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a
b
c
i0 N1
Circuito Equivalente
i0 N1 de Sequência Zero
i0
i0
i0
i0
j.X0
CLIENTE
PROJETO DETALHE
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
SOBRE O AUTOR
Formação
Graduado em engenharia elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em 1969. Mestre
em Engenharia em 1978, pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá, com os créditos obtidos em 1974
através do Power Technology Course do P.T.I – em Schenectady, USA. Estágio em Sistemas Digitais de
Supervisão, Controle e Proteção em 1997, na Toshiba Co. e EPDC – Electric Power Development Co. de
Tokyo – Japão.
Engenharia Elétrica
Foi empregado da CESP – Companhia Energética de São Paulo no período de 1970 a 1997, com
atividades de operação e manutenção nas áreas de Proteção de Sistemas Elétricos, Supervisão e
Automação de Subestações, Supervisão e Controle de Centros de Operação e Medição de Controle e
Faturamento. Participou de atividades de grupos de trabalho do ex GCOI, na área de proteção, com ênfase
em análise de perturbações e metodologias estatísticas de avaliação de desempenho.
Atualmente é consultor e sócio administrador da Virtus Consultoria e Serviços Ltda. em São Paulo – SP. A
Virtus tem como clientes empresas concessionárias, empresas projetistas na área de Transmissão de
Energia, fabricantes e fornecedores de sistemas de proteção, controle e supervisão. Já prestou serviços ao
Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo e Instituto Presbiteriano Mackenzie.
Área Acadêmica
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
INDICE
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
d d
Lei de Faraday: e N Volts
dt dt
Fluxo (Weber)
máx.
Fluxo (Weber)
0 1/2 1
3/4
1/4
0 0
|N.máx| ¼
0 ½
|N.máx| ¾
0 1
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Donde:
E máximo = 4.f.N.máx. = 2 .f.N.máx
2
E eficaz = 2 .f.N.(máx/ 2)
imag
V1 e1 e2
N1 N2
A Indução Magnética B imposta no núcleo é: B webers / m2
S efetivo
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Webers / m2
H
Amperes-espiras / m
Fmag _ 1 H . ampères-espiras
Fmag _ 1
imag _ 1 ampères
N1
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
V, B,
H, F,
imag
t t
0
Pela teoria de Fourier, diz-se que a corrente de magnetização é composta de uma senóide
fundamental somada a senóides harmônicas (predominância da terceira harmônica, se a
indução máxima estiver ligeiramente acima do joelho).
Nota: caso, se de algum modo, não for possível para a fonte suprir tal corrente harmônica
(não for possível fornecer corrente deformada), então o fluxo no campo se deformará e
aparecerá no transformador, tensões harmônicas.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
1 N1 .eficaz
L1 Henrys
imag imag
N1 .eficaz
X mag 2. . f .L1 2. . f .
imag
imag
e1 jXmag
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
e1 N1
Tem-se: que é válido para transformador ideal, sem perdas e sem
e2 N 2
dispersões de fluxo.
No secundário, tem-se uma tensão induzida. Pode-se alimentar uma carga através desse
enrolamento secundário.
imag + i1 i2
mútuo
V1 e1 e2 V2 carga
N1 N2
F2 N 2 .I 2 ampères-espiras
Essa FMM estaria associada a uma intensidade de campo H2, indução B2 e fluxo 2
Mas o fluxo mútuo mutuo depende da tensão aplicada (Lei de Faraday) e supõe-se que
essa tensão é constante (não muda). Isto é, o mutuo não pode ser alterado com a
presença da carga.
Isto é, sem saldo de FMM para alterar o fluxo mútuo que só depende da tensão
aplicada.
Conclusão: a toda corrente de carga I2, haverá uma corrente no outro enrolamento I1,
de modo que haja compensação de ampères-espiras (compensação de FMM), com:
N1.I1 = N2.I2
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
F2 N 2 .I 2 (devido a carga)
Essas FMM, produzem fluxos que se fecham pelo ar ou por outro caminho que não seja o
núcleo do transformador, que são os chamados fluxos dispersos.
imag + i1 i2
mútuo
1
V1 e1 e2 V2 carga
2
N1 N2
Disp 2 N 2 .2
LDisp 2 Henrys
I2 I2
Disp1 N1 .1
LDisp1 Henrys
I1 imag I1 imag
VDisp1 X 1 .I1 imag 2. . f .LDisp1.I1 imag 2. . f .N1 .1 Volts
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
R1 j X1 R2 j X2
I1 I2
V1 Rp j Xm e1 e2
V2
N1:N2
Ideal
1.9 POLARIDADE
H1 Y1
Y2
H2
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Quando num transformador, não se conhece (ou se deseja confirmar) as polaridades dos
enrolamentos, se faz o teste da polaridade:
Transformador
sob ensaio
V1 V2
Transformador Transformador
sob ensaio sob ensaio
V1 V2 V1 V2
Polaridade Polaridade
“aditiva” “subtrativa”
Exemplo com defasamento de + 30 graus, com o lado estrela adiantado com relação ao
lado delta (conexão Dy1 ou Yd11). Fisicamente as fases são conectadas conforme a figura
a seguir.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
b
A
c
B
a
C
Esquematicamente:
A
a = (A - C)
B
b = (B - A)
C
c = (C - B)
Com base nas conexões físicas mostradas, pode-se compor o diagrama vetorial das
tensões de linha de ambos os lados:
+30o
c
B
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Alternativa
3 2 1
b c a A
c a b B
a b c C
Mudando a conexão para – 30 graus, ao invés dos + 30 graus mostrados, haveria três
outras possibilidades de defasamento, como mostrado a seguir:
Alternativa invertendo o Delta Defasamento (Lado Estrela com relação ao Lado Delta
1 - 30 graus
2 - 150 graus
3 + 90 graus
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
2. ATERRAMENTO DE SISTEMA
2.1 CLASSIFICAÇÃO
Sist. Isolado
Sist. Isolado
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Na ocorrência de curto-circuito de uma fase à terra, num sistema solidamente aterrado não
há, praticamente, deslocamento do ponto de terra do neutro para a terra, conforme mostra
a figura a seguir para um curto circuito da fase A para a terra:
Vb
Curto Fase-Terra num
Não há (praticamente)
Sistema Solidamente deslocamento de neutro
Aterrado Vb
N
VaN
=0
Va
Vc
Vc
N
Isto é, o potencial da fase em curto-circuito vai para o nível de potencial da terra que estará
no nível de potencial do ponto neutro do sistema elétrico.
Na ocorrência de curto-circuito de uma fase à terra, num sistema aterrado por resistência
(como num sistema industrial em média tensão), há deslocamento parcial do ponto de terra
do neutro para a terra, conforme mostra a figura a seguir para um curto circuito da fase A
para a terra:
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
VaN
=0
Vc
Va
Vc
N
Isto é, o potencial da fase em curto-circuito estará com potencial da terra, mas deslocado
do ponto de neutro do sistema elétrico.
Neste caso, a corrente de curto-circuito Fase-Terra é menor do que aquele para sistema
solidamente aterrado (dependendo do valor da resistência de aterramento do neutro do
transformador) dependendo, também, do ponto de curto-circuito. Ainda pode haver
condição de fundir elos fusíveis de proteção ou atuar relés de proteção.
É o que ocorre num ramal / circuito em média tensão de uma instalação industrial.
