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Minayo inicia seu texto falando que a busca pela compreensão da realidade é um fato

histórico, pois desde os primórdios a humanidade busca explicações para os fenômenos e


realidade. Atualmente a ciência possui a hegemonia na construção da realidade, visto que
possui razões de ordem interna e externa para explicar tal domínio. Contudo, apesar da
hegemonia há muito conflito no campo científico, entre eles o embate sobre a cientificada das
ciências sociais em comparação com as ciências naturais.

Segundo a autora, o objeto de estudo das ciências sociais é histórico, onde as sociedades do
presente é marcado pelo passado e constrói o futuro de acordo com o protagonismos dos
agentes sociais do presente. Sendo assim, não há um método único que abarque a
complexidade da individualidade e coletividade dos agentes sociais. As ciência naturais, por
sua vez, apesar de pioneiras na ideia de cientificidade, é marcada pela historicidade no seu
labor cientifico, visto que suas teorias e seus métodos estabelecidos em um dado momento
podem ser questionados, revisados e reelaborados como aconteceu diante das descobertas da
física quântica. Portanto, a provisoriedade, o dinamismo e a especificidade das características
de qualquer questão social muito tem em comum com relativismo das ciências naturais.

Por fim, a autora traz conceitos básicos do processo de uma pesquisa como a metodologia, a
pesquisa, a teoria, as proposições e os conceitos como fechamento do ciclo da pesquisa. Além
disso, Minayo apresenta alguns aspectos da pesquisa qualitativa, bem como reitera a ideia de
provisoriedade das ciências sociais, defendendo que tanto os processos sociais quanto as
construções teóricas são provisórios, modificando-se de acordo a novas indagações.

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