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Ciclos de Infância
Compreende por infância, o período dos quatro meses aos dez anos de idade, na abrangência
das modalidades Educação Infantil e Ensino Fundamental (Anos Iniciais), conforme preconiza a
LDB 9394/96 (1996) em seu artigo 21, quanto à composição da educação escolar. O ciclo da
infância pressupõe a organização por tempos de vida, garantindo a especificidade na Educação
Infantil, estruturados da seguinte forma:
Tempos de Vida I – compreende as crianças de quatro meses a três anos de idade, garantindo a
especificidade do atendimento integral nos Centros Municipais de Educação Infantil – CMEI's;
Tempos de Vida II – compreende as crianças de quatro e cinco anos, cuja idade equivale ao
atendimento pré-escolar.
Ambas as etapas, por meio da Base Nacional Comum Curricular e o Referencial Curricular
do Paraná, tem definidos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que integram
aspectos físicos, emocionais, afetivos, sociais, cognitivos e lúdicos, valorizando as especificidades
da etapa, espelhando-se nas DCNEI, em que a organização curricular constitui-se a partir de cinco
aspectos:
O currículo na Educação Infantil acontece na "articulação dos saberes e das experiências das
crianças com o conjunto de conhecimentos já sistematizados pela humanidade, ou seja, os
patrimônios cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico" (DCNEI, Art 3º). As experiências
das crianças são elementos importantes para a seleção dos conhecimentos que ampliam suas
vivências e aproximam-nas do conhecimento sistematizado, permeados pelas interações e
brincadeiras como eixos que orientam a prática pedagógica, em que o brincar, em interação com
adultos e crianças, é a grande característica da experiência infantil, levando-as a ter curiosidade
sobre temas, práticas, ideias a serem pesquisadas e a constituir saberes sobre o mundo.
Entretanto, o currículo para os pequenos não se constitui por conceitos e listas de conteúdos,
mas a partir do que é produzido na interação educacional por intermédio da relação criança/criança
e criança/adulto e com os objetos da cultura, mediante as práticas pedagógicas, os diferentes
materiais, entre as diversas experiências de outros grupos e de outras culturas.
A concepção de criança como ser que observa, questiona, levanta hipóteses, conclui, faz
julgamentos e assimila valores e que constrói conhecimentos e se apropria do conhecimento
sistematizado por meio da ação e nas interações com o mundo físico e social não deve resultar no
confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural ou espontâneo. Ao
contrário, reitera a importância e necessidade de imprimir intencionalidade educativa às práticas
pedagógicas na Educação Infantil, tanto na creche quanto na pré-escola.
As aprendizagens se tornam mais complexas à medida que a criança cresce, requerendo a
organização das experiências e vivências em situações estruturadas de aprendizagem. Uma intenção
educacional preside as práticas de orientação da criança para o alimentar-se, vestir-se, higienizar-
se, brincar, desenhar, pintar, recortar, conviver com livros e escutar histórias, realizar experiências,
resolver conflitos e trabalhar com outros. A construção de novos conhecimentos implica, por parte
do educador, selecionar, organizar, refletir, planejar, mediar e monitorar o conjunto das práticas e
interações.
A intencionalidade do processo educativo pressupõe o monitoramento das práticas
pedagógicas e o acompanhamento da aprendizagem e do desenvolvimento das crianças. O
monitoramento das práticas pedagógicas fundamenta-se na observação sistemática, pelo
educador, dos efeitos e resultados de suas ações para as aprendizagens e o desenvolvimento das
crianças, a fim de aperfeiçoar ou corrigir suas práticas, quando for o caso. O acompanhamento da
aprendizagem e do desenvolvimento dá-se pela observação da trajetória de cada criança e de todo
o grupo - suas conquistas, avanços, possibilidades e aprendizagens. Por meio de diversos registros,
feitos em diferentes momentos tanto pelos professores quanto pelas crianças (como relatórios,
portfólios, fotografias, desenhos e textos), é possível evidenciar a progressão ocorrida durante o
período observado, sem intenção de seleção, promoção e classificação de crianças em “aptas” e ''
não aptas'' , ''prontas'' ou ''não prontas'', ''maduras'' ou ''imaduras''. Assim, o acompanhamento dos
percursos das crianças como avaliação do trabalho pedagógico ocorre de modo processual, como
um instrumento de reflexão sobre suas aprendizagens em diferentes momentos, sistematizado em
parecer descritivo trimestralmente.
