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Módulo 05 – Elaboração do projeto

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Módulo 5 – Elaboração do projeto
Módulo 05 – Elaboração do projeto

• Metodologia para elaboração de um projeto de IP


• Disposição de postes e luminárias
• Iluminação ornamental, áreas arborizadas e de
destaque
• Classificação dos tipos de vias

Conhecer a NBR 5101, a NBR 5181, os requisitos de


iluminância e luminância para vias públicas, os aspectos
da iluminação em túneis, classificar uma via pública e
uma via para pedestres.

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Módulo 05 – Elaboração do projeto

Sumário
1 PROJETOS DE SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICAS EFICIENTES 5
1.1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................5

2 FASES DO PROJETO 6
2.1 ANTEPROJETO .........................................................................................................6
2.2 PROJETO BÁSICO .....................................................................................................7
2.3 PROJETO EXECUTIVO ...............................................................................................7

3 METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE IP 8


3.1 TIPOS DE VIAS PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA .............................................................8
3.2 CLASSIFICAÇÃO DO VOLUME DE TRÁFEGO EM VIAS PÚBLICAS ..................................9
3.3 NÍVEIS DE ILUMINÂNCIAS EM VIAS PÚBLICAS ......................................................... 11
3.4 FATOR DE UNIFORMIDADE DE ILUMINÂNCIA ......................................................... 12
3.5 CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DE PEDESTRES ................................................................ 13
3.6 ESCOLHA DE LÂMPADAS E LUMINÁRIAS ................................................................. 14

4 DISPOSIÇÃO DE POSTES E LUMINÁRIAS 15


4.1 POSTEAÇÃO UNILATERAL ....................................................................................... 16
4.2 POSTEAÇÃO BILATERAL ALTERNADA ...................................................................... 18
4.3 POSTEAÇÃO BILATERAL FRENTE A FRENTE .............................................................. 19
4.4 POSTEAÇÃO CENTRAL ............................................................................................ 20
4.5 ALTURA DE MONTAGEM (AM) ............................................................................... 21
4.6 ALTURA DOS POSTES DE MANUTENÇÃO ................................................................. 23

5 ILUMINAÇÃO ORNAMENTAL 24
5.1 MATERIAIS E PADRÕES DE MONTAGEM ................................................................. 24
5.2 LOCAÇÃO DOS POSTES E LUMINÁRIAS ................................................................... 25

6 ILUMINAÇÃO PARA FAIXA TRAVESSIA DE PEDESTRES 26

7 CRITÉRIOS PARA ILUMINAÇÃO DE VIAS ARBORIZADAS 29


7.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 29
7.2 BRAÇO LONGO PARA ÁREA ARBORIZADA ............................................................... 29
7.3 LUMINÁRIA TIPO SUSPENSA (CATENÁRIA).............................................................. 30
7.4 BRAÇO TIPO PESADO EM VIA ARBORIZADA ............................................................ 30
7.5 ILUMINAÇÃO COMPLEMENTAR.............................................................................. 31

8 COMPATIBILIDADE DA IP COM ARBORIZAÇÃO 32


8.1 ILUMINAÇÃO DE ÁREAS A SEREM ARBORIZADAS .................................................... 32
8.2 ILUMINAÇÃO DE ÁREAS JÁ ARBORIZADAS .............................................................. 33

9 ILUMINAÇÃO DE TÚNEIS 36
9.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 36
9.2 PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES ................................................................................... 36
9.3 REFERÊNCIAS INTERNACIONAIS ............................................................................. 37

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10 FORMAS DE APRESENTAÇÃO DE UM PROJETO DE ILUMINAÇÃO 37


10.1 ANTEPROJETO ....................................................................................................... 37
10.2 PROJETO BÁSICO ................................................................................................... 37
10.3 PROJETO EXECUTIVO ............................................................................................. 39

11 METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE 40


11.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 40
11.2 CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................... 41
11.3 ILUMINÂNCIAS RECOMENDADAS ........................................................................... 42
11.4 POSICIONAMENTO DAS FONTES DE LUZ ................................................................. 44

12 PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE47


12.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 47
12.2 PASSO A PASSO ..................................................................................................... 47
12.3 O PROJETO EXECUTIVO .......................................................................................... 48
12.4 DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS USADOS ..................................................................... 49
12.5 SIMULAÇÃO .......................................................................................................... 49
12.6 DIAGRAMA DE FLECHAS ......................................................................................... 49
12.7 MAPEAMENTO DAS ILUMINÂNCIAS ....................................................................... 49
12.8 PLANILHA DOS CUSTOS DE MATERIAIS ................................................................... 50
12.9 CARTA DE APROVAÇÃO DO PROJETO ..................................................................... 50

13 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 61

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1 Projetos de sistemas de iluminação públicas


eficientes

1.1 Introdução
Projetar um sistema de iluminação pública (IP) eficiente,
significa satisfazer diversos critérios quantitativos e qualitativos para
atender às necessidades visuais dos seus usuários, utilizando, de forma
adequada, as tecnologias disponíveis no mercado.

Isso passa pelo aprofundamento do conhecimento dos conceitos


elétricos e fotométricos básicos de qualidade mais importantes na
iluminação de logradouros públicos, vistos no Módulo 3, bem como
das principais características dos equipamentos eficientes utilizados
para IP e apresentadas no Módulo 4.

Nas vias para o tráfego de veículos motorizados, o sistema de


iluminação deve proporcionar rápida verificação e análise de obstáculos
e objetos estranhos na pista, permitindo ao motorista tomar decisões
precisas, tais como: freadas e/ou manobras com segurança.

No Brasil, a principal norma relacionada a projetos de IP é a


NBR 5101 – Iluminação Pública – Procedimento. Os parâmetros de
qualidade para vias de tráfego motorizado adotados pela NBR 5101 são
níveis e fatores de uniformidade de iluminâncias, para os quais são
estabelecidos valores médios mínimos, de acordo com a classificação
da via pública, segundo sua importância, tipo e volume de tráfego de
veículos. Quanto aos critérios para evitar o ofuscamento, são
apresentadas algumas recomendações para o controle do ângulo
vertical de intensidade luminosa máxima das luminárias.

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A NBR 5101 também faz recomendações especiais para vias que


apresentam tráfego complexo, a saber: cruzamentos de níveis, curvas
e elevações e pistas convergentes.

2 Fases do projeto

Um projeto de iluminação pública (ou de destaque) deve ser


elaborado em três etapas principais:

Projeto básico
Anteprojeto

Projeto executivo

2.1 Anteprojeto
O anteprojeto deve ser elaborado no caso de projetos de maior
porte e consiste na representação técnica da melhor opção para sua
execução. O anteprojeto possibilita melhor definição e conhecimento
do empreendimento pelo cliente, bem como o estabelecimento das
diretrizes a serem seguidas na execução do projeto básico.

O anteprojeto não fornece à administração pública detalhes


suficientes para início de um processo licitatório, pois ele não possui
elementos para a perfeita caracterização da obra e pela ausência de
informações relevantes que somente serão disponibilizadas nas fases

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do projeto básico e do projeto executivo, entretanto a documentação


gerada nessa etapa deve fazer parte do processo licitatório.

2.2 Projeto básico


O projeto básico deve ser elaborado anteriormente à licitação e
receber a aprovação formal da autoridade competente. Ele deve
abranger toda a obra e possuir os requisitos estabelecidos pela Lei das
Licitações.

O projeto básico deverá conter, entre outros requisitos, o


orçamento estimado dos custos dos projetos e o seu cronograma de
elaboração.

O projeto básico, por sua vez, pode fornecer à administração


pública detalhes suficientes para início de um processo licitatório. É
importante salientar, entretanto, que, caso a Administração decida
licitar com utilização do projeto básico, esse deve corresponder
exatamente ao que determina o art. 6º, inciso IX, da Lei das Licitações.
Deve ser, portanto, completo, adequado e suficiente para permitir a
elaboração das propostas das empresas interessadas no certame
licitatório e a escolha da proposta mais vantajosa para a
Administração.

2.3 Projeto executivo


Após a elaboração do projeto básico, deverá ser elaborado o
projeto executivo, que apresentará os elementos necessários à
realização do empreendimento com nível máximo de detalhamento de
todas as suas etapas.

Para a execução desse projeto, deve-se ter pleno conhecimento


da área em que a obra será executada e de todos os fatores específicos
necessários à atividade de execução.

A Lei nº 8.666/1993 estabelece que o projeto executivo seja


elaborado após a conclusão do projeto básico e previamente à

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execução da obra, mas, excepcionalmente, permite que ele seja


desenvolvido concomitantemente à realização do empreendimento.
Nesse caso, deve haver a autorização expressa da Administração.

A fase do projeto executivo tange o detalhamento das soluções


definidas na fase do projeto básico, complementando-o com memorial
descritivo, memorial de cálculo luminotécnico, cálculo de queda de
tensão, lista de matérias e especificações técnicas dos equipamentos
que serão utilizados no projeto.

3 Metodologia para elaboração de um projeto de IP

O primeiro passo para elaboração de um projeto de IP é a


definição do tipo de via a ser projetada. A seguir são apresentados os
tipos de via classificadas de acordo com a NBR 5101:2018.

3.1 Tipos de vias para iluminação pública


A NBR5101:2018 estabelece os tipos de vias públicas de acordo
com a sua natureza e função. Assim, as vias públicas podem ser
definidas como:

Via de trânsito rápido.


Vias urbanas Via arterial.
Via coletora.
Via local.
Rodovias.
Vias rurais Estradas.

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A figura 5.1 ilustra os tipos de vias, segundo os critérios da NBR 5101.


Figura 5.1 – Tipos de vias

3.2 Classificação do volume de tráfego em vias públicas


A NBR 5101 também estabelece a classificação das vias públicas
de acordo com o volume de tráfego noturno de veículos e/ou de
pedestres que passam nessa via em um período de 1 (uma) hora. As
tabelas a seguir apresentam essas classificações.

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Tabela 5.1 – Classificação de uma via em função do tráfego


motorizado
Classificação Número de veículos por hora*
Leve (L) 150 a 500
Médio (M) 501 a 1.200
Intenso (I) Acima de 1.200

Esses valores referem-se ao trânsito em pista


única e de mão dupla medidos entre 18h e 21h.

!
Tabela 5.2 – Classificação de uma via em função do tráfego
de pedestres
Classificação Pedestres cruzando vias com tráfego
motorizado*
Sem (S) Como nas vias arteriais
Leve (L) Como nas vias residências médias
Médio (M) Como nas vias comerciais secundárias
Intenso (I) Como nas vias comerciais principais

Esses valores referem-se ao trânsito de


pedestres, medidos entre 18h e 21h.

!
A NRB 5.101 define também 5 (cinco) classes de iluminação (V1
a V5), conforme apresentado na tabela 5.3, a seguir.

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Tabela 5.3 – Classes de iluminação para vias públicas


Descrição da via Classe de iluminação
Vias de trânsito rápido; vias de alta velocidade de
tráfego, com separação de pistas, sem cruzamento
em nível e com controle de acesso; vias de trânsito V1
rápido em geral; autoestradas.
V2
Volume de tráfego intenso.
Volume de tráfego médio
Vias arteriais; vias de alta velocidade de tráfego
com separação de pistas; vias de mão dupla, com
cruzamento e travessias eventuais de pedestre em
V1
pontos bem definidos, vias rurais de mão dupla com
separação por canteiro ou obstáculo. V2

Volume de tráfego intenso.


Volume de tráfego médio.
Vias coletoras; vias de tráfego importante, vias
radiais e urbanas de interligação entre bairros, com
tráfego de pedestres elevados. V2
V3
Volume de tráfego intenso.
Volume de tráfego médio. V4
Volume de tráfego leve.
Vias locais; vias de conexão menos importante; vias
de acesso residencial. V4
V5
Volume de tráfego médio.
Volume de tráfego leve.

3.3 Níveis de iluminâncias em vias públicas


Experiências realizadas na Europa e nos Estados Unidos da
América (EUA) constataram que, visando assegurar uma boa visão a
pedestres e motoristas, devem ser utilizados níveis de iluminância
variando entre 3 lux e 60 lux. Nessa faixa, o poder de percepção do
condutor de um veículo aumenta consideravelmente, mas, para
valores acima de 60 lux, o ganho é pequeno. Vale ressaltar que os EUA
e a Europa, em suas respectivas normas e recomendações para
projetos de iluminação pública, vêm retirando os critérios de
iluminância e trabalhando preferencialmente com os índices de
luminância geral e longitudinal.

Com base nesses resultados, a ABNT, por meio da NBR


5101:2018, fixou os níveis mínimos de iluminância média necessários

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à iluminação de vias públicas, em função da classe das vias que irão


variar de acordo do tipo da via pública e volume de tráfego de veículos
propiciando segurança aos tráfegos de pedestres e de veículos.

3.4 Fator de uniformidade de iluminância


O fator de uniformidade de iluminância (U) é a relação entre o
menor valor de iluminância em uma área considerada (Emin) e o valor
da iluminância média (Emed) nessa mesma área, e é expresso pela
fórmula:

𝐸𝑚𝑖𝑛
𝑈=
𝐸𝑚é𝑑𝑖𝑎

O valor da iluminância média é obtido pela média aritmética das


leituras dos valores de iluminância da área em estudo, medidas em
plano horizontal sobre o nível da via.

Quanto mais próximo de 1 (um), mais

!
uniforme será a iluminação da via.

A tabela 5.4 apresenta os valores de iluminância média mínima


e de fator de uniformidade mínimo para vias públicas recomendados
pela NBR 5101:2018.

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Tabela 5.4 – Níveis de iluminância recomendados para vias públicas


Iluminância Fator de uniformidade
Classe de iluminação
média mínima mínimo
V1 30 0,4
V2 20 0,3
V3 15 0,2
V4 10 0,2
V5 5 0,2

3.5 Classificação das vias de pedestres


O segundo passo para elaboração de um projeto de IP é a
classificação das vias para o tráfego de pedestres, ou seja, passeios,
calçadões, praças, áreas de lazer, etc.

