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Ricardo Cavaliere
fontes documentais, não obstante o esforço louvável que se tem despendido nesse
mister, constitui tarefa de vultosa dificuldade, sobretudo no tocante ao estabelecimento
de critérios seguros para a identificação dos momentos de ruptura e continuidade no
percurso da língua no Brasil.
O texto A periodização do português brasileiro, de Volker Noll (Noll 2005),
busca conjugar critérios de mudança interna aos fatos da história externa, por considerar
que as fases evolutivas de uma língua devem definir-se necessariamente em face da
mudança em sua gramática. Em outra linha, de caráter mais voltado para os fatores da
história externa – dispensada aqui a referência à célebre proposta de periodização de
Serafim da Silva Neto (cf. Silva Neto 1986) – citem-se necessariamente (Schimidt-
Riese 2002; Lobo 2003; Pessoa 2003). Ressalte-se que os aspectos da história externa
do português brasileiro estão em franca investigação por parte dos romanistas alemães,
conforme pode atestar a consulta à página da internet do Romanische Seminar da
Universidade de Munique2, fato que nos conduz a auspicioso futuro, em que uma visão
mais nítida do processo de mudança da língua em solo americano poderá resultar em
quadro periódico bem fundamentado.
No corpo deste trabalho, julgamos mais conveniente referir aos estudos sobre o
português do Brasil numa outra perspectiva, que leva em conta as vertentes de análise
do fato lingüístico que vêm sendo abertas pelos pesquisadores universitários e
estudiosos em geral desde os textos pioneiros do século XIX. Assim, cremos ser
adequado distribuir tais estudos em quatro vertentes primaciais, que certamente poderão
merecer subdivisões em trabalho mais comprometido com o detalhismo e com a exação
descritiva. São elas a vertente dos estudos lexicográficos, dedicada à elaboração de
dicionários, vocabulários ou mesmo pequenos léxicos de brasileirismos; a vertente dos
estudos de descrição lingüística, em que se busca o estudo do português brasileiro
segundo as áreas de interesse da investigação lingüística lato sensu (gramática, léxico,
fonologia, semântica); a vertente dos estudos de política lingüística, cujo escopo
circunda a delicada questão da língua como traço de identidade cultural e expressão da
nacionalidade; e a vertente dos estudos sócio-históricos, cuja produtividade ganha
exponencial nível a partir da segunda metade dos anos noventa do século XX. Não há,
como se percebe, sucessão cronológica entre tais vertentes, já que, a rigor, todas correm
2
Consulte, a respeito, a página http://www.uni-muenster.de/Romanistik/dozenten/noll/brfor.htm.
4
Augsburgo, parece ser um bom modelo para que se implemente no Brasil obra de fôlego
dedicada ao espinhoso tema dos brasileirismos. Sob direção dos filólogos Günther
Haensch e Reinhold Werner, o projeto do dicionário de americanismos, iniciado em
1978, acabou por desdobrar-se em dicionários nacionais3 (colombianismos,
argentinismos, uruguaísmos etc.) que, unidos ao fim, constituirão a grande obra de
caráter continental inicialmente prevista. Nele, o conceito de americanismo repousa em
uma aplicação conjunta dos critérios da exclusividade e da difusão social do item
lexical, sem qualquer preocupação com sua origem etimológica.
3
Os primeiros tomos da série foram publicados em 1993 sob o título de Nuevo diccionario de
colombianismos (Haensch / Werer 1993), Nuevo diccionario de Uruguayismos (Kühl de Mones 1993) e
Nuevo Diccionario de Argentinismos (Chuchuy/Hlavacka de Bouzo 1993)
8
4
Sobre O dialeto caipira, leia-se especialmente (Silva 2006).
5
Esse texto de Nascentes compõe a coletânea Estudos filológicos, reeditada pela Academia Brasileira de
Letras em 2003 (Nascentes 2003).
