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EEB.

WANDERLEY JUNIOR

CURSO DE MAGISTÉRIO

HABILITAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO


EDUCAÇÃO INFANTIL

CRISTIANA PEREIRA
São José

2021
CRISTIANA PEREIRA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO


EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório da Prática de Ensino apresentado


como requisito para aprovação na disciplina
“F.T.M. Estágio Curricular Supervisionado”
Educação Infantil, da EEB. Wanderley Junior.
Professora Orientadora: Hevilyn Izadora
Francisco.

São José
2021
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................
2.1. Análise da Proposta Curricular de São José.............................................................
3.CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO............................................................5
4.CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO........................................................................7
4.1 A sala..........................................................................................................................
4.2 As crianças.................................................................................................................
4.3 Os (as) profissionais...................................................................................................
5.REGISTRO DAS OBSERVAÇÕES.......................................................................
5.1 Primeira observação participante...........................................................................10
5.2 Segunda observação participante...........................................................................11
5.3 Terceira observação participante............................................................................12
5.4 Quarta observação participante..............................................................................13
5.5 Quinta observação participante..............................................................................14
5.6 Sexta observação participante................................................................................15
5.6 Sétima observação participante..............................................................................15
5.6 Oitava observação participante..............................................................................15
5.6 Nona observação participante................................................................................15
5.6 Décima observação participante.............................................................................15
5.6 Décima Primeira observação participante.............................................................15
5.6 Décima Segunda observação participante..............................................................15
6. PLANO DE DOCÊNCIAS.....................................................................................14
6.1 Primeira docência...................................................................................................15
6.2 Segunda docência...................................................................................................16
6.3 Terceira docência...................................................................................................17
7.CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................25
8.REFERÊNCIAS......................................................................................................26
9.ANEXOS......................................................................................................................
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1.INTRODUÇÃO
O presente relatório de Estágio Curricular Supervisionado na Educação Infantil do Curso de
Magistério da EEB. Wanderley Junior foi constituído a partir de vivências e experiências
realizadas com os alunos da turma G5 no Centro Municipal de Educação Infantil Regina
Terezinha de Oliveira Bastos. A atividade de Estágio deu-se, através de observações diárias e
análises reflexivas sobre as práticas pedagógicas no processo de ensino aprendizagem, sendo
de suma importância esta vivência para a complementação do aprendizado acadêmico na
formação do aluno. O estágio foi realizado entre os dias 11/08 à 26/11/2021 e busca relatar e
construir reflexões sobre o Estágio Supervisionado de Educação Infantil para assim alcançar
os saberes necessários para a formação de uma profissional apta a trabalhar no
desenvolvimento educacional das crianças.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

SANTA CATARINA, GOVERNO DO ESTADO DA SECRETARIA DA


EDUCAÇÃO. 
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Currículo base da educação infantil e do ensino fundamental do território catarinense.


Florianópolis, SED, 2019, 402p. O Currículo Base da Educação Infantil do Território
Catarinense é considerado um conjunto de práticas que visam expressar a experiência e o
conhecimento das crianças de 0 a 5 anos.
No ano de 2017 foi aprovada a BNCC, com isso o documento territorial catarinense
garante o compromisso com as competências e as diretrizes da BNCC promovendo os direitos
de aprendizagem e o desenvolvimento integral das crianças com a ação dos profissionais.
Neste documento está previsto assuntos como: conceito de infância e criança, o
compromisso com os princípios morais, estéticos e políticos, a interação e o brincar, a relação
com a família, a organização da vida cotidiana e sua relação com o tempo e o espaço, a
avaliação de aprendizagem e o desenvolvimento das crianças, as transições do percurso
formativo e os profissionais da Educação Infantil.
O conceito de infância é socialmente construído e acompanha as mudanças que
ocorrem nos diversos ambientes sociais, ambientes estes sem normas especiais que regulem
ao sujeito criança com um único estilo de vida.
No currículo básico catarinense, a infância é entendida como uma categoria social e
histórica, de forma que os diversos estilos de vida da infância são respeitados e valorizados,
assim como a forma de pensar, viver, sentir e se expressar.
A BNCC compreende a criança como um sujeito histórico e de direitos, onde através
das vivências e experiências sociais constroem sua identidade pessoal e coletiva, portando, as
crianças catarinenses têm a oportunidade de obter uma educação infantil de qualidade, onde
seus direitos de brincar, expressar, comunicar, conviver, participar e explorar (BNCC, 2017)
sejam garantidos, respeitando as crianças e deixando-as que vivam a infância com dignidade e
com a sua forma de se relacionar consigo e com os outros.
Por meio da educação, seja formal ou não formal, que a formação dos sujeitos permeia
três princípios básicos: ético - da solidariedade e do respeito ao outro, político - dos direitos
de cidadania e estético - da ludicidade e da criatividade. A partir desses princípios básicos, é
promovido o desenvolvimento integral das crianças no meio na qual estão inseridas e cabem
às instituições de educação infantil e seus educadores garantirem que esses princípios estejam
articulados às ações pedagógicas.
Partindo do princípio de que as interações e as brincadeiras são experiências
fundamentais no processo de aprendizagem e desenvolvimento, a criança tem o direito de
vivenciar experiências de forma individual, em pequenos ou grandes grupos.
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Tendo as interações e as brincadeiras como eixos estruturantes para as práticas


