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Parte 1

“Onde você está agora?

Para onde você está indo?”


Índice:
Onde você está agora? Para onde está indo?

1. Introdução

2. Por que casamentos acabam?

3. Seu casamento está em águas turbulentas?

4. O lado desagradável do divórcio

5. Os custos reais do divórcio

6. Os custos emocionais do divórcio

7. Divórcio sem dor?

8. Divórcio e os filhos

9. Algumas Estatísticas para Abrir os Olhos

10.O caso para Continuar Casado (Ainda é a melhor instituição que existe!)

11.Casamento e Felicidade

12.Na saúde e na doença

13.Casamento e Instinto

14.Como salvar seu Casamento


15.Reconhecendo as Diferenças entre os Sexos

16.Uma Palavra para COS!

17.Repare nas Pequenas Coisas

18.E o Dinheiro?

19.E a Política?

20.Tempo a sós

21.Pontos de Retorno

22.Elogiando e Agradando

23.O Conceito de Amizade no Casamento

24.Amizade e Comunicação são TUDO!... o caminho certo

25.Quando Acabar & Quando o Fazer

26.Desenhando seu Parceiro Ideal

27.Está Pronto para se Divorciar?

28.Conclusão
INTRODUÇÃO

Se você vê a agitação emocional estampada nos filmes A Guerra dos


Rose e Kramer vs. Kramer, provavelmente pense duas vezes sobre o
divórcio. Indivíduos infelizes que acreditam que terminar seus
casamentos os faria mais felizes, frequentemente vivem um mito.

As chances são de que tenham atribuído o fracasso do casamento ao


seu cônjuge, distribuindo autocríticas. Culpar ao outro se torna o
principal passatempo, o meio mais conveniente de ir embora.

Falhar em aceitar suas próprias fragilidades e não aceitar que


entraram no casamento com demandas irracionais e expectativas
irreais, inconscientemente libera as forças para uma potencial
separação.

Também há o fenômeno de memórias curtas. Por algum motivo, os


mesmos indivíduos que juraram apoiar um ao outro durante seu
tempo de matrimônio esqueceram seus compromissos e votos de
amar um ao outro, custe o que custar.

Nossa sociedade moderna se tornou em uma sociedade descartável.


Isso é o que Alvin Toffer previu quase duas décadas atrás. Este estado
de “descartável” é refletido em nossa habilidade de deletar, banir e
estraçalhar o que não precisamos mais.

E, quando a pessoa uma vez amada não precisa mais de nós,


chamamos nosso advogado e o instruímos aos procedimentos do
divórcio. Posso ser duro ao dizer isso, mas, francamente, não é assim
que a maioria da Sociedade opera e acaba “modelando” uma crença
geral sobre isso?

Engraçado, mas apesar de seu estreitamento e teia complexa, o


divórcio fica ao alcance de um telefonema, uma solução “expressa”
que podemos pegar na hora do almoço.

A verdade é que o divórcio tem um lado feio. É a maneira mais fácil


que as pessoas que não têm coragem usam para salvar o que merece
ser salvo.

O divórcio destroi e desfaz o que levou anos para ser nutrido e,


infelizmente, frequentemente as pessoas que se beneficiam disso são
advogados gananciosos que usarão qualquer truque no livro para
privar o outro dos bens, até não restar mais investimentos – restos
emocionais, físicos e monetários.

Enquanto casais divorciados gastam suas energias mentais acusando


o outro de causar sofrimento e desarmonia na união, esquecem que os
filhos sofrem em dobro – triplo. Os casais se esquecem de que os
sentimentos dos filhos são mais frágeis e difíceis de serem
reconstruídos. É quando o conceito de egoísmo humano e
egocentrismo tornam-se transparente. É estranho como o verdadeiro
caráter das pessoas vem à tona quanto são atores de um divórcio...

A determinação de não ser levado pelos altos e baixos de um


relacionamento espelha força e integridade, sem mencionar a
habilidade de ver através da infelicidade da pessoa. E, salvando o
casamento, mais de um ser humano é salvo.

Esta é a essência desta primeira parte do Método Salvar Casamento;


talvez o mais importante que você já leu. Eu queria muito que esse
primeiro módulo do livro focasse em fatos importantes que você
precisa saber antes mesmo de pensar em divórcio.

Lembre-se do dia do seu casamento. Não falo apenas da cerimônia e


da recepção. Quero que se lembre de como se sentiu. Lembre quando
olhou nos olhos de sua companheira e como se sentiu feliz e especial.
Seu casamento duraria para sempre. Estavam certos disso.

Porque esta mulher ou homem o fez sentir-se muito especial. Talvez


seu novo marido fosse o homem mais romântico que conheceu. Talvez
sua nova esposa fosse a pessoa mais incrível que conheceu. Ambos
sabiam que este era um casamento que funcionaria. Sua vida seria
sempre mágica como no início.

Você passou os primeiros meses da sua vida se estabelecendo no


casamento. Talvez não pudessem manter as mãos longe da outra
pessoa e fizessem os outros morrem de inveja de vocês juntos. Nada
mais importava: estavam apaixonados!

Então, a realidade chegou. Você começa a perceber pequenas coisas


sobre o verdadeiro amor que o deixava louco. Acha que consegue lidar
com isso e talvez consiga por um tempo. Mas então, começa a se
afastar um pouco. Ainda o/a ama, mas não é como antes.

Começam menosprezar um ao outro, as “familiaridades” começam a


ser “estabelecidas”... Afinal de contas, estão casados – é parte da vida
de casado, certo? Então, acordam em uma manhã e olha para seu
amor. Imaginam o que aconteceu com a chama – aquele desejo incrível
que não podia ser controlado. Por que não se sentem como na Lua de
Mel?

O romance morre, é um fato, não? Quando encontram o amor de duas


vidas, ambos acomodam-se na rotina diária de finanças, assuntos
domésticos e responsabilidades com os filhos, esquecendo que são um
casal, certo? O romance apenas durará na paixão inicial da relação.
Após isso, você e sua parceira parecem se distanciar, certo?
Não precisa ser assim. Há muitos relacionamentos onde o romance
está vivo e bem. Abra seu jornal local e busque por um anúncio de
aniversário de casamento. Pode de fato ser motivador e inspirador
ver aqueles casais que estão celebrando seu 25º, 30º ou mesmo 50º
aniversário de casamento.

Isso significa que, se o romance morrer, as duas pessoas ou uma delas,


no relacionamento, se sentirá menosprezada. Para muitos isso pode
ser o início do fim da relação, ou talvez o início de caso.

Isso é apenas uma parte da vida? Você deixa a chama virar uma pilha
de cinzas? Não precisa! Na verdade, não há motivos para não
voltarem a ter o que tinham no início do casamento. Apenas requer
um pequeno esforço.

Há milhões de casais por aí que sabem o quanto custa para


continuarem apaixonados e manterem seu casamento fresco e novo.
Quer saber seus segredos? Sem problemas!

Manter o romance vivo e bem no seu casamento pode ser alcançado,


mas requer trabalho. Qualquer coisa na vida que seja muito boa e
satisfatória, requer trabalho. Entretanto, as recompensas são
ENORMES, assim vale o esforço! Estamos aqui para mostrá-lo como
apaixonar-se novamente & salve seu casamento.
POR QUE OS CASAMENTOS
ACABAM?

Ninguém se casa esperando se divorciar. Pelo contrário, porque nos


incomodaríamos? Estamos cheios de esperança quando dizemos
“Aceito”. Mas a dura realidade é que, o índice de divórcio no mundo
desenvolvido é ridiculamente alto e aumento a cada dia.

Houve uma época em que as pessoas se casavam e continuavam


casadas. Na verdade, muitas vezes, estas pessoas se casavam após se
conhecer por muito pouco tempo. Não viviam juntos antes. Nunca se
tornavam íntimos apenas para um “test drive”. Mergulhavam de
cabeça e estavam determinados a fazer durar... com sucesso.

Então os tempos mudaram. O que ocasionou isso? Há especulações.


Muitos acreditam que foi na época do movimento pelos direitos das
mulheres, em 1970.

Outros acreditam que foi o surgimento da mídia e os ícones de


personagens sexys e promíscuos. Outros ainda alegam que é porque
as pessoas não estão mais comprometidas como costumavam devido à
instantânea gratificação que esperam ainda hoje.
Qualquer que seja a razão, o índice de divórcio sumiu alarmantemente
nas últimas décadas. METADE da população que se casa se divorciará
dentro de 10 anos após dizerem seus votos. De 1970 a 1996 o índice
de divórcio quadruplicou de acordo com o Censo dos Estados Unidos,
tais tendências também foram observadas no Canadá, Austrália e na
maioria dos países desenvolvidos.

Muitas pessoas acreditam que devem cuidar da infame alergia dos


sete anos que chega após sete anos de casamento. Hoje, os casais
precisam ficar atentos á alergia dos dois anos de casamento. A falta
de satisfação com o casamento surge mais cedo e as pessoas ficam
desiludidas muito cedo com seus sonhos quando não se tornam
realidade na velocidade que gostariam.

No passado, um divórcio era difícil de ser obtido. Apenas sob


circunstâncias extremas como abuso ou adultério era possível se
divorciar. Então as cortes começaram a permitir que diferenças
irreconciliáveis se tornasse uma razão para o divórcio e então o
divórcio sem culpa chegou também. Isso significou que tudo o que
você precisava fazer era viver separado de sua esposa/esposo por seis
meses e então conseguiria o divórcio sem ninguém ser culpado.

Agora um divórcio é mais fácil de ser obtido do que uma carteira de


motorista. Você ainda pode fazer o download dos papéis do divórcio
pela internet. Preencha-os, tenha assinaturas e protocole no fórum.
Bum, não está mais casado/a. às vezes isso pode ser conseguido no
mesmo dia.

Acha que isso é uma paródia? Talvez. Porém, é a realidade. Então,


porque os casamentos fracassam?

Enquanto as respostas a essas perguntas são muitas, há o


crescimento de um corpo de pesquisas que sugerem que há quatro
fatores de risco negativos que criam barreiras para uma pessoa no
casamento e aumentam as chances do casal fracassar
matrimonialmente.

Primeiro, padrões negativos de comportamento podem ter um


enorme impacto negativo em um casamento. Isso ocorre quando os
parceiros respondem negativamente um ao outro, aumentando a
hostilidade das conversas.

Quando uma conversa vira um argumento, cria uma tensão que pode
devorar o casamento. Cada comentário negativo aumenta o nível de
raiva e frustração e brevemente uma pequena discórdia explode em
uma grande briga.

Essa evolução pode se desenvolver de duas maneiras diferentes. A


primeira é uma gritaria enorme que pode entrar em erupção por um
pequeno conflito como colocar a tampa novamente na pasta de
dentes. Conforme a batalha esquenta os companheiros ficam cada vez
mais bravos, dizendo coisas ruins um ao outro.

Essas palavras espedaçadas podem causar grandes danos a um


casamento porque quando um argumento evolui, cada comentário e
vulnerabilidade se torna um jogo. Preocupações, fracassos e erros do
passado podem agora ser usados para atacar o parceiro.
Particularidades e intimidades são rapidamente estraçalhadas por
algumas palavras.

Você pode estar pensando, “Não brigamos feito cães e gatos.” E


enquanto isso pode ser verdade, seu casamento pode ainda ter aquele
fator de risco. A evolução de danos nem sempre é dramática. As vozes
não precisam ser alteradas para que os casais entrem em um ciclo de
negatividades. Conflito sobre pagamento de aluguel, tirar o lixo,
recados que resultam em murmúrios para si mesmos, virar os olhos
ou jogar as mãos para o alto podem ser resultados de evolução.

O próximo fator negativo que contribui para a erosão do casamento é


a invalidação. Esta é um padrão no qual um parceiro subitamente
menospreza os pensamentos, sentimentos ou caráter da outra pessoa.
A invalidação pode assumir muitas formas. Às vezes pode ser
cáustico, até em ambos os parceiros, com ataques verbais. Você pode
ouvir e ainda sentir o conceito que um tem do outro.

Frases sarcásticas como “Bem, sinto muito mas não sou perfeito como
você” ou “Esqueci de como tenho sorte de ter me casado com você”
podem cortar como uma faca. Estes são ataques ao caráter e
personalidade da pessoa que facilmente podem destruir um
casamento. Pesquisas descobriram que a invalidação é um dos
melhores indicadores de futuros problemas e divórcio.

A invalidação pode também ser muito mas sutil. Ela pode envolver
uma discussão onde o desprezo pelo outro parceiro não é tão óbvio.
Um parceiro pode meramente estar colocando o outro para baixo por
seus sentimentos.

A mensagem comunicada é que seus sentimentos não importam. Um


marido pode colocar sua esposa para baixo porque ela é mais emotiva
ou porque ela se machuca mais facilmente com comentários. Um
marido pode invalidar os medos da esposa sobre a segurança dos
filhos. Uma esposa pode invalidar o desejo do marido de ter sucesso
na empresa, dizendo que não importa se ele consegue ou não a
promoção para gerente estadual.
No final o parceiro que recebe estes comentários começa a
compartilhar cada vez menos até que o nível íntimo de itens
compartilhados evapore. Quando isso acontece, unidade é perdida.

Algumas vezes a invalidação pode não ser nada mais do que clichês
gastos como “Não é tão ruim assim”. Enquanto que o que foi dito pode
ser verdade, eles invalidam a dor ou preocupação do outro parceiro.
Eles fazem com que o outro parceiro se sinta como se seus medos ou
frustrações sejam inapropriados.

Interpretações negativas são o terceiro fator de risco em direção a um


casamento fracassado. Estes tipos de interpretação ocorrem quando o
outro parceiro consistentemente acredita que os motivos do outro são
mais negativos do que a causa realmente é.

Tal comportamento pode se rum padrão muito destrutivo em um


relacionamento e rapidamente destruir a intimidade e unidade em
um casamento. Uma esposa pode acreditar que seu marido não gosta
de seus pais. Como resultado, ela pode atacá-lo a qualquer momento
que não esteja muito entusiasmado com a perspectiva de visitá-los.
Ele pode ficar preocupado com o custo financeiro de ir para casa no
Natal ou se ele tem o suficiente de tempo de férias. Ela, por sua vez,
considera seu comportamento como não gostar de seus pais.
Quando um relacionamento se torna mais angustiante, as
interpretações negativas se acumulam e criam um ambiente sem
esperança. O parceiro atacado desiste de tentar esclarecer seu ponto
de vista e se torna desmoralizado.

Outro tipo de interpretação negativa é a leitura de mentes. A leitura


de mentes ocorre quando você acredita que sabe o que seu parceiro
está pensando ou porque ele ou ela fez alguma coisa. Quase qualquer
pessoa é culpada de ler mentes em algum momento. E quando você lê
a mente positivamente, não tende a causar muito mal. Mas quando
sua mente lê o lado negativo, pode soletrar problemas para um
casamento.

Interpretações negativas são difíceis de detectar e reagir. Pesquisas


mostram que em casamentos angustiados existe uma tendência de
que os parceiros descontem as coisas positivas que encontrarem
atribuindo-as a causas como a sorte ao invés de características
positivas do parceiro. É por isso que as interpretações negativas não
mudam facilmente.

Finalmente, existe a abstinência e o evitar. Estas são duas


manifestações diferentes de problemas em que um parceiro não está
disposto a entrar ou permanecer em uma discussão que é ameaçadora
demais.
A abstinência pode ser óbvia como se levantar e deixar a sala ou sutis
como “desligar” ou “acabar” durante uma discussão. O abstinente
frequentemente tende a ficar quieto durante uma discussão, olha na
outra direção ou concorda rapidamente com a sugestão de um
parceiro apenas para acabar com um conversa, sem nenhuma
intenção de seguir com ela.

O evitar reflete na mesma relutância em entrar em certas discussões,


com mais ênfase na tentativa de não deixar a conversa acontecer
desde o início. Uma pessoa propensa a evitar prefere que o tópico não
surja e, se surgir, pode manifestar os sinais da abstinência como
descrito acima.

Em um casamento típico, um parceiro é o perseguidor e o outro o


abstinente. Estudos mostram que normalmente é o homem que quer
evitar estas discussões e é mais propenso ao papel de abstinente. No
entanto, algumas vezes os papéis são reversos. Mas, para o bem da
discussão, iremos ASSUMIR que no seu caso o marido é o que se
abstêm.

Por que ele se abstém? Porque ele não se sente emocionalmente


seguro o suficiente para permanecer na discussão. Às vezes ele pode
até ter medo de que se ficar na discussão ou argumentação ele se
torne violento, então ele recua.
Quando o marido se abstém, a esposa se sente excluída e acredita que
ele não se importa com o casamento. Em outras palavras, falta de
conversa é igual à falta de carinho. Mas essa frequentemente é a
interpretação negativa do abstinente.

Ele, por outro lado, pode acreditar que sua esposa fica aborrecida a
maior parte do tempo, persistente e procurando brigas. Esta também
é uma interpretação negativa porque a maioria das perseguidoras
realmente quer ficar conectada e resolver o problema sobre o qual ele
não quer conversar.

Cada um destes fatores de risco (escalação, invalidação,


interpretações negativas assim como a abstinência e o evitar) podem
construir barreiras em um casamento levando no final a solidão e
isolamento.

As pesquisas mostram que casais que querem um bom casamento


precisam eliminar estes fatores de risco de seus casamentos, ou então
os fatores negativos irão esmagar os aspectos positivos do casamento.
Nunca á tarde demais para colocar seu casamento de volta nos
trilhos.
SEU CASAMENTO ESTÁ EM ÁGUAS
TURBULENTAS?
Casamentos raramente morrem do dia para noite. Quase sempre, a
destruição de um casamento acontece pouco a pouco, durante o
tempo. Idealmente, se problemas aterrissam em seu casamento, você
e seu parceiro devem poder responder aos problemas antes que eles
causem danos sérios a seu relacionamento. Vocês podem ou resolver
as coisas e continuarem casados ou podem tomar uma decisão calma
e mutua de se separarem ou se divorciarem.

No entanto, se seu casamento está com sérios problemas, qualquer


discussão, cooperação ou compromisso pode ser impossível e você
ficar sem opção a não ser terminá-lo você mesmo, possivelmente
contra os desejos de seu parceiro.

Quando você tem problemas no casamento, tanto grandes quanto


pequenos, quanto mais cedo você encarar o fato e decidir o que fazer
com eles, melhor. Enterrar sua cabeça na areia quando se trata de
mágoas matrimoniais não fará com que seus problemas vão embora.
Na verdade, eles provavelmente vão só piorar.
Você pode se encontrar repetindo discussões antigas, ressuscitando
feridas antigas, chorando muito ou se consumir com a raiva quando
seu casamento está com problemas. Estas repostas podem
rapidamente deixar de serem problemas menores para se tornarem
grandes e fazer com que você perca a perspectiva quando se trata de
seu parceiro e casamento.

Mais a frente, quando você deixar as emoções saírem do controle, se


tornar difícil se não impossível de identificar e realisticamente
acessar todas as opções que você tem para lidar com seus problemas.

Para trazer alguma objetividade e senso comum para sua situação,


para que você possa ganhar uma apreciação verdadeira de como as
coisas estão realmente ruins (ou não tão ruins), considere alguns dos
sinais mais comuns de um casamento em crise, como infidelidade e
desprezo.

Quando um casamento passa por tempos difíceis, você pode se


encontrar pensando se é um exemplo do “no bem ou no mal” que seus
votos matrimoniais faziam alusão ou se seu relacionamento
realmente está nas pedras.

Apesar de não existir nenhum teste que possa lhe dizer se seus
problemas são reações típicas ao estresse e a tensão, da maioria das
experiências de casamento em um momento ou em outro ou se eles
apontam para problemas mais sérios, casamentos com problemas
tendem a exibir muitas das mesmas características.

Quantos das declarações a seguir se aplicam a seu casamento?

• Na sua mente, seu parceiro não consegue mais fazer nada certo.

• Vocês brigam constantemente.

• Vocês perderam a habilidade ou a vontade de resolver seus


problemas matrimoniais.

• O ressentimento e o desprezo substituíram a paciência e o amor.

• Vocês passaram de amantes para companheiros de quarto.

• Um de vocês ou ambos estão tendo um caso.

• Vocês mudam de caminho para evitar ficarem juntos e, quando


estão juntos, não tem nada sobre o que falar.

• Seus filhos estão reagindo ao estresse em seu casamento ao


brigarem mais, ter dificuldades na escola, arrumando problemas
com a polícia, usando drogas ou álcool ou se tornando
sexualmente promíscuos.

• Você começou a ter pensamentos sobre divórcio.


• Quando você não está com seu parceiro por perto, age mais
confiante e no controle.

Não entre em pânico se descobrir que seu casamento exibe algumas


destas características – vocês não estão necessariamente se
direcionando para o juiz de divórcio. No entanto, você tem uma causa
para sua preocupação e hora de você e seu parceiro, primeiro
separadamente depois juntos, acessem suas opções e decidam o que
fazer depois.

Alguns casais escolhem visitar uma terapia de casal e isso pode ser
uma forma excelente de descobrir onde exatamente seu casamento
começou a ter problemas. Mas você pode ganhar novamente a
maravilha de seu casamento por si mesma se estiver comprometida a
trabalhar em direção a este resultado.
O LADO DESAGRADÁVEL DO
DIVÓRCIO
Casar é como fazer um contrato – mas provavelmente é o contrato
mais fácil de rescindir porque o divórcio faz com que seja fácil o
marido e a esposa conversarem quando passam por um período
infeliz de suas vidas, embora temporário.

John Crouch, Diretor Executivo da Americans for Divorce Reform, diz


que o contrato mais economicamente importante de nossas vidas – o
casamento – não é mais legalmente protegido.

Pense só – advogados irão lutar com unhas e dentes para proteger as


corporações com as quais tem relações contratuais ou entre você e
seu senhorio, seu mecânico e seu médico mas não pode evitar que
você se separe de seu esposo. Na verdade, eles podem até mesmo lhe
aconselhar a acabar com seu casamento e então discutir a divisão de
bens como o próximo passo lógico.

Crouch diz que o casamento é o único contrato que qualquer um pode


rescindir, a qualquer momento e não ser responsável por isso.

“Então se casar nos Estados Unidos é como fazer negócios na


Rússia. Tudo pode ser agarrado, tudo constantemente é
renegociável e ninguém tem que manter sua palavra. Acho que
isso funciona para muitos casamentos infelizes.”
OS CUSTOS REAIS DO DIVÓRCIO
De uma perspectiva de custos, o divórcio pode ser economicamente
prejudicial não apenas para o estado mas também para os casais.

Considere estas estimativas:

Divórcios nos EUA custam para o país $33 bilhões anualmente ou


$312.00 por pessoas da casa (não há dados desse tipo disponíveis
para o Brasil);

A média de divórcios nos Estados Unidos custa para os governos


estaduais e federais $30,000 em custos diretos e indiretos. Os custos
diretos para o estado incluem garantia de apoio à criança,
pagamentos para auxílio médico, Fundo de Ajuda Temporária para
Famílias Necessitadas (TANF), e Ajuda Pública à Casa. 2

Para o casal, o divórcio custa cerca de $18,000 e pode incluir perda


de produtividade no trabalho, custos de realocação e taxas legais que
variam imensamente, dependendo da natureza do divórcio e da
situação do casal.
OS CUSTOS EMOCIONAIS DO
DIVÓRCIO
E o argumento de que o divórcio deixa as pessoas mais felizes depois
que deixam um casamento infeliz?

Estudos parecem sugerir que isso é um mito, porque evidencias


apontam para o contrário. De acordo com o Instituto de Valores
Americanos, quando casais divorciados foram avaliados em 12
parâmetros de bem-estar psicológico com casais que permaneceram
casados, foi descoberto que em uma média, casais que se divorciaram
não eram mais felizes depois de cinco anos de divorcio mas eram
igualmente infelizes que casais casados que ficam juntos.

Existem outros motivos do porquê indivíduos divorciados não acabam


felizes:

• Sintomas de depressão não necessariamente diminuem com o


divorcio, nem o divorcio aumenta a autoestima de uma pessoa.

• Casamentos infelizes são menos comum do que parceiros


infelizes.
• Permanecer casados não necessariamente prende parceiros
infelizes em relacionamentos infelizes.

A Sra. Heine também levantou um aspecto de litígio na maioria dos


divórcios. Ela diz que um número significativo de pessoas casadas
normalmente quer acertar seu divorcio com o mínimo possível de
briga, mas os advogados de divórcio são uma espécie a ser
reconsiderada. Eles surgem com argumentos para justificar entrar na
Terceira Guerra Mundial e arrastam a papelada.

Para casais divorciados que se tornam emocionalmente e


financeiramente gastos, do drama com o juiz realmente vale a pena?
Não poderiam os casais apenas conversar sobre suas diferenças sem
terceiras partes que estão ali só para seus bolsos?
DIVÓRCIO SEM DOR?

Muitos advogados, e aqueles que se importam em admitir, concordam:


um divórcio sem dor, como o dentista sem dor, não existem. E o
trauma – legal e emocional – continua mesmo depois dos casais
divorciados terem deixado o tribunal.
Ao explicar porque o divorcio custa tempo, energia e dinheiro, um
advogado do Escritório E. Carroll Strauss teve isto a dizer:

“Queira tenhamos percebido ou não... casamento é mais como “Joe


e Wilma Inc.” do que “felizes para sempre”. Quando dizemos
“aceito” entramos então em uma parceria econômica. Compramos
carros, casas, livros, televisões de tela grande. Fazemos bebês.
Fazemos planos. Fazemos suposições. Nos desapontamos... Como
acionistas, investimos na parceria. Investimos tempo, investimos
dinheiro e investimos emoções. Investimos todas essas
esperanças e investimos todas essas coisas em sonhos e
investimos tudo isso em segurança. Raro é o homem ou mulher que
pode largar estes investimentos... então o desinvestimento é
doloroso.”
DIVÓRCIO E OS FILHOS
Um especialista em desenvolvimento humano e estudos familiares da
Universidade do Missouri discutiu o impacto do divorcio nos filhos,
mencionando como elas reagem fortemente e de formas diferentes a
seus pais divorciados dependendo de suas idades.

