WANDERLEY JUNIOR
CURSO DE MAGISTÉRIO
CRISTIANA PEREIRA
São José
2021
CRISTIANA PEREIRA
São José
2021
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................
2.1. Análise da Proposta Curricular de São José.............................................................
3.CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO............................................................5
4.CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO........................................................................7
4.1 A sala..........................................................................................................................
4.2 As crianças.................................................................................................................
4.3 Os (as) profissionais...................................................................................................
5.REGISTRO DAS OBSERVAÇÕES.......................................................................
5.1 Primeira observação participante...........................................................................10
5.2 Segunda observação participante...........................................................................11
5.3 Terceira observação participante............................................................................12
5.4 Quarta observação participante..............................................................................13
5.5 Quinta observação participante..............................................................................14
5.6 Sexta observação participante................................................................................15
5.6 Sétima observação participante..............................................................................15
5.6 Oitava observação participante..............................................................................15
5.6 Nona observação participante................................................................................15
5.6 Décima observação participante.............................................................................15
5.6 Décima Primeira observação participante.............................................................15
5.6 Décima Segunda observação participante..............................................................15
6. PLANO DE DOCÊNCIAS.....................................................................................14
6.1 Primeira docência...................................................................................................15
6.2 Segunda docência...................................................................................................16
6.3 Terceira docência...................................................................................................17
7.CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................25
8.REFERÊNCIAS......................................................................................................26
9.ANEXOS......................................................................................................................
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1.INTRODUÇÃO
O presente relatório de Estágio Curricular Supervisionado na Educação Infantil do Curso de
Magistério da EEB. Wanderley Junior foi constituído a partir de vivências e experiências
realizadas com os alunos da turma G5 no Centro Municipal de Educação Infantil Regina
Terezinha de Oliveira Bastos. A atividade de Estágio deu-se, através de observações diárias e
análises reflexivas sobre as práticas pedagógicas no processo de ensino aprendizagem, sendo
de suma importância esta vivência para a complementação do aprendizado acadêmico na
formação do aluno. O estágio foi realizado entre os dias 11/08 à 26/11/2021 e busca relatar e
construir reflexões sobre o Estágio Supervisionado de Educação Infantil para assim alcançar
os saberes necessários para a formação de uma profissional apta a trabalhar no
desenvolvimento educacional das crianças.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e
em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas
etc.).
Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam,
frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações entre
quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de
distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de
numerais cardinais e ordinais), que, igualmente, aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação
Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações,
manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de
informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição
escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem conhecimentos do mundo
físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano.
Direitos: Brincar, Conviver, Explorar, Expressar, Conhecer-se, Participar.
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento: Bebês (zero a 1 ano e 6 meses);
Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses); Crianças pequenas (4 anos
a 5 anos e 11 meses)
INDICAÇÕES METODOLÓGICAS
O campo de experiência “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”
proporciona conhecimento do mundo físico e sociocultural. Leva a criança a questionar-se
sobre o ambiente em que vive, situar-se no tempo e espaço e estabelecer relações com a
linguagem matemática, explorando sua curiosidade. Esse campo de experiência deve
promover brincadeiras e interações com as quais as crianças possam realizar observações,
explorar e investigar diferentes espaços da instituição de Educação Infantil e da comunidade
em que vive, manipular objetos e elementos da natureza, levantando hipóteses e realizando
pesquisas, a fim de esclarecer suas indagações. Nesse campo de experiência podem ser
abordadas questões relativas à sua regionalidade, onde a criança se sente pertencente à
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adulto ou pelo Estado E garantia dos direitos das crianças? Movimento de garantia dos
direitos entende-se, com isso, a todos os cidadãos que reconheceram a prioridade absoluta
das Crianças na vida social. Previdência de atendimento nos serviços públicos ou de
relevância pública.
Toda ação docente está implicada no ser humano. Esse pressuposto é fundamental
para que possamos pensar uma educação transversalidade pelos direitos: Que as crianças
possam expressar o que pensam sobre elas. Somos frutos das experiências sociais como
sujeito que somos no mundo, somos marcados por aquilo que sentimos e aprendemos
juntos uns com os outros, por isso, torna-se essencial.
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seja, talvez possamos pensar que “de tanto dizer o mesmo Diego lá as palavras parecem
cansadas, quase vazias, sem nada dentro”(KOHAN,2004).Entretanto, afirmamos que é
possível continuar tratando com sentido a documentação pedagógica na educação infantil
na rede de ensino de São José, pois há educadores que ainda apostam na infância, na
Revolução, na criação. E inclusive falam quando parece que não há nada mais a dizer.
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(KOHAN,2004).