pedagógicas, devem ser assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento para
que as crianças tenham condições de aprender e se desenvolver. São eles: conviver, brincar,
participar, explorar, expressar e conhecer.
A relação entre família e escola são indissociáveis e responsáveis pela formação
integral da criança, essa parceria promove vínculos que favorecem um clima de respeito, de
confiabilidade e de trabalho colaborativo, fundamental para o sucesso educacional da criança.
Aspectos devem ser considerados nessa relação como: O acolhimento e respeito às
crianças e seus familiares, a garantia de que as famílias tenham o direito e o dever de
acompanhar as vivências e as experiências das crianças nos espaços da Educação Infantil e a
participação das instituições na rede de proteção dos direitos das crianças.
A organização dos tempos e dos espaços nas instituições de Educação Infantil deve ser
feita de forma adequada, de acordo com a faixa etária da criança, assegurando seus direitos de
aprendizagem e desenvolvimento. Por tanto, pensar na organização de espaços que permitam
às crianças possibilidades de vivências e experiências diferenciadas.
Este espaço tem de ser acolhedor, contendo elementos dos costumes vividos pelas
crianças, garantindo a expressão cultural, um lugar onde as pessoas se sintam pertencentes e
se comuniquem com clareza e facilidade. Móveis e materiais devem ser adequados à idade,
organizados em um ambiente e, ao mesmo tempo, flexíveis para proporcionar segurança,
conforto e desafio. Portanto, o espaço físico é um local que propicia múltiplas habilidades e
desenvolvimento sensorial, estimulando a criação e a autonomia das crianças para promover a
construção de estruturas cognitivas, físicas, sociais e emocionais.
A avaliação da educação infantil visa monitorar a aprendizagem e o desenvolvimento
das crianças para valorizar seus conhecimentos e redirecionar os programas dos professores.
Sendo a avaliação um meio de refletir sobre a prática, algumas ações são essenciais para
refletir de forma coerente e significativa. Portanto, observar, registrar e analisar os dados
observados e registrados permite aos professores reconsiderar suas práticas e planos com o
objetivo de expandir as oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento das crianças.
Ao longo do processo, a comunicação entre professores, crianças e famílias deve ser
eficaz, compartilhando registros e dialogando com as crianças para torná-las proativas.
Promover encontros entre as crianças e o próprio conhecimento, fazendo da avaliação uma
importante ferramenta de formação para todos os participantes. Portanto, ao registrar, refletir
e mediar a participação infantil, a educação se desenvolve para uma avaliação ética e
responsável.
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Diferentes transições devem ser consideradas, portanto, a introdução de bebês e


crianças pequenas na educação infantil é o primeiro processo. Quando as crianças se
acostumam com o cotidiano das creches, passam por outro momento de transição: o ingresso
na pré-escola. No entanto, ambos os casos requerem flexibilidade de tempo, espaço e rotinas,
envolvendo famílias e educadores e visando o percurso formativo e a continuidade no
processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças.
O educador infantil tem um papel muito importante no desenvolvimento de uma
criança. Entre suas atribuições, esse profissional é responsável por propiciar experiências que
ajudem a criança a desenvolver suas capacidades cognitivas. Portanto, para se tornar um
profissional da educação infantil, você deve sempre ter uma atitude investigativa em relação
ao seu próprio comportamento, está em processo de formação e pesquisa contínuas, estar
comprometido com a profissão escolhida e estar ciente de suas intenções e ações docentes que
serão tomadas de forma significativa na formação geral da criança.
O currículo básico catarinense possui dois organizadores curriculares para a educação
infantil, que podem ser utilizados simultaneamente ou separadamente. O primeiro organizador
do curso organizado por área de experiência, área de experiência por faixa etária (bebês,
crianças bem pequenas e crianças pequenas), o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento
e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
O segundo organizador do curso é por faixa etária, que relaciona todas as experiências,
direitos de aprendizagem, e desenvolvimento, e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
por faixa etária. Ao final de cada organizador, serão apresentadas instruções metodológicas
para ampliar as possibilidades de trabalho com crianças por faixa etária e área de atuação. De
acordo com o Currículo base da educação infantil e do ensino fundamental do território
catarinense. (SED, 2019, 402p)

APÊNDICE A - Organizador curricular por Campo de experiências, quadro 1 -


Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações, CAMPO DE
EXPERIÊNCIAS: Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações:
As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um
mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas
procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje,
ontem e amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio
corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os
diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo
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sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e
em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas
etc.).
Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam,
frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações entre
quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de
distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de
numerais cardinais e ordinais), que, igualmente, aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação
Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações,
manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de
informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição
escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem conhecimentos do mundo
físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano.
Direitos: Brincar, Conviver, Explorar, Expressar, Conhecer-se, Participar.
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento: Bebês (zero a 1 ano e 6 meses);
Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses); Crianças pequenas (4 anos
a 5 anos e 11 meses)

(EI01ET01) Explorar e descobrir as propriedades de objetos e mate-


riais (odor, cor, sabor, temperatura e texturas).
(EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as
características e propriedades dos objetos (textura, massa, tamanho).
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre objetos,
observando suas propriedades.
(EI01ET02) Explorar relações de causa e efeito (transbordar, tingir,
misturar, mover e remover etc.) na interação com o mundo físico.
(EI02ET02) Observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano e
fenômenos naturais (luz solar, vento, chuva, fases da lua, bem como
fenômenos que ocorrem na região em que vivem: marés, enchentes,
enxurradas, neve, geada, granizo, vendavais, etc.).
(EI03ET02) Observar e descrever mudanças em diferentes materiais,
resultantes de ações sobre eles, em experimentos envolvendo
fenômenos naturais e artificiais.
(EI01ET03) Explorar o ambiente pela ação e observação,
manipulando, experimentando e fazendo descobertas. (EI02ET03)
Compartilhar com outras crianças situações de cuidado de plantas e
animais nos espaços da instituição e fora dela.
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de informações, para
responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua
conservação, as- sim como as causas e consequências de fenômenos
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característicos de sua região (marés, enchentes, enxurradas, neve,


geada, granizo, vendavais, etc.).
 (EI01ET04) Manipular, experimentar, arrumar e explorar o espaço
por meio de experiências de deslocamentos de si e dos objetos.
(EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima,
embaixo, acima, abaixo, entre e do lado) e temporais (antes, durante e
depois).
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando
múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou escrita
espontânea) em diferentes suportes.
(EI01ET05) Manipular materiais diversos e variados para comparar as
diferenças e semelhanças entre eles.
(EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo
(tamanho, peso, cor, forma etc.).
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas
semelhanças e diferenças.
(EI01ET06) Vivenciar diferentes ritmos, velo- cidades e fluxos nas
interações e brincadeiras (em danças, balanços, escorregadores etc.).
(EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes,
durante, depois, ontem, hoje, amanhã, lento, rápido, depressa,
devagar).
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e
desenvolvi- mento, a história dos seus familiares e da sua comunidade.
(EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em
contextos diversos.
(EI03ET07) Relacionar números às respectivas quantidades e
identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.
(EI02ET08) Registrar com números a quantidade de crianças
(meninas e meninos, presentes e ausentes) e a quantidade de objetos
da mesma natureza (bonecas, bolas, livros etc.).
(EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura), construindo gráficos
básicos.

