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FACULDADE MULTIVIX

ENFERMAGEM

CAROLINE CASSARO DE PIANTI

CHRISTOPHER KUSTER V. DA LUZ CARVALHO


JULIA DE MATOS RIBEIRO
PAMELA GOMES FERNANDES

PESQUISA EM CME – CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO

2021
PESQUISA EM CME – CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO

Trabalho acadêmico, apresentado como


exigência para a obtenção parcial de nota
bimestral do Curso de Enfermagem, da
Faculdade Multivix.
Orientadora: Profa. Nilceia Dadalto
Squassante.

Alunos: Caroline Cassaro de Pianti

Christopher Kuster V. da Luz Carvalho

Julia de Matos Ribeiro

Pamela Gomes Fernandes

2021
RESUMO
No referente trabalho acadêmico foi realizada uma pesquisa acerca da Central de Material e
Esterilização (CME). O presente estudo aborda os objetivos da CME como setor destinado à
limpeza, acondicionamento, esterilização e distribuição de todos os artigos médicos
hospitalares. Sabe-se que a infecção hospitalar representa a quarta maior causa de óbitos em
todo o mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, fungos, vírus e bactérias
matam cerca de cem mil pessoas todos os anos. Assim, a prevenção contra esse grave
problema pode ser feita através de atitudes simples, como a correta higienização de
instrumentos e utensílios médicos. Por isso, em hospitais de médio e grande porte, há um
setor específico para isso, sendo a Central de Material e Esterilização. Nesta pesquisa, o foco
será na abordagem do papel da equipe de enfermagem no contexto da CME quanto a sua
importância, suas atribuições e dificuldades em desempenhar a assistência necessária.

Palavras-chaves: Central. Material. Esterilização. CME. Enfermagem. Hospitalares.


ABSTRACT

In this academic work, a research about the Central Material and Sterilization Station (CME)
was carried out. The present study approaches the objectives of the CME as a sector destined
to the cleaning, conditioning, sterilization, and distribution of all hospital medical articles. It
is known that hospital infection represents the fourth leading cause of death worldwide.
According to the Ministry of Health, in Brazil, fungi, viruses and bacteria kill about one
hundred thousand people every year. Thus, the prevention against this serious problem can be
done through simple attitudes, such as the correct cleaning of medical instruments and
utensils. For this reason, in medium and large hospitals, there is a specific sector for this, the
Central Material and Sterilization Center. In this research, the focus will be on approaching
the role of the nursing team in the context of the CME as to its importance, its attributions,
and difficulties in performing the necessary assistance.

Keywords: Central. Material. Sterilization. CME. Hospital. Hospitals.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................06

1 – RDC, N ° 307, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2002.............................................................07

2 – RDC, N ° 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012........................................................................08

2.1 – ÁREA SUJA: RECEPÇÃO E SEPARAÇÃO, LIMPEZA E


DESINFECÇÃO..........................................................................................................10

2.2 – ÁREA LIMPA: PREPARO DO MATERIAL E CARGA DA


AUTOCLAVE..............................................................................................................11

2.3 – ÁREA ESTÉRIL: RETIRADA DE MATERIAL DA AUTOCLAVE E


ARMAZENAMENTO DO MATERIAL ESTÉRIL.................................................12

3 – PRINCIPAIS LEIS, RESOLUÇÕES, RECOMENDAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS


QUE NORMATIZAM O TRABALHO NO CME............................................................13

3.1 – LEGISLAÇÃO CORRELATA - ANVISA................................................................14

4 – RESOLUÇÃO COFEN N° 424/2012.................................................................................15

5 – RECURSOS HUMANOS? COMO É DEFINIDO?.........................................................16

5.1 – ENFERMEIRO – RESPONSÁVEL TÉCNICO? ATRIBUIÇÕES........................17

CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................19

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................20
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INTRODUÇÃO

A Central de Material e Esterilização (CME) é uma unidade de apoio técnico


dentro do estabelecimento de saúde destinada a receber material considerado sujo e
contaminado, descontaminá-los, prepará-los e esterilizá-los, bem como, preparar e esterilizar
as roupas limpas oriundas da lavanderia e armazenar esses artigos para futura distribuição
(BRONZATTI, 2002).

A CME presta assistência à todos os setores, disponibilizando materiais utilizados


em variados procedimentos realizados pela instituição. Todo processo é monitorado por um
controle seguro, que conta com indicadores que fiscalizam produtos e equipamentos para o
preparo e esterilização de artigo médico hospitalar (COSTA et all, 2014).

