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Campus Jabaquara
Pós Graduação em Gestão Ambiental
São Paulo
2011
ANA CAROLINA SOUBIHE DE PINHO
MÁRCIA EVANGELISTA COSTA
ROGÉRIA CONRADO DE OLIVEIRA
SIRLENE MARIA CHERIATO
São Paulo
2011
Pinho, Ana Carolina Soubihe de
Evangelista, Márcia Costa
Oliveira, Rogéria Conrado de
Cheriato, Sirlene Maria
Projeto Projeto Piloto de Gestão de Resíduo Domiciliar Reciclável do
Condomínio Vargem Grande – São Paulo (SP) / Ana Carolina Soubihe de
Pinho, Márcia Costa Evangelista, Sirlene Maria Cheriato. -- São Paulo :
Centro Universitário Senac, 2011. 132 folhas
Orientador: Prof. Dr. Eduardo Trani
Trabalho de Conclusão de Curso Pós-Graduação em Gestão
Ambiental (Pós-Graduação), do Centro Universitário Senac – Campus
Jabaquara, São Paulo, 2010.
1. resíduos urbanos 2. Coleta Seletiva 3. Educação Ambiental I. Pinho, Ana
Carolina Soubihe de, Evangelista, Márcia Costa, Oliveira, Rogéria Conrado
de , Cheriato, Sirlene Maria. Trani, Eduardo. Centro Universitário SENAC, II
Projeto Projeto Piloto de Gestão de Resíduo Domiciliar Reciclável do
Condomínio Vargem Grande – São Paulo (SP)
Ana Carolina Soubihe de Pinho
Márcia Evangelista Costa
Rogéria Conrado de Oliveira
Sirlene Maria Cheriato
ACHAVE
Arquiteta Adriana Levisky
Ecourbs
Prefeitura Municipal de São Paulo - Secretaria de Habitação – Superintendência de
Habitação Popular – Elisabete França, Violêta Kubrusly e Ricardo Sampaio
Prefeitura Municipal de São Paulo – Secretaria de Serviços Urbanos - Limpurb
Maria Lúcia Bellenzani e Léo Malagoni – Conselho Gestor da APA Capivari-Monos
Secretaria de Desenvolvimento Urbano – Geógrafa Olga Gross
Professores do Senac-SP - Campus Jabaquara – Curso de Especialização em Gestão
Ambiental
Professor-Orientador Eduardo Trani
CDHU / Projeto Pantanal
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
1
Termo proposto por este trabalho para designar a urbanização sustentável para população de baixa-
renda, no contexto das Áreas de Preservação e Recuperação de Mananciais das Bacias
Hidrográficas das Represas Guarapiranga e Billings, no Estado de São Paulo, junto ao Programa
Mananciais – de urbanização de favelas e loteamentos irregulares nestas áreas, com vistas à
regularização fundiária. Contempla processos de urbanização de baixo impacto ambiental, com
perspectiva de melhoramento socioambiental contínuo, manutenção em longo-prazo, e custos
compatíveis com a produção habitacional e urbanística voltada para este público.
13
5
Os problemas na assistência de saúde física e mental (alcoolismo, violência familiar, depressão,
desassistência à criança, adolescente e idoso, e dependência química (adicção, drogadicção)), nas
populações mais pobres são muitas vezes a razão pela qual há instabilidade e desagregação familiar,
assim como conflitos de vizinhança, que ocasionam o fenômeno do retorno de famílias já moradoras
de favelas, removidas e reassentadas em conjuntos habitacionais, e que saem destes conjuntos para
voltar a morar em outras favelas. Há também outra situação muito comum, que é a transformação do
conjunto habitacional para o qual foi reassentada uma determinada população, anteriormente
moradora de favela, à uma condição considerada “degradada”, “deteriorada” – o que na verdade
reflete que os custos de manutenção (condomínio exige trabalhos especializados de limpeza e
zeladoria) do conjunto não podem ser arcados por esta população. Questões culturais também estão
relacionadas.
6
Há que se considerar também a enorme quantidade de pessoas vivendo nas ruas ou que passaram
a viver nesta condição em função dos problemas anteriormente apontados.
7
Não se trata aqui apenas do custo do imóvel em si, ou do preço do lote de terra, mas da somatória
de gastos com a infraestrutura (água, luz, gás, esgoto, lixo, telefone, condomínio, mobiliário, etc) e a
manutenção de sua condição em moradia formal.
16
Para se ter uma idéia, estudos do Instituto Trata Brasil, em conjunto com a
Fundação Getúlio Vargas – cujos resultados embasaram as estatísticas a
seguir -, indicam que a redução dos casos de infecção intestinal causada
pela falta de água tratada e esgoto no Brasil possibilitaria uma economia de
R$ 745 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS) ao longo dos anos. As
empresas, em um ano, economizariam R$ 547 milhões em horas não
trabalhadas por funcionários ausentes devido a problemas intestinais.