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6
Leia-se, a respeito, (Cardoso/Mota 2003).
10
7
Sobre o falar de Helvécia, leia-se também (Baxter/Lucchesi 1999).
8
Confrontem-se opiniões antagônicas sobre a hipótese da origem crioula do português popular brasileiro
em (Holm 1987), (Guy 1989) e (Tarallo 1993).
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excelente fundamentação teórica. Bastaria aqui citar sua proposta de classificação dos
brasileirismos que inclui a interessante figura do brasileirismo per accidens, isto é,
formações e derivações surgidas no Brasil, mas que bem poderiam ter-se originado em
outro país de língua portuguesa.
Um texto de Renato Mendonça publicado na primeira metade do século passado
(Mendonça 1936) bem se inscreve nessa vertente descritivista, embora com sensível
tendência à particularização dos fatos na área do léxico. Bem antes, em 1916, já Virgílio
de Lemos trazia a público o volume A língua portuguesa no Brasil (Lemos 1959), em
que não nos escapa à percepção um certo menosprezo pela fala genuinamente brasileira
em face do padrão culto do português europeu. A indagação As diferenciações entre o
português de Portugal e o do Brasil autorizam a existência de um ramo dialetal do
Português Peninsular? é usada por Cândido Jucá (Filho) como subtítulo de um pouco
citado porém utilíssimo trabalho de descrição gramatical contrastiva, que defende a tese
da permanência do falar lusitano na deriva do falar brasileiro (Jucá Filho 1937). Jucá,
usando a velha e eficiente técnica dos filólogos novecentistas, traça referência aos
principais "brasileirismos" prosódicos e sintáticos, valendo-se de exaustiva
comprovação de sua presença no português lusitano em corpus literário.
A estratégia da análise contrastiva também habita as páginas de Português da
Europa e português da América: aspectos da evolução do nosso idioma (Monteiro
1959). Trata-se de estudo abrangente, não obstante deixe de lado algumas questões
cruciais da vertente americana do português, tais como a contribuição africana, essa
praticamente restrita aos fatos prosódicos, e aos aspectos atinentes à história externa.
Por outro lado, a atração que o estudo descritivo do português brasileiro exerceu sobre
os filólogos a partir da segunda década do século XX fez produzirem-se textos de
variável qualificação, que a leitura mais atenta poderá definir como efetivas
contribuições ou vãs tentativas de contribuição para o melhor entendimento da língua
falada no Brasil. Citem-se A língua portuguesa no Brasil, de Solidônio Leite (Leite
1922), Cultura da língua nacional – com uma coletânea de especimens da língua
escrita no Brasil, de Xavier Marques (Marques 1933), A língua portuguesa no Brasil
(Expansão, penetração, unidade e estado atual), de Jacques Raimundo (Raimundo
1944).
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No âmbito dos estudos gerais, uma palavra especial merecem os textos que se
dedicam especificamente a dada influência decorrente do contato lingüístico que
caracteriza a trajetória da língua portuguesa em terra americana. Aqui, renovam-se com
significativa pujança os estudos acerca da contribuição africana e tupi na formação da
língua como um traço de identidade brasileiro. No tocante à contribuição indígena,
nossa produção acadêmica vai de Teodoro Sampaio (Sampaio 1987), cujo O tupi na
geografia nacional vem a lume em 1901, a Aryon Rodrigues (Rodrigues 1994).
Já no que respeita aos estudos sobre influência africana, convém citar aqui um
lamento de Antenor Nascentes, do qual tomamos ciência em texto recentemente trazido
a público na renovada edição de seus estudos filológicos: "É preciso notar que não há
africanólogos no Brasil" (Nascentes 2003: 355). A observação resulta de uma crítica, a
um tempo elogiosa e reparadora, que o velho mestre traça sobre o trabalho de Renato
Mendonça, um de seus discípulos mais qualificados. O texto de Mendonça é hoje uma
das mais conhecidas peças de nossa bibliografia lingüística (cf. Mendonça 1935) e
efetivamente tem servido de base para muitos outros trabalhos sobre africanismos no
português brasileiro. Antes de Mendonça, já alguns estudiosos haviam mergulhado
nestas águas revoltas dos africanismos, que nem sempre asseguram plena abonação de
origens etimológicas convincentes.