INDICAÇÕES METODOLÓGICAS
O campo de experiência “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”
proporciona conhecimento do mundo físico e sociocultural. Leva a criança a questionar-se
sobre o ambiente em que vive, situar-se no tempo e espaço e estabelecer relações com a
linguagem matemática, explorando sua curiosidade. Esse campo de experiência deve
promover brincadeiras e interações com as quais as crianças possam realizar observações,
explorar e investigar diferentes espaços da instituição de Educação Infantil e da comunidade
em que vive, manipular objetos e elementos da natureza, levantando hipóteses e realizando
pesquisas, a fim de esclarecer suas indagações. Nesse campo de experiência podem ser
abordadas questões relativas à sua regionalidade, onde a criança se sente pertencente à
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comunidade em que está inserida, cidadã de seu município e criança catarinense,


considerando, contudo, aquelas oriundas de outros estados, regiões e até países.
Importante considerar no campo de experiências “Espaços, tempos, quantidades,
relações e transformações”:
■ Promover a participação em situações reais do cotidiano para que a criança
reconheça e compreenda a função dos números nos diversos contextos (relógio, calendário,
número de residências, telefones, calculadora, fita métrica, trena, régua, etc.).
■ Planejar experiências nas quais as crianças possam observar fenômenos e
elementos da natureza, refletindo sobre sua incidência na região em que vivem e
compreendendo suas causas e características;
■ Organizar a participação em atividades culinárias, de modo a acompanhar a
transformação dos alimentos (cor, forma, textura, espessura, quantidade);
 ■ Incentivar o consumo de alimentos saudáveis por meio de experiências com
plantio, cultivo e colheita;

■ Oportunizar à criança a participação e organização em diferentes espaços como


cantos ou áreas;
■ Promover situações de interações e brincadeiras entre adulto/criança,
criança/criança, e criança/objeto, para que interaja com o ambiente;
■ Propiciar às crianças um ambiente em que possam explorar diferentes ideias
matemáticas, que não sejam apenas numéricas, de forma prazerosa;
■ Planejar atividades para que as crianças possam compreender a linguagem
matemática como fator inserido na vida;
■ Possibilitar o registro por meio das diferentes linguagens (desenho, número,
escrita espontânea, quantidade de objetos) para conhecimento do mundo físico e histórico-
cultural;
■ Organizar espaços e materiais que envolvam as crianças em situações reais de
contagem, ordenações, relações entre quantidades, medidas, avaliação de distâncias,
comparação de comprimentos e pesos, reconhecimento de figuras geométricas;
■ Proporcionar experiências nas quais as crianças criem misturas com
consistências diferentes, temperaturas variadas e pesos diversos;
■ Oportunizar à criança momentos para expressar suas observações, hipóteses e
explicações sobre objetos, organismos vivos, fenômenos da natureza, características do
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ambiente, situações sociais registrando em diferentes suportes e utilizando diferentes


linguagens;
■ Promover a participação em atividades que favoreçam a utilização de
instrumentos de registro e ferramentas de conhecimento, orientação e comunicação, como
bússola, lanterna, lupa, microscópio, máquina fotográfica, gravador, celular, filmadora e
computador;
■ Organizar experiências nas quais as crianças possam manipular, experimentar,
explorar o espaço por meio de experiências de deslocamentos de si e dos objetos;
■ Favorecer o reconhecimento do lugar onde mora, identificando rua, bairro,
cidade;
■ Propiciar experiências em que a criança possa resolver situações-problema,
formulando questões, levantando hipóteses, organizando dados, testando possibilidades de
solução por meio de tabelas, gráficos, entre outros;
■ Garantir a utilização de números em situações contextualizadas e significativas
como: distribuição   de materiais, divisão de objetos, organização da sala, quadro de registros,
coleta de objetos e outros;
■ Desenvolver com as crianças a estruturação de tempos, espaços e posição:
antes, depois, daqui a pouco, hoje, amanhã, em cima, embaixo, ao lado, atrás, em frente,
dentro e fora;
■ Elaborar propostas de agrupamentos, utilizando como critério a quantidade,
priorizando algumas relações, como um, nenhum, muito, pouco, mais, menos, mesma
quantidade;
O campo de experiência “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”
insere a criança em experiências diárias de contato com os números, os fenômenos físicos, os
ambientes e elementos naturais, culturais e sociais.

2.1. Análise da Proposta Curricular de São José

As orientações curriculares educação das crianças pequenas no município de São


José em (2017) tem como centralidade o desafio do saber fazer a promoção, defesa e
garantia dos direitos nas práticas pedagógicas com as crianças, constituindo como ponto de
partida para esta caminhada a reflexão permanente sobre a docência na educação infantil.
Estéticos e políticos, fundamentais para as práticas educativas com as crianças.
Crianças e famílias na rede, no cuidado com as práticas de alimentação das crianças, na
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organização dos espaços e dos tempos da unidade educativas e no reconhecimento da


diversidade cultural que compõem essa rede no município de São José. Chegamos em
2017 trilhando esses caminhos e muitas foram as conquistas no que diz respeito à prática
pedagógica, que respeite as crianças como atores sociais.
Como, pelas práticas pedagógicas, podemos proteger, promover e garantir os
direitos das crianças na educação infantil? Seguindo com essas questões, o processo
formativo de professores/ as e demais profissionais da educação infantil da rede Municipal
de São José posterior à 2000, data da primeira sistematização da proposta curricular,
adotou uma diretriz que resultou numa organização curricular pautada nos campos de
orientação para ação docente.
Faz parte dessas condições a remuneração e os planos de cargos e carreira dos
profissionais, que precisam corresponder a enorme importância do trabalho que realizam
cotidianamente junto às crianças. Mas, o que implica considerarmos as crianças como
sujeito de direitos? Portanto, está explícito no ECA, em seu artigo 3º, que: a criança eu
adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana sem
prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando-do-lhes, por lei ou por
outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento
físico mental moral espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade (Artigo 38,
ECA, 1990).
Portanto, ao afirmarmos a educação infantil como espaço de proteção, promoção e
garantia de direitos, devemos perguntar: como estamos compreendendo esses conceitos no
cotidiano das práticas educativas com as crianças pequenas em contextos coletivos da
educação? Inevitavelmente a condição do humano encontra-se sobre essa relação social,
interpretada pela lei como pautada por uma desigualdade que necessita ser reparada pelo