Com mais saúde, mais condições as pessoas terão para se desenvolver,
gerando ganhos físicos e econômicos. Estima-se que a melhora da
qualidade de vida, promovida pelo acesso à coleta de esgoto, aumente em
13,3% a produtividade e em 3,8% a renda do trabalhador. Além disso, a
universalização dos serviços de esgoto pode proporcionar uma valorização
média de até 18% dos imóveis. Com isso, eleva-se a arrecadação de
impostos e mais recursos para investimentos, num ciclo virtuoso de
aquecimento econômico. (TOLEDO, 2011)
Se considerarmos apenas as questões de saneamento, os imóveis tendem a
se valorizar mais que a renda do trabalhador (18% > 3,8%), e seja pela
impossibilidade de custear a vida em um novo padrão, seja pelos “apelos” da
especulação imobiliária informal, em muitos casos, as famílias tendem a voltar ao
padrão antigo ou apenas um pouco melhor que antes, pois a venda de um imóvel
melhor (mais caro) e compra de um pior (mais barato), gera recursos que podem
estar faltando às famílias para custear a saúde e educação de seus filhos e pais
mais velhos, por exemplo.
Mudanças institucionais, no âmbito do poder público e da iniciativa privada
também são necessárias e devem ser constantes, integradas e atualizáveis com as
descobertas e estudos científicos em andamento. No que concerne ao poder
público: temos desde o melhor equacionamento das contas públicas para gerar um
aporte maior de subsídios urbano-habitacionais, com desenvolvimento das políticas
de bem estar social, até questões pertinentes à reforma política e tributária8; temos
desde a necessária aplicação de técnicas mais eficientes de gestão pública até a
continuada qualificação profissional dos técnicos e servidores; da desburocratização
8
Reformas que concentrem mais recursos para os municípios – administradores diretos das
deficiências urbanas locais. Reformas que beneficiem as populações mais empobrecidas e
redistribuam renda; que cumpram diretrizes constitucionais que até o momento não foram colocadas
em prática, como os impostos sobre grandes patrimônios. Reformas que enfrentem a crise de
representatividade política, seja com mais universalismo jurídico no combate à corrupção, seja com
mais comprometimento com o bem comum, por parte dos políticos. Reformas que coloquem
definitivamente o interesse social e público acima dos interesses particulares.
17
11
As referências do autor é: BECK, Ulrich. What is Globalization?. Cambridge, Policy Press, 2000.
p. 4-8, na qual há entrevista com André Gorz exposto na p. 5-6. Entrevista realizada em 1 de agosto
de 1997 no Frankfurter Allgemeine.
12
Quando estes gastos são direcionados à produção de espetáculos de toda espécie, como eventos
esportivos internacionais ou pontes de estruturas caríssimas para compor os “cenários urbanos” das
elites, ou mesmo para os aumentos abusivos dos salários do legislativo e judiciário – os arautos da
“economia dos gastos públicos” não se manifestam.
13
Controle da sociedade sobre o Estado.
19
14
Estações de Tratamento de Esgoto e Estações de Tratamento de Água. Os tratamentos mais
convencionais procuram eliminar os materiais particulados e materiais orgânicos. Para o tratamento
da água, a Sabesp informa que os processos são: “Pré-cloração – adição de cloro - facilita a retirada
de matéria orgânica e metais. Pré-alcalinização – adição de cal ou soda - ajuste do pH aos valores
exigidos nas fases seguintes do tratamento. Coagulação – adição de sulfato de alumínio, cloreto
férrico ou outro coagulante, seguido de uma agitação violenta da água. Assim, as partículas de
sujeira ficam eletricamente desestabilizadas e mais fáceis de agregar. Floculação – mistura lenta da
água para formação de flocos com as partículas. Decantação – a água passa por grandes tanques
para separar os flocos de sujeira formados na etapa anterior. Filtração – a água atravessa tanques
formados por pedras, areia e carvão antracito o retenção da sujeira que restou. Pós-alcalinização –
correção final do pH da água, para evitar a corrosão ou incrustação das tubulações. Desinfecção –
última adição de cloro. Fluoretação – O flúor também é adicionado à agua. A substância ajuda a
prevenir cáries.” (SABESP, Disponível em:
http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=47>. Acesso em 30 maio 2010, grifos
nossos). No próprio Portal da sabesp em ambiente virtual é informada que tipo de análise é realizada
sempre sobre a qualidade da água, e os únicos elementos contaminantes que são investigados são
coliformes fecais totais e termotolerantes (oriundo de fezes). Mais nenhum outro contaminante é
investigado.
Materiais e substâncias inorgânicas diluídas na água permanecem – em pequenas quantidades, mas
a longo prazo, no corpo humano, funcionam como hormônios (daí o nome de interferentes ou
disruptosres endócrinos) e causam uma série de doenças – hereditárias inclusive – o que torna a
insustentabilidade definitivamente destruidora de qualquer futuro, seja através do meio ambiente
externo ao ser humano - inviável para a vida, seja através do meio ambiente que faz parte e compõe
o ser humano - 70% água, e o resto é composto por ar, sólidos orgânicos e inorgânicos (outros seres
vivos também) e calor animados pela vida.
15
Vide SILVA, 2009; e GHISELLI, JARDIM, 2007, entre outros.
16
Professor José Galizia Tundisi, presidente do Instituto Internacional de Ecologia de São Carlos, foi
presidente do CNPq, e éprofessor titular da Universidade Feevale. Apresentou esta hipótese no
21
Seminário organizado pelo Instituto Socioambiental: “Mananciais: uma nova realidade”, realizado nos
dias 13 e 14 de maio de 1008.
17
Condição chamada de eutrofização.
18
A Represa Billings é o maior reservatório de água da RMSP. Seu espelho d´água corresponde a
18% da área total de sua bacia hidrográfica, que ocupa um território de 582,8 km², localizado na
porção sudeste da RMSP, fazendo limite, a oeste, com a Bacia Hidrográfica da Guarapiranga e, ao
sul, com a Sub-bacia Capivari-Monos e a Serra do Mar. Sua área de drenagem abrange
integralmente o município de Rio Grande da Serra e parcialmente os municípios de Diadema,
Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo do Campo e São Paulo. A Mata Atlântica densa primária e
secundária nos estágios médio e avançado de regeneração é o tipo de cobertura vegetal que mais foi
atingida pelo desmatamento. Estima-se que, entre 1989 e 1999, a Billings tenha sofrido crescimento
urbano da ordem de 31,7%. Mais de 45% da ocupação urbana registrada nos seis municípios
paulistanos da bacia se deu em áreas com sérias ou severas restrições ao assentamento. São
encostas íngremes, regiões de aluvião ou de várzea que exigem cuidados especiais para implantação
de qualquer tipo de ocupação urbana. Apenas 11,8% da mancha urbana se deu em áreas
consideradas favoráveis. “(...) Em 2000, segundo a Secretaria de Meio Ambiente, a população
residente na região é de 863 mil, distribuídos nos seis municípios nela inseridos, principalmente em
São Paulo e São Bernardo. (...) A partir dos levantamentos realizados junto aos órgãos
governamentais, foram identificados 90 processos de mineração cadastrados dentro da área da Bacia
Hidrográfica da Billings. Embora apenas sete estejam licenciados, abrangendo uma área total de
2.079,01 ha, outros 13.076,38 ha estão sendo requeridos para pesquisa. Sendo assim, caso todos os
processos atualmente em tramitação cheguem à etapa de concessão de lavra ou regime de
licenciamento, a Bacia Hidrográfica da Billings terá 26,16% de sua área sob algum tipo de exploração
mineral. Outro aspecto que contribui para agravar o quadro é que a qualidade da água na represa
Billings encontra-se bastante comprometida. Além da poluição proveniente do bombeamento do
Tietê/Pinheiros, alguns braços apresentam situação crítica de eutrofização devido à grande
quantidade de esgoto provenientes da ocupação em suas sub-bacias formadoras. (...) Histórico:
A área ocupada atualmente pela Represa Billings foi inundada a partir de 1927, com a construção da
Barragem de Pedreira, no curso do Rio Grande, também denominado Rio Jurubatuba. O projeto foi
implementado pela antiga Light - "The São Paulo Tramway, Light and Power Company, Limited", hoje
Eletropaulo, com o intuito de aproveitar as águas da Bacia do Alto Tietê para gerar energia elétrica na
Usina Hidrelétrica (UHE) de Henry Borden, em Cubatão, aproveitando-se do desnível da Serra do
Mar. No início dos anos 40, iniciou-se o desvio de parte da água do Rio Tietê e seus afluentes para o
reservatório Billings, a fim de aumentar a vazão da represa e, conseqüentemente, ampliar a
capacidade de geração de energia (...). Este processo foi viabilizado graças à reversão do curso do
rio Pinheiros, através da construção das Usinas Elevatórias de Pedreira e Traição, ambas em seu
leito. Esta operação, que objetivava o aumento da produção de energia elétrica, também mostrou-se
útil para as ações de controle das enchentes e de afastamento dos efluentes industriais e do
esgoto gerado pela cidade em crescimento. (...) O crescimento da cidade de São Paulo e a falta
de coleta e tratamento de esgotos levou à intensificação da poluição do Tietê e seus afluentes que,
por sua vez, passaram a comprometer a qualidade da água da Billings. (...) Em 1982, devido à
grande quantidade de esgotos, que resultaram em sérios problemas de contaminação por algas
cianofíceas, algumas potencialmente tóxicas, surge a necessidade de interceptação total do Braço do
Rio Grande, através da construção da Barragem Anchieta, para garantir o abastecimento de água do
22
Fig. 01 Eurofização na Represa Guarapiranga. Foto de Josá Luis da Conceição/AE – Blog Olhar sobre o mundo.
O Estado de São Paulo. Disponível em: <http://blogs.estadao.com.br/olhar-sobre-o-mundo/represa-
guarapiranga/>. Acesso em 29 mar. 2011.
ABC, iniciado em 1958. (...)”. (DE OLHO NOS MANANCIAIS – dados de 2000, Seminário Billings de
2002, grifos nossos)
19
Os custos do tratamento aumentaram em torno de 100% (WHATELY, 2009, p.35). Segundo
Geraque (2010), o custo tem sido 3 vezes mais caro que o realizado no sistema Cantareira, que é
bem menos sujo.
20
Considera-se equiparável às regiões desérticas. Isso se dá pela elevada densidade demográfica (a
RMSP é o maior aglomerado urbano do país, segundo da América Latina) e por estar numa região de
cabeceira. A Zona Norte, pro exemplo, precisa ser abastecida pelo Sistema Cantareira – uma
reversão do Rio Piracicaba. (ITIKAWA, ALVIM, 2008.
23
Fig. 02 Represa Billings completa 84 anos a espera Fig. 04: Participante da expedição fotografa sujeira na
de recuperação, 27 março 2009. Sindicato dos Billings. Foto: Kiko Ferrite. De olho nos Mananciais.
Metalúrgicos do ABC. Disponível em: < Disponível em:
http://www.smabc.org.br/smabc/materia.asp?id_CON <http://www.mananciais.org.br/blog/?cat=3&paged=2>.
=13216>. Acesso em 27 mar. 2011. Acesso em 27 mar. 2011.
21
Leis Estaduais no 898 de 1975 e no 1.172 de 1976.
24
22
Não foram encontrados dados absolutamente precisos, em pesquisa sucinta sobre este assunto,
sobre a quantidade de esgoto industrial e doméstico despejado nos Rios Tietê e Pinheiros. Inúmeras
reportagens, no entanto, comentam despejos oficiais e clandestinos (vide BERGAMIM JR., 2011) de
várias regiões do Município de São Paulo e outras cidades da RMSP, como Guarulhos, por exemplo
(mais de 90% do esgoto despejado no Rio Tietê sem tratamento). Segundo Fundação SOS Mata
Atlântica (2002), cerca de 90% de toda sua poluição tem origem industrial. E embora desde 1992, o
bombeamento destes rios para a Represa Billings só ocorra em situações de emergência (para
escoar águas de chuvas intensas dos rios e diminuir o grau das enchentes nas Marginais), Oliveira
(2011), em reportagem sobre os 86 anos da Represa Billings diz: “SP pode sujar Represa Billings
para resolver enchentes - O governo de São Paulo quer aumentar de 12 para 15 o número de
equipamentos que bombeiam água dos rios Tietê e Pinheiros para a Represa Billings. Hoje os
existentes nas Usinas Elevatórias de Traição e Pedreira jogam 675 metros cúbicos por segundo. O
plano é aumentar em 200 metros cúbicos por segundo. Mas essa alternativa da administração
estadual para minimizar enchentes na capital desperta polêmica: além de ineficaz, especialistas
dizem que ela pode aumentar o volume de sujeira no manancial que abastece quase 30% da região
metropolitana de São Paulo”. Já há alguns anos, observa-se em São Paulo que não são necessárias
muitas horas de chuvas para que uma “situação de emergência” se estabeleça. A periodicidade,
portanto, deste bombeamento pode estar aumentando. O sistema de flotação instalado para
despoluição do Rio Pinheiros, embora tenha mostrado resultados nos últimos anos, ainda enfrenta
seus próprios desafios e, assim como os tratamentos convencionais de água e esgoto, concentram-
se na retirada de material particulado e substâncias orgânicas, o que permite a manutenção de uma
série de substâncias químicas tóxicas diluídas na água – não analisadas, porque legitimadas por uma
legislação (Portaria 518) já obsoleta com relação à qualidade integral da água potável.
25
Fig. 5 Projetada pelo canadense Asa Billings, a usina de Cubatão começou a operar em 1936. Foto: reprodução,
publicada no jornal A Tribuna em 9/4/1998, caderno especial Cubatão 49 anos. Histórias e Lendas de Cubatão.
Billings & Borden. Jornal Eletrônico Novo Milênio. Cubatão. Disponível em:
<http://www.novomilenio.inf.br/cubatao/ch007.htm>. Acesso em 12 fev. 2011.
25
Esta é uma questão crucial, pois a implantação de infraestrutura pelo poder público “dinamiza” o
mercado imobiliário, i.e. aumenta o preço dos imóveis, lotes ou edificações, e tem um custo para o
poder público que não é para o mesmo repassado, e sim, beneficia o loteador. Se este é obrigado a
implantar infraestrutura, seus custos aumentarão e seus negócios imobiliários serão viáveis se, e
somente se, conseguir vender seus lotes por preços que resgatem os custos com a infraestrutura, o
que inviabiliza o loteamento para as classes populares.
26
Frase que prejudicou muito a carreira política do ex-prefeito.
30
27
A referência das autoras organizadoras é: FILARDO, Ângelo. Externalidade e gestão dos valores
do ambiente: considerações teóricas e uma aplicação ao caso do Programa Guarapiranga (1991-
2000). Tese de doutorado. São Paulo: FAUUSP, 2004.
31
Essa visão puramente técnica da cidade acreditava que a Lei era mais
forte do que o mercado imobiliário, no sentido de que aquela poderia
atender a objetivos do planejamento urbano, mesmo se ela contrariasse as
regras do mercado. A lei de zoneamento, que instituiu as zonas de uso Z14,
Z15 e Z16, para proteção das áreas de mananciais, na zona Sul do
Município, mostrou como o zoneamento pode até produzir um efeito
contrário ao objetivo que o planejamento urbano almejava. Os
parâmetros urbanísticos estabelecidos para estas zonas de uso foram
extremamente restritivos, os quais buscavam assegurar uma baixíssima
densidade populacional, que somente seria alcançada por uma ocupação
predominantemente residencial de alta renda. Entretanto,
simultaneamente ao zoneamento, não foram adotadas outras políticas
públicas que valorizassem tais áreas, que as qualificassem como atrativas
para a população de elevado poder aquisitivo, como, por exemplo, a
construção de vias, inclusive expressas, que propiciassem uma boa
acessibilidade aos centros de consumo das elites. A política urbana,
notadamente, a legislação urbanística, ao invés de valorizar aquelas áreas,
provocou o inverso, desvalorizando-as. Dessa forma, a produção imobiliária
naquelas áreas voltou-se, principalmente, para o mercado informal de
lotes em loteamentos irregulares, destinados a uma clientela de baixo
poder aquisitivo. Como resultado dessa política equivocada para as áreas
de proteção aos mananciais, verificou-se sua ocupação por assentamentos
com alta densidade populacional, os quais não possuem, até hoje, dentre
os serviços urbanos básicos, um sistema de esgotamento sanitário
adequado, o que vem comprometendo a qualidade da água dos
reservatórios Guarapiranga e Billings. (...) Os urbanistas, os técnicos
municipais e as lideranças dos movimentos sociais urbanos têm um papel
fundamental na construção de um novo modelo de regulação urbanística
para São Paulo, cujo paradigma não pode ignorar a existência, a dinâmica e
as tendência do mercado imobiliário. Isso, porém, não significa que essa
política urbana deva se submeter aos interesses do mercado imobiliário. Ao
contrário, indica que os instrumentos urbanísticos devem ter como objetivo
o controle público do mercado de terra, de forma que a sociedade
paulistana consiga responder a essa enorme desigualdade, que existe na
cidade, intervindo no mercado imobiliário. É claro que a desigualdade
espacial está diretamente relacionada com a desigualdade de renda
entre a população mas, certamente, se os instrumentos urbanísticos
estiverem direcionados para romper com a segregação espacial, já seria um
grande passo.
32
28
Vide VILLAÇA, Flávio. Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil. in:
DEAK, Csaba. SCHIFFER, Sueli (orgs.). O processo de urbanização no Brasil. São Paulo: Edusp,
1999.
33
Fig. 11 –Vista aérea do Condomínio Vargem Grande na Zona sul de São Paulo. Gentilmente cedida pela Arq.
Adriana Levisky.
Esta área, a partir deste ano passa a ser loteada33, ocupada e chamada de
Condomínio Vargem Grande, área-objeto de estudo desta pesquisa.
O Loteamento compõe-se atualmente de cerca de 7.000 famílias
(JNS/Hagaplan, 2001), aproximadamente 45 mil pessoas (BRESSANE, 2010)34, em
5.586 lotes (Arq. Adriana Levisky), e muitos estabelecimentos comerciais (cerca de
55, segundo Amaral, 2010). Desde 1996, está sob a diretoria do ACHAVE –
Associação dos Moradores de Vargem Grande, que substitui a UNIFAG. Vargem
Grande,
6.766 de 1979 (Art. 51). E ainda contra as determinações de tombamento da Cratera pelo
CONPRESP (Resolução n.4 de 1995), assim como pelo CONDEPHAT, também de 1995. No entanto,
segundo alega o parecer jurídico de RESOLO – Departamento de Regularização e Parcelamento do
Solo da Secretaria de Habitação da Prefeitura Municipal de São Paulo, de 11 de agosto de 2009 (PA:
1989-0.000.530-8), o loteamento é regularizável, nos termos da Lei Municipal 11.775 de 1995, com
as alterações introduzidas pela Lei 13.428 de 2002, desde que obedeça seu Art. 30, que reza: “O
parcelador deverá atender, quando for o caso, os requisitos previstos na legislação estadual para as
áreas de proteção aos mananciais, de proteção ambiental e ao patrimônio histórico, requerendo, junto
ao órgão competente, o licenciamento ou a adaptação do parcelamento a regularizar”.
33
Através do “Instrumento de Cessão de Posse de Fração Ideal”, mas com lotes de 250 m2, em
quadras de 45 por 150 m.
34
Há controvérsias sobre o número exato da população de Vargem Grande. Há quem mencione 35
mil. Levantamentos mais precisos ainda não foram feitos em todo o Loteamento.
35
Fig. 12 – Vargem Grande. Fonte: Sobrevôo realizado pela Construtora Camargo Corrêa, para levantamento
fotográfico com a Arquiteta Adriana Levisky. Gentilmente cedidas.
35
Matrícula aberta sob no 368.153 (Pronotação no 6763, 11º Registro de Imóveis de São Paulo). Foi
desapropriada uma área total de 414.526 m2 (parte da matricula 33.365 e parte da 33.366).
36
Embora a desapropriação não seja exatamente um “negócio”, João Rimsa, caso tenha realmente
vendido à UNIFAG, o que já estava desapropriado, ele teria vendido o que não era mais dele. Há
36
Fig. 13 e 14– Vargem Grande – vistas aéreas – acima, vista do Presídio e abaixo, lote informalmente utilizado
como Central de Triagem. Fonte: Sobrevôo realizado pela Construtora Camargo Corrêa, para levantamento
fotográfico com a Arquiteta Adriana Levisky. Gentilmente cedidas.
indícios de que o pagamento por parte do Governo do Estado teria atrasado, o que o teria incentivado
a vender para a UNIFAG. Pesquisa fundiária mais aprofundada e precisa está em curso.
37
37
Consta que teria sofrido um despejo em 1986, segundo o mesmo artigo (AMARAL, 2010).
38
No sentido estrito da palavra PRIVILÉGIO – lei privada.
38
Fig. 15 – Cartaz de Propaganda do Prefeito Jânio Quadros, “vangloriando-se” de maneira quase infantil sobre o
que foi chamado por ele de “vitória contra a favela”. Gentilmente cedida pela Secretária Adjunta de Habitação da
Prefeitura de São Paulo, Elisabete França, de sua Tese de Doutorado, 2009, p. 43.
favelas, e embora pesquisa mais detalhada não tenha sido feita a este respeito
(origem das famílias da UNIFAG), muito possivelmente tenham sido removidas nesta
gestão. Todo este processo é ricamente historicizado por Elisabete França (2009),
atual secretária adjunta de Habitação da Prefeitura Municipal de São Paulo, e uma
das principais responsáveis pelas mudanças de paradigma que têm ocorrido na
atuação do poder público municipal para o equacionamento das questões
habitacionais, com alta qualidade de edificação e urbanização, com justiça social e
ampliação do debate e participação pública nestas questões.
O primeiro passo dado pelo prefeito Jânio Quadros nessa direção foi o
envio de um projeto de lei à Câmara Municipal, em março de 1986, com o
objetivo de alavancar recursos não orçamentários para a construção de
moradias populares. O artigo 1 do Projeto de Lei estabelecia: “os
proprietários de terrenos ocupados por favelas ou núcleos poderão requerer
à Prefeitura de São Paulo a modificação dos índices e características de
uso e ocupação do solo do próprio terreno ocupado pela favela”, no entanto
para usufruir tal benefício deverão “construir e doar ao poder público,
habitações de interesse social para a população favelada”. No final desse
mesmo ano, por decurso de prazo, o projeto foi transformado na Lei n.
10.209, que ficou conhecida como Lei das Operações Interligadas. (...)
Em 1987, continuava o debate sobre o projeto de “desfavelamento” do
prefeito Jânio Quadros, fortalecido, ao menos com referência à mídia, pela
remoção da favela Cidade Jardim. Apesar de pequena em relação ao
número de famílias, a favela estava no imaginário de todos os que
circulavam pela região e, portanto, em termos midiáticos, Jânio alcançou
grande sucesso ao atender as aspirações de determinada camada da
população que não queria ver a favela por perto. Enquanto o então
prefeito defendia o fim das favelas na cidade, garantindo que ia acabar com
a favela de Paraisópolis em 40 dias, (FSP. 28/04/1988) dados da Secretaria
Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano apontavam para um
crescimento do número de favelas, indicando a desfaçatez do discurso
assumido nessa gestão sobre uma possível eliminação do problema. (...) a
remoção era uma iniciativa sem condições de atingir os resultados
previstos, dado os números que apontavam para o crescimento de favelas
e famílias moradoras. (...)
A política do desfavelamento adotada pelo prefeito Jânio Quadros estava na
contramão da história. Em 1988, era aprovada a nova Constituição do país,
trazendo uma série de novos instrumentos de controle do uso e ocupação
do solo e a garantia da moradia como direito social. (...)
40
Fig. 16 – Quadro-síntese. WHATELY, Marussia; SANTORO Paula Freire; TAGNIN, Renato Arnaldo.
Contribuições para a elaboração de leis específicas de mananciais: o exemplo da Billings. São Paulo:
Instituto Socioambiental, 2008. Disponível em: <http://www.mananciais.org.br/upload_/billings-2008.pdf>. Acesso
em 03 out. 2009.
41
Equivale em função de sua caracterização, mas lamentavelmente não coincidem, pela já
desatualização do PDE-SP. É justamente este o caso do Loteamento Vargem Grande, que no
Zoneamento Municipal não é demarcado como ZEIS-1, mas possui todas as características de uma.
A revisão do PDE é um assunto extremamente polêmico, que tem se estendido ao longo de vários
anos e evidencia que a disputa intensa de interesses diferentes (basicamente entre representantes
dos interesses do mercado imobiliário versus representantes dos interesses sociais). O PDE de 2002
foi um dos primeiros documentos a colocar na esfera municipal, princípios do Estatuto das Cidades,
de 2001. Seu relator, o arquiteto, professor da USP, ex-vereador e ex-Superintendente de Habitação
Popular, Nabil Bonduki, é desde há muito tempo, ferrenho defensor da Reforma Urbana e da
ampliação das políticas sociais no âmbito dos direitos à moradia e ao meio ambiente saudável.
42
O Sistema de Planejamento e Gestão da APRM-B deveria ter sido criado no prazo no máximo de
13 de julho de 2010 (12 meses após a publicação da Lei 13.579, de 13 de julho de 2009), e deve ser
composto por um órgão técnico, cujas funções são descritas no Art. 7 da lei 13.579/09, e também um
órgão colegiado, este existente – o Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT), que pode
delegar suas atribuições ao Subcomitê Billings-Tamanduateí.
43
43
A Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo possui também Setores de
Projetos Especiais, dentre os quais encontra-se um voltado para os Mananciais, cuja
coordenadora/assessora, a arquiteta Márcia do Nascimento, merece menção por seu mérito em
defender, divulgar e estabelecer diálogos de extrema importância para que as Leis Específicas
possam ser aplicadas eficientemente. Seu Setor tem sido incumbido de várias tarefas que, segundo a
letra da Lei, caberia ao Órgão Técnico, como o desenvolvimento do PDPA – Plano de
Desenvolvimento e Proteção Ambiental da APRM-B.
44
44
Professor Luiz Fernando Orsini Yasaki, Engenheiro civil pela Escola Politécnica da USP, Líder de
Projetos da Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica, no Seminário sobre Drenagem Urbana
organizado pelo Grupo de Projetos da Superintendência de Habitação Popular, realizado no dia 27 de
julho de 2010.
45
Vide YAZAKI, 2008, p. 296-309.
46
Com destaque para o necessário mapeamento da flora existente, assim como indicação da
necessidade ou não da supressão e transplante de vegetação, com a quantificação, identificação e a
descrição da fisionomia das espécies atingidas.
45
47
Nos quais é possível incluir-se resíduos oriundos de produtos químicos gerados pelos inúmeros
salões de beleza, que se multiplicam indefinidamente em toda a cidade. Neste caso, mesmo os
efluentes líquidos contaminados com estas substâncias químicas (muitas delas, patogênicas),
segundo a análise desta pesquisa, deveria ter esgotamento sanitário específico.
47
2. OBJETIVO
3. DESENVOLVIMENTO
Fig. 17 Situação do Condomínio Vargem Grande na Zona sul de São Paulo. Fonte: JNS/Hagaplan/Programa
Mananciais
49
3.1.2. APA-Capivari-Monos.
48
Dados gentilmente fornecidos pela JNS/Hagaplan – Gerenciadora de Projetos do Programa
Mananciais no Município de São Paulo.
49
Decretos presidenciais que homologam a demarcação destas terras indígenas, da Barragem:
Decreto nº 94223/87; e Krucutu: Decreto nº 94222/87. (PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO,
Cratera da Colônia, s/d)
53
Fig. 20 – Olhando de Longe. Município de São Fig.21 – Olhando de perto: Barco passa próximo ao lixo e
Paulo, APRMs / Situação - APA Capivari-Monos, esgoto nas margens da represa Billings, um dos maiores e
no interior da qual está Vargem Grande – mais importantes reservatórios de água da Região
proximidade ao Braço Taquacetuba. Fonte: Metropolitana de São Paulo (SP). Fonte:
Embrapa. Disponível em< UOL NOTÍCIAS. No Brasil, 13 milhões de pessoas não
http://www.apacapivari.cnpm.embrapa.br/localiza. possuem banheiro em casa; país é 9° em "ranking mundial
html>. Acesso em 12 maio 2010. da vergonha". 27 jul. 2010. Disponível em:
<http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/07/27/no-brasil-13-
milhoes-de-pessoas-nao-possuem-banheiro-em-casa-pais-
e-9-em-ranking-mundial-da-vergonha.jhtm>. Acesso em 24
out. 2010.
50
O terceiro tributário é o Rio Kurucutu, menos poluído.
54
Fig. 23 – APA Capivari-Monos – Mapeamento de Uso do Solo. Fonte: Embrapa. Disponível em: <
http://www.apacapivari.cnpm.embrapa.br/mapas.html>. Acesso em 12 nov. 2010.
Fig. 24 e 25 – Belezas cênicas da APA Fontes: Blog Parelheiros – Portal das Águas – Amazônia Paulistana –
patrimônio Natural de São Paulo. Disponível em:
http://parelheirosportaldasaguas.blogspot.com/2007_08_01_archive.html>. E Blog Extremo Sul de São Paulo.
Disponível em: <http://extremosulsp.blogspot.com/2010/05/apa-capivari-monos.html>. Aceso em 03 fev. 2011.
Fig. 26 – Configuração topográfica da Cratera da Colònia e bacia do Ribeirão Vermelho. Fonte: Prefeitura
Municipal de São Paulo – Secretaria de Desenvolvimento Urbano – gentilmente fornecido por Olga Gross.
Este astroblema possui 3.640 metros de diâmetro com alturas que variam na
ordem de 80 a 125 m entre as colinas circulares externas e o centro, no entanto,
estima-se que a profundidade original da cratera tenha sido, por ocasião do impacto,
de cerca de 900 m, que foram sendo aos poucos preenchidos de sedimentos. O
Ribeirão Vermelho, Vargem Grande e o Parque Natural Municipal da Cratera de
Colônia estão localizados em seu interior (JACINTHO, 2003, AMPLA - PROJETOS E
SERVIÇOS EM MEIO AMBIENTE LTDA, 2009)
52 Lei nº 14.164, de 29 de maio de 2006 e Decreto nº 48.423 de junho de 2007.
57
Fig. 27. Localização do Loteamento na Cratera e vista geral do mesmo. Gentilmente cedida pela Arquiteta
Adriana Levisky.
Fig. 28 – Mapa de Localização dos Pontos de Sondagem e Perfis. Gentilmente cedido pela Prefeitura Municipal
de São Paulo. Secretaria de Habitação. Superintendência de Habitação Popular e Construtora Camargo Corrêa
(contratante da Ampla Projetos e Serviços em Meio Ambiente).
60
61
Fig. 29: Perfis Geotécnicos. Gentilmente cedidas pela Prefeitura Municipal de São Paulo. Secretaria de
Habitação. Superintendência de Habitação Popular e Construtora Camargo Corrêa (contratante da Ampla
Projetos e Serviços em Meio Ambiente).
62
54 Construir em terrenos alagadiços ou mesmo alagados é possível, mas os custos de fundação,
estrutura e materiais são elevadíssimos, inviáveis para construções populares, e os riscos podem ser
grandes, tanto para as edificações e seus usuários, quanto para o ecossistema, que tende a ser
sistematicamente modificado.
63
Fig. 30 – Zoneamento Geotécnico. Gentilmente cedido pela Prefeitura Municipal de São Paulo. Secretaria de
Habitação. Superintendência de Habitação Popular e Construtora Camargo Corrêa (contratante da Ampla
Projetos e Serviços em Meio Ambiente).
64
Fig. 31 – Locais com Recomendações Ambientais. Gentilmente cedido pela Prefeitura Municipal de São Paulo.
Secretaria de Habitação. Superintendência de Habitação Popular e Construtora Camargo Corrêa (contratante da
Ampla Projetos e Serviços em Meio Ambiente).
65
Fig. 32– Vargem Grande – vista aérea da região sul. Fonte: Sobrevôo realizado pela Construtora Camargo
Corrêa, para levantamento fotográfico com a Arquiteta Adriana Levisky. Gentilmente cedidas.