Bebês: maior grau de irritabilidade, mas choro e rebuliço, mudanças


nos hábitos alimentares e do sono.

Bebês que já andam: eles reconhecem o fato que um dos pais não vive
mais em casa, tem um momento de dificuldade ao se separar de um
dos pais, podem expressar raiva, podem perder algumas habilidades
previamente adquiridas como o treinamento para usar o banheiro,
voltar a chupar o dedo, vivenciar mudanças nos padrões de sono,
podem ter pesadelos.

Pré-escola e o início do Ensino Fundamental: podem se culpar pelo


divorcio, podem se preocupar em excesso com as mudanças em suas
vidas, podem mostrar tristeza e sofrimento por causa da ausência de
um dos pais, podem ser agressivos e violentos com o pai que culpam
pelo divórcio, podem fantasiar sobre seus pais voltando a ficar juntos.
Pré-adolescentes: podem se sentir abandonados com a partida de um
dos pais, podem se abstiver dos amigos e atividades favoritas, podem
exibir comportamentos estranhos e usar uma linguagem suja, podem
se sentir com raiva e incertos sobre seus conceitos de amor,
casamento e família, podem sentir que estão crescendo rápido demais
e podem se encontrar preocupados com as finanças de seus pais.
ALGUMAS ESTATÍSTICAS PARA
ABRIR OS OLHOS
Apesar de que pessoas divorciadas podem ter casamentos
subsequentes com sucesso, a taxa de divorcio de pessoas que se
casaram novamente na verdade é maior do que de pessoas casadas
pela primeira vez.

Aquelas pessoas que moram juntas antes de se casarem tem uma


chance de divorcio razoavelmente mais alta. Os motivos não são tão
claros. Isso provavelmente pode ser explicado pelo fato de que o tipo
de pessoa que tende a coabitar pode também ser aquele que estão
mais dispostos a se divorciarem. Aí está uma prova de apoia a noção
de que a coabitação por si mesma gera atitudes em pessoas que são
mais propensas ao divorcio, um exemplo disso é o pensamento de que
viver junto é temporário, já que o arranjo pode ser facilmente
rompido.

• Estudos qualitativos e estudos empíricos a longo prazo tem


demonstrado que os filhos desenvolvem problemas interpessoais
que se tornam piores na idade adulta, assim afetando suas
próprias chances de um casamento feliz.
• Como inferido na declaração anterior, filhos de pais divorciados
tem uma taxa de divorcio muito maior do que filhos cujos pais
ficam juntos. O velho provérbio que pais dão o exemplo é
verdadeiro neste caso. Os filhos aprendem sobre
comprometimentos e permanência com os pais. Para filhos de
pais divorciados, estes conceitos já foram indeterminados ou
balançados.

• Nenhum casamento é perfeito. Usando uma ampla amostra de


propósitos para pesquisas, pesquisadores descobriram que 86%
das pessoas que estavam em casamentos infelizes no final dos
anos 80, mas continuaram casados, indicaram que, quando
entrevistados cinco anos depois, estavam mais felizes. Na
verdade, 3/5 daqueles que anteriormente estavam infelizes
consideraram o casamento ou “muito feliz” ou “bem feliz”. 6

• Um conselheiro matrimonial, depois de aconselhar centenas de


casais que estavam no caminho para o divorcio, levantou a ideia
de uma “autoconversa” como uma causa em potencial para o
divórcio. Este padrão de autoconversa negativa, ele afirma, é
uma barreira para a felicidade do casal, muito mais do que a
falta de comunicação aberta.
Autoconversa é o equivalente aos pensamentos de um indivíduo.
Ele diz:

“A maioria das pessoas não controla seus pensamentos


(autoconversa), mas elas permitem que seus pensamentos os
controle... por exemplo, se um homem fala de forma negativa para
si mesmo sobre sua esposa e ele permite esta autoconversa, ele irá
atrair um hospedeiro de outros pensamentos negativos. Como
resultado destes pensamentos negativos, ele irá vivenciar
sentimentos negativos – raiva, ciúme, medo, até mesmo ódio, e
estes pensamentos e sentimentos negativos irão levar á ações que
tendem a romper com um relacionamento.”

A declaração acima nos direciona em uma das causas mais


profundas do divórcio e como isso pode ser facilmente resolvido se
os casais forem honestos com eles mesmos e com o outro. Às vezes,
não é tanto a falta de comunicação que leva ao rompimento (afinal,
os homens não conversam menos e são menos espontâneos do que
as mulheres?), mas o padrão do pensamento negativo que cada
parceiro continuamente nutre.

Aqueles que conhecem as Leis da Atração podem relacionar o


poder dos pensamentos em manifestações diárias; alguns se
aplicam a seu casamento.
É surpreendente descobrir como frequentemente os motivos para
o divórcio são triviais, porque suas frustrações pessoais e
problemas pessoais não resolvidos frequentemente ultrapassam a
proporção.
O CASO PARA CONTINUAR CASADO
(AINDA É A MELHOR INSTITUIÇÃO
QUE EXISTE!)
Tudo se resume a atitude, não é? Cínicos tem chamado o casamento
de “a velha bola e corrente.” Muitos indivíduos casados e felizes
discordam, porque não veem o casamento como escravidão e como
um vínculo, onde os instintos naturais e os desejos de alguém tem que
ficar na segunda rabeca para a felicidade da outra parte.

Casais casados e felizes dizem que o casamento os ensinou a aceitar


as forças e possibilidades de cada um. Eles argumentar que ao fazer
isso se transformam de ordinário para extraordinário.

Assim o casamento é um forma de “permitir” uma situação onde


significa a liberdade de ser quem realmente são, de procurar estrelas
e descobrir o que eles foram feitos para ser, sem ridículo e rejeição.
Casamento e Felicidade
Muitos de nós tem lido relatos que dão uma mensagem: pessoas
casadas são mais saudáveis e mais felizes já que vivem mais do que
indivíduos solteiros ou celibatários.

Para alguns, existe o apoio emocional que recebem quando as cosias


ficam difíceis e o fato de que o casamentos fornece oportunidades
para sustentar a comunicação ente duas pessoas, até mesmo quando
um dos parceiros só quer desabafar. Na verdade, um dos motivos
pelos quais as pessoas dizem que gostam de estarem casados é que o
casamento é a garantia de que existe alguém para voltar no final de
um dia difícil.
NA SAÚDE E NA DOENÇA
“Na saúde e na doença” ainda é um argumento muito forte para
embarcar – e ficar – em um casamento. Enquanto que algumas
pessoas podem ser muito tímidas para admitir, o amor e apoio no
tempo da doença pode acelerar a recuperação.

As pessoas na verdade gostam do aspecto do “na saúde e na doença”


do casamento porque diz que não importa o que aconteça, alguém
estará por perto.

Vai além de ter a rede de segurança. É um conhecimento de que eles


podem contar com alguém quando os tempos ficarem ruins e que só
por isso gera um grau considerável de paz de espírito e senso de
calma para a alma.

E aqui está uma noção romântica – mas verdadeira – do casamento,


com a qual casais felizes irão concordar: “Casamento nos move do eu
para o nós”.

O eu egoísta muda do eu primeiro para a sagrada união do nós...


valores como o amor, a honestidade, o respeito, a fidelidade e a
confiança formam o motor para um bom casamento. Pequenas
gentilezas são o óleo. Sem o óleo, ele irá enferrujar. Com o óleo, ele
desliza.”

E os motivos mais simples para o casamento como: pequenas piadas


bobas, abraços e dormir juntos, viajar juntos, rindo juntos, momentos
quietos juntos, amigos mútuos, intimidade sexual, conversa de
travesseiro, beijar e fazer as pazes? Alguém pode colocar uma
etiqueta de preço nestes prazeres simples? Eles não apenas são um
eco do ditado que as melhores coisas da vida são gratuitas?

Sim, existe amor nos relacionamentos, mas existe um amor mais


profundo em um casamento que está no caminho para seu 25º ou 50º
ano. Sir Arthur Wing Pinero resume muito bem: “aqueles que amam
profundamente nunca envelhecem; eles podem morrer de idade
avançada mas morrem jovens.” Também o fez James Thuber: “Uma
senhora de 47 que esteve casada por 27 anos e tem seis filhos sabe
que o amor realmente é e uma vez me descreveu assim: amor é o que
você passou com alguém.”

Pessoas que continuaram casadas e felizes são aquelas que percebem


gradualmente que na verdade existem dois contratos de casamento,
não apenas um.

O primeiro contrato é aquele que todos conhecem – aquele que o padre


faz oficial em uma cerimônia de casamento. O segundo contrato é o
que os casais chama de contrato silencioso. É secreto, implícito e
amplamente inconsciente. É o segundo contrato que especifica os
padrões e comportamentos que nosso parceiro deve preencher.

