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1 INTRODUÇÃO
Vimos que a previdência social tem uma capacidade limitada para atender aos
anseios e necessidades de renda da população. Por isso, ela precisa definir tetos que
não alcançam renda suficiente para que as pessoas mantenham um padrão de vida
condizente com aquele que possuíam quando estavam em plena atividade. Além
disso, não se pode permanentemente esperar que o governo seja o provedor de todas
as necessidades e soluções de sua população. No Brasil, para todo trabalho formal é
obrigatório contribuir para a Previdência Social. Assim, de modo facultativo e
complementar, podemos dispor de um mecanismo que nos possibilite, a partir de
contribuições individuais, acumular recursos para formar uma reserva financeira e
consequente renda adicional.
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fundamental, pois é a origem do investimento. Para ocorrer qualquer investimento, a
condição indispensável é que se tenha prévia ou simultaneamente
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Viot (2016) ressalva que o benefício fiscal deve ser entendido como um
diferimento do imposto, visto que a renúncia fiscal do presente será paga no
futuro, no momento do resgate. Além disso, somente as pessoas que utilizam o
modelo completo de declaração anual do Imposto de Renda é que fazem jus ao
diferimento fiscal. Em 2004, a Lei 11.053, que teve por objetivo disciplinar a
tributação do Imposto de Renda em aplicações financeiras e Previdência
Complementar, definiu novo critério de tributação para os planos
previdenciários estruturados na modalidade de contribuição variável e para
seguros de vida com cobertura por sobrevivência.
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na fonte
FONTE: Viot (2016, p. 80)
Com relação à Lei 11.053/2004, Viot (2016, p. 81) sintetiza seus aspectos
principais:
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a)
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1 INTRODUÇÃO
Em nosso estudo nos concentraremos nos planos de Entidades Abertas de
Previdência Complementar (EAPC). Eles são estruturados com a finalidade de
conceder benefícios a pessoas físicas, vinculadas ou não a uma pessoa jurídica, que
preencham as condições estabelecidas para participação no plano. Podem oferecer,
isoladamente ou em conjunto, coberturas de morte e/ou invalidez total e permanente
e/ou cobertura por sobrevivência. Os planos com cobertura por sobrevivência têm por
objetivo conceder ao próprio participante que sobreviver ao prazo de diferimento
contratado o recebimento de um benefício à vista ou sob a forma de renda. Em
contrapartida, os planos com cobertura de morte têm por objetivo conceder um
benefício, à vista ou sob a forma de renda, aos beneficiários indicados, em decorrência
da morte do participante ocorrida durante o período de cobertura, desde que tenha
sido cumprido o período de carência estabelecido pelo plano, se houver (VIOT, 2016).
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para contratá-lo, sem participar do custeio do plano. Nesse caso, a pessoa
jurídica é denominada averbadora.
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IMPORTANTE
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2 OS PLANOS DE SOBREVIVÊNCIA
Neste item, veremos quais são os tipos de planos existentes que tenham
como característica principal a cobertura por sobrevivência. Num primeiro
momento, os planos se mostram distintos pelas suas características no período
de acumulação de recursos, ou seja, o período de diferimento.
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com 60 anos possui cônjuge com 58 anos e um filho de 10 anos. Supondo que
esse homem tivesse um plano de Previdência (as bases técnicas do plano são AT-
2000 e 3% a.a.) com saldo acumulado de R$ 1.000.000,00 e desejasse simulações
em várias das modalidades de renda, receberia os resultados a seguir, que
demonstram as diferenças em função dos compromissos que a EAPC teria que
assumir com os beneficiários, conforme a opção escolhida:
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3 OS PLANOS DE RISCOS
Os planos com cobertura de risco incluem as garantias de morte e/ou
invalidez total e permanente. As coberturas de morte têm por objetivo conceder
um benefício (à vista ou sob a forma de renda) aos beneficiários indicados, em
decorrência da morte do participante ocorrida durante o período de cobertura,
desde que tenha sido cumprido o período de carência estabelecido pelo plano, se
houver. Já os planos com cobertura de invalidez total e permanente têm por
objetivo conceder um benefício (à vista ou sob a forma de renda) ao próprio
participante, em decorrência de sua invalidez total e permanente ocorrida
durante o período de cobertura, desde que tenha sido cumprido o período de
carência estabelecido pelo plano, se houver.
“Entende-se como invalidez total e permanente aquela para a qual não se pode
esperar a recuperação ou reabilitação com os recursos terapêuticos disponíveis no momento
de sua constatação” (VIOT, 2016, p. 71).
De acordo com Viot (2016), é comum, nos planos com cobertura de morte
e/ou de invalidez total e permanente, o estabelecimento de período de carência.
Esse período é contado a partir da data de início de vigência e durante o mesmo
não existe cobertura em caso de ocorrência do evento gerador (morte ou
invalidez total e permanente). Portanto, se o sinistro ocorrer dentro do período
de carência, o participante ou seus beneficiários não terão direito a receber os
benefícios contratados. O período de carência, quando existir, será fixado na
nota técnica atuarial e no regulamento do plano, não podendo ser maior que
dois anos. Entretanto, a critério da EAPC, o período de carência pode ser
dispensado, mediante declaração pessoal de saúde ou exame médico. O período
de carência também deixará de ser considerado se a morte ou invalidez total e
permanente for causada por acidente.
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Plano de Pecúlio
O objetivo desse plano é a concessão de um pecúlio ao(s)
beneficiário(s) indicado(s), em decorrência da morte do participante
ocorrida durante o período de cobertura, após cumprido o período de
carência estabelecido em cada plano.
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