adulto ou pelo Estado E garantia dos direitos das crianças? Movimento de garantia dos
direitos entende-se, com isso, a todos os cidadãos que reconheceram a prioridade absoluta
das Crianças na vida social. Previdência de atendimento nos serviços públicos ou de
relevância pública.
Toda ação docente está implicada no ser humano. Esse pressuposto é fundamental
para que possamos pensar uma educação transversalidade pelos direitos: Que as crianças
possam expressar o que pensam sobre elas. Somos frutos das experiências sociais como
sujeito que somos no mundo, somos marcados por aquilo que sentimos e aprendemos
juntos uns com os outros, por isso, torna-se essencial.
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Podemos afirmar a infância enquanto esse tempo de experiência no qual todos os


sujeitos quando crianças descem relações de Inacabamento com o mundo, relações essas
que experimentam com o corpo e a toda sua inteireza as relações com a linguagem os
sentidos e significados que atribuímos no convívio social.
O brincar não está separado do mundo, mas é um dos meios para agir e se
comunicar com o mundo (Ferreira, 2004). E à medida que esse processo se amplia com a
participação de outras pessoas, a criança vai aprendendo a lidar com diferentes situações,
a estabelecer relações entre ela e o outro, mesmo tempo em que se diferencia. nas
experiências de mundo, das crianças, o brincar aparece como essa elaboração cultural,
onde os objetos, as materialidades ganham sentido e por isso, torna-se importante que os
adultos observem e busquem escavar os sentidos que estão em jogo nas brincadeiras.
Pensamos sempre na criança recebendo (ou não recebendo) cultura, e nunca na
criança fazendo cultura ou ainda na criança recebendo e fazendo cultura, ao mesmo tempo
(PERROTTI, 1990, p.18). Uma disposição ética estética e afetiva pode ser compreendida
como um modo de estar no mundo que reúne, o princípio ético da importância do outro, a
estética como o sentir em comum e do aspecto como está- junto uns com os outros.
Assim, ou cuidar e educar na educação infantil inicia-se com o reconhecimento do
outro como um sujeito que precisa ser considerado em toda sua história, diferença e
particularidade. As relações diálogos entre quem cuida e a criança está estabelece vínculos,
como o apego e sentido de pertencimento a um lugar social (MARANHÃO,2010).
Cuidado na educação infantil pressupõe conexão com a singularidade que diz de
cada um que ali chega. As relações sociais culturais e com a natureza, Relações que
teremos com o mundo são de batizados por significados culturais que construímos ao longo
de toda a nossa trajetória.
Já categoria do sentido passa a ser compreendida a partir do confronto com as
significações sociais e a vivência singular análise sobre a construção da singularidade conta
com a compreensão de que toda a produção humana está articulada a uma dimensão de
relação com o outro e com o mundo. significa pensar as relações educativas pautadas. Ou

seja, talvez possamos pensar que “de tanto dizer o mesmo Diego lá as palavras parecem
cansadas, quase vazias, sem nada dentro”(KOHAN,2004).Entretanto, afirmamos que é
possível continuar tratando com sentido a documentação pedagógica na educação infantil
na rede de ensino de São José, pois há educadores que ainda apostam na infância, na
Revolução, na criação. E inclusive falam quando parece que não há nada mais a dizer.
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(KOHAN,2004).
Entretanto, isso não se dá sem reflexão. Assim sendo, ao tomar o processo da
documentação pedagógica produzida na rede Municipal de Ensino de São José cabem
alguns questionamentos: Qual o papel de professoras/es e profissionais da Educação na
produção da documentação pedagógica? do que se tratam seus registros? Pelo contrário,
provoca uma reflexão para, a partir disso, ensaiar outros sentidos sobre quem são as
crianças, professoras/es profissionais da educação infantil e o que é proposto e vivido
cotidianamente nos espaços educacionais. Duas memórias subjetivas, indivíduos ou
coletivas vivo, professores/es e demais profissionais registram as histórias produzidas no
cotidiano institucional, no encontro diário entre pares e entre crianças e adultos.
A partir desse processo do ano de acolhimento dos Modos descer das crianças, a
responsabilidade da ação nas instituições educacionais recai sobre a necessidade de
criação de estratégia para planejar a ação docente, acompanhar os percursos das crianças
e também para avaliar o trabalho pedagógico cotidianamente desenvolvido no interior dos
centros de educação infantil, todos esses elementos são compreendidos como processuais.
Por essa rede o planejamento se apresenta como uma rica possibilidade para que as
crianças e adultos (profissionais e familiares) entendo que educar é apresentar a vida as
crianças e não lhes dizer como vivê-la.
Em suma, uma formação que tem implicado em tomar a avaliação enquanto
processo de reflexão sobre a prática educativa e, por isso, como responsabilidade
fundamental de professor/es e profissionais da educação no âmbito das instituições
educativas, em articulação com as famílias, com vistas à provisão de cuidados e educação
as crianças pequenas nos contextos de educação infantil, em consonância com princípios
éticos de reconhecimento e valorização das diferenças e similitudes (de gênero, raça, etnia,
classe social, cultura, contexto geográfico, religiosidade, etc). Para tanto, a documentação
pedagógica produzida para registro do processo educativo, a partir dos relatórios,
fotografias, desenhos, composição de portfólios e com as produções das crianças, tem se
caracterizado com um modo peculiar de professores e profissionais da educação, registrar e
documentar.
A partir do documento “Educação infantil: subsídios para construção de uma
sistemática de avaliação ( MEC, 2012 ), entende-se que a avaliação na educação infantil
envolve os processos focados nas crianças ou seja, consiste em um processo que

interrompe a oferta que é feita às crianças confrontando-a com parâmetros e indicadores de


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qualidade. Compreender a infância como tempo de direitos e, com isso, Âncora práticas
pedagógicas pautadas numa política de proteção, promoção e garantia de direitos, supõe
discutir estratégias educativas para os contextos coletivos de atendimento às crianças na
educação infantil. Com isso, posicionamos a pergunta: o que nos faz aprender experiências
da infância a partir dos seus direitos? adultos e crianças constroem-se, permanentemente,
das relações educativas.
Porém, ao serem os adultos os responsáveis pela proteção e promoção e garantia
de direitos das crianças, a desconstrução do auto centrismo precisa ser pauta dos
processos formativos docentes em curso, assim como um foco de atenção a ser reiterado
dialogicamente quando nos relacionamos com as crianças nos processos educativos.
Também as linguagens ganharam centralidade nesta proposta formativa, as quais foram
organizadas em três campos de experiência com: Corpo, gestos e movimentos; traços,
cores e sonoridade; Muito pelo contrário, apresenta-se como um documento que propõe a
reflexão na medida em que demarca o que foi construído por esta rede ao longo da história
de educação infantil municipal e, igualmente, se esforça para indicar proposições que
estejam implicada na cotidianidade dos processos pedagógicos na construção e
materialização dos direitos das crianças.