Os produtos ofertados pelo setor são estéreis ou desinfectados, conforme sua


especificidade, garantindo a qualidade e contribuindo para a prevenção e controle da infecção
hospitalar. A missão é que todos os materiais sejam entregues com segurança, através do
processamento de qualidade para atendimento eficaz aos clientes (LONDRINA, 2016).

As dimensões mínimas para construção de uma CME, estão descritas na RDC


307 de 2002 e RDC 15 de 2012. O CME deve ser dimensionado considerando-se (SOBECC,
2013):

- Tipo de CME (Classe I ou II);

- A demanda diária de produtos a serem processados;

- Número e especificidade dos leitos do hospital;

- Existência ou não de Centro Cirúrgico e/ou Centro Obstétrico;

- Quantidade de salas cirúrgicas e média de cirurgias diárias;

- Necessidade ou não de área para desinfecção química;

- Quantidade e dimensão dos equipamentos que serão utilizados;

- Adoção ou não de materiais de uso único;


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- Inventário do arsenal;

- Volume de produtos a ser armazenado;

- Estratégia para distribuição dos produtos processados;

- Necessidade ou não de área física para recebimento, conferência e devolução de materiais


consignados.

A centralização do processo – limpeza, seleção, acondicionamento, esterilização e


distribuição do material esterilizado para as unidades e centro cirúrgico – apresenta a
vantagem de padronização das técnicas de processamento de material estéril, contribuindo
para a qualidade deste e favorecendo a economia de pessoal, material e tempo (TONELLI.;
LACERDA, 2005).

Todos os cuidados que a equipe da CME tem em relação à estrutura física e às


técnicas de esterilização dos materiais visam diminuir os riscos de infecção, que, além de
outras
complicações, acarretam sofrimento ao cliente, bem como um tempo maior de internação
(BRONZATTI, 2002).
A CME deve ter sua estrutura física projetada de forma a permitir o fluxo de
materiais da área de recepção à de distribuição, evitando o cruzamento de material limpo com
o contaminado (MOURA, 1999).
A recepção do material sujo e para limpeza é separada da área de preparo do
material e esterilização, bem como da área de armazenamento e distribuição. Esses cuidados
na estrutura e fluxo proporcionam condições adequadas de trabalho à equipe de saúde,
diminuindo o risco de preparo inadequado do material, com presença de sujidade ou campos
com cabelo, linhas, agulhas de sutura e outras falhas (SILVA, 1998).

Sugere-se que ao planejar o CME seja avaliada a demanda atual de


processamento de mais uma projeção para dez anos de funcionamento (TONELLI.;
LACERDA, 2005).

1 – RDC, N ° 307, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2002


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A Resolução RDC, N° 307, de 14 de novembro de 2002, dispõe sobre o


Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos
físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
De acordo com esta resolução, em geral, determina-se que as atividades
desenvolvidas no CME sejam compostas pelas áreas de lavagem e descontaminação, áreas de
preparo de materiais, área de esterilização, área de distribuição e armazenagem e área
administrativa.
Os profissionais que atuam na CME possuem ativa responsabilidade no combate
às infecções hospitalares, pois têm o propósito de reduzir ou causar a morte microbiana, que
está contida nos artigos odonto-médico-hospitalares. A Resolução RDC nº 307, de 2002
também determina que as atividades basicamente desenvolvidas pela CME sejam: receber,
desinfetar, separar, lavar, preparar e esterilizar artigos médico-hospitalares e ainda, preparar e
esterilizar roupas; realizar controle microbiológico e de validade dos produtos por ela
processados; armazenar artigos e roupas esterilizadas; distribuí-los; zelar pela proteção e pela
segurança dos operadores (MARSCHALL, et all 2005).
Porém, não estão contempladas nessa Resolução outras atividades técnico-
administrativas, também realizadas na CME. Tais atividades são referidas ao planejamento,
organização, orientação, supervisão, realização de escala mensal, realização de treinamento
e educação continuada, que são atividades realizadas por enfermeiros. Acrescente-se que o
serviço de enfermagem congrega grande contingente de pessoal com diferentes níveis de
formação, o que torna ainda mais complexas as atividades do enfermeiro (OURIQUES,
2013).
Ainda conforme a Resolução RDC 307 de 14 de novembro de 2002, a Central de
Material e Esterilização, CME pode ser considerada, segundo sua finalidade: unidade de
apoio técnico com finalidade de fornecimento de materiais adequadamente reprocessado para
toda a instituição. E deve ser constituída das seguintes áreas físicas: área de lavagem e
descontaminação, áreas de preparo de materiais, área de esterilização, área de distribuição e
armazenagem e área administrativa (COSTA et all, 2014).

