outros tipos de brocas para serviços especiais. Tais brocas também apresentam haste
cilíndrica ou cônica e alguns tipos são descritos a seguir.
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Estas brocas são indicadas para a usinagem eficiente de ligas de alumínio, cobre e
outros metais não-ferrosos, porém são indicadas somente nos casos em que as peças
encontram-se fixas enquanto as brocas giram.
A hélice rápida, por ter maior ângulo de corte nas arestas principais, melhora tanto o
rendimento como a rápida saída dos cavacos, o que evita a obstrução dos canais.
Os canais são mais largos que o normal, exatamente para evitar a obstrução, e as
guias da broca são mais estreitas a fim de reduzir o atrito e minimizar o incrustamento
de material.
São projetadas para usinar latão, bronze fosforoso, etc. A hélice lenta, por ter menor
ângulo de corte nas arestas principais, produz o cavaco desejado para essa classe de
materiais.
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Como nas brocas com hélice rápida, as guias são mais estreitas e os canais mais
largos que os das brocas normais.
Estas brocas possuem as mesmas características que as brocas de hélice lenta para
latão, exceção feita ao ângulo da ponta que, geralmente, é de 60º. São recomendadas
para furar baquelite, ebonite, vulcanite e outros tipos de plásticos termoestáveis, isto é,
plásticos que resistem às deformações causadas pelo aquecimento.
São indicadas para usinar aços inoxidáveis muito duros e outros aços de difícil
usinagem. Por terem o núcleo reforçado em relação às brocas normais, podem
suportar maiores esforços de corte.
A geometria dos canais assegura uma adequada saída dos cavacos, inclusive nos
casos em que se usinam furos com profundidades superiores a três vezes o diâmetro.
Brocas extracurtas
São brocas com corte à direita ou à esquerda cujo comprimento do canal é igual à
metade do comprimento do canal das séries curtas. Isso as torna mais robustas e
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Operações de mecânica - Teoria
especialmente indicadas para uso em furadeiras manuais em que se requer uma maior
rigidez. Devido ao seu comprimento reduzido, estas brocas são preferencialmente
utilizadas em tornos revólver e tornos automáticos, em que o espaço é muito restrito.
Estas brocas são utilizadas para usinar aços-manganês (12% a 14% de manganês), os
quais não podem ser usinados satisfatoriamente com brocas normais devido às
características de extrema dureza destes materiais. As brocas são fabricadas
em aço-rápido com teor de cobalto, haste cônica maior que o normal,
comprimento de canal curto, núcleo normal, hélice lenta e ângulo da ponta
obtuso.
Este tipo de broca também pode ser utilizado para usinar chapa blindada e aços com
alta resistência à tração, sendo essencial à rigidez tanto da máquina como da fixação
da peça a ser usinada.
Ela permite a execução de furos de centro nas peças que vão ser torneadas, fresadas
ou retificadas. Esses furos permitem que a peça seja fixada por dispositivos entre
pontas e tenha movimento giratório.
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3. Broca canhão - tem uma única aresta cortante. É indicada para trabalhos
especiais como furos profundos, garantindo sua retitude, onde não há possibilidade
de usar brocas helicoidais.
4. Broca com furo para fluido de corte - é usada em produção contínua e em alta
velocidade, principalmente em furos profundos. O fluido de corte é injetado sob alta
pressão. No caso de ferro fundido, a refrigeração é feita por meio de injeção de ar
comprimido que também ajuda a expelir os cavacos.
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5. Broca com pastilha de metal duro para metais - é utilizada na furação de aços
com resistência à tração de 750 a 1.400N/mm2 e aços fundidos com resistência de
700 N/mm2. è empregada também na furação de peças fundidas de ferro, alumínio,
latão.
6. Broca com pastilha de metal duro para concreto - tem canais projetados para
facilitar o transporte do pó, evitando o risco de obstrução ou aquecimento da broca.
Diferencia-se da broca com pastilha de metal duro para metais pela posição e
afiação da pastilha, e pelo corpo que não apresenta guias cilíndricas.