A característica perturbadora deste contrato é nossa crença secreta


de que nossos próprios sentimentos, necessidades e noção do que é
certo são o mais importante. As expectativas de uma pessoa sobre
outra pessoa podem carregar riscos e podem levar a confrontos, que
os casais tentam resolver entre eles mesmos.

Infelizmente, como mencionado anteriormente, estas conversas


raramente são objetivas ou frutíferas, dado que indivíduos raramente
perguntam se suas expectativas são justas e razoáveis – eles apenas
reclamam sem parar. Casais felizes são aqueles que entendem este
segundo contrato silencioso e todas as suas ramificações.

Pessoas casadas e felizes são aqueles que continuam a investir em seu


casamento, sabendo que para o amor florescer, é preciso trabalho
duro e uma quantidade substancial de criatividade.

Amor e atração física podem ficar no banco traseiro, especialmente


quando os filhos chegam, mas casais completos sabem que devem se
manter firmes, através da pobreza e da riqueza, pelo bem do bem-
estar emocional dos filhos.
Quando os casais pensam nos outros e não em si mesmo e fazem um
esforço contínuo para fazer o casamento funcionar, eles fazem o
melhor investimento que podem e que firmemente acreditam nisso.

A necessidade de fazer a parceria funcionar frequentemente é o


segredo de casamentos felizes. Como Masters e Johnson dizem:
“Apesar destes casamentos poderem ser sem amor, não são
necessariamente ruins. Até bons casamentos estão suscetíveis ao
desaparecimento do amor.” 10
CASAMENTO E INSTINTO

A Dra. Mary Pipher, terapeuta e antropóloga, aponta a família ainda


como uma unidade essencial para a comunidade. Quando as pessoas
se casam, suas esperanças são a construção de um lar e de uma
família.

A Dra. Pipher mantém que a família é uma instituição antiga. Ela diz
que desde que os humanos cruzavam as savanas em busca de
alimento, nossas famílias são únicas... O homo sapiens precisa da
família para sobreviver e parabéns a estes milhões de pais que tentam
com esforço fazer a coisa certa.

Pessoas felizes no casamento compreendem que este é um conceito


muito básico. Não é apenas seus próprios núcleos que precisam de
cuidados, mas toda a instituição do casamento e a unidade social
conhecida como família.

Quando o casamento floresce, as famílias florescem e, como resultado,


as comunidades ao redor do mundo também. É assim que as
sociedades se fortalecem e progridem. Quando a menor unidade
sobrevive, as menores também progridem e crescem.
“Escrevo sobre as famílias porque as amo. Quando viajo sozinho para
longe de casa, penso nos rostos das minhas crianças para me acalmar.
As imagino sorrindo, estudando, jogando, tocando violino ou jogando
vôlei. Imagino o rosto do meu marido inclinando-se sobre seu violão
ou relaxado e tranquilo, como em todas as manhãs quando tomamos
café juntos na varanda. Estes rostos são minhas mandalas. Me dão
conforto e segurança. Os rostos de quem amamos são os primeiros, os
primórdios, as mandalas de todos.”

Estes são os sentimentos que os casais felizes nutrem e sustentam em


seus corações. Se mantiverem o foco em suas mandalas ao invés de
frustrações e desejos não realizados, serão as pessoas que terão
demonstrado uma incrível vontade de alcançá-los e colocar seus egos
para trás.

O casamento não é a extensão da fase de romance ruim. Equivale ao


comprometimento a longo prazo que maridos e esposas
emocionalmente inteligentes compreendem por completo.

Sabem, do fundo do coração, que amos e paixão nem sempre estarão


no dia a dia e podem diminuir quando a chegada das
responsabilidades do casamento o levam para o próximo nível – a
vida em família.
Para concluir esta sessão, segue uma declaração extraída do livro
Anatomia do Amor (Anatomy of Love – Tradução Livre) de Helen E.
Fisher:

“Quando Darwin usou o termo sobrevivência do mais apto, não


estava se referindo à boa aparência ou conta bancária; levava em
conta seus filhos. Se você criar bebês que têm bebês, é o que a
natureza chama de apropriado. Passou seus genes para a próxima
geração e em termos de sobrevivência, venceu... apenas um depois do
outro, pode tanto o homem quanto a mulher reproduzir e passar o
batimento da vida.”
COMO SALVAR SEU CASAMENTO
Pintamos o lado desagradável do divórcio para ajudá-lo a
compreender que isso pode não ser a solução necessária para sua
infelicidade e, na segunda sessão, temos argumentos necessários para
promover as várias vantagens do casamento e de permanecer casado.

Mas a vida tem obstáculos e sempre terá muitos, ameaçando a


estabilidade da vida de casado. Agora, oferecemos dicas sobre como
salvar seu casamento quando sentir que está na corda bamba ou
precisar de um empurrão.
RECONHECENDO AS DIFERENÇAS
ENTRE OS SEXOS
Homens e mulheres percebem emoções, comunicação, sexo,
fidelidade, trabalho e dinheiro devido à forma com que socializamos e
porque foram desenhados pelas percepções de seus próprios pais.

Eles trazem essas ideias para o casamento e assim têm suas próprias
experiências acumuladas, cheias de crenças sobre o que é tolerável
em um casamento, o que precisam dar a seus parceiros e o que
esperar em troca.

Enquanto escrevia o livro “Na Saúde e Na Doença” (For Better or For


Worse – tradução livre), Heatherington e Kelly ilustram este ponto
com maior clareza quando mencionam as diferentes formas com que
homens e mulheres encontram seus parceiros:

“As mulheres abordam o amor como clientes informadas... chutam os


pneus, olham sob o capô, testam o motor e checam a milhagem. As
mulheres amam amar, são práticas, não o suficiente para ignorar
defeitos em potencial. Boa aparência e amor romântico importam a
uma mulher, mas na hora de considerar o que é apropriado, uma
mulher também olha para o lado prático, como o prospecto
econômico, estabilidade emocional, confiabilidade e o tipo de pai que
ele será... Apesar da reputação para a prática, os homens são
românticos incuráveis. Estão muito mais propensos a mergulhar de
cabeça no amor... e mais propensos a idealizar o objeto do seu amor.
Se o conjunto físico for bom e belo, frequentemente um homem levará
o pacote na primeira, sem maiores perguntas.”¹²

É preciso de prática para aprender que as diferenças entre os sexos


não constituem ameaças para os casamentos, mas é sim o motivo de
celebrar e uma oportunidade para expandir a esfera individual da
experiência.

Tente se lembrar de que seu parceiro não é seu reflexo no espelho. Em


uma relação amorosa e eficaz, a individualidade e as partes são
conceitos completos que cada parceiro deve trabalhar.

Uma Palavra para COS!

Bill Cosby, os famoso comediantes norte-americano e ainda casado


com a mesma mulher, diz que estas diferenças de gênero – que
mulheres não são só homens que podem ter bebês e os homens não
são só mulheres que chutam bolas de futebol – dão ao casamento sua
vitalidade, sua dinâmica e seus prazeres... Ele diz, “Os americanos
podem gostar do estilo chamado unissex, mas o francês mais sábio
tem uma devota apreciação da maravilha chamada la diference.”
Um entendimento verdadeiro destas diferenças de gênero deve assim
nos levar à noção apropriada de casamento. Enquanto que muitas
pessoas veem o casamento como uma fusão, fazendo com que dois
indivíduos separados sejam um só, nós ainda devemos manter nossa
própria personalidade e lidar com nossos problemas por nós mesmos.

“Casamento no final é sobre dois indivíduos relativamente


completos se unindo para criar uma união que pode ser ainda
maior do que a soma das partes. Mas cada um de nós sempre deve
estar ciente de que a falta de autoconfiança é separadamente nossa
para corrigir. Podemos buscar nosso parceiro para apoio, mas não
para soluções mágicas.”
REPARE NAS PEQUENAS COISAS
“Não ligue para as pequenas coisas” provavelmente é um conselho
que nem sempre funciona para o casamento, porque é importante
reparar nas pequenas coisas, se o casamento estiver para florescer.
Steve Carter cita um fato importante sobre relacionamentos: a maior
parte do trabalho real está nos momentos mais quietos e nos
menores espaços.

Alguns exemplos podem ser:

• Evitar trazer à tona a porta da garagem que está com defeito


enquanto seu marido está com pressa para cumprir um prazo e
precisa se focar em seu projeto por algumas horas;

• Cuidar das crianças e mantê-las afastadas da cozinha enquanto


sua esposa prepara o jantar;

• Se oferecer para pegar as camisas do seu marido na lavanderia


porque ele se esqueceu de fazer isso ontem;

• Encher o tanque do carro se você sabe que seu marido (sua


mulher) tem que visitar um cliente fora da cidade;
• Levar sua esposa para dançar porque ela sempre amou, mesmo
que você tenha dois pés esquerdos e sempre tenha odiado
dançar.
E O DINHEIRO?
Algo irritante em um casamento é o dinheiro.

