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ELETRODINÂMICA I ............................................................................................................................... 2
1. GERADORES DE ENERGIA OU FONTES TENSÃO ELÉTRICA (V)................................................ 2
2. CORRENTE ELÉTRICA (i) .................................................................................................................. 4
2.1. A FORMAÇÃO DA CORRENTE ELÉTRICA .................................................................................... 4
2.2. CORRENTE CONVENCIONAL ........................................................................................................ 4
2.3. INTENSIDADE DA CORRENTE ....................................................................................................... 5
2.4. CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA. .................................................................. 5
2.5. DETERMINAÇÃO GRÁFICA DA CARGA ELÉTRICA. ..................................................................... 6
3. RESISTÊNCIA ELÉTRICA – AS LEIS DE OHM (R)........................................................................... 9
3.1. A 1ª LEI DE OHM .............................................................................................................................. 9
3.2. A SEGUNDA LEI DE OHM ............................................................................................................. 11
4. RESISTÊNCIA ELÉTRICA - ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS................................................... 20
4.1. RESISTÊNCIAS LIGADAS EM SÉRIE ........................................................................................... 20
4.2. RESISTÊNCIAS LIGADAS EM PARALELOS ................................................................................ 21
4.3. ASSOCIAÇÃO MISTA DE RESISTÊNCIAS ................................................................................... 23
5. POTÊNCIA ELÉTRICA (P) ................................................................................................................ 27
5.1. DEFINIÇÃO MATEMÁTICA ............................................................................................................ 27
5.2. POTENCIA ELÉTRICA NO RESISTOR (EFEITO JOULE) ............................................................ 27
5.3. BRILHO DE LÂMPADAS INCANDESCENTES .............................................................................. 28
6. ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA ................................................................................................. 33
7. CIRCUITOS ELÉTRICOS .................................................................................................................. 36
7.1. CIRCUITO ELÉTRICO .................................................................................................................... 36
7.2. INTERRUPTORES.......................................................................................................................... 37
7.3. CURTO CIRCUITO E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO (DISJUNTORES E FUSÍVEIS) .......... 38
7.4. MEDIDORES ELÉTRICOS ............................................................................................................. 40
QUESTÕES FECHADAS ...................................................................................................................... 45
ELETRODINÂMICA I
A função do gerador no circuito elétrico é fornecer energia elétrica aos seus elementos. Um gerador
tem a função de transformar alguma forma de energia em energia elétrica. Analise o esquema abaixo.
Os principais geradores que iremos trabalhar são as tomadas que fornecem uma fonte de tensão
alternada e as pilhas e baterias que fornecem fonte de tensão contínua. A figura abaixo mostra a
representação de cada gerador e seu comportamento no gráfico tensão x tempo.
Neste capítulo iremos trabalhar apenas com a fonte de tensão contínua. Repare que tais fontes como
pilhas e baterias possuem dois polos, A e B, bem definidos (um positivo e outro negativo), entretanto
não nos interessamos pelo valor do potencial de seus pontos, mas sim pela ddp entre eles. Já que é
a ddp entre dois pontos A e B (VAB) que irá realizar trabalho sobre as cargas elétricas.
𝑾𝑾
VAB = 𝒒𝒒
2
Exercícios de fixação
01. Um gerador hipotético apresentou os seguintes valores de potencial em seus polos: no polo
positivo, + 6,0 V e, no polo negativo, - 6,0 V. Determine a d.d.p. desse gerador.
02. Suponhamos que tivéssemos calculado os potenciais elétricos dos dois polos de uma bateria e
obtido os valores: VA = 8,0 V e VB = 5,0 V. Então, quando um elétron atravessar essa bateria receberá
dela uma quantidade de energia elétrica de quantos joules? De onde veio a energia ganha pelo
elétron?
3
2. CORRENTE ELÉTRICA (i)
Sabemos que em um fio condutor ligado a uma fonte de tensão os elétrons livres movem-se
ordenadamente, como estes são portadores de cargas negativas, então, serão atraídos pelo polo
positivo da bateria ou no sentido contrário do campo elétrico. Essa é a corrente real, ou seja, o
sentido das cargas no fio condutor.
Com o intuito de facilitar o estudo das correntes elétricas os físicos convencionaram que o sentido da
corrente deve ter o mesmo sentido do campo elétrico. É como se a carga elétrica positiva estivesse
se movendo e a carga negativa ficasse parada. De agora em diante quando nos referimos a uma
corrente elétrica, fica estabelecido que estamos tratando da corrente convencional, a não ser que
seja especificado o contrário.
4
2.3. INTENSIDADE DA CORRENTE
Considere uma seção qualquer do condutor e suponha que uma pessoa observasse durante um
intervalo de tempo ∆t, a quantidade de carga ∆Q que passou através dessa seção.
Denomina intensidade da corrente quando uma quantidade de carga ∆Q passa através da seção de
um condutor, durante um intervalo de tempo ∆t. Designando por i esta grandeza, temos então:
∆𝐐𝐐
𝐢𝐢 =
∆𝐭𝐭
Observação: O campo elétrico interno não imprime, em média, nenhuma aceleração aos elétrons
livres em um condutor metálico, uma vez que eles colidem continuamente com os átomos do
condutor. O movimento efetivo dos elétrons livres ao longo do condutor ocorre de forma bem lenta.
Podemos fazer uma analogia desse fato com a descida de uma bolinha de gude em uma tábua
inclinada cravada com pregos. Embora o campo gravitacional insista em acelerar a bolinha, as
múltiplas colisões com os pregos dissipam grande parte da energia cinética da bolinha, obrigando-a a
descer o plano com uma aceleração, em média, nula.
Corrente contínua: É quando o sentido do campo elétrico aplicado permanece sempre o mesmo,
assim o sentido da corrente se manterá inalterado, isto é, as cargas se deslocarão sempre em um
mesmo sentido do fio. As correntes contínuas são fornecidas, por exemplo, pelas pilhas ou baterias
de automóvel.
Corrente alternada: É quando o sentido do campo elétrico muda periodicamente de sentido, como
consequência o sentido da corrente também muda periodicamente. São essas as correntes elétricas
distribuídas pelas grandes companhias elétricas. A frequência de uma corrente alternada é,
normalmente 60Hz, isto é, nestas correntes as cargas elétricas no condutor executam 60 vibrações
completas em cada segundo.
Observação: Uma corrente alternada pode ser transformada em corrente contínua por meio de
dispositivos especiais denominados retificadores.
5
2.5. DETERMINAÇÃO GRÁFICA DA CARGA ELÉTRICA.
Se a corrente no fio não tiver intensidade constante, então a equação Q = i . ∆t não poderá ser usada
para calcular carga elétrica. Precisaremos usar, então, o cálculo da área do gráfico i x t.
Importante: ampere-hora
O ampere-hora é, também, uma unidade de carga elétrica. Analisando a expressão
∆Q
i= ∆Q = i . ∆t, deixando a corrente em ampere e colocando o tempo em horas teremos o A.h.
∆t
É fácil perceber a relação entre Ah e C.
Para se fazer um circuito elétrico simples, basta ligar um fio condutor a uma dessas fontes de tensão.
Por exemplo, ligando o fio nos polos de uma bateria química, será estabelecida uma voltagem nas
extremidades do fio. Lembramos que, nestas condições, um campo elétrico será criado dentro do
condutor e as cargas livres neste condutor entrarão em movimento, isto é, teremos uma corrente
elétrica passando pelo fio.
Quando a corrente chega ao polo negativo, as cargas são forçadas, devido a reações químicas, a se
deslocarem no interior da bateria, passando para o polo positivo, o que completa o circuito. Enquanto
as reações químicas mantiverem a d.d.p. entre os polos da bateria, teremos uma corrente circulando
continuamente nesse circuito.
6
Exercícios de fixação
03. A intensidade da corrente elétrica que atravessa um condutor metálico é constante e igual a 5,0
A. Determine a carga elétrica que atravessa uma secção do condutor em 20 s.
04. Qual a intensidade da corrente que passa por um condutor cilíndrico, se por uma secção
transversal dele passam 2 x 1014 elétrons em 5 segundos? (e = 1,6 x 10-19 C)
05. Uma corrente elétrica de intensidade 10 A circula por um condutor iônico. Em 10 s, qual é o valor
das cargas que atravessam uma secção desse condutor? Qual é o valor da carga elétrica
transportada pelos cátions?
06. O gráfico mostra a variação da corrente elétrica I, em ampère, num fio em função do tempo t, em
segundos. Qual a carga elétrica, em coulomb, que passa por uma seção transversal do condutor nos
primeiros 4,0 segundos?
07. Nas figuras abaixo, são mostradas duas baterias recarregáveis de 1,2 volts/2300 mAh cada e a
etiqueta de um mouse de 3 V/90 mA onde as baterias serão instaladas.
7
Sabe-se que as duas baterias comportam-se como uma única, pois são ligadas em paralelo. Qual o
tempo máximo, aproximadamente, que as duas baterias conseguirão manter o mouse em
funcionamento continuamente?
08. (Enem PPL 2017) A figura mostra a bateria de um computador portátil, a qual necessita de uma
corrente elétrica de 2 A para funcionar corretamente. Quando a bateria está completamente
carregada, qual o tempo máximo, em minutos, que esse notebook pode ser usado antes que ela
“descarregue” completamente?