Mas o lamento de Nascentes, por assim dizer, seria mitigado, ou mesmo
transformado em júbilo a partir dos anos 70 do século passado, quando surge o
qualificado trabalho de Yeda Pessoa de Castro no âmbito das línguas africanas que
vieram para solo americano. Pode-se afirmar, em resposta a Nascentes, que, afinal, o
Brasil contava com uma "africanóloga", ou, como mais comumente hoje designamos,
uma africanista. A pesquisa da professora da Universidade Federal da Bahia traz o
mérito de ir buscar a fundamentação dos africanismos no português em análise acurada
dos fatores históricos que nos conferem mais segurança acerca da natureza do contato
lingüístico afro-lusitano – leiam-se necessariamente, a respeito, (Castro 1980; Castro
2001). Dentre tais fatores, ressalte-se que línguas distintas como o quicongo, o
umbundo e o quimbundo já habitavam o Brasil no século XVII, ao passo que o iorubá,
língua constituída de vários falares regionais e várias línguas da família kwa, teria
provindo da Nigéria apenas no século XIX. A hipótese igualmente levantada por Pessoa
de Castro sobre uma língua franca africana das senzalas, que teria surgido ao longo do
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Por fim, ainda na esteira dos estudos descritivos, cumpre referir a uma obra de
grande valor adjetivo para quem se dedica à pesquisa de nossas origens lingüísticas.
Trata-se de dois volumes intitulados O português do Brasil, textos críticos e teóricos,
que nos legou o meritório trabalho de Edith Pimentel Pinto (Pinto 1978-1981). A
coletânea cobre um largo período – de 1820 a 1945 – em que se alinham textos
publicados por autores brasileiros sobre os vários aspectos do português do Brasil. O
olhar aguçado da autora, aliado a ampla leitura, conferiu-lhe capacidade para organizar
este rico exemplário sobre a questão lingüística, segundo perspectiva vária: o aspecto
histórico, a questão política, as influências e contatos etc. As preocupações de Edith
Pimentel Pinto com a questão da língua nacional, diga-se ainda, levaram-na a publicar
mais tarde o pequeno volume A língua escrita no Brasil (Pinto 1986), em que discute os
parâmetros do discurso em sua modalidade escrita e sua importância na construção de
uma língua literária nacional.
Por sinal, no tocante ao estudo da língua literária, tema que não se tem explorado
com a devida freqüência, cuide-se aqui de uma referência obrigatória a alguns textos
que muito contribuíram para entendermos em que medida a literatura brasileira
agasalhou os fatos da linguagem popular e conferiu-lhes abonação como expressão da
alma brasileira. Nessa linhagem contamos com A gramática de José de Alencar (Jucá
Filho 1966), a tese de livre-docência Alencar e a "língua brasileira" (Melo 1972 ),
Sobre a norma literária do Modernismo (Barbadinho Neto 1977), Tendências e
constâncias da língua do modernismo (Barbadinho Neto 1972 ), O léxico de Guimarães
Rosa (Martins 2001), entre outros.
evidente insatisfação desse último pela "corrupção" que a língua de Camões sofria no
âmbito do "dialeto brasileiro”, para aqui usarmos a expressão tão presente nos estudos
de Adolfo Coelho.