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8. Broca trepanadora - é uma broca de tubo aberto com pastilhas de metal duro
intercambiáveis. É utilizada na execução de furos passantes de grande diâmetro. O
uso dessa broca diminui a produção do cavaco porque boa parte do núcleo do furo
é aproveitada para a confecção de outras peças.
Existe uma variedade muito grande de brocas que se diferenciam pelo formato e
aplicação. Os catálogos de fabricantes são fontes ideais de informações detalhadas e
atualizadas sobre as brocas, ou quaisquer outras ferramentas.
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Gabaritos
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CT040-08 63
Operações de mecânica - Teoria
Os gabaritos, para serem usados, deverão estar com as faces de contato sempre
perfeitas.
Conservação
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Operações de mecânica - Teoria Avaliado pelo Comitê Técnico de
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Machos de roscar
São ferramentas de corte usadas para remoção dos materiais e para roscar peças
internamente.
Os machos de roscar são formados por uma haste cilíndrica que termina em uma
cabeça de encaixe quadrada.
A norma DIN (Deutsche Industrie Normen) apresenta o macho em jogo de duas ou três
peças com variação do chanfro e do diâmetro efetivo da rosca, conhecido como
seriado.
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CT040-08 65
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Observação
Nas roscas cilíndricas, o diâmetro do cilindro é imaginário.
Sua superfície intercepta os perfis dos filetes em uma posição tal que a largura do vão
nesse ponto é igual à metade do passo.
Nas roscas, cujos filetes tem perfis perfeitos, a interseção se dá em um ponto onde a
espessura do filete é igual à largura do vão.
Seu formato é normalizado pela DIN, isto é, apresenta seu comprimento total maior
que o macho manual.
Sistema de rosca
Aplicação
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Operações de mecânica - Teoria
É uma característica que indica se o macho de roscar serve ou não para fazer rosca
em furos mais profundos que o corpo roscado, pois existem machos de roscar que
apresentam diâmetro da haste cilíndrica igual ao da rosca ou inferior ao diâmetro do
corpo roscado.
Sentido da rosca
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CT040-08 67
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⎧ Rosca ⎧normal
⎪ Sistema Métrico ⎪
⎨
⎪ ⎪fina
⎪ ⎩
⎪
⎪
⎪
⎪
⎪
⎪ ⎧ ⎧normal - BSW
⎪para parafusos ⎨
⎪ Rosca Sistema ⎪ ⎩fina - BSF
⎪ Whitworth ⎪
⎪ ⎨
Machos ⎪⎪ ⎪para tubos − BSP − BSPT
⎪
de ⎨ ⎪⎩
roscar ⎪
⎪ Rosca Sistema
⎪ Americano (USS)
⎪ ⎧ ⎧normal - NC
⎪ ⎪para parafusos ⎨
⎪ ⎪ ⎩fina - NF
⎪ ⎪
⎨
⎪ ⎪paratubos − NPT
⎪ ⎪
⎪ ⎪⎩
⎪
⎪
⎪
⎪⎩
Seleção de ferramentas
para roscar
Para roscar com machos é importante saber selecionar os machos e a broca com a
qual se deve fazer a furação.
Os óleos de corte são óleos minerais, aos quais se adicionam compostos químicos.
São usados como se apresentam comercialmente.
As soluções de corte são misturadas preparadas com água e outros elementos como
óleo solúvel, enxofre, bórax, etc.
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CT040-08 69
Operações de mecânica - Teoria
Alguns fluidos de corte têm substâncias que fazem mal à pele e à saúde.
Lave sempre as mão com água e sabão após o uso dos fluidos e não aspire os gases
emanados da refrigeração.
Para serem usados, eles devem estar bem afiados e com todos os filetes em bom
estado.
Conservação
Para conservar os machos de roscar em bom estado, é preciso limpá-los após o uso,
evitar choques e guardá-los separados em seus estojos.