Na ocorrência de curto-circuito de uma fase à terra, num sistema isolado, a fase em curto
estará no potencial da terra, mas há deslocamento total do ponto neutro para esse
potencial da terra, conforme mostra a figura a seguir para um curto circuito da fase A para
a terra:
Há total deslocamento
de neutro
Vab Vbc
Vb Vb
N
Va
Vc
VaN Vca
=0
Vc
N
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
É o que ocorre num ramal / circuito em média tensão de uma instalação industrial.
As tensões de linha, Vba, Vcb, Vac continuarão as mesmas, sendo que as cargas trifásicas
alimentadas por este sistema não percebem o aterramento. Isto é, o sistema continua a
operar normalmente.
Duas das tensões de fase terão um aumento de 73,2%. É porisso que os pára-raios para
sistemas isolados são especificados para tensão de linha e não para tensão de fase.
O risco existe na possibilidade de um segundo aterramento, seja por curto circuito ou por
acidente (humano) em outra fase. Nessas condições se caracterizaria um curto circuito
Bifásico com alta corrente. Assim, torna-se essencial um circuito que detecte quando uma
fase vai à terra e emita o alarme correspondente. O problema é que não se sabe em que
ponto do sistema o curto circuito se encontra.
Tanto maior a corrente, quanto maior a capacitância do circuito, por exemplo constituído de
cabos isolados.
A corrente é pequena, não detectado por relés de proteção, mas perigosos para humanos
e animais. Portanto um sistema isolado só é recomendado para ambientes controlados
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Va Vb Vc
Para transformar um sistema isolado (por exemplo, alimentado por um enrolamento Delta
de um transformador de transmissão), há necessidade de prover um ponto de terra que
possa servir de caminho para corrente de curto-circuito para terra.
TR Aterramento
Conexão Zig-Zag
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
3. TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO
Trata-se de um transformador que tem a finalidade de prover ponto de terra para um sistema
que era isolado e passa a ser aterrado.
- O tranformador “Zig-Zag”
- O transformador “Estrela – Delta”
Tanto um como outro providencia o ponto de terra, através do aterramento do seu neutro.
Mas o essencial, tanto para um como para o outro, é que haja sempre uma “compensação de
Ampères x Espiras” para a corrente de terra que irá passar pelo transformador de
aterramento.
I Terra = 3. I0
I0
I0
N
I0
Em cada fase:
+N.I0 - N.I0=0 TR Aterramento
I0 Conexão Zig-Zag
N
I Terra = 3.I0
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
I0 I0 I0
I Terra = 3.I0
I0 I0 I0
I0
I0
I0
I Terra = 3.I0
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
TR1 TR4
G1 M
1 5
TR5 4 6
2
G2 3 7
8
TR2
TR6
G3
9
TR3 10
Dados:
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
4.2.1 Finalidade
O diagrama de impedâncias, com os valores p.u. (por unidade) das impedâncias é básico
para esses cálculos.
4.2.2 Fundamento
Nos sistemas trifásicos representa-se, então, apenas uma das fases, com o retorno
através de um fio neutro (ideal). Como num sistema trifásico equilibrado:
Ia + Ib + Ic = 0
Observa-se, que na realidade, não há corrente pelo citado “fio neutro”. Assim, a eventual
impedância deste retorno não é representada.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
R jX
Z = R + j.X
R jX
- 2.j XC - 2.j XC
Z = R + j.X
1 1
XC
2. . f .C YC
Para as linhas longas, a representação torna-se mais complexa. Pode-se, entretanto, fazer
um modelo equivalente (como para as linhas médias) com os valores Z e Yc corrigidos:
senh( . )
Z ' ( corrigido ) Z .
.
tanh( . )
Yc' (corrigido) YC 2
. 2
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
R1 j X1 R2 j X2
j XM
Rp
N1:N2
Ideal
Onde:
R1+[N1/N2]2.R2 j (X1+[N1/N2]2.X2)
j XM
Rp
N1:N2
Ideal
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Representação Simplificada
j (X1+[N1/N2]2.X2)
N1:N2
Ideal
j (X2+[N2/N1]2.X1)
N1:N2
Ideal
Ensaio de curto-circuito
Icc2
Icc1
CURTO-
TRAFO TRIFÁSICO CIRCUITO
FONTE
TRIFÁSICA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Neste ensaio, aplica-se uma tensão Vcc1 para que se tenha corrente nominal do
transformador, isto é:
j (X1+[N1/N2]2.X2)
N1:N2
Ideal
Vcc1
Xcc1 = [X1 + (N1/N2) .X2] = 2 3 ohms (visto do lado 1)
Inom1
Caso o ensaio de curto-circuito seja feito pelo outro lado do Transformador, teríamos:
j (X2+[N2/N1] 2.X1 )
N1:N2
Ideal
Vcc 2
Xcc2 = [X2 + (N2/N1) .X1] = 2 3 ohms (visto do lado 2)
Inom 2
Nota-se que os valores Xcc1 e Xcc2 são valores em ohms, numericamente diferentes.
Ambos representam a impedância de dispersão total do transformador, referidos a lados
diferentes.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Todo valor percentual tem como referência uma BASE. Neste caso, esta base dever ter a
dimensão de impedância (ohms). Para um transformador, toma-se como BASE seus
valores nominais. Assim,
2
Zbase = kVnominal / MVAnominal (ohms)
2
Zbase(lado1) = kV1 /MVAnominal = [ (Vnom1 / 3 ) / Inom1]
2
Zbase(lado2) = kV2 /MVAnominal = [ (Vnom2 / 3 ) / Inom2]
E os valores Xcc1 e Xcc2 podem ser calculados, agora, com relação às respectivas bases:
Xcc1(%)
Xcc1(ohms ) x100
Xcc1x100
N 2 / N1 xXcc1x100
2
=
Zbase1 Vnom1 3 2 Vnom1 3
( N 2 / N1) x
Inom1 Inom1
Finalmente, como Xcc1 (%) = Xcc2 (%), pode-se representar um transformador de dois
enrolamentos através da sua impedância percentual (ou p.u. = % / 100):
j X (% ou pu)
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
R (pu ou %) j X (pu ou %)
Lado t
Lado p Lado s
Os valores Xps, Xpt e Xst são determinados através de ensaios de curto-circuito, par a par.
Consequentemente, haverá 3 reatâncias percentuais: Xps (%), Xpt (%) e Xst (%). Esses
valores são referidos a uma mesma potência base:
2
Zbase(p) = kVnom(p) /MVAbase
2
Zbase(s) = kVnom(s) /MVAbase
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
2
Zbase(t) = kVnom(t) / MVAbase
j Xp j Xs
p s
t
j Xt
Ou:
Xp = ½ (Xps + Xpt – Xst)
Xs = ½ (Xps + Xst – Xpt)
Xt = ½ (Xpt + Xst – Xps)
Uma máquina síncrona é as vezes denominada “circuito dinâmico” devido ao fato de ser
constituída de circuitos que estão em movimento entre si, de modo que a impedância vista
por correntes entrando ou saindo de seus terminais muda constantemente. Assim as
indutâncias vistas do ponto de vista do estator variam com o tempo.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Turbo geradores (rotor Geradores hidráulicos Compensador Síncrono Motor Síncrono (Uso
sólido) (com amortecedores) # Geral)
REATÂNC. (p.u.) Baixo Médio Alto Baixo Médio Alto Baixo Médio Alto Baixo Médio Alto
xd 0.95 1.10 1.45 0.60 1.15 1.45 1.5 1.80 2.20 0.80 1.2 1.50
Xq 0.92 1.08 1.42 0.40 0.75 1 0.95 1.15 1.40 0.60 0.90 1.10
X’d 0.12 0.23 0.28 0.20 0.37 0.50 0.30 0.40 0.60 0.25 0.35 0.45
X’q 0.12 0.23 0.28 0.40 0.75 1.00 0.95 1.15 1.40 0.60 0.90 1.10
X’’d 0.07 0.012 0.17 0.13 0.24 0.35 0.18 0.25 0.38 0.20 0.30 0.40
X’’q 0.10 0.15 0.20 0.23 0.34 0.45 0.23 0.30 0.43 0.30 0.40 0.50
Xp 0.07 0.14 0.21 0.17 0.32 0.40 0.23 0.34 0.45
X2 0.07 0.12 0.17 0.13 0.24 0.35 0.17 0.24 0.37 0.25 0.35 0.45
X0 * 0.01 0.10 0.02 0.21 0.03 0.15 0.04 0.27
RESIST. (p.u.)