As chances são de que as esposas tenham suas próprias formas de


gastar e poupar dinheiro. Se tanto o marido como a esposa tenham
salários similares, concordem em dividir as despesas da casa antes de
se casarem para que ninguém se sinta traído ou em desvantagem
financeiramente.

Enquanto que não tem problemas esperar que ele pague o jantar e o
cinema quando vocês estiverem namorando, casamento clama por
uma parceria econômica genuína.

Ou, se você sabe que seu marido é particularmente avesso à comprar


inúteis, faça um esforço para reduzir suas idas ao shopping e se
concentrar no essencial ao invés de seus murmúrios. Não se esqueça
de discutir seus preferências de investimento e tente não teimar com
um orçamento e um plano de seguro.
E A POLÍTICA?
O mesmo é verdade sobre política: se seu marido gosta de se
encontrar com seus amigos depois do trabalho, para um drinque
sexta-feira à noite e como um prelúdio para o final da semana, faça
com que ele saiba que você não é particularmente à favor desta
prática mas seja indulgente de vez em quando. Se sua esposa gosta de
ir à igreja e faz trabalho de caridade em sua paróquia, não expresse
nenhum ressentimento ou queixa de que ela está gastando muito
tempo em suas atividades para levantar fundos.

Trabalhe para manter seu parceiro estimulado intelectualmente.

Se existe alguma coisa que é péssimo, é uma esposa que


constantemente fala sobre o que está á venda e um marido que não
sabe nada exceto que time de está nas eliminatórias da Copa
Libertadores este ano. Olhe para trás nos dias de namoro quando
ambos podiam falar até a madrugada porque eram interessados no
que cada um fez no escritório naquele dia, naquele livro ou filme ou
como o Dow Jones disparou por causa das notícias sobre a Intel ou a
Microsoft, etc.

Enriqueçam um ao outro com suas experiências. Faça com que o


outro saiba que você tem um interessa na vida e o que isso tem a
oferecer, e faça todos os esforços para não ser um parceiro chato ao
ler mais, experimentar mais e viver mais.
TEMPO À SÓS
Muitas pessoas dizem eu os filhos colocam um amortecedor no
casamento. Quem tem tempo para amor e paixão quando as crianças
estão gritado ou com uma febre de 39 graus? Ou quando o dinheiro
tem que ser contado para pagar aqueles aparelhos odontológicos
caros?

Criar filhos pode nos tornar seres impacientes, estressados então se


contratar uma babá por uma noite não destruir o orçamento do mês,
faça isso e saiam – só os dois.

Mas não use esse tempo longe das crianças para reclamar sobre os
hábitos um do outro ou para levantar incidentes passados!

Ao invés de procurar no casamento abençoado com pontos altos ou


repleto de pontos baixos, pense nisso ao invés de uma série de pontos
de retorno.
PONTOS DE RETORNO
A Dra. Sonya Rhodes diz que estes pontos de retorno devem ser
referentes a oportunidades para tornar um casamento mais forte e
mais cheio.

Estes pontos de retorno se tornam claros como cristal na meia idade


onde os casais desenvolveram um senso de limitações de tempo e uma
urgência em seu desejo de fazer o máximo com seu casamento e suas
vidas.

Os anos de meia idade são uma época natural para reflexão: os casais
agora tem a vantagem de poderem enxergar onde estiveram, onde
estão e para onde querem ir.

Quando uma mulher de 46 anos veio ver a Dra. Rhodes em um esforço


para salvar seu casamento, ela disse, “Essa pode ser minha ultima
chance de fazer as coisas serem melhores. Não quero últimas chances
para me tornar sem chances.”
ELOGIANDO E AGRADANDO
Dê crédito quando for devido, seja generoso com elogios e seja sincero
ao agradar. Algumas vezes você se encontra desejando que seu
parceiro a elogie como faz seu chefe depois de um trabalho bem feito?

Muitos casais descobrem que conforme se acomodavam no


casamento, os elogios e agrados não são mais tão frequentes como
quando estavam namorando.

Tornando uma prática dar crédito quando é devido e ser sincero


quando estiver agradando são um longo caminho em direção à
reforçar o bem-estar de seu casamento.

Se você perceber que sua esposa trabalha inconscientemente para


perder peso, já pensou que ela pode estar fazendo isso para agradá-
lo? Diz algo como: “Você está tão disciplinada para alcançar seus
objetivos, estou orgulhoso de você” irá acrescentará algo à sua
autoestima e reforçará o comportamento dela, de que está fazendo
algo saudável e que você gosta.

Se seu marido é rápido com números, elogie as qualidades dele de ser


rápido em contas. “Você é incrível com números” o fará sentir orgulho
e importante para você.
Sem dúvidas muitos especialistas e conselheiros matrimoniais terão
opiniões diferentes sobre como salvar o casamento, mas concordam
sobre os elementos fundamentais de um casamento sólido – apenas as
palavras e a maneira que são trazidos são diferentes:

- confiança e comunicação

- respeito mútuo às ideias de cada um e expectativas

- fidelidade

- estímulo físico e intelectual

- manter suas próprias personalidades, mas apoio aos sonhos de cada


um.
O CONCEITO DE AMIZADE NO
CASAMENTO

Amigos são para sempre. Mesmo que mudemos de endereço, até


mesmo para fora do país, mantemos nossas amizades.

Certamente não nos divorciamos dos nossos amigos apenas por um


mal entendimento, então, se tratarmos nossa esposa como uma amiga
querida nunca precisaremos de um advogado e passar pelo exercício
doloroso de uma divisão de propriedade – um curso que pode levar à
ruína financeira de muitos.

Uma vez que o amor é menos permanente (nos apaixonamos e


deixamos de estar apaixonados muitas vezes durante a vida) e
amizade mais duradoura, cada tentativa deve ser feita para deixar
nossa esposa não apenas apaixonada e sendo parceira, mas também
uma amiga.

A amizade é uma evidente manifestação de maturidade. O casamento


é uma responsabilidade maior do que a vida e pode ser a fonte de
perturbações ou profunda alegria. Apenas quando transformamos
essas perturbações e alegrias em tijolos para uma amizade
duradoura, podemos dizer que tomamos o caminho seguro para um
casamento dos céus.
AMIZADE & COMUNICAÇÃO SÃO
TUDO!... O CAMINHO CERTO

Se existir a verdadeira amizade e uma comunicação transparente


entre marido e mulher, o casamento evitará aterrissar nas pedras. Ao
invés disso, se tornará um casamento sólido onde nenhuma
circunstância ou indivíduo será um obstáculo.

Na realidade, é a amizade genuína entre duas pessoas que pões mais


sentidos nas palavras, “na pobreza ou na riqueza, até que a morte nos
separe” – o que Mary Pipher chama de “o abrigo de cada um”.

Amizade no casamento significa que o casamento está “grávido” de


memórias de risadas e humor, não escolhemos os amigos que nos
fazem rir mais? Nossas mães não nos diziam para, “quando escolher
uma esposa, conte as vezes que ela o fizer sorrir.”

A amizade também significa manter uma comunicação aberta e


honesta; uma união do tipo sem empecilhos onde nosso nível de
controle com nossa esposa seja mais de 100%, garantiria que o que
disséssemos e como o fizéssemos não seria julgado ou levado para um
lado negativo.
Se você conversar com uma pessoa casada, um desejo que
frequentemente expressam é que os amigos mais queridos e próximos
continuem com ele. As pesquisas na verdade revelam que se há um
componente que permitirá um casal passar pelos momentos difíceis, é
a amizade.

Como um poeta famosos disse, “Nenhum homem é uma ilha”. Kinder e


Cowan concordam eu a amizade é um antídoto para a solidão. Casar-
se não significa nunca sentir solidão, “mas diminui nossa sensação de
distância.”

Amizade entre os casais geram enormes sentimentos de boa vontade


e fidelidade. Nossa esposa – nossa amiga – tem nossos interesses no
coração, não nos trairá e será nossa fundação. Também torna nossa
esposa fortalecida; esta força é reforçada pela alegria de compartilhar
história, saudades e planos para o futuro.

Romance é bom e podemos usar pitadas dele quando nosso


relacionamento ficar turbulento. Porém, muitos amigos maduros
sabem que o romance pode ser uma barreira para a amizade. Por
quê? Porque o romance destroi o lado obscuro da nossa existência –
nossos medos, ansiedades e inseguranças. Ainda sim, são nossos
medos ansiedades e inseguranças que naturalmente nos afastam de
nossos amigos.
Fato interessante, não? ...a amizade em um casamento trás o
reconhecimento que flui a desestabilização e quebra do que o Dra.
Rhodes chama de “primeiro passo no processo dinâmico de reparo,
reconstrução e renovação.”