Tendo em vista os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências gerais da
Educação Básica proposta pela BNCC, seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento
relacionam-se aos princípios éticos, políticos e estéticos (Del. n. 03/18 – CEE/PR), bem como,
asseguram, na Educação Infantil, as condições para que as crianças aprendam em situações nas
quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a
sentirem-se e provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e
o mundo social e natural,
PLANO DE TRABALHO DOCENTE será realizado através da Sequência Didática, que tem
como ponto de partida os Campos de Experiências e Saberes e Conhecimentos, direcionando-se
os encaminhamentos pedagógicos possíveis para cada nível etário de desenvolvimento.
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS
O EU, O OUTRO, O NÓS
É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de
agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com
outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na
instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os
outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se como seres individuais e sociais. Ao
mesmo tempo que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua
autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua
vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em contato
com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais
de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas
podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os
outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos(BRASIL, 2017, p.38).
No CAMPO DE EXPERIÊNCIAS - O EU, O OUTRO, O NÓS, os incisos do artigo 9º das
DCNEIs que possibilita a relação com os objetivos de aprendizagem definidos pela BNCC e ainda,
os objetivos de aprendizagem construído pelo RCPR corresponde:
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as
interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos seguintes
incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de
experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e
coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da
autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e
bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais,
que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e
reconhecimento da diversidade; [...]
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e
tradições culturais brasileiras.
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS
CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais,
coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos
do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si,
sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa
corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as
brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo,
emoção e linguagem. As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo e,
com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo ao
mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade
física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade, pois ele é o partícipe
privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico, orientadas para a emancipação e a
liberdade, e não para a submissão. Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades
ricas para que as crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus
pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas
com o corpo, para descobrir variados modo de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como
sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e
cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.) (BRASIL, 2017,
p.39).
No CAMPO DE EXPERIÊNCIAS – CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS, os incisos do artigo
9º das DCNEIs que possibilita a relação com os objetivos de aprendizagem definidos pela BNCC
e ainda, os objetivos de aprendizagem construído pelo RCPR corresponde:
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as
interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos seguintes
incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de
experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo
domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica,
dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da
autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e
bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas
• Brinquedos e Brincadeiras. • Observar e imitar seus colegas nas diferentes formas de exploração do
espaço.
• Vencer desafios do espaço para alcançar suas intenções e descobertas,
percorrendo trajetos inventados ou propostos.
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS
TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Conviver com as diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no
cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas,
vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem,
colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas
experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas
ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças,
mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de
recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças
desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que
as cerca. Portanto, a Educação Infantil precisa promover a participação das crianças em tempos e
espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o
desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo
que se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a cultura e potencializem suas singularidades,
ao ampliar repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas (BRASIL, 2017, p.39).
No CAMPO DE EXPERIÊNCIAS – TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS, os incisos do artigo
9º das DCNEIs que possibilita a relação com os objetivos de aprendizagem definidos pela BNCC e
ainda, os objetivos de aprendizagem construído pelo RCPR corresponde:
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as
interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos seguintes
incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo
domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica,
dramática e musical; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas
manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro,
poesia e literatura. [...]
• Explorar os elementos das artes visuais (ponto, linha e plano) a fim de que
sejam considerados em suas composições.
• Explorar os elementos das artes visuais (ponto, linha e plano) a fim de que
sejam considerados em suas composições.