A IP de áreas para pedestres deve facilitar o reconhecimento


facial a partir de uma distância que torne possível uma atitude de
defesa em uma situação de perigo. A distância mínima para uma
pessoa reconhecer qualquer sinal de hostilidade e tentar alterar sua
trajetória é de 4 metros. Entretanto esse reconhecimento só se torna
possível se o nível médio de iluminância for igual ou superior a 5 lux
ao nível da face.

As normas brasileiras adotam o critério de iluminância para


iluminação pública de vias para pedestres. Nesse caso, são
recomendados os níveis mínimos de iluminância de acordo com o
volume de pedestres cruzando vias com tráfego motorizado.

A NBR 5.101 estabelece quatro tipos de classes de iluminação


para vias de pedestres e, para cada uma dessas classes, a norma
determina um valor de iluminância horizontal média mínima (Emed em
lux) e um fator de uniformidade mínimo (U=Emin/Emed).

A tabela 5.5, a seguir, apresenta as quatro classes de vias para


uso por pedestres, bem como seus respectivos valores de iluminância
média horizontal e fator de uniformidade mínimo.

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Tabela 5.5 – Classes de iluminação para cada tipo de via


Iluminância Fator de
Classe de horizontal uniformidade
Descrição da via
iluminação média Emed mínimo
lux U = Emin/Emed
Vias de uso noturno intenso
por pedestres (por exemplo,
P1 20 0,3
calçadões, passeios de zonas
comerciais)
Vias de grande tráfego
noturno de pedestres (por
exemplo, passeios de P2 10 0,25
avenidas, praças, áreas de
lazer)
Vias de uso noturno moderado
(por exemplo, passeios, P3 5 0,2
acostamentos)
Vias de pouco uso por
pedestres (por exemplo,
P4 3 0,2
passeios de bairros
residenciais)

3.6 Escolha de lâmpadas e luminárias


O próximo passo para elaboração de um projeto de IP está na
escolha das lâmpadas e das luminárias a serem utilizadas em
determinado logradouro público. Essa escolha deve ser feita em função
de critérios luminotécnicos, econômicos e de manutenção.

De maneira geral, recomenda-se utilizar preferencialmente as


luminárias LED, com a correta temperatura de cor 1. Como segunda
opção, utilizar as luminárias fechadas (integradas e de alto
rendimento), conforme a NBR 15129:2012 – Luminárias para
iluminação pública – Requisitos particulares, e lâmpadas VSAP.

No caso da utilização de luminárias com lâmpadas de descarga


convencionais, recomenda-se sempre luminárias com equipamento
incorporado, considerando a facilidade de manutenção, pois os
principais equipamentos estão em um mesmo ponto, evitando que o

1
Temperatura de cor correlata ou TCC: termo utilizado para descrever a aparência de cor de uma
fonte de luz quando acesa. Para IP, recomenda-se um valor igual ou inferior a 4.000 K.

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eletricista tenha que se deslocar no poste durante o trabalho de


substituição.

As lâmpadas a vapor de mercúrio, vapor de sódio ou multivapor


metálicas devem ficar restritas à manutenção da iluminação existente.
Se houver possibilidade, no caso de uma manutenção total na via,
recomenda-se sua substituição por luminárias LED.

4 Disposição de postes e luminárias

Após a escolha do tipo fonte de luz e da luminária, o projetista


deverá especificar a disposição dos postes na via. Normalmente, a IP
está instalada nos postes da distribuidora de energia elétrica local e
está enquadrada em alguma das configurações a seguir, mas pode
haver variações ou falta de padronização e falta de equidistância entre
os postes.

Em condições específicas, como iluminação de pedestre,


ciclovias, etc., podem haver postes específicos para a IP de segundo
nível e o projeto deverá ser executado de acordo com condições mais
favoráveis para obtenção dos níveis desejados.

Quatro tipos básicos de locação de postes podem ser adotados


em função da via que será iluminada.

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Posteação
Posteação
bilateral
unilateral
alternada

Posteação
bilateral Posteação
ou frente central
a frente

A partir desses quatro tipos básicos de disposição de postes, o


projetista deverá obter os níveis mínimos de iluminância apresentados
nas tabelas 5.4 e 5.5, observados os critérios de disposição de
luminárias, tipo de lâmpadas e altura de montagem recomendados.

4.1 Posteação unilateral


A posteação unilateral deve ser utilizada quando a largura da
pista (L) for igual ou menor que a altura de montagem (Am) da
luminária, conforme figura 5.2.

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Figura 5.2 - Posteação unilateral

Nesse caso, é de se esperar que a iluminância da calçada


oposta à posição das luminárias seja menor do que a do lado das
luminárias. A figura 5.3, a seguir, apresenta uma simulação para uma
via com posteação unilateral.

Figura 5.3 – Posteação unilateral – simulação no DIALux

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Identificar oportunidades tecnológicas e soluções
inovadoras.
Módulo 05 – Elaboração do projeto

4.2 Posteação bilateral alternada


Quando a largura da pista estiver entre 1,0 e 1,6 vez a altura
da montagem da luminária, deve ser utilizada a posteação bilateral
alternada. A figura a seguir apresenta esse posicionamento.

Figura 5.4 – Posteação bilateral alternada

A figura 5.5, a seguir, apresenta uma simulação para uma via


com posteação bilateral alternada.

Figura 5.5 – Posteação bilateral alternada – simulação no DIALux

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4.3 Posteação bilateral frente a frente


A posteação bilateral frente a frente é utilizada quando a largura
da pista for superior a 1,6 vez a altura de montagem da luminária,
conforme mostrado na figura.

Figura 5.6 – Posteação bilateral frente a frente

A
Am

A figura 5.7, a seguir, apresenta uma simulação para uma via com
posteação bilateral.

Figura 5.7 – Posteação bilateral – simulação no DIALux

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Módulo 05 – Elaboração do projeto

4.4 Posteação central


A posteação no canteiro central é usada quando a largura da
pista é maior que 1,6 vez a altura de montagem das luminárias e a
largura do canteiro central (D) não ultrapasse a 6 metros, conforme
ilustrado na figura 5.8.

Figura 5.8 – Posteação central

Para canteiros centrais com largura igual ou superior a 6


metros, recomenda-se utilizar a alternativa apresentada na figura.

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Módulo 05 – Elaboração do projeto

Figura 5.9 – Posteação central em canteiros  6 metros

4.5 Altura de montagem (Am)


O próximo passo para a elaboração de um projeto
luminotécnico, após a determinação dos níveis de iluminância, escolha
da lâmpada e da luminária e da disposição dos postes, é a
determinação da altura de montagem (Am) e do espaçamento ou vão
(e).

De maneira geral, a altura de montagem está limitada pela rede


de distribuição baixa e média tensão (entre 6,3 m a 8,4 m em média)
e o espaçamento está definido pelo espaçamento da posteação da
distribuidora de energia elétrica (entre 35 m a 40 m em média).

A seguir, serão apresentados alguns critérios para especificação


desses valores.

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Módulo 05 – Elaboração do projeto

Para definição da altura de montagem da luminária e da


distância entre os postes, o projetista pode adotar as seguintes regras
práticas (recomenda-se aqui a utilização de programas de cálculo como
o DIALux para otimizar essas regras).

Am  L
e  3 . Am

Sendo:

▪ Am = altura de montagem da luminária.


▪ L = largura da pista mais acostamento.
▪ e = espaçamento entre postes.

Figura 5.10 – Representação dos parâmetros Am, L e “e”

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Módulo 05 – Elaboração do projeto

Com a utilização de fontes de luz mais eficazes e


luminárias com melhor distribuição fotométrica, o
espaçamento (e) poderá chegar a até cinco vezes a altura
da montagem (Am), desde que seja mantido o
atendimento à NBR 5101:2018.

!
É importante lembrar que a utilização de fontes de luz com fluxo
luminoso elevado em baixas alturas de montagem pode comprometer
todo o projeto luminotécnico de uma via. Nesse caso, é comum
observar-se o efeito de “zebramento” (fator de uniformidade (U)
abaixo dos níveis mínimos especificados pela NBR 5101:2018) e/ou
ofuscamento excessivo.

Para evitar que isso ocorra, devem ser verificadas as relações


entre fluxo luminoso e altura de montagem apresentadas na tabela
5.6.

Tabela 5.6 – Altura de montagem em função do fluxo luminoso

Altura de montagem (Hm) Fluxo luminoso máximo [lm]

>3 e até 4 m 6.500

>4 e até 8 m 14.000

>8 e até 12 m 25.500

Acima de 12 m 46.500

4.6 Altura dos postes de manutenção


Na escolha da altura de montagem para uma luminária, deve
ser prevista a disponibilidade de veículos adequados à sua
manutenção. A utilização de postes com altura de montagem superior

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Módulo 05 – Elaboração do projeto

a 14 metros livres poderá, eventualmente, impossibilitar a manutenção


com o uso de veículos convencionais, utilizados pela maioria das
empresas de manutenção. De qualquer forma, caberá ao projetista
determinar a melhor altura de montagem para cada caso, buscando
evitar projetos superdimensionados.

O projetista deverá também verificar determinadas


características das vias, como, por
exemplo, volume de tráfego de
veículos e importância para o
comércio e turismo, considerando
os transtornos que os serviços de
manutenção podem acarretar
nesses casos.

5 Iluminação ornamental

5.1 Materiais e padrões de montagem


Existe uma grande variedade de
luminárias e postes disponíveis para
iluminação de calçadões, praças e áreas
ajardinadas, diferenciando-se na forma,
estilo e distribuição de luz. Para iluminação
ornamental, são sugeridas luminárias
semiesféricas ou cúbicas, com módulos de
LED integrado e refrator em policarbonato,
conforme mostrado na figura 4.20 do
Módulo 4.

As luminárias ornamentais devem direcionar a luz somente para


baixo, distribuindo-a corretamente para área a ser iluminada e
evitando a poluição luminosa.

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Módulo 05 – Elaboração do projeto

Normalmente, essas luminárias são instaladas em topo de


postes, formando um conjunto único, que pode ser também utilizado
em pares ou trincas com pequenas variações em sua altura de
montagem.

5.2 Locação dos postes e luminárias


As luminárias ornamentais podem ser locadas com certa
uniformidade sem, contudo, manter simetria. Essa forma de disposição
tem a grande vantagem de proporcionar mais economia e melhor
aspecto urbanístico ao local.

Devem ser utilizados os canteiros, evitando-se proximidade a


árvores com copa muito densa ou qualquer obstáculo que prejudique
seu desempenho atual ou futuro. Pontos de interesse como bancos,
escadas e caminhos devem ser bem
iluminados.

No caso de praças com grande


incidência de vandalismo, ou praças em
que a arborização não atingiu idade
adulta, podem ser utilizadas luminárias
de IP convencionais instaladas em ponta
de postes de 10 m a 12 m, montadas em
arranjos de duas, três ou quatro
luminárias, com a utilização de lâmpadas
a vapor de sódio de 250 W ou 400 Watts
(W). A utilização dessa posteação deve
estar em consonância com o tipo de veículo para a manutenção e sua
facilidade de acesso ao ponto de IP.

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Módulo 05 – Elaboração do projeto

6 Iluminação para faixa travessia de pedestres

No caso de faixa de travessia de pedestres devidamente


sinalizada e posicionada afastada da esquina da rua, o projetista
poderá incluir uma iluminação adicional para a faixa de pedestres
objetivando aumentar a sua visualização, bem como a segurança do
pedestre.

Para destaque da iluminação da faixa, recomenda-se a


utilização de uma luminária (ou lâmpada) com temperatura de cor
diferente daquela utilizada na iluminação do restante da via. As figuras
a seguir apresentam o melhor posicionamento para o poste e as
luminárias extras a serem instaladas. Como sugestão, recomenda-se
utilizar um poste com altura de montagem de 5 metros, instalado a
uma distância de 1,5 metro da faixa.

Figura 5.11 – Iluminação para faixa de pedestre

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Módulo 05 – Elaboração do projeto

A tabela 5.7, a seguir, apresenta os níveis de iluminância média


mínima horizontal na faixa de pedestres e a iluminância média vertical.

Tabela 5.7 – Valores recomendados de iluminância em Lux para


faixa de pedestre

Iluminâncias médica
Iluminância média
máxima horizontal na
Classe de iluminação mínima vertical –
faixa de pedestres –
Evmed
Ehmed
V1 52,5 22,5
V2 35 15
V3 26,25 11,25
V4 17,5 7,5
V5 10 4

As figuras abaixo propõem como sugestão, uma vez que não


existe essa definição de forma explícita na NBR, duas malhas para
projeto e medição da iluminância Ehmed e Evmed em faixas de pedestres.

Figura 5.12 – Grelha para projeto e medições de iluminância


horizontal em faixas de pedestres

A grelha de pontos da malha de verificação, para a faixa de


pedestres (iluminância horizontal Ehmed – no nível da via), deverá ser
composta por nove pontos, por faixa de rolamento. Os pontos
C
destacados com o X na figura a seguir apresentam o posicionamento
/2
dessa malha. O valor da Ehmed será obtido pela média aritmética dos
18 valores.

A figura abaixo apresenta com um X os pontos da malha de


verificação da iluminância vertical (Evmed) para uma faixa de pedestres

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Módulo 05 – Elaboração do projeto

(tomados a 1 metro do piso). As medições devem ser feitas nos seis


pontos com o elemento fotossensor do luxímetro voltado para um
sentido de trânsito e nos mesmos 5 (cinco) pontos com o elemento
fotossensor do luxímetro voltado para a outra direção de trânsito. O
valor da Evmed será obtido pela média aritmética das 12 leituras
efetuadas.

Figura 5.13 – Grelha para projeto e medições de iluminância vertical


em faixas de pedestres

Legenda:
L – Largura 3 – Faixa de pedestre

C – Comprimento X – pontos para cálculo/verificação


dos valores de iluminância horizontal
2 – Área relevante e vertical.