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70 CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
Acessórios de travamento
Anéis de retenção
Servem para travar eixos em seus alojamentos, mancais, rolamentos de esfera, etc.
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CT040-08 71
Operações de mecânica - Teoria
Cupilhas
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72 CT040-08
Operações de mecânica - Teoria Avaliado pelo Comitê Técnico de
Processos de Usinagem/2007.
Serra manual
Serra manual é uma ferramenta de corte. É provida de uma lâmina com dentes,
utilizada para separar ou seccionar um material. A serra manual é constituída de duas
partes: o arco de serra e a lâmina de serra.
Arco de serra
O arco de serra é uma armação feita de aço carbono, que pode ser inteiriça ou
apresentar um mecanismo ajustável ou regulável.
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CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
O arco de serra apresenta dois suportes de fixação: um fixo e outro móvel, sendo que
o móvel pode se localizar próximo ao cabo ou na outra extremidade, dependendo do
modelo do arco de serra. O suporte móvel é constituído por um pino, um esticador e
uma porca borboleta esticadora.
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CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
Lâmina de serra
A lâmina de serra para arcos é uma peça estreita e fina, com dentes em uma das
bordas, e feita de aço rápido ou aço carbono temperado. Quando a têmpera abrange
toda a lâmina, esta recebe o nome de lâmina de serra rígida e deve ser usada com
cuidado, pois quebra-se facilmente ao sofrer esforços de dobramento ou torção.
Quando apenas a parte dentada é temperada, a lâmina recebe o nome de lâmina de
serra flexível ou semiflexível.
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CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
A lâmina de serra funciona; cortando por meio de atrito, destacando pequenos cavacos
do material.
A forma ideal dos dentes de uma lâmina de serra é aquela que apresenta o ângulo de
cunha β igual a 65º ; o ângulo de saída γ igual a 5º e o ângulo de folga α igual a 20º.
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CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
Para trabalhar metais leves e macios como alumínio e cobre, recomendam-se lâminas
de serra com dentes bem distanciados e grande ângulo de saída, a fim de permitir bom
desprendimento dos cavacos.
Os dentes das serras têm travas, que são deslocamentos laterais em forma alternada,
dados aos dentes.
As travas permitem um corte mais largo, de modo que a espessura do corte se torna
maior que a espessura da lâmina; isso facilita muito a operação de serrar, pois os
cavacos saem livremente e a lâmina não se prende no material.
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CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
Por outro lado, um número maior de dentes por polegada são recomendados para
superfícies estreitas, pois pelo menos dois dentes estarão em contato com as paredes
do material, evitando que os dentes da lâmina se quebrem ou travem.
A lâmina de serra deve ser escolhida de acordo com a espessura e o tipo de material a
ser trabalhado. Para auxiliar a seleção, observe-se o quadro a seguir.
Metais muito macios como chumbo, estanho e zinco não devem ser serrados com
lâminas de serra indicadas para aço porque acontece o encrustamento do material
entre os dentes, dificultando o corte; recomenda-se o uso de lâminas de serra com 10
a 14 dentes por polegada.
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CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
Cuidados a observar
Alguns cuidados devem ser tomados com a lâmina de serra para garantir sua
conservação:
• Ao tensionar a lâmina de serra no arco, usar apenas as mãos e não empregar
ferramentas;
• Evitar utilizar lâmina de serra com dentes quebrados.
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CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
80 SENAI-SP – INTRANET
CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
Tesouras e máquinas
de corte
Tesouras manuais
São ferramentas que apresentam duas lâminas móveis e articuladas por meio de um
parafuso e uma porca.
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CT040-08 81
Operações de mecânica - Teoria
Sendo uma alavanca interfixa de braços desiguais, o braço de potência (BP) de uma
tesoura manual é sempre maior que o braço de resistência (BR) representado pelo
comprimento longitudinal das lâminas cortantes.
