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Alternativa 3
Escolhe-se essa alternativa, pois, as crianças já foram integradas à família extensa (tios), que possui
prevalência perante a família substituta, como vemos no art. 19 A caput, art. 28 §3.
QUESTÃO 02 (Vale 0,5 pontos)
A Alternativa 3 é a correta com a justificativa sendo baseada na interpretação dos artigos citados
,sendo eles:
Art 129 incisos I a III, onde cita que se pode encaminhar os pais a programas oficiais ou
comunitários de auxilio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômacos, sendo este o caso.
Ainda mais que os pais não apresentam risco à criança, e a eventual insuficiência econômica não
basta para a suspensão do poder familiar.
Carlos Antônio, pai de João Pedro, 16 anos, fora condenado pelo crime de furto. Já a mãe do
adolescente encontra-se apenada por envolvimento no crime de tráfico de drogas. Inexistindo a
possibilidade de família extensa ou ampliada para assumir a guarda provisória de João Pedro, cabe à
autoridade judiciária:
1 – Suspender o poder familiar e encaminhar João Pedro para o acolhimento institucional (medida
de proteção), ficando sob a guarda do diretor da entidade.
2 – Considerar como uma primeira hipótese encaminhar João Pedro para uma família
acolhedora, inscrita no Programa de Acolhimento Familiar, com quem ficará a guarda
provisória do adolescente, garantindo que o menino visite periodicamente o pai, assegurando-
lhe o direito à convivência familiar. Alternativa 2 uma vez que o art 23 §2 lesgisla exatamente
sobre isso, citando que a condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder
familiar, exceto nos casos de crime doloso contra filho, filha ou outro descendente, sempre
prevalecendo a escolha por familiares, não possível passa para a próxima alternativa, sendo ela a
guarda provisória, sendo mantido o direito de visita periódica ao pai.
3 – Encaminhar João Pedro para um Centro de Internação de Infratores.
4 – Destituir o pais de João Pedro do poder familiar, considerando como uma primeira hipótese a
aplicação de medida transitória de colocação em família substituta (Programa Família Acolhedora),
sob a modalidade de guarda, enquanto aguarda pelo processo de adoção.
Alternativa 2 uma vez que o art 23 §2 lesgisla exatamente sobre isso, citando que a condenação
criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto nos casos de crime
doloso contra filho, filha ou outro descendente, sempre prevalecendo a escolha por familiares, não
possível passa para a próxima alternativa, sendo ela a guarda provisória, sendo mantido o direito de
visita periódica ao pai.
Carlos Augusto, 12 anos, fora afastado do convívio familiar, sendo adotada medida transitória de
colocação em família substituta, ou seja, Carlos Augusto está sob a guarda de sua avó – família
extensa, não tendo sido suspenso o poder familiar dos pais. Nesta situação, enquanto exercício do
poder familiar, cabe aos pais de Carlos Augusto:
2 - Mesmo sem ordem expressa e fundamentada da autoridade judiciária, cabe aos pais total
afastamento do filho.
4 - Cabe aos pais (família natural) o direito de opor-se aos guardiães, enquanto prerrogativa do
poder familiar.
Alternativa 1, tendo como base o art. 22 do ECA, que cita como dever dos pais o de sustento,
devendo prestar alimentos à família extensa sem perder o poder familiar, ou seja, a avó. Ainda cabe
o direito à visitação protegido pelo art. 19 §4.
Ementa
INFÂNCIA E JUVENTUDE. AÇÃO DE DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR C/C PEDIDO DE
BUSCA E APREENSÃO, ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL, INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE E
ANULAÇÃO DE REGISTRO CIVIL. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. INCOFORMISMO DO PAI
REGISTRAL E DE SUA COMPANHEIRA, OS QUAIS DETÊM A GUARDA DO INFANTE. CASO
CONCRETO. ALEGAÇÃO DE QUE O MENOR DE IDADE (2 ANOS) É FRUTO DA BREVE RELAÇÃO
EXTRACONJUGAL OCORRIDA ENTRE O PAI REGISTRAL E A MÃE BIOLÓGICA. GENITORA QUE
ENTREGOU O MENINO EM VIRTUDE DE O RÉU APRESENTAR MELHOR CONDIÇÃO
FINANCEIRA PARA CRIÁ-LO. VERSÃO DOS FATOS CONTRÁRIA À PROVA CONTIDA NOS
AUTOS. FORTES INDÍCIOS DE ADOÇÃO À BRASILEIRA. RECUSA DE O PAI REGISTRAL EM
REALIZAR O EXAME DE DNA. AUSÊNCIA DE RELUTANCIA DE SUA COMPANHEIRA EM CRIAR
O ENTEADO. GUARDIÃ QUE, AINDA, AVERIGUOU EM SEU TRABALHO OS TRÂMITES PARA A
OBTENÇÃO DE LICENÇA-MATERNIDADE EM CASO DE ADOÇÃO E AFIRMOU A UMA AGENTE
DE SAÚDE QUE ESTAVA GRÁVIDA ANTES DE LEVÁ-LO PARA CASA. FRAUDE E
ILEGABILIDADE MANIFESTAS. BURLA AO CADASTRO NACIONAL DE ADOÇÃO.
DETERMINAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO DE CUMPRIMENTO DO MANDADO DE BUSCA E
APREENSÃO DO INFANTE. RÉUS QUE IMPETRARAM HABEAS CORPUS NO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA E OBTIVERAM SUCESSO NO DESABIGRAMENTO DO MENINO.
CRIANÇA QUE JÁ SE ENCONTRA COM OS RÉUS HÁ 2 ANOS. RECONHECIMENTO DA
CONSOLIDAÇÃO DE VÍNCULO AFETIVO. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL A JUSTIFICAR O
AFASTAMENTO DO PROCEDIMENTO LEGAL DE ADOÇÃO. PREVALÊNCIA DOS INTERESSES DO
MENOR. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.