2 – RDC, N ° 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012

A gestão do processamento dos produtos para saúde, baseando-se na Resolução -


RDC nº 15, de 15 de março de 2012, dispõe sobre requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde a empresa processadora deve realizar todas as fases do
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processamento incluindo limpeza, inspeção, preparo e acondicionamento, esterilização,


armazenamento e devolução para o serviço de saúde (MARTINS et all, 2016).
Este Regulamento se aplica aos Centros de Material e Esterilização - CME dos
serviços de saúde públicos e privados, civis e militares, e às empresas processadoras
envolvidas no processamento de produtos para saúde (COSTA et all, 2014).
Para efeito deste Regulamento Técnico são adotadas 29 definições, das quais
tratam sobre:
• Barreira técnica: conjunto de medidas comportamentais dos profissionais de
saúde visando à prevenção de contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o ambiente
limpo, na ausência de barreiras físicas; carga de maior desafio: carga utilizada na qualificação
de desempenho dos equipamentos, cujo desafio represente o pior cenário na rotina do serviço;
• Centro de material e esterilização - CME: unidade funcional destinada ao
processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde, sendo o CME um
funcionamento centralizado: unidade de processamento de produtos para saúde que atende a
mais de um serviço de saúde do mesmo gestor;
• A data limite de uso do produto esterilizado: prazo estabelecido em cada
instituição, baseado em um plano de avaliação da integridade das embalagens, fundamentado
na resistência das embalagens, eventos relacionados ao seu manuseio (estocagem em gavetas,
empilhamento de pacotes, dobras das embalagens), condições de umidade e temperatura,
segurança da selagem e rotatividade do estoque armazenado;
• Bem como os processos de desinfecção, sendo a desinfecção de alto nível:
processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos de artigos semicríticos,
inclusive micobactérias e fungos, exceto um número elevado de esporos bacterianos; E a
desinfecção de nível intermediário: processo físico ou químico que destrói microrganismos
patogênicos na forma vegetativa, micobactérias, a maioria dos vírus e dos fungos, de objetos
inanimados e superfícies.
Além disso, temos as definições que tratam acerca dos produtos utilizados na
limpeza, as qualificações nos processos da CME, assim como sobre o profissional habilitado,
responsável técnico (RT) profissional de nível superior legalmente habilitado, que assume
perante a vigilância sanitária a responsabilidade técnica pelo serviço de saúde ou pela
empresa processadora, conforme legislação vigente; E as instituições que dispõe da CME,
unidades satélites: sendo unidades dos serviços de saúde que realizam uma ou mais etapas do
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processamento de produtos para saúde, localizadas fora da estrutura física do CME e


subordinadas a este em relação aos procedimentos operacionais (SILVA, 2013).
Além de tudo isso, a RDC 15/2012 também dispõe sobre a importância dos

equipamentos de proteção individual para segurança do trabalho dentro da CME. Abaixo


temos o anexo disposto na resolução mostrando quais Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) são necessários de acordo com a sala/área de atuação do profissional inserido no
contexto da CME.

FONTE: ANEXO DIRCEU BRÁS APARECIDO BARBANO, 2012.

2.1 – ÁREA SUJA: RECEPÇÃO E SEPARAÇÃO, LIMPEZA E


DESINFECÇÃO

A área de recepção (expurgo) e limpeza destina-se ao recebimento e limpeza de


todo o material sujo/contaminado advindo das demais unidades do EAS, contendo pias,
torneiras, bancadas e máquinas lavadoras, cuja área mínima é de 0,08 m² por leito, com área
mínima de 8,00m² (BRASIL, 2002a; 2002b). Recomenda-se que o material deve ser recebido
através de guichê ou outro local que possua uma bancada ou mesa de apoio, devendo ter
superfícies de fácil limpeza (GUADAGNIN, 2006).
Recepção: a área para recepção dos produtos deve estar localizada dentro da sala
de recepção e limpeza.
Deve existir área exclusiva para recebimento de instrumental cirúrgico e
consignados, quando for o caso:
§ Bancada com dimensões adequadas para conferência dos materiais de forma a
garantir a segurança do processo;
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§ Recipiente para descarte perfuro-cortante e material biológico.