Portanto, aplicando-se uma força potente (P) de pequena intensidade sobre o cabo da
tesoura (BP), essa força se multiplica e seu efeito será tanto mais eficaz quanto maior
for o cabo e menor for o comprimento longitudinal das lâminas (BR).
P . BR = R . BR
Vamos supor que uma tesoura manual tenha um cabo de 180mm(BP) de comprimento
e que o ponto de corte ao ponto de apoio (parafuso) seja de 30mm (BR). Qual deve ser
a força potente (P) a ser aplicada no cabo dessa tesoura para cortar uma chapa que
oferece uma resistência (R) de 90N?
Solução
P . BP = R . BR
R . BR
P=
BP
90N . 30mm
P=
180mm
P = 15N
Tabela: Espessura máxima das chapas que a tesoura manual consegue cortar
Material Espessura máxima das chapas
aço até 1,0mm
alumínio até 2,5mm
cobre até 1,2mm
chumbo até 5,0mm
latão até 0,8mm
ligas de alumínio até 1,0mm
zinco até 1,5mm
O ângulo de abertura das tesouras manuais deve ser menor que 20°, pois se esse
ângulo for demasiadamente grande, o material será empurrado para fora, até chegar a
um ângulo de aproximadamente 14° (ponto de corte) que mantém o material
aprisionado para dar início ao corte.
Quanto mais o material for empurrado para fora, mais desfavorável será a relação
entre os braços da alavanca da tesoura e maior será a força requerida para o corte.
O trabalho de cortar com tesouras manuais será realizado mais facilmente quanto mais
perto da articulação estiver o ponto de corte. Por isso é necessário situar o material o
mais dentro possível na abertura das lâminas.
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CT040-08 83
Operações de mecânica - Teoria
As tesouras manuais, em geral, são fabricadas para cortar materiais do lado direito do
operador, isto é, as aparas saem normalmente do seu lado direito. Quando vistas de
cima, no sentido do corte, as tesouras que cortam do lado direito apresentam a lâmina
inferior do lado esquerdo.
Por outro lado, há tesouras que cortam do lado esquerdo. Tais tesouras, quando
vistas de cima, no sentido do corte, apresentam a lâmina inferior do lado direito.
Tesouras de bancada
Cada tipo de tesoura de bancada possui uma dada capacidade de corte. Tal
capacidade de corte aparece gravada em uma etiqueta metálica que cada tipo de
tesoura traz fixada em sua base. É evidente que não se devem cortar materiais
metálicos que ofereçam resistência superior à capacidade de corte da tesoura.
Normas de segurança
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86 CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
Viradeiras manuais
Viradeiras e dobradeiras manuais são máquinas utilizadas para dobrar e curvar chapas
metálicas. Tais máquinas são bastante utilizadas nas indústrias que confeccionam
gabaritos, perfis, gabinetes de máquinas, armários, etc.
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CT040-08 87
Operações de mecânica - Teoria
• Régua com dedos extensores - possui a mesma função da régua lisa; porém,
permite que sejam efetuadas dobras ou curvas sem o uso de calços,
especialmente se a chapa já apresenta outras dobras ou curvas, como mostra a
ilustração abaixo:
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CT040-08 89
Operações de mecânica - Teoria
Se o comprimento da aba for menor que 10E, recomenda-se prender a chapa através
da própria aba; caso contrário, recomenda-se prender a chapa pela sua parte mais
extensa. No caso do nosso exemplo, a chapa deverá ser presa pela aba.
Observe que, no nosso exemplo, a distância (a) corresponde à parte reta (a) da aba.
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90 CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
Rebite de repuxo
A operação é realizada por apenas um lado, o que não se consegue com rebites
comuns.
A escada ilustrada abaixo mostra os rebites de repuxo unido as várias peças que a
compõem.
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CT040-08 91
Operações de mecânica - Teoria
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92 CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
Os mandris são projetados de dois modos: para sofrerem ruptura no corpo ou rente à
cabeça.
Ao sofrer repuxamento ou mandril projetado para sofrer ruptura no corpo expande o
corpo do rebite; quando a rebitagem se completa, o mandril se rompe e a cabeça do
mandril fica alojada no corpo do rebite.