Entretanto, isso não se dá sem reflexão. Assim sendo, ao tomar o processo da
documentação pedagógica produzida na rede Municipal de Ensino de São José cabem
alguns questionamentos: Qual o papel de professoras/es e profissionais da Educação na
produção da documentação pedagógica? do que se tratam seus registros? Pelo contrário,
provoca uma reflexão para, a partir disso, ensaiar outros sentidos sobre quem são as
crianças, professoras/es profissionais da educação infantil e o que é proposto e vivido
cotidianamente nos espaços educacionais. Duas memórias subjetivas, indivíduos ou
coletivas vivo, professores/es e demais profissionais registram as histórias produzidas no
cotidiano institucional, no encontro diário entre pares e entre crianças e adultos.
A partir desse processo do ano de acolhimento dos Modos descer das crianças, a
responsabilidade da ação nas instituições educacionais recai sobre a necessidade de
criação de estratégia para planejar a ação docente, acompanhar os percursos das crianças
e também para avaliar o trabalho pedagógico cotidianamente desenvolvido no interior dos
centros de educação infantil, todos esses elementos são compreendidos como processuais.
Por essa rede o planejamento se apresenta como uma rica possibilidade para que as
crianças e adultos (profissionais e familiares) entendo que educar é apresentar a vida as
crianças e não lhes dizer como vivê-la.
Em suma, uma formação que tem implicado em tomar a avaliação enquanto
processo de reflexão sobre a prática educativa e, por isso, como responsabilidade
fundamental de professor/es e profissionais da educação no âmbito das instituições
educativas, em articulação com as famílias, com vistas à provisão de cuidados e educação
as crianças pequenas nos contextos de educação infantil, em consonância com princípios
éticos de reconhecimento e valorização das diferenças e similitudes (de gênero, raça, etnia,
classe social, cultura, contexto geográfico, religiosidade, etc). Para tanto, a documentação
pedagógica produzida para registro do processo educativo, a partir dos relatórios,
fotografias, desenhos, composição de portfólios e com as produções das crianças, tem se
caracterizado com um modo peculiar de professores e profissionais da educação, registrar e
documentar.
A partir do documento “Educação infantil: subsídios para construção de uma
sistemática de avaliação ( MEC, 2012 ), entende-se que a avaliação na educação infantil
envolve os processos focados nas crianças ou seja, consiste em um processo que
qualidade. Compreender a infância como tempo de direitos e, com isso, Âncora práticas
pedagógicas pautadas numa política de proteção, promoção e garantia de direitos, supõe
discutir estratégias educativas para os contextos coletivos de atendimento às crianças na
educação infantil. Com isso, posicionamos a pergunta: o que nos faz aprender experiências
da infância a partir dos seus direitos? adultos e crianças constroem-se, permanentemente,
das relações educativas.
Porém, ao serem os adultos os responsáveis pela proteção e promoção e garantia
de direitos das crianças, a desconstrução do auto centrismo precisa ser pauta dos
processos formativos docentes em curso, assim como um foco de atenção a ser reiterado
dialogicamente quando nos relacionamos com as crianças nos processos educativos.
Também as linguagens ganharam centralidade nesta proposta formativa, as quais foram
organizadas em três campos de experiência com: Corpo, gestos e movimentos; traços,
cores e sonoridade; Muito pelo contrário, apresenta-se como um documento que propõe a
reflexão na medida em que demarca o que foi construído por esta rede ao longo da história
de educação infantil municipal e, igualmente, se esforça para indicar proposições que
estejam implicada na cotidianidade dos processos pedagógicos na construção e
materialização dos direitos das crianças.
3.CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
FIGURA - 01 FIGURA - 02
4.CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO
4.1 A sala
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4.2 As crianças
A turma do G5 conta com crianças de 4 anos e 9 meses a 5 anos . Nestes dias de observações
mantemos contato com 9 crianças, sendo que 1 estavam em atividades remotas devido à
pandemia e retornaram de forma presencial na semana em que as estagiárias estavam
presentes. Quanto aos alunos observados, pode-se dizer que todos encontram-se em
desenvolvimento sem 2 com dificuldades, deficiências. uma dessas crianças apresenta mais
dificuldades na fala e na coordenação motora, essa criança gosta muito de números, e música.
Neste grupo também há uma criança da Venezuela, não tem dificuldades de realizar as
atividades e brincadeiras com as demais crianças, fala com um dificuldades a língua
brasileira, porém se encaixa bem com o grupo.
da atividade que eles iriam realizar nesse dia. Após a conversa inicia então a leitura do livro
(Quero um bicho de estimação - Lauren Child).
Após a leitura o professor Regente pediu para que as crianças fizessem em uma
folha branca o seu animal de estimação ou qual animal gostaria de ter caso não tivesse.
O professor pediu para que as crianças pegassem seus estojos nas mochilas para
iniciar o desenho dos animais, todas as crianças gostam muito desse momento de pintura e
desenho.