’d0 2.8 5.6 9.2 1.5 5.6 9.5 6.0 9.0 11.5
’’d =’’q 0.02 0.035 0.05 0.01 0.035 0.05 0.02 0.035 0.05
Notas:
Terminologia:
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Xp = reatância
X2 = reatância de sequência negativa.
X0 = reatância de seqüência zero.
a
tempo
Figura 2.15A – Componente AC de corrente de curto circuito aplicado aos terminais de uma
máquina síncrona – Períodos subtransitório e transitório
Se um curto circuito é aplicado a uma máquina em vazio, aparece uma corrente como o
mostrado na figura 2.15A (mostrada sem a componente dc). A corrente tem um alto valor
inicial (0 – c) que decai em alguns ciclos para uma outra faixa com menor taxa de queda (0
– b). Com o tempo a corrente se estabiliza num valor (0-a) – em regime de curto.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
j Xd” ou j Xd’
O diagrama acima está desprezando a resistência. Se esse valor for significativo, pode-se
incluir no modelo
R X s X r .R Onde:
1 R
Xs = reatância do estator.
Xr = reatância do rotor (com o rotor bloqueado)
Rr = resistência do rotor.
w1 = velocidade síncrona em radianos por segundo.
Esta constante de tempo é, em geral muito pequena (menor que 1 ciclo em 60 Hz).
Então o motor de indução pode e deve ser considerado no período subtransitório, através
do modelo:
j (Xs + Xr)
Em
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
E A
G1 TR1
B C
TR3
LT
G2 F
TR2 D
A B C
j Xd” E jX R jX
j Xb j Xc
j Xd” jX
j Xd”
j Xd
F j Yc / 2 j Yc / 2 D
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
5.1 INTRODUÇÃO
Para se calcular o valor p.u. de uma grandeza, tem-se a seguinte expressão básica:
ValorDeFato
Valor _ p.u.
ValorDaBase Re spectiva
Por exemplo:
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Assim, as BASES para as duas grandezas restantes serão calculadas através das
relações básicas. Deve-se notar que para sistemas monofásicos ou trifásicos, o termo
corrente corresponde à corrente de linha, o termo tensão corresponde à tensão fase-neutro
e o termo potência corresponde à potência de uma fase.
Exemplo:
100000
Ibase 3 100000 418,38 A de linha (calculado)
138 3 x138
3
Assim, para um dado ponto (trecho delimitado por transformadores) num sistema trifásico
pode-se adotar as seguintes fórmulas:
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Calcula-se:
kVBase 2 kVABase
Zbasse ohms IBase Amperes
MVABase 3 xkVBase
a) Escolhe-se uma Potência Trifásica Base arbitrária, que é válida para todo o sistema
elétrico de potência (Nota: costuma-se adotar 100 MVA).
b) Escolhe-se uma Tensão de Linha Base para um dado trecho do Sistema. As tensões
de base em outros trechos se relacionam-se à essa base através das relações de
transformação nominais dos transformadores de interligação dos trechos. (Nota:
costuma-se adotar a tensão Nominal de Operação do trecho).
c) Para cada trecho, tem-se então a Potência Base e a Tensão Base. Para cada trecho
calcula-se a Impedância Base e a Corrente Base, pelas fórmulas anteriores.
Exemplo:
LT M2
C 10 MVA -12,5 kV
G
D x”d = 10%
30 MVA - 13,8 kV
x”d = 15%
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Nota-se que as bases de tensão em cada trecho são determinadas pelas relações
nominais de transformação dos transformadores, a partir da base inicial adotada
(138 kV) na Linha de Transmissão.
Para o mesmo sistema do exemplo anterior, uma vez que as bases em cada trecho já
foram calculadas, calcular as impedâncias em p.u. (por unidade) de todos os
componentes, montando o diagrama de impedâncias em p.u. na base 100 MVA.
a) Com base dos dados nominais (“placa”) dos equipamentos, calcular suas impedâncias
em p.u. (por unidade) na base adotada para o estudo (100 MVA e 138 kV na LT).
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Para o Gerador:
Lembrando que,:
Valordefato(ohms)
x" d pu Tem-se:
ZBase(ohms)
2
X”d = 0,15 x (13,8 / 30) ohms (valor de fato)
0,15 x13,8 2 2
Valordefato(ohms) 30 0,15 x 100 x 13,8 0,3795 pu
x" d
ZBasedoEstudo(ohms) 15,84 2 30 15,84 2
100
Para o TR1:
Escolhe-se um dos lados para o cálculo (pode ser qualquer, por exemplo o lado da LT).
2
X = 0,10 x (115 / 35) ohms (valor de fato)
0,10 x115 2 2
Valordefato(ohms ) 35 0,10 x 100 x 115 0,1984 pu
x 2
ZBasedoEstudo(ohms) 138 35 138 2
100
0,10 x13,2 2 2
Valordefato(ohms) 35 0,10 x 100 x 13,2 0,1984 pu
x
ZBasedoEstudo(ohms) 15,84 2 35 15,84 2
100
Valordefato(ohms ) 80 8000
x 2
0,42 pu
ZBasedoEstudo(ohms ) 138 138 2
100
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Para o TR2:
Escolhe-se um dos lados para o cálculo (pode ser qualquer, por exemplo o lado da LT).
2
X = 0,10 x (115 / 35) ohms (valor de fato)
0,10 x115 2 2
Valordefato(ohms ) 35 0,10 x 100 x 115 0,1984 pu
x 2
ZBasedoEstudo(ohms) 138 35 138 2
100
Para o M1:
2
X”d = 0,20 x (12,5 / 20) ohms (valor de fato)
0,20 x12,5 2 2
Valordefato(ohms) 20 0,20 x 100 x 12,5 0,6227 pu
x
ZBasedoEstudo(ohms) 15,84 2 20 15,84 2
100
Para o M2:
2
X”d = 0,10 x (12,5 / 10) ohms (valor de fato)
Pode-se agora montar o diagrama de impedâncias em p.u. na base 100 MVA e 138 kV na
LT. Trata-se do diagrama de “seqüência positiva” que representa um sistema trifásico
equilibrado:
A B C D
j 0,3795 j 0,1984 j 0,42 j 0,1984 j 0,6227
j 0,6227
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Roteiro
440/138/13,8 kV
p s p s t
189/150/50 MVA
Observa-se que o enrolamento primário tem potência de 189 MVA enquanto que o
secundário tem 150 MVA. Então, entre o primário e o secundário, a potência está limitada
pelo enrolamento secundário. A mesma coisa ocorre entre o primário e terciário (limitado
pelo terciário) e o secundário e terciário (limitado pelo terciário).
Zp Zs
p s
t
Zt
e a utilização do mesmo para cálculos, deve-se reduzir os valores à uma MESMA BASE
DE ESTUDO e determinar Zp, Zs, Zt. A seqüência de cálculos é a seguinte:
a) Zps (fato em ohms) = Zps (p.u. na base nominal) x Zbase (base nominal)
Zpt (fato em ohms) = Zpt (p.u. na base nominal) x Z’base (base nominal)
Zst (fato em ohms) = Zst (p.u. na base nominal) x Z’’base (base nominal)
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Onde Zbase, Z’base e Z’’base são as eventuais bases de impedância, para bases de potência
diferentes (dados de placa – fabricante).
Onde Zbase, Z’base e Z’’base (estudo) são as bases de impedância, na potência base adotada
para o estudo, dos lados dos transformadores.
c) Finalmente:
Exemplo:
Para o transformador de três enrolamentos, cujos valores de placa são mostrados a seguir,
calcular as impedâncias em p.u. numa base de estudo de 100 MVA e base de tensão de
69 kV no lado de Alta Tensão.
66 / 13,2 / 2,3 kV
p s p s t
10 / 7,5 / 5 MVA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Solução:
66 2
Z ps 0,07 x ohms visto pelo lado p
7,5
2,3 2
Z pt 0,09 x ohms visto pelo lado t
5,0
13,2 2
Z st 0,06 x ohms visto pelo lado s
5,0
66 2 2,3 2
0,07 x 0,09 x
7,5 5,0
Z ps 0,8539 pu Z pt 1,6531 pu
69 2 2,4 2
100 100
13,2 2
0,06 x
5,0
Z st 1,0979 pu
13,8 2
100
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Dado o sistema descrito nos itens 3.3 e 3.4 anteriores e considerando que a tensão na
barra comum dos motores esteja em 13 kV (tensão de linha), com cada motor consumindo
10 MVA com f.p. = 0,9 (indutivo), determinar a tensão nos terminais do gerador.
Bases do Estudo
Nos motores
Vfato = 13 kV
0,1
im arccos 0,9 0,1218 25,8 o pu de corrente (cada motor)
0,8207
A B C D
j 0,3795 j 0,1984 j 0,42 j 0,1984
vg = ? vm = 0,8207 /0o pu
Cálculos:
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
v = 0,1990 /+64,16o
vg = vm + v
Fator de potência nos terminais do gerador: Cos [-25,8 – 11,17)] = Cos –36,8 = 0,8 indutivo
Observa-se que o problema foi facilmente resolvido mesmo com a existência de dois
transformadores no circuito, com a utilização de grandezas p.u.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
TR3
TR1
A1 B C D
LT1
G1 Reator
LT3
A2 E
H
TR5
I
G2
TR2 G F LT2
TR4
6.1 CONCEITO
Componentes de
Sequência POSITIVA (que
é um sistema trifásico
equilibrado)
Componentes de
Sistema Trifásico Solução para o
Sequência NEGATIVA
desequilibrado a Sistema Trifásico
(que é um sistema trifásico
resolver desequilibrado.
equilibrado)
Componentes de
Sequência ZERO (que é
um sistema trifásico
equilibrado)
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
ia0
Sequência Zero (0)
ib0
Sistema Trifásico
Fasores iguais (módulo e ângulo) nas três fases.
ic0
ia1
Sistema Trifásico
Fasores iguais em módulo e defasados 120 graus
Sequência de fases a, b, c (original do sistema)
ic1 ib1
ia2
Sistema Trifásico
Fasores iguais em módulo e defasados 120 graus
Sequência de fases c,b,a (inversa ao original)
ib2 ic2
EXEMPLO
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
ic0
ib0
ic1 ia1 ib2 ia2
ia0
30o 30o 30o
ib1 ic2
Assim, tem-se:
RELAÇÕES
Cada um dos fasores do conjunto desequilibrado original é igual à soma vetorial de seus
componentes:
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Va 1 1 1 Va 0
V 1 a 2 a x Va1
b
Vc 1 a a 2 Va 2
Va Va 0 Va1 Va 2
onde a = 1/+120o
a2 = 1/-120o
- Qualquer fasor multiplicado por a tem como resultante um outro vetor de mesmo
módulo e defasado de +120 graus.
- Qualquer fasor multiplicado por a2 tem como resultante um outro vetor de mesmo
módulo e defasado de - 120 graus.
Assim,
va2
va1
RELAÇÃO INVERSA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Va 0 1 1 1 Va
V 1 .1 a a 2 x Vb
a1 3
Va 2 1 a 2 a Vc
Va 0 1 .Va Vb Vc
3
Va1 1 Va a.Vb a 2 .Vc
3
Va 2 1 Va a 2 .Vb a.Vc
3
Conhecendo-se os componentes da fase a, pode-se determinar os das demais fases,
como já mostrado.
EXERCÍCIO
I a0 1 1 1 100 o
I 1 .1 a
a1 3 a 2 x 10180o
I a 2 1 a 2 a 0
I a 0 1 . 100 o 10180 o 0 0
3
I a1 1 100 o 1120 o x10180 o 1 120 o x0 1 . 100 o 10 60 o
3 3
I a1 1 10 100,5 j.0,866 1 .15 j.8,66 5 j.2,898 5,755 30 o A
3 3
I a 2 1 100 o 1 120 o x10180 o 1120 o x0 1 . 100 o 10 60 o
3 3
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
30o
Ib1 Ia1
Ic2
I b0 0 I c0 0
Ic1 Ia2
Ib2
Ib Ia
Ic=0
Ia1
Ic2 Ib1
I c 5,755 90 o 5,755 90 o 0 A
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
6.3 PARTICULARIDADES
Vimos que:
I a 0 1 .I a I b I c
3
Assim, para um sistema trifásico equilibrado onde a soma das três correntes de linha é
zero, tem-se:
I a0 0
I a I b I c I N Donde: I a 0 1 .I N
3
ou: I N 3.I 0
I a 2 1 I a a 2 .I b a.I c
3
Num sistema equilibrado: I c a 2 .I b e I b a.I c
- Quando num sistema trifásico existe qualquer desbalanço, com ou sem terra,
aparecem componentes de seqüência negativa.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
R jX
- 2.j XC - 2.j XC
j X (% ou pu)
R (pu ou %) j X (pu ou %)
j Xp j Xs
p s
t
j Xt
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
j Xd” ou j Xd’
j Xd” ou j Xd’
j (Xs + Xr)
Em
j (Xs + Xr)
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
R0 j X0
Linha Curta
R0 j X0
Trafo de 2 enrolamentos -
j X0 Triângulo / Estrêla Aterrada
Trafo de 2 enrolamentos -
j X0 Triângulo / Estrêla Aterrada
3Rn
Rn
Trafo de 2 enrolamentos -
Triângulo / Estrêla
p j X0p j X0s
s
Trafo de 3 enrolamentos -
t Estrela Aterrada / Triângulo / Estrêla Aterrada
j X0t
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Para transformadores trifásicos sem alguma conexão triângulo, com núcleo envolvido (3
pernas):
j X0 /2 j X0 /2
Trafo de 2 enrolamentos -
jXm0
Estrela Aterrada / Estrêla Aterrada
Núcleo Envolvido
j X0 /2 j X0 /2
Trafo de 2 enrolamentos -
3.Rn Estrela Aterrada / Estrêla Aterrada
jXm0
Núcleo Envolvido
Rn
j X0 /2 j X0 /2
Trafo de 2 enrolamentos -
3.Rn 3.Rn
jXm0 Estrela Aterrada / Estrêla Aterrada
Rn Rn Núcleo Envolvido
j X0 /2
Trafo de 2 enrolamentos -
Estrela / Estrêla Aterrada
jXm0
Núcleo Envolvido
Trafo de 2 enrolamentos -
Estrela / Estrêla Aterrada
jXm0
Núcleo Envolvido
Figura 4.12 – Circuitos Equivalentes de Seqüência Zero de Transformadores Trifásicos com Núcleo
Envolvido
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Trafo de 2 enrolamentos -
j X0
Estrela Aterrada / Estrêla Aterrada
Trafo de 2 enrolamentos -
j X0 3.Rn Estrela Aterrada / Estrêla Aterrada
Rn
Núcleo Envolvente
j X0
Trafo de 2 enrolamentos -
3.Rn 3.Rn Estrela Aterrada / Estrêla Aterrada
Rn Rn
Núcleo Envolvente
Trafo de 2 enrolamentos -
Estrela / Estrêla Aterrada
Núcleo Envolvente
Trafo de 2 enrolamentos -
Estrela / Estrêla Aterrada
Núcleo Envolvente
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
6.4.3 Exemplo
Montar os diagramas de seqüência positiva, negativa e zero do sistema cujo unifilar está
mostrado a seguir:
TR1 TR4
G1 M
1 5
TR5 4 6
2
G2 3 7
8
TR2
TR6
G3
9
TR3 10
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
1 3 4 5
6
7 8
9 10
1 3 4 5
6
7 8
9 10
1 3 4 5
2
6
8 9 10
7.1 INTRODUÇÃO
I a0 I b0 I c0 e Va 0 Vb 0 Vc 0
Exemplo 1:
ia
va
Trafo Trifásico
vc vb ou Banco
ib
Neste ensaio de curto-circuito, o transformador está sendo solicitado por uma fonte trifásica
equilibrada:
Pode-se considerar então que o mesmo está sendo solicitada por uma condição de
seqüência positiva ou de negativa:
| va | | va |
Z ou Z
| ia | | ia |
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Exemplo 2:
ia
Fonte
Monofásica
Trafo Trifásico
ou Banco
ib
Curto
Circuito
ib
va = vb = vc
Neste ensaio aplica-se uma mesma tensão para as três fases, no ensaio de curto-circuito
Va = V /_0o = Vb = V /0 o = Vc = V /0 o
Isto é, o transformador estaria sendo solicitado por uma condição de seqüência zero.
Portanto:
|v |
Z0
|i |
Abordagem
N1 x i01 = N2 x i02
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
A corrente de magnetização de seqüência zero im0 existirá desde que haja caminho
físico para o mesmo, não necessitando de compensação de ampères-espiras.
7.2.1 Introdução
Já foi visto no capítulo 1 do presente documento que o fluxo mútuo no núcleo de uma fase
de um transformador está relacionado com a tensão aplicada à essa fase
(aproximadamente):
d d
e N Volts
dt dt
isto é, se a tensão for periódica senoidal, o fluxo também será periódico senoidal com
defasamento de 90 graus (veja derivada na expressão acima).
Sem saturação
Sem perdas
.
Nestas condições, a corrente de magnetização será: .i1 _ mag Onde
N1
= Fluxo (Weber)
= Relutância do núcleo considerada constante (sem saturação – núcleo linear).
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Com o fluxo senoidal, a corrente de magnetização será senoidal, com o mesmo ângulo do
fluxo (90 graus).
Num transformador trifásico energizado por uma fonte trifásica equilibrada, tem-se:
ima
Trafo Trifásico
ou Banco
imb
Nestas condições, os fluxos nas três fases estão defasadas entre si de 120 graus.
ima
a
imb
b
imc
c
Figura 5.04 - Fluxos no Núcleo para Fonte Trifásica Equilibrada para Núcleo Envolvido
Notando-se que a + b + c = 0
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Isto é, os fluxos se cancelam nas partes esquerda e direita do núcleo mostrado na figura
anterior, não havendo fechamento do fluxo pela carcaça ou ar.
Tem-se então um caminho de baixa relutância no circuito magnético, o que equivale a alta
indutância ou alta reatância de magnetização. Com alta reatância, a corrente de
magnetização é muito baixa.
ima
a
imb
b
imc
c
Figura 5.05 - Fluxos no Núcleo para Fonte Trifásica Equilibrada para Banco Trifásico
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Trifásico de Núcleo
Envolvido (3 pernas)
im0a
ou ABERTO
im0b
im0c
No núcleo haveria:
im0a
a
im0b
b
v im0c
c
Figura 5.07 – Fluxo no Núcleo em Condição de Seqüência Zero do Lado Estrela Aterrada
Isto é, três fluxos iguais (módulo e ângulo) que se somam e são obrigados a fechar por fora
(carcaça, óleo, ar).
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
ou ABERTO
im0b
im0c
No núcleo haveria:
Ima ~0
a
imb ~ 0
b
v
imc ~ 0
c
Figura 5.09 – Fluxo no Núcleo em Condição de Seqüência Zero do Lado Estrela Aterrada
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Caso se aplique condição de seqüência zero (energização) num enrolamento estrela sem
aterramento (ou triângulo), não haveria caminho físico para corrente nem diferença de
potencial aplicada em cada enrolamento (sem fluxo no núcleo):
a
b
v
0
c
a
b
v
0
c
Figura 5.10 –Condição de Seqüência Zero do Lado Estrela sem Terra ou Delta
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Trifásico de Núcleo
Envolvido
im0a
~0
im0b ABERTO
~0
v
~0
im0c
Figura 5.11 – Energização em Condição de Seqüência Zero do Lado Estrela Aterrada com
Delta no Lado Aberto
im0a
~0
a
im0b Im0 ‘
~0
b
v im0c Im0 ‘
Im0 ‘
~0
c
Haverá corrente dentro de Delta de tal modo que: N1 .im 0 N 2 .im 0' 0 . para
cada fase.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Isto é, há uma divisão de corrente nos enrolamentos de cada fase e, no lado da fonte
haverá menos corrente (im0) do que dentro do Delta (im0’ ).
|v|
xm0 .
| im 0 |
Ensaio 1
Ensaio de curto circuito aplicando condição de seqüência zero do lado estrela aterrada:
i
i'
i i' i'
3.i
3.i
Existe caminho para a circulação da corrente i (lado da fonte). Existe caminho para a
circulação da corrente i’ (dentro do triângulo, pois são correntes iguais).
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Compensação de ampères-espiras
Como é ensaio de curto-circuito e não se trata de energização, deve haver condição para
compensação:
Ensaio 2
Verifica-se que não há caminho físico para a corrente de seqüência zero, no lado da fonte.
Conclusão
Com tensão de seqüência zero aplicada no lado estrela aterrada, há caminho e corrente.
Com a tensão aplicada no lado delta, não há caminho para a corrente.
j.X0 = j.X+
Figura 5.15 – Circuito Equivalente de Seq. Zero de Trafo Estrela Aterrada / Delta
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Figura 5.16 – Diagramas de Ensaios de Curto para Seq. Zero de Trafo Estrela Aterrada / Delta
Ensaio 1
i
i'
i'
i
i'
3.i
3.i 3.i '
3.i '
Existe caminho para a circulação da corrente i (lado da fonte). Existe caminho para a
circulação da corrente i’ (lado do curto-circuito)
Compensação de ampères-espiras
Como é ensaio de curto-circuito e não se trata de energização, deve haver condição para
compensação: N1 x i = N2 x i’ Havendo caminho físico, essa compensação é possível.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Ensaio 2
im0
im0
aberto
im0
3im0 3im0
Figura 5.18 – Ensaio retirando condição de curto-circuito para condição de seqüência zero
Neste caso, é condição de magnetização de seq. Zero como já explicado. Como não há
curto, não há corrente de compensação do lado da fonte.
Conclusão
j.X0m =~ 6. j.X
Figura 5.19 – Circ. Equivalente de Seq. Zero de Trafo Estrela Aterrada / Estrela Aterrada
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Ensaio 1
j.X j.X/2 j.X/2
i0 i0 i0m i0 i0
j.X0m
i0m
Ensaio 2
j.X j.X/2 j.X/2
i0m
i0m j.X0m
Em qualquer dos ensaios mostrados no item anterior, não havendo o caminho físico
(aterramento da estrela), não haverá caminho para as correntes de seqüência zero, nem
para as correntes de magnetização de seqüência zero.
Isto pode ser compreendido nos diagramas a seguir, através de “chaves” abertas ou
fechadas conforme mostrados nos itens a seguir.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
j.X0m j.X0m
j.X0m
Ensaio 1
Tensão de seqüência zero aplicada no lado primário com o lado secundário curto
circuitado. O terciário aberto:
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
i0p
i0t i0t i0s
i0s
i0s
i0p
i0t
i0p
3i0s
3i0p
Np.i0p= = Nt.i0t + Ns.i0s
Ensaio 2
Tensão de seqüência zero aplicada no lado primário com o lado terciário curto circuitado. O
secundário aberto:
i0p
i0t i0t
i0p
i0t
i0p
3i0p
Np.i0p= = Nt.i0t
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Ensaio 3
Tensão de seqüência zero aplicada no lado terciário com o lado primário curto circuitado. O
secundário aberto:
Neste caso, como não há caminho no lado da fonte, não há corrente (circuito aberto).
Conclusão
j.Xp0 j.Xs0
p s
j.Xt0 t
Figura 5.26 – Circuito Equivalente de Seq. Zero de trafo estrela aterrada / delta / estrela
aterrada
Observação:
Os ensaios anteriores podem então ser representados utilizando este circuito equivalente:
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
p p p
s s s
i0p i0s
i0p
i0t t i0t t t
a b c
-c
-b c
-a
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
i0 N1
i0 N1
i0
i0
i0
i0
Imaginando este transformador aplicado num sistema isolado (alimentado pelo lado
triângulo de um transformador abaixador), verifica-se que ele proverá ponto de
aterramento, transformando o sistema isolado em aterrado:
a
b
c
3i0
i0 N1
Circuito Equivalente
i0 N1 de Sequência Zero
i0
i0
i0
i0
j.X0
8.1 INTRODUÇÃO
Curtos-circuitos em sistemas elétricos são eventos que ocorrem dentro de uma faixa
probabilística que depende dos parâmetros de projetos das instalações e equipamentos,
bem como de outros fatores relacionados ao ser humano, meio ambiente e acidentes
diversos.
Podem ocorrer diversos tipos de curto-circuito, sejam como eventos isolados ou também
simultaneamente com outros tipos de faltas ou mesmo outros curtos-circuitos. Um curto
circuito iniciado como um determinado tipo pode evoluir para outros tipos de curtos-
circuitos.
Fase - Terra
Bifásico - Terra
Trifásico - Terra (com desequilíbrio)
Bifásico
Trifásico
Evolutivos, de fase-terra para bifásico-terra, de bifásico para bifásico-terra, etc.
Para a Proteção, a existência ou não de terra, na situação de curto-circuito, importa muito.
Para curtos-circuitos à terra, que são os mais freqüentes, existem proteções específicas,
com cuidados especiais.
O relatório ONS / DPP-GPE 33/2000 de abril de 2000 que efetua a análise estatística dos
dados de 1998 mostra, por exemplo, a seguinte distribuição dos tipos de falhas em linhas
de transmissão:
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Descarga Atmosférica
Dos eventos mencionados, o que com maior freqüência pode causar curto-circuito numa
rede aérea é a descarga atmosférica. A descarga em si provoca direta ou indiretamente
surtos de carga elétrica no cabo pára-raios ou nas fases condutoras que, por sua vez,
causam diferenças de potencial que desencadeiam aberturas de arco elétrico entre partes
energizadas da linha e a terra, culminando em curto-circuito à freqüência industrial. Numa
subestação, é muito rara a ocorrência de curto-circuito em instalações energizadas de
potência devido à descarga atmosférica, devido à blindagem (pára raios) existente.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Nuvem Carregada
LT
N u v em C arreg ad a
LT
T erra - In c lu i C ab o T erra
A intensidade deste campo entre a linha e a terra e por conseguinte a tensão induzida
depende da altura da linha sobre a terra, da intensidade do campo antes do raio indireto e
da rapidez da descarga da nuvem.
A intensidade da tensão induzida pelo raio indireto tem, relativamente, uma velocidade de
crescimento pequena e o valor de pico encontra-se, geralmente, abaixo dos 100 kV.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Estas sobretensões causadas por raios indiretos desenvolvem-se em todas as fases da LT.
As descargas indiretas são inofensivas na maior parte dos casos, para linhas de
transmissão com isolamento para tensão nominal superior a 33 kV.
Por outro lado, o raio direto na LT tem uma severidade maior, caracterizada por uma
velocidade de crescimento do surto bem maior da ordem de 100 a 1000 kV por
microsegundo (frente de onda pouco inclinada). A Linha recebe uma carga muito elevada
que cria, em correspondência, uma tensão muito elevada.
Para uma descarga no cabo terra, haverá também diferença de potencial entre o condutor
e a terra e poderá haver descarga de energia para o condutor, caracterizando uma
situação que é chamada de descarga em “marcha a ré”.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
1) Descarga (surto)
2) Ionização do ar
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
2) Ionização do ar
3) curto-circuito
FOGO
Uma proteção deve, portanto, ser adequada para detectar de modo rápido e preciso a
natureza elétrica da anormalidade. No caso de curtos-circuitos, deve detectar aqueles entre
fases e entre fase(s) e terra.
A probabilidade de curtos bifásicos ou trifásicos, nos cabos é menor. Tais curtos podem
ocorrer com maior probabilidade em conectores destes cabos a outros dispositivos como
reguladores ou transformadores.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Caso não seja detectado a tempo, o defeito pode evoluir para uma situação mais grave,
com curto- circuito pleno, com maiores danos.
Falhas em Comutadores
Comutadores de taps em transformadores possuem partes móveis que operam sob carga.
Evidentemente este é um fator de desgaste e risco. Portanto, curtos-circuitos podem
ocorrer.
Falhas em Conexões
Conexões são pontos fracos em qualquer circuito elétrico. Aspectos mecânicos estão
envolvidos em conjunto, às vezes, com correntes elevadas com grande potencial de
aquecimento. Eventuais rompimentos e consequentes curtos-circuitos podem ocorrer.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Engenharia e Projetos
Uma rede deve ser planejada e implantada visando minimizar essa probabilidade de queda
de cabos (traçados, localização de estruturas, técnicas de emendas ou conexões, etc.).