Um mandril projetado para sofrer ruptura rente à cabeça, quando sofre repuxamento,
expande o corpo do rebite e se rompe; porém, neste caso, a cabeça não fica alojada
no corpo do rebite e é eliminada.
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CT040-08 93
Operações de mecânica - Teoria
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94 CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
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CT040-08 95
Operações de mecânica - Teoria
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96 CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
Parafusos
Parafusos
Os parafusos são dotados de um corpo cilíndrico ou cônico o qual pode ser totalmente
roscado ou parcialmente roscado. Os tipos mais comuns de parafusos apresentam
uma cabeça que pode apresentar vários formatos; porém, há parafusos que não
possuem cabeça.
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CT040-08 97
Operações de mecânica - Teoria
Há uma enorme variedade de parafusos que podem ser diferenciados pelo formato de
cabeça, do corpo e da ponta. Essas diferenças, determinadas pela finalidade ou pela
função dos parafusos, permitem classificá-los em quatro grandes grupos: parafusos
passantes, parafusos não-passantes, parafusos de pressão, parafusos prisioneiros.
Dispositivos de
Formas de cabeça Formato do corpo Pontas
atarraxamento
plana
abaulada fenda
cilíndrica
fenda cruzada
escareada
borboleta
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98 CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
parafuso sextavado
parafuso prisioneiro
com porca
parafuso de cabeça
parafuso sem cabeça
cilíndrica com
com fenda
sextavado interno
parafuso de cabeça
parafuso tipo prego de
escareada abaulada
cabeça escareada
com fenda
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CT040-08 99
Operações de mecânica - Teoria
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100 CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
Chaves de fenda
A chave de fenda comum é constituída por uma haste de aço-carbono ou aço especial.
Essa haste geralmente é cilíndrica e apresenta uma das extremidades forjada em
forma de cunha. A outra extremidade apresenta-se na forma de espiga prismática ou
cilíndrica estriada, na qual é acoplado um cabo.
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CT040-08 101
Operações de mecânica - Teoria
A região da cunha de uma chave de fenda de boa qualidade é temperada para resistir
à ação cortante das ranhuras existentes nas fendas dos parafusos. O restante da
haste, incluindo a espiga, deve apresentar uma boa tenacidade para resistir ao esforço
de torção quando a chave de fenda estiver sendo utilizada.
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102 CT040-08
Operações de mecânica - Teoria
Recuperação
Devido ao uso, a região forjada de uma chave de fenda com ponta comum pode
apresentar dois problemas: ruptura ou topo arredondado.
No caso de ruptura, isto significa que a região forjada apresenta uma dureza excessiva
devido à têmpera de fabricação.
Se a ruptura for extensa, haverá necessidade de forjar uma nova cunha, preparar
novas faces e novo topo e efetuar os tratamentos térmicos devidos.
Se o problema for topo arredondado, isso significa que a região forjada da chave de
fenda apresenta pouca dureza, pois as arestas cortantes das fendas dos parafusos é
que provocam o arredondamento do topo.
A correção consiste em esmerilhar adequadamente o topo para que ele fique com o
formato ideal e dar um tratamento térmico adequado na região forjada para corrigir a
dureza.
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104 CT040-08
Operações de mecânica - Teoria Avaliado pelo Comitê Técnico de
Processos de Usinagem/2007.
Constituição
Utilização
Serve para executar cortes em diversos tipos de materiais e diferentes espessuras, tais
como madeira até 55mm, aço 1010/20 até 6mm, alumínio até 16mm, plástico até
20mm (consultar catálogos).
Tipos de serras
Há três tipos de serra tico-tico:
• industrial;
• profissional;
• hobi.
Referências
SENAI-SP – INTRANET
CT040-08 107
Operações de mecânica - Teoria
SENAI-SP – INTRANET
108 CT040-08
Aprendizagem Industrial
Eletricista de Manutenção