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS
ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas
com as quais interagem. As primeiras formas de interação do bebê são os movimentos do seu
corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido
com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu
vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão, apropriando-se da lingua materna –
que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação. Na Educação Infantil, é
importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua
participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas
descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as
múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a
um grupo social.
Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar
a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar, comunitário e
escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais
da escrita, gêneros, suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve
partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências
com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças,
contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da
ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com histórias, contos, fábulas,
poemas, cordéis etc., propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a
diferenciação entre ilustração e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas
de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo
hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão
conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão
da escrita como representação da língua (BRASIL, 2017, p.40).
No CAMPO DE EXPERIÊNCIAS – ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO, os
incisos do artigo 9º das DCNEIs que possibilita a relação com os objetivos de aprendizagem
definidos pela BNCC e ainda, os objetivos de aprendizagem construído pelo RCPR corresponde:
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as
interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos seguintes
incisos:
• Organização da narrativa considerando tempo e espaço. • Identificar personagens, cenários, trama, sequência cronológica, ação e
• Reconhecimento de símbolos do dia a dia. intenção dos personagens.
• Relatar situações diversas para outras crianças e familiares, ampliando suas
capacidades de oralidade.
• Escutar relatos de outras crianças.
• Envolver-se em situações de pequenos grupos, contribuindo para a construção
de encenações coletivas.
• Compreender que a escrita representa a fala.
• Participar de momentos de criação de símbolos e palavras com o intuito de
identificar lugares e situações e elementos da rotina.
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS
ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo
constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas procuram se situar
em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; ontem e amanhã etc.).
Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos
atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os diferentes tipos de materiais
e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e
sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas
tradições e seus costumes; a diversidades entre elas etc.). Além disso, nessas experiências e em
muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos
(contagem, ordenação, relação entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de
comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e
reconhecimento de numerais cardiais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade.
Portanto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer
observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar
fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição
escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo
físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano (BRASIL, 2017, p.40).
No CAMPO DE EXPERIÊNCIAS – ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES, os incisos do artigo 9º das DCNEIs que possibilita a relação com os
objetivos de aprendizagem definidos pela BNCC e ainda, os objetivos de aprendizagem construído
pelo RCPR corresponde:
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as
interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão previstas nos seguintes
incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas,
medidas, formas e orientações espaço temporais;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a
indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao
tempo e à natureza;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da
biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício
dos recursos naturais. (BRASIL, 2009, p. 4)
• Organização de dados e informações em suas • Reconhecer pontos de referência de acordo com as noções de proximidade,
representações visuais. interioridade e direcionalidade, comunicando-se oralmente e representando
• Representação de quantidades. com desenhos ou outras composições, a sua posição, a posição de pessoas e
• Medidas padronizadas e não padronizadas de objetos no espaço.
comprimento, massa, capacidade e tempo. • Comparar tamanhos entre objetos, registrando suas constatações.
• Medida de valor: sistema monetário brasileiro. • Utilizar ferramentas de medidas não padronizadas em suas brincadeiras,
• Correspondência termo a termo. construções ou criações.
• Medidas de comprimento. • Utilizar instrumentos não convencionais para comparar diferentes elementos,
estabelecendo relações de distância, tamanho, comprimento e espessura.
• Manipular tintas de diferentes cores e misturá-las identificando as cores que
surgem, e registrando as constatações.
• Conhecer os estados físicos da água e registrar suas transformações em
diferentes contextos.
• Reconhecer, em atividades de sua rotina, os conceitos agora e depois, rápido e
devagar.
• Observar, em atividades da sua rotina, a construção da sequência temporal:
manhã/tarde, dia/noite, reconhecendo a passagem de tempo.
• Conhecer as características e regularidades do calendário relacionando com a
rotina diária e favorecendo a construção de noções temporais.
• Explorar instrumentos não convencionais para comparar elementos e
estabelecer relações entre leve e pesado.
• Utilizar instrumentos não convencionais para comparar elementos
estabelecendo relações entre cheio e vazio.