Para a proteção, deve-se buscar a utilização de relés que possibilitem ajustes sensíveis e
eventualmente, tecnologias distintas para detecção de quedas de cabos.
Operação
O ajuste dos elementos de terra de religadores e relés devem ser sensíveis, no limite do
desbalanço natural da rede. Deve-se também buscar a utilização de relés que possibilitem
ajustes sensíveis e eventualmente, tecnologias distintas para detecção de quedas de
cabos.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
i (t)
i (t) t (s)
t (s)
t (s)
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
8.6.1 Fase-Terra
Lado
Fonte
Haverá corrente em uma fase do lado estrela aterrado e corrente em duas fases do lado da
linha, fora do triângulo. A compensação de ampères espiras (princípio de funcionamento
do transformador) explica este fato.
8.6.2 Bifásico
Haverá corrente em DUAS fases do lado estrela aterrado e corrente nas três fases do lado
da linha, fora do triângulo, sendo que em uma delas a corrente é o dobro das outras duas.
A compensação de ampères espiras (princípio de funcionamento do transformador) explica
este fato.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
8.7.1 Correntes
Em geral a corrente de curto-circuito é maior que a corrente de carga (corrente que havia
antes do curto circuito, portanto chamada de corrente de “pré falta”).
A medição de corrente de curto circuito é feita sempre nos terminais da própria linha,
instalação ou equipamento onde ocorreu a falta.
Correntes medidas em outras linhas, ramais ou equipamentos serão apenas uma parcela
do total.
Haverá sinalização das proteções nas fases afetadas desde que as proteções detectem o
curto-circuito. Se não houver detecção, não haverá sinalização.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Nem sempre a proteção detecta o curto-circuito. Assim sendo, utilizar apenas a sinalização
da proteção para tentar determinar o tipo de curto-circuito é temerário.
Oscilografia
Eles medem as correntes com uma resolução grande ou seja, num intervalo de tempo
pequeno (de alguns ciclos a 0,5 s por exemplo). É possível discriminar eventos com até ¼
de ciclo (4 ms) de precisão.
Outros registradores convencionais, geralmente de tinta e pena, não têm resolução nem
velocidade para registrar correntes de falta.
8.7.2 Tensões
Em geral a tensão (fase-neutro) da fase afetada pelo curto-circuito é menor que a tensão
de pré falta (que havia antes do curto-circuito). E uma boa indicação de que o curto-circuito
afetou essa fase.
A(s) fase(s) não afetada(s) podem permanecer com o valor de pré falta mas também
podem aumentar de módulo, dependendo do nível de aterramento do sistema. Um sistema
solidamente aterrado não apresenta sobretensão apreciável nas fases boas, mas um
sistema aterrado ou um sistema isolado pode apresentar sobretensões apreciáveis.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
A medição da tensão é feita nos terminais da linha ou instalação afetada, através dos TP’s
de linha, caso existam. Ou, pode haver TP’s de barra que medem a tensão na subestação.
Quanto mais distante é o ponto de curto-circuito, menor é a corrente. Isto é, quanto mais
se afasta do ponto, a tensão vai aumentando. A figura a seguir mostra o nível de tensão ao
longo do sistema para faltas fase-terra, trifásicas e bifásicas – terra.
FONTE A A B FONTE B
G G
A B
100% 100%
FEM Gerada FEM Gerada
Na SE A Na SE B
Visto pelo Visto pelo
relé A relé B
No Ponto
de CC
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Radial
FONTE A A B (Subtransmissão
ou Distribuição)
A B
100%
FEM Gerada
Na SE A Na SE B
Visto pelo Visto pelo
relé A relé B
No Ponto
de CC
Figura 8-13 – Perfil de tensão no sistema para curto-circuito trifásico – com sistema radial.
FONTE A A B FONTE B
G G
A B
100% 100%
FEM Gerada FEM Gerada
Na SE A Na SE B
Visto pelo Visto pelo
relé A relé B
No Ponto
de CC
Va
Va Va Va Va
Vc Vb Vc Vb Vc Vb
Vc Vb Vc Vb
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
FONTE A A B
A B
100% Na SE B Na
FEM Gerada Visto pelo Subtransmis
Na SE A relé B são radial
Visto pelo
relé A
No Ponto
de CC
Va
Va Va Va Va
Vc Vb Vc Vb Vc Vb Vc Vb
Vc Vb
Figura 8-15 – Perfil de tensão no sistema para curto-circuito bifásico – com sistema radial.
Isto é, o desequilíbrio de fases causada pela falta bifásica no lado da fonte seria sentido
em todo o sistema radial.
As sinalizações das funções de distância são influenciadas pelo nível de tensão no local de
aplicação da proteção.
Oscilografia
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Outros registradores convencionais, geralmente de tinta e pena, não têm resolução nem
velocidade para registrar variações rápidas de tensão.
4 8 12
Cycles
Todo oscilograma registra a condição de pré falta, isto é, as correntes e tensões antes do
curto-circuito.
Observa-se também que o curto circuito durou cerca de 4 ciclos ou seja 67 ms (0,067 s) –
tempo de relé + disjuntor.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
IA IB IC 3I 0 VA VC VB
5000
0
IA
- 5000
5000
0
IB
- 5000
5000
0
IC
- 5000
2000
1000
3I0
-0
25
VC VB VA
0
- 25
25
0
- 25
4 8 12
Cy c e
ls
No oscilograma acima se verifica que houve aumento da corrente nas fases B e C, como
oposição de fases. E também que as tensões VB e VC estão quase próximas em módulo e
ângulo. Isso significa que o curto-circuito foi bifásico.
Observa-se também que o curto circuito durou cerca de 4 ciclos ou seja 67 ms (0,067 s) –
tempo de relé + disjuntor.
0
-250
250
IB
0
-250
250
IC
0
-250
0
V A ( k V )I G
-200
50
V C ( kV ) V B ( kV )
0
-50
50
0
-50
2,5 5,0 7,5 10,0 12,5 15,0
Cycles
Figura 8-18 – Oscilograma de curto-circuito bifásico entre na linha Pombal – Jericó 69 kV em 20/01/2007
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Observa-se também que o curto circuito permaneceu até que o oscilógrafo parou de
registrar (limite de tempo).
A seguir:
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
IA = 480 A aproximadamente
IB = 500 A aproximadamente
IC = 700 A aproximadamente
A seguir:
IA = 1050 A aproximadamente
IB = 630 A aproximadamente
IC = 1420 A aproximadamente
Pelo gráfico observa-se que a duração de cada evento foi de aproximadamente 1300 ms
(1,3 s).
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Rede de Distribuição
- Sobrecorrente
- Distância (impedância)
- Diferencial
- Comparação de Fases
- Tensão Residual
FUNCÃO DE SOBRECORRENTE
- Religadores automáticos
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Usado para rede de distribuição, seja na subestação como nos troncos e ramais.
Possui embutidos relés de sobrecorrente.
Essa função deve ser ajustada ACIMA do valor de carga que passa pela linha,
alimentador ou equipamento protegido. Portanto não detecta curtos-circuitos cujos
valores de corrente sejam próximos ou inferiores ao valor de corrente da carga
máxima.
Essa função deve ser ajustada o mais sensível possível, pois mede a corrente de terra
(de neutro ou residual dos TC’s). A única limitação é que não deve detectar desbalanço
natural da rede (maior para a Distribuição).