3.CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

CEI Prof.ª REGINA TEREZINHA DE OLIVEIRA BASTOS, localizado em


Areias São José, Conjunto de Loteamento Ana Clara II, na rua Augusto Jorge
Bruggemann s/n. Foi inaugurado em 23 de março de 2011, projeto Pró-infância.
A denominação foi estabelecida pela lei n° 5.068 de 06/04/2011, sendo
atendidas 150 no período integral e parcial. Mantido pela Prefeitura Municipal de
São José, seu nome se originou a partir do nome de uma professora. O CEI possui
08 (oito) salas de aula: GI, GII, Grupo III, Grupo IV, Grupo V A, Grupo VB, Grupo VI
e demais espaços: espaço de Multiuso ( TV, DVD, Brinquedos e jogos Educativos,
espaço do sono( berço, colchonetes, móbiles, aparelho de som); Espaço dos bebês
(pia, brinquedos, emborrachados, chocalhos, bichinhos de borracha, espelho, bebe
conforto, almofadas, bolas, bonecas, carrinhos, prateleiras); espaço de higiene de
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bebês ( trocador, banheira, espelho);espaço de lanche semi/integrado com a


cozinha ( mesas, bancos, bufê), na cozinha: fogão, forno micro-ondas, geladeira e
todas as utilidades. Espaço pedagógico: Administrativo, almoxarifado, sala dos
professores. espaço externo: um parque com balanços, escorregar fechado, roda
gira-gira; Banheiros:02 banheiros sociais adultos, sendo masculino e feminino, 04
banheiros infantis sendo dois adaptados. No CEI conta também com uma máquina
de lavar e secar.
Horário de funcionamento do CEI: das 7 horas às 19 horas, sendo que as
crianças que frequentam o período matutino é das 7 às 13 horas, atualmente está
sendo das 7h às 12h30min, por conta da higienização que tem que ser feita. No
período vespertino é de 13h até as 19 horas, porém no momento está funcionando
das 13h até às 18h30min para assim poder ser feita a higienização.
Em relação a matrícula é feita da seguinte forma: A família faz a solicitação
da vaga pelo site, aí depois tem o sorteio. Tem alguns critérios de referência de
vaga como: para família com bolsa família, que moram próximo a instituição e que
os pais trabalhem, o CEI Prof.ª Regina Terezinha de Oliveira Bastos, desenvolve um
projeto político pedagógico elaborado numa perspectiva sócio histórico com base
nas construções teóricas dos autores Lev Seminovich, VYGOSTSKY e Henri
WALLON.

FIGURA - 01 FIGURA - 02

4.CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO

4.1 A sala
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A princípio, no momento da entrada, observei que em sala havia dois


professores, sendo o regente Victor, e a segunda professora de educação especial
Ana. Na entrada também, ao lado esquerdo da parede, havia um espaço com
prateleiras em forma de quadrado, de mármore, e ali continha vários materiais
pedagógicos, a princípio esse espaço era para ser guardado nas mochilas das
crianças, porém foram feitos ganchos para guardar as mochilas, cada gancho tem o
Com o nome de cada criança, percebi também que a sala é pequena.
Na parede um trem com o alfabeto, um painel com representando o fundo do
mar, uma pia larga, nela há um bebedouro, um tv e latas com massinha dentro já
usadas. As crianças pegam quando é o momento de brincar.
De baixo da pia, vários carrinhos e outros brinquedos, já no outro lado havia
uma cozinha artesanal e um mural onde continha o calendário com o mês
incompleto onde as crianças tinham o dia junto com o professor.

4.2 As crianças
A turma do G5 conta com crianças de 4 anos e 9 meses a 5 anos . Nestes dias de observações
mantemos contato com 9 crianças, sendo que 1 estavam em atividades remotas devido à
pandemia e retornaram de forma presencial na semana em que as estagiárias estavam
presentes. Quanto aos alunos observados, pode-se dizer que todos encontram-se em
desenvolvimento sem 2 com dificuldades, deficiências. uma dessas crianças apresenta mais
dificuldades na fala e na coordenação motora, essa criança gosta muito de números, e música.
Neste grupo também há uma criança da Venezuela, não tem dificuldades de realizar as
atividades e brincadeiras com as demais crianças, fala com um dificuldades a língua
brasileira, porém se encaixa bem com o grupo.

4.3 Os (as) profissionais

5.REGISTRO DAS OBSERVAÇÕES


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5.1 Primeira observação participante


No dia 17 agosto de 2021. Neste dia as crianças estavam aguardando o café da manhã
sentadas na
mesa da sala, algumas com brinquedos nas mãos. Neste dia haviam 6 crianças,
sendo que ainda iriam voltar as que estavam no remoto, totalizando 12 crianças.
Na sala havia também um armário para os professores guardarem os
materiais pedagógicos. As crianças ao saírem para o lanche, formaram uma fila, o
professor saiu com elas dizendo que era um trem, cantaram uma música, chegando
à mesa todos sentaram e com ajuda das estagiárias serviram o café da manhã para
as crianças, algumas tomaram somente o iogurte, não aceitaram o bolo, o restante
comeram bem até repetiram, fizeram brincadeiras, saíram do lugar, o professor
sempre chama a atenção, sempre lembrando dos combinados (o professor só tem
que falar um vez).
O professor certifica se todos estão satisfeitos, vendo que todas as crianças
já não queriam mais comer, todos foram ao banheiro, formaram uma fila, indo 2 de
cada vez e assim retornaram para sala.
Chegando na sala, o professor sugeriu que uma criança fosse até frente, para
fazer a chamada, sendo que seria um fixa com o nome de cada um, incluindo os
professores de sala. Durante a chamada todos cantaram uma música, dando bom
dia a todos. O combinado dessa ação, é que em cada dia, será a vez de uma
criança.