Familiaridade não cria contentamentos. Cria conteúdo. Um


sentimento adequado de contentamento com satisfação, calor e
segurança contínua. Compartilhar uma vida no amor e amizade faz
um livro profundo e grosso de estórias compartilhadas, em conteúdo.

Se você perguntar a um solteiro feliz e um homem casa do feliz, para


escreverem suas estórias, teria uma narrativa positiva dos dois. A
perspectiva do solteiro seria Eu, para mim – e possivelmente uma
linha de datas desconhecidas e de Noites de Sábado, sozinho. O
homem casado conversará sobre “Nós”, interesses mútuos – uma
estória definitivamente mais rica por ser duas estórias, não uma.

Vamos cobrir o lado Comunicação deste capítulo. Não ouvimos sempre


especialistas populares em relacionamentos e namoro dizer sobre
usar uma “boa comunicação” para consertar relacionamentos. Com
base em meus estudos, crenças e experiências, para muitos casos, o
foco principal na comunicação na hora errada piorará as coisas –
principalmente se a pessoa que tentar se comunicar for a que mais
precisa.
Comunicação sem romance danificará o relacionamento... lembre-se
sempre disso!

Muito frequentemente, ouço como passaram por terapia de casais ou


técnicos de relacionamento ... e trabalharam muito, muito mesmo
para se “comunicarem” com seus parceiros, mas as coisas “ainda não
funcionam.”

É isso que acontece quando você tenta trabalhar a comunicação


(intimidade) SEM trabalhar com a paixão em primeiro lugar. Se você
colocar num casal amargo uma fagulha de romance dentro de um
quarto e os fizer conversar, apenas irão discutir. Os forçar a se
comunicar ou meditar apenas piorará as coisas.

Para ter qualquer chance de aprimorar seu relacionamento, incentivo


a primeiramente estabelecer seu relacionamento e construir a
química antes de se comunicar com seu parceiro...
QUANDO ACABAR & QUANDO O
FAZER

Você está agonizando sobre a decisão de pedirá ou não o divórcio? Se


sim, outros aspectos da sua vida provavelmente estão sofrendo
impacto negativo enquanto está neste estado do limbo.

Saber quando jogar a toalha em um casamento é uma das decisões


mais difíceis que você terá que tomar.

Quando saber quando jogar a toalha ou quando seu casamento


alcançou o ponto sem volta? Você Ficará Melhor Sozinho ou Casado?

Apenas você sabe a resposta no seu coração.

Você vivenciará aquele momento “aha” de clareza para o que é


preciso ser feito. Você deverá tomar a decisão do divórcio, seja bom
consigo mesmo. Lembre-se de que se seu casamento fracassar, não
significa que você é um fracasso. Alguns relacionamentos nada
saudáveis não têm sucesso.
Às vezes um casamento vale ser salvo e às vezes, não. Considere os
seguintes pontos e se pergunte as questões abaixo, antes de tomar a
decisão de se divorciar.

Grandes Áreas da Sua Vida Negativamente Impactadas pela


Decisão.

• Seu trabalho: Seu trabalho pode estar em risco devido ao


temperamento e falta de atenção.

• Seus outros Relacionamentos: Seus filhos, amigos e outros


familiares podem sentir sua tristeza, frustração, impaciência,
medo, raiva e indecisão.

• Sua saúde: Sua saúde também está sendo comprometida se não


dormir bem ou se ignorar a se exercitar e se alimentar de
maneira saudável.

Grandes Razões Pelas Quais as Pessoas Ficam.

• Para muitos casais, a quantidade de tempo que têm para investir


em seus casamentos tem muita relação com suas decisões de
ficarem juntos ou não. Geralmente é mais fácil para um casal
jovem se divorciar e recomeçarem suas vidas do que para os
parceiros que já passaram décadas juntos.
O Que Fazer Antes de Tomar Grandes Decisões

• Tente reduzir o estresse na sua vida.

• Perceba que você precisa se manter saudável física e


emocionalmente nos períodos de estresse. Você não tomará
decisões lógicas se estiver deprimido ou sem sono.

• Fique em solo estável para que possa lidar com o que vier no seu
caminho.

• Tenha um plano B ou de sobrevivência para deixá-lo com uma


maior sensação de controle sobre sua vida. Talvez não precise
usá-lo, mas tenha mesmo assim.

• Se sua segurança física ou emocional depende de estar separado


de sua esposa, precisa tornar isso sua prioridade.

Coisas a Serem Consideradas

• Quando tomar essa decisão de mudança de vida, reconheça que


perderá e conte com o que receberá. Se sua principal razão para
escolher o divórcio é sua infelicidade, estar solteiro novamente
provavelmente não o deixará mais feliz.

Perguntas Chave Para Fazer a Si Mesmo:

• Sonho com o divórcio ou que a esposa faleceu?


• Sinto que não tem mais nada com que contribuir no meu
casamento?

• Todo o perdão, esperança e paciência desapareceu do meu


coração?

• Sinto indiferenças pela minha esposa?

• Cada situação, não importa o quão trivial pareça ser, evolui para
uma briga?

• Minha esposa e eu perdemos a arte do compromisso? Quando


discordamos, não consigo criar um caminho aceitável para os
dois, como fazia antes?

• Acabou todo o respeito no relacionamento? Sente que é


impossível construir um respeito novamente?

• Tudo em minha esposa me irrita?

• Minha parceira impede meu crescimento individual?

• Minha esposa abusou fisicamente ou emocionalmente de mim?


Sinto medo dela?

• Acredito que meu amor, paciência e esperança apenas


acabaram?
• Consigo me comunicar sobre qualquer coisa ou tudo que faça
acaba em briga? Quando brigamos, somos justos?

• Um de nós menciona eventos dolorosos do passado? Usa


linguagem ofensiva e se chamam de palavrões?

• Quando foi a última vez que nos divertimos? Quando foi a última
vez que me senti sexualmente atraído por ela? Ainda fazemos
amor ou só apenas sexo?

• Eu e minha esposa temos incompatibilidades sexuais básicas?


Não me sinto atraído por ela, nem ela por mim? Apesar da ajuda
de terapeutas profissionais, não fazemos mais amor?

• Sinto-me frequentemente atraído por alguém do sexo oposto que


não é minha esposa e perdi todo o romance que sentia por ela.

• Não quero mais compartilhar o que fiz durante o dia.

• Minha esposa é menos importante que meus amigos.

• Os mesmos problemas continuando ressurgindo? Tentei pedir


ajuda? Consigo aceitar que a infelicidade pessoa é minha própria
responsabilidade?
• Sua esposa constantemente o pões para baixo, ataca sua
autoestima e/ o critica? Sente respeito pela sua esposa? Ela o
respeita?

• Sento vontade de uma guarda compartilhada com minha


esposa?

• Eu e minha esposa mudamos tanto que não compartilhamos


mais valores morais, éticos ou de estilo de vida?

• Posso me comprometer com importantes assuntos?

• Eu ou ela fomos infiéis?

• Os mesmos desafios continuam a ressurgir?

• Tenho um plano caso siga o caminho do divórcio? Posso


cooperar com o estresse emocional ou a parte financeira do
divórcio?

Se disse sim às estas questões, pode estar no ponto sem volta do seu
relacionamento matrimonial. Sentir indiferença é um forte sinal de
que o casamento acabou.

É importante que encare a realidade do divórcio e não a fantasia.

Às vezes um relacionamento nada saudável não pode ser salvo e o


divórcio é inevitável.
Tendo dito isso, quero dizer que uma pessoa deve apenas considerar o
divórcio após ter tentado cada avenida para salvar o divórcio.
Continuar casado e resolver as coisas para todos os envolvidos é de
longe as solução, a longo prazo, mais recompensadora.
DESENHANDO SEU PARCEIRO
IDEAL

Não precisa ser dito, mas escolher o parceiro ideal é fundamental


para determinar o sucesso de um casamento feliz, fortalecido e para
serem tudo um para o outro. Afinal, seus valores e crenças podem
simplesmente não serem compatíveis. O propósito deste capítulo é
fornecer a você algumas ferramentas simples na forma de exercícios
úteis.

Há quatro passos básicos para este exercício... Você precisará de


algumas folhas de papel ou um bloco e uma caneta ou lápis. Certifique-
se de ficar em um local confortável para escrever...

Os passos são fáceis para serem relembrados e soletra-se ITEM.

Identifique

Tem que falar!