28
Módulo 05 – Elaboração do projeto

7 Critérios para iluminação de vias arborizadas

7.1 Introdução
Uma rua ou avenida densamente arborizada pode tornar a IP
convencional ineficiente, prejudicando o nível de iluminância média, o
fator de uniformidade e, consequentemente, a segurança dessa via.

As soluções apresentadas neste item levam em consideração


que deverão sempre existir podas periódicas da arborização, sob pena
do aparecimento de sombras fortes e até vias totalmente escuras. Para
evitar o desperdício de energia elétrica e gastos desnecessários, o
projetista deverá analisar in loco a real necessidade da instalação de
luminárias especiais. A seguir são apresentados alguns critérios a
serem utilizados para iluminação de áreas arborizadas.

7.2 Braço longo para área arborizada


O braço longo para área arborizada
deve ser utilizado em vias sem
posteação bilateral e onde a
largura da via varie entre 6 m a 12
m.

Esse braço, de aproximadamente


5,6 m de projeção, deve ser
utilizado com luminária LED ou
luminária fechada estampada e
lâmpada VSAP.

29
Módulo 05 – Elaboração do projeto

7.3 Luminária tipo suspensa (catenária)


A luminária suspensa deve ser utilizada sempre que houver
posteação bilateral. A figura 5.14 apresenta um caso típico de
instalação.

5.14 – Luminária suspensa para área arborizada

Essa iluminação deverá utilizar luminária LED ou luminárias com


lâmpada VSAP.

7.4
7.5 Braço tipo pesado em via arborizada
O braço tipo pesado também
pode ser usado como solução para
iluminação de vias importantes, com
ou sem canteiro central, com
luminária LED ou luminária tipo pétala
e lâmpada a VSAP. A figura apresenta
essa solução.

30
Módulo 05 – Elaboração do projeto

7.6 Iluminação complementar


Visando complementar a iluminação existente em áreas
arborizadas, ou em grandes avenidas em que o canteiro central esteja
bastante arborizado, o projetista poderá optar pela utilização de uma
iluminação complementar.

Esse tipo de iluminação consiste na utilização de luminárias


ornamentais, montadas em suporte ou em postes de 4,5 m. Além de
iluminar o canteiro, a iluminação complementar irá auxiliar na
iluminação da via, devendo, portanto, ser locada, preferencialmente,
junto ao meio fio.

A seguir, são apresentadas algumas sugestões para a


iluminação complementar.

7.6.1 Suporte para iluminação ornamental (iluminação de


segundo nível)

Essa solução, conforme apresentada na figura a seguir, deve ser


utilizada para iluminação de passeios, com luminárias LED ou
luminárias com lâmpadas VSAP.

31
Módulo 05 – Elaboração do projeto

Figura 5.15 – Iluminação de segundo nível

7.6.2 Poste de aço para luminária ornamental

Para iluminação de passeios e de vias em


áreas arborizadas, na qual não exista posteação
da rede de distribuição de energia elétrica, deve
ser prevista a utilização de poste com 4 metros de
altura de montagem (Am) e luminária ornamental.

A utilização de luminárias ornamentais


pode também ser projetada entre dois postes da
rede de distribuição, quando a presença da
arborização inviabilizar a utilização da iluminação de segundo nível.

8 Compatibilidade da IP com arborização

8.1 Iluminação de áreas a serem arborizadas


Em áreas em que ainda não foram implantadas a rede de
energia elétrica nem a arborização, cuidados especiais devem ser
adotados pelo projetista, no sentido de fazê-los de maneira adequada.

32
Módulo 05 – Elaboração do projeto

Ou seja, ambas devem ser implantadas nas calçadas oeste e norte,


ficando reservadas as calçadas leste e sul para o plantio de árvores
com o porte adequado às dimensões da via pública e de acordo com o
paisagismo local.

Figura 5.16 – Implantação de rede e iluminação pública em


áreas novas

As calçadas oeste e norte devem ser arborizadas com árvores


de pequeno porte. Nas calçadas e passeios sul e leste, com árvores de
grande porte, pode ser utilizada a iluminação de segundo nível,
conforme item iluminação complementar.

8.2 Iluminação de áreas já arborizadas


Para permitir melhor convivência entre a IP e a arborização, a
NBR 5101 apresenta uma equação que pode ser utilizada para
desobstruir a iluminação na via. Essa equação considera os ângulos de
máxima incidência de luz das luminárias nos sentidos longitudinal e
transversal à via, a sua altura de montagem e a distância da árvore.

33
Módulo 05 – Elaboração do projeto

A equação deve ser utilizada para auxiliar os planejadores


municipais, as empresas de IP e os órgãos gestores da arborização
urbana nas seguintes situações:

Na adequação dos sistemas existentes em que a


posteação e as árvores já existem, permitindo definir a
linha de poda dos ramos que comprometem a iluminação.
Na implantação de novos sistemas de iluminação em
praças, vias e calçadões, auxiliando na definição da
posição dos postes e sua distância em relação às árvores
existentes.
Na implantação de novas árvores em praças, vias e
calçadões, auxiliando na definição das árvores em relação
aos postes existentes.

A seguir, o cálculo para desobstrução da iluminação, altura da


linha de poda (Z), em árvores, no sentido longitudinal (L) e transversal
(T) da via (ver figura 5.22).

Z = Am – (A(L ou T) x D)

Sendo:

▪ Z a altura mínima de um galho.


▪ Am a altura de montagem da luminária em relação ao
solo.
▪ D a distância mínima do galho de menor altura.

AL igual a cotang 75º, igual a 0,26 (ângulo de máxima incidência


de luz para o sentido longitudinal) – valor a ser utilizado no cálculo da
desobstrução da iluminação no sentido longitudinal da via.

34
Módulo 05 – Elaboração do projeto

AT igual a cotang 60º, igual a 0,57 (ângulo de máxima incidência


de luz para o sentido transversal) – valor a ser utilizado no cálculo da
desobstrução da iluminação no sentido transversal da via.

Figura 5.17 – Método de cálculo da altura de Z da linha de


poda para compatibilidade longitudinal (L) e transversal (T) com a
arborização

35
Módulo 05 – Elaboração do projeto

9 Iluminação de túneis

9.1 Introdução
No Brasil, a referência normativa para iluminação de túneis é a
NBR 5181:2013 – Iluminação de túneis. A última revisão dessa norma
havia sido realizada no ano de 1976, contudo, por conta dos avanços
tecnológicos ocorridos nos equipamentos de iluminação, bem como nos
veículos, era importante uma atualização desse documento.

A NBR 5181 é aplicável a todo túnel destinado aos transportes


urbanos, subaquáticos e rodoviários e ferroviários, quando há
transporte de passageiros.

Ela estabelece os requisitos mínimos para:

Tipos de iluminação operacional e de emergência.


Oferecer segurança adequada aos usuários no interior do
túnel.
A prevenção e proteção contra acidentes.