2.2 – ÁREA LIMPA: PREPARO DO MATERIAL E CARGA DA


AUTOCLAVE

A área de preparo, acondicionamento e esterilização de materiais caracterizam-se


como um dos setores que integram a área limpa do CME, e por isso possuem critérios
importantes que devem ser obedecidos: possuir barreira única, manter a temperatura abaixo
de
25º C, umidade relativa 40 a 60% e uma área mínima total de 20m2, sendo considerado para
21 esse parâmetro 0,25 m² por leito e sala composta de área para recepção de roupa limpa,
com
dimensão mínima de 4,0m² (BRASIL, 2002a). Neste local são preparados, dentre outros
materiais, vidraria, borracha, instrumental e passam por um processo de limpeza, inspeção,
seleção, acondicionamento e identificação para serem posteriormente esterilizados.
A limpeza consiste na remoção física das sujidades, realizada com água e sabão e
detergente de forma manual ou automatizada e por ação mecânica. E constitui uma etapa
muito importante para a eficiência dos procedimentos de desinfecção ou esterilização dos
artigos odontomédico-hospitalares. Tal etapa deve seguir e abranger as definições a seguir:
(BRASIL, 2002b).
• Área de preparo: análise e separação dos instrumentais, montagem de caixas, pacotes,
materiais especiais etc.;
• Recepção de roupa limpa, separação e pacotes;
• Área de esterilização: método de esterilização, montagem da carga, acompanhamento
do processo e desempenho do equipamento;
• Área de armazenamento: identificação dos artigos, data de preparo e validade;
• Distribuição: definir horários.
Na limpeza, é importante ressaltar a necessidade de se abranger algumas
estruturas tais como:
• Cuba funda;
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• Bancada inox;
• Lavadora;
• Recipiente descarte perfuro-cortante e biológico;
• Pistola água e ar comprimido;
• Água potável ou purificada;
• Monitoramento processo, equipamentos e insumos.

Bem como, se atentar ao Sistema de Climatização padrão:


- Controle de temperatura (18º a 22º)
- Vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2
- Diferencial de pressão negativo entre os ambientes adjacentes,
- Exaustão forçada de todo ar da sala com descarga para o exterior da edificação.
Além disso, temos que limpeza é muito importante como estratégia para eliminar
os biofilmes. Podendo ser do tipo mecânica, limpeza mecânica por uso de ultrassom. OU do
tipo química, fazendo uso de Enzimas (tratamento que desestabiliza o biofilme); Agente de
superfícies ativas: detergentes, desinfetantes (desconexão do biofilme); Oxidantes
(hidrolisam as proteínas) ex: água sanitária e Alquilantes (removem o cálcio, magnésio e
subst. poliméricas extracelulares, desestabilizando a matriz do biofilme (SILVA, 2013).

2.3 – ÁREA ESTÉRIL: RETIRADA DE MATERIAL DA AUTOCLAVE E


ARMAZENAMENTO DO MATERIAL ESTÉRIL

A área de esterilização física deve considerar as autoclaves utilizadas mantendo


uma distância entre elas de 0,60m; para a sala de esterilização química 4m2 e a sala de
desinfecção química com no mínimo 4m2 de área exclusiva para tal fim e 2m2 para a área de
com incubadoras de indicadores biológicos e arquivo de registros do material monitorado
(BRASIL, 2002a).
O ideal é que se crie um espaço exclusivo e técnico próprio para a manutenção de

autoclaves objetivando confinar o calor irradiado pela autoclave e pelos seus dutos;
possibilitar manutenção sem obrigar à invasão do ambiente de esterilização; abrigar todos os
equipamentos, controles e dutos de água, vapor, condensado, exaustão, drenagem e
eletricidade; confinar vazamentos e ruídos (BRASIL, 2002b).
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Há necessidade de ser uma área ampla, bem ventilada e com a temperatura