Então incorpore,

Mantenha um compromisso com o universo


O primeiro passo é:

1. Identifique o que quer e explore quem você é.

a. Concentre-se. Feche os olhos, respire fundo e se


permita explorar as possibilidades que
brevemente virão a sua mente. Em breve pegará a
caneta e escreverá o quanto puder sobre as
qualidades que quer no seu parceiro ideal.

b. Apenas nos próximos minutos, convido você a se


libertar de suas limitações ou do que acha que
merece e use os próximos 5 minutos para escrever
tudo o que possivelmente quer no seu parceiro
ideal.

c. Qual tipo de pessoa é seu parceiro/a “ideal”? Do


que gosta para se divertir? Como se sente sobre as
coisas mais importantes para você? Quais seus
valores? O que é mais importante para essa
pessoa? Como se parece? Altura? Peso? Tem lindo
olhos verdes? Castanhos estonteantes? Azuis?

d. Agora vire a página ou pegue outra folha e liste as


qualidades que você não tolera no seu parceiro
ideal. Quanto mais específico for mais surpreso
ficará quando acontecer. Muito frequentemente as
pessoas gostam de saber as coisas boas ou ruins,
então você deve saber os dois lados!

e. Não seja lógico. Neste exercício, seja honesto!


Escreva EXATAMENTE o que quer. Como você faz
qualquer coisa é como você faz tudo! Se quiser um
relacionamento incrível, não trapaceie a si mesmo
limitando sua lista ao que é “lógico.”

2. Tem que Falar

a. Agora que você tem a lista, quero que a olhe (os


dois lados) e objetivamente considere como
interagiria com esta pessoa. Espere um tempo,
feche os olhos, coloque a mão no coração e respire
profundamente.

b. Abra seus olhos. Pergunte-se honestamente e


escreve as respostas para as seguintes perguntas:
o que tenho em comum com esta pessoa, no que
diferimos? O que compartilharia com ela? O que
aprenderiam um com o outro? Como
acrescentariam valor às suas vidas? O que faz essa
pessoa sorrir? O que importante para ela? O que a
faz chorar?

3. Então incorpore – Muito frequentemente as pessoas


esquecem que a diferença entre os sonhos e a
realidade não são se você merece ou não, e sim se
está realmente pronto para eles?

a. Lembre-se que para atrair esta pessoa que você


quer para sua vida é preciso alinhar e caminhar
com a conversa.

b. Se você notar algo durante a última parte deste


exercício que você perceba causar atrito entre
você e seu parceiro ideal, o convido a considerar o
fato de que a razão pela qual ela não está na sua
vida é porque não está sendo verdadeiramente
autêntico. Ser completamente autêntico é a chave
para a tração. Já admirou alguém, mas não teve
tanta certeza? Talvez tivesse alguma certa
qualidade que gostasse ou visse em si mesmo nos
seus melhores momentos. Eu convido aqueles que
podem se sentir assim agora mesmo a darem uma
segunda olhada no seu sentido de integridade.
Você está vivendo como aquele que realmente é? O
quão honesto e congruente você é em relação aos
valores da sua vida? Isso trouxe mais do que você
quer para sua vida? Ou menos? Você está agindo
de uma maneira que o faria se dar bem com essa
pessoa?

c. E aqueles de vocês que devem estar pensando no


outro lado do espectro: Não vejo conflitos. Sou
exatamente quem preciso ser? Quem é minha
pessoa especial!? Não se apresse. Apenas examine
as circunstâncias/pessoa que já estão/está a seu
redor. Você está nos lugares que você e esta pessoa
estaria? Você confia que irá atraí-lo para sua vida?
Está pronto para ter essa pessoa em sua vida?

4. Mantenha um compromisso com o universo

a. O universo não tem o conceito de tempo.

b. Se quiser tornar realidade, agende para acontecer.


c. Escreva nos seus papéis a data em que trará essa
pessoa para sua vida.

d. Comemore e visualize o que quer todos os dias por


10-15 minutos – separe tempo para você. Isso
ajuda MUITO se visualizar enquanto trabalha...
principalmente durante os exercícios
cardiovasculares, onde seu coração está
trabalhando. Frequentemente ajuda fazer isso
quando me sinto ativo.

e. Após duas semanas repetindo isso diariamente,


coloque a lista de lado e não a olhe. Permita que
isso aconteça.
ESTÁ PRONTO PARA SE DIVORCIAR?

Francamente, pode ser uma decisão difícil quando se torna sobre


pensar em desistir de um relacionamento. Se estiver encarando este
tipo de situação, deve definitivamente considerar coisas antes de
tomar a decisão final; responda as cinco questões a este Teste de
Preparo para o Divórcio:

1. Você fez de tudo para salvar e reabilitar seu


casamento?

2. Você tem relacionamentos emocionais


inacabados?

3. Já pesquisou, planejou e se preparou


legalmente para o divórcio?

4. Está pronto para adotar um novo padrão de


conduta com suas crianças?

5. Está disposta a criar um novo


relacionamento com a guarda
compartilhada?
Acredito que a maioria das pessoas nos países desenvolvidos são
rápidos para se divorciarem. Você não deve se divorciar até que tenha
revirado cada pedra e cada avenida de reabilitação possível; você
precisa abandonar todos os relacionamentos emocionais inacabados;
você já pesquisou, planejou e se preparou legalmente; está pronto
para adotar um novo padrão de conduta com seus filhos e está
disposto a criar um novo relacionamento com a guarda
compartilhada.

Para mais sobre as primeiras duas questões, continue lendo:

Você conseguiu ajuda para seu casamento? Já exauriu todos os


caminhos para remontar seu casamento? Isso significa desde a
leitura de todos os livros ou visitas à conselheiros matrimoniais, a
falar com um representante da sua religião ou proporcionar tempo
para você e seu papel no que está acontecendo?

Você precisa se perguntar:

• Quando funcionava, como era seu casamento?

• Quando deu tudo errado? Por quê?

• Compensa terminar seu casamento pelo motivo pelo qual estão


brigando?
• O que você quer?

• O que está custando a você continuar neste casamento?

• O que você está fazendo para contaminar este relacionamento?

Você sabe que está pronto para um divórcio quando passa pela porta
sem raiva, frustração ou dor. Caso contrário, você terá negócios
inacabados. A menos que vocês olhes um para o outro nos olhos
sentindo paz, sem dores ou ressentimentos, você não está pronto para
se divorciar.

Não tome decisões capazes de mudar sua vidas no meio de um


turbilhão emocional. Tais decisões com consequências não devem ser
tomadas com a tensão a flor da pele. Fique em terra firme para que
possa ver as coisas de maneira mais racional.

Pergunte a si mesmo:

• Ainda ama sua esposa?

• Está magoado?

• Sente medo?

• Está bravo?
• Sente-se confuso?

Se respondeu sim a todas estas questões, não passou no teste. Este


não é o momento de tomar decisões cruciais. Você tem muito trabalho
a ser feito.
CONCLUSÃO
Gostaríamos de ser julgados nos termos do que conseguimos realizar
no departamento de relacionamentos humanos.

Por favor leia esta declaração:

“Consegui para minha cliente metade das propriedades de seu marido


no exterior e pensão alimentícia para as crianças de quase $250,000
por ano mais três carros, a casa na praia, sua coleção de arte asiática
rara e metade de suas ações.”

Agora compare o acima com este:

“Eu na verdade não fiz nada de especial para me orgulhar, exceto


talvez prover adequadamente para minha família e criar bons filhos.
Felizmente, eles se tornaram cidadãos de bem e acho que essa é a
melhor recompensa que existe.”

Na primeira declaração, vemos sombras de ganância e materialismo,


no segundo, humanidade e auto-obliteração.

Quem fez uma contribuição genuína para o o melhor da sociedade?

Por mais que isso soe terrível e fora de moda, casamento é


comprometimento e indivíduos devem fazer todas as tentativas para
não banalizar esse comprometimento de forma nenhuma. Ficar
casado é um empenho para a vida toda, tipo missionário.

Para isso precisa de força. São precisos nervos de aço para fazer o
casamento funcionar. Senso de humor e baixo grau de
autoimportância podem nos apoiar nesse trabalho.

Os obstáculos serão numerosos e existirão situações onde iremos


questionar nossa sanidade, incertos de que poderemos nos manter.

Será um esforço monumental permanecer atraído pelas mesmas


qualidades que lhe atraíram em seu conjugue quando vocês se
conheceram. Seu conjugue ainda é a mesma pessoa pela qual você se
apaixonou, ele não mudou sua alma, seu ser, apenas seu guarda-
roupa.

Então se existe apenas um caminho para o divórcio, mas centenas de


formas se salvar seu casamento, que caminho você irá escolher? Você
irá jogar a toalha ou aceitar mais um desafio?

Existe muito pouco significado em se salvar ou salvar dinheiro; é


muito mais nobre e duradouro salvar almas. Mas você não irá
desvendar o significado desta declaração na sua juventude ou com 20
anos... no entanto se você estiver realmente comprometido, com
certeza você está, e poderá...
Deus sabe se foi melhor você esperar até chegar à meia idade, até que
sua maturidade chegou a um ciclo completo e você está no ponto onde
não quer dar as costas ao investimento mais importante de sua vida,
onde cada nervo de seu corpo grita, “Você tem que nos salvar.”

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