9.2 Principais modificações


Entre as principais alterações incluídas na última revisão dessa
norma, destacam-se:

Inclusão do critério de luminância.


Zonas do túnel (adaptação visual, transição).
Localização, orientação geográfica, geometria.
Inclusão do critério de distância para parada segura.

36
Módulo 05 – Elaboração do projeto

Figura 5.18 – Exemplo de iluminação de túneis

9.3 Referências internacionais


IES RP -22 – Tunnel lighting.
CIE 88:2004 – Guide to the lighting of road tunnels and
underpasses.
CIE 189:2010 – Calculation of Tunnel Lighting Quality
Criteria.

10 Formas de apresentação de um projeto de


iluminação

10.1 Anteprojeto
O anteprojeto poderá ser apresentado no formato de imagens,
croquis, simulações em 3D ou outra forma que o projetista e o cliente
definirem como suficiente para entendimento da solução proposta.

10.2 Projeto básico


Os produtos do projeto básico de iluminação constituem-se de
memoriais descritivos, memoriais de cálculo e desenhos da disposição

37
Módulo 05 – Elaboração do projeto

das luminárias e postes, aproveitadas as plantas de projeto geométrico


e suprimida as informações não pertinentes ao projeto de iluminação.

A versão definitiva deverá ser apresentada após a verificação,


pelo órgão competente, de eventuais correções efetuadas pelo
projetista. A apresentação de um projeto básico de iluminação pública
deve se constituir nos seguintes itens:

Memorial descritivo – formato A4.

Memorial de cálculo – formato A4 – onde


informa-se qual foi o programa
computacional utilizado para elaboração dos
cáculos luminotécnicos e os parâmetros
utilizados.

Especificações técinas e curvas fotométricas das


luminárias utilizadas – formato A4.

Desenhos das plantas de locação das


luminárias – formato A3, A2 ou A1.

38
Módulo 05 – Elaboração do projeto

10.3 Projeto executivo


Os produtos do projeto executivo de iluminação constituem-se
dos produtos apresentados no projeto básico e complementados os
cálculos de queda de tensão, parâmetros e premissas adotados e
aprovados no projeto básico.

Todos os documentos deverão ser apresentados em meio


digital, observando as regras e normas de elaboração do órgão
responsável pela sua aprovação, seja ele de nível municipal, estadual
ou federal.

Caberá ao projetista verificar, na fase de elaboração do projeto


básico, se existem, por parte do órgão responsável pela aprovação
desses projetos, documentos a serem seguidos com as diretrizes para
elaboração e apresentação de projetos e/ou metodologias para
codificação de documentos.

Anotação de Responsabilidade Técnica – ART / RRT


(Anotação de Responsabilidade Técnica/Registro de
Responsabilidade técnica):
O projeto deverá ser registrado junto ao Crea/CAU2 do
respectivo estado e uma cópia da ART/RRT, quitada, deverá ser
anexada ao projeto.

2
Crea – Conselho Regional de Engenharia e Agrimensura e CAU – Conselho de Arquitetura e
Urbanismo.

39
Módulo 05 – Elaboração do projeto

11 Metodologia para elaboração de projetos de


iluminação de destaque

11.1 Introdução
De acordo com a Resolução Normativa da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) nº 414, de 9 de setembro de 2010, condições
gerais de fornecimento de energia elétrica, a iluminação de destaque
em fachadas e monumentos podem ser consideradas também como
IP. Esse tipo de iluminação pública, quando bem planejada, se constitui
em um poderoso elemento revelador do patrimônio urbano e de suas
possibilidades de uso.

Uma cidade embelezada pela iluminação de destaque valoriza


seu patrimônio físico, incentivando dinâmicas socioeconômicas
relacionadas aos novos usos noturnos que a iluminação viabiliza como
novos polos de lazer, aumento da atividade comercial, da indústria do
turismo e do entretenimento.

A iluminação de destaque tem a finalidade de chamar a atenção


para a fachada de uma edificação ou monumento, criando uma
impressão agradável aos cidadãos. Prédios oficiais, templos religiosos,
monumentos e construções históricas, geralmente, são iluminados
como expressão de orgulho cívico. Também o aspecto de propaganda
se faz muitas vezes presente, divulgando a marca iluminada ou tendo
como finalidade atrair novos negócios para a comunidade e, ainda,
servindo como atração turística.

O projeto de uma iluminação de fachada ou monumento é uma


atividade essencialmente artística, exigindo estudo detalhado do local.
Uma das tarefas do projetista da iluminação é a de decidir quais
características do prédio são mais atraentes e, assim, desenvolver o
projeto, buscando realçar essas características. A correta técnica de se
iluminar uma fachada não se encontra baseada somente em princípios

40
Módulo 05 – Elaboração do projeto

de engenharia de iluminação é, também, necessária uma compreensão


a respeito dos valores estéticos da arquitetura do local.

11.2 Condições gerais


A elaboração de um estudo luminotécnico para iluminação de
destaque deve levar em conta as seguintes considerações gerais:

Direção de visão: geralmente existem diversas direções de


observação de um prédio. Muitas vezes, porém, uma direção particular
poderá ser escolhida como a direção de visão principal.

Distância: a distância de visão determina a quantidade de


detalhes visíveis na fachada em função do nível de iluminância.

Arredores: se as áreas do entorno à edificação são escuras,


uma quantidade de luz relativamente pequena é necessária para
destacá-la (figura 5.19-a). No caso de existirem outros prédios muito
próximos, será preciso aumentar o nível de iluminância para se obter
o impacto desejado (figura 5.19-b). Outra solução poderá ser
encontrada na criação de um contraste de cor, ao invés de um
contraste de luminância.

Figura 5.19 – Iluminação e arredores

41
Módulo 05 – Elaboração do projeto

Obstáculos: árvores e cercas em volta de um prédio poderão


formar uma parte decorativa da instalação. Uma maneira atraente para
incorporá-las é colocação de luminárias entre a fachada e os
obstáculos. Obtêm-se, assim, duas vantagens: primeiramente, as
fontes de luz não serão vistas pelas pessoas; e depois as árvores e
cercas formarão silhuetas contra o fundo claro da fachada. A impressão
de profundidade é, dessa maneira, destacada.

Água: o projeto de iluminação também poderá desfrutar das


vantagens da existência de água na frente da construção, como, por
exemplo, lago, lagoa, rio ou canal. O prédio iluminado será refletido na
superfície da água, que servirá como um espelho. Outra possibilidade
menos comum é ter as fontes de
luz submersas no espelho d’água,
em que o movimento natural da
água proporcionará reflexos na
fachada iluminada, conferindo
movimento ao prédio iluminado.

Cálculos: instalações de iluminação de destaque devem ser


sempre projetadas com o auxílio de softwares computacionais. Valores
médios de iluminância, bem como renderizações são fundamentais
para a qualidade final de um projeto.