Note que um elo fusível só mede corrente de fase e, portanto, não pode ter
sensibilidade de função 51N.
FUNÇÃO DE DISTÂNCIA
A função de distância mede a impedância (Tensão / Corrente) na linha que está sendo
protegida e atua quando o valor dessa impedância se torna igual ou menor a um valor
ajustado.
Esta função serve para detectar curtos-circuitos bifásicos ou trifásicos, medindo valores
de linha (entre fases AB, BC e CA).
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
IB Ia
IC Ib
Ic
In = Ia + Ib + Ic
51 51 51 51
N A B C
Vcn
21/21N Vbn
Van
FUNÇÃO DIFERENCIAL
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
OPÇÃO PARA
RELÉ DIGITAL
Vcn
Vbn
VN = Van + Vbn + Vcn Van
OPÇÃO PARA
RELÉ
CONVENCIONAL
R_estab
59
VN = Van + Vbn + Vcn N
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
O programa ANAFAS é mantido pelo CEPEL e sua base de dados é um arquivo do tipo
texo (ou ASC II), com formação padrão de 80 colunas que era utilizado no passado quando
os dados eram inseridos através de cartões perfurados. Essa herança ainda permaneceu
pois o programa é uma adaptação daquele do passado adaptado para ambiente Windows.
BR0612.ana
Ele é constituído de vários módulos, cada um com sua finalidade. Por exemplo, módulo de
barras, de circuitos, de impedâncias mútuas, etc.
0
P
1 1
ONS = SISTEMA INTERLIGADO = CONFIG DEZ/2006 = VERSAO 30/11/2004-BR0612PL.ANA
2 1
==============================================================================
2 2
CICLO DO PAR ANO 2005 / 2007
2 3
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
38
(NB C M BN VBAS IA
(--- - - ------------ ---- --
1 1 T#FU 345 13A 16
2 FURNAS 345 345 16
3 FURNAS 13A 13.8 16
4 FURNAS 138 138 16
5 1 T#FU 345 13B 16
6 FURNAS 13B 13.8 16
7 M.MORAES345 345 16
8 1 T#MM 345138A 16
.
.
.
Etc.
.
7400 GNN 230KV 230 21
7401 1 GNN FCT 04T1 21
7402 GNN 69KV 69 21
7403 GNN13.8 04T1 13.8 21
7404 GNN13.8 RLT1 13.8 21
7405 1 GNN FCT 04T2 21
7406 GNN13.8 04T2 13.8 21
7407 GNN13.8 RLT2 13.8 21
7410 MRD 230KV 230 21
7411 1 MRD FCT 04T1 21
7412 MRD 69KV 69 21
7413 MRD13.8 04T1 13.8 21
7415 1 MRD FCT 04T2 21
7416 MRD13.8 04T2 13.8 21
7418 MRD13.8 02T4 13.8 21
8010 CMA 230KV 230 21
8011 1 CMA FCT 04T1 21
8012 CMA 69KV 69 21
8013 CMA13.8 04T1 13.8 21
8014 1 CMA FCT 04T2 21
8015 CMA04T2 13.8 13.8 21
.
.
Etc.
.
.
.
9999
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
CIRCUITOS
37
(BF C BT NC T R1 X1 R0 X0 CN IADEF KM
(--- - ====----=------======------======------ --=== ====
652 654 516 904 1015 2353CER 1
812 655 -89 -89CER 1
813 655 -184 -184CER 1
651 656 25 65 545 212CER 1
811 656 263 668 583 2248CER 1
0 657 999999999999 4063CER 1
.
.
.
Etc.
.
.
0 7410 999999999999 130304T3 21
0 7410 2 999999999999 118904T4 21
0 7411 999999999999 -6004T1 21
7410 7411 1380 138004T1 21
0 7412 999999999999 901102A1 21
7410 7412 130399999999999904T3 21-30
7410 7412 2 125399999999999904T4 21-30
7411 7412 -6099999999999904T1 21-30
7411 7413 1340 134004T1 21
0 7415 999999999999 -12404T2 21
7410 7415 1422 142204T2 21
7412 7415 -12499999999999904T2 21 30
7415 7416 718 71804T2 21
0 7418 999999999999 3000002T4 21
7412 7418 3000099999999999902T4 21
.
.
.
Etc.
.
.
.
7920 8010 218 1168 955 360904M6 21
0 8011 999999999999 -10304T1 21
8010 8011 1398 119804T1 21
0 8012 999999999999 840202A1 21
8011 8012 -10399999999999904T1 21
8011 8013 2759 284204T1 21
0 8014 999999999999 29804T2 21
8010 8014 1364 94804T2 21
8012 8014 -5699999999999904T2 21
8014 8015 756 29604T2 21
.
.
.
Etc.
.
.
9999
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
39
(BF1 C BT1 NC1 BF2 BT2 NC2 RM XM IA
(--- - ----====---- ----====------====== --
143 863 801 863 1234 5552 1
652 822 652 827 190 1121 1
652 868 652 870 1228 5636 1
656 865 884 865 349 2059 1
658 660 660 738 163 766 1
658 664 658 661 1696 7712 1
658 664 661 662 1020 4640 1
658 664 662 663 901 4097 1
658 738 658 660 1470 6891 1
.
.
.
Etc.
.
.
.
9999
DADOS DE MOV EM BANCOS DE CAPACITORES SERIE
36
(BF C BT NC VBAS Ipr Imax Emax Pmax
( (kV) (A rms) (A rms) (MJ/fas) (MW/fas)
(--- - ====---- ==== -------- ======== -------- ========
( SE COLINAS
4650 4651 500 3900
4650 4652 500 3900
4650 4653 500 3900
4650 4654 500 3900
.
.
.
Etc.
.
.
.
9999
8.10.1.2 Processamento
- Deseja-se por exemplo, o cálculo de curto circuito na barra CMA 69 kV.
- Executar Estudo
- Resolver Sistema – Solução Interativa (há solução para emissão de relatório, também).
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
- Defeito Shunt em Barra (há outras opções como defeito intermediário, abertura de
extremidade, etc.)
- Voltar (“End”)
Bar. 8011 (CMA FCT 04T1) TEN.(pu) Cir. 1 (04T1 ) CORR.( A ) p/ 8012
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Bar. 8014 (CMA FCT 04T2) TEN.(pu) Cir. 1 (04T2 ) CORR.( A ) p/ 8012
Bar. 8479 (CRM DER 02J1) TEN.(kV) Cir. 1 (02J5 ) CORR.( A ) p/ 8012
BARRA DE CONTRIBUICAO
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Bar. 8011 (CMA FCT 04T1) TEN.(pu) Cir. 1 (04T1 ) CORR.( A ) p/ 8010
Etc.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
A base de dados é do tipo “.gdb” (por exemplo BR0612_R6.gdb) e não é do tipo texto. Está
residente numa estrutura estabelecida pelo sistema de base de dados denominado
Interbase. É altamente detalhado para registrar dados não apenas do sistema analisado
(estudos de curto-circuito e fluxo de potência) mas também das instalações de proteção
incluindo relés, TP’s, TC’s e painéis.
8.10.2.1 Processamento
Inicialmente se prepara um diagrama unifilar do trecho do sistema que se deseja estudar.
O Gráfico a seguir dá o resultado, por exemplo de uma falta fase-terra na barra 8012, isto
é, CMV 69 kV:
115 de 115
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
CURSO DE PROTEÇÃO