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Estudo Nº XXVII
Lote Nº IV
- Cosmo - Meditação
- Japamala
- Conclusão
Caros amigos e amigas de caminhada.
Paz Profunda.:.
Cosmo-Meditação
Autoconhecimento e auto-realização são dois pólos sobre
os quais gira toda a vida do homem integral ou univérsico. De
forma que o homem conheça a si mesmo, na sua realidade central,
e viva de acordo com esse conhecimento. E através da verdadeira
meditação ou cosmo-meditação alcançamos a felicidade e
plenitude humana.
Precisamos de um recinto (lugar) fechado e silencioso
para meditar e que essa meditação seja sempre à mesma hora e no
mesmo lugar. É do conhecimento universal que, pouco a pouco, o
recinto vai se tornando um santuário que irá facilitar a meditação e
concentração porque a aura e vibração desse lugar modificam o
próprio ambiente. Quanto a posição, podemos estar sentados em
uma cadeira normal com a coluna ereta e as pernas não devem estar
cruzadas. Salvo se estiver sentado na posição de lótus e nesse caso
dispensar-se-ia a cadeira. A luz do ambiente pode ter uma suave
tonalidade de azul ou verde que favorecem a concentração. Respire
algumas vezes profunda e vagarosamente, para harmonizar as
vibrações dos nervos. Mas, durante a meditação, respire
normalmente.
Antes de meditar pode-se conscientizar palavras como
estas: “Eu e o Pai somos um. O Pai está em mim e eu estou no Pai”,
ou então: “Eu morro todos os dias e é por isso que eu vivo, mas já
não sou eu quem vive, é o Cristo que vive em mim”.
Convém preludiar a cosmo-meditação com alguma
música concentrativa. Algumas dicas: Hino a Brahma e Ave Maria,
de Schubert. É importante ressaltar que essas músicas e outras
podem servir como prelúdio para a cosmo-meditação e não para
acompanhá-la. Durante, deve haver silêncio absoluto, que é a
música da Divindade, a música do Infinito. Esse silêncio deve ser
físico, mental e emocional. Nada devemos fazer, pensar ou querer.
É regra universal e Lei Cósmica que: onde há uma vacuidade,
acontece uma plenitude. Esvaziar o nosso ego é uma necessidade.
Existe algo mais difícil de se trabalhar?
Algumas observações:
“A meditação dá ao praticante segurança e serenidade em
todas as circunstâncias da vida, paz e felicidade permanentes,
alegria e benevolência para com todas as criaturas em Deus”.
“Meditação e pecado são coisas incompatíveis: o
praticante ou deixará de pecar – ou deixará de meditar”.
“O indivíduo habituado com a meditação proclama a
soberania da sua substância divina sobre todas as tiranias das
circunstâncias humanas”.
“Meditar é ‘Orar sempre e nunca deixar de orar’ é ‘andar
na presença de Deus e ser perfeito’”.
Para concluir, quando Jesus disse “Orai sempre e nunca
deixeis de orar” ele quis dizer que devemos ter sempre a
consciência da presença de Deus mesmo sem pensar em nada. Ter
consciência não é ter pensamentos, é um estado do Eu espiritual,
mas não é um processo do ego mental. Nesse momento ele não
pensa em nada com 100% de consciência espiritual e 0% de
pensamento mental. Ele alcança, assim, um verdadeiro estado de
meditação-atitude.
(Obra: “Minhas vivências na Palestina, no Egito e na
Índia, de Huberto Rohden, Editora Martin Claret)
Japamala
Japa
Japa é a entoação ritmada e atenta de um
determinado mantra. Pode ser praticada
com o auxílio de uma mala, que ajuda a
manter a concentração do praticante. É
uma técnica simples e eficaz para
introverter a mente e conduzí-la à
estados meditativos. Qualquer pessoa que dá os seus primeiros
passos na meditação percebe o quanto a mente é turbulenta e difícil
de controlar. Quando queremos ficar quietos, um turbilhão de
pensamentos aparecem. Japa auxilia justamente a manter a mente
concentrada, em vez de perdida em pensamentos ou então
sonolenta. Com a manutenção desta concentração,
espontaneamente estados meditativos são alcançados. Existem três
métodos para a prática de Japa: 1. Baikhari japa: é a repetição
verbal. É a forma mais simples e recomendada para iniciantes. 2.
Upanshu japa: é a repetição sussurrada, aonde os lábios se movem,
mas não se houve nenhum som. 3.Manasik japa: é a repetição
mental, sem movimento dos lábios. É considerado o mais sutil e
poderoso meio de concentração.
Mala (Japamala)
A mala ou japamala é similar ao rosário cristão utilizado
para orações. É utilizada pelos Hindus e Budistas há milhares de
anos como auxílio na meditação, ajudando a manter a concentração
durante a repetição de mantras (técnica conhecida como japa). As
malas podem ser feitas em diversos materiais e as tradicionalmente
utilizadas pelos yogis são de rudraksha, tulsi ou sândalo. Cada mala
tem uma conta extra que é chamada de sumeru (junção ou cume) e
localiza-se na junção da primeira com a última conta. O sumeru
auxilia o praticante a manter a concentração durante a prática de
japa, além de permitir a contagem do número de mantras.
Dicas Bibliográficas
Bibliografia e fontes de
consulta
- https://www.youtube.com/watch?v=dZzwaPVZSho
- https://www.youtube.com/watch?v=Vm0_pwOFR4w