mantida inferior a 25°C, a fim de não comprometer a qualidade dos processos de esterilização
(SOBEC, 2013).
A área de guarda ou armazenamento e distribuição é um local de grande
importância no CME na medida em que nele fica estocado todo o material esterilizado para
posterior distribuição aos setores do hospital, devendo ser bem planejado, no sentido de um
atendimento imediato e completo. Esta área deverá seguir as orientações legais pertinentes
quanto ao seu dimensionamento e infraestrutura, ou seja, deve ser contígua à área de
esterilização e possuir uma área de 6m2; acesso privativo, manter temperatura e umidade
controladas – temperatura entre 19 a 24° C e umidade relativa entre 40 a 60%; as prateleiras
devem apresentar distância de no mínimo 20 a 25cm do piso, 5 cm das paredes laterais e 45
cm do teto; o local de estocagem deve ser distante de fonte de água; janelas abertas, portas,
tubulações expostas e drenos; as prateleiras devem ser de aço inoxidável; cestos aramados de
aço inoxidável, fórmica tratada, plástico rígido; as prateleiras de madeira não devem ser
utilizadas (OURIQUES, 2013).
A área de armazenamento e distribuição de materiais e roupas esterilizadas deve
possuir dimensionamento mínimo de 0,2m²/leito, com mínimo de 10m² (MARTINS et all,
2016).

3 – PRINCIPAIS LEIS, RESOLUÇÕES, RECOMENDAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS


QUE NORMATIZAM O TRABALHO NO CME

Como foi visto anteriormente, temos algumas principais resoluções que dispõe sobre a
normatização do trabalho no Centro de Material Esterilizado, para que ocorra um padrão no
funcionamento desse setor dentro das Instituições de unidades hospitalares. Abaixo temos as
principais leis, resoluções, recomendações e normas técnicas que abrangem a normatização do
CME:

• RDC nº 15 de 15 de março de 2012, que aprova o Regulamento Técnico que estabelece os


requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde;

• RDC nº 307 de 14 de novembro de 2002, que considera a CME uma unidade de apoio
técnico, que tem como finalidade o fornecimento de artigos médico-hospitalares
adequadamente processados;
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• RDC nº 156 de 11 de agosto de 2006, dispõe sobre registro, rotulagem e “reprocessamento”


de produtos médicos, e dá outras providências RE n. 2605 de 11 de agosto de 2006,
estabelece a lista de produtos médicos enquadrados como de uso único proibidos de ser
“reprocessados”;

• RE n.2606 de 11 de agosto de 2006, dispõe sobre as diretrizes para elaboração, validação e


implantação de produtos de “reprocessamento” de produtos médicos e dá outras
providências;

• Resolução COFEN nº 424/2012, normatiza as atribuições dos profissionais de enfermagem


em centro de material e esterilização e em empresas processadoras de produtos para saúde;

• Portaria Interministerial nº482 – 1999, regulamenta a utilização do óxido de etileno;

• NBR- 5413 (ABNT, 1992) – conforto luminoso;

• NBR-7256 (ABNT,2005) - tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde.

3.1 – LEGISLAÇÃO CORRELATA – ANVISA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é quem estabelece as


diretrizes para o funcionamento de um Centro de Material Esterilizado. As normas abrangem
todas as áreas e ações relacionadas ao setor. Na constituição da equipe da CME, por exemplo,
deve haver enfermeiros e técnicos ou auxiliares de enfermagem. O responsável pelo setor
também deve ser preferencialmente enfermeiro, com curso superior, habilitação legal e
treinamento voltado para o processamento de produtos para a saúde, devendo se dedicar
integralmente à essa unidade (ANVISA, 2012).
Ainda de acordo com a Anvisa, como já mencionado anteriormente, a
infraestrutura da CME deve ser constituída de: sala de recepção e limpeza; sala de preparo e
esterilização; sala de desinfecção química (quando aplicável); área de monitoramento do
processo de esterilização; e sala de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados.
E como ambientes de apoio, devem ser previstos: vestiário com sanitário para funcionários;
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depósito de material de limpeza; uma copa para os funcionários do setor; sala administrativa
e sala para descanso de funcionários em plantões noturnos (SOBECC, 2017).
Segue abaixo o disposto quanto a legislação RDC/ANVISA n° 15 Seção IV
que trata sobre a Infraestrutura.
Art. 44 O CME Classe I deve possuir, minimamente, os seguintes ambientes:
I - Área de recepção e limpeza (setor sujo);
II - Área de preparo e esterilização (setor limpo);
III - Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo);
IV - Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo); e
V - Área de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo).
Art. 45 O dimensionamento das áreas do CME Classe I deve ser efetuado em função da
demanda e dos métodos de processamento utilizados.
Art. 46 O CME Classe I deve possuir, no mínimo, barreira técnica entre o setor sujo e os
setores limpos.
Art. 47 O CME Classe II e a empresa processadora devem possuir, minimamente, os
seguintes ambientes:
I - Sala de recepção e limpeza (setor sujo);
II - Sala de preparo e esterilização (setor limpo);
III - Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo);
IV - Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo); e
V - Sala de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo).
Parágrafo único. A empresa processadora não poderá utilizar a desinfecção química líquida
por imersão como processo de desinfecção.
O Artigo 15 fala sobre o processamento de produtos deve seguir um fluxo
direcionado sempre da área suja para a área limpa. Dessa forma, destaca-se a necessidade de
manter neste setor um fluxo contínuo e unidirecional do artigo evitando o cruzamento de
artigos sujos com os limpos e esterilizados como também evitar que o trabalhador escalado
para a área contaminada transite pelas áreas limpas e vice-versa.