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FIGURA - 01 FIGURA - 02
FIGURA - 01 FIGURA - 02
saem para brincar no parque. A segunda professora fica na sala juntamente com as
estagiárias, para organizar a bagunça, depois seguem para ajudar, o professor regente no
parque como as crianças.
FIGURA - 01 FIGURA - 02
No dia 06 de outubro de 2021, 1° ação acolhimento das crianças, este dia seria feito um
piquenique, mas não foi possível, pois estava chovendo muito, com a ajuda das estagiária e
segunda professora organizamos a sala para fazer o piquenique, ali mesmo, foi forrado um
chão com uma toalha e ali sobre a toalha foi colocado os alimentos para as crianças, sendo
que cada criança trouxe um alimento.
Antes que as crianças fossem para o piquenique, o professor regente lembrou os
combinados: para não jogar a comida no chão e nem no amigo, respeitar o amigo especial,
pois ele não gosta de gritos. Havia muita bagunça neste momento, a maioria das crianças
deixaram o lanche pela metade, derramou suco, o professor sempre estava chamando
atenção das crianças, vendo o professor que todos já estavam satisfeitos, o professor
regente levou as crianças ao refeitório para brincarem com pecinhas de encaixe, enquanto
as estagiárias e a segunda professora organizavam a sala.
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FIGURA - 01 FIGURA - 02
FIGURA- 01 FIGURA- 02
No dia 14 de outubro de 2021, 1° ação Acolhimento das crianças mais um dia que
se dá de entretenimento para as crianças pois a semana seria para elas. As
crianças vieram fantasiadas neste dia, o professor regente não se encontrava em
sala estava somente a professora de educação especial Ana, que contava com o
auxílio da professora do período da tarde.
Com a chegada de todas as crianças, as professoras resolveram colocar
um desenho para elas verem pois estavam muito agitadas, aguardado para irem
brincar. Chegando então o horário para o lanche a professora Ana pediu para
que as crianças formassem uma fila e foram para o refeitório, chegando lá já
estava tudo preparado para diversão das crianças, músicas, pipoca doce e
salgada. Ali também estavam as crianças das outras turmas.
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Havia muita correria, houve uma ocasião em que uma criança caiu e
machucou a boca, logo a professora colocou a criança no colo, ofereceu água e
ficou com ela no colo, até que ela se acalma, e volte a brincar novamente.
FIGURA - 01 FIGURA - 02
FIGURA - 01 FIGURA - 02
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6. PLANO DE DOCÊNCIAS
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Recepção e acolhimento das crianças, livre para brincar com os brinquedos que há
em sala, logo após, as estagiárias direcionou as crianças para tomar o café da manhã, ao
retornarem à sala as estágios fazem uma roda de conversa iniciou a leitura da lenda da iara,
após a leitura a estagiária demonstra a história através de um cartaz para que eles possam
ter um entendimento maior organiza as crianças em uma mesa entrega para as crianças
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parte de uma caixa de ovo que será a cauda da Iara e a parte do corpo para que eles
possam pintar as estagiárias encaixa essas duas partes com um grampeador, escreve o
nome de cada uma das criança coloca em exposição na sala.
Naquele momento que eles realizavam atividade uma das crianças especiais não
aceita realizar atividade a estagiária neste momento tenta ajudar esta criança a pintar
auxiliando-o a pegar no pincel. O fim da realização de todas as atividades feitas pelas
crianças todas as Iaras são colocadas em um painel.
plantas. A estagiária responde, dizendo que a mangueira foi o que vimos ali fora.As crianças
são muito criativas e neste momento saiu diversos desenhos diferentes.
Amarelinha africana.
7.CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Estágio Curricular Supervisionado por meio das observações participativas realizadas no
Centro Municipal de Educação Infantil Regina Terezinha de Oliveira Bastos, foi marcado por
momentos em que ocorreram muitas aprendizagens significativas, no qual foi vivenciada a
realidade das especificidades do Processo educacional na Educação Infantil, apresentando a
relação teoria e prática pedagógica. Após vivenciar estes dias de muito aprendizado, chega-se
à conclusão de que o Estágio Supervisionado tem como finalidade contribuir para um
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aprendizado prático pessoal que favorece a nossa vida como profissional no campo
educacional. Buscamos por meio de reflexões das experiências vividas no âmbito escolar
articula-las com nosso conhecimento teórico acadêmico, de modo que este venha nos
fundamentar em nossos futuros desafios educacionais. Sendo assim, é de enorme gratificação
esta vivência real na Educação Infantil, podemos ver o quão importante seremos no processo
de construção de saberes das crianças.
8. REFERÊNCIAS
9.ANEXOS
Autorização de estágio
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Autorização de imagens
Ficha de frequência
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Ficha de avaliação