Citar aqui a famosa querela entre José de Alencar e Pinheiro Chagas não seria
tão original quanto reproduzir a irônica epígrafe com que José Jorge Paranhos da Silva
abre seu interessante – não obstante discutível em vários aspectos – O idioma do
hodierno Portugal comparado com o do Brazil por um brazileiro. Diz Paranhos da
Silva: "Aos moços que, se tendo ido formar em Coimbra, dizem que querem outra vez
ser considerados como nascidos no Brasil, offereço esta comparação da nossa maneira
de falar com a dos actuaes Portuguezes" (Silva 1879). Nessa obra, Paranhos da Silva
trata portugueses como "primos", com todas as conotações pejorativas que o termo
encobertava na língua literária dos oitocentos, o que dá a exata medida da parcialidade
que inundava sua alma e que evidentemente enevoava sua visão dos fatos lingüísticos.
Mas o fator político, possivelmente em face do profícuo período de estudos
filológicos que viria a instalar-se no Brasil e em Portugal com o novo século – fato que
decerto mais cativou a atenção dos pesquisadores d'aquém e d'além mar –, seria posto à
ilharga das atenções até a década de 1930, quando a rumorosa questão da "língua
brasileira" passa a habitar a ordem do dia nas plenárias políticas como parte de uma
estratégia populista que já fazia prenunciar o devir do Estado Novo. Exemplar é o texto
do Decreto n.º 25, de 16 de setembro de 1935, em que o Prefeito do Distrito Federal
baixou uma determinação no sentido de que os livros didáticos só fossem adotados no
ensino municipal quando denominassem brasileira a língua falada em nossa terra.
Impunha também o mesmo ato legislativo que os livros didáticos relativos ao ensino da
língua fossem adotados nas escolas primárias e secundárias do Distrito Federal apenas
quando denominassem brasileira a língua falada e escrita no Brasil. Por fim, aduzia que,
nos programas de ensino, os capítulos referentes à língua pátria deveriam referir-se,
exclusivamente, à língua brasileira.
Por seu turno, o legislador constitucional de 1946 conferiu competência para
dizer sobre a questão da língua nacional não apenas aos filólogos – obviamente
incluídos na classe dos professores –, como também aos escritores e aos jornalistas, fato
que definia a questão como de ordem política e não técnica, ou, ao menos de ordem
técnico-política. E, com efeito, o tema envolveu os meios literário, jornalístico e
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filológico numa série de textos avulsos, a maioria publicada nos principais periódicos,
alguns deles perpetuados como genuína representação do pensamento predominante,
qual seja o de que a língua nacional era a língua portuguesa. Por sinal, advirta-se que a
letra constitucional não punha em dúvida qual era o idioma nacional, mas tão somente
qual deveria ser sua denominação, fato que afasta de vez certos historicismos
irresponsáveis que insistem em ver em 1946 um momento de abertura para o
reconhecimento das línguas indígenas como idiomas de expressão nacional.
Dentre os jornalistas que melhor disseram sobre o binômio língua–nacionalidade
emerge a figura de Barbosa Lima Sobrinho, cujo A língua portuguesa e a unidade do
Brasil (Lima Sobrinho 1977) traça judicioso painel acerca da importância do português
como fator de congregação cultural num país já erigido sob a marca do
multiculturalismo. Nessa esteira, agregam-se os nomes de Antonio Houaiss e Silvio
Elia, dois dos principais quadros da lingüística brasileira novecentista. De Houaiss cite-
se necessariamente seus preciosos Sugestões para uma política da língua (Houaiss
1960), A crise de nossa língua de cultura (Houaiss 1983), O português no Brasil (1985)
e O que é língua? (1990a), textos em que explora os conceitos de língua natural e língua
de cultura, bem como seu reflexo na construção do inventário cognitivo que caracteriza
o desenvolvimento da civilização. Em O português no Brasil (Houaiss 1990b),
particularmente, Houaiss consolida a posição da maioria dos lingüistas brasileiros em
prol de um conceito de português brasileiro pautado no conservadorismo da herança
lusitana, sob a força das influências que o contato lingüístico lhe conferiu tão logo foi a
língua de Camões transplantada para o solo americano.