5.2 Segunda observação participante


No dia 18 de agosto de 2021. 1° ação acolhimento das crianças, o professor deixou que eles
brincassem
livremente, logo após pediu que as crianças guardassem os brinquedos para sair para o
lanche, foram então uma fila o professor passou álcool nas mãos das crianças, e seguiram
para o refeitório ao chegar lá o professor regente com o auxílio das estagiárias serve o
lanche para eles, vendo que todos já estavam satisfeitos, professor regente leva as crianças
ao banheiro para lavar as mãos e retornar a sala.
Chegando na sala, o professor regente pediu para que as crianças sentassem em
um tapete em forma de um círculo e naquele momento começou a falar dos combinados e
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da atividade que eles iriam realizar nesse dia. Após a conversa inicia então a leitura do livro
(Quero um bicho de estimação - Lauren Child).
Após a leitura o professor Regente pediu para que as crianças fizessem em uma
folha branca o seu animal de estimação ou qual animal gostaria de ter caso não tivesse.
O professor pediu para que as crianças pegassem seus estojos nas mochilas para
iniciar o desenho dos animais, todas as crianças gostam muito desse momento de pintura e
desenho.

5.3 Terceira observação participante

No dia 24 de agosto 2021, 1° AÇÃO: Acolhimento das crianças, e livre para


brincarem com os brinquedos que havia em sala; 2° AÇÃO: Guardarem os brinquedo e
saírem para o café, em fila como se fosse um trem com música, todos sentam na massa
onde haviam frutas em cada parte, com a intenção de ter um distanciamento, o professor
serviu o café com auxílio das estagiária, sendo que todos colocaram um touca e luva para
assim poder servir as crianças, somente duas crianças aceitaram o café com leite, não
quiseram pão, já a criança especial, estava um pouco inquieta, mas respondia bem quando
a professora Ana chamava a atenção.
Os professores certificaram que todos não queriam mais o lanche, recolheram os
copos, entregaram papel toalha para as crianças limparam a boca, saíram da mesa , foram
para o banheiro sendo que ficaram em uma fila aguardando cada um o seu momento, assim
retornaram para a sala dando uma volta pelo pátio do CEI, como se fosse um trem, e em
cima de um banco de concreto subiram para um alongamento e retornaram para a sala.
3°AÇÃO: Bingo das letras, o professor entregou uma cartela com letras e várias
fichas, dando início ao bingo. A maioria das crianças já conhecem as letras, somente duas
crianças apresentaram dificuldades.
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FIGURA 01-ALONGAMENTO- FIGURA 02-MESA MARCADA COM FRUTAS PARA


DISTANCIAMENTO- FIGURA 03 - ESTAGIÁRIA AJUDANDO NO CAFÉ DA MANHÃ

5.4 Quarta observação participante


No dia 8 setembro de 2021. 1° ação - acolhimento das crianças, sendo que dois chegaram
atrasados. Como os pais não podem entrar para deixar seus filhos, essas duas crianças
foram entregues em sala por uma professora de outra turma. O professor regente Victor
deixou as crianças livres para brincarem até o momento do lanche, lembrando sempre dos
combinados como: guardar todos os brinquedos, antes de saírem para o lanche e não
jogarem brinquedos.
2° ação - No momento do lanche as crianças saíram em fila cantando a música do
trem, ao chegarem no refeitório, com auxílio dos professores e estagiárias foi servido o
lanche, naquele momento uma das crianças não aceitou o lanche pois já havia lanchado em
casa, a criança autista não parava sentado na mesa, a todo momento a professora Ana
(segunda professora de educação especial) chamou atenção, dizendo a ele que sentasse.
3° ação - Todas as crianças foram ao banheiro antes de retornarem à sala. Saindo
do banheiro saíram atrás do professor cantando a música do trem que vai partir, passando
por vários pontos do CEI, até chegarem em sala, muitas das crianças não se mantinham em
fila saiam a todo momento e retornavam no lugar do amigo, causando briga. Retornando à
sala, foi dado continuidade com as brincadeiras livres.
4° ação - As crianças guardaram todos os brinquedos a pedido do professor,
sentaram de frente para o professor regente, e com um calendário feito pelo próprio
professor, viram qual seria o dia e mês do ano.
23

.
FIGURA - 01 FIGURA - 02

5.5 Quinta observação participante


No dia 9 de setembro de 2021. 1° Ação acolhimento das crianças, neste dia vieram poucas
crianças, professor regente Victor ofereceu brinquedos pedagógicos. O professor regente
chamou atenção de duas crianças por estarem correndo em sala, pedindo que elas
sentassem e brincassem com os brinquedos na massa.
Neste dia chegou uma criança nova, como ela está se entrosando bem com todos, o
professor regente acreditou que ela não irá precisar de adaptação. 2° ação - Chegou então
o momento do lanche foi formado uma fila, onde o professor regente vai na frente cantando
uma música do trem, e a segunda professora de educação especial vai acompanhando os
alunos especiais auxiliando as demais crianças na formação da fila até o refeitório.
Chegando ao refeitório os professores organizaram as crianças na mesa e serviram
o lanche, todos os professores usavam touca e luvas. Todas as crianças aceitaram o lanche
oferecido, uma das crianças especiais não parava sentada, a todo momento a professora
chamava atenção.
Os professores viram que as crianças já estavam satisfeitas, saíram em fila para o
banheiro, para lavarem as mãos. 3°ação - Retornaram à sala e formaram um círculo
sentados no tapete. O professor cantou uma música, falou dos combinados e liberou as
crianças para brincarem livremente com os brinquedos.
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FIGURA 01 FIGURA 02 - FILA SAINDO DO BANHEIRO.