• Explorar os conceitos básicos de valor, reconhecendo o uso nas relações
sociais.
• Vivenciar situações que envolvam noções monetárias (compra e venda).
• Fazer registros espontâneos sobre as observações realizadas em momentos de
manipulação de objetos, alimentos, materiais, identificando as transformações.
• História e significado do nome próprio e dos colegas. • Conhecer celebrações e festas tradicionais da sua comunidade.
• Narrativa: coerência na fala e sequência de ideias. • Pesquisar sobre os diferentes tipos de moradia.
• Vida, família, casa, moradia, bairro, escola. • Identificar as funções desempenhadas por diferentes profissionais.
• Profissões. • Conhecer e identificar profissões de pessoas que fazem parte de sua
• Meios de transportes. comunidade.
• Trânsito. • Construir representações de meios de transporte e os trajetos com materiais
diversos.
• Conhecer e identificar os diferentes meios de transporte, suas características e
importância para circulação de pessoas e mercadorias.
• Discutir sobre as regras de trânsito.
• Ouvir sobre os problemas ambientais causados pelo trânsito (poluição sonora
e do ar).
• Identificar mudanças ocorridas com o passar do tempo, diferenciando eventos
do passado e do presente.
• Descrever aspectos da sua vida, família, casa, moradia, bairro.
• Reconhecer as características do meio social no qual se insere, reconhecendo
os papéis desempenhados pela família e escola.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
• Manipulação, exploração, comparação e agrupamento • Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes,
de objetos. o depois e o entre em uma sequência.
• Contagem oral. • Perceber quantidades nas situações rotineiras.
• Sequenciação de objetos e fatos de acordo com • Participar de brincadeiras que se utilizam de contagem oral e contato com
critérios. números.
• Identificação e utilização dos números no contexto • Utilizar a contagem oral nas diferentes situações do cotidiano por meio de
social. manipulação de objetos e atividades lúdicas, desenvolvendo o reconhecimento
• Noções básicas de quantidade: muito, pouco, mais de quantidades.
menos, bastante, nenhum.
• Noções básicas de divisão.
• Relação número/quantidade. • Ler e nomear números, usando a linguagem matemática para construir
• Tratamento da informação. relações, realizar descobertas e enriquecer a comunicação em momentos de
• Representação de quantidades. brincadeiras, em atividades individuais, de grandes ou pequenos grupos.
• Noções de cálculo e contagem como recurso para • Contar objetos.
resolver problemas. • Ter contato e utilizar noções básicas de quantidade: muito/pouco, mais/menos,
• Comparação de quantidades utilizando contagem, um/nenhum/muito.
notação numérica em registros convencionais e não • Realizar agrupamentos utilizando diferentes possibilidades de contagem;
convencionais. • Reconhecer posições de ordem linear como “estar entre dois”,
• Correspondência termo a termo. direita/esquerda, frente/atrás.
• Estabelecer a relação de correspondência (termo a termo) entre as
quantidades.
• Identificar o que vem antes e depois em uma sequência de objetos, dias da
semana, rotina diária e outras situações significativas.
• Representar e comparar quantidades em contextos diversos de forma
convencional ou não convencional, ampliando progressivamente a capacidade
de estabelecer correspondência entre elas.
• Comunicar oralmente suas ideias, suas hipóteses e estratégias utilizadas em
contextos de resolução de problemas matemáticos.
• Representar numericamente as quantidades identificadas em diferentes
situações estabelecendo a relação entre número e quantidade.
• Identificar a função social do número em diferentes contextos.
• Compreender situações que envolvam as ideias de divisão (ideia de repartir)
com base em materiais concretos.
• Elaborar e resolver problemas que envolvam as ideias de adição e subtração
com base em materiais manipuláveis, registros espontâneos e/ou
convencionais jogos e brincadeiras para reconhecimento dessas situações em
seu dia a dia.
• Comparar quantidades por estimativa ou correspondência biunívoca.
Referências Bibliográficas: