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Profª Maria da Glória Almeida Batista - 2021.

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Desde que o mundo é mundo, as mulheres engravidam e as crianças
nascem. Se não fosse assim, não estaríamos aqui...

É fácil esquecermos de que, na verdade, o parto medicalizado é um


fenômeno muito recente.
A história da obstetrícia não pode ser confundida com a história do
nascimento e parto.
Como será que as mulheres tiveram seus filhos ao longo dos
séculos?
Como será o parto hoje em outras partes do mundo?
Na antiguidade, as mulheres eram reconhecidas como autoridades em
relação ao parto... Existiam sofisticadas tradições, orientadas pela
observação prática e associadas a cultos de divindades, que regiam a
conduta das parteiras.

O parto era quase sempre vertical: as figuras femininas


aparecem em pé, de cócoras, ajoelhadas ou sentadas.
A partir da Idade Média, especialmente depois, nos séculos XVII-XVIII, os
homens começaram a entrar no quarto de parir. A cirurgia foi incorporada
à medicina e o parto passou a ser estudado como mecanismo físico.

Foi sob a influência da escola obstétrica francesa, liderada por François


Mauriceau, que o parto horizontal foi introduzido. A posição horizontal
facilitava as intervenções médicas, como o uso do fórceps, por exemplo.
A Igreja e o cristianismo tiveram grande influência nessa gradual
transferência do poder das parteiras para os médicos: ao associar o
corpo, especialmente o corpo feminino, ao pecado, eles abriram o
caminho para que o corpo da mulher fosse visto como sendo
inerentemente defeituoso e sujeito, então, às intervenções (salvadoras) da
medicina.
Ainda assim, até o começo deste século, muitas mulheres continuavam
a preferir a assistência das parteiras, tida como mais segura e
conveniente já que até há pouco tempo a realização de uma intervenção,
como uma cesárea, implicava em grandes riscos para a mãe e o bebê.
HISTORICAMENTE...
 O nascimento é historicamente um evento natural
 Fenômeno mobilizador - fato marcante da vida
 Antigamente, os homens viviam conforme seus “instintos
naturais”. A mulher se isolava para parir, seguia o seu instinto. O
parto era considerado um fenômeno natural e fisiológico .
 A historicidade da assistência ao parto tem início a partir do
momento em que as próprias mulheres se auxiliam e iniciam um
processo de acumulação de saber sobre a parturição
 Começa-se a agregar valores aos conhecimentos acerca do
processo de nascimento entre as próprias mulheres, e o parto
passa a se tornar um evento mais importante na vida das
mulheres que participam do mesmo - parteira
 A fundação de universidades e posteriormente a criação de cursos
profissionalizando médicos, estava intimamente ligada e
controlada pela igreja – somente para homens de classes
abastadas
 Século XVII: introdução dos cirurgiões na assistência ao parto
 Complicações do parto: parteiras recorriam ao homem –
inicialmente shamans, padres ou rabinos e mais recentemente os
barbeiros-cirurgiões e finalmente os médicos. A presença
masculina no parto era vivida com inquietude pelos presentes, pois
significava que algo ia muito mal. Mais tarde, os médicos foram
assumindo o controle da assistência ao parto.
 O parto como um ato cirúrgico qualquer e a mulher em trabalho de
parto sendo chamada “paciente”, sendo tratada como doente e
impedida de seguir seus instintos e adotar a posição mais cômoda
e fisiológica. Iniciou-se a era do parto médico. Inversão de papéis e
perda do protagonismo feminino
 Em torno de 1880: melhor aceitação dos médicos pela sociedade e
as mulheres de todas as classes sociais começaram a procurar a
maternidade para os casos mais complicados e gradualmente
considerá-la mais segura do que o domicílio
 Mudança na forma de pensar. O hospital vendia uma imagem de ter
conseguido associar o melhor de dois mundos, era um hotel que
estaria habilitado a prover serviços de atenção tanto direcionados à
mulher quanto ao bebê, com segurança e com a internação durante
um período suficiente para a recuperação da mulher. O parto deixa
de ser um evento familiar e fisiológico para se tornar um evento
médico.
 O parto então deixa de ser privado, íntimo e feminino, e passa a ser
vivido de maneira pública, com a presença de outros atores sociais,
iniciando assim as atividades de cunho profissional à mulher, bem
como a formação de pessoal para a assistência ao parto
 As parteiras continuaram a realizar seu trabalho, agora, sob o
controle médico. A formação oferecida era essencialmente prática,
mantendo as decisões e o raciocínio clínico para os médicos. As
parteiras agora eram treinadas para seguir o modelo médico,
repetindo as técnicas e seguindo a “nova” tecnologia de atenção ao
parto, sob os olhares da medicina moderna
 Se antes o parto e os cuidados posteriores com a mãe e o bebê
transcorriam em família, embanhados em fortes vínculos, hoje,
estes mesmos fenômenos transcorrem em instituições hospitalares
onde os vínculos passaram a ser meros contatos superficiais.
BRASIL
 As parteiras no Brasil eram as principais atendentes ao parto até meados do
século XX
 O surgimento das escolas médicas contribuiu para a organização e
campanhas que iam contra as parteiras, com o intuito de destituí-las. O
trabalho passou a ser dividido em duas profissões: a medicina e a
enfermagem, cabendo à última a especialização em obstetrícia, que
subordinava as enfermeiras aos médicos e estes eram chamados somente
quando o parto fosse iminente
 A enfermeira passou a ser treinada em obstetrícia e a envolver-se
diretamente com os propósitos governamentais de elevação da qualidade da
assistência ao grupo materno-infantil, atuando nos redutos da parteira
tradicional e o parto hospitalar começa a substituir o domiciliar
 A configuração da enfermagem afinava-se com o modelo médico. A
enfermeira nightingaleana personificou a disciplina, a administração, a
estratégia e a racionalidade. A parteira tradicional a independência, a relação
fraternal com as mulheres, a inacessibilidade e certa resistência pelas
inovações tecnológicas.
 A história da enfermagem obstétrica no Brasil surge em 1931dentro
da faculdade de medicina
 Até 1949 toda a legislação do ensino de enfermagem obstétrica
estava contida na de medicina, quando então as escolas de
enfermagem se adaptaram para o ensino da especialização em
obstetrícia. Algumas classes queriam seguir a formação européia,
de obstetriz, enquanto outras defendiam o titulo de enfermeira
obstetra formada após a escola de enfermagem em regime de
especialização
 Os cursos oferecidos no Brasil são de especialização ou de
residência, diferindo em carga horária teórica e prática, e visam
capacitar enfermeiras graduadas para a assistência à gestante,
parturiente, puérpera e neonato nas unidades de saúde, em bases
clínicas, epidemiológicas e humanísticas. Também para a realização
do parto normal, realizando anestesia, episiotomia e episiorrafia, se
isto se fizer necessário, assim como para a identificação dos riscos
obstétricos e perinatal.
 O Ministério da Saúde vem implementando um conjunto de ações,
através de portarias ministeriais, com o objetivo de estimular e
regularizar a assistência obstétrica, além de financiar a realização
de cursos de especialização em enfermagem obstétrica (PASSADO)
 A Portaria MS/GM 2:815, de 29 de maio de 1998 inclui na tabela do
Sistema de Informações Hospitalares do SUS o procedimento “parto
normal sem distócia realizado pela enfermeira obstetra” e tem como
finalidade principal reconhecer a assistência prestada por esta
categoria profissional, no contexto de humanização do parto
ATUALMENTE
 Hoje, no Brasil, o enfermeiro obstetra vem crescendo como
profissional autônomo no atendimento a partos domiciliares, por
esta ser uma atividade legal e respaldada pela legislação brasileira.
Dessa forma, a enfermagem vem conquistando o espaço do
atendimento ao parto no domicílio, além de seu papel hospitalar, na
busca pelo cuidado integral, valorizando a mulher como
protagonista do processo de nascimento.
MODELO SEMELHANTE AO BRASIL
EUA BRASIL
 Taxa de cesariana menor  Taxa de cesariana entre
que 25% 28 e 35%
 Práticas como  Problema cultural
deambulação, uso do  Médico obstetra é
chuveiro ou banheira cirurgião
para alívio da dor,
 Médico obstetra no papel
difundido e aceito
de parteiro
 Médico obstetra trata
apenas eventuais
complicações e gestações
de alto risco
 Países como Holanda e Inglaterra, com índices de
mortalidade materna e infantil baixíssimos, ainda baseiam
toda a assistência ao parto na figura da obstetriz ou parteira
 Nestes países os médicos obstetras são considerados
especialistas que tratam apenas de eventuais complicações e
das gestações de risco. As obstetrizes cuidam do pré-natal e
fazem o parto normal da grande maioria das mulheres
 Ter um filho hoje é uma tarefa heróica. As opções não são
muito animadoras, se levarmos em conta o que nos é oferecido
como "sugestões da casa"... Em vários lugares do mundo, o
parto é visto de uma forma muito natural e simples, e nem por
isso levianamente. Geralmente são os países com menores
taxas de mortalidade materna e complicações no pós parto,
como Japão, Holanda, Inglaterra, os países da Escandinávia, e
outros tantos.
 No Brasil chegamos ao auge da medicalização do parto, e nem
por isso nossas taxas de mortalidade e morbidade estão
diminuindo. Na maioria das maternidades privadas, as taxas de
cesárea chegam a 80, 90 ou até 100%! As opções que se nos
apresentam são poucas e desanimadoras: quando não é cesárea,
é um parto normal repleto de intervenções...
 Quando escolhe maternidade para ter o filho, a mulher está
sujeita às regras daquele estabelecimento; com seus protocolos,
regras e diretrizes
 Em comum nessas condutas hospitalares: uma grande
preocupação em se evitar riscos, contaminações, e obviamente
processos judiciais.
 Nas últimas décadas as maternidades privadas estão ficando
cada vez mais parecidas com hotéis. Existem serviços de quarto,
restaurante 24 horas, horário livre para visitas, lojinhas de
conveniência, TV, frigobar, recepcionistas elegantes, berçários
bem decorados, quartos pintados com cores delicadas, quadros
nas paredes. Telões para anunciar a chegada dos bebês, sala de
espera acarpetada com sofás de couro. São grandes empresas,
cada uma procurando seu lugar ao sol nesse grande mercado que
é o nascimento de bebês.
 Nessas maternidades, os índices de cesárea giram em torno de
75% até 90%
 O que seria um lugar para mulheres darem à luz seus bebês,
virou um grande centro de cirurgias obstétricas
 O evento natural transformado em evento cirúrgico.
 A rede de saúde pública compreende hospitais do SUS, hospitais
beneficentes e os universitários
 Nessa gigantesca rede pode ser encontrado desde tratamentos
absolutamente desumanos e frios, até maternidades modelo com
programas premiados de humanização do parto
 Na somatória, existem menos vagas do que seriam necessárias
para atender à população. É comum a mulher perambular por
vários hospitais, em trabalho de parto, andando de ônibus ou taxi,
em busca de uma vaga. Também é comum ela só ser admitida
quando chega no período expulsivo.
 Na grande maioria desses hospitais, o parto ainda é tratado da
forma mais tradicional, onde depois de achar uma vaga, a
mulher passa horas numa sala de pré-parto com mais outras
mulheres, sem acompanhamento ou atenção especial, sem
informação ou liberdade de movimentação. Quando chega a
hora do bebê nascer, é levada à sala de parto, onde tem um
tratamento impessoal e distante. Se grita ou chora, é
recriminada.
 Em grande parte desses hospitais as complicações são
percebidas tardiamente, levando a problemas futuros para
mãe ou para o bebê
 Existem brilhantes iniciativas pelo Brasil afora. Hospitais
que atendem à população carente com carinho e atenção que
lhe é devida. Locais onde cada mulher é tratada por seu
nome, onde seus direitos são respeitados, onde sua saúde é
decentemente cuidada, onde seus bebês são recebidos com
dignidade...
fantasias

Trabalho
de expectativas
parto
PARTO

Medo estresse
PARTO
 A partir do momento em que a mulher se vê
grávida, uma dúvida começa a afligí-la: o bebê
nascerá de parto normal ou cesariana? O que é
melhor para mãe e para o bebê?
VANTAGENS DO PARTO NORMAL:
 Recuperação muito mais rápida depois do parto
 Menos dor no pós parto, facilitando os cuidados
ao bebê
 Facilita a descida do leite(os hormônios liberados
durante as contrações de trabalho de parto
estimulam a produção de leite)
 Facilita o funcionamento do intestino depois do
parto
 Útero volta ao tamanho normal mais
rapidamente
 Retorno da estética corporal mais rapidamente
ATENÇÃO
 Para que o parto aconteça é preciso: que o bebê
esteja em posição favorável, o colo do útero
dilate até 10 cm, as contrações sejam eficazes e o
bebê mantenha sempre os batimentos cardíacos
adequados durante o trabalho de parto;
 A qualquer sinal contrário, o obstetra indicará a
cesariana
 Quando a indicação da cesariana é correta ela se
torna a melhor opção pois diminui os riscos para
a mãe e bebê. O que deve ser evitado são as
cesarianas desnecessárias.
SEGREDOS PARA UM PARTO SEGURO
 Acompanhamento de pré natal bem feito
 Assistência adequada ao trabalho de parto e
parto
 A mulher acreditar na própria capacidade de dar
a luz
 Tranqüilidade da mãe

 Tranqüilidade do acompanhante (transmitir paz,


segurança, confiança e tranqüilidade à mãe)
 Confiança da mãe e acompanhante na equipe de
assistência ao trabalho de parto e parto
QUANDO PROCURAR A MATERNIDADE?
1. Sangramento semelhante à menstruação, com
ou sem cólicas, nos 3 primeiros meses de
gravidez
2. Caso as náuseas e vômitos a impossibilitem de
ingerir alimentos e líquidos, podendo levar à
desidratação
3. Contrações de 5 em 5 minutos, sem melhora
com repouso
4. Perda de líquido claro ou esverdeado pela
vagina
QUANDO PROCURAR A MATERNIDADE?

5. Sangramento semelhante a menstruação (sangue vivo)


6. Se o bebê ficar mais que 12 horas sem se movimentar
7. Em caso de cefaléia intensa, acompanhada ou não de
turvação visual e dor no estômago
PRÉ NATAL
 O pré-natal deve ser iniciado o quanto antes e
ajuda a evitar possíveis intercorrências no
momento do parto.
 Muito importante a preparação para mãe e
bebê, pois além de evitar problemas, também
acompanha o desenvolvimento de todo o ciclo
gravídico.
PROGRAMAS DE PREPARO PARA O PARTO
 I. No início da gestação, passar informações à com relação a anatomia e
fisiologia da gestação e do parto, esclarecendo assim as dúvidas através de
ilustrações/imagens.
 II. Nos meses seguintes, esclarecer a respeito do mecanismo fisiopatológico
da dor e a relação do sistema nervoso e a angústia (medo e dor).
 III. Sugerir a prática de exercícios e relaxamento que ajuda no momento das
contrações uterinas.
 IV. Orientar a respeito da internação e sobre acionar o obstetra.
 V. Seguir passo a passo as fases do trabalho de parto.
 VI. Abordar com a paciente as questões religiosas, psicológicas e sociais.
PROGRAMAS DE PREPARO PARA O PARTO
 I. Informações a respeito das modificações anatômicas do ciclo gravídico-
puerperal, reduzindo assim o medo e a ansiedade e tirando a associação de
parto com a dor.
 II. Ensinar exercícios de fortalecimento e preparo de certos grupos musculares
e melhora do estado geral, alívio de dores nas costas e uso eficiente dos
músculos na dilatação e saída do bebê e no processo de contração uterina e
respiração.
MÉTODOS E EXERCÍCIOS PREPARATÓRIOS
 Exercícios de relaxamento: diminui a tensão muscular e
melhora a oxigenação uterina;
 Exercícios respiratórios: respiração abdominal lenta e
profunda (entre as contrações) e respiração rápida e
superficial (para as contrações intensas), sendo capaz
de reduzir a percepção dolorosa;
 Exercícios para treinamento de expulsão fetal;

 Exercícios de fortalecimento da musculatura do


abdome: possui a finalidade de fortalecer o diafragma e
o músculo do abdome.
RESPIRAÇÃO PARA O PARTO
 A respiração deve ser completa no início e no fim de cada
contração (inspirando profundamente, expirando lentamente e
relaxando todo o corpo). Na intensidade máxima da contração,
a paciente deve respirar de maneira lenta e superficial.
 Respirar normalmente entre as contrações.

 Ao término da contração, relaxar o corpo todo.


PAPEL DA ENFERMAGEM
 Proporcionar para a paciente o esclarecimento de
dúvidas sobre todo o ciclo (parto, puerpério e cuidados
com o recém-nascido)
 Substituir sugestões negativas através da educação
da comunidade
 Condicionar a paciente a responder às contrações com
exercícios e relaxamento
 Assegurar apoio da equipe para a paciente

 Desenvolver na paciente seu papel ativo no momento


do parto
 Ministrar cursos de preparação com a participação dO
seu parceiro/familiar.
ASSISTÊNCIA NO PRÉ PARTO
 Diagnóstico de TP:
 Evidências de contração uterina como frequência
(2 ou mais em 10 minutos), duração (pelo menos
30 segundos) e características rítmicas que
provocam alterações progressivas no colo do útero
como dilatação, esvaecimento e centralização.
Algumas vezes, podem ser encontradas algumas
outras alterações como eliminação do tampão
mucoso (com raias de sangue) e formação de
bolsas d’água.
ADMISSÃO DA PARTURIENTE
 Acolhimento
 Aferição dos sinais vitais

 Preparação para a consulta

 Solicitar que esvazie a bexiga

 Anotar dados no prontuário, entre outros

 Relação positiva e de confiança


ANAMNESE E EXAME FÍSICO
 História clínica:
 antecedentes familiares e pessoais
 História da gestação atual e de anteriores, se
houver)
 História ginecológica e da gravidez atual (DUM),
Idade gestacional (IG), (DPP), início das
contrações com frequência, duração e
intensidade, hora da rotura das membranas e da
última refeição)
ANAMNESE E EXAME FÍSICO