11.3 Iluminâncias recomendadas


Na determinação da iluminância para dar à fachada o necessário
grau de impacto visual, um número de fatores importantes deverá ser
considerado. Além da importância das luminosidades dos arredores,
deve-se considerar a natureza do material de construção, pois, quanto
mais escuro for o material, maior deverá ser a iluminância, a fim de
conferir uma impressão satisfatória de luminosidade. Além do mais,
existe a textura dos materiais e o ângulo de incidência. Para uma
instalação normal, com a luz dirigida para cima, contra paredes

42
Módulo 05 – Elaboração do projeto

verticais, a quantidade de luz refletida irá diminuir com o aumento do


brilho da superfície.

Os valores de iluminâncias recomendados encontram-se na


tabela e foram determinados considerando os fatores mencionados. Os
níveis são os mínimos necessários na fachada principal para as
condições especificadas.

Tabela 5.8 – Iluminâncias mínimas recomendadas para a


fachada principal de um prédio de acordo com o material usado (em
condições limpas) e a luminosidade dos arredores.
Arredores (lux)
Material Pobremente Claramente iluminados
iluminados
Estuque
Claro 30 120
Escuro 100 400
Pedra mole
Clara 40 160
Escura 80 320
Concreto
Claro 50 200
Escuro 80 320
Granito
Claro 50 200
Escuro 150 500
Tijolos
Claro 30 120
Escuro 150 500
Mármore
Claro 30 120
Escuro 300 900

O mármore pode apresentar uma faixa grande de


textura e refletância, desde claro não polidos até escuro
polidos.

!
As fachadas secundárias geralmente são iluminadas com
aproximadamente 50% dos valores apresentados anteriormente, a fim
de caracterizar a forma tridimensional da construção. Uma exceção é

43
Módulo 05 – Elaboração do projeto

quando a forma é revelada pela diferença em cor (ou temperatura de


cor) ao invés de nível.

11.4 Posicionamento das fontes de luz


O posicionamento dos projetores deve ser decidido a partir da
definição da direção principal de visão. Essa decisão deve levar em
consideração jogo de luz e sombras, ofuscamento e facilidade para
manutenção.

Como exemplo, a figura 5.20 apresenta um desenho com o


melhor posicionamento das fontes de luz para iluminação de um prédio
com formato retangular em que a direção principal de visão é indicada
pela seta A e a posição das fontes de luz pelos pontos marcados em B.
Nesse caso, o efeito obtido será um bom contraste de luminosidade
entre os dois lados adjacentes do prédio, resultando em uma boa
visualização da perspectiva da edificação. Os fachos oblíquos dos
projetores também salientarão a textura do material da superfície da
construção, podendo, inclusive, ressaltar as irregularidades de
construção porventura existentes.

Figura 5.20 – Posicionamento de projetores em relação ao


prédio

44
Módulo 05 – Elaboração do projeto

Todas as possíveis posições das fontes de luz deverão ser


investigadas. Por exemplo, detalhes sobressalentes, como terraços,
parapeitos ou balaústres, poderão ajudar na aparência de uma
fachada, quando considerados no projeto de iluminação. Os projetores,
nesse caso, deverão ser colocados a certa distância da fachada, a fim
de evitar a formação de sombras excessivas. Se o local não permitir
essa colocação, deverá ser analisada a possibilidade de se usar a
iluminação complementar a partir de pequenas fontes de luz instaladas
na própria fachada ou em locais próximos.

A figura 5.21 apresenta imagens com projetores focados de


forma perpendicular ao plano principal das fachadas. Esse tipo de
solução tende a produzir uma iluminação uniforme, sem o surgimento
de sombras, tornando a superfície “chapada”. Nesses casos, detalhes
recuados, como varandas, balcões ou coberturas, podem ficar na
sombra. Assim, a utilização de uma luz complementar, colocada nas
partes recuada, poderá ser usada; uma fonte de luz de outra
temperatura de cor poderá ser útil para essa finalidade. Iluminação a
grande distância, porém, produzirá menos sombra e poderá eliminar a
necessidade de luz adicional.

Figura 5.21 – Exemplos de iluminação focada

45
Módulo 05 – Elaboração do projeto

A posição dos projetores e a escolha do tipo fotométrico


(abertura do facho, forma do facho, intensidade) são mutuamente
dependentes. Como regra geral, um prédio baixo poderá ser iluminado
por um projetor de intensidade moderada de facho fechado perto da
fachada e focalizado bem na parte superior, ou por uma unidade da
mesma potência com facho aberto, posicionado mais distante. Em todo
caso, quanto mais alto o prédio, maior deverá ser a intensidade do
projetor.

Recomenda-se sempre a elaboração de estudos luminotécnicos


com uso de softwares computacionais que auxiliarão o especialista em
iluminação a definir a escolha do tipo de projetor/luminária a ser
utilizada em um projeto.

Cabe também destacar que a utilização de projetores, do tipo


com alça, em postes posicionados na frente da fachada ou monumento
pode, muitas vezes, provocar ofuscamento em pedestres, ou mesmo
em veículos que cruzam nas proximidades do edifício iluminado.
Estudar e controlar esse ofuscamento são tarefas fundamentais e
devem ser observadas durante a etapa do projeto.

Recomenda-se, nesses casos, a utilização de louvres (grelhas)


antiofuscamento instaladas rente aos projetores. Esse tipo de
dispositivo acoplado ao corpo dos projetores irá direcionar o facho
luminoso eliminando ou reduzindo o ofuscamento.

46
Módulo 05 – Elaboração do projeto

12 Procedimentos para elaboração de um projeto de


iluminação de destaque

12.1 Introdução
Os projetos de iluminação de destaque são realizados, na
maioria das vezes, por meio da utilização de projetores instalados junto
às fachadas ou monumentos, sempre de maneira discreta, para não
poluir o monumento que está sendo iluminado (nem de dia, nem à
noite). A utilização de postes com projetores instalados em seu topo
constitui-se uma modalidade de projeto conhecida por iluminação por
projeção.

Durante sua execução, deve-se zelar pela integridade dos


elementos constitutivos da arquitetura quando da integração ou
sobreposição dos projetores, em especial, quando se tratar de
patrimônio histórico tombado ou edifícios de alto valor arquitetônico.

12.2 Passo a passo


Diversos caminhos podem ser percorridos para elaboração de
um projeto de iluminação de destaque para fachadas e monumentos.
Entretanto, alguns passos principais sempre deverão ser observados,
entre eles, destacam-se:

1) Condições gerais: de acordo com o apresentado neste módulo,


algumas considerações de caráter geral devem ser feitas e, a
partir dessa análise, o projetista poderá optar pelo tipo e pela
posição dos projetores a serem utilizados.
2) Escolha dos materiais a serem utilizados: tipos e fotometrias
de projetores.
3) Posicionamento das fontes de luz: todas as possíveis
posições das fontes de luz deverão ser investigadas. As possíveis
alternativas para instalação dos projetores são:

- no piso (projetores de embutir ou de sobrepor);

47
Módulo 05 – Elaboração do projeto

- na fachada (destacando detalhes arquitetônicos); e

- fixados sobre cruzetas instaladas em postes.

