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Discricionariedade

O que é ??
É a qualidade do poder discricionário. Traduz-se em apresentar o poder que é
conferido à Administração Pública para agir livremente, ou seja, sem estar vinculada à
determinada conduta, desde que aja dentro dos limites legais e em defesa da ordem
pública.

Discricionariedade é a qualidade daquilo que depende da decisão de uma


autoridade com poder discricionário. Mas também pode se referir à
liberdade dada à Administração Pública para agir e tomar decisões dentro dos
limites da lei.

Isso significa que o Princípio da Discricionariedade é a opção que é dada, no


âmbito do Direito, para que seja escolhida uma entre as várias hipóteses
previstas pela lei e Constituição sobre determinado assunto.

As decisões tomadas sob o poder discricionário devem seguir alguns critérios


específicos, como a oportunidade, a conveniência, a justiça, a razoabilidade, a
equidade e o interesse público.

O poder da discricionariedade é dado à Administração Pública para que esta


possa agir livremente, com base nos limites da lei e em defesa da ordem
pública, garantindo a autoridade do público sobre o particular.

Num âmbito mais abrangente, a discricionariedade corresponde à


característica daquilo que não tem restrições.

Discricionariedade e Vinculação
Quando a lei prevê todos os aspectos de determinado ato administrativo, a
Administração Pública atua sob vinculação, ou seja, sem espaço para
interpretações subjetivas sobre o caso, aplicando a única solução possível que
descreve a legislação.

No entanto, quando a lei não cobre previamente todos os aspectos do ato


administrativo, a Administração Pública atua com discricionariedade, ficando
a cargo do agente apreciador do respectivo caso decidir qual a melhor solução,
seguindo as diretrizes da legislação e o interesse público.

Referencia
https://www.significados.com.br/discricionariedade/
Em primeiro lugar, em que dicionário está definido que amizade é sinônimo de
prevaricação, de oportunismo, de falta de caráter, de seriedade ou de incompetência?
Quanto aos requisitos para o cabimento de um mandado de segurança, qualquer
estudante de Direito sabe que há necessidade de ser provada, de plano, a agressão a
direito líquido e certo, pois em mandado de segurança não se discute direito em tese.
A Constituição Federal determina, em seu Art. 84, Inciso XXV, que compete
privativamente ao Presidente da República prover cargos públicos federais na forma
da lei. O ministro Alexandre fundamentou sua decisão com a alegação de que houve
por parte do Presidente desvio de finalidade quando praticou ato administrativo de
sua exclusiva competência, que se caracteriza quando há mau uso de competência
para a satisfação de finalidade alheia à natureza do ato. Alegou que o ex-juiz Sérgio
Moro afirmou que o chefe do Poder Executivo queria interferir na atuação da Polícia
Federal e que houve confissão do
Presidente ao dizer que queria informes do supracitado órgão, o que lhe era negado.
Por mais admirado que seja por seus méritos, o ex-juiz não é um ser infalível, cujas
afirmações dispensem provas cabais. Quanto ao Presidente querer ser informado
daquilo que se passa no país nada há de ilegal e, se acaso tivesse confessado a
pratica ilegalidades, qualquer estudante de Direito sabe que a confissão, por si só,
não permite condenação, pois a confissão necessita estar amparada em fatos
concretos, formando um conjunto harmônico!!! O inquérito aberto para a apuração
do conflito entre Moro e Bolsonaro ainda não foi iniciado e nem concluído,
portanto, ainda não se sabe seu desfecho. Assim, a decisão do ministro foi baseada
em suposições. LAMENTAVEL!

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