 Exame físico geral e obstétrico:


 Auscultar BCF
 Observar dinâmica uterina (frequência, duração e
intensidade)
 Realizar exame vaginal para verificar dilatação cervical,
bolsa amniótica (se rota, observar aspecto e se íntegra
realizar amnioscopia sempre que possível)
 Observar situação, apresentação, posição e a altura do
feto
ANAMNESE E EXAME FÍSICO
 Exame físico geral e obstétrico:
 Se TP, encaminhar à maternidade. Caso contrário,
orientar e liberar para domicílio
 Se internação, solicitar exames, conforme rotina e
investigar conhecimento acerca de via de parto e outros
 Orientar paciente e familiar/acompanhantes sobre
conduta (indução? Condução? Inibição?)
 Orientar sobre normas e rotinas do serviço
 Exames de rotina
 Ambiente tranquilo, seguro e privativo
 Tecnicas de relaxamento
 Alívio da dor, etc.
MENSURAÇÃO UTERINA
 Posicionar a fita métrica com o zero na borda
superior da sínfise púbica.
 Retificar o útero medindo a distância até o fundo
uterino.

Fonte: Disponível em:


<http://repocursos.unasus.ufma.br/prosaude/materno_1/und2/16.html>. Acesso
em: 18 fev. 2018.
PALPAÇÃO UTERINA
 1º tempo: fundo uterino
 2º tempo: dorso fetal e pequenas partes

 3º tempo: exploração da mobilidade do polo


cefálico (Manobra de Leopold)
 4º tempo: exploração das escavas.
TRICOTOMIA

 Proscrito???
 Vantagens/ desvantagens?

 Manual anvisa, página 21


DOULA E SEU PAPEL
 Lei nº 10.241 de 17 de março de 1999, no parágrafo
XVI, assegura a presença do pai da criança nos exames
pré-natais e no momento do parto.
 A parturiente pode ser acompanhada não só pelo
companheiro ou pessoa de sua confiança, mas também
por uma doula.
 Lei do acompanhante nº 11.108/2005, que vem
garantir a presença de um acompanhante durante o
trabalho de parto, parto e pós-parto.
ASSISTÊNCIA ENFERMAGEM TP
 Dilatação:
 Exame obstétrico, pelo médico ou pela enfermeira obstetra,
como: medida da AU, auscultar BCF, toque vaginal se
necessário e verificação dos sinais vitais.
 Solicitar que esvazie a bexiga de maneira espontânea
 Realizar tricotomia se necessário
 Auxiliar no banho(SN)
 Realizar lavagem intestinal se necessário – proscrito
 Deixá-la em jejum(????)
 Monitorar BCF e medicar quando necessário, conforme
prescrição médica
 Controle de dinâmica uterina e perdas vaginais,
comunicando qualquer tipo de anormalidade.
ASSISTÊNCIA ENFERMAGEM TP
 Expulsão:
 Auxiliar na montagem da sala, colocação de campos e
paramentação dos médicos. Se estiver circulando a sala, conferir
os materiais necessários, campos de parto e os fios de sutura,
empregando a técnica asséptica.
 Coloque a paciente na mesa e solicite que coopere nas contrações
uterinas, orientando a respiração (inspirar profundamente e em
seguida fazer força para baixo com todos os músculos). Assim que
ocorre o desprendimento da cabeça (no caso de parto normal),
solicitar que a mãe pare de fazer força.
 Auxilie nos primeiros cuidados com o bebê, verificando o sexo e o
envolvendo em um lençol específico.
ASSISTÊNCIA ENFERMAGEM TP
 Dequitação:
 Alguns minutos após o nascimento, dá-se a saída da placenta, saco
amniótico e cordão. Colocar em uma cuba rim, avaliar integridade
e coletar o sangue do cordão para a tipagem sanguínea do
feto(quando indicado)
 Administrar ocitocina IM
DE
 Dispneia ou hiperventilação, durante o trabalho de parto
com necessidade de oxigenação
 Com relação a eliminação, seria náusea e eliminação
urinária aumentada
 Deambulação prejudicada devido à fadiga
 Risco para integridade da pele prejudicada
 Risco de hipotermia ou hipertermia
 Com relação a regulação vascular, risco de hemorragia
pósparto,pressão sanguínea diminuída ou elevada
 Risco de queda, ansiedade e medo do parto.

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