55
Art. 1º, Parágrafo 2º do Decreto Estadual 43.022 de 07 de abril de 1998. Ainda no âmbito do Plano
Emergencial, a Sabesp tem trabalhado na implantação do esgotamento sanitário, que pelo fato de ter
que ser levado para tratamento em Barueri, estas obras ainda não estão finalizadas. É muito grande
a distância entre Barueri e Vargem Grande – distância que tem requerido obras como a construção
de estações elevatórias, dentre outras, que levam muito tempo.
56
Datado de 2007, Projeto Básico de Adequação da Infraestrutura Urbana e Urbanização de Favelas
foi realizado pelo Consórcio JNS/Hagaplan (Gerenciadora dos Projetos do Programa Mananciais, no
âmbito do Contrato SEHAB 002/2001) para a licitação da obra, ganha pela Construtora Camargo
Corrêa. Como o próprio nome diz, trata-se de um conjunto de determinações preliminares a respeito
das características, necessidades e soluções a serem implantadas pela intervenção urbanística.
68
Fig. 33– Vargem Grande – vista aérea das obras da Estação Elevatória da Sabesp na região sul do Loteamento.
Fonte: Sobrevôo realizado pela Construtora Camargo Corrêa, para levantamento fotográfico com a Arquiteta
Adriana Levisky.
Fig. 34 e 35– Vargem Grande – vista aérea. Fonte: Sobrevôo realizado pela Construtora Camargo Corrêa, para
levantamento fotográfico com a Arquiteta Adriana Levisky. Gentilmente cedidas.
59
Há que se ressaltar que em 2008, ocasião da emissão deste parecer, a Lei Específica da Área de
Proteção e Recuperação dos Mananciais da Represa Billings (APRM-B), Lei 13.579 de 2009, ainda
não tinha sido promulgado. As chamadas áreas de primeira e segunda categorias são áreas
72
Fig. 36 – Projeto Urbanístico Final para Recuperação de Interesse Social do Condomínio Vargem Grande.
Projeto Levisky Arquitetos Associados. Arq. Adriana Levisky. Planta. Todas imagens gentilmente cedidas.
Fig. 37 – Projeto Urbanístico Final para Recuperação de Interesse Social do Condomínio Vargem Grande.
Projeto Levisky Arquitetos Associados. Arq. Adriana Levisky. Vista 3D de uma das calçadas e vias a serem
estabelecidas pela Lei de Proteção aos Mananciais (LPM) de 1976, e são substituídas pelas
chamadas Áreas de Intervenção ARA, ARO e AOD.
73
implantadas.
Fig. 38 - Projeto Urbanístico Final para Recuperação de Interesse Social do Condomínio Vargem Grande. Projeto
Levisky Arquitetos Associados. Arq. Adriana Levisky. Planta com localização das remoções.
Fig. 39 – Projeto Urbanístico Final para Recuperação de Interesse Social do Condomínio Vargem Grande.
Projeto Levisky Arquitetos Associados. Arq. Adriana Levisky. Vista 3D do Parque do Canal.
Fig. 40 – Vargem Grande – a mesma vista da imagem anterior, do projeto, com destaque para o corpo d´água
que drena do Loteamente para o Ribeirão Vermelho, atualmente, esgoto, águas pluviais e fluviais. Fonte:
Sobrevôo realizado pela Construtora Camargo Corrêa, para levantamento fotográfico com a Arquiteta Adriana
Levisky. Gentilmente cedidas.
75
Fig. 41 e 42 – Do mesmo sobrevôo, destaque para os corpos d´água com resíduos sólidos flutuando e
acumulados.
próprio de Parque. O título busca resgatar a beleza cênica da Cratera, assim como a
própria memória do lugar. A região sul, mais alagadiça, é a que mais sofre a
necessidade de remoções das famílias para demolição das moradias aí construídas,
uma vez que nesta região (Parque Verde), se estabelece a região de amortecimento
entre o loteamento e a várzea.
São reconstituídos cerca de 360 mil m2 de novas áreas verdes em todo o
loteamento, com a recuperação total de todos os corpos d´água averiguados pela
análise geotécnica. Esta pôde certificar todos os envolvidos que um dos corpos
d´água presentes no Mapa da Emplasa de 1974, não existe, o que reafirma o valor
desta prática (análise geotécnica) como imprescindível para os novos PRIS nas
APRMs. É possível que este corpo d´água já tenha existido, mas em um tempo tão
anterior às transformações advindas da ocupação, que atualmente, não se faz
possível sua regeneração (renaturalização), uma vez que nem mesmo sua nascente
foi encontrada.
Houve hierarquização das vias, para que uma área sempre maior possível de
pavimentos semi-permeáveis (o intertravado é o mais utilizado) pudesse ser
implantada, e que aterramentos fossem feitos apenas nas ruas que necessitem de
maior capacidade de suporte para trânsito pesado. Os pavimentos semi-permeáveis,
no entanto, demandam maior manutenção, possuem baixa capacidade de suporte e
não se comportam bem em declividades, de maneira que exigem uma série de
76
Fig. 43 – Vargem Grande – ZEIS-4 próxima, com destaque para os coros d´aágua próximo e a área de APP
interna á ZEIS-4.
Fig. 44 e 45– Vargem Grande – vistas aéreas. Fonte: Sobrevôo realizado pela Construtora Camargo Corrêa,
para levantamento fotográfico com a Arquiteta Adriana Levisky. Gentilmente cedidas.
78
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