5.6 Sexta observação participante


No dia 14 de setembro de 2021. 1° ação acolhimento das crianças, conforme as
crianças chegam o professor Regente libera para brincarem livremente com os
brinquedos até o momento o lanche. 2° saem então para o lanche com o auxílio
das estagiárias, professor organiza todas as crianças na mesa , oferece o lanche
com auxílio das estagiária, uma criança não aceitou o lanche, uma das crianças
especial não parou em seu lugar, professora Ana a todo momento chamava a
atenção, pedindo a ele que permaneça sentado. Os professores, percebendo que
todas as crianças já estavam satisfeitas, seguiram então para o banheiro para que
todas as crianças lavassem as mãos e fizessem suas necessidades antes de
retornarem à sala.
3° ação - Retornando à sala, o professor regente sentou em um
tapete, orientou as crianças que formassem um círculo, neste momento deu
início a explicação da atividade, sendo que seria uma criança de cada vez,
enquanto isso as demais ficariam brincando. Sendo que cada criança, o professor
regente passava tinta nas mãos, somente nos quatro dedos para que assim
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formem a cabeça do Curupira; O professor estava trabalhando com os


personagens do folclore Brasileiro.

FIGURA - 01 FIGURA - 02

5.7 Sétima observação participante

No dia 28 de setembro de 2021,1° ação acolhimento das crianças, conforme as


crianças chegam o professor Regente libera para brincarem livremente com os
brinquedos até o momento o lanche. 2° saem então para o lanche com o auxílio
das estagiárias, professor organiza todas as crianças na mesa , oferece o lanche
com auxílio das estagiária, uma criança não aceitou o lanche, uma das crianças
especial não parou em seu lugar, professora Ana a todo momento chamava a
atenção, pedindo a ele que permaneça sentado. Os professores, percebendo que
todas as crianças já estavam satisfeitas, seguiram então para o banheiro para que
todas as crianças lavarem as mãos e fizessem suas necessidades antes de
retornarem à sala.
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3° ação - Retornando à sala, o professor regente sentou em um


tapete, orientou as crianças que formassem um círculo, neste momento deu
início a explicação da atividade, sendo que seria uma criança de cada vez,
enquanto isso as demais ficariam brincando. Sendo que cada criança, o professor
regente passava tinta nas mãos, somente nos quatro dedos para que assim
formem a cabeça do Curupira; O professor estava trabalhando com os
personagens do folclore Brasileiro.

5.8 Oitava observação participante


No dia 05 de outubro de 2021.1° ação de acolhimento das crianças. O professor estava
preparando para o aniversário de uma das crianças, cada uma delas trouxe um prato, a mãe
da aniversariante enviou suco e bolo. Foi preparado a mesa na sala com a ajuda das
estagiárias, enquanto as crianças brincavam.
Chegando a hora do lanche, as crianças se posicionam próximo à mesa para cantar
os parabéns. Após os parabéns todos pegavam o que iriam comer, sentaram na mesa para
comer, muita bagunça, as crianças só comiam a parte do doce.
As garrafinhas de sucos naturais enviadas pela mãe da aniversariante, o professor
regente guardou para aproveitar em uma atividade. Ao terminarem o lanche as crianças
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saem para brincar no parque. A segunda professora fica na sala juntamente com as
estagiárias, para organizar a bagunça, depois seguem para ajudar, o professor regente no
parque como as crianças.

FIGURA - 01 FIGURA - 02

5.9 Nona observação participante

No dia 06 de outubro de 2021, 1° ação acolhimento das crianças, este dia seria feito um
piquenique, mas não foi possível, pois estava chovendo muito, com a ajuda das estagiária e
segunda professora organizamos a sala para fazer o piquenique, ali mesmo, foi forrado um
chão com uma toalha e ali sobre a toalha foi colocado os alimentos para as crianças, sendo
que cada criança trouxe um alimento.
Antes que as crianças fossem para o piquenique, o professor regente lembrou os
combinados: para não jogar a comida no chão e nem no amigo, respeitar o amigo especial,
pois ele não gosta de gritos. Havia muita bagunça neste momento, a maioria das crianças
deixaram o lanche pela metade, derramou suco, o professor sempre estava chamando
atenção das crianças, vendo o professor que todos já estavam satisfeitos, o professor
regente levou as crianças ao refeitório para brincarem com pecinhas de encaixe, enquanto
as estagiárias e a segunda professora organizavam a sala.
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FIGURA - 01 FIGURA - 02

5.10 décima observação participante

No dia 13 de outubro de 2021.1° ação - acolhimento das crianças, professor regente


deixou as crianças brincarem livremente com os brinquedos de sala. Neste dia as
crianças vieram de fantasia, a semana seria de entretenimentos para as crianças.
Chegando o horário do lanche, o professor pediu que as crianças guardassem
todos os brinquedos e formassem uma fila.
Chegando ao refeitório estava tudo preparado para a festinha, havia pista
de dança e todas as outras turmas se encontravam ali havia também música e
cachorro-quente e pipoca. Todas as crianças se divertem correndo brincando no
parque e comendo pipoca os professores a todo momento observavam e
chamavam a atenção quando necessário.
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FIGURA- 01 FIGURA- 02

5.11 décima primeira observação participante

No dia 14 de outubro de 2021, 1° ação Acolhimento das crianças mais um dia que
se dá de entretenimento para as crianças pois a semana seria para elas. As
crianças vieram fantasiadas neste dia, o professor regente não se encontrava em
sala estava somente a professora de educação especial Ana, que contava com o
auxílio da professora do período da tarde.
Com a chegada de todas as crianças, as professoras resolveram colocar
um desenho para elas verem pois estavam muito agitadas, aguardado para irem
brincar. Chegando então o horário para o lanche a professora Ana pediu para
que as crianças formassem uma fila e foram para o refeitório, chegando lá já
estava tudo preparado para diversão das crianças, músicas, pipoca doce e
salgada. Ali também estavam as crianças das outras turmas.
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Havia muita correria, houve uma ocasião em que uma criança caiu e
machucou a boca, logo a professora colocou a criança no colo, ofereceu água e
ficou com ela no colo, até que ela se acalma, e volte a brincar novamente.