Normalmente, a instalação de projetores no piso, rente à


superfície a ser iluminada, destaca as formas dessa superfície, podendo
ser uma boa opção para paredes texturizadas ou em pedra. A utilização
de projetores em postes, posicionados na frente das edificações,
tendem a produzir uma iluminação “chapada” com pouco destaque
para detalhes. Na maioria dos casos, as três opções acima destacadas
devem ser utilizadas simultaneamente, entretanto esse tipo de solução
resulta em projetos mais caros e dispendiosos.

4) Determinação dos níveis de iluminância: valores de acordo


com a tabela 5.8, apresentada anteriormente.

12.3 O projeto executivo

A elaboração de um projeto executivo de iluminação de


destaque deve conter, pelo menos, os seguintes itens:

• Breve descrição do edifício ou monumento,


informando seu uso atual e sua história.
• Memorial descritivo com os principais objetivos
do projeto.
• Desenhos mostrando planta, elevações e cortes
principais do prédio ou monumento a ser
iluminado.

48
Módulo 05 – Elaboração do projeto

Os desenhos deverão ser elaborados com a utilização de


software adequado à execução de desenhos técnicos. A escala a ser
utilizada deverá ser aquela que melhor apresente os detalhes
desenhados.

12.4 Descrição dos materiais usados


O projeto deverá conter as especificações técnicas de lâmpadas,
balastros/reatores, luminárias/projetores e demais equipamentos
necessários à execução do projeto luminotécnico.

Para o caso de utilização da energia paga por meio da


Contribuição de Iluminação Pública (CIP), recomenda-se que os
projetores e balastros/reatores a serem utilizados deverão ser do
padrão da concessionária de energia elétrica local, ou serem
previamente aprovados por essa concessionária.

O anexo 1 apresenta uma sugestão para detalhamento dos


materiais utilizados em um projeto de iluminação especial.

12.5 Simulação
Para cada edificação envolvida, deverão ser apresentadas
simulações dos efeitos projetados. O anexo 2 apresenta um exemplo
de uma simulação utilizando-se software adequado.

12.6 Diagrama de flechas

O anexo 3 apresenta um exemplo de um diagrama de flechas.

12.7 Mapeamento das iluminâncias


O mapeamento das iluminâncias na área a ser iluminada é uma
importante ferramenta para análise do projeto pelas eventuais
autoridades responsáveis por sua aprovação. O anexo 4 apresenta um
exemplo de um projeto com o mapeamento dos níveis de iluminância.

49
Módulo 05 – Elaboração do projeto

12.8 Planilha dos custos de materiais


Essa planilha é utilizada pelo responsável pela execução do
projeto definitivo com o objetivo de saber o custo dos materiais a
serem utilizados no projeto.

12.9 Carta de aprovação do projeto

Nos casos de projetos no qual seja necessário um ofício de


órgão competente para sua execução, recomenda-se que uma cópia
desse ofício seja anexada ao projeto.

É importante ressaltar que, caso o monumento seja tombado


pelo patrimônio público no âmbito federal, estadual ou municipal, o
projeto deverá ser apresentado ao órgão responsável, buscando obter
uma aprovação prévia para sua execução. Nesse caso, é possível que
esse órgão requisite também os projetos de instalações elétricas.

Anotação de Responsabilidade Técnica – ART/RRT


(Anotação de Responsabilidade Técnica/Registro de
Responsabilidade Técnica):
O projeto deverá ser registrado junto ao Crea/CAU3 do
respectivo estado e uma cópia da ART/RRT, quitada, deverá ser
anexada ao projeto.

3
CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agrimensura e CAU – Conselho de Arquitetura e
Urbanismo.

50
Módulo 05 – Elaboração do projeto

Caderno de especificações – Modelo

51
Módulo 05 – Elaboração do projeto

Produto Simbologia Quantitativo

LUM3 2

Descrição do produto:
Luminária linear tipo barra de LED (121,9 cm), de sobrepor,
com módulo de LED e driver integrados, com lente em policarbonato,
de 80 W, fluxo luminoso mínimo igual ou superior a 2.460 lm,
temperatura de cor 2.700 k, facho simétrico de 60° x 30°, IP66,
IK10, para tensão de 100-277 V.

Características:
Corpo Alumínio anodizado
Acabamento Processo eletrostático
Cor Cinza
Objetivo Iluminação dos logos
Altura de Sopreposta na fachada.
montagem
Outros –

Esse produto deve ser usado com


Acessório Controladores Controladores
BRC 1 DAT 1 IPL 1

Detalhes para instalação


Instalar de acordo com recomendações do fabricante. Utilizar com braço
extensor. Item: BRC 1 deste Caderno.

Referência
BCS419 30x60/2700 L1219 – eW Graze Powercore da Philips ou equivalente.

52
Módulo 05 – Elaboração do projeto

Fabricante Endereço Cidade/Estado Telefone


Philips Av. Dr. Marcos Barueri 08009791925
Penteado de Ulhoa
Rodrigues, 939

Onde encontrar:
Fornecedor Endereço Cidade/Estado Telefone
Philips Frederico Santiago Belo Horizonte/MG 31 9626-6052

53
Módulo 05 – Elaboração do projeto

Simulação

54
Módulo 05 – Elaboração do projeto

55
Módulo 05 – Elaboração do projeto

Diagrama de flechas

56
Módulo 05 – Elaboração do projeto

57
Módulo 05 – Elaboração do projeto

Anexo 4

Mapeamento de iluminância

Mapeamento de iluminância

58
Módulo 05 – Elaboração do projeto

59
Módulo 05 – Elaboração do projeto

1 Exercícios de
fixação

60
Módulo 05 – Elaboração do projeto

1 - O menor valor para o nível de Iluminância


horizontal média – Emed, para as vias de pedestres é
igual a 2 lux?

a) Sim

b) Não

2 - Projetar um sistema de iluminação pública


eficiente significa satisfazer diversos critérios
quantitativos?

a) Sim

b) Não

3 - As principais fases de um projeto são:

a) Anteprojeto, projeto básico e projeto executivo

b) Projeto luminotécnico, projeto de instalações elétricas e

projeto executivo

c) Projeto de implantação e projeto de execução

d) Anteprojeto, projeto luminotécnico e projeto de

instalações elétricas

61
Módulo 05 – Elaboração do projeto

4 - As classes de iluminação para via de pública


definidas pela NBR5.101 são:

a) V1, X1, Y1, W1 e Z1

b) P1, P2, P3, P4 e P5

c) V1, V2, V3, V4 e Z5

d) V1, V2, V3, V4 e V5

5 – Assinale a alternativa correspondente:

( ) Projetar um sistema de iluminação pública eficiente significa


satisfazer diversos critérios quantitativos;

( ) Projetar um sistema de iluminação pública eficiente significa


satisfazer diversos critérios qualitativos;

( ) Projetar um sistema de iluminação pública eficiente requer


o conhecimento dos parâmetros básicos de um logradouro como
largura, espaçamento de postes e tipo de pavimento;

a) ( ) V, V, V

b) ( ) F, V, V

c) ( ) V, V, F

d) ( ) V, F, V

R=1) B 2) A 3) A 4) D e 5) A

62

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