4 – RESOLUÇÃO COFEN N° 424/2012

A Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) 424/2012,


regulariza as funções e obrigatoriedade dos profissionais de enfermagem em centro de
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material e esterilização (CME) e em entidades processadoras de mercadorias para saúde


(BRASIL, 2012).
Sabe-se que em toda e instituição de saúde o foco principal tanto médico quanto
enfermagem é o paciente. O médico é o profissional responsável por fazer o diagnóstico
patológico enquanto, o enfermeiro é responsável pelo cuidar do paciente mediante os sinais e
sintomas apresentados (COSTA et all, 2014).
Diante disso, é necessário realizar a anamnese do paciente com o objetivo de
planejar esses cuidados, para tanto o enfermeiro utiliza um instrumento intitulado como SAE
(Sistematização da Assistência de Enfermagem). Essa atribuição não é diferente no CME,
mesmo que os cuidados sejam de forma indireta os instrumentais utilizados nos
procedimentos tem relação direto com o paciente, dessa forma quando processados
indevidamente poderá ocasionar infecções do sítio cirúrgico, acarretar um aumento dos dias
de internação, gerar custos para instituição e/ou estado, transtorno para o paciente e familiar
envolvido e consequentemente o paciente vir a óbito (MARTINS et all, 2016). Portanto, o
enfermeiro trabalha com a previsão e provisão dos artigos, e para o desenvolvimento das
atividades e qualidade dos instrumentais processados é de suma importância que o enfermeiro
saiba qual procedimento será realizado e qual os instrumentais necessários, porém diante
dessa demanda o enfermeiro deverá desenvolver um instrumento intitulado POP (Protocolo
Operacional Padrão) (COFEN, 2012).
Entre as disposições nesta resolução Nº 424/2012 do COFEN, temos que cabe aos
Enfermeiros Coordenadores, Chefes ou Responsáveis por Centro de Material e Esterilização
(CME), ou por empresa processadora de produtos para saúde:

- Planejar, coordenar, executar, supervisionar e avaliar todas as etapas


relacionadas ao processamento de produtos para saúde, recepção, limpeza, secagem,
avaliação da integridade e da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização,
armazenamento e distribuição para as unidades consumidoras;

- Além de Participar da elaboração de Protocolo Operacional Padrão (POP) para


as etapas do processamento de produtos para saúde, com base em referencial científico
atualizado e normatização pertinente. Os Protocolos devem ser amplamente divulgados e
estar disponíveis para consulta;
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- Bem como, participar da elaboração de sistema de registro (manual ou


informatizado) da execução, monitoramento e controle das etapas de limpeza e desinfecção
ou esterilização, bem como da manutenção e monitoramento dos equipamentos em uso no
CME.

Mediante esse contexto caberá ao enfermeiro o desenvolvimento de estratégias


para resolução de problemas inerentes ao cotidiano da CME, propondo paramentos que seja
apropriada à exigência das instituições de saúde, fortalecendo a qualidade dos serviços, assim
sendo, é esperado a diminuição de gastos e riscos para os clientes e aos colaboradores
(SILVA, 2013).

5 – RECURSOS HUMANOS? COMO É DEFINIDO?

As ações desenvolvidas na CME são firmadas nos elementos de seu processo


de trabalho (objeto, finalidade, instrumentos e pessoas) e necessitam de conhecimentos
científicos e habilidades específicas para serem efetivadas, além de contar com número de
pessoal adequado ao desenvolvimento das tarefas. A tentativa de estabelecer uma relação
mais coerente entre os recursos humanos e o processo de trabalho propriamente dito,
na CME, tende a ser e deve ser cada vez mais valorizada, pois a finalização desse
processo implica a qualidade dos serviços prestados. (TONELLI.; LACERDA, 2005).
O processo de trabalho da CME é subsidiado pelo enfermeiro e é bastante
sistematizado, com pouca possibilidade de variação. O enfermeiro da CME encontra-se
no cerne de muitas questões e, por meio de sua competência, obtida pela prática de uma
área específica de conhecimento, ele pode se tornar o porta-voz de ideias, valores,
padrões e juízos que ampliem a consciência da atual forma de relações sociais de
produção na CME e direcionem para a nova necessidade de produção (OURIQUES, 2013).
A responsabilidade clara de uma CME por receber, preparar, acondicionar,
esterilizar e guardar artigos odonto-médico-hospitalares, e distribuí-los às unidades
consumidoras, que prestam atendimento direto ao cliente, vai além do desenvolvimento
de tarefas diárias; pode ser entendida como compromisso que pode influenciar, direta e
significativamente, o processo saúde-doença de modo positivo ou negativo, traduzido
pela qualidade e segurança dos artigos que fornecerá e subsidiará o atendimento à
clientela (COSTA et all, 2014).
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A equipe de enfermagem que trabalha nesta unidade presta uma assistência


indireta ao paciente, tão importante quanto à assistência direta, que é realizada pela equipe de
enfermagem que atende ao paciente. O quadro de pessoal de uma CME deve ser composto
por enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e auxiliares
administrativos (LONDRINA, 2016).

5.1 – ENFERMEIRO – RESPONSÁVEL TÉCNICO? ATRIBUIÇÕES

O profissional de enfermagem dentro da Central de Material e Esterilização necessita de


algumas habilidades, tais como competências pertinentes à administração do setor, a supervisão dos
técnicos de enfermagem, ao desenvolvimento de atividades técnico-assistenciais e à gestão do
capital humano, necessitando de um conjunto de saberes técnicos e científicos estruturados que
possibilitem o alcance das finalidades propostas para seu trabalho numa unidade que requer tanta
responsabilização (SILVA, 2013).
A equipe de enfermagem no que tange a funcionalidade dentro do CME, deve exercer
atividades de: previsão, provisão, padronização e controle de artigos.
Para realizar a previsão, deve-se fazer o diagnóstico situacional do Centro de Material
e Esterilização e das unidades consumidoras (Centro Cirúrgico, Unidades de Internação,
Pronto Atendimento) em relação às quantidades e às especificidades dos artigos. A provisão
consiste na reposição dos artigos médico-hospitalares necessários para a realização das
atividades do Centro de Material e Esterilização. O controle de artigos adequado colabora na
redução de custos, para a reposição e estocagem dos artigos e para prevenir contra os riscos
de vencimento (SOBECC, 2013).
A função do enfermeiro do CME tem início na fase de planejamento da unidade. A ele
cabe a escolha dos recursos materiais e humanos condizentes com as atividades do setor. Este
tem total responsabilidade pela seleção e treinamento de pessoal: tanto a qualificação quanto
o recrutamento dos recursos humanos devem ser dimensionados, criteriosamente, levando em
conta otrabalho e o funcionamento do CME (OURIQUES, 2013).
Alguns problemas devidos à falta de treinamento podem ser apontados: queda da
qualidade das atividades realizadas, baixa da autoestima, insatisfação, absenteísmo e alta
rotatividade (MARTINS et all, 2016).
Quanto à importância da participação do trabalhador em programas de educação
continuada, devido às peculiaridades das atividades, no CME, há dificuldades de se manter
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um grupo estável e em sincronia. Para reverter ou prevenir essa situação, devem ser
desenvolvidos programas contínuos de treinamento e aperfeiçoamento dos trabalhadores
(LONDRINA, 2016).
Enfermeiro Supervisor:
• Atua na coordenação do setor;
• Prever os materiais necessários para prover as unidades consumidoras;
• Elaborar relatórios mensais estatísticos, tanto de custo quanto de produtividade;
• Planejar e fazer anualmente o orçamento do CME com antecedência de 04 a 6 meses;
• Elaborar e manter atualizado o manual de normas, rotinas e procedimentos do CME, que
deve estar disponível para a consulta dos colaboradores;
• Desenvolver pesquisas e trabalhos científicos que contribuam para o crescimento e as boas
práticas de Enfermagem, participando de tais projetos e colaborando com seu andamento;
• Manter-se atualizado acerca das tendências técnicas e científicas relacionadas com o
controle de infecção hospitalar e com o uso de tecnologias avançadas nos procedimentos
que englobem artigos processados pelo CME;
• Participar de comissões institucionais que interfiram na dinâmica de trabalho do CME.
Dessa forma, em suma, podemos definir que as atividades exercidas pelo enfermeiro
dentro de uma Central de Material e Esterilização são: a supervisão, planejamento e
coordenação de ações técnico administrativas (COSTA et all, 2014).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho foi realizada uma pesquisa em CME – Central de material e