FIGURA - 01 FIGURA - 02

5.12 décima segunda observação participante

No dia 19 de outubro de 2021, 1° ação - acolhimento das crianças. Professor


regente deixa as crianças brincarem livremente, e lembrou dos combinados, que
não deve jogar os brinquedos, que não gritassem para não deixar a criança
autista agitado, dizia as crianças que os gritos incomoda o amigo, lembra eles
também dizendo se eles perceberam como esse amigo fica quando eles gritam,
dizia também vocês viram como ele tampa os ouvidos, então vamos respeitar o
colega e não gritar.
2° ação chegou a hora do lanche, professor regente pediu que eles
guardem os brinquedos e logo após formem uma fila, com o auxílio das
estagiárias e da segunda professora serve o lanche das crianças.
A criança autista não parava sentada para lanchar e não aceitava o lanche.
A professora Ana permanecia ali com ela até a hora que todos já estavam
satisfeitos. Ao notar que todos já estavam satisfeitos, os professores levaram as
crianças ao banheiro para se lavarem e fazer suas necessidades.
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3° ação - ao chegar na sala os professores direciona as crianças ao tapete,


pediu que todas sentassem em forma de um círculo e explica a elas a atividade
do dia, elas iriam sair para o solário e iriam pegar blocos de montar e iriam
forma cada um seu nome no chão após o professor regente escrever.

FIGURA - 01 FIGURA - 02
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6. PLANO DE DOCÊNCIAS
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6.1 Primeira docência

Recepção e acolhimento das crianças, livre para brincar com os brinquedos que há
em sala, logo após, as estagiárias direcionou as crianças para tomar o café da manhã, ao
retornarem à sala as estágios fazem uma roda de conversa iniciou a leitura da lenda da iara,
após a leitura a estagiária demonstra a história através de um cartaz para que eles possam
ter um entendimento maior organiza as crianças em uma mesa entrega para as crianças
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parte de uma caixa de ovo que será a cauda da Iara e a parte do corpo para que eles
possam pintar as estagiárias encaixa essas duas partes com um grampeador, escreve o
nome de cada uma das criança coloca em exposição na sala.
Naquele momento que eles realizavam atividade uma das crianças especiais não
aceita realizar atividade a estagiária neste momento tenta ajudar esta criança a pintar
auxiliando-o a pegar no pincel. O fim da realização de todas as atividades feitas pelas
crianças todas as Iaras são colocadas em um painel.

6.1 Segunda docência


Recepção e acolhimento das crianças, livre para brincar com os brinquedos que há em sala,
logo após, as estagiárias direcionou as crianças para tomar o café da manhã, ao retornarem
a sala as estagiárias fazem uma roda de conversa sobre um céu de Mangas feita pela
estagiárias, com tnt e imagem de manga, iniciou a leitura do livro chuva de manga,
demonstra as crianças também o globo onde fica localizado a África, Após a leitura as
estagiárias, leva as crianças para provar a fruta manga todos eles aceitam bem a fruta. no
dia seguinte dando continuidade a regência, do tema do livro chuva de manga. As
estagiárias direcionam as crianças até o refeitório, oferecem tinta e pincel um caroço de
manga para que eles pintem. Com os caroços já pintado seriam colocado próximo a
mangueira que se encontra no CEI, as crianças ao concluir a pintura as estagiárias direciona
elas até a mangueira, onde cada uma delas recolhe uma folha e levam para sala de aula
para desenhar uma, em uma folha em branco. Antes que eles iniciassem a pintura na folha
das estagiárias, lembra da história chuva de manga que foi lida no dia anterior. Havia
crianças que ao invés de desenhar uma folha desenhavam uma mangueira quando a
estagiária fez a seguinte pergunta, quem sabe o que é uma mangueira? uma das crianças
respondeu dizendo, uma mangueira é o que a minha mãe usa lá em casa para molhar as
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plantas. A estagiária responde, dizendo que a mangueira foi o que vimos ali fora.As crianças
são muito criativas e neste momento saiu diversos desenhos diferentes.

6.1 Terceira docência - 25 e 26 de novembro de 2021.


Recepção e acolhimento das crianças, livre para brincar com os brinquedos que há em sala,
logo após, as estagiárias direcionaram as crianças para tomar o café da manhã, ao
retornarem a sala as estagiárias fazem uma roda de conversa. A estagiária inicia a leitura do
livro O Pequeno Príncipe Negro todas as crianças ficaram bem quietinhas ouvindo a
história. Após a leitura a estagiária faz o seguinte pergunta para as crianças Será que existe
príncipe e princesas negros, Uma das crianças responde que sim a que está no livro.
Estagiária falou para as crianças que todos nós podemos ser Príncipes e princesas que a
nossa atividade naquele dia seria pintar uma coroa.Todas as crianças vão para mesa para
iniciar De sua coroa Ao terminar de pintar a coroa a estagiária recolhe cada uma para
colocar o nome da criança e com um grampeador colocar a faxinha que iria fixar a coroa na
cabeça de cada criança. No dia seguinte dando continuidade a história o príncipe
negro,Passa o vídeo explicativo sobre amarelinha africana, as estagiárias desenha no chão
uma amarelinha africana colorida, leva as crianças até amarelinha para ensinar a pular
amarelinha ao som de uma música. As crianças se divertem muito com esse momento pois
todas gostam muito de música.
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Amarelinha africana.

7.CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Estágio Curricular Supervisionado por meio das observações participativas realizadas no
Centro Municipal de Educação Infantil Regina Terezinha de Oliveira Bastos, foi marcado por
momentos em que ocorreram muitas aprendizagens significativas, no qual foi vivenciada a
realidade das especificidades do Processo educacional na Educação Infantil, apresentando a
relação teoria e prática pedagógica. Após vivenciar estes dias de muito aprendizado, chega-se
à conclusão de que o Estágio Supervisionado tem como finalidade contribuir para um
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aprendizado prático pessoal que favorece a nossa vida como profissional no campo
educacional. Buscamos por meio de reflexões das experiências vividas no âmbito escolar
articula-las com nosso conhecimento teórico acadêmico, de modo que este venha nos
fundamentar em nossos futuros desafios educacionais. Sendo assim, é de enorme gratificação
esta vivência real na Educação Infantil, podemos ver o quão importante seremos no processo
de construção de saberes das crianças.

8. REFERÊNCIAS

9.ANEXOS

Autorização de estágio
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44

Autorização de imagens

Entrevista com a Professora Regente

Solicitação do conteúdo para Docência


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Ficha de frequência
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Ficha de avaliação

Anexar a ficha (Professora que vai colocar)

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