No tocante a Silvio Elia, cumpre deixar uma palavra mais extensa em face de
sua qualificadíssima obra, em que se encontram vários volumes dedicados à questão da
nacionalidade e suas implicações no terreno lingüístico. Já em 1941, Elia recebe o
Prêmio João Ribeiro da Academia Brasileira de Letras por seu texto O problema da
língua brasileira (Elia 1940), ensaio instigante em que sedimenta a tese de uma norma
culta brasileira como deriva natural do português na América. Em outubro de 1949,
participa do Congresso Brasileiro de Língua Vernácula com um primoroso texto sobre a
unidade lingüística do Brasil (Elia 1957). Trinta anos depois, volta à questão com o
texto A unidade lingüística do Brasil: condicionamentos geoeconômicos (Elia 1979),
mais uma vez tocando o delicado tema da língua como fator de integração nacional, por
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A primeira linha da Introdução adverte o leitor de que "este livro nada mais
pretende ser do que um pequeno ensaio" (Silva Neto 1986:13). Por aí se percebe como a
exuberância da criatura pode ofuscar os olhos do criador. Não estaríamos aqui
exagerando se aplicássemos a essa obra de Serafim da Silva Neto o comentário que
certa vez traçou Antonio Cândido sobre Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de
Holanda: há livros que já nascem clássicos. Com efeito, Silva Neto enfrenta a questão
da história da língua no Brasil com uma proposta metodológica que confere relevância
àqueles documentos históricos que não são especificamente de natureza lingüística, mas
atuam decisivamente para esclarecer as condições em que duas ou mais línguas
entraram em contato em dado espaço geográfico. Disso resulta investigarem-se mais a
fundo as relações culturais estabelecidas entre índios, colonos, comerciantes, militares
conforme descritas nos relatos de viagens e nos diários de expedicionários europeus que
aqui estiveram no primeiro século da colonização.
O veio inovador de Silva Neto, entretanto, reinou solitário por largos anos –
tivemos notícia de que também Celso Cunha pretendia publicar um estudo sobre a
história do português brasileiro nessa linha sócio-cultural –, provavelmente em face do
considerável desprestígio que os estudos históricos sofreram nas décadas de 70 e 80 do
século passado, razão por que sua nova abordagem e metodologia só viriam a
desdobrar-se em obras congêneres a partir da década de 90, quando uma profusão de
textos de cunho sócio-histórico busca responder a indagações tais como qual é a origem
do português popular brasileiro, a que fatores ou fatores se devem as variáveis dialetais
no Brasil, como surgiu a denominada norma urbana culta em confronto com a vertente
popular, que línguas eram faladas e mantiveram contato entre si no primeiro período
colonial, entre tantas outras.
Considerando o impulso recente que a vertente sócio-histórica vem tomando
hoje nos grupos de pesquisa e em trabalhos individuais, não resta dúvida de que nesse
campo se abrem os novos e profícuos rumos para o estudo da língua portuguesa em solo
americano. Decerto que a descrição lingüística auxilia bastante para o esclarecimento
dos fatos inclusos na denominada "história interna" da língua. Não obstante, é
justamente na investigação da "história externa" que conseguiremos encontrar a chave
de nossas origens lingüísticas e pôr termo a uma série de dúvidas quanto ao processo de
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No Brasil, coordenam o projeto os professores Ataliba T. de Castilho (USP/UNESP/UNICAMP) , Rosa
Virgínia Mattos e Silva (UFBa), Marlos de Barros Pessoa (UFPe), Demerval da Hora (UFPB) , Jânia
Ramos (UFMG), Dinah I. Callou (UFRJ), Sonia Cyrino (UEL) e Gilvan Müller de Oliveira (UFSC).
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Desses volumes coletivos, supostamente seis, só tivemos acesso aos quatro primeiros (Castilho 1998;
Silva 2001; Alkmim 2002; Duarte/Callou 2002)
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