esterilização, em que temos a importância da participação da equipe de enfermagem no
processo de assegurar o reabastecimento racional de artigos médico-hospitalares, para manter
a qualidade da assistência ao cliente. No qual, o profissional de enfermagem deve exercer
atividades de: previsão, provisão, padronização e controle de artigos.
Mediante a presente pesquisa realizada, percebemos que, praticamente, nada
acontece no hospital, no que tange a procedimentos, sem que os artigos utilizados passem
pela CME, o que indica sua grande relevância logística. Observa-se então, que a CME retrata
uma
unidade de cuidado de uma instituição de saúde, já que possui, como principais produtos de
trabalho, artigos odonto-médico-hospitalares adequadamente processados, para serem
fornecidos a todo o hospital.
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Apesar dos avanços da tecnologia com aperfeiçoamento dos antimicrobianos,


desenvolvimento de técnicas modernas de assistência e consequente alta complexidade do
tratamento das doenças, a invasão das bactérias multirresistentes com inserção de novas
formas vivas de microrganismos e luta contra a resistência bacteriana se projetaram neste
contexto, tornando frágil o ambiente do cuidado humano e desafiando as ações do cotidiano
dos trabalhadores em saúde, no que ser relaciona à prevenção das infecções hospitalares. Isso
faz da CME uma unidade de apoio à assistência prestada a toda instituição hospitalar, pois a
instrumentalização do cuidado é assegurada por ela. Desse modo, subsidia o cuidado prestado
pelos profissionais de saúde diretamente à clientela.
Contudo, o trabalho na CME vem acompanhado de dificuldades, muitas vezes, não
superadas, refletindo diretamente nos trabalhadores da área e na qualidade da assistência
indireta prestada.
Estas dificuldades estão associadas ao próprio processo de trabalho, compreendendo a
existência de riscos (físicos, químicos e biológicos), falta de recursos humanos de
enfermagem, falta de apoio mediante a demanda institucional, precariedade na comunicação
intersetorial, profissionais atuando sem capacidade técnica para desempenhar a função, e
profissionais adoecidos, desempenhando funções incompatíveis com suas respectivas
habilidades. As dificuldades põem em questão o bom e seguro funcionamento do setor, com
consequente questionamento da qualidade dos serviços prestados.
Nesse contexto, ressaltou-se que a CME é um setor que dentro do hospital possui
vários objetivos, entre eles: limpar, desinfetar e esterilizar materiais, instrumentos ou
instrumentais de uso na assistência à Saúde, mantendo-os isentos de vírus e/ou bactérias até o
momento de seu uso pelas equipes médicas ou multidisciplinares da área clínico-assistencial.
Apesar da sua importância no controle de infecções, a CME no Brasil não teve a justa
valorização por um longo período devido, entre outras razões, à falta de conhecimento sobre
a sua relevância na assistência à saúde e os seus impactos na segurança do paciente.
Diante de tudo isso, percebe-se que a Central de Material e Esterilização ainda merece
maior atenção dentro dos hospitais. Além da assistência prestada aos pacientes, os
funcionários também precisam estar seguros, já que estão em contato diário com materiais de
alto risco. Os enfermeiros, fundamentais para o funcionamento de um hospital, têm grande
responsabilidade na garantia da eficácia dos processos contra infecções.
Uma sugestão é a criação de comissões especiais de fiscalização, com um bom
relacionamento com a administração hospitalar, para aproximar as referências teóricas aos
21

padrões de funcionamento do setor. Os funcionários devem, ainda, estar em constante


treinamento, para que sejam aperfeiçoadas as técnicas de limpeza, esterilização, segurança e
logística.

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BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução – RDC nº 307 de 14 de novembro de 2002.


Altera
a resolução – RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 que dispõe sobre o Regulamento Técnico

para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de


estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, DF: MS, 2002b.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da


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