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3. RESISTÊNCIA ELÉTRICA – AS LEIS DE OHM (R)
A figura abaixo mostra um circuito elétrico. Sabemos que a bateria estabelece uma ddp nas
extremidades desta dos fios e, consequentemente, uma corrente i passará por esse circuito. As
cargas móveis que constituem a corrente elétrica, aceleradas pela voltagem VAB, realizarão colisões
contra os átomos ou moléculas de um material denominado resistência elétrica, havendo, então, uma
oposição oferecida pelo fio à passagem da corrente elétrica através dela. Portanto podemos definir a
resistência elétrica como um material que dificulta a passagem da corrente elétrica.
A seguir estudaremos as leis de Ohm, nestas leis detalharemos o funcionamento de uma resistência
elétrica.
Ohm ao realizar várias experiências, verificou que ao aplicar uma tensão VAB, em um condutor
qualquer, se estabelece nele uma corrente elétrica de intensidade i. Para a maior parte dos
condutores estas duas grandezas são diretamente proporcionais, ou seja, conforme uma aumenta o
mesmo ocorre à outra.
Desta forma:
VAB ∝ i
𝑉𝑉𝐴𝐴𝐴𝐴
= Constante
𝑖𝑖
A esta constante encontrada, Ohm denominou-se resistência elétrica do condutor (R), que, portanto,
é dado pela expressão:
𝑽𝑽𝑨𝑨𝑨𝑨
𝐑𝐑 =
𝒊𝒊
No SI a unidade adotada para esta grandeza é o ohm (Ω), em homenagem ao físico alemão Georg
Simon Ohm, e designa volt por ampere (V/A).
Importante: Os condutores que obedecem a esta lei são denominados condutores ôhmicos. Há
também os materiais que não obedecem à lei de Ohm (condutores não ôhmicos), isto é, modificando-
9
se a voltagem que é aplicada a um dado condutor, modifica-se também o valor da resistência deste
condutor. Porém, em ambas as resistências (ôhmico ou não ôhmico), podemos utilizar a expressão
𝑉𝑉
R= .
𝑖𝑖
Gráfico VAB X i
Gráfico para um condutor ôhmico. Gráfico para um condutor não ôhmico.
Como VAB é diretamente proporcional à Agora o gráfico VAB X i não será retilíneo,
corrente, o gráfico será uma reta passando pela podendo apresentar diversos aspectos,
origem. dependendo da natureza do condutor.
Observações importantes
1ª - Quando um condutor apresenta uma resistência elétrica, ele é denominado um resistor, sendo,
entretanto, comum usar-se o termo resistência como sinônimo de resistor.
2ª - Na figura abaixo, as resistências RAB e RCD dos fios que ligam as extremidades da resistência R à
bateria são desprezíveis. Então, podemos considerar RAB = 0 e RCD = 0. Deve-se observar que a
resistência R ligada entre B e C tem um valor apreciável, que não pode ser desprezado.
Na figura acima, designemos por i a corrente que está passando no circuito. Lembrando-se da
definição de resistência elétrica, podemos escrever, para trecho AB do circuito, a seguinte relação:
10
Como vimos que RAB = 0, teremos VA –VB = 0 ou VA = VB. Logo, dois pontos situados sobre um trecho
de resistência desprezível possuem o mesmo potencial.
É claro que, ao passarmos de B para C, haverá uma queda no potencial, pois a resistência R do
trecho BC não é desprezível. A d.d.p. entre B e C será dada por:
VB – VC = R . i
Logo, teremos VB > VC, isto é, o potencial descreve ao longo da resistência, desde o valor VB até o
valor VC.
Do mesmo modo que no trecho AB, no trecho CD não haverá variação no potencial porque RCD = 0.
Então, teremos VC = VD.
Ao realizar uma série de experiências Ohm conseguiu também analisar os fatores que influenciam no
valor de uma resistência elétrica. Ele chegou às seguintes conclusões:
11
Resistividade elétrica em função da temperatura
Para muitas substâncias, sobretudo os metais, a resistividade elétrica cresce quase que linearmente
com o aumento da temperatura.
A equação que nos permite calcular a resistividade elétrica de um material em função da variação da
temperatura é:
R = R0 [1 + 𝜶𝜶(T – T0)
12
Para muitas substâncias, sobretudo os metais, a resistividade elétrica cresce quase que linearmente
com o aumento da temperatura. Sendo assim, muitas substâncias apresentam o valor da
resistividade praticamente nulo em temperaturas muito baixas. Esse comportamento da matéria,
descoberto em 1911 pelo físico holandês Kamerling Onnes, é conhecido como supercondutividade.
Uma característica importante do supercondutor é a seguinte: se fizermos um anel de material
supercondutor, criarmos nele uma corrente elétrica e, a seguir, retirarmos a fonte, a corrente continua
a circular. Não haverá perda de energia elétrica na forma de calor; ou seja, a corrente elétrica
continuará a circular por tempo indefinido.
Reostato
13
Choque elétrico e suas consequências
O choque elétrico é causado por uma corrente elétrica que passa através do corpo humano ou de um
animal qualquer.
Vários efeitos do choque do choque podem ser observados dependendo de alguns fatores como a
região do corpo que é atravessado pela corrente. Na figura abaixo a situação (a), na qual a corrente
passa pelo coração da pessoa, pode corresponder a uma situação de grande risco, enquanto a
situação (b), na qual a corrente passa apenas pela mão, é menos perigosa, embora possam ocorrer
queimaduras locais.
Por outro lado, a voltagem não é determinante neste fenômeno. Por exemplo, em situações de
eletricidade estática (pente eletrizado, gerador de Van de Graaff usado e laboratórios de ensino etc.),
embora ocorram voltagens muito elevadas, as cargas elétricas envolvidas são, em geral, muito
pequenas e os choques produzidos não apresentam, normalmente, nenhum risco.
Entretanto, voltagens relativamente pequenas podem causar danos, dependendo da resistência do
corpo humano. O valor desta resistência pode variar entre, aproximadamente, 100 000 Ω, para a pele
seca, e cerca de 1 000 Ω, para a pele molhada. Assim, se uma pessoa com a pele seca tocar os dois
polos de uma tomada de 120 V, seu corpo será atravessado por uma corrente:
Portanto, essa pessoa poderia até falecer em virtude de fibrilação cardíaca. Por este motivo, não
devemos tocar em instalações elétricas se estivermos com a pele molhada.
Em caso de tensões muito elevadas, como ocorre nos cabos de transmissão de energia elétrica, o
contato com eles é sempre perigoso. Por maior que seja a resistência de uma pessoa (mesmo com a
pele seca e contatos através de isolantes), uma voltagem de 13 600 V, encontrada nos cabos de alta-
tensão das ruas das cidades, poderá dar origem a uma corrente fatal.
Por isso mesmo, muitas pessoas ficam intrigadas ao verem um pássaro pousado em um fio de alta-
tensão, sem ser eletrocutado. Este fato é possível porque ele toca apenas um fio, em dois pontos
muito próximos, como os pontos A e B mostrados na figura I. A diferença de potencial VAB entre estes
pontos é, evidentemente, muito pequena, em virtude da resistência desprezível do trecho AB do
cabo. Assim, a corrente que atravessa o corpo do pássaro (que possui resistência bem maior do que
o trecho AB) é imperceptível. Entretanto, se o pássaro, por infelicidade, abrir as asas e tocar
simultaneamente os dois fios de alta-tensão (ou fizer o contato de um deles com a terra), ele será
submetido a uma tensão VCD = 13 600 V (figura II) e receberá um choque violentíssimo, que causara
sua morte imediata.
Figura I Figura II
15
Exercícios de fixação
09. Um resistor é percorrido por uma corrente elétrica de intensidade 5,0 A, quando submetido a uma
ddp de 100 V. Determine:
A) a resistência elétrica do resistor;
B) a intensidade de corrente que percorre o resistor quando submetido a uma ddp de 250 V;
C) a ddp a que deve ser submetido o resistor para que a corrente que o percorre tenha intensidade
de 2,0 A.
10. No gráfico abaixo, U é a d.d.p. aplicada a dois resistores (A e B) e I é a corrente elétrica que os
atravessa. Determine:
A) As resistências elétricas RA e RB
B) a tensão elétrica em RB quando a intensidade de corrente elétrica que nele circular for igual a 4 A.
16
11. O gráfico a seguir representa a curva característica para um resistor não ôhmico.
12. Uma lâmpada está ligada a uma rede elétrica de 220 V e, pelo seu filamento, passa uma corrente
elétrica de intensidade 2,0 A. Determine:
A) a resistência elétrica do seu filamento;
B) a nova intensidade de corrente elétrica se a lâmpada for ligada a uma rede elétrica de 165 V.
13. Para conhecer o valor da resistência elétrica de um ferro elétrico existente em sua casa,
Joãozinho aplicou tensões e obteve correntes, conforme o gráfico. Qual o valor da resistência, em
ohms, encontrada por Joãozinho?
17
14. Um condutor metálico, cilíndrico, de comprimento 50 m, possui uma área de secção reta igual a
2,0 mm2. Esse metal tem resistividade 1,6 x 10-8 Ω . m.
A) Determine a resistência elétrica do condutor.
15. Um fio metálico é feito de um material cuja resistividade é 0,20 Ω . mm2/m e tem secção
transversal de área 0,10 mm2. Determine a resistência elétrica desse fio por metro de comprimento.
16. Um fio metálico é esticado de modo que seu comprimento triplique. O seu volume não varia no
processo. Como se modifica a resistência desse fio?
17. Se reduzirmos à quarta parte o comprimento de um fio cilíndrico condutor e dobrarmos o seu
diâmetro, a sua resistência elétrica:
A) continuará a mesma.
B) ficará reduzida à metade do valor inicial.
C) ficará reduzida à quarta parte do valor inicial.
D) ficará reduzida à oitava parte do valor inicial.
E) ficará reduzida a 1/16 do valor inicial.
18. O coeficiente de temperatura do cobre é 4,0 x 10-3 °C-1. Determine a resistência elétrica de um
resistor de cobre a 50 °C, sabendo que a 0 °C seu valor era de 20 Ω.
18
19. No circuito elétrico da figura, a bateria mede 75 V, o reostato tem máxima resistência de 15 Ω
(posição P). No corpo do reostato há duas posições intermediárias assinaladas, N e O, que o dividem
em três partes iguais. Determine o valor da corrente elétrica com o cursor posicionado:
A) na extremidade P;
B) em N;
C) em O.
19
4. RESISTÊNCIA ELÉTRICA - ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS
É quando as resistências estão ligadas uma seguida à outra, em outras palavras, é quando apenas
um terminal de cada resistência está ligada a outra. Nesse caso, uma mesma corrente atravessará as
resistências. A figura abaixo mostra um circuito com resistências ligadas em série.
Vamos agora, calcular as voltagens em cada resistência. Designando VAB, VBC e VCD as voltagens em
R1, R2 e R3, respectivamente, e sabendo que as correntes que passam pelas três resistências é a
mesma, temos:
Então, podemos concluir que na resistência de maior valor será observada a maior queda de
potencial.
Nessa figura, é possível trocar o conjunto de resistências R1, R2 e R3 por uma resistência única REq.
Esta resistência é denominada resistência equivalente da associação.
Para o cálculo de REq do valor dessa associação, devemos ter em mente que a resistência REq deve
ser tal que, sendo ligada entre os pontos A e D, isto é, submetida à voltagem VAD, ela seja percorrida
pela mesma corrente i que passa pela associação. Portanto, podemos escrever:
𝑉𝑉𝐴𝐴𝐴𝐴
REq =
𝑖𝑖
Lembrando que VAD = VAB + VCD + VCD = R1i + R2i + R3i, temos:
Observação 1: Sabemos que para achar a resistência equivalente em série, precisamos apenas
somar elas. Então, concluímos que a resistência equivalente é sempre maior que a maior resistência
desse circuito. Também é óbvio que quanto maior o número de resistência, maior será a resistência
equivalente e menor será a corrente que passa pelo circuito.
20
Observação 2: Quando os elementos de um circuito elétrico estão todos ligados em série, a
interrupção da corrente em qualquer ponto fará com que está corrente seja interrompida em todos os
elementos do circuito.
Observe, pela figura, que as resistências R1, R2 e R3 estão ligadas, cada uma, entre os pontos A e B.
Desta maneira, a mesma diferença de potencial VAB estará aplicada em cada uma dessas
resistências. Por exemplo, se a voltagem da VAB fornecida pela bateria da figura for 12 V, teremos
tanto R1 quanto R2 e R3, submetidas, cada uma, a esta voltagem. Observe que a corrente total i,
fornecida pela bateria, se distribui pelas resistências, passando uma corrente i1 em R1, i2 em R2 e i3
em R3. É claro que i1 + i2 + i3 = i e, além disso (lembrando da relação i = VAB/R), teremos:
Por estas relações vemos facilmente que a resistência de menor valor será percorrida pela corrente
de maior intensidade.
De modo semelhante ao que foi mostrado na associação em série para o cálculo da resistência
equivalente, podemos mostrar que a resistência equivalente, R, para um conjunto de resistências
ligadas em paralelo é dada pela expressão:
1 1 1 1
= + +
𝑅𝑅𝐸𝐸𝐸𝐸 𝑅𝑅1 𝑅𝑅2 𝑅𝑅3
Observação 1: Na maioria das vezes vamos calcular as resistências de duas a duas, sendo assim,
começando achar a resistência equivalente para as resistências R1 e R2, vamos encontrar a seguinte
expressão, produto das duas resistências dividido pela soma das resistências,
R eq. = R1R2/R1 + R2
21
Observação 2: Se em um circuito as resistências forem todas iguais, então para achar a resistência
equivalente o caminho fica mais fácil ainda. Podemos apenas pegar uma delas e dividir pelo número
de resistências. Exemplo: observe o circuito.
1 1 1 1 1 1 1
= + , portanto > e também > .
𝑅𝑅𝐸𝐸𝐸𝐸 𝑅𝑅1 𝑅𝑅2 𝑅𝑅𝐸𝐸𝐸𝐸 𝑅𝑅1 𝑅𝑅𝐸𝐸𝐸𝐸 𝑅𝑅2
Sendo assim, quanto maior o número de resistências em paralelo, menor a resistência equivalente e
maior o valor da corrente elétrica que passa pelo circuito.
22
Observe que umas das lâmpadas esta apagada (a chave C está aberta) e, no entanto, todos os
demais aparelhos estão funcionando normalmente.
Devemos notar que, quanto maior for o número de aparelhos elétricos ligados, menor será a
resistência equivalente do conjunto, pois eles estão associados em paralelo. Consequentemente,
maior será a corrente total que passará pelo medidor de energia elétrica situado na ‘entrada’ da
residência.
Já as lâmpadas de uma árvore de natal, são geralmente ligadas em série, quando uma delas se
queima, todas as demais se apagam, pois a corrente deixará de circular em todas elas.
Ao praticar e resolver os exercícios abaixo, esse tipo de circuito ficará mais esclarecido.
Exercícios de fixação
23
C) a ddp em cada um dos resistores associados.
22. Três resistores estão associados em paralelo. A tensão elétrica entre os terminais A e B da
associação é igual a 100 V, e a intensidade total da corrente elétrica, 26 A. No primeiro resistor a
corrente elétrica parcial tem intensidade 2,0 A. Determine:
24
23. Três resistores estão associados em paralelo. A intensidade total da corrente que circula de A
para B vale 16 A, e as resistências elétricas são 2R, R e 2R, como mostra a figura. Determine as
intensidades de corrente parciais: i1, i2 e i3.
24. No esquema estão associados três resistores, cujas resistências estão indicadas na própria
figura. Qual a resistência equivalente entre os terminais A e B?
25. Determine a resistência equivalente do quadrado de resistores da figura abaixo. Os terminais são
os pontos M e N.
25
27. Quatro resistores, de resistência 8 Ω, 4 Ω, 6 Ω e 3 Ω, estão conectados como mostra a figura.
Sabendo-se que a ddp entre os pontos A e C é de 42 V, calcule as correntes que passam por cada
resistência.
28. A figura representa uma associação de três resistores, todos de mesma resistência R.
Se aplicarmos uma tensão de 6 volts entre os pontos A e C, qual a tensão que ficará submetido o
resistor ligado entre B e C?
26
5. POTÊNCIA ELÉTRICA (P)
A capacidade que um aparelho elétrico possui em converter a energia elétrica em outra forma de
energia é a potência elétrica do aparelho.
𝑉𝑉 . ∆𝑞𝑞 ∆𝑞𝑞
Portanto, podemos escrever P = , lembrando que i = , teremos:
∆𝑡𝑡 ∆𝑡𝑡
P=V.i
𝑉𝑉
Usando a 1º lei de Ohm no resistor temos: V = R . i i =
𝑅𝑅
P = (R . i) . i P = R . i2
27
Ainda na equação da potência, vamos substituir a intensidade da corrente, fazendo:
𝑉𝑉 𝑽𝑽𝟐𝟐
P=V. P=
𝑅𝑅 𝑹𝑹
Todas as três equações da potência são equivalentes e obviamente nos levam ao mesmo resultado
no cálculo da potência.
Na maioria das cidades do Brasil usa-se uma tensão uma tensão nominal de 120 V e, portanto, a
lâmpada é fabricada para funcionar sob essa voltagem. Se uma lâmpada vem de fábrica com a
tensão nominal de 120 V e uma potência nominal de 100 W, ela deve ser ligada na rede de 120 V
para brilhar normalmente e dar a sua potência de 100 W.
A tensão da lâmpada ‘comanda’ sua potência.
Se a lâmpada anterior for ligada na rede de 110 V, vai brilhar menos, pois sua potência cairá para 84
W.
Os valores da tensão e da potência nominal vêm carimbados no bulbo da lâmpada e deve ser
observado quando se adquire o produto.
Se ligarmos uma lâmpada de 120 V-100 W numa rede elétrica de 220 V, sua potência se elevará
para 336 W e a lâmpada queimará.
Para equacionar a potência da lâmpada, devemos admitir que a sua resistência elétrica permanece
constante, qualquer que seja a voltagem a que for submetida.
𝑽𝑽𝟐𝟐
P=
𝑹𝑹
28
𝑽𝑽𝟐𝟐
Caso as lâmpadas estejam associadas em paralelo devemos utilizar a expressão P = pois a
𝑹𝑹
voltagem é a mesma nas lâmpadas. Repare que, agora, a lâmpada que possui maior resistência irá
possuir menor brilho.
Em alguns casos o resistor é utilizado para aquecer água como em chuveiros e torneiras elétricas.
Neste caso, a energia elétrica E é convertida integralmente em calor Q que é então absorvida pela
água variando a sua temperatura. Para cálculos envolvendo o aquecimento de água junto com a
potência basta substituir a expressão do calor sensível na expressão da potência.
𝐸𝐸 𝑄𝑄
P= , como E = Q podemos escrever P = . Lembrando que Q = m . c* . ∆T, temos:
∆𝑡𝑡 ∆𝑡𝑡
𝒎𝒎 . 𝒄𝒄∗ . ∆𝑻𝑻
P=
∆𝒕𝒕
Aplicação :
Como funciona o chuveiro elétrico?
Ligando o chuveiro elétrico:
1. Quando abrimos o registro, a água entra na caixa do chuveiro com muita pressão. A pressão da
água ao sair do chuveiro é diferente da pressão que ela entra na caixa do chuveiro, parte dessa
pressão inicial se acumula dentro do chuveiro.
2. A água acumulada pressiona o diafragma (membrana de borracha). O diafragma tem contato com
alguns dispositivos elétricos dentro do chuveiro, ele pode aciona-los. Quando o diafragma sobe, em
função da pressão da água, aciona estes dispositivos elétricos localizados na parte superior do
chuveiro que é conectada a rede de energia. Neste ponto a corrente elétrica é acionada, ligando o
chuveiro.
3. A corrente elétrica percorre a resistência, fazendo com que ela se aqueça, assim a água que está
próxima a essa resistência aquecida também se aquece.
4. No fim, quando o registro é fechado, a água que resta no chuveiro escorre, fazendo com que o
diafragma volte a sua condição original, interrompendo o contato com a parte superior do chuveiro e,
consequentemente, interrompendo a passagem de corrente elétrica.
Como ocorre a mudança de temperatura do chuveiro
Na parte exterior do chuveiro encontra-se a chave pela qual é possível regular a temperatura do
chuveiro, a chave “inverno, verão e desligado”.
29
Sabemos pela lei de Ohm que a corrente é inversamente proporcional a resistência, ou seja, se a
resistência é grande, a corrente é pequena. Pensando assim, quanto mais curta for a resistência,
maior será a corrente circulando por ela, e consequentemente, maior será a quantidade de calor
gerado (posição inverno). A chave que regula a temperatura do chuveiro orienta o caminho que a
corrente irá percorrer, se for um caminho longo, a corrente vai circular por uma resistência maior, e
gerar menos calor para aquecer a água (posição verão). Se a chave for colocada de tal modo que
não permita a passagem de corrente como na posição desligado, não haverá passagem de corrente
e a água continua na sua temperatura ambiente.
Exercícios de fixação
29. Em uma residência estão instalados os seguintes aparelhos: 10 lâmpadas (100 W cada), 1
batedeira elétrica (100 W), 2 geladeiras (500 W cada) e 3 televisores (100 W cada). Todos esses
aparelhos estão ligados em paralelo (120 V) e ao mesmo tempo.
A) Quanto vale a potência total instalada?
30. A tensão num chuveiro é 220 V, e sua potência, 1100 W. Se a quantidade de carga que passou
pela resistência do chuveiro foi de 2400 C, quantos minutos este ficou ligado?
30
31. Nas especificações de um chuveiro elétrico, lê-se 2200 W – 220 V. Qual a resistência interna
desse chuveiro?
32. Um ferro elétrico de passar roupas tem uma etiqueta metálica pregada no seu cabo, que contém
a seguinte inscrição: 600 W - 120 V. Analise as afirmativas a seguir:
I) Sob tensão de 120 V, a potência elétrica do ferro é 600 W.
II) A resistência elétrica do ferro vale 24 Ω.
III) Se for ligado numa rede elétrica de 110 V continua com a mesma potência de 600 W.
Quais afirmativas são verdadeiras?
33. Ganhei um chuveiro elétrico de 6050 W – 220 V. Para que esse chuveiro forneça a mesma
potência na minha instalação de 110 V devo mudar a sua resistência para qual valor, em ohms?
34. A tensão nominal de uma lâmpada é 220 V e sua potência nominal é 160 W. Devido a uma falha
técnica, a tensão caiu para 165 V. Determine a nova potência.
35. Uma lâmpada de 60 W é projetada para ser ligada em Belo Horizonte (110 V). Qual a potência
dissipada por essa mesma lâmpada se ela for ligada em Brasília (220V)?
36. A figura representa esquematicamente o circuito interno de um chuveiro elétrico cujos valores
nominais são: 220 V; 4400 W/6050 W. Os terminais A e C são ligados à tensão da rede (220 V) e a
chave K, quando ligada, não permite a passagem de corrente pelo trecho AB. Quais os valores das
resistências elétricas dos trechos BC e AB?
31
37. Em um recipiente ideal, temos 600 g de água, inicialmente a 10 °C. Um resistor imerso na água
vai aquecê-la até a temperatura de 60° C e, para tanto, ele deverá permanecer ligado durante 4
minutos. Sendo dado o calor específico da água c* = 4 000 J/kg.°C, determine a potência elétrica
dissipada pelo resistor.
38. Um resistor de resistência de 14,4 Ω foi imerso num reservatório contendo 18 L de água a 20° C,
com a finalidade de aquecê-la até uma temperatura de 70 °C. Ligou-se o resistor a uma fonte de
tensão de 120 V. Sabemos que 1,0 litro de água tem massa de 1 kg e que o calor específico da água
é 4,0 x 103 J/kg.°C. Desprezando a capacidade térmica do reservatório determine:
A) a potência elétrica dissipada pelo resistor;
39. Uma torneira elétrica de potência P, resistência R, sob tensão de 120 V, é usada para fornecer
água quente na pia de uma cozinha. Num dia frio, a água que chegava até a torneira estava a 10 °C e
saía a 25 °C pelo bico da torneira, com uma vazão de 2,4 L/min. Adotando para o calor específico da
água o valor c* = 4,0 kJ/kg.°C, determine:
A) a potência elétrica P da torneira;
B) a resistência elétrica R.
32
6. ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA
E = P . ∆t
A energia poderia ser medida em joules, mas, as companhias de eletricidade usam medidores de
consumo de energia em kWh (quilowatt-hora). Portanto, neste caso o tempo deve estar em hora.
Aplicação:
Medidor de energia elétrica
Na entrada de eletricidade de uma residência elétrica, existe um medidor, instalado pela companhia
de eletricidade. O objetivo desse aparelho é medir a quantidade de energia elétrica usada na
residência durante um certo tempo, normalmente 30 dias.
A medida é expressa em kWh. O número obtido na leitura é composto por 4 algarismos. Cada
posição do número é formada pelo último algarismo ultrapassado pelo ponteiro. Se for mostrado a
leitura do mês passado e do mês atual, como na figura abaixo, vamos subtrair a leitura atual com a
leitura do mês passado e assim determinaremos o gasto em kWh do último mês.
33
Exercícios de fixação
B) Qual o custo da energia elétrica consumida no item anterior? Adote o preço do kWh sendo de R$
0,50.
41. Uma pequena lâmpada de farol de carro funciona sob tensão de 12 V e puxa uma corrente
elétrica de intensidade 2,0 A. Qual a energia elétrica dissipada em 5 min, em Wh?
43. Um fio de resistência elétrica 5 Ω é submetido a uma ddp de 10 V. Qual a energia elétrica
dissipada pelo fio, em joules, após 1 min?
44. Quatro lâmpadas (150 W – 220V) são ligadas em paralelo em uma fonte de tensão igual a 220 V.
Se permanecerem acesas durante 5 h, qual a energia elétrica consumida?
45. A tabela abaixo apresenta os dados necessários para se calcular a energia elétrica consumida ao
se fazer uma progressiva. Considerando o preço do kWh de R$ 0,80, calcule o custo desta
progressiva devido ao gasto de energia.
34
Potência elétrica Tempo utilizado
Chapinha 100 W 1h
46. Um chuveiro de 3600 W ligado a 127 V é utilizado durante 20 min. Quantas horas uma lâmpada
de 60 W deve permanecer acesa para consumir a mesma energia?
47. A energia elétrica consumida nas residências é medida, em quilowatt-hora, por meio de um
relógio medidor de consumo. Nesse relógio, da direita para a esquerda, tem-se o ponteiro da
unidade, da dezena, da centena e do milhar. Se um ponteiro estiver entre dois números, considera-se
o último número ultrapassado pelo ponteiro. Suponha que as medidas indicadas nos esquemas
seguintes tenham sido feitas em uma cidade em que o preço do quilowatt-hora fosse de R$ 0,20.
Analisando o consumo de energia elétrica no medidor, qual o valor a ser pago?
35
7. CIRCUITOS ELÉTRICOS
O primeiro objetivo deste exemplo é calcular a corrente elétrica que circula pelo circuito.
2º passo: Vamos calcular a intensidade total da corrente que circula, aplicando a 1º Lei de Ohm na
resistência equivalente.
𝑉𝑉𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵 36
VBateria = REq . iTotal iTotal = iTotal = iTotal = 3 A
𝑅𝑅𝐸𝐸𝐸𝐸 12
36
Agora que sabemos o valor da corrente que sai da bateria (que é o mesmo valor da corrente que
chega na bateria) podemos encontrar os valores das tensões e correntes elétricas em cada elemento
do circuito.
Primeiramente, vamos encontrar as voltagens que ficam nas resistências de 7 Ω e 3 Ω que estão
sendo circuladas pela corrente de 3 A. Basta utilizarmos a expressão V = R.i e encontraremos os
valores de 21 V e 9 V. Ora, isso significa que dos 36 V fornecidos pela bateria 30 V (21 V + 9 V)
ficaram nas resistências em série de 7 Ω e 3 Ω e apenas 6 V chegaram nas de 3 Ω e 6 Ω que estão
em paralelo. Lembrando que em paralelo a voltagem elétrica é a mesma, logo, ambas resistências
possuem 6 V. Novamente, aplicando a expressão V = Ri, encontramos os valores das correntes em
cada resistência.
Agora que sabemos a corrente i e a queda de tensão V em cada elemento do circuito, podemos
utilizar a expressão P =V . i para encontrarmos, também, a potência de cada elemento do circuito.
Dado o intervalo de tempo que os aparelhos permanecem ligados, podemos encontrar a energia
elétrica consumida por cada aparelho com a expressão E = P . ∆t
7.2. INTERRUPTORES
A finalidade dos interruptores nas instalações elétricas é abrir e fechar um circuito. Isso permite
estabelecer ou interromper a corrente de modo a controlar o funcionamento do dispositivo
alimentado. Podemos dividir os interruptores de duas maneiras: simples e paralelo.
Simples:
Neste caso o interruptor pode ser utilizado para ligar ou desligar uma lâmpada, ou seja, para
estabelecer ou interromper a corrente que circula de uma lâmpada, conforme mostra a figura abaixo.
37
Paralelo ou Three way
É muito comum termos uma mesma lâmpada controlada por dois pontos distintos. Por exemplo, num
corredor é bastante cômodo ter-se uma lâmpada central e dois interruptores: um no começo do
corredor e outro no final dele.
O esquema abaixo mostra como mostra como funciona essa ligação a qual se trata de dois
interruptores em paralelo. Um interruptor ora liga em 1, ora liga em 2. De mesmo modo o outro
interruptor em paralelo liga o fio da lâmpada ora em 3, ora em 4.
Para que a lâmpada ligada ao fio neutro fique acesa ela precisa receber corrente do fio fase. Repare
que a chave ligada na posição 1 e 3 ao mesmo tempo fecha o circuito e a lâmpada permanece acesa.
Assim, uma pessoa que percorre um corredor poderá apagar/acender a lâmpada em qualquer um
dos seus extremos.
38
Na figura, as duas resistências estão em paralelo. Sendo assim, a ddp em cada resistor é igual à
tensão da fonte (V). Já a corrente elétrica é proporcional à resistência em cada resistor. Se as duas
resistências forem iguais, então a corrente elétrica será igual nos dois resistores. Mas se diminuirmos
o valor da resistência em R1, haverá um aumento na corrente elétrica que passa por ele e também na
corrente elétrica fornecida pela fonte.
Considerando agora um caso extremo, em que o valor de R1 é bem próximo da resistência do
condutor do circuito, a corrente elétrica que passa pelo pelo resistor é muito elevada, bem como a
corrente que entra no circuito. Já a corrente no outro resistor, R2, é praticamente nula. Esse tipo de
situação é o que caracteriza um curto-circuito.
Esse aumento na corrente elétrica causa uma grande liberação de energia e, consequentemente, um
superaquecimento dos condutores. Esse aquecimento pode causar consequências desastrosas,
como por exemplo, um incêndio.
Nesse caso devemos ficar atento que os pontos C e D estão ligados por um fio de resistência
desprezível, sendo assim não há resistência entre esses pontos. Então, para esse circuito,
calculamos as resistências R2 e R3 que estão em paralelo e depois somamos com R1 que está em
série.
39
Disjuntores e fusíveis.
Disjuntores e fusíveis são dois elementos usados nos circuitos elétricos para proteger fios e os
aparelhos contra uma possível sobrecarga de corrente elétrica, desligando a rede.
Os disjuntores e os fusíveis funcionam basicamente do mesmo modo: eles interrompem a passagem
da corrente elétrica assim que esta assuma um valor superior a uma determinada intensidade
máxima denominada corrente nominal de pico. Essa corrente é preestabelecida de fábrica e por
esse motivo usa-se o adjetivo ‘nominal’. Cada disjuntor ou fusível tem a sua própria corrente nominal
de pico. Um disjuntor de 20 A (corrente nominal de pico) permite a passagem de corrente de
intensidade menor ou igual a 20 A, mas interrompe a corrente de intensidade maior que 20 A.
Os fusíveis
Os fusíveis se fundem (se queimam) quando a corrente elétrica circulante ultrapassa o valor de sua
corrente nominal de pico. Assim, eles interrompem a corrente elétrica que circula naquele fio. Após
ser queimado, o fusível deve ser necessariamente substituído por outro.
Os disjuntores
Trata-se de uma peça cujo princípio de funcionamento é magnético ou termomagnético; não há,
portanto, nenhum elemento a fundir. Quando a intensidade de corrente circulante ultrapassa o valor
nominal de pico do disjuntor, ele apenas desarma e interrompe a corrente. Para fazê-lo funcionar
novamente, basta religar a sua chave, não havendo necessidade de trocá-lo, como acontece com o
fusível.
Observação: Os aparelhos a serem instalados numa rede elétrica devem respeitar os limites
máximos de intensidade de corrente dos seus condutores, para não provocar problemas maiores. É
comum haver queda de energia numa rede elétrica residencial, desarmando os disjuntores, quando
se ligam simultaneamente dois chuveiros elétricos. Na realidade, os disjuntores estão cumprindo seu
papel, protegendo o sistema. O que ocorre é que a rede não foi projetada para os dois chuveiros
funcionarem simultaneamente.
Isso se faz necessário porque a corrente elétrica que passa pelo amperímetro deve ser a mesma que
passa pelo elemento. Para que isso aconteça, é necessário que o amperímetro possua resistência
interna nula. Esse amperímetro é chamado de amperímetro ideal.
Voltímetro
O voltímetro é um aparelho que mede a diferença de potencial (ddp) entre dois pontos de um circuito
elétrico. Para que isso seja possível, é preciso que o voltímetro seja colocado em paralelo ao trecho
ou ao elemento do circuito no qual essa ddp será medida.
A figura seguinte representa, esquematicamente, um circuito elétrico no qual o voltímetro (V) mede a
ddp entre os pontos A e B.
Para que a presença do voltímetro não interfira no circuito, a corrente i2 que passa pelo voltímetro
deve ser mínima, o que só é possível desde que a resistência interna do voltímetro seja muito maior
que a resistência do elemento que se deseja medir.
41
De modo geral, podemos dizer que um voltímetro é considerado ideal quando sua resistência interna
é tal que a intensidade da corrente elétrica que passa por ele é desprezível. Assim, o voltímetro
ideal tem resistência interna infinita.
Observação: Se ligarmos o voltímetro ideal em série, ele não vai permitir a passagem de corrente
elétrica devido a sua altíssima resistência elétrica. Consequentemente, os aparelhos elétricos não
funcionarão.
Exercícios de fixação
B) a ddp entre M e N;
C) a ddp entre P e M;
49. A bateria inserida no circuito alimenta os demais resistores do circuito, cujas correntes elétricas
têm intensidades i1 e i2, como mostra a figura. Sabendo que a bateria possui 36 V, determine as
intensidades de correntes i1, i2 e i.
42
50. Uma estudante quer utilizar uma lâmpada (dessas de lanterna de pilhas) e dispõe de uma bateria
de 12 V. A especificação da lâmpada indica que a tensão de operação é 4,5 V e a potência elétrica
utilizada durante a operação é de 2,25 W.
Para que a lâmpada possa ser ligada a bateria de 12 V, será preciso colocar uma resistência elétrica,
em série, de aproximadamente quantos ômhs?
52. Um circuito doméstico simples, ligado a rede de 110 V e protegido por um fusível F de 15 A, está
esquematizado abaixo:
A potência máxima de um ferro de passar roupa que pode ser ligado, simultaneamente, a uma
lâmpada de 150 W, sem que o fusível interrompa o circuito, é aproximadamente de:
43
Respostas dos exercícios de fixação:
01. VAB = 12 V 20. a) REq = 36 Ω b) 5 A c) V1 37. P = 50 W
= 30 V; V2 = 50 V e V3 = 100 V
02. W = 4,8 x 10 -19
J 38. a) P = 1000 W b) t = 3600
21. a) 4 Ω b) i = 12 A c) i1 = 8 s=1h
03. q = 100 C A; i2 = 4 A
39. a) 2,4 x 103 W b) R = 0,6 Ω
04. i = 6,4 x 10-6 A 22. a) i = 20 A b) R = 25 Ω
40. a) E = 18 kwh b) R$ 9,00
05. q = 100 C; qcations = 50 C
23. i1 = 8 A; i2 = 16 A; i3 = 8 A
41. E = 2 wh
06. q = 10 C
24. REq = 2 Ω
42. P ≈ 324 W
07. t = 25 h
25. REq = 1 Ω
43. E = 1200 J
08. 132 min
26. REq = 3,5 Ω
44. E = 3 kwh
09. R = 20 Ω
27. Em 8 Ω e 4 Ω passam 3 A;
em 6 Ω passa 1 A e em 3 Ω 45. R$ 0,48
10. a) RA = 25 Ω; RB = 5 Ω
passam 2 A.
b) V = 20 V
46. t = 20 h
28. 4 V
11. a) R = 40 Ω b) R = 30 Ω
47. R$ 44,00
29. A) P = 2300 W B) i = 19,16
12. a) R = 110 Ω b) 1,5 A
A 48. a) i = 6 A b) VMN = 18 V c)
VPM = 42 V d) Em 4 Ω passa
13. R = 10 Ω
30. t = 200 min uma corrente de 4,5 A e em 12
Ω passa uma corrente de 1,5 A
14. a) R = 0,4 Ω b) 8 Ω
31. R = 22 Ω
49. i1 = 2, i2 = 3 A e i = 5 A
15. a) R = 2 Ω
32. I e II
50. R = 15 Ω
16. A resistência aumenta 9
33. R = 2 Ω
vezes
51. 13 lâmpadas
34. P = 90 W
17. B
52. B
35. P = 240 W
18. R = 24 Ω
44
II. Efeito magnético – toda corrente elétrica
QUESTÕES FECHADAS cria ao seu redor um campo magnético no
espaço em torno de si. Isto pode ser verificado
1. (Unicamp 2019) Considere um drone que experimentalmente aproximando-se uma
utiliza uma bateria com carga total bússola de um condutor sendo percorrido por
q = 900 mAh. Se o drone operar por um corrente elétrica: a agulha sobre deflexão.
a) A corrente de intensidade de
1A
a)
10 mA.
corresponde a 2 Coulomb
(C) por segundo.
b)
600 mA.
b) Em
12 s, a quantidade de carga que
c)
1.350 mA.
atravessará uma região do condutor será de
d)
81.000 mA.
10 C.
2. (Enem PPL 2018) Com o avanço das
c) Esta corrente elétrica corresponde a um
multifunções dos dispositivos eletrônicos
18
portáteis, como os smartphones, o fluxo de 6,25 × 10 elétrons por segundo,
gerenciamento da duração da bateria desses considerando a carga elementar igual a
equipamentos torna-se cada vez mais crítico. 1,6 × 10−19 C.
O manual de um telefone celular diz que a
d) A velocidade média dos elétrons que
quantidade de carga fornecida pela sua bateria
constituem a corrente é igual à velocidade da
é de
1.500 mAh.
luz no vácuo.
A quantidade de carga fornecida por essa e) O sentido convencional da corrente é igual
bateria, em coulomb, é de ao movimento dos elétrons livres dentro do
a) 90 condutor.
e) 5.400.000.
3. (G1 - ifsp 2017) Dois dos principais efeitos
causados pela passagem de uma corrente
elétrica são:
45
Nessas condições, é correto afirmar que a
b) 2,0
corrente média circulando no condutor no
c) 1,5
intervalo de tempo entre t = 0 e
t = 6,0 ms,
d) 1,0
em mA, é igual a
e) 0,5
a) 6,0 7. (Unicamp 2013) O carro elétrico é uma
b) 7,0 alternativa aos veículos com motor a
combustão interna. Qual é a autonomia de um
c) 8,0
carro elétrico que se desloca a
60 km h, se a
d) 9,0
corrente elétrica empregada nesta velocidade
e) 10,0
é igual a
50 A e a carga máxima armazenada
5. (Uerj 2017) Pela seção de um condutor
metálico submetido a uma tensão elétrica, em suas baterias é
q = 75 Ah?
de
15 C, a duração desse raio, em e) 6.
46
percorre um condutor, em função da diferença 1,5 V e 0,0 A no experimento I e 1,5 V e
c)
de potencial a ele aplicada.
1,0 A no experimento II.
d)
0,0 V e 0,0 A no experimento I e 1,5 V e
Sabendo-se que este condutor é constituído para funcionarem sob essas tensões. A tabela
mostra a tensão e a intensidade da corrente
de um fio de
2 m de comprimento e de um
elétrica que percorre alguns aparelhos
material cuja resistividade, a
20 °C, vale
elétricos resistivos quando em suas condições
resistor
(1,5 Ω) são conectados um ao outro e do ferro de passar, quando em suas
c)
RC > RL > RF
A diferença de potencial elétrico e a corrente
no resistor são, respectivamente, d)
RC > RF > RL
a)
0,0 V e 0,0 A no experimento I e 1,5 V e RL > RF > RC
e)
1,5 A no experimento II. 12. (Enem PPL 2016) O choque elétrico é
47
a morte. A circulaēćo das cargas elétricas
depende da resistźncia do material. Para o
corpo humano, essa resistźncia varia de
1.000 Ω, quando a pele estį molhada, até
Considere:
100.000 Ω, quando a pele estį seca. Uma
mm2
pessoa descalēa, lavando sua casa com įgua, ρ 75 Ω
=
1. a resistividade do grafite: m
molhou os pés e, acidentalmente, pisou em
2. a barra como um resistor ôhmico.
um fio desencapado, sofrendo uma descarga
120 V. a) 0,5
elétrica em uma tensćo de
Qual a intensidade mįxima de corrente elétrica b) 1,0
b)
120 mA 15. (Ufrgs 2015) No circuito esquematizado
8,3 A abaixo
R1 e R2 são resistores com a mesma
c)
833 A resistividade p.
R1 tem comprimento 2L e
d)
120 kA R
seção transversal A, e 2 tem comprimento
e)
13. (Uece 2019) Considere um resistor em L e seção transversal 2A.
48
por um pequeno cilindro de comprimento −1
−9
0,5nm (1nm = 10 m). A seção reta de um b) 273
R0
2
átomo de cobre é 0,05nm e a resistividade c) 273
do cobre é 17Ω ⋅ nm. Um engenheiro precisa −R0
estimar se seria possível introduzir esses d) 273
nanofios nos microprocessadores atuais. 1 + R0
e) 273
18. (Enem 2ª aplicação 2010) A resistência
elétrica de um fio é determinada pela suas
dimensões e pelas propriedades estruturais do
material. A condutividade
( σ ) caracteriza a
estrutura do material, de tal forma que a
resistência de um fio pode ser determinada
49
resistência do cabo. Do ponto de vista prático,
é como se as resistências do ferro e do cabo
fossem ligadas em série à fonte de tensão.
a) 0,60
b) 0,80
c) 1,2
d) 1,6
Nessas condições, a corrente elétrica de
e) 2,4
menor intensidade se estabelece no seguinte
23. (Unicamp 2018) Nos últimos anos,
circuito:
materiais exóticos conhecidos como isolantes
a) I
topológicos se tornaram objeto de intensa
b) II
investigação científica em todo o mundo. De
c) III
forma simplificada, esses materiais se
d) IV
caracterizam por serem isolantes elétricos no
21. (Uece 2019) Considere um ferro elétrico
seu interior, mas condutores na sua superfície.
de passar roupas. De modo simplificado, ele
Desta forma, se um isolante topológico for
pode ser tratado como um resistor ligado a
uma fonte de tensão. Há também no circuito submetido a uma diferença de potencial U,
os condutores que conectam o ferro de passar teremos uma resistência efetiva na superfície
à tomada. Como não se trata de cabos feitos diferente da resistência do seu volume, como
50
Qual é a resistência equivalente no circuito
provocada por um toque que fecha o circuito
i
F= s no ponto A ?
iv
Nessa situação, a razão entre a
a)
1,3 kΩ
i
corrente s que atravessa a porção condutora
b)
4,0 kΩ
i
na superfície e a corrente v que atravessa a
c)
6,0 kΩ
porção isolante no interior do material vale
6,7 kΩ
a) 0,002. d)
12,0 kΩ
b) 0,2. e)
c) 100,2.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
d) 500.
Quando necessário, adote os valores da
24. (Enem 2018) Muitos smartphones e
tabela:
tablets não precisam mais de teclas, uma vez
que todos os comandos podem ser dados ao
módulo da aceleração da gravidade:
10 m ⋅ s−2
se pressionar a própria tela. Inicialmente essa
tecnologia foi proporcionada por meio das calor latente de vaporização da água:
telas resistivas, formadas basicamente por 540 cal ⋅ g−1
duas camadas de material condutor
calor específico da água:
1,0 cal ⋅ g−1 ⋅ °C−1
transparente que não se encostam até que
alguém as pressione, modificando a
densidade da água:
1 g ⋅ cm−3
resistência total do circuito de acordo com o
calor específico do cobre:
0,094 cal ⋅ g−1 ⋅ °C−1
ponto onde ocorre o toque. A imagem é uma
simplificação do circuito formado pelas placas,
calor latente de fusão do cobre:
49 cal ⋅ g−1
em que A e B representam pontos onde o
temperatura de fusão do cobre:
1.083 °C
circuito pode ser fechado por meio do toque.
1 cal = 4,0 J
π=3
sen 30° =0,5
51
25. (Pucsp 2018) Determine, em ohm, o valor
da resistência do resistor equivalente da
associação abaixo:
a) (I) e (II)
b) (III) e (IV)
c) (IV) e (III)
a) 0 d) (III) e (II)
b) 12 e) (II) e (IV)
28. (Pucrs 2016) Dois resistores ôhmicos de
c) 24
R1 e R2 são associados
d) 36 resistências elétricas
temperatura ideal de
85 °C após 6 minutos.
52
Dados: d) diminui – permanece constante
1,0 g mL 31. (Pucrj 2018) Um circuito elétrico, formado
Densidade da água:
por um resistor e uma bateria, dissipa uma
Calor específico da água:
80 mW.
1,0 cal g °C ≈ 4,2 J g °C potência de
Se duplicarmos os valores da resistência do
a) 167
resistor e da voltagem da bateria, a nova
b) 252
potência dissipada, em mW, será
c) 700
a) 0
d) 992
b) 40
e) 4.200
30. (Pucrs 2018) “Vivi por 34 anos sob o jugo c) 80
53
6,5 W e 21.960 C. terminais da bateria descrita, quanto tempo ele
c)
levaria para recarregá-la completamente?
d)
6,5 W e 5.940 C.
a)
0,5 h
e)
6,1 W e 4,8 C.
b)
2h
33. (Feevale 2017) Um Light Emitting Diode
(LED) de alto brilho trabalha sujeito a uma c)
12 h
tensão de
3,40 V e a uma corrente elétrica de d)
50 h
intensidade de
0,02 A. A potência de e)
100 h
consumo aproximada desse LED nessas 36. (Uece 2016) O rádio de um carro é
condições será (12 V)
conectado por dois fios à bateria
a)
0,07 W através de um interruptor. Considerando a
0,70 W resistência elétrica do interruptor desprezível e
b)
que a corrente elétrica fornecida ao rádio é
c)
1,70 W
2 A, é correto afirmar que a potência
d) 17,00W
dissipada no interruptor é
e)
0,02 W
a)
12 W.
34. (Esc. Naval 2017) Um chuveiro elétrico
b)
24 W.
opera em uma rede de
220 volts dissipando
c)
2 W.
7.600 J s de calor em sua resistência. Se
d) zero.
esse mesmo chuveiro fosse conectado a uma
37. (G1 - ifce 2016) Suponha que você se
rede de
110 volts, a potência dissipada, em
mude de São Paulo (SP), onde a tensão da
J s, passará a ser de 110 V,
rede elétrica residencial é para
a) 5.700 Fortaleza (CE), onde a tensão é
220 V, e
incandescente de
60 W de potência. Irmão 5
1 15 W 1h
Considerando que ele troque todas as
a) 0,975
Considerando que o custo de KWh é de
b) 0,290
R$ 0,30, o valor a ser pago para a
c) 0,450
concessionária de distribuição elétrica
d) 0,685 referente ao período em que a torneira
e) 1,265 permaneceu ligada será de
40. (G1 - cps 2019) a)
R$ 6,60
Morador Tempo diário em minutos R$ 6,40
b)
Mãe 20
c)
R$ 8,80
Pai 15
d)
R$ 3,00
55
R$ 2,64 43. (Pucrs 2018) A tabela abaixo apresenta
e)
informações de três tipos de lâmpadas com
42. (Ufu 2018) Relâmpagos são eventos
fluxos luminosos equivalentes.
elétricos, normalmente de curta duração,
gerados a partir de nuvens carregadas que
possuem potenciais elétricos com altos valores
Vida Preço por
em relação à superfície da Terra e, durante a Tipo de Lâmpada
média unidade
sua incidência, podem atingir elevados
Halógena 2.400 h R$ 4,00
módulos de corrente elétrica. Um dado
Fluorescente
relâmpago tem a duração de 1 segundo, é 9.000 h R$ 9,00
compacta
gerado em uma nuvem que possui um
LED 36.000 h R$ 30,00
potencial elétrico de
300.000.000 V em
relação a terra, e atinge o solo com uma
Considerando apenas a relação entre vida
corrente elétrica média de
36.000 A.
média e preço por unidade, a opção pelo uso
da lâmpada __________ acarretaria um custo
Quantas lâmpadas, de
60 W cada, seriam __________ maior em relação à lâmpada
LED.
mantidas acesas durante 10 minutos com a
energia desse relâmpago? a) halógena – 50%
8 b) halógena – 200%
a) 3,0 × 10 .
5
c) fluorescente – 20%
b) 5,0 × 10 .
d) fluorescente – 80%
7
c) 6,0 × 10 . 44. (Puccamp 2017) Há alguns anos a
4 iluminação residencial era predominantemente
d) 3,6 × 10 .
feita por meio de lâmpadas incandescentes.
Atualmente, dando-se atenção à política de
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
preservação de bens naturais, estas lâmpadas
Responder à(s) questão(ões) a seguir com
estão sendo trocadas por outros tipos de
base na situação apresentada abaixo.
lâmpadas muito mais econômicas, como as
fluorescentes compactas e de LED.
Desde julho de 2016, as lâmpadas
Numa residência usavam-se 10 lâmpadas
incandescentes comuns deixaram de ser
incandescentes de
100 W que ficavam
comercializadas em território nacional.
Alinhada a atitudes sustentáveis, a proibição ligadas em média 5 horas por dia. Estas
de venda dessas lâmpadas visa aumentar a lâmpadas foram substituídas por 10 lâmpadas
utilização de equipamentos com maior fluorescentes compactas que consomem
eficiência energética.
20 W cada uma e também ficam ligadas em
56
Adotando o valor
R$ 0,40 para o preço do
a)
R$ 18,00.
b)
R$ 48,00.
c)
R$ 60,00. Considerando que as três lâmpadas sejam
idênticas, se o circuito for interrompido no
d)
R$ 120,00.
ponto P, estando o automóvel com as
e)
R$ 248,00.
lanternas apagadas, quando o motorista
45. (Udesc 2018) O circuito, apresentado na acionar os freios,
figura abaixo, mostra uma pequena lâmpada a) apenas a lanterna dianteira se acenderá.
(L) que deve operar sob tensăo de 3,0 V e b) nenhuma das lâmpadas se acenderá.
c) todas as lâmpadas se acenderão, mas com
com uma corrente elétrica de
0,50 A. Para
brilho menor que seu brilho normal.
R R ,
isto, devem-se ligar dois resistores, 1 e 2 d) apenas a lanterna traseira se acenderá.
com o mesmo valor de resistęncia, conforme a e) todas as lâmpadas se acenderão com o
figura. brilho normal.
47. (Enem (Libras) 2017) Durante a reforma
de sua residência, um casal decidiu que seria
prático poder acender a luz do quarto
acionando um interruptor ao lado da porta e
apagá-la com outro interruptor próximo à
cama. Um eletrotécnico explicou que esse
sistema usado para controlar uma lâmpada a
partir de dois pontos é conhecido como circuito
de interruptores paralelos.
a)
4,0 Ω
b)
6,0 Ω
c)
12 Ω
57
a)
b)
Se uma das lâmpadas queimar, o que
acontecerá com a corrente nas outras
lâmpadas?
d)
e)
d)
220 Ω
e)
470 Ω
c)
60 V
d)
3,0 V
d)
120 V
e)
3,3 V
e)
185 V
53. (G1 - ifpe 2016) O circuito elétrico
51. (Imed 2016) O circuito elétrico representado no diagrama abaixo contém um
representado abaixo é composto por fios e gerador ideal de 21 Volts com resistência
bateria ideais: interna desprezível alimentando cinco
resistores.
resistência R indicada?
59
Qual o valor da medida da intensidade da 55. (Uftm 2012) Assinale a alternativa que
corrente elétrica, expressa em amperes, que explica corretamente o funcionamento dos
c)
1,5 A b) Os fusíveis são elementos de proteção, pois
ideal é
E = 1,5 V, e os valores das uma bateria termina quando sua resistência
amperímetro
A, ambos ideais, são, 56. (G1 - cftmg 2018) No circuito elétrico das
de
2.100 W, uma lâmpada de 50 W e um
liquidificador de
150 W. Se essa casa possui
a)
0,375 V e 2,50 A a) 15.
e)
0,750 V e 2,50 A
60
Gabarito:
Q = ne
Q
n=
e
1
n=
1,6 × 10−19
=n 6,25 × 1018
Só que o intervalo de tempo não foi só de um segundo, é um intervalo constante, onde nesse
18
intervalo passam 6,25 × 10 elétrons por segundo. Ou, em outras palavras, 1 Coulomb por segundo.
A área sob a curva nos fornece a carga elétrica total, em coulombs que circulou no condutor.
61
12 ⋅ 10−3 A
Q = área = ( 2 + 6 ) ⋅ 10−3 s ⋅ ∴ Q = 48 ⋅ 10−6 C
2
Q 48 ⋅ 10−6 C
i= = ∴ i = 8 ⋅ 10−3 A = 8 mA
Δt 6 ⋅ 10−3 s
Q
i=
Δt
15
Δt
= = 0,5 ⋅ 10−3
30 ⋅ 103
∴ Δt =0,5 ms
62
q = i ⋅ Δt
75Ah
= 50A ⋅ Δt
75
Δt = h
50
Δt = 1,5h
Δs= v ⋅ Δt
s 60 ⋅ 1,5
Δ=
Δs = 90 km
nula.
U1 0;=
= i1 0.
bateria.
U2 = 1,5 V.
A corrente no circuito é:
U 1,5
i2 = 2 = ⇒ i 2 =1 A.
R 1,5
63
Resposta da questão 11: [E]
Aplicando a Primeira Lei de Ohm para cada aparelho e calculando suas resistências, temos:
U
R=
i
Para o Chuveiro:
220 V
RC
= ∴ RC
= 11 Ω
20 A
Para a Lâmpada:
127 V
R=
L ∴ R=
L 84,67 Ω
1,5 A
Logo,
RL > RF > RC
A intensidade máxima de corrente elétrica ocorre para o valor mínimo de resistência. Pela 1ª Lei de
Ohm:
U= R ⋅ i
120
imáx
= = 120 ⋅ 10−3
1000
∴ imáx = 120 mA
64
ρ ⋅ 2L 2
R=' ⇒ R=' R
3A 3
Portanto:
R' 2
=
R 3
ρ Ωmm2 1
R= = 75 ⋅ 0,2 m ⋅
A m 5 mm ⋅ 2 mm
∴R =1,5 Ω
V 2 AV
V R eq i ⇒=i
= ⇒ =i .
5ρ L 5ρ L
2A
Se R = 0, temos:
65
0 −1 −1
0 = R0 (1 + k T ) ⇒ (1 + k T ) = ⇒ 1+ kT = 0 ⇒ k = = ⇒
R0 T −273
1
=k °C−1.
273
O fio que apresenta menor resistência é aquele que apresenta maior condutividade. Pela tabela,
vemos que é aquele feito de prata.
Fazendo a razão:
R I 22 RI
= ⇒ =11.
R II 2 R II
66
A corrente de menor intensidade é a do circuito que apresentar a maior resistência equivalente. Ou
seja, a do circuito III.
Para que o aquecimento por Efeito Joule ocorra prioritariamente no ferro, este deve ter uma
resistência muito maior do que a do cabo.
Assim, com o auxílio da Primeira Lei de Ohm, determinamos o valor de cada resistência.
3R 12 V × 2
U = Ri ⇒ 12 V = ⋅ 5mA ⇒ R = ∴ R = 1,6kΩ
2 3 × 5mA
U = Rs i s i R 100
⇒ Rs i s = R v i v ⇒ F = s = v = ⇒ F = 500.
U = R v i v i v Rs 0,2
67
O ramo ABD seria aberto, e a resistência equivalente entre C e A ficaria:
4 kΩ ⋅ 4 kΩ
=RCA = 2 kΩ
4 kΩ + 4 kΩ
Com os dois resistores restantes em série, podemos calcular a resistência equivalente do circuito:
R
= eq 2 kΩ + 4 kΩ
∴ Req =
6 kΩ
A corrente elétrica se divide em associação paralela, sendo que cada ramo da associação como
possui a mesma diferença de potencial, é percorrida pela corrente de acordo com a primeira lei de
Ohm, ou seja, quando menor a resistência elétrica do ramo, maior a corrente elétrica que percorre o
mesmo. Assim, no circuito encontramos correntes de curto-circuito, onde não há resistências, como
68
mostra as setas da figura abaixo, em que somente temos um resistor por onde circula a corrente.
Resistores em série são percorrido pela mesma corrente. A tensão em cada um deles é diretamente
proporcional à resistência. Assim:
i1= i2= i.
U1 = R1 i
R 2 > R1 ⇒ U2 > U1.
U2 = R 2 i
3R ⋅ R 3R
= Req =
[I] 3 resistores em série ligados em paralelo com outro: 3R +R 4
2R
R=
eq = R
[II] Ligação em paralelo onde cada ramo tem dois resistores em série: 2
R 5R
Req = + 2R =
[III] 2 resistores em paralelo ligados com outros 2 resistores em série: 2 2
R
Req =
[IV] Todos os resistores ligados em paralelo: 4
Req
Portanto, a menor é da afirmativa [IV] e a maior é da afirmativa [III].
Na questão “ele” te fornece vários dados, fala sobre a resistência, que um é maior que o outro, mas
está em série, se o circuito está em série, logo a corrente que passa sobre ele será a mesma em
todos os resistores, independente do valor de cada um.
Logo, se passa
2 A por R1, em R2 também passará 2 A.
69
Resposta da questão 29: [C]
Se a posição da chave seletora não se altera, o chuveiro continua operando com mesma potência
elétrica. Uma vez instalado o chuveiro, a diferença de potencial de operação (tensão) também não se
altera.
U2
P
= = 80mW
R
( 2U)2 4U2 U2
P1= = ∴ P1= 2
2R 2R R
Logo, a nova potência será:
U2
P1 =2 =2 ⋅ 80 mW ∴ P1 =160 mW
R
70
Pmáx =Ui =⋅
5 1,3 ⇒ Pmáx =6,5 W.
Qmáx = 5.940 C.
Assim, apenas substituindo os valores de tensão e corrente elétricas fornecidas temos a solução:
P= U ⋅ i
=P 3,4 V ⋅ 0,02 A
=P 0,068 W ≈ 0,07 W
U2 U2
P= ⇒ R=
R P
2
U12 U22 U
= ⇒ P2 = P1 2
P1 P2 U1
71
Resposta da questão 36: [D]
P = Ri2 . Se R = 0 ⇒ P = 0.
U2
P=
R
2 2
USP UCE 1102 2202 4 ⋅ 220 ⋅ 220
= ⇒ = ⇒R= ⇒ R = 16Ω
Roriginal R 4 R 110 ⋅ 110
RP = PL − PD = 60 − 5,4 ⇒ RD = 54,6 W.
=
A potência do chuveiro é:
P 2.800
= W 2,8kW .
Δt 30 ( 20 + 15 + 20 + 5 + 30
= = ) 2.700min
= 45h.
O tempo mensal (30 dias) de uso é:
72
Calculando a energia consumida:
(10 + 20 + 10 ) ⋅ 1h 40
=im = ∴ im A
3h 3
Assim,
40
E 220 V ⋅
= A ⋅ 3 h ⇒=
E 8800 Wh
= 8,8 kWh
3
Sabendo que P= U ⋅ i
73
Assim, a energia do relâmpago é:
Fazendo a razão entre as energias, temos a quantidade de lâmpadas que podemos utilizar no tempo
dado:
E 1,08 ⋅ 1013 J
nº lâmpadas = 3 ⋅ 108 lâmpadas
= ∴ nº lâmpadas =
Elamp 36000 J
Antes da troca
P = 10 ⋅ 100 ⇒ P = 1.000 W
E = P ⋅ Δt ⇒ E = 1.000 ⋅ 5 ⋅ 30 ⇒ E = 150.000 Wh ⇒ E = 150 kWh
Depois da troca
P = 10 ⋅ 20 ⇒ P = 200 W
E = P ⋅ Δt ⇒ E = 200 ⋅ 5 ⋅ 30 ⇒ E = 30.000 Wh ⇒ E = 30 kWh
74
Logo a economia foi de
120 kWh
1kWh → R$ 0,40
120 kWh → x
x = 0,4 ⋅ 120 ⇒ x = 48 reais
Usando a Lei das malhas de Kirchoff na malha 1 da figura abaixo e a informação que as resistências
são iguais, temos a equação:
12 − i1 ⋅ RL − i ⋅ R =0
Assim:
12 − 3 − i ⋅ R =0
i⋅R =
9 (1)
i i
A corrente 2 pode ser substituída pela corrente total e 1 fornecida:
i2 = i − i1
i2 = i − 0,5 (3)
75
(i − 0,5 ) ⋅ R = 3 ⇒ i ⋅ R − 0,5 ⋅ R = 3 ( 4 )
A quantidade de corrente que passa em cada lâmpada permanecerá a mesma, pois em um circuito
em paralelo, com todas as lâmpadas possuindo a mesma resistência, a quantidade de corrente em
cada lâmpada sempre será a mesma.
O que acontecerá é que o gerador vai precisar enviar menos corrente elétrica e, consequentemente,
o dono do escritório irá pagar uma conta de luz menor (caso ele não troque a lâmpada).
76
Com os interruptores abertos, a resistência equivalente será:
Req = 100 + 50 + 250
Req = 400 Ω
Tensão no resistor de
50 Ω :
U 50 ⋅ 0,02
=
U =1V
resistor de
100 Ω será de 7 V. Logo, a corrente neste último resistor será:
7 100 ⋅ i
=
i = 0,07 A
1= R ⋅ 0,05
∴R = 20 Ω
77
Como pelo fusível deve passar uma corrente de
0,5 A, a corrente i' que deve passar pelo resistor de
78
Assim,
1 1 1 1 1 1
= + ⇒ − = ⇒
Req 8 Ω R + 5 Ω 4,8 Ω 8 Ω R + 5 Ω
8 Ω − 4,8 Ω 1 3,2 Ω 1
⇒ = ⇒ = ⇒
4,8 Ω ⋅ 8 Ω R + 5 Ω 2 R + 5Ω
38,4 Ω
⇒ R + 5 Ω= 12 Ω ∴ R= 7 Ω
Analisando a fonte de tensão e o primeiro resistor como sendo um gerador, temos que:
VAB = E − R ⋅ i
VAB = 5 − 1⋅ 3
VAB = 2 V
79
Então, a leitura do amperímetro é:
Up= Ri A ⇒ 6= 6i A ⇒ iA= 1 A.
E 1,5
E= Req I ⇒ =
I = ⇒ I 2,5 A.
=
Req 0,6
UVolt = 0,375 V.
O amperímetro é um instrumento ligado em série com os demais elementos do circuito. Por isso, a
sua resistência interna deve ser desprezível em relação às demais resistências do circuito, de forma a
80
não alterar significativamente a resistência equivalente desse circuito, fornecendo leitura de erro
desprezível.
Onde:
3300
P = U ⋅ i ⇒ 3300 = 110 ⋅ i ⇒ i = ∴ i = 30 A
110
Esse seria o máximo valor de corrente suportada pelo disjuntor sem ocorrer o desligamento